ORAÇÃO PELO AMOR E PERDÃO

Objetivo: Nesta aula será realizado o estudo da “Oração pelo Amor e Perdão”, de
autoria do Supremo Presidente da Seicho-No-Ie, Professor Masanobu Taniguchi,
que consta na Sutra para Grande Harmonia da Irmandade Humana em Seis
Capítulos (título provisório). A oração, na íntegra, pode ser encontrada nas Revistas
da Seicho-No-Ie de dezembro de 2023.

Tópicos:
• O mundo está em meio a uma batalha;
• Olhar com amor para nossos semelhantes;
• O Amor e o Perdão.

Questões centrais:
O mundo está em meio a uma
batalha
Ao realizarmos a leitura da “Oração
pelo Amor e Perdão”, que consta
na Sutra para Grande Harmonia
da Irmandade Humana Em Seis
Capítulos (título provisório), logo em
seu início nos deparamos com as
seguintes frases:
O mundo terreno está agora no
meio de uma batalha.
Bombas de ódio são lançadas
em áreas densamente povoadas,
provocando gritos, sofrimento e
destruição.
Diariamente recebemos notícias
de conflitos armados em diversas
regiões do mundo, como entre Rússia
e Ucrânia e o que se intensificou
recentemente entre Israel e a
Palestina. Estudamos na Seicho-No-
Ie que a guerra se origina no espírito
agressivo dos indivíduos, gerando
uma vibração que envolve os líderes
dos países, que por sua vez iniciam e
propagam conflitos neste “mundo de
expressão”.
Esse mundo de conflitos aparece
como um fantasma. Uma vez que
não existe originariamente, trata-
se apenas da mente em ilusão se
projetando no mundo de expressão.
Sendo projeção da mente, é
transitório. Mudando-se a mente,
muda também o que se expressa no
mundo das formas.
É importante olharmos para a
nossa realidade e termos atenção
para não lançarmos “bombas de
ódio” e mágoas em nossa própria
casa, no trabalho e nos ambientes
em que estamos inseridos.
Em sua continuação, a oração diz:
Ou seja, os seres humanos que
foram cegados pelo ódio lan-
çam “treva” em direção à “treva”,
perdendo de vista a “Imagem de
Deus” em sua própria essência e
na essência de seus oponentes.
Dizer ao mundo que queremos
paz, mas viver criticando o meio em
que vivemos, condenando a ação dos

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outros sem fazer nada para melhorar,
são atitudes que geram vibrações
próprias de uma mente que critica,
que condena e se queixa. Essa mente
pode influenciar milhões de mentes
semelhantes e acaba criando conflitos
que se materializam em forma de
guerras.
Antes de responsabilizarmos
apenas os dirigentes dos países
envolvidos numa guerra, devemos
compreender que todos que possuem
mente agressiva estão, eles próprios,
criando a causa dessa guerra com tal
atitude mental. Por isso, nós, líderes
da Seicho-No-Ie, devemos ter sempre
atitudes mentais positivas e ações
que possibilitem a concretização de
um mundo de amor e felicidade.
Olhar com amor para nossos
semelhantes
Há também o perigo de que os
nossos semelhantes nos países
em desenvolvimento, que não es-
tão envolvidos na batalha, mor-
ram de fome. Vamos refletir se o
nosso estilo de vida, que deseja
apenas a abundância para os
que estão próximos a nós e igno-
ra a pobreza e o sofrimento de
nossos semelhantes que estão
distantes, não está cultivando a
inveja e o ódio.
Quanto podemos fazer pelo
outro? Devemos pensar também nas
pessoas que necessitam, aquelas que
menos têm, e podem ser ajudadas.
Devemos proceder assim sempre
com o sentimento de gratidão que
vem da consciência de que tudo já
nos foi dado por Deus. Dessa forma,
devemos propagar a felicidade
valendo-nos dos ensinamentos da
Seicho-No-Ie e mostrar um caminho
que possibilite uma vida melhor às
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pessoas ao nosso redor. A ação de
“separar e fragmentar” gera conflitos
e guerras. A ação do amor, por sua
vez, unirá o mundo; essa é a nossa
missão.
Nossa mente, que vê a “treva”
dos outros sem olhar para a sua
“Imagem de Deus”, dividindo nos-
sos semelhantes em “inimigos” e
“aliados”, na verdade, cria inimi-
gos e aliados.
“Ver a treva” é algo presente no
estado mental da própria pessoa, de
se apegar à ilusão, fazendo com que
a ilusão se manifeste. Uma vez que
a ilusão não existe em lugar algum,
ao desapegar-se da mente em ilusão,
esta deixará de existir.
Ao acreditar-se que o mundo
é cheio de disputa, conflitos e
competição, sentir-se-ão carentes
de amor. Enquanto houver carência
de amor, não haverá felicidade. As
pessoas buscam na religião um
convívio de amor, por isso devemos
amar o próximo, a tudo e a todos.
Com amor, os atritos e conflitos
deixam de existir.
O Amor e o Perdão
Embora estejamos com o cora-
ção partido por causa de nossos
“filhos rebeldes”, acreditamos na
“Imagem de Deus” no interior de-
les e os perdoamos. Essa é a úni-
ca maneira de extinguir a “treva”.
Isso ocorre porque a treva sem-
pre desaparece quando a luz
brilha sobre ela.
Aprendemos na Seicho-No-Ie que
o caminho é sempre o do perdão,
que ilumina e extingue a treva. Assim,
manifesta-Se Deus.
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 Deus ama a todos. Deus é Amor,
não prejudica um e favorece outros.
Deus Se manifesta onde não há
desejos egoísticos. Quem manifesta
Deus ajuda o próximo, iluminando
seu caminho.
Somos filhos de Deus.
Considerarmo-nos filhos de Deus
não é superestimarmo-nos, mas
acreditar que podemos manifestar
a capacidade infinita de Deus por
meio de esforços e progressos diários.

Conclusão: O estudo da “Oração

pelo Amor e Perdão” nos conduz à
reflexão segundo a qual as guerras
e conflitos que se manifestam neste
mundo de expressão têm origem
no espírito agressivo e na mente
conflituosa dos seres humanos. Essa
mente em ilusão, que vê o outro
como inimigo, ao perdoar e passar
a olhar com amor seus semelhantes,
extingue a treva, e Deus, que é Amor,
volta a Se manifestar. Dessa forma, o
caminho da humanidade se torna
iluminado.

Indicações bibliográficas:
A Chave da Vida Feliz, vol. 2, Masaharu
Taniguchi
Buscando o Amor dos Pais, Kamino
Kusumoto
Revelações Divinas, Masaharu Taniguchi
Sutra Sagrada A Verdade em Orações,
vol. 1, Masaharu Taniguchi
Vivendo com Plena Liberdade, vol. 2,
Masaharu Taniguchi
Palavras de Luz 2024

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