Você está na página 1de 8

COCAÍNA

DE REMÉDIO A DROGA
ORIGEM
A cocaína tem uma longa história que remonta às civilizações indígenas da América do
Sul, onde a planta de coca é nativa. As folhas de coca eram mastigadas ou usadas em
chás pelos povos indígenas andinos, como os incas, há mais de mil anos. Essa prática
ajudava a combater a fadiga e os efeitos da altitude nas montanhas.
A substância ativa da cocaína, a cocaína pura, foi isolada pela primeira vez no século
XIX, em 1859, pelo químico alemão Albert Niemann. Inicialmente, a cocaína foi
comercializada como um remédio e tônico, e foi utilizada em diversos produtos
medicinais. No entanto, à medida que os efeitos psicoativos e o potencial de abuso da
cocaína se tornaram mais evidentes, seu uso medicinal foi regulamentado e
posteriormente proibido em muitos países.
No século XX, a cocaína se tornou uma das drogas ilícitas mais consumidas em todo o
mundo, levando a problemas de saúde pública, vício e crimes associados. Atualmente,
a cocaína é classificada como uma substância controlada em grande parte do mundo
devido aos seus riscos à saúde e ao seu potencial para abuso.
FÓRMULA QUÍMICA
PRODUÇÃO

A cocaína é extraída das folhas da planta, em duas fases.


Na primeira, as folhas são prensadas com ácido sulfúrico,
querosene ou gasolina, formando a pasta de coca, que
contém até 90 % de sulfato de cocaína. Na Segunda, a
pasta é tratada com ácido clorídrico formando o cloridrato
de cocaína, pó branco e cristalino, que pode ser introduzido
no organismo por aspiração, ingestão ou injeção
endovenosa.
PREÇOS

O preço da droga pode variar muito, porém um grande


exemplo é na Espanha, onde o preço de um quilo de
cocaína vendido no varejo, chega a R$ 246 mil (ou, US$ 64
por grama), segundo a ONU. No atacado, o valor pode
chegar a R$ 148 mil (ou, US$ 38.586).
EFEITOS

Os efeitos imediatos da administração de cocaína


manifestam-se de maneira geral, por um estado de euforia,
bem estar, desinibição, loquacidade, resistência ao
trabalho, perda de apetite, liberação erótica e insônia.
CONSEQUÊNCIAS

Destruição dos neurônios, lesões no fígado, como câncer


hepático, grande chance de infarto, esquizofrenia, mau
funcionamento dos rins e dos nervos e doenças psíquicas.
MAIORES
CONSUMIDORES
A lista é liderada pelos Estados Unidos, com 4 milhões de
consumidores no último ano, seguido por Brasil (2,8
milhões), os demais países sul-americanos (2,4 milhões),
Reino Unido (1,1 milhões), Espanha (0,8 milhões) e Canadá
(0,5 milhões), segundo dados citados no estudo.

Você também pode gostar