O Senhor Krishna instrui Arjuna a não se lamentar desnecessariamente e a se tornar um sábio. A lamentação é sinal de ignorância sobre a verdadeira natureza da alma, que é eterna. A morte é um conceito relativo apenas ao corpo material temporário, não à alma. Logo, não há motivo para lamentar a condição do corpo.
O Senhor Krishna instrui Arjuna a não se lamentar desnecessariamente e a se tornar um sábio. A lamentação é sinal de ignorância sobre a verdadeira natureza da alma, que é eterna. A morte é um conceito relativo apenas ao corpo material temporário, não à alma. Logo, não há motivo para lamentar a condição do corpo.
O Senhor Krishna instrui Arjuna a não se lamentar desnecessariamente e a se tornar um sábio. A lamentação é sinal de ignorância sobre a verdadeira natureza da alma, que é eterna. A morte é um conceito relativo apenas ao corpo material temporário, não à alma. Logo, não há motivo para lamentar a condição do corpo.
O Senhor Krishna, o mestre espiritual supremo, foi direto ao assunto:
“Meu querido Arjuna, se Me queres como teu mestre espiritual, então
dar-te-ei Minha primeira instrução: torna-te um verdadeiro sábio e não te lamentes desnecessariamente!” Isto é extremamente significativo. Lamentação e vida espiritual definitivamente não combinam. De um modo geral, a lamentação é um sinal evidente da ignorância acerca do verdadeiro eu. Pelo controle supremo, as diferentes almas são lançadas em diferentes corpos, onde terão de existir por um período específico de tempo. Pelo controle supremo, tais almas terão de abandonar no momento certo seus respectivos corpos e obterão, de uma maneira impecavelmente justa, os resultados de suas atividades. Qual é, então, a necessidade de lamentação? Como ficará cada vez mais claro durante o estudo desta obra, a alma é eterna e sempre existente. A morte é um simples conceito material, relativo apenas ao corpo físico, uma mera cobertura temporária da alma. Por isto, Arjuna não deveria dar tamanha importância à condição do corpo material. Isto estava acarretando um esquecimento acerca do verdadeiro eu, a alma espiritual, resultando em desnecessária lamentação. Nos dias de hoje, a civilização humana carece deste conhecimento espiritual e, como Arjuna, foi mordida pela serpente da lamentação, cujo veneno se expande em todos os setores da sociedade. Na verdade, a condição corpórea é lamentável por ser completamente incompatível com a natureza eterna da alma. Logo que nasce, o corpo terá de gradualmente atingir as fases de doença, velhice e morte. Em conclusão, a identificação corpórea é uma fonte de lamentação que tem como consequência a intolerância e a instabilidade emocional. No entanto, ao compreender sua natureza eterna e ao utilizar o corpo material exclusivamente como um instrumento para a auto-realização espiritual, a pessoa livra-se das dualidades concernentes à vida material, aprende a tolerar as adversidades deste mundo e não se perturba diante dos reveses da vida. Certamente, tal pessoa pode alcançar completa liberação mesmo estando em contato com o corpo material, posto que suas atividades corpóreas não mais a afetarão. Isto significa que, mesmo que o seu corpo aja movido pela reação às suas atividades passadas, a Suprema Personalidade de Deus passa a cuidar pessoalmente de tal alma liberada. Por exemplo, mesmo depois de desligado, o ventilador elétrico continua girando por algum tempo. No entanto, este giro não se deve à corrente elétrica, mas à continuação do último movimento. Em outras palavras, embora uma alma liberada pareça estar agindo tal qual uma pessoa comum, suas ações não passam de continuação das atividades passadas.