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CAPÍTULO I
Seção II
Definições
Drogas de abuso
Em 1859, o químico alemão Albert Niemann, isolou das folhas de coca uma
substancia a que chamou cocaína. Foi inicialmente utilizada como anestésico,
em 1860, principalmente em cirurgias de ouvido e garganta.¹
Nos anos 70, a cocaína era difícil de obter e francamente cara, ficando
conhecida como a droga das estrelas de Hollywood e de alguns atletas, que a
conseguiam pagar, além disso era considerada o “champagne” das drogas
estimulantes. A cocaína é, hoje em dia, a substancia de abuso “da moda”. Ao
contrário da heroína, ou os derivados dos canabióides, o seu uso associa-se a
um bom nível econômico e social e, em geral, é considerado a droga da cultura
hippie.¹
A cocaína produz um poderoso efeito estimulante, uma vez que interfere com
os centros sensoriais do cérebro, onde neurotransmissores como a dopamina
são produzidos. Ela promove a retenção ds excesso de dopamina no cérebro,
causando assim uma intensa sensação de bem estar e efeito estimulante. No
entanto, também causa efeitos nefastos, pois promove a constrição dos vasos,
aumenta a temperatura corporal, os batimentos cardíacos, a pressão
sanguínea e a dilatação das pupilas. Apesar de proporcionar alguns efeitos
como a possibilidade de reduzir a fadiga e dar energia, quanto mais se
consome, menos efeito de “prazer” se sentem, o que aumenta a necessidade
do consumidor em voltar a consumir, doses cada vez maiores na tentativa de
voltar a sentir os efeitos iniciais.
Quando uma droga está presente no sangue, vai estar igualmente presente
nos fluidos orais, devido ao equilíbrio existente entre os fluidos corporais. No
entanto a concentração, nos fluidos orais, poderá ser muito baixa, por vezes
menor que o limite positivo. Por outro lado, durante o consumo da droga, esta
vai sendo depositada no cabelo e em última análise a droga e os seus
metabolitos vão ser eliminados através da urina ou fezes.
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