Departamento de Edificações

Projeto Elétrico de
Residências Unifamiliares
Período 2023
AULA 02 – ELETRICIDADE BÁSICA

Professora: Letícia Caroline Policarpo Oliveira 1

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TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA

CONTÍNUA: É o nome dado ao

fluxo constante e ordenado de
cargas elétricas, isto é, a
corrente contínua não varia de
intensidade e possui direção e
sentido bem definidos.

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CORRENTE ALTERNADA: é a
corrente cuja magnitude e direção
variam ciclicamente ao longo do
tempo. Diferentemente da corrente
contínua, na corrente alternada a
direção do fluxo elétrico não é bem
definida, pois, nesse tipo de corrente,
os elétrons invertem o seu sentido de
movimento a todo instante.

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RESISTÊNCIA ELÉTRICA: É
o nome dado à oposição
interna do material ao
deslocamento de cargas
elétricas (passagem de
corrente elétrica). Essa
oposição deve-se,
principalmente, às forças de
atração entre os elétrons e
os respectivos núcleos
atômicos.
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LEIS OHM
1º LEI DE OHM: Para uma
temperatura constante, a
resistência interna (R) dos
condutores ôhmicos
permanece constante
independentemente da tensão
(U) aplicada ao condutor, isto
é: 5
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2º LEI DE OHM: A 𝑳
resistência interna (R) de 𝑹 = 𝞺.
𝑨
um condutor ôhmico é
diretamente proporcional
ao comprimento (L) e ❑ R: é a resistência elétrica interna do corpo
condutor, em Ohms [𝞨];
inversamente ❑ r: é a resistividade elétrica do corpo condutor, em
proporcional à área (A) da [𝞨.m];
❑ L: é o comprimento do corpo condutor, em [m];
seção transversal do ❑ A: é a área da seção transversal do corpo condutor,
condutor, isto é: em [m²].
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OBSERVE O BRILHO DA LÂMPADA
DO CONDUTOR LONGO.
❑ QUANTO MAIOR O
COMPRIMENTO DO CONDUTOR
MENOR A INTENSIDADE DE
CORRENTE ELÉTRICA
CIRCULANDO POR ELE.

❑ MAIOR A SEÇÃO DO CONDUTOR

MENOR A RESISTÊNCIA.

❑ A RESISTÊNCIA DEPENDE DO
MATERIAL.
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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
RESISTOR: É o nome atribuído a qualquer equipamento elétrico cuja função
principal é converter energia elétrica em calor através do “efeito Joule”.

❑ Como exemplos de resistores podem ser citados os aquecedores em geral,

como o chuveiro elétrico, o ferro de passar roupas, a lâmpada incandescente,
dentre outros cuja característica principal é converter energia elétrica em calor.

❑ Todos esses equipamentos possuem, em seu interior, materiais condutores

que dificultam a passagem da corrente elétrica produzindo, em consequência
disso, uma grande quantidade de calor.
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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES: SÉRIE
Nesse tipo de disposição, os resistores são posicionados de forma consecutiva .
Dessa forma, existe apenas um caminho possível para a passagem da corrente
elétrica, ou seja, a corrente atravessa um resistor de cada vez.

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES: PARALELO
Nesses circuitos, os resistores são dispostos paralelamente. Assim, cada resistor
será percorrido por uma parcela da corrente total (i); sedo que essa parcela de
corrente será proporcional à resistência elétrica interna do respectivo resistor.

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES: MISTO
Essa forma de associação apresenta tanto resistores em série quanto em paralelo.

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❑ Os cálculos envolvendo algumas associações que contém um número elevado
de resistores em série, em paralelo ou, até mesmo, em associações mistas
tornam-se complexos em muitos dos casos.

❑ Uma maneira prática e eficaz para simplificação dos cálculos é a aplicação, no

circuito, do conceito de resistência equivalente (Req).

❑ O processo consiste em substituir as resistências elétricas de todos os

resistores associados do circuito por uma única resistência (Req) sem, contudo,
alterar as características principais do circuito original (U e i).

❑ Ao novo circuito criado, detentor de apenas um resistor, dá-se o nome de

circuito equivalente. 12
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CIRCUITO EQUIVALENTE: SÉRIE

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CIRCUITO EQUIVALENTE: PARALELO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• CRÉDER, Hélio. Instalações Elétricas. 14º Edição, 2002. LTC – Livros Técnicos e Científicos S. A. Rio
de Janeiro.
• NISKIER, J. Macintyre. Instalações Elétricas. Editora LTC. 4° Edição. Rio de Janeiro, 2000.
• WATKINS, A. J. Cálculos de Instalações Elétricas. Volume 2, 1975.
• FILHO, J. Mamede. Instalações Elétricas Industriais. Editora LTC. 7° Edição.
• NISKIER, J. Manual de Instalações Elétricas. Editora LTC. 1° Edição.
• VISACRO FILHO, S. Descargas Atmosféricas / Uma abordagem de Engenharia. Editora ArtLiber. 1°
Edição.
• MOREIRA, V. Araújo. Iluminação Elétrica. Editora Edgard Blucher Ltda. 1° Reimpressão, 2001.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR5410: Instalações elétricas de baixa tensão.
• Norma de Distribuição Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária – Rede de
Distribuição Aérea – Edificações Individuais.
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