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Fp 3: 1-6
2.Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão;
3. Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos
em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
4. Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na
carne, ainda mais eu:
5. Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu
de hebreus; segundo a lei, fui fariseu;
6. Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei,
irrepreensível.
Atos 22:3 - Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade
criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais,
zelador de Deus, como todos vós hoje sois.
Depois Paulo mudou-se para Jerusalém mantido pelos pais que custearam a instrução
dele.
Consideremos agora a mentalidade dos judeus na época em que Paulo viveu.
Os fariseus era muito respeitados pelo povo.
Sentiam uma relação de intimidade e dependência com Deus.
O monoteísmo que aceitavam não era reconhecido pelos pagãos.
1
Fariseus: Seita judaica iniciada em 150 a.C. Promoveram a ideia de pureza sacerdotal para todos os
judeus; a crença na providência ou destino, e foram os primeiros a abordar a ressureição dos mortos.
Consideravam os mandamentos da Lei Mosaica e a Lei Oral.
Originaram-se na época do Império Selêucida (Síria) devido a intolerância de Antíoco IV Epifânio (175-
164 a.C.) que considerava os costumes judaicos ilegais. Tal procedimento culminou com a revolta dos
Macabeus. Estes repeliram o inimigo e estabeleceram seu próprio reino, cujo mandatário deveria ser
ocupado por um descendente de Davi e um sumo sacerdote descendente de Zadoque (que foi o derradeiro
no reinado de Salomão). As seitas judaicas concordavam com o básico sob a Lei de Moisés e os livros
dos Profetas. Os fariseus (separados ou suavizadores de coisas difíceis) se destacavam bastante. Eles,
através dos ensinamentos do livro de Levítico, acataram os rituais de pureza e critérios para os sacerdotes
que serviam no Templo, promovendo o ideal de que todos os judeus deveriam adotar a pureza sacerdotal,
assim como os rituais do Templo, em suas vidas cotidianas, DENOVA, 2022).
No passado, quando o povo cria em Deus, os judeus ganhavam todas as batalhas, como
por exemplo ocorreu em Jericó, quando as muralhas foram derrubadas com toque de
shofar e grito dos guerreiros.
Quando os povos antigos ouviam falar dos hebreus eles tinham medo, pelo fato deles
pertencerem ao Deus Vivo.
O próprio Balaão, que havia recebido dinheiro para amaldiçoar o povo de Deus, não
conseguia amaldiçoá-los porque Deus já os havia abençoado. Isso constrangia o rei que
havia pagado pelo serviço.
A obediência a palavra é um guarda-chuva de proteção aos que confiavam em Deus.
A situação no tempo em que foram levados para Babilônia influenciou no repensar dos
hebreus em tudo que Deus havia feito no passado.
As crianças nas escolas chamadas Yeshivá (do hebraico )ישיבהtinham metas a serem
realizadas 2.
Os fariseus eram reconhecidos como homens de Deus.
Gamaliel era o mais considerado dos fariseus. Paulo foi discípulo dele.
Cada rabino possuía os seus discípulos que eram considerados os mais talentosos.
O nosso mestre nos escolheu como seus discípulos.
Jo 15:16a
Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros.
At 22: 22-30
22. E ouviram-no até esta palavra, e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal
homem, porque não convém que viva.
23. E, clamando eles, e arrojando de si as vestes, e lançando pó para o ar,
24. O tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem
com açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele.
25. E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali
estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?
26. E, ouvindo isto, o centurião foi, e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais
fazer, porque este homem é romano.
27. E, vindo o tribuno, disse-lhe: Dize-me, és tu romano? E ele disse: Sim.
2
Yeshivá (do hebraico ישיבה, "assento (subst.)" pl. yeshivot, em português: Jessibá), são as instituições
que incidem sobre o estudo de textos religiosos tradicionais, principalmente o Talmud e a Torá.
3
Apóstolo Paulo: Conhecido como Apóstolo dos gentios. Ele é oriundo da diáspora, nascido e formado
no mundo grego. Natural da cidade de Tarso de pais judeus, da tribo de Benjamim (At 23,6). Ele foi
criado dentro das exigências da lei e das tradições paternas (Gl 1,14). Era judeu praticante, preocupado
com a observância da Lei. Desde o nascimento foi cidadão romano (At 22,25-29), mas sempre se
orgulhou de ser judeu e fariseu. Tinha dois nomes: Saulo, o nome judaico e Paulo o nome grego.
28. E respondeu o tribuno: Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de
cidadão. Paulo disse: Mas eu o sou de nascimento.
29. E logo dele se apartaram os que o haviam de examinar; e até o tribuno teve
temor, quando soube que era romano, visto que o tinha ligado.
30. E no dia seguinte, querendo saber ao certo a causa porque era acusado pelos
judeus, soltou-o das prisões, e mandou vir o principais dos sacerdotes, e todo o seu
conselho; e, trazendo Paulo, o apresentou diante deles.
Atos 23:6 - E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus,
clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; no tocante à
esperança e ressurreição dos mortos sou julgado.
Além disso era cidadão romano devido ao avô que havia prestado honrosos serviços
relevantes ao Império Romano4.
Ele tinha livre acesso a todo o território do Império Romano.
Em caso de ser julgado ele podia apelar para o imperador.
Saulo estava ali como uma autoridade, uma vez que as capas das testemunhas foram
depostas sobre os pés dele.
4
Fases da vida de Paulo: Desde o nascimento aos 28 anos foi judeu observante; dos 28 aos 41 anos de idade o
convertido fervoroso; dos 41 aos 53 anos de idade, missionário itinerante; De 53 até a morte aos 62 anos de idade,
prisioneiro e o organizador das comunidades. Com suas cartas expressa seu calor e presença nas comunidades fruto
da missão.
Nunca trabalhou sozinho, sempre com um grupo missionário itinerante, enfrentando perigos e ameaças obtinha o
sustento com suas próprias mãos. Se caracterizava por ser um missionário urbano, tendo pregado a palavra nos
grandes centros anunciando o Evangelho tanto em comunidades Judaicas como em igrejas cristãs.
O sinédrio5 por reconhecer a cidadania de Paulo teve que limitar o castigo que queria
impingir ao apóstolo. Eles baseavam-se na Lei escrita (Moisés) inspirada por Deus e na
Tradição dos anciãos (constituída por homens)
5
Sinédrio: do grego synedrion, era a suprema corte dos judeus, que se reunia em Jerusalém. A palavra designa uma
assembleia, concílio e tribunal, porém podia ser qualquer tribunal de justiça.
As antigas tradições relatam que o Sinédrio originou-se com os setenta anciãos auxiliares de Moisés (Nm
11:16-24). Após o exílio babilônico, Esdras parece ter organizado uma corte político-religiosa que originou
o Sinédrio, onde os judeus receberam autoridade para legislarem em questões locais (Ed 7:25,26; 10:14).
No início era formado, majoritariamente, por saduceus que reunia a aristocracia sacerdotal, porém com os
novos tempo os perfis de membros foram sendo incluídos.
No Período Interbíblico havia um grupo de anciãos, do grego de gerousia, ou “senado”. O Sinédrio exercia
jurisdição civil e criminal julgando causas e decisões com base na lei judaica. Tinha autoridade
administrativa para prender um indivíduo e dispunha de oficiais de justiça, mas não podia aplicar a pena
capital. Havia uma dependência do parecer final do governo romano na província, liderada pelos
procuradores romanos, a exemplo de Pôncio Pilatos.
No período do N.T, o Sinédrio era formado por três grupos: os principais sacerdotes, os escribas e os
anciãos. Os escribas eram os mestres da lei e constituído principalmente por fariseus. Já os anciãos, eram os
membros leigos do Sinédrio e compunha os líderes de uma tribo ou de uma divisão tribal em Israel. O sumo
sacerdote em atividade era o presidente do Sinédrio. Isso também fica claro no julgamento de Jesus,
quando Caifás presidiu o Sinédrio. Parece ter havido uma distinção de dois tipos, a saber: Sinédrio Político
e Sinédrio Religioso, porém, não é muito clara.
Porém, havia desvios morais da jurisdição do Sinédrio. O próprio Jesus foi acusado de blasfêmia e
condenado à pena capital sob falso testemunho (Mt 26:59-61). O mesmo ocorreu com o diácono Estêvão
(At 6:12-14). Após 70 d.C. o Sinédrio deixou de existir, sendo substituído por outro tipo de tribunal de
julgamento cujas decisões ficavam restritas apenas ao campo teórico (CONEGERO, 2023).
Atos 8:1 – E Saulo consentia na sua morte. Naquele dia, levantou-se grande
perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram
dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria.
Saulo personificava a perseguição. Ele achava que Jesus não era o Messias, mas sim um
herege.
Atos 9:1,2
1 – Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se
ao sumo sacerdote.
2. e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns
que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para
Jerusalém.
Os cristãos (ainda não eram reconhecido sob esse nome), eram chamados daqueles que
eram do Caminho.
Jesus combatia a corrupção sacerdotal, pois havia desvios morais no sinédrio.
Os membros do sinédrio não podiam ser destituídos pelos romanos.
Saulo pediu cartas ao sumo sacerdote por ser conhecido dele e se garantir para que não
fosse impedido, caso alguma coisa acontecesse em Damasco.
Por ocasião da morte de Jesus, o povo todo teve conhecimento a respeito do povo do
Caminho.
A morte dele foi pública e, segundo a concepção das autoridades judaicas, era para ser
algo exemplar para que não houvesse mudanças nos princípios que eles achavam serem
seguidos pela Lei Mosaica.
Porém, ao contrário do que pensavam mesmo tendo matado a Jesus, os seguidores do
Caminho ainda continuavam acreditando nele.
A versão oficial das autoridades era que os discípulos haviam retirado o corpo de Jesus
e o esconderam.
Porém o povo sabia que Jesus havia sido ressurreto.
Por outro lado, Paulo persegue o povo do Caminho portanto todas as verdades que ele
achava serem corretas, sob o ponto de vista dele.
Ele não sabia que Jesus tem o poder de mudar qualquer um, por mais altivo que fosse o
homem.
A única coisa que Saulo não contava era que ao chegar próximo a Damasco ele iria cair
aos pés do Senhor.
Atos 9:1-31
1. E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor,
dirigiu-se ao sumo sacerdote.
2. E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse
alguns deste Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a
Jerusalém.
3. E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o
cercou um resplendor de luz do céu.
4. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me
persegues?
5. E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu
persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.
6. E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o
Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
7. E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo
ninguém.
8. E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o
pela mão, o conduziram a Damasco.
9. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
10. E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor
em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.
11. E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa
de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando;
12. E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e punha sobre
ele a mão, para que tornasse a ver.
13. E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males
tem feito aos teus santos em Jerusalém;
14. E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que
invocam o teu nome.
15. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para
levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.
16. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
17. E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o
Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que
tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
18. E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e,
levantando-se, foi batizado.
19. E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos
que estavam em Damasco.
20. E logo nas sinagogas pregava a Cristo, que este é o Filho de Deus.
21. E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em
Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e para isso veio aqui, para os levar
presos aos principais dos sacerdotes?
22. Saulo, porém, se esforçava muito mais, e confundia os judeus que habitavam em
Damasco, provando que aquele era o Cristo.
23. E, tendo passado muitos dias, os judeus tomaram conselho entre si para o matar.
24. Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo; e como eles guardavam as
portas, tanto de dia como de noite, para poderem tirar-lhe a vida,
25. Tomando-o de noite os discípulos o desceram, dentro de um cesto, pelo muro.
26. E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas
todos o temiam, não crendo que fosse discípulo.
27. Então Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos, e lhes contou como
no caminho ele vira ao Senhor e lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente
no nome de Jesus.
28.+ E andava com eles em Jerusalém, entrando e saindo,
29. E falava ousadamente no nome do Senhor Jesus. Falava e disputava também
contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo.
30. Sabendo-o, porém, os irmãos, o acompanharam até Cesaréia, e o enviaram a
Tarso.
34. Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram
edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do
Espírito Santo.
Fp 3:8
Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza
do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas.
At 26:12-17
12. Com esses intuitos, parti para Damasco, levando autorizações dos principais
sacerdotes e por eles comissionados.
13. Ao meio-dia, ó rei, indo eu caminho fora, vi uma luz no céu, mais resplandecente
que o sol, que brilhou ao redor de mim e dos que iam comigo.
14. E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica;
Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões.
15. Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu; Eu sou
Jesus, a quem tu persegues.
16. Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te
constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me vista como daquelas pelas
quais te aparecerei ainda.
17. livrando-te do povo e dos gentios, para os quais, eu te envio.
18. para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de
Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre
os que são santificados pela fé em mim.
A súmula6 era uma diretriz de aplicação da lei. Se entende que a lei deve ser aplicada a
essa ordem.
At 11:19-26
19. Os que tinham sido dispersos por causa da perseguição desencadeada com a
morte de Estêvão chegaram até a Fenícia, Chipre e Antioquia, anunciando a
mensagem apenas aos judeus.
20. Alguns deles, todavia, cipriotas e cireneus, foram a Antioquia e começaram a
falar também aos gregos, contando-lhes as boas-novas a respeito do Senhor Jesus.
22. Notícias desse fato chegaram aos ouvidos da igreja em Jerusalém, e eles enviaram
Barnabé a Antioquia.
24. Ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé; e muitas pessoas foram
acrescentadas ao Senhor.
25. Então Barnabé foi a Tarso procurar Saulo
26. e, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. Assim, durante um ano inteiro
Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram a muitos. Em Antioquia, os
discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos7.
Barnabé foi para Antioquia e depois a Tarso procurar Saulo e o levou para Antioquia
com ele.
Foi lá que os discípulos foram chamados Cristãos, pela primeira vez.
Antioquia foi a base do ministério de Paulo. De lá começou a primeira viagem.
Primeira viagem de Paulo, Barnabé e Marcos
6
Súmula: São orientações resultantes de um conjunto de decisões proferidas com mesmo entendimento sobre
determinada matéria.
É a uniformização da jurisprudência de um tribunal.
Procedente é a decisão judicial de um caso concreto, que pode servir como exemplo para outros
julgamentos similares (ACS, 2022)
7
Cristãos: Considerados como seguidores do Messias o Ungido (em grego Christós), a administração
romana para distingui-los dos judeus, acrescentaram o adjetivo latino chamando-os de “Cristãos”
significando aqueles que professam a religião de Cristo.
(o percurso em verde refere-se a volta de Marcos)
(GALBIATI & ALETTI, 1991)
At 13:1-47
1. E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber:
Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado
com Herodes o tetrarca, e Saulo.
2. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a
Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3.Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
4. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali
navegaram para Chipre.
5. E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos
judeus; e tinham também a João como cooperador.
6. E, havendo atravessado a ilha até Pafos, acharam um certo judeu mágico, falso
profeta, chamado Barjesus,
7. O qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, homem prudente. Este, chamando a
si Barnabé e Saulo, procurava muito ouvir a palavra de Deus.
8. Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome),
procurando apartar da fé o procônsul.
9. Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os
olhos nele,
10. Disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de
toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?
11. Eis aí, pois, agora contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por
algum tempo. E no mesmo instante a escuridão e as trevas caíram sobre ele e, andando
à roda, buscava a quem o guiasse pela mão.
12. Então o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da
doutrina do Senhor.
13 E, partindo de Pafos, Paulo e os que estavam com ele chegaram a Perge, da Panfília.
Mas João, apartando-se deles, voltou para Jerusalém.
14. E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia, da Pisídia, e, entrando na
sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se;
15. E, depois da lição da lei e dos profetas, lhes mandaram dizer os principais da
sinagoga: Homens irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai.
16. E, levantando-se Paulo, e pedindo silêncio com a mão, disse: Homens israelitas,
e os que temeis a Deus, ouvi:
17. O Deus deste povo de Israel escolheu a nossos pais, e exaltou o povo, sendo eles
estrangeiros na terra do Egito; e com braço poderoso os tirou dela;
18. E suportou os seus costumes no deserto por espaço de quase quarenta anos.
19. E, destruindo a sete nações na terra de Canaã, deu-lhes por sorte a terra deles.
20. E, depois disto, por quase quatrocentos e cinquenta anos, lhes deu juízes, até ao
profeta Samuel.
21. E depois pediram um rei, e Deus lhes deu por quarenta anos, a Saul filho de Cis,
homem da tribo de Benjamim.
22. E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu
testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que
executará toda a minha vontade.
23. Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador
de Israel;
24. Tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado a todo o povo de Israel o
batismo de arrependimento.
25. Mas João, quando completava a carreira, disse: Quem pensais vós que eu sou? Eu
não sou o Cristo; mas eis que após mim vem aquele a quem não sou digno de
desatar as alparcas dos pés.
26. Homens irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus,
a vós vos é enviada a palavra desta salvação.
27. Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém, e os seus
príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos
os sábados.
28. E, embora não achassem alguma causa de morte, pediram a Pilatos que ele fosse
morto.
29. E, havendo eles cumprido todas as coisas que dele estavam escritas, tirando-o
do madeiro, o puseram na sepultura;
30. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos.
31. E ele por muitos dias foi visto pelos que subiram com ele da Galiléia a
Jerusalém, e são suas testemunhas para com o povo.
32. E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu a nós,
seus filhos, ressuscitando a Jesus;
33. Como também está escrito no salmo segundo: Meu filho és tu, hoje te gerei.
34. E que o ressuscitaria dentre os mortos, para nunca mais tornar à corrupção,
disse-o assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei.
35. Por isso também em outro salmo diz: Não permitirás que o teu santo veja
corrupção.
36. Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de
Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu a corrupção.
37. Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu.
38. Seja-vos, pois, notório, homens irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos
pecados.
39. E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é
justificado todo aquele que crê.
40. Vede, pois, que não venha sobre vós o que está dito nos profetas:
41. Vede, ó desprezadores, e espantai-vos e desaparecei; porque opero uma obra em
vossos dias, ora tal que não crereis, se alguém vo-la contar.
42. E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes
fossem ditas as mesmas coisas.
43. E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram
Paulo e Barnabé; os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na
graça de Deus.
44. E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de
Deus.
45. Então os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando,
contradiziam o que Paulo falava.
46. Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos
pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais
dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios;
47. Porque o Senhor assim no-lo mandou: eu te pus para luz dos gentios, a fim de
que sejas para salvação até os confins da terra.
Foi lá que os Em Antioquia da Pisídia Paulo e Barnabé revelou que os Judeus iriam
receber as novas primeiro que os gentios, mas como eles rejeitaram eles se voltaram
para os gentios, segundo o que mandou o Senhor para que fosse até os confins da terra.
Paulo se dirigiu a Perge.
Observar que não se lê que o nome dele tenha sido mudado para Paulo.
O que ocorre é que Saulo é um nome hebraico e Paulo é latino.
Começa a pregação dele até “os confins da Terra”.
Depois em função da interferência dos judaizantes que pregavam que se os irmãos não
se tornarem-se circuncisos eles não seriam salvos, Pedro e Paulo foram a Jerusalém,
onde ocorreu o Concílio com o nome daquela cidade.
At 14: 1-28
1. Em Icônio, Paulo e Barnabé também foram à sinagoga judaica e falaram de tal
modo que muitos creram, tanto judeus como gentios.
2. Alguns dos judeus que não creram, porém, incitaram os gentios e envenenaram a
mente deles contra Paulo e Barnabé.
3. Ainda assim, os apóstolos passaram bastante tempo ali, falando corajosamente da
graça do Senhor, que confirmava a mensagem deles concedendo-lhes poder para
realizar sinais e maravilhas.
4. Com isso, o povo da cidade ficou dividido: alguns tomaram partido dos judeus, e
outros, dos apóstolos.
5. Então um grupo de gentios, judeus e seus líderes resolveu atacá-los e apedrejá-los.
6. Quando os apóstolos souberam disso, fugiram para a região da Licaônia, para as
cidades de Listra e Derbe e seus arredores.
7. E ali anunciaram as boas-novas.
8. Enquanto estavam em Listra, Paulo e Barnabé encontraram um homem com os pés
aleijados. Sofria desse problema desde o nascimento e, portanto, nunca tinha andado.
Estava sentado
9. e ouvia Paulo pregar. Paulo olhou diretamente para ele e, vendo que ele tinha fé
para ser curado,
10. disse em alta voz: "Levante-se!". O homem se levantou de um salto e começou a
andar.
11. A multidão, vendo o que Paulo havia feito, gritou no dialeto local: "Os deuses
vieram até nós em forma de homens!".
12. Concluíram que Barnabé era o deus grego Zeus, e Paulo, o deus Hermes, pois
era ele quem proclamava a mensagem.
13. O sacerdote do templo de Zeus, que ficava na entrada da cidade, trouxe touros e
coroas de flores até as portas da cidade, pois ele e a multidão queriam oferecer
sacrifícios aos apóstolos.
14. Quando Barnabé e Paulo ouviram o que estava acontecendo, rasgaram as roupas
e correram para o meio do povo, gritando:
15. "Amigos, por que vocês estão fazendo isso? Somos homens como vocês! Viemos
lhes anunciar as boas-novas, para que abandonem estas coisas sem valor e se voltem
para o Deus vivo, que fez os céus e a terra, o mar e tudo que neles há.
16. No passado, ele permitiu que as nações seguissem seus próprios caminhos,
17. mas nunca as deixou sem evidências de sua existência e de sua bondade. Ele lhes
concede chuvas e boas colheitas, e também alimento e um coração alegre".
18. Apesar dessas palavras, Paulo e Barnabé tiveram dificuldade para impedir que o
povo lhes oferecesse sacrifícios.
19. Então alguns judeus chegaram de Antioquia e Icônio e instigaram a multidão.
Apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, pensando que ele estivesse
morto.
20. No entanto, quando os discípulos o rodearam, ele se levantou e entrou novamente
na cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe.
21. Depois de terem anunciado as boas-novas em Derbe e feito muitos discípulos,
Paulo e Barnabé voltaram a Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia,
22. onde fortaleceram os discípulos. Eles os encorajaram a permanecer na fé,
lembrando-os de que é necessário passar por muitos sofrimentos até entrar no reino
de Deus.
23. Paulo e Barnabé também escolheram presbíteros em cada igreja e, com orações e
jejuns, os entregaram aos cuidados do Senhor, em quem haviam crido.
24. Então viajaram de volta pela Pisídia até a Panfília.
25. Pregaram a palavra em Perge e desceram para Atalia.
26. Por fim, voltaram de navio para Antioquia, onde sua viagem tinha começado e
onde haviam sido entregues à graça de Deus para realizar o trabalho que agora
completavam.
27. Quando chegaram a Antioquia, reuniram a igreja e relataram tudo que Deus
tinha feito por meio deles e como tinha aberto a porta da fé também para os gentios.
28. E permaneceram ali com os discípulos por muito tempo.
.
At 15:1-3
1. Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos
circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos.
2. Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé contenda e não pequena discussão com
eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém aos
apóstolos e presbíteros com respeito a esta questão.
3. Enviados, pois e até certo ponto acompanhados pela igreja, atravessaram as
províncias da Fenícia e Samaria e, narrando a conversão dos gentios, causaram
grande alegria a todos os irmãos.
É importante considerar que quando Deus chamou Abraão havia um propósito que ele
fosse uma benção para todas as famílias da terra.
Portanto a circuncisão foi um propósito para o início do processo de salvação.
A doutrina judaizante passou a ser uma heresia para os cristãos.
Aos interessados há na estante Virtual o Atlas Histórico da Bíblia e do Antigo
Oriente – (da Pré-história à queda de Jerusalém no ano 70 d.C.), no valor de RS 70,00
mais frete. É do ano de 1991. https://www.estantevirtual.com.br/redstarteodoro/enrico-rodolfo-
galbiati-aldo-aletti-atlas-historico-da-biblia-e-do-antigo-oriente-da-pre-historia-a-1800489029?
gclid=Cj0KCQjwxuCnBhDLARIsAB-
cq1r95FbQXeKahkXE1OIomdmVvTXdkO2vf2oFYIaJPfS0F74CS5ubAs8aAseGEALw_wcB
Embora seja antigo, os mapas são grandes e bem explicados (ver na figura seguinte).
(ORAÇÃO)
Ilustração 59. Atlas histórico da Bíblia e do Antigo Oriente (Ed Vozes)
(Da pré-história à queda de Jerusalém em 70 d.C.). A partir da missão de Filipe até a pregação de Saulo e
Barnabé em Antioquia (At 8:1-11). Do ano 36 a 44 d.C.
(GALBIATI & ALETTI, 1991)
Notas de aula registradas em 06/09/2023
At 10:34,35
34. Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção
de pessoas:
35. Pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é
aceitável.
44. Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que
ouviam a palavra.
45. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se porque
também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo;
46. Pois ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus. Então perguntou Pedro:
47. Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que,
assim como nós, receberam o Espírito Santo?
48. E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então lhe pediram que
permanecesse com eles por alguns dias.
Ida de Pedro a Cesaréia batizando-os com o Espírito Santo e com água.
(GALBIATI & ALETTI, 1991)
At 15:28, 29
28. Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além
destas coisas essenciais:
29. que vos abstenham das coisas sacrificadas aos ídolos, bem como do sangue, da
carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se
vos guardardes, Saúde.
Atos 13:13-28,42-49
13. E, partindo de Pafos, Paulo e os que estavam com ele chegaram a Perge, da
Panfília. Mas João, apartando-se deles, voltou para Jerusalém.
14. E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia, da Pisídia, e, entrando na
sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se;
15. E, depois da lição da lei e dos profetas, lhes mandaram dizer os principais da
sinagoga: Homens irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai.
16. E, levantando-se Paulo, e pedindo silêncio com a mão, disse: Homens israelitas, e
os que temeis a Deus, ouvi:
17. O Deus deste povo de Israel escolheu a nossos pais, e exaltou o povo, sendo eles
estrangeiros na terra do Egito; e com braço poderoso os tirou dela;
18. E suportou os seus costumes no deserto por espaço de quase quarenta anos.
19. E, destruindo a sete nações na terra de Canaã, deu-lhes por sorte a terra deles.
20. E, depois disto, por quase quatrocentos e cinquenta anos, lhes deu juízes, até ao
profeta Samuel.
21. E depois pediram um rei, e Deus lhes deu por quarenta anos, a Saul filho de Cis,
homem da tribo de Benjamim.
22. E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu
testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que
executará toda a minha vontade.
23. Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para
Salvador de Israel;
24. Tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado a todo o povo de Israel o
batismo de arrependimento.
25. Mas João, quando completava a carreira, disse: Quem pensais vós que eu sou?
Eu não sou o Cristo; mas eis que após mim vem aquele a quem não sou digno de
desatar as alparcas dos pés.
26. Homens irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a
vós vos é enviada a palavra desta salvação.
27. Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém, e os seus
príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os
sábados.
28. E, embora não achassem alguma causa de morte, pediram a Pilatos que ele fosse
morto.
42. E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes
fossem ditas as mesmas coisas.
43. E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram
Paulo e Barnabé; os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na
graça de Deus.
44. E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de
Deus.
45. Então os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando,
contradiziam o que Paulo falava.
46. Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos
pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais
dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios;
47. Porque o Senhor assim no-lo mandou: eu te pus para luz dos gentios, a fim de
que sejas para salvação até os confins da terra.
48. E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e
creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.
49. E a palavra do Senhor se divulgava por toda aquela província.
Paulo procura pregar nas grandes cidades, ou seja, era uma pregação urbana. Era uma
estratégia que, no final, alcançava também o povo que ia para as cidades mais
importantes.
Paulo prega muito para os gentios, mas não só para eles. Ele também fala de Jesus nas
sinagogas judaicas.
Na realidade o apostolo Pedro foi quem primeiro pregou aos gentios.
No final da vida Paulo prega para os reis.
As acusações feitas contra Paulo são rejeitadas.
Ficou fácil entende as dinâmicas das cartas e o povo vai se convertendo.
As igrejas se reuniam nas casas de família. É o GC.
Quando a igreja tinha alguma dúvida, chamava o apóstolo Paulo.
As cartas não são tradições judaicas, mas romanas.
Paulo mesmo de longe escreve cartas.
Vamos olhar de outra forma:
Fiz-me fraco para com os fracos.
Quando Paulo pregava para os judeus ele iniciava no Antigo Testamento (A.T.) e
depois terminava com o Novo Testamento (N.T.).
Os judeus respeitava a base e o conhecimento de Paulo e o ouvia atentamente.
As cartas para os gentios ele procurava citar algum acontecimento que ocorria na região
para chamar a atenção deles. Normalmente elogiava os bons procedimentos e as vezes
também os exortava.
Ele pregava para os gregos que eram gentios (At 17:22-34).
Ele aproveitou o altar ao Deus desconhecido para falar de Deus que fez o mundo e era
senhor de tudo, incluindo a raça humana, não é feito de ouro ou prata, e ressuscitou um
varão e há de julgar o mundo.
A partir daí eles não quiseram mais ouvi-lo, a exceção de alguns poucos.
Base do altar do deus desconhecido em Atenas que Paulo usou para proclamar o verdadeiro Deus
At 17:22-34
22. Então, Paulo, levantando-se no meio do Aerópago, disse: Senhores atenienses! Em
tudo vos vejo acentuadamente religiosos;
23. porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um
altar no qual está inscrito: Ao DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem
conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio.
24. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da
terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas.
25. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele
mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais;
26. de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo
fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação;
27. para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está
longe de cada um de nós;
28. pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm
dito: Porque dele também somos geração.
29. Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante
ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.
30. Ora, não levou deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos
homens que todos, em toda parte, se arrependam;
31. porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio
de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os
mortos.
32. Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros
disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião.
33. A essa altura, Paulo se retirou do meio deles.
34. houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava
Dionisio, o aeropagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais.
At 13: 16-43
16. Paulo, levantando-se e fazendo com a mão sinal de silêncio, disse: Varões
israelitas e vós outros que também temeis a Deus, ouvi.
17. O Deus deste povo de Israel escolheu nossos pais e exaltou o povo durante sua
peregrinação na terra do Egito, donde os tirou com braço poderoso;
18. e, suportou-lhes os maus costumes por cerca de quarenta anos no deserto;
19. e, havendo destruído sete nações na terra de Canaã, deu-lhes essa terra por
herança,
20. vencidos cerca de quatrocentos e cinquenta anos. Depois disto, lhes deu juízes, até
o profeta Samuel.
21. Então, eles pediram um rei, e Deus lhes deparou Saul, filho de Quis, da tribo de
Benjamim, e isto pelo espaço de quarenta anos.
22. E, tendo tirado a este levantou-lhes o rei Davi, do qual também, dando testemunho,
disse: Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a
minha vontade.
23. Da descendência deste, conforme a promessa, trouxe Deus a Israel o Salvador,
que é Jesus.
24. havendo João, primeiro, pregado a todo o povo de Israel, antes da manifestação
dele, batismo de arrependimento.
25. Mas, ao completar João a sua carreira, dizia: Não sou quem supondes; mas após
mim vem aquele de cujos pés não sou digno de desatar as sandálias.
26. Irmãos, descendência de Abraão e vós outros os que temeis a Deus, a nós nos foi
enviada a palavra desta salvação.
27. Pois os que habitavam em Jerusalém e as suas autoridades, não conhecendo Jesus
nem os ensinos dos profetas que se leem todos os sábados, quando condenaram,
cumpriram as profecias.
28. e, embora não achassem nenhuma causa de morte, pediram a Pilatos que ele fosse
morto.
29. Depois de cumprirem tudo o que a respeito dele estava escrito, tirando-o do
madeiro, puseram-no em um túmulo.
30. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos;
31. e foi visto muitos dias pelos que, com ele, subiram da Galiléia para Jerusalém, os
quais são agora as suas testemunhas perante o povo.
Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais,
33. como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como
também está escrito no Salmo segundo: tu é meu Filho, eu, hoje, te gerei.
34. E, que Deus o ressuscitou dentre os mortos para que jamais voltasse à corrupção,
desta maneira vos disse: E cumprirei a vosso favor as sanas e fiéis promessas feitas a
Davi.
35. por isso, também diz em outro Salmo: não permitirás que o teu Santo veja
corrupção.
36. Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o
desígnio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção.
37. porém aquele a quem Deus ressuscitou não viu corrupção.
38. Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados
por intermédio deste;
39. e, por meio dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não
pudestes ser justificados pela lei de Moisés.
40. Notai, pois, que não vos sobrevenha o que está dito nos profetas:
41. Vede, ó desprezadores, maravilhai-vos e desvanecei, porque eu realizo, em vossos
dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar.
42. Ao saírem eles, rogaram-lhes que, no sábado seguinte, lhes falassem estas
mesmas palavras.
43. Despedia a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos piedosos seguiram Paulo e
Barnabé, e estes, falando-lhes, os persuadiam a persevera na graça de Deus.
Paulo procurava conhecer os hábitos dos moradores nas cidades que visitava.
Por exemplo: antes de pregar ele caminhou pela cidade de Atenas. Ali ele encontrou
vários altares.
Foi por conta disso que ele usou falar do altar ao Deus desconhecido.
Ele aproveitou para a seguir falar de Jesus.
O preparo de Paulo é muito interessante.
Devemos usar essa tática que é importante, pois seremos usados também para pregar.
Na terceira viagem de Paulo, já próximo ao fim da viagem ele é direcionado pelo
Espírito Santo a ir a Jerusalém. Ele foi avisado pelo profeta Ágabo que seria manietado
e preso, porém Paulo aceitou ir para ser amarrado ou até morrer pelo Nome do Senhor
Jesus.
Atos 21:10-14
10. Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judeia um profeta chamado
Ágabo.
11. Ele chegou com o propósito de falar conosco, e assim que nos encontrou, tomou o
cinto de Paulo e, amarrando os seus próprios pés e mãos, profetizou: “Assim diz o
Espírito Santo: Desta maneira os judeus em Jerusalém amarrarão o homem a quem
pertence esse cinto e o entregarão nas mãos dos gentios!”
12. Assim que ouvimos tal revelação, nós e todo o povo local suplicamos a Paulo que
não subisse para Jerusalém.
13. Então Paulo declarou: “Por que fazeis isso? Não choreis, pois assim fazendo,
partis meu coração! Eis que estou pronto não apenas para ser amarrado, mas também
a morrer em Jerusalém pelo Nome do Senhor Jesus!”
14. Assim, como não nos foi possível demovê-lo aquiescemos e exclamamos: “Faça-
se, pois, a vontade do Senhor!”
At 20: 22-25
22. E, agora, constrangido em meu espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que
ali me acontecerá,
23. senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me espera
cadeias e tribulações.
24. porém em nada considero a vida preciosa par mim mesmo, contanto que complete a
minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o
evangelho da graça de Deus.
25. Agora, eu sei que todos vós, em cujo meio passei pregando o reino não vereis mais
o meu rosto.
26. Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, eu estou limpo do sangue de todos;
27. porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus.
28. Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu
bispos, par pastoreardes a igreja de deus, a qual ele comprou com o seu próprio
sangue.
Se somos livres temos o direito de escolher se somos de Deus ou não.
Se vamos viver esse projeto ou não.
No prosseguir está a nossa carreira.
O início é mais fácil e deslumbrante.
Paulo já tinha escrito várias cartas.
O Espírito Santo não obrigou Paulo.
O ministério é para o que carrega o atestado de óbito todo dia.
O fim de Paulo é a carta feita a 2º Timóteo.
O propósito é a carreira.
Se completa, entende que a carreira tem que ser completa.
Uma colheita extraordinária tem também uma entrega extraordinária.
Quando o apóstolo diz; “Não vereis mais o meu rosto” isso reflete que o viver é Cristo.
Portanto, é obedecer além das circunstâncias.
O aposto tinha um grande nível de entrega.
Não considerava a vida preciosa para ele mesmo.
Ele mesmo vai para Jerusalém.
At 21:17-40
17. Tendo nós chegados a Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria.
18. no dia seguinte, Paulo foi conosco encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros
se reuniram.
19. E, tendo-os saudado, contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por
seu ministério.
20. Ouvindo-o deram eles glória a Deus e lhe disseram; Bem vês, irmão, quantas
dezenas de milhares há entre os judeus que creram, e todos são zelosos da lei;
21. e foram informados a teu respeito que ensinas todos os judeus entre os gentios a
apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não deem circuncidar os filhos, nem andar
segundo os costumes da lei.
22. Que se há de fazer, pois? Certamente saberão da tua chegada.
23. Faze, portanto, o eu te vamos dizer: estão entre nós quatro homens que,
voluntariamente, aceitaram voto;
24. toma-os purifica-te com eles e faze a despesa necessária para que raspem a
cabeça; e saberão todos que não é verdade o que se diz a teu respeito; e que, pelo
contrário, andas também, tu mesmo, guardando a lei.
25. Quanto aos gentios que creram, lhes transmitimos decisões para que se abstenham
das coisas sacrificadas a ídolos, do sangue, da carne de animais sufocados e das
relações sexuais ilícitas.
26. Então Paulo, tomando aqueles homens, no dia seguinte, tendo-se purificado com
eles, entrou no templo, acertando o cumprimento dos dias da purificação, até que se
fizesse a oferta em favor de cada um deles.
27. Quando já estavam por findar os sete dias, os judeus vindos da Ásia, tendo visto
Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram,
28. gritando: Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a
serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos
no templo e profanou este recinto sagrado.
29. Pois, antes, tinham visto Trófimo, o efésio, em sua companhia na cidade e julgavam
que Paulo o introduzira no templo.
30. Agitou-se toda a cidade, havendo concorrência do povo; e, agarrando a Paulo,
arrastaram-no para fora do templo, e imediatamente foram fechadas as portas.
31. Procurando eles matá-lo, chegou ao conhecimento do comandante da força que
toda Jerusalém estava amotinada.
32. então, este, levando logo soldados e centuriões, correu para o meio do povo. Ao
verem chegar o comandante e os soldados, cessaram de espancar Paulo.
33. Aproximando-se o comandante, apoderou-se de Paulo e ordenou que fosse
acorrentado com duas cadeias, perguntando quem er e o que havia feito.
34. Na multidão, uns gritava de um modo; outros, de outro; não podendo ele, porém,
saber a verdade por causa do tumulto, ordenou que Paulo fosse recolhido a fortaleza.
35. Ao chegar às escadas, foi preciso que os soldados o carregassem, por causa da
violência da multidão,
36. pois a massa de povo o seguia gritando: Mata-o.
37. E, quando Paulo ia sendo recolhido à fortaleza, disse ao comandante; É-me
permitido dizer-te alguma coisa? Respondeu ele: Sabes o grego?
38. Não és tu, porventura, o egípcio que, há tempos, sublevou e conduziu ao deserto
quatro mil sicários?
39. Respondeu-lhe Paulo: Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da
Cilícia; e rogo-te que me permitas falar ao povo.
40. Obtida a permissão, Paulo, em pé na escada, fez com a mão sinal ao povo. Fez-se
grande silêncio, e ele falou em língua hebraica, dizendo:
At 22:1-30
1.Irmãos e pais, ouvi, agora, a minha defesa perante vós.
2. Quando ouviram que lhe falava em língua hebraica, guardaram ainda maior
silêncio. E continuou:
3. Eu sou judeu, nasci em Tarso d Cilícia, mas criei-me nesta cidade e aqui fui
instruído aos pés de Gamaliel, segundo a exatidão da lei de nossos antepassados,
sendo zeloso para com Deus, assim como todos vós o sois no dia de hoje.
4. Persegui este Caminho até a morte, prendendo e metendo em cárceres homens e
mulheres,
5. de que são testemunhas o sumo sacerdote e todos os anciãos. Destes, recebi cartas
para os irmãos; e ia para Damasco, no propósito de trazer manietados para Jerusalém
os que também lá estivessem, para serem punidos.
6. Ora, aconteceu que, indo de caminho e já perto de Damasco, quase ao meio-dia,
repentinamente, grande luz do céu brilhou ao redor de mim.
7. Então, caí por terra, ouvindo uma voz eu me dizia; Saulo, Saulo, por que me
persegues?
8. Perguntei: quem és tu Senhor? Ao que me respondeu: Eu sou Jesus, o Nazareno, a
quem tu persegues.
9. E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito, mas
não ouviram a voz daquele que falava comigo.
10. Então disse eu: Senhor, que farei? E o Senhor disse-me: Levanta-te, e vai a
Damasco, e ali se te dirá tudo o que te é ordenado fazer.
11. E, como eu não via, por causa do esplendor daquela luz, fui levado pela mão dos
que estavam comigo, e cheguei a Damasco.
12. E um certo Ananias, homem piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de
todos os judeus que ali moravam,
13. Vindo ter comigo, e apresentando-se, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E
naquela mesma hora o vi.
14. E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a
sua vontade, e vejas aquele Justo e ouças a voz da sua boca.
15. Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e
ouvido.
16. E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados,
invocando o nome do Senhor.
17. E aconteceu que, tornando eu para Jerusalém, quando orava no templo, fui
arrebatado para fora de mim.
18. E vi aquele que me dizia: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém; porque
não receberão o teu testemunho acerca de mim.
19. E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas
sinagogas os que criam em ti.
20. E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava
presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o matavam.
21. E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
22. E ouviram-no até esta palavra, e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal
homem, porque não convém que viva.
23. E, clamando eles, e arrojando de si as vestes, e lançando pó para o ar,
24. O tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem
com açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele.
25. E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava:
É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?
26. E, ouvindo isto, o centurião foi, e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais
fazer, porque este homem é romano.
27. E, vindo o tribuno, disse-lhe: Dize-me, és tu romano? E ele disse: Sim.
28. E respondeu o tribuno: Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de
cidadão. Paulo disse: Mas eu o sou de nascimento.
29. E logo dele se apartaram os que o haviam de examinar; e até o tribuno teve temor,
quando soube que era romano, visto que o tinha ligado.
30. E no dia seguinte, querendo saber ao certo a causa porque era acusado pelos
judeus, soltou-o das prisões, e mandou vir o principais dos sacerdotes, e todo o seu
conselho; e, trazendo Paulo, o apresentou diante deles.
Limites do Império romano nos tempos do Senhor Jesus
Maquete da cidade de Roma, onde se pode ver o aqueduto no lado esquerdo e o Coliseu a
direita.
Atos 23:11-35
11. E na noite seguinte, apresentando-se lhe o Senhor, disse: Paulo, tem coragem;
porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques
também em Roma.
12. E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram,
dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
13. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.
14. E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram:
Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo.
15. Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como
que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue,
estaremos prontos para o matar.
16. E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na
fortaleza, e o anunciou a Paulo.
17. E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este jovem ao tribuno,
porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
18. Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Paulo, chamando-me a si,
rogou-me que trouxesse este jovem, que tem alguma coisa para dizer-te.
19. E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo-se à parte, perguntou-lhe em
particular: Que tens que me contar?
20. E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao
conselho, como que tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo.
21. Mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens de entre eles lhe andam
armando ciladas; os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comer nem
beber até que o tenham matado; e já estão apercebidos, esperando de ti promessa.
22. Então o tribuno despediu o jovem, mandando-lhe que a ninguém dissesse que lhe
havia contado aquilo.
23. E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite
duzentos soldados, e setenta de cavalaria, e duzentos archeiros para irem até
Cesaréia;
24. E aparelhai animais, para que, pondo neles a Paulo, o levem salvo ao presidente
Félix.
25. E escreveu uma carta, que continha isto:
26. Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde.
27. Esse homem foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles,
sobrevim eu com a soldadesca, e o livrei, informado de que era romano.
28. E, querendo saber a causa porque o acusavam, o levei ao seu conselho.
29. E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei; mas que nenhum crime
havia nele digno de morte ou de prisão.
30. E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo
to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra
ele. Passa bem.
31. Tomando, pois, os soldados a Paulo, como lhe fora mandado, o trouxeram de noite
a Antipátride.
32. E no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, tornaram à fortaleza.
33. Os quais, logo que chegaram a Cesaréia, e entregaram a carta ao presidente, lhe
apresentaram Paulo.
34. E o presidente, lida a carta, perguntou de que província era; e, sabendo que era da
Cilícia,
35. Disse: Ouvir-te-ei, quando também aqui vierem os teus acusadores. E mandou que
o guardassem no pretório de Herodes.
Em atos 23:11 em algumas versões está escrito ânimo e em outras coragem. Ele deveria
testificar em Roma também, além de Jerusalém.
Quem decide coisas extraordinárias nunca será abandonado
O encorajamento não é uma palavra que se enquadre em uma terapia, é uma palavra
criativa. Jesus cria realidades e está liberando coragem a Paulo.
Nosso Deus não nos deixa sozinhos.
Tudo o que precisamos é Ele quem provê.
Jesus está validando o ministério de Paulo.
No capítulo 1 de Atos a igreja foi levantada.
At 1:8 - mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins
da terra.
Jesus diz a Paulo que deve ir a Roma para ser testemunha lá.
As direções do Senhor Jesus pareçam ser incoerentes.
Paulo, como romano, tinha o direito de apelar para César.
Atos 24:1-27
1. E, cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu com os anciãos, e um certo
Tértulo, orador, os quais compareceram perante o presidente contra Paulo.
2. E, sendo chamado, Tértulo começou a acusá-lo, dizendo: Visto como por ti temos
tanta paz e por tua prudência se fazem a este povo muitos e louváveis serviços,
3. Sempre e em todo o lugar, ó potentíssimo Félix, com todo o agradecimento o
queremos reconhecer.
4. Mas, para que não te detenha muito, rogo-te que, conforme a tua equidade, nos
ouças por pouco tempo.
5. Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os
judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos;
6. O qual intentou também profanar o templo; e nós o prendemos, e conforme a
nossa lei o quisemos julgar.
7. Mas, sobrevindo o tribuno Lísias, no-lo tirou de entre as mãos com grande
violência,
8. Mandando aos seus acusadores que viessem a ti; e dele tu mesmo, examinando-o,
poderás entender tudo o de que o acusamos.
9. E também os judeus consentiam, dizendo serem estas coisas assim.
10. Paulo, porém, fazendo-lhe o presidente sinal que falasse, respondeu: Porque sei
que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo
respondo por mim.
11. Pois bem podes saber que não há mais de doze dias que subi a Jerusalém a adorar;
12. E não me acharam no templo falando com alguém, nem amotinando o povo nas
sinagogas, nem na cidade.
13. Nem tampouco podem provar as coisas de que agora me acusam.
14. Mas confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo
ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.
15. Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de
haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos.
16. E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus
como para com os homens.
17. Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas.
18. Nisto me acharam já santificado no templo, não em ajuntamentos, nem com
alvoroços, uns certos judeus da Ásia,
19. Os quais convinha que estivessem presentes perante ti, e me acusassem, se alguma
coisa contra mim tivessem.
20. Ou digam estes mesmos, se acharam em mim alguma iniquidade, quando
compareci perante o conselho,
21. A não ser estas palavras que, estando entre eles, clamei: Hoje sou julgado por vós
acerca da ressurreição dos mortos.
22. Então Félix, havendo ouvido estas coisas, lhes pôs dilação, dizendo: Havendo-me
informado melhor deste Caminho, quando o tribuno Lísias tiver descido, então
tomarei inteiro conhecimento dos vossos negócios.
23. E mandou ao centurião que o guardasse em prisão, tratando-o com brandura, e
que a ninguém dos seus proibisse servi-lo ou vir ter com ele.
24. E alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou
chamar a Paulo, e ouviu-o acerca da fé em Cristo.
25. E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do juízo vindouro, Félix,
espavorido, respondeu: Por agora vai-te, e em tendo oportunidade te chamarei.
26. Esperando ao mesmo tempo que Paulo lhe desse dinheiro, para que o soltasse;
pelo que também muitas vezes o mandava chamar, e falava com ele.
27. Mas, passados dois anos, Félix teve por sucessor a Pórcio Festo; e, querendo Félix
comprazer aos judeus, deixou a Paulo preso.
Atos 25:1-27
1. Três dias depois de chegar àquela província, Festo saiu da cidade de Cesaréia e foi
até Jerusalém.
2. Os chefes dos sacerdotes e os líderes judeus apresentaram lá as suas acusações
contra Paulo e pediram a Festo
3. o favor de mandar trazer Paulo para Jerusalém. É que eles tinham combinado matar
Paulo no caminho.
4. Mas Festo respondeu: —Paulo está preso em Cesaréia, e eu logo voltarei para lá.
5. Que os líderes de vocês me acompanhem até lá e o acusem, se é que ele fez algum
mal.
6. Festo passou oito ou dez dias entre eles e depois voltou para Cesaréia. No dia
seguinte sentou-se no tribunal e mandou que trouxessem Paulo.
7. Quando Paulo chegou, os judeus que tinham vindo de Jerusalém ficaram em volta
dele e começaram a fazer muitas acusações graves, mas não conseguiram provar nada.
8. Então Paulo se defendeu, dizendo: —Eu não fiz nada contra a lei dos judeus, nem
contra o Templo, nem contra o Imperador.
9. Festo, querendo agradar os judeus, perguntou a Paulo: —Você não quer ir a
Jerusalém e ser julgado lá por mim a respeito destas coisas?
10. Paulo respondeu: —Estou diante do tribunal do Imperador romano, e é aqui que
devo ser julgado. Não fiz mal nenhum aos judeus, como o senhor sabe muito bem.
11. Se não respeitei a lei ou se fiz alguma coisa que mereça a pena de morte, estou
pronto para morrer. Mas, se o que dizem contra mim não é verdade, ninguém pode me
entregar a eles. Portanto, apelo para o Imperador.
12. Então Festo, depois de conversar com os seus conselheiros, disse: —Já que você
apelou para o Imperador, então irá para o Imperador.
13. Alguns dias depois o rei Agripa e Berenice, sua irmã, chegaram a Cesaréia para
cumprimentar Festo.
14. Quando já fazia alguns dias que eles estavam lá, Festo contou ao rei o caso de
Paulo. Ele disse: —Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro.
15. Quando fui a Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e os líderes dos judeus fizeram
acusações contra ele e me pediram que o condenasse.
16. Mas eu lhes disse que os romanos não costumam condenar ninguém sem
primeiro colocar os acusadores diante do acusado, dando a este a oportunidade de se
defender.
17. Por isso, quando eles vieram até aqui, não perdi tempo, e, logo no dia seguinte,
sentei no tribunal, e mandei que trouxessem o homem.
18. Os seus inimigos chegaram, mas não o acusaram de nenhum crime grave como
pensei que iam fazer.
19. A única acusação que tinham contra ele era a respeito da própria religião deles e
também sobre um homem que já morreu, chamado Jesus. Paulo afirma que esse
homem está vivo.
20. Eu não sabia como conseguir informações sobre esse assunto. Por isso perguntei a
Paulo se queria ir a Jerusalém para ser julgado lá a respeito dessas acusações.
2.1 Mas Paulo apelou para o Imperador e pediu para ficar preso até que o Imperador
resolvesse o seu caso. Então mandei os guardas tomarem conta dele até que eu
pudesse mandá-lo para o Imperador.
22. Aí Agripa disse a Festo: —Eu gostaria de ouvir esse homem. —Amanhã o senhor
vai ouvi-lo! —respondeu Festo.
23. No dia seguinte Agripa e Berenice chegaram com grande cerimônia e pompa.
Entraram na sala de audiências com os chefes militares e os homens mais
importantes da cidade. Festo mandou que trouxessem Paulo
24. e disse: —Rei Agripa e todos os que estão aqui, vejam este homem! É contra ele
que todos os judeus, tanto daqui como de Jerusalém, estão fazendo acusações diante de
mim. Eles insistem em dizer que este homem deve morrer,
25. mas eu acho que ele não fez nada para ser condenado à morte. Como ele mesmo
pediu para ser julgado pelo Imperador, resolvi atendê-lo.
26. Porém até agora não sei bem o que escrever a respeito dele ao Imperador. Então
eu o trouxe aqui, diante dos senhores—e especialmente do senhor, rei Agripa—a fim de
lhe fazer perguntas. Assim terei alguma coisa para escrever.
27. Pois acho absurdo mandar um prisioneiro sem explicar claramente as acusações
que existem contra ele
Agora, Paulo não é um simples prisioneiro. Ele está sob a proteção do imperador
romano.
Atos 26:1-32
1. Agripa disse a Paulo: —Você pode apresentar a sua defesa. Então Paulo estendeu
a mão e fez a sua defesa, dizendo o seguinte:
2. —Rei Agripa, eu me sinto muito feliz em poder estar hoje diante do senhor para me
defender de tudo o que os judeus me acusam.
3. E especialmente feliz porque o senhor conhece muito bem todos os costumes e
questões dos judeus. Portanto, peço que o senhor me escute com paciência.
4. Todos os judeus sabem como tenho vivido no meio do meu povo e também em
Jerusalém, desde a minha juventude até hoje.
5. Eles sempre souberam—e podem confirmar isso se quiserem—que desde o começo
fui membro do partido dos fariseus, o mais rigoroso da nossa religião.
6. E agora estou aqui sendo julgado porque tenho esperança na promessa que Deus
fez aos nossos antepassados.
7. Todas as tribos do nosso povo, que adoram a Deus dia e noite, também esperam ver
o cumprimento dessa promessa. É por causa dessa esperança, ó rei, que estou sendo
acusado pelos judeus.
8. Por que é que vocês, judeus, acham impossível crer que Deus ressuscita os mortos?
9. E Paulo disse ainda: —Eu mesmo pensava que devia fazer tudo o que pudesse
contra a causa de Jesus de Nazaré.
10. E foi o que fiz em Jerusalém. Recebi autorização dos chefes dos sacerdotes e prendi
muitos seguidores de Jesus. Quando eram condenados à morte, eu também votava
contra eles.
11. Durante muito tempo eu os castiguei em todas as sinagogas e os forcei a negar a
sua fé. Tinha tanto ódio deles, que até fui a outras cidades para persegui-los.
12. E Paulo continuou: —Foi por isso que viajei para a cidade de Damasco, levando
autorização e ordens dos chefes dos sacerdotes.
13. Mas aconteceu, ó rei, que na estrada, ao meio-dia, veio do céu uma luz mais
brilhante do que o sol, a qual brilhou em volta de mim e dos homens que estavam
viajando comigo.
14. Todos nós caímos no chão, e eu ouvi uma voz me dizer em hebraico: “Saulo, Saulo!
Por que você me persegue? Não adianta você se revoltar contra mim. ”
15. Então eu perguntei: “Quem é o senhor?” —E o Senhor respondeu: “Eu sou Jesus,
aquele que você persegue.
16. Mas levante-se e fique de pé. Eu apareci a você para o escolher como meu servo, a
fim de que você conte aos outros o que viu hoje e anuncie o que lhe vou mostrar depois.
17. Vou livrar você dos judeus e também dos não-judeus, a quem vou enviá-lo.
18. Você vai abrir os olhos deles a fim de que eles saiam da escuridão para a luz e do
poder de Satanás para Deus. Então, por meio da fé em mim, eles serão perdoados dos
seus pecados e passarão a ser parte do povo escolhido de Deus.”
19. E Paulo terminou, dizendo: —Portanto, ó rei Agripa, eu não desobedeci à visão
que veio do céu.
20. Anunciei a mensagem primeiro em Damasco e depois em Jerusalém, em toda a
região da Judéia e entre os não-judeus. Eu dizia a todos que eles precisavam
abandonar os seus pecados, voltar para Deus e fazer coisas que mostrassem que
estavam, de fato, arrependidos.
21. Foi por isso que alguns judeus me agarraram quando eu estava no pátio do Templo
e quiseram me matar.
22. Mas até hoje Deus tem me ajudado, e por isso estou aqui trazendo a sua mensagem
a todos, tanto aos humildes como aos importantes. Pois eu digo a mesma coisa que os
profetas e Moisés disseram que ia acontecer.
23. Eles afirmaram que o Messias precisava sofrer e ser o primeiro a ressuscitar,
para anunciar a luz da salvação tanto aos judeus como aos não-judeus.
24. Quando Paulo estava se defendendo assim, Festo gritou: —Paulo, você está
louco! Estudou tanto, que acabou perdendo o juízo!
25. Paulo respondeu: —Eu não estou louco, Excelência; estou em perfeito juízo e digo
a verdade.
2.6 Eu posso falar diante do rei Agripa com toda a coragem porque tenho a certeza
de que ele conhece todas essas coisas muito bem, pois não aconteceram em nenhum
lugar escondido.
27. Então Paulo disse ao rei: —Rei Agripa, o senhor crê nos profetas? Eu sei que crê!
28. Agripa respondeu: —Você pensa que assim, em tão pouco tempo, vai me tornar
cristão?
29. Paulo disse: —Pois eu pediria a Deus que, em pouco ou muito tempo, não
somente o senhor, mas todos os que estão me ouvindo hoje chegassem a ser como eu,
mas sem estas correntes.
30. Aí o rei Agripa, o Governador, Berenice e todos os que estavam com eles se
levantaram
31. e saíram, comentando: —Este homem não fez nada para merecer a morte, nem
para estar preso.
32. Então Agripa disse a Festo: —Ele já podia estar solto se não tivesse pedido para
ser julgado pelo Imperador.
At 27:1-38
1. Ficou resolvido que devíamos embarcar para a Itália. Então entregaram Paulo e
os outros presos a Júlio, um oficial romano que era do batalhão chamado “Batalhão
do Imperador”.
2. Nós embarcamos num navio da cidade de Adramítio, que estava pronto para
navegar para os portos da província da Ásia. E assim começamos a viagem. Aristarco,
um macedônio da cidade de Tessalônica, estava conosco.
3. No dia seguinte chegamos ao porto de Sidom. Júlio tratava Paulo com bondade e
lhe deu licença para ir ver os seus amigos e receber deles o que precisava.
4. Depois de sairmos de Sidom, navegamos ao norte da ilha de Chipre a fim de evitar
os ventos que estavam soprando contra nós.
5. Atravessamos o mar em frente ao litoral da região da Cilícia e província da
Panfília e chegamos a Mirra, uma cidade da província da Lícia.
6. Ali o oficial romano encontrou um navio da cidade de Alexandria, que ia para a
Itália, e nos fez embarcar nele.
7. Navegamos bem devagar vários dias e com grande dificuldade chegamos em frente
da cidade de Cnido. Como o vento não nos deixava continuar naquela direção,
passamos pelo cabo Salmona da ilha de Creta e seguimos pelo lado sul daquela ilha, o
qual é protegido dos ventos.
8. Assim fomos navegando bem perto do litoral e, ainda com dificuldade, chegamos a
um lugar chamado “Bons Portos”, perto da cidade de Laséia.
Viagem de Paulo com destino a Roma, no Mar Mediterrâneo
Paulo embarcou para a Itália. O oficial romano chamado Júlio era do batalhão chamado
“Batalhão do Imperador”
No vs. 6, o oficial romano, inicialmente embarcou num navio da cidade de Adramítio
(cidade da Ásia Menor, na costa da Mísia, que antes se chamava Eólia). Depois,
embarcou junto com os prisioneiros num navio de Alexandria (Egípcio provavelmente).
Quando você entra numa loja que está vazia, a sua presença abençoa o estabelecimento
e trás os clientes para ali. Ao final a loja se enche devido a sua presença.
Isso é a graça que alcança todo mundo, pela sua presença. Somos abençoadores porque
Cristo está em nós.
Deus te deu a promessa? Pode liberar para todos.
At 28:1-31
1. Estando já salvos, soubemos então que a ilha se chamava Malta.
2. Os habitantes usaram conosco de não pouca humanidade; pois acenderam uma
fogueira e nos recolheram a todos por causa da chuva que caía, e por causa do frio.
3. Ora havendo Paulo ajuntado e posto sobre o fogo um feixe de gravetos, uma víbora,
fugindo do calor, apegou-se-lhe à mão.
4. Quando os nativos viram o réptil pendente da mão dele, diziam uns aos outros:
Certamente este homem é homicida, pois, embora salvo do mar, a Justiça não o deixa
viver.
5. Mas ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum.
6. Eles, porém, esperavam que Paulo viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas
tendo esperado muito tempo e vendo que nada de anormal lhe sucedia, mudaram de
parecer e diziam que era um deus.
7. Ora, nos arredores daquele lugar havia umas terras que pertenciam ao homem
principal da ilha, por nome Públio, o qual nos recebeu e hospedou bondosamente por
três dias.
8. Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi
visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou.
9. Feito isto, vinham também os demais enfermos da ilha, e eram curados;
10. e estes nos distinguiram com muitas honras; e, ao embarcarmos, puseram a bordo
as coisas que nos eram necessárias.
11. Passados três meses, partimos em um navio de Alexandria que invernara na ilha,
o qual tinha por insígnia Castor e Pólux.
12. E chegando a Siracusa, ficamos ali três dias;
13. donde, costeando, viemos a Régio; e, soprando no dia seguinte o vento sul,
chegamos em dois dias a Putéoli,
14. onde, achando alguns irmãos, fomos convidados a ficar com eles sete dias; e depois
nos dirigimos a Roma.
15. Ora, os irmãos de lá, havendo recebido notícias nossas, vieram ao nosso encontro
até a praça de Ápio e à Três Vendas, e Paulo, quando os viu, deu graças a Deus e
cobrou ânimo.
16. Quando chegamos a Roma, o centurião entregou os presos ao general do
exército, mas a Paulo se lhe permitiu morar à parte, com o soldado que o guardava.
17. Passados três dias, ele convocou os principais dentre os judeus; e reunidos eles,
disse-lhes: Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo, ou contra os ritos
paternos, vim contudo preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos;
18. os quais, havendo-me interrogado, queriam soltar-me, por não haver em mim crime
algum que merecesse a morte.
19. Mas opondo-se a isso os judeus, vi-me obrigado a apelar para César, não tendo,
contudo, nada de que acusar a minha nação.
20. Por esta causa, pois, vos convidei, para vos ver e falar; porque pela esperança de
Israel estou preso com esta cadeia.
21. Mas eles lhe disseram: Nem recebemos da Judéia cartas a teu respeito, nem veio
aqui irmão algum que contasse ou dissesse mal de ti.
22. No entanto bem quiséramos ouvir de ti o que pensas; por que, quanto a esta seita,
notório nos é que em toda parte é impugnada.
23. Havendo-lhe eles marcado um dia, muitos foram ter com ele à sua morada, aos
quais desde a manhã até a noite explicava com bom testemunho o reino de Deus e
procurava persuadi-los acerca de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas.
24. Uns criam nas suas palavras, mas outros as rejeitavam.
25. E estando discordes entre si, retiraram-se, havendo Paulo dito esta palavra: Bem
falou o Espírito Santo aos vossos pais pelo profeta Isaías,
26. dizendo: Vai a este povo e dize: Ouvindo, ouvireis, e de maneira nenhuma
entendereis; e vendo, vereis, e de maneira nenhuma percebereis.
27. Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardiamente,
e fecharam os olhos; para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos,
nem entendam com o coração nem se convertam e eu os cure.
28. Seja-vos pois notório que esta salvação de Deus é enviada aos gentios, e eles
ouvirão.
29. [E, havendo ele dito isto, partiram os judeus, tendo entre si grande contenda.]
30. E morou dois anos inteiros na casa que alugara, e recebia a todos os que o
visitavam,
31. pregando o reino de Deus e ensinando as coisas concernentes ao Senhor Jesus
Cristo, com toda a liberdade, sem impedimento algum.
Quando chegaram na ilha de Malta, foram bem recebidos e cuidado pelos habitantes.
Paulo se livrou de uma víbora atirando-a numa fogueira e os habitantes pensavam que
ele era um assassino que o destino o havia sentenciado. Por não ter sido morto pela
cobra acharam que ele era um deus.
O principal da ilha chamado Públio que recebeu e Paulo com bondade, estava enfermo
com desinteria e foi curado, assim como outros.
A seguir embarcaram em outro navio e chegaram a Roma onde foram interrogado pelos
judeus.
Nessa ocasião Paulo decidiu-se dar mais atenção aos gentios do que aos judeus. A esses
lhes disse: “Seja-vos pois notório que esta salvação de Deus é enviada aos gentios, e
eles ouvirão.”
Ficou morando numa casa alugada, em prisão domiciliar, junto a um soldado que o
guardava.
Ficou ali por dois anos. Era visitado por muitos que ouviam a doutrina cristã, sem
impedimento algum.
Foram anos produtivos na vida de Paulo que, a partir dali, escreveu muitas cartas as
igrejas.
Termina neste capítulo os relatos do livro de Atos dos Apóstolos escrito por Lucas.
Atenção: todos devem trazer suas Bíblias de papel e Atlas. O trabalho será feito em
grupo.
Iremos usar as cartas escatológicas relacionadas a classificação do tema abordado e não
em relação aos destinatários.
1º Grupo - Cartas Escatológicas, constituídas por 1Ts e 2Ts que foram escritas entre os anos
50 e 51 d.C. Abordam a 2ª vinda de Jesus e são duas cartas.
At 17:1-9
1. E passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma
sinagoga de judeus.
2. E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com
eles sobre as Escrituras,
3. Expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse
dentre os mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.
4. E alguns deles creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande
multidão de gregos religiosos, e não poucas mulheres principais.
5. Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens
perversos, dentre os vadios e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e assaltando a
casa de Jasom, procuravam trazê-los para junto do povo.
6. E, não os achando, trouxeram Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados
da cidade, clamando: Estes que têm alvoroçado o mundo, chegaram também aqui;
7. Os quais Jasom recolheu; e todos estes procedem contra os decretos de César,
dizendo que há outro rei, Jesus.
8. E alvoroçaram a multidão e os principais da cidade, que ouviram estas coisas.
9. Tendo, porém, recebido satisfação de Jasom e dos demais, os soltaram.
Segunda viagem de Paulo, Silas, Timóteo, Barnabé e Marcos
(GALBIATI & ALETTI, 1991)
Os tessalonicenses são moradores, Jasom foi preso e teve que pagar uma multa.
Paulo e Silas foram embora para Bereia e Atenas.
Atos 18
1. E depois disto partiu Paulo de Atenas, e chegou a Corinto.
2. E, achando um certo judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia pouco
tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os
judeus saíssem de Roma), ajuntou-se com eles,
3. E, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício
fazer tendas.
4. E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos.
5. E, quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado no
espírito, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
6. Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes, e disse-lhes: O vosso sangue
seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto para os gentios.
7. E, saindo dali, entrou em casa de um homem chamado Justo, que servia a Deus, e
cuja casa estava junto da sinagoga.
8. E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos dos
coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.
9. E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales;
10. Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho
muito povo nesta cidade.
11. E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.
12. Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus Concordemente
contra Paulo, e o levaram ao tribunal,
15. Mas, se a questão é de palavras, e de nomes, e da lei que entre vós há, vede-o vós
mesmos; porque eu não quero ser juiz dessas coisas.
16. E expulsou-os do tribunal.
17. Então todos os gregos agarraram Sóstenes, principal da sinagoga, e o feriram
diante do tribunal; e a Gálio nada destas coisas o incomodava.
18. E Paulo, ficando ainda ali muitos dias, despediu-se dos irmãos, e dali navegou
para a Síria, e com ele Priscila e Áquila, tendo rapado a cabeça em Cencréia, porque
tinha voto.
19. E chegou a Éfeso, e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com
os judeus.
20. E, rogando-lhe eles que ficasse por mais algum tempo, não conveio nisso.
21. Antes se despediu deles, dizendo: É-me de todo preciso celebrar a solenidade que
vem em Jerusalém; mas querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso.
22. E, chegando a Cesaréia, subiu a Jerusalém e, saudando a igreja, desceu a
Antioquia.
23. E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da
Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos.
24. E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem
eloquente e poderoso nas Escrituras.
25. Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava
diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João.
26. Ele começou a falar ousadamente na sinagoga; e, quando o ouviram Priscila e
Aquila, o levaram consigo e lhe declararam mais precisamente o caminho de Deus.
28. Porque com grande veemência, convencia publicamente os judeus, mostrando
pelas Escrituras que Jesus era o Cristo.
Posição geográfica de Éfeso, na atual Turquia
Paulo saiu de Atenas, foi para Corinto. Lá encontrou-se com Áquila e Priscila. Ambos
se associaram na confecção de tendas.
Os judeus resistiram e Paulo que decidiu partir para os gentios.
Em Corinto, muitos Coríntios creram e foram batizados. Ficaram na cidade por um ano
e meio. Os judeus os acusaram mas o juiz não fez caso entendendo que era questões
religiosas e expulsou os acusadores.
Depois Paulo, Priscila e Áquila foram para a Síria. O casal ficou em Éfeso e Paulo
seguiu para Cesaréia, passou pela igreja em Jerusalém, e foi para Antioquia.
Seguiu ainda para Galácia e Frígia onde encontrou Apolo de Alexandria que só
conhecia o batismo de João.
Em Corinto Paulo escreveu aos Tessalonicenses.
Importante considerar que a escatologia não está apenas em Apocalipse, pois Paulo tem
muitas referencias em termos de escatologia.
1Ts 2:1,4,6,9,13-16
1. Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis que a nossa entrada para convosco não foi
vã;
4. Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado,
assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos
corações.
4. Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um
pretexto de avareza; Deus é testemunha;
6. E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que
pudéssemos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;
9. Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando
noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de
Deus.
13. Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós
a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas
(segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que
crestes.
14. Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que na
Judéia estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios
concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles,
15. Os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm
perseguido; e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens,
16. E nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem
sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim.
Através de cartas, Paulo comentou ter sido frutífera a estadia dele em Tessalônica. Ele
os lembrou que não buscava a glória dos homens e não vivia à custa de ninguém e os
exortava e os consolava.
Além disso os de Tessalônica os receberam bem e creram na verdade do evangelho e
também padeceram por amor a Cristo, apesar de ter sido impedido de ir a Tessalônica e
que tinha grande consideração por eles.
Paulo achou melhor enviar Timóteo a Tessalônica para não repetir a agressão sofrida
por Jasom.
1Ts 3:1-13
1. Por isso, não podendo esperar mais, achamos por bem ficar sozinhos em Atenas;
2. E enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no
evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
3. Para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que
para isto fomos ordenados,
4. Pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como
sucedeu, e vós o sabeis.
5. Portanto, não podendo eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé,
temendo que o tentador vos tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil.
6. Vindo, porém, agora Timóteo de vós para nós, e trazendo-nos boas novas da vossa
fé e amor, e de como sempre tendes boa lembrança de nós, desejando muito ver-nos,
como nós também a vós;
7. Por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição
e necessidade, pela vossa fé,
8. Porque agora vivemos, se estais firmes no Senhor.
9. Porque, que ação de graças poderemos dar a Deus por vós, por todo o gozo com que
nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus,
10. Orando abundantemente dia e noite, para que possamos ver o vosso rosto, e
supramos o que falta à vossa fé?
11. Ora, o mesmo nosso Deus e Pai, e nosso Senhor Jesus Cristo, encaminhem a nossa
viagem para vós.
12. E o Senhor vos aumente, e faça crescer em amor uns para com os outros, e para
com todos, como também o fazemos para convosco;
13. Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade
diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus
santos.
Paulo achou prudente ficar em Atenas e enviou Timóteo levando boas novas para
confortá-los, pois sabia que eles estavam sendo perseguidos.
Na realidade a perseguição era pior do que se pensava.
1Ts 5:1-25
1. Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos
escreva;
2. Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de
noite;
3. Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina
destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum
escaparão.
4. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como
um ladrão;
5. Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das
trevas.
6. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios;
7. Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de
noite.
8. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do
amor, e tendo por capacete a esperança da salvação;
9. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por
nosso Senhor Jesus Cristo,
10. Que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos
juntamente com ele.
11. Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o
fazeis.
12. E rogamos-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que
presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;
13. E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz
entre vós.
14. Rogamos-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de
pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos.
15 Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns
para com os outros, como para com todos.
16. Regozijai-vos sempre.
17. Orai sem cessar.
18. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para
convosco.
19. Não extingais o Espírito.
20. Não desprezeis as profecias.
21. Examinai tudo. Retende o bem.
22. Abstende-vos de toda a aparência do mal.
23. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e
corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo.
24. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.
25. Irmãos, orai por nós.
Temos que procurar entender o ambiente que existia antes da chegada de Paulo a
Tessalônica: O paganismo ensinava que a morte era frieza, abandono e escuridão.
Essa realidade foi mudada? A verdade é que não ainda.
Teria Deus se esquecido deles?
O que é viver numa situação de desesperança e sem conhecer a ressurreição?
Os povos estavam afastados das promessas e das bençãos trazidas pelo Senhor Jesus a
todos os povos. O evangelho trouxe para eles a esperança que eles não conheciam.
Por isso os que aceitaram o evangelho se agarraram a fé em Cristo e suportaram o
padecimento que passaram.
1Ts 4
1. Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como
recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para
que possais progredir cada vez mais.
2. Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
3. Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da
fornicação;
4. Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;
5. Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
6. Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é
vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
7. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
8. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos
deu também o seu Espírito Santo.
9. Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós
mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
10. Porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a
macedônia. Exortamos-vos, porém, a que ainda nisto aumenteis cada vez mais.
11. E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com
vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;
12. Para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de
coisa alguma.
13. Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para
que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
14. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em
Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.
15. Dizemos-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos
para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com
a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
17. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas
nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
2Ts 2: 1-17
1. Ora, irmãos, rogamos-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa
reunião com ele,
2. Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer
por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo
estivesse já perto.
3. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes
venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
4. O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de
sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
5. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
6. E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
7. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que
do meio seja tirado;
8. E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca,
e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
9. A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e
prodígios de mentira,
10. E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o
amor da verdade para se salvarem.
11. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;
12. Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer
na iniquidade.
13. Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por
vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e
fé da verdade;
14. Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso
Senhor Jesus Cristo.
15. Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja
por palavra, seja por epístola nossa.
16. E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo e nosso Deus e Pai, que nos amou, e em
graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
17. Console os vossos corações, e vos confirme em toda a boa palavra e obra.
2Ts 1-12
1. Nós, Paulo, Silas e Timóteo, escrevemos esta carta à igreja em Tessalônica, a vocês
que estão em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo.
2. Que Deus, nosso Pai, e o Senhor Jesus Cristo lhes deem graça e paz.
Ânimo durante a perseguição
3. Irmãos, não podemos deixar de dar graças a Deus por vocês, pois sua fé tem se
desenvolvido cada vez mais, e seu amor uns pelos outros tem crescido.
4. Por isso nos orgulhamos de falar às outras igrejas de Deus sobre sua perseverança
e fidelidade em todas as perseguições e aflições que vocês têm sofrido.
5. Deus usará essa perseguição para mostrar que seu julgamento é justo e para torná-
los dignos de seu reino, pelo qual estão sofrendo.
6. Em sua justiça, Deus pagará com aflição aqueles que afligem vocês.
7. Deus concederá descanso a vocês, que são afligidos, e também a nós, na revelação
do Senhor Jesus, quando ele vier do céu. Virá com seus anjos poderosos,
8. em chamas de fogo, trazendo juízo sobre os que não conhecem a Deus e sobre os que
se recusam a obedecer às boas-novas de nosso Senhor Jesus.
9. Eles serão punidos com destruição eterna, separados para sempre da presença do
Senhor e de seu glorioso poder.
10. No dia em que ele vier, receberá glória de seu povo santo e louvores de todos os
que creem. E isso inclui vocês, pois creram naquilo que lhes dissemos a respeito dele.
11. Assim, continuamos a orar por vocês, pedindo a nosso Deus que os capacite a ter
uma vida digna de seu chamado e lhes dê poder para realizar as coisas boas que a fé
os motivar a fazer.
12. Então o nome de nosso Senhor Jesus será honrado em vocês, e vocês serão
honrados com ele. Tudo isso é possível pela graça de nosso Deus e Senhor, Jesus
Cristo.
1Co 7:1-6
1. Agora, quanto às perguntas que vocês me fizeram em sua carta, digo que é bom que
o homem não toque em mulher.
2. Mas, uma vez que há tanta imoralidade sexual, cada homem deve ter sua própria
esposa, e cada mulher, seu próprio marido.
3. O marido deve satisfazer as necessidades conjugais de sua esposa, e a esposa deve
fazer o mesmo por seu marido.
4. A esposa não tem autoridade sobre seu corpo, mas sim o marido. Da mesma forma,
não é o marido que tem autoridade sobre seu corpo, mas sim a esposa.
5. Não privem um ao outro de terem relações, a menos que ambos concordem em
abster-se da intimidade sexual por certo tempo, a fim de se dedicarem de modo mais
pleno à oração. Depois disso, unam-se novamente, para que Satanás não os tente por
causa de sua falta de domínio próprio.
6. Digo isso como concessão, e não como mandamento.
Em primeiro lugar a casa de Cloé – a igreja era dividida em partidos. Essa não é uma
maneira de viver do cristão.
Este estilo partidário era uma herança dos fundamentos gregos.
Havia uma valorização da retórica. O que se expressava melhor era o que vencia.
Eles expunham sua maneira de pensar.
Cheios desse costume traziam esse tipo de pensamento para o cristianismo, derivado da
arte de pensar de forma diferente.
Porém o que fundamenta a igreja de Cristo é a salvação.
1Co 1:10-13
10. Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que
concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês;
antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer.
11. Meus irmãos, fui informado por alguns da casa de Cloé de que há divisões entre
vocês.
12. Com isso quero dizer que algum de vocês afirma: “Eu sou de Paulo”; ou “Eu sou
de Apolo”; ou “Eu sou de Pedro”; ou ainda “Eu sou de Cristo”.
13. Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram
vocês batizados em nome de Paulo?
1Co 5:1 - Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem
ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem possua a mulher de seu pai.
1Co 6:12-20
12. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas
me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
13. Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém,
aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a fornicação, senão para
o Senhor, e o Senhor para o corpo.
14. Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu
poder.
15. Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os
membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16. Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela?
Porque serão, disse, dois numa só carne.
17. Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18. Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o
que fornica peca contra o seu próprio corpo.
19. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós,
proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20. Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e
no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
O apóstolo era livre, mas no entanto dizia que todas as coisas eram lícitas, porém nem
tudo convinha.
O corpo não existe para a fornicação, mas para o Senhor.
Ele é bem claro quando afirma: quem se ajunta com uma meretriz faz um só corpo com
ela. Já quem se junta ao Senhor faz um mesmo espírito.
Todo pecado é fora do corpo, mas o que fornica peca contra o próprio corpo que é
templo do Espírito Santo.
Não somos de nós mesmos mas fomos comprados para viver no mesmo corpo e espírito
que pertencem a Deus.
1Co 8:1-13
1. Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência.
A ciência incha, mas o amor edifica.
2. E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
3. Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.
4. Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo
nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.
5. Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na
terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
6. Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e
um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
7. Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, com
consciência do ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca,
fica contaminada.
8. Ora a comida não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de
mais e, se não comemos, nada nos falta.
9. Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos.
10. Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos,
não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos
ídolos?
11. E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.
12. Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais
contra Cristo.
13. Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para
que meu irmão não se escandalize
Paulo deixa claro que os ídolos não são nada, mas se a pessoa que come tem uma
consciência fraca poderá fazer com que ele se contamine.
1Co 10:14-23
14. Portanto, meus amados, fujam do culto aos ídolos.
15. Vocês são pessoas sensatas. Julguem por si mesmos se o que digo é verdade.
16. Quando abençoamos o cálice à mesa, não participamos do sangue de Cristo? E,
quando partimos o pão, não participamos do corpo de Cristo?
17. E, embora sejamos muitos, todos comemos do mesmo pão, mostrando que somos
um só corpo.
18. Pensem no povo de Israel. Acaso os que comiam dos sacrifícios não partilhavam do
mesmo altar?
19. Então, o que estou tentando dizer? Que a comida oferecida a ídolos tem alguma
importância, ou que os ídolos são deuses de verdade?
20. De maneira nenhuma! Estou dizendo que esses sacrifícios são oferecidos a
demônios, e não a Deus. E não quero que vocês tenham parte com demônios.
21. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e também do cálice de demônios.
Não podem participar da mesa do Senhor e também da mesa de demônios.
22. Acaso nos atreveremos a despertar o ciúme do Senhor? Somos mais fortes que
ele?
23. "Tudo é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo é permitido", mas nem tudo
traz benefícios.
Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor se não for pelo Espírito Santo.
Fala na diversidade dos dons, dos ministérios e operações.
Palavra de sabedoria, de ciência, de fé, de curar, operações de maravilhas, profecia,
discernimento de espíritos, variedade de línguas, interpretação de línguas.
Porém o mesmo Espírito é quem opera todas estas coisas distribuindo a cada um como
quer.
1Co 15:1-4,12-14,20-26,28,29,35-37,51-58
1. Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual
também recebestes, e no qual também permaneceis.
2. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se
não é que crestes em vão.
3. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por
nossos pecados, segundo as Escrituras,
4. E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
12. Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns
dentre vós que não há ressurreição de mortos?
13. E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.
14. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa
fé.
20. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que
dormem.
21. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos
mortos veio por um homem.
22. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão
vivificados em Cristo.
23. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na
sua vinda.
24. Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando
houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.
25. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus
pés.
26. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.
28. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se
sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
29. Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os
mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?
33. Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
35. Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?
36. Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.
37. E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão,
como de trigo, ou de outra qualquer semente.
42. Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção;
ressuscitará em incorrupção.
51. Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados;
52. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a
trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos
transformados.
53. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que
isto que é mortal se revista da imortalidade.
54. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é
mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita:
Tragada foi a morte na vitória.
55. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
56. Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
57. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
58. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na
obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
2 Co10:4-12
4. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus
para destruição das fortalezas;
5. Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de
Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;
6. E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa
obediência.
7. Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de
Cristo, pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós de
Cristo somos.
8. Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o
Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me envergonharei.
9. Para que não pareça como se quisera intimidar-vos por cartas.
10. Porque as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é
fraca, e a palavra desprezível.
11. Pense o tal isto, que, quais somos na palavra por cartas, estando ausentes, tais
seremos também por obra, estando presentes.
12. Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam
a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos,
estão sem entendimento.
As armas da milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das
fortalezas.
O Senhor deu poder para edificação e não para destruição.
O apóstolo deixa claro que não quer intimidar por cartas.
Ele não está agindo por vontade própria, mas está sendo um canal de Deus.
2 Co 11:1-4,9-11,22-24,28,32,33
1 Quisera eu me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me, porém,
ainda.
2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos
apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.
3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim
também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da
simplicidade que há em Cristo.
4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se
recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes,
com razão o sofreríeis.
9 Porque os irmãos que vieram da macedônia supriram a minha necessidade; e em
tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda me guardarei.
10 Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não me será impedida nas
regiões da Acaia.
11 Por quê? Por que não vos amo? Deus o sabe.
22 São hebreus? também eu. São israelitas? também eu. São descendência de
Abraão? também eu.
23 São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos,
muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de
morte, muitas vezes.
24 Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um.
28 Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas.
32 Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade
dos damascenos, para me prenderem.
33 E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas
mãos.
Paulo pede que tenham paciência com ele, porém instrui a igreja com zelo.
O receio dele é que os coríntios se apartem da simplicidade de Cristo.
Alerta para que eles não se separem do evangelho que receberam.
Lembra que não foi pesado a ninguém.
Se os que falam são hebreus, descendência de Abraão, ministros de Deus, ele também é.
Passou por perigos de morte e recebeu chibatadas. Em Damasco foi descido num cesto
por uma janela da muralha.
2 Co 12:1,4,7-9,12,18
1. Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do
Senhor.
4. Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito
falar.
7. E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um
espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de
não me exaltar.
8. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.
9 a. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na
fraqueza.
12. Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência,
por sinais, prodígios e maravilhas.
18. Roguei a Tito, e enviei com ele um irmão. Porventura Tito se aproveitou de vós?
O apostolo apresenta as credenciais e mostra algumas revelações
Ele lembra que não precisa se gloriar, mas, ao que parece, ele é quem foi arrebatado.
O espinho na carne era um mensageiro de Satanás, segundo ele para não se
ensoberbecer.
Lembra dos sinais do apostolado manifestado nele.
Por último enviou Tito e um irmão para ir a Corinto.
Gl 1:6-8,11,12
6. Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de
Cristo para outro evangelho;
7. O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o
evangelho de Cristo.
8. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além
do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
11. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é
segundo os homens.
12. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus
Cristo.
No caso dos Gálatas ele achou que haviam passado a outros evangelho rapidamente.
Lembra que mesmo um anjo anunciasse outro evangelho seja anátema.
Ele lembra que recebeu a revelação do Senhor Jesus Cristo.
Gl 2:15-21
15. Nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios.
16. Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus
Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em
Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será
justificada.
18. Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo
transgressor.
19. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
20. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a
vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se
entregou a si mesmo por mim.
21. Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que
Cristo morreu debalde.
Paulo era judeu por natureza, mas afirma que não é justificado pela obra, mas pela fé
em Cristo e não pelas obras da lei, onde ninguém seria justificado.
Ele estava morto para a lei para viver com Deus e crucificado com Cristo.
Vivia pela fé e Cristo vivia nele que o amou e se entregou a si mesmo por todos.
Gl 3: 1,5-11
1. Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós,
perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós?
5. Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, o faz pelas
obras da lei, ou pela pregação da fé?
6. Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
7. Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
8. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios,
anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas
em ti.
9. De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.
10. Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque
está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão
escritas no livro da lei, para fazê-las.
11. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo
viverá pela fé.
O apóstolo manda os gálatas ficarem firmes na liberdade que Cristo os deu, e não
voltarem a estar sob a servidão.
Neste último caso teriam que ser circuncidado e guardar toda a lei.
Porque em Cristo nem a incircuncisão tem valor algum, mas a fé que opera pelo amor,
por isso devemos andar em Espírito.
Ele cita as obras da carne, e os que a segue não herdarão o reino de Deus.
O fruto do espírito é completo e contra estas coisas não há lei.
Rm 1:7-18
7. A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de
Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
8. Primeiramente dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos,
porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
9. Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é
testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
10. Pedindo sempre em minhas orações que nalgum tempo, pela vontade de Deus, se
me ofereça boa ocasião de ir ter convosco.
11. Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que
sejais confortados;
12. Isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, assim
vossa como minha.
13. Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco
(mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como
também entre os demais gentios.
14. Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a
ignorantes.
15. E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o
evangelho, a vós que estais em Roma.
16. Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
17. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o
justo viverá pela fé.
18. Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos
homens, que detêm a verdade em injustiça.
Paulo inicialmente reconhece a fé que já existia entre os romanos e que ele faz menção
deles e quer visitá-los e comunicar dons espirituais para confortá-los.
Ele propôs ir ter com eles, mas foi impedido e se diz pronto a anunciá-los o evangelho.
Porém, nos últimos versículos deixa claro que se existe injustiça entre eles, há
necessidade de salvação.
1) Rm 1: 18 – necessidade de salvação
Rm 1:18 - Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça
dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
Rm 3:21-31
21. Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e
dos profetas;
22. Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que
creem; porque não há diferença.
23. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
24. Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo
Jesus.
25. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a
sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
26. Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e
justificador daquele que tem fé em Jesus.
27. Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei
da fé.
28. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
29. É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também
dos gentios, certamente,
30. Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a
incircuncisão.
31. Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.
Rm 4: 1-25
1. Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
2. Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante
de Deus.
3. Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
4. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça,
mas segundo a dívida.
5. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é
imputada como justiça.
6. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça
sem as obras, dizendo:
7. Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, E cujos pecados são
cobertos.
8. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.
9. Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente, ou também sobre a
incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão.
10. Como lhe foi, pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na
circuncisão, mas na incircuncisão.
11. E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé quando estava na
incircuncisão, para que fosse pai de todos os que crêem, estando eles também na
incircuncisão; a fim de que também a justiça lhes seja imputada;
12. E fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que
também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai Abraão, que tivera na
incircuncisão.
13. Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a
Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
14. Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é
aniquilada.
15. Porque a lei opera a ira. Porque onde não há lei também não há transgressão.
16. Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja
firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que
teve Abraão, o qual é pai de todos nós,
17. (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual
creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se
já fossem.
18. O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de
muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência.
19. E não enfraquecendo na fé, nào atentou para o seu próprio corpo já amortecido,
pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara.
20. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé,
dando glória a Deus,
21. E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o
fazer.
22. Assim isso lhe foi também imputado como justiça.
23. Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta,
24. Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que
dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor;
25. O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.
Rm 5:1-21
1. Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus
Cristo;
2. Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos
gloriamos na esperança da glória de Deus.
3. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a
tribulação produz a paciência,
4. E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
5. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em
nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
6. Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém
ouse morrer.
8. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós
ainda pecadores.
9. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele
salvos da ira.
10. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu
Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
11. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus
Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
12. Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte,
assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
13. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não
havendo lei.
14. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não
tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que
havia de vir.
15. Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um
morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só
homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
16. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de
uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas
ofensas para justificação.
17. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que
recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só,
Jesus Cristo.
18. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os
homens para justificação de vida.
19. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores,
assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
20. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou,
superabundou a graça;
21. Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela
justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.
3) Rom 6:1 a Rm 8-39 - Novidade de vida e o Espírito Santo
Rm 6:1-23
1 Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?
2 De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda
nele?
3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na
sua morte?
4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo
foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida.
5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também
o seremos na da sua ressurreição;
6 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do
pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
7 Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9 Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte
não mais tem domínio sobre ele.
10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver,
vive para Deus.
11 Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para
Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências;
13 Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de
iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos
membros a Deus, como instrumentos de justiça.
14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas
debaixo da graça.
15 Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça?
De modo nenhum.
16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois
servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a
justiça?
17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à
forma de doutrina a que fostes entregues.
18 E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
19 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como
apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para
maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para
santificação.
20 Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.
21 E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim
delas é a morte.
22 Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para
santificação, e por fim a vida eterna.
23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna,
por Cristo Jesus nosso Senhor.
Rm 7:1-25
1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio
sobre o homem por todo o tempo que vive?
2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela
lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.
3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas,
morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.
4 Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para
que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto
para Deus.
5 Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei,
operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
6 Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos
retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
7 Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado
senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não
cobiçarás.
8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a
concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.
9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu
morri.
10 E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me
matou.
12 E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.
13 Logo tornou sê-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se
mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o
pecado se fizesse excessivamente maligno.
14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o
pecado.
15 Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que
aborreço isso faço.
16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
17 De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em
mim.
18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com
efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
19 Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
20 Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
21 Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
23 Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu
entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
24 Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?
25 Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o
entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
Rm 8:1-39
1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não
andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da
morte.
3 Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus,
enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o
pecado na carne;
4 Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne,
mas segundo o Espírito.
5 Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que
são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de
Deus, nem, em verdade, o pode ser.
8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita
em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
10 E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas
o espírito vive por causa da justiça.
11 E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós,
aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos
mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.
12 De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.
13 Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes
as obras do corpo, vivereis.
14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor,
mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e
coerdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele
sejamos glorificados.
18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para
comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do
que a sujeitou,
21 Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da
corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até
agora.
23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também
gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
24 Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; por
que o que alguém vê como o esperará?
25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não
sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por
nós com gemidos inexprimíveis.
27 E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que
segundo Deus intercede pelos santos.
28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
29 Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à
imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
30 E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também
justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.
31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós,
como nos não dará também com ele todas as coisas?
33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
34 Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre
os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a
perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos
reputados como ovelhas para o matadouro.
37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
38 Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
39 Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar
do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Rm 10:1-21
1 Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua
salvação.
2 Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento.
3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua
própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus.
4 Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.
5 Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas
coisas viverá por elas.
6 Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao
céu? (isto é, a trazer do alto a Cristo. )
7 Ou: Quem descerá ao abismo? (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a Cristo.)
8 Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a
palavra da fé, que pregamos,
9 A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a
salvação.
11 Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.
12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de
todos, rico para com todos os que o invocam.
13 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de
quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?
15 E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés
dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.
16 Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na
nossa pregação?
17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
18 Mas digo: Porventura não ouviram? Sim, por certo, pois Por toda a terra saiu a voz
deles, E as suas palavras até aos confins do mundo.
19 Mas digo: Porventura Israel não o soube? Primeiramente diz Moisés: Eu vos porei
em ciúmes com aqueles que não são povo, Com gente insensata vos provocarei à ira.
20 E Isaías ousadamente diz :Fui achado pelos que não me buscavam, Fui manifestado
aos que por mim não perguntavam.
21 Mas para Israel diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e
contradizente.
Rm 11:1-36
1 Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também
eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
2 Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura
diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo:
3 Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e
buscam a minha alma?
4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não
dobraram os joelhos a Baal.
5 Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da
graça.
6 Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.
Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra.
7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os
outros foram endurecidos.
8 Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e
ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.
9 E Davi diz: Tornes-lhes a sua mesa em laço, e em armadilha, E em tropeço, por sua
retribuição;
10 Escureçam-se lhes os olhos para não verem, E encurvem-se-lhes continuamente as
costas.
11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela
sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.
12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios,
quanto mais a sua plenitude!
13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu
ministério;
14 Para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e
salvar alguns deles.
15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão,
senão a vida dentre os mortos?
16 E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os
ramos o são.
17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em
lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,
18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que
sustentas a raiz, mas a raiz a ti.
19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.
20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então
não te ensoberbeças, mas teme.
21 Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
22 Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram,
severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de
outra maneira também tu serás cortado.
23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque
poderoso é Deus para os tornar a enxertar.
24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado
na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria
oliveira!
25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de
vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos
gentios haja entrado.
26 E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E
desviará de Jacó as impiedades.
27 E esta será a minha aliança com eles, Quando eu tirar os seus pecados.
28 Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à
eleição, amados por causa dos pais.
29 Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.
30 Porque assim como vós também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas
agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles,
31 Assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem
misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada.
32 Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de
misericórdia.
33 Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!
34 Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?
35 Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?
36 Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele
eternamente. Amém.
Rm 13:1-14
1 Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que
não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.
2 Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem
trarão sobre si mesmos a condenação.
3 Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres
tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor dela.
4 Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não
traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o
mal.
5 Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas
também pela consciência.
6 Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo
sempre a isto mesmo.
7 Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto,
imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.
8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros;
porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
9 Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho,
não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
10 O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.
11 E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a
nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.
12 A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e
vistamo-nos das armas da luz.
13 Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem
em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja.
14 Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas
concupiscências.
Rm 14:1-3,7-23
1. Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas.
2. Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes.
3. O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que
come; porque Deus o recebeu por seu.
7. Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si.
8. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos.
De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.
9. Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser
Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.
10. Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão?
Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
11. Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a
mim, E toda a língua confessará a Deus.
12. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
13. Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não
pôr tropeço ou escândalo ao irmão.
14. Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a
não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.
15. Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor.
Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu.
16. Não seja, pois, blasfemado o vosso bem;
17. Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no
Espírito Santo.
18 Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.
19 Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com
os outros.
20 Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas
mal vai para o homem que come com escândalo.
21 Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão
tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
22 Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se
condena a si mesmo naquilo que aprova.
23 Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e
tudo o que não é de fé é pecado.
Rm 15:1,5,6-13
1. Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar
a nós mesmos.
5. Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para
com os outros, segundo Cristo Jesus,
6. Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo.
7. Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória
de Deus.
8. Digo, pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verdade de
Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais;
9. E para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito:
Portanto eu te louvarei entre os gentios, e cantarei ao teu nome.
10. E outra vez diz: Alegrai-vos, gentios, com o seu povo.
11. E outra vez: Louvai ao Senhor, todos os gentios, e celebrai-o todos os povos.
12. Outra vez diz Isaías: Uma raiz em Jessé haverá, e naquele que se levantar para
reger os gentios, Os gentios esperarão.
13. Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que
abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
Notas de aula registradas em 13/09/2023
(ORAÇÃO)
Cl 1:13-20
13 O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho
do seu amor;
14 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;
15 O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
16 Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades.
Tudo foi criado por ele e para ele.
17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
18 E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os
mortos, para que em tudo tenha a preeminência.
19 Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,
20 E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele
reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que
estão nos céus.
Efésios e Colossenses são consideradas cartas irmãs e têm muitas similaridades entre si.
Por outro lado Colossenses é muito importante porque foi escrita para combater as
heresias.
Dentre elas havia o Gnosticismo onde os seguidores não acreditava que um Deus bom
pudesse se relacionar com a matéria cuja natureza é limitante.
Para eles a corrupção faz parte da essência e se existir um Deus bom ele seria
corrompido pela matéria.
Não aceitam a pregação do Emmanuel.
Esse doutrina perturbou muito no primeiro século do cristianismo e foi combatida pelo
apóstolo João.
Havia ainda uma heresia colossense chamada de Pleroma que era uma mistura de
judaísmo e gnosticismo.
Cl 4:1,9
1. Senhores, tratai os servos com justiça e com equidade, certos de que também vós
tendes Senhor no céu.
9b. vos envio Onésimo, o fiel e amado irmão, que é do vosso meio. Eles vos farão
saber tudo o que por aqui ocorre.
Gl 3:28 – Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem
homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo.
Em suas cartas Paulo costuma se apresentar como apóstolo, mas essa é a única epístola
que ele se exibe como prisioneiro referindo-se, ainda, a si mesmo como velho.
Nesse contexto ele partilha a dor de Onésimo, esperançoso que seu pedido a Filemon
possa gerar misericórdia no coração de Onésimo, também cristão, porém irmão ainda
escravocrata.
Filemon havia se convertido a Cristo por intermédio do ministério de Paulo.
Fm1:15-19
15. Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente a fim de que o
recebas para sempre.
16. não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo
especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor.
17. Se, portanto, me consideras companheiro, recebe-o, como se fosse a mim mesmo.
18. E, se algum dano te fez ou se te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta.
19. Eu, Paulo, de próprio punho, o escrevo: Eu o pagarei para não mencionar que tu
me deves tua própria vida.
Paulo, como servo de Deus, agiu como Cristo procedeu, intercedendo por quem não
tinha valia alguma na época, ou seja, o escravo Onésimo.
Semelhantemente ele propôs pagar uma dívida que não era dele.
Foi exatamente o que o Senhor fez por nós.
A Pra Vanessa deu a ilustração de uma esponja, imersa em algum líquido:
Por exemplo, se mergulharmos uma esponja em óleo e a espremermos, o óleo escorrerá.
Da mesma maneira se fizermos isso com um refrigerante este também escorrerá.
Nós quando somos espremidos pelas circunstâncias e também por amor, cheios do
Espirito Santo, também faremos o Espírito escorrer de nós e suprir o que necessitam
nossos irmãos.
A pergunta que se costuma fazer é: Onésimo foi perdoado.
Parece que só saberemos quando estivermos no céu.
Lá poderemos chamar o nome dele bem alto.
Há, no entanto o caso do bispo Inácio da Síria – ele escreveu a
outro bispo chamado de bispo Onésimo.
Vamos chamá-lo quando formos ao céu
Onésimo!
(VECTEESY, 2023)
At 19:1,11-20
1. E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas
as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos.
11. E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias.
12. De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as
enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
13. E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor
Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a
quem Paulo prega.
14. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes.
15. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem
é Paulo; mas vós quem sois?
16. E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de
todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela
casa.
17. E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e
caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
18. E muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
19. Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os
queimaram na presença de todos e, feita a conta do seu preço, acharam que montava
a cinquenta mil peças de prata.
20. Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia.
Atos 19:23-29,34,35,39-41
23. E, naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho.
24. Porque um certo ourives da prata, por nome Demétrio, que fazia de prata nichos de
Diana, dava não pouco lucro aos artífices,
25. Aos quais, havendo-os ajuntado com os oficiais de obras semelhantes, disse:
Senhores, vós bem sabeis que deste ofício temos a nossa prosperidade;
26. E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo
tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se
fazem com as mãos.
27. E não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas
também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo
a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram.
28. E, ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos
efésios.
29. E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro,
arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem.
34. Mas quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz,
clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios.
35. Então o escrivão da cidade, tendo apaziguado a multidão, disse: Homens efésios,
qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da
grande deusa Diana, e da imagem que desceu de Júpiter?
39. E, se alguma outra coisa demandais, averiguar-se-á em legítima assembleia.
40. Na verdade até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição,
não havendo causa alguma com que possamos justificar este concurso.
41. E, tendo dito isto, despediu a assembleia
Ef 1:3,4
3. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas
as bênçãos espirituais nos lugares celestiais (em grego epouranios que existe no céu, o
templo celeste) em Cristo;
4. Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos
santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
Efésios é uma carta Cristológica e o Tema central é A Igreja como corpo de Cristo.
Cristo está no céu e nós também, como está escrito em Hb 12:22,23,a Igreja dos
primogênitos inscritos nos céus e a Deus e espíritos dos justos aperfeiçoados.
Hb 12: 22,23
22. Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e
aos muitos milhares de anjos;
23. À universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a
Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;
At 20:6 - E, depois dos dias dos pães ázimos, navegamos de Filipos, e em cinco dias
fomos ter com eles a Trôade, onde estivemos sete dias.
Paulo relata que Filipos é a primeira cidade da Macedônia e uma colônia (romana).
Foi ali que a primeira mulher da Europa, chamada Lídia, vendedor de púrpura se
converteu e hospedou os servos de Deus.
Ele comenta ainda que depois da festa dos pães asmos saíram de Filipos e foram para
Trôade.
Ele comenta ainda que a nossa cidade está nos céus, onde esperamos o Salvador que
transformará o nosso corpo abatido para ser conforme o corpo glorioso Dele.
Fp 3:20,21
20. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o
Senhor Jesus Cristo,
21. Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso,
segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
Fp 1:21-30
21. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
22. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva
escolher.
23. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo,
porque isto é ainda muito melhor.
24. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne.
25. E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para
proveito vosso e gozo da fé,
26. Para que a vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a
vós.
27. Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que,
quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo
espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
28. E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de
perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus.
29. Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como
também padecer por ele,
30. Tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis estar em mim.
O apóstolo revela o quanto ele quer estar junto a Cristo, mas por outro lado, queria ficar
junto dos irmãos para orientá-los e ensinar-lhes o crescimento na fé, em Cristo Jesus.
Eles deveriam ter um comportamento digno e combater pelo evangelho da fé.
Não deveriam se importar com aqueles que resistem, porque seria para eles indicio de
perdição e para os irmãos indícios de salvação.
Eles foram também chamados para crer Nele, como padecer também e ter o mesmo
combate que Paulo tinha.
Fp 2:5-11
5. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual (em grego isos - ser
igual, em quantidade e qualidade) a Deus,
7. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens;
8. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à
morte, e morte de cruz.
9. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre
todo o nome;
10. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na
terra, e debaixo da terra,
11. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Paulo que procura em tudo seguir ao Senhor Jesus, cita como ele sendo Deus, não teve
por usurpação ser igual em tudo ao Pai.
Porém esvaziou-se de tudo que tinha para ser igual aos homens como servo e obediente
até a morte de cruz.
Por isso o Pai o exaltou sobre todo o nome para que toda língua confesse que Jesus
Cristo é o Senhor.
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