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Método 1

“Mantenha seus filhos em ambientes fechados o máximo possível”


A observação da natureza (das montanhas, dos lagos, dos rios, do céu) desperta a
curiosidade sobre o mundo.

Método 2
“Jamais deixe as crianças sozinhas”
Ensine-as a se auto-gerir, ou terão mais necessidade estado tecnocrático. Nosso
trabalho é tornar seguro o processo estando de olho todo tempo, mas deixando elas até
certo ponto livres, ensinando a tomarem conta de si mesmos.

Método 3
“Mantenha as crianças longe de máquinas e de pessoas que saibam operá-las”
É preciso encorajar as crianças de “pôr a mão na massa”; ressaltando os perigos de
manusear ferramentas, lidar com a eletricidade etc. Mas de forma responsável não permita
que ela cresça estúpida e dependente.

Método 4
“Substitua os contos de fadas por clichês políticos e modas”
Por que eu deveria me importar com Michelangelo? Não sei do que você está
falando. Dê as crianças contos de fadas e arte, quadros para pintar, massinhas. Deixem eles
serem criativos. E não façam eles se incomodarem com política a ponto de só se
importarem com isso e não saberem de mais nada.

Método 5
“Difame o heróico e o patriótico”
Eliminar a influência que os pais biológicos têm sobre as crianças. Muito sucesso já se
obteve com relação ao pai; com relação à mãe, graças à emancipação da mulher, já
conseguimos eliminá-la quase totalmente da vida imaginativa das crianças, e os próprios
pais se encarregam de promover isso se puderem. Desconectar da família e do passado
glorioso. Só olhar para as trevas do passado.

Método 6
“Diminua todos os heróis”
“Em primeiro lugar, como o lugar mais provável para um herói mostrar sua coragem é
o campo de batalha, difamam o ideal militar pregando um pacifismo fácil e conveniente.
Democratizam a excelência. Todos são excelentes, todos são heróis – simplesmente porque
cumprem as tarefas ordinárias de viver como uma pessoa semi-decente.
Passo-a-passo para destruir a admiração pelo heroísmo: (não faça isso)
Demonize as guerras, todas as guerras, evitando perguntas do tipo: Como seria a
Europa, se a Grã-Bretanha tivesse se rendido a Hitler e Mussolini?
Ensine que todos são iguais (igualdade putativa). Ressaltar a excelência de alguém é
umaofensa à auto-estima dos outros. Devemos ensinar que ninguém é melhor do que
ninguém, apenas para que cada um se sinta superior aos outros, e, se vierem a admirar
alguém, que seja a si mesmo.
Método 7
“Rebaixe toda a conversa sobre amor a narcicismo e sexo”
Nesta “admirável nova família”, não deve parecer estranho que os homens produzam
leite, ou mesmo filhos. As pessoas devem ser dóceis à biotecnocracia e achar muito natural
que os seres humanos sejam aqueles produtos ao fim de uma linha de produção.
É um tipo de amor que não busca antes de tudo a auto-satisfação, mas que implica
uma submissão a algo mais alto e nobre. É um sentimento tão enraizado na experiência
humana, que só se consegue aboli-lo abolindo-se o homem.
“Como fazer isso? Reduza o sexo à higiene ou à mecânica. Reduza eros à comichão da
luxúria ou da vaidade. Reduza o amor entre homem e mulher a algo privado, arbitrário e
socialmente indiferente. Enquanto isso, inunde a televisão e as revistas com imagens de
pessoas desprovidas de roupas, a fim de que os únicos mistérios remanescentes residam no
cruel, no bizarro e no repugnante.” (p. 168)

Método 8
“Equipare as Distinções entre Homem e Mulher”
Fingindo que meninos e meninas são iguais, e compelindo-os a fazer as mesmas
coisas,
chega-se num denominador comum que é igualmente desinteressante para ambos.
Os
meninos já não podem ser plenamente meninos, nem as meninas, meninas. É preciso
manter os rituais iniciáticos, dando as mulheres coisas femininas e aos homens coisas viris.

Método 9:
“Distraia a criança com o superficial e o irreal”
Tire o entretenimento digital irreal da criança, isso fará bem pra ela. Ninguém morre
de tédio, ao contrário, se estimula a criatividade. “A imaginação é uma faculdade natural do
homem. Algumas pessoas cometem o erro de cultivá-la, mas ela é geralmente tão poderosa
que se afirmará se simplesmente permitirmos que a pessoa viva aquilo que costumava-se
conhecer por vida normal. (…) Tudo o que é preciso para que a imaginação se restabeleça é
algum tempo na solidão e no silêncio. Por isso o entretenimento contínuo deve ser
abolidos.” (p. 202)
É preciso privar a criança de telas constantes, com o uso intensivo de televisores,
computadores, video-games, celulares, enfim.
Barulho e distração. Se ela não for capaz de parar para observar uma faixa de mar ou
do céu, muito menos conseguirá visualizar essas coisas na imaginação. Assim, um repouso
sobre o desenvolvimento moral de pessoas, como se vê em Orgulho e Preconceito, torna-se
algo impossível.

Método 10
“Negue o Transcendente”
O materialismo é a melhor opção. Não há nada para ser objeto de crença, porque
tudo o que existe é matéria, e a matéria não tem nenhum sentido. E o homem? O homem é
apenas um ser na poeira cósmica. Os destruidores da imaginação trabalham a todo vapor
para extinguir esta coisa abominável chamada “homem” da face da Terra, a fim de substituí-
lo por alguma outra coisa mais conveniente aos engenheiros sociais e apagar o mistério da
fé e de Jesus.

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