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Capitulo: 2

Titulo: A Frente da Morte:

4 pontos importantes:
Preparativos
Modificação
No Grande Desprendimento
Minha Filha

Preocupação mental: luta

2 corações pulsavam:
"Nas últimas trinta horas, reconheci-me em posição mais estranha. Tive a idéia de que dois
corações me batiam no peito. Um deles, o de carne em ritmo descompassado, quase a parar,
como relógio sob indefinível perturbação, e o outro pulsava, mais equilibrado, mas profundo..."
"Semelhava-se a um choque elétrico, de vastas proporções, no íntimo da substância cerebral.
Aquelas mãos amorosas, por certo, haviam desfeito algum laço forte que me retinha ao corpo de
carne."
"A imagem mais aproximada é a de uma represa, cujas comportas fossem arrancadas
repentinamente."
- “Velho Jacob – proclamavam no fundo -, você agora deixará as ilusões da carne. Viajará de
regresso à realidade. Prepare-se. Que possui na bagagem? Não se esqueça de que a justiça tudo
vê, tudo ouve, tudo sabe”.

Perispírito
As principais ligações com a matéria estavam sendo desfeitos. Esse núcleo precisava ser
desfeito
Conexão entre alma e matéria:

"A crise da morte" – Ernesto Bozzano, pesquisador e escritor


Obreiros da Vida Eterna
Um dos relatos:
“Não saberia dizer por que poder cheguei a me desprender e a me
elevar no ar. Depois desse acontecimento, suponho ter passado um
período bastante longo em estado de inconsciência, ou de sono
Não saberia dizer por que poder cheguei a me desprender e a me
elevar no ar. Depois desse acontecimento, suponho ter passado um
período bastante longo em estado de inconsciência, ou de sono
A vida passou diante de mim com tal rapidez, que quase não tive tempo de refletir, achando-me
como que arrebatado por um turbilhão de emoções. A visão, em seguida,
desapareceu com a mesma instantaneidade com que se mostrara; às
meditações sobre o passado e o futuro, sucedeu em mim vivo interesse
pelas condições atuais.”

Para lidar:
Irmão Jacob Exemplo de Jesus no barco, quando acalmou a maré: concentração, forças de
auxílio e proteção, atuar mentalmente,

Protetores espirituais; Irmão Andrade, a filha

FEB
Segundo o Espiritismo, a morte é “[…] uma simples mudança de estado, a destruição de uma
forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à
sua evolução. […].1 Ensina igualmente: a separação do Espírito do corpo que lhe pertencia
não é dolorosa, sobretudo quando das mortes naturais, que decorre dos desgastes biológicos
dos órgãos2, como também não é uma separação brusca. A “alma se desprende gradualmente e
não escapa como um pássaro cativo a que se restituiu subitamente a liberdade.[…].”3
Assim,nunca é demais lembrar:

[…] A observação comprova que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se


completa subitamente; que se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme
os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é também o
da libertação, que se verifica logo após; em outros, sobretudo naqueles cuja vida foi toda
material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias,
semanas e até meses, o que não implica a existência, no corpo, da menor vitalidade, nem a
possibilidade de um retorno à vida. […].De fato, é racional conceber-se que, quanto mais o
Espírito se tenha identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela, ao
passo que a atividade intelectual e moral e a elevação dos pensamentos operam um começo de
desprendimento, mesmo a vida durante o corpo.[…].4
FEB

"Eu sentia que me desprendia gradualmente dos laços orgânicos, mas me encontrava em
condições pouco lúcidas de existência, afigurando-se-me que sonhava."
A falência dos órgãos e o desprendimento perispírito que se segue definem o estado de
transição ou de passagem de um plano para outro. Neste momento, o Espírito encontra-se
inconsciente5, situação que pode perdurar por um maior ou menor espaço de tempo, da acordo
com as condições pessoais de cada um.
Situações semelhantes são encontradas em certos gêneros de suicídios, em homicídios; em
desencarnantes presos a profundos remorsos, ou, ainda, em Espíritos vinculados aos prazeres da
vida material, apegados excessivamente a bens e/ou pessoas. Nestas circunstâncias, a morte é
vista  como uma perda irreparável, um sofrimento atroz, uma sensação de destruição total,
porque ele, o Espírito, desconhece a sua própria imortalidade que existe e preexiste à morte do
veículo somático.
 Situação bem diversa acontece com o Espírito que durante a existência se deixou conduzir por
uma vida mais simples, sem ganâncias ou ambições exageradas; que procurou desenvolver
virtudes, combatendo imperfeições; que praticou a caridade, promovendo o bem; que cumpriu
os seus deveres familiares, profissionais e sociais.
 A sua desencarnação será mais amena;  os sofrimentos e as angústias do período de transição
serão passageiros e breves;  a adaptação  na nova moradia será tranquila, sabendo administrar
com serenidade a saudade dos entes queridos que permanecem reencarnados, e as surpresas do
além-túmulo.

André Luiz quando aponta  o valor da desencarnação como lei divina:


Toda morte traz dor.
Sem a desencarnação, porém, não atingiríamos a renovação precisa, largando processos
menos felizes de vivência ou livrando-nos da caducidade no terreno das formas.
Compreendamos, em face disso, que não podemos louvar as dificuldades que nos rodeiam, mas
é imperioso reconhecer que, sem elas, eternizaríamos paixões, enganos, desequilíbrios e
desacertos, motivo pelo qual será justo interpretá-las por chaves libertadoras, que funcionam
em nosso Espírito, a fim de que nosso Espírito se mude para o que deve ser, mudando em si e
fora de si tudo aquilo que lhe compete mudar.6

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