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Depois de quase 50 anos de uma grave crise política e

Copyright © Agosto/2019 por Jafet Numismática. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total desse e-book sem autorização expressa do autor.
econômica, Diocleciano compreendeu, quando se tor-
nou imperador em 284 d.C., que o imenso Império Roma-
no poderia ser (como muitas vezes tinha sido) tomado por
qualquer general que escolhesse assassinar o imperador.

A solução encontrada por ele foi dividir o poder entre quatro


líderes (ou tetrarcas), cada um com sede administrativa em
uma fronteira do império. A Tetrarquia estabelecia dois Au-
gustos (imperadores supremos) e dois Césares (seus subor-
dinados e herdeiros dos títulos de Augusto). Na teoria, esse
regime de governo reduziria o risco de assassinato e, ao mes-
mo tempo, tornaria praticamente impossível derrubar todo o
império num único golpe!

Apesar de ter durado apenas 20 anos (de 293 a 313 d.C.) essa
e outras reformas promovidas no governo de Diocleciano
contribuíram para adiar a queda do Império Romano do Oci-
dente e criaram as bases do Império Bizantino, que só veio a
ruir em 1453!

Nesse e-book, você vai conferir de perto os acontecimen-


tos que marcaram esse período. Preparamos também uma
seleção especial com as moedas da época para todos que,
assim como eu, são apaixonados pela numismática antiga.

Boa leitura!

Gladston Jafet Chamma


Numismata e fundador da
Jafet Numismática
Após a morte de Alexandre Severo, último imperador
da Dinastia Severa, em 235, o Império Romano se afun-
dou numa grave instabilidade política e econômica,
que ficou conhecida como Crise do 3º Século. Durante
esse período, mais de 20 imperadores subiram e caíram
em rápida sucessão. A população sofreu com uma pes-
te, invasão pelos povos bárbaros e guerra civil, que di-
vidiu o império em 3 estados: Império Romano, Império
Gálico e Império de Palmira.

Descubra as Reviravoltas da Crise do 3º Século


(E-book Grátis)

Dos mais de 20 governos desse período um se de-


stacou: o imperador Aureliano (270-275 d.C.) assegurou
as fronteiras, restaurou o Império Romano e tomou out-
ras iniciativas que serviram de base para Diocleciano
dar fim à Crise do 3º Século, em 284.

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Nascido na região da Dalmácia
(atual Croácia) por volta do ano
de 244 d.C., Diocleciano (Diocle-
tianus) tinha origem modesta. Fez
carreira militar, que lhe proporcio-
nou o cargo de comandante da
escolta do imperador Caro. Após
a morte de Caro e de seu herdeiro
Numeriano, Diocleciano foi procla-
mado imperador em 284 d.C.

Além da promulgação da Tetrarquia, Diocleciano empreen-


deu diversas outras reformas de cunho político, econômico,
militar e social, como você verá no decorrer da leitura!

Áureo pré-reforma monetária, cunhado em 284-


286, em Cízico, na Anatólia. Traz o imperador Di-
ocleciano laureado. No reverso, apresenta o deus
Júpiter em pé, segurando a deusa Vitória na mão
direita e um cetro na mão esquerda.

Conheça as moedas de Diocleciano disponíveis à venda – Loja Online

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Com o reinado de Diocleciano, deu-se início uma nova for-
ma de governo, o dominato – uma monarquia despótica e
militar. O dominato substituiu o principado, que tinha sido
iniciado no governo do imperador Augusto, em 27 a.C.!
No principado, por mais que os imperadores tivessem sido
extremamente poderosos e até divinizados após a morte,
durante a vida seu status – pelo menos na teoria – era de
“primeiro cidadão” de Roma.

Confira as moedas da
1ª Dinastia do Império Romano

Com o dominato, o imperador se tornou o “senhor” do


império, ganhando uma aura sacrossanta em vida e se man-
tendo afastado do povo. Para reforçar o culto à divindade do
imperador, os governantes só apareciam em público vestindo
roupas cerimoniais e ostentando coroas e várias joias.

Quem desejava se dirigir ao imperador precisava cumprir um


ritual de adoração, que consistia em se inclinar e beijar a aba
do manto imperial. Os últimos imperadores desse regime
(que acabou com a morte do imperador bizantino Justiniano
em 565) raramente governavam pessoalmente, agindo por
meio de oficiais nomeados.

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Busto de Maximiano, abrigado hoje
no Museu Arqueológico de Milão.

Não demorou muito para Diocleciano perceber que não


seria capaz de unificar o império sozinho. Dessa forma,
no ano de 285, deu a seu companheiro de armas e braço
direito Maximiano o título de César. Um ano depois, em
286, Maximiano ganhou o título de Augusto, tornan-
do-se assim co-imperador de Diocleciano.

Dessa forma, o império romano foi dividido em duas


partes: o lado oriental (pars Orientis, governado por Di-
ocleciano) e o lado ocidental (pars Occidentis, governa-
do por Maximiano). Esse período chamado de diarquia
durou por 7 anos, nos quais o império possuía dois au-
gustos (ou seja, dois imperadores de igual importância
de titulação), cada qual com seu exército, capital e ad-
ministração próprios.

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Antoniniano cunhado em 288-289 d.C. Traz o imperador Diocleciano com
coroa radiada no anverso. No reverso, traz Diocleciano e Maximiano segu-
rando cetros e apertando as mãos com a deusa Vitória em pé atrás deles.

Conheça as Moedas de Nike, a deusa da Vitória

Porém, embora Maximiano também possuísse o título de


imperador, Diocleciano manteve uma posição de suprem-
acia sendo o chefe de Estado de Roma. Mesmo com o gov-
erno de dois líderes, surgiram revoltas cada vez mais nu-
merosas no interior do império. Em 286 d.C., por exemplo, o
soldado Caráusio, que fora enviado para derrotar os piratas
no Canal da Mancha, declarou-se imperador, fundando o
Império da Britânia.

Áureo do imperador da Britânia, Caráusio, cun-


hado em 286-287. Traz a deusa Pax segurando
ramo de oliveira e cetro.

Em 293, para facilitar as operações militares de contenção


dessas revoltas (e para assegurar as fronteiras contra rivais
externos), Diocleciano fez uma nova divisão funcional e ter-
ritorial: nomeou mais 2 imperadores “menos graduados”,
aos quais deu o título de César, promulgando assim o re-
gime da Tetrarquia!

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Busto do imperador Galério
(césar de Diocleciano).

Diocleciano elegeu como seu césar no Oriente, Galério, e


Maximiano escolheu Constâncio Cloro para ajudá-lo no
Ocidente. Na tetrarquia, os césares eram adotados pelos
augustos como filhos e os sucederiam após a morte ou
incapacidade de governar. Os césares também possuíam
capital, exército e administração próprios.

Durante a tetrarquia, os governantes


não tiveram suas bases em Roma,
mas em cidades mais próximas das
fronteiras do império, onde poderi-
am defender o território contra rivais
externos (como os povos bárbaros e
os sassânidas). A região da Britânia
também foi reanexada ao Império
Romano em 296 d.C. pelo impera-
Busto do imperador dor césar Constâncio Cloro, que der-
Constâncio Cloro rotou Aleto – que havia usurpado o
(césar de trono de Caráusio!
Maximiano).

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A capital tetrárquica de Diocleciano era Nicomédia (at-
ual Izmit, na Turquia). Seu césar Galério ficou com a
região de Sirmio (atual Sremska Mitrovica, na Sérvia).
Já o augusto Maximiano instalou suas bases na capi-
tal Mediolano (atual Milão, na Itália) e Constâncio Clo-
ro tinha Augusta dos Tréveros (atual Tréveris, na Ale-
manha) como capital tetrárquica.

Divisão sob a tetrarquia com as zonas de


influência de cada imperador.

Apesar de Roma não ser uma das capitais tetrárquicas,


não foi reduzida à província e ainda era a capital nomi-
nal do império, sob o governo do prefeito urbano.

Diocleciano hierarquizou e divinizou a tetrarquia: se in-


titulava jupiteriano, relacionando seu papel imperial
com Júpiter, o deus mais importante da mitologia gre-
co-romana. E intitulava seu co-imperador Maximiano
como hercúleo, em relação ao semideus Hércules.

A Lenda de Hércules contada pelas moedas antigas

(Blog da Jafet Numismática)

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E essa hierarquização fazia sentido de certa forma: de
acordo com os historiadores, a lealdade consistente
de Maximiano a Diocleciano e o respeito dos impera-
dores césares foram cruciais para o sucesso inicial da
Tetrarquia!

Escultura dos 4 tetrarcas, que mostra os líderes com


traje militar e outras características idênticas. Está
abrigada na Basílica de São Marcos, em Veneza.

Apesar da divisão, a imagem pública dos tetrarcas era


cuidadosamente gerenciada para conferir a aparência
de um império unificado, essencial após a grave crise
que se instalou no século III.

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Dessa forma, os 4 governantes apareciam iguais em
todos os retratos oficiais. Isso afetou também a cun-
hagem de moedas: as peças apresentavam os tetrar-
cas com características idênticas – apenas a inscrição
gravada na moeda identificava qual dos imperadores
estava sendo mostrado na peça! Como as moedas
abaixo, cunhadas em 294-295:

Áureo do imperador Maximiano.

Argento do imperador Constâncio Cloro.

Veja outras moedas romanas antigas disponíveis à venda – Loja Online

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Além do regime da tetrarquia, Diocleciano promoveu
inúmeras reformas durante seu governo. Ele limitou o
poder do Senado, ampliou e fortaleceu o exército im-
perial e tornou obrigatório o culto a Júpiter.

No âmbito monetário, as reformas de Diocleciano


provavelmente ocorreram numa série de eventos ao lon-
go de 10 anos. Em 294, ele reorganizou as casas de cun-
hagem, que eram muitas e dificultavam a fiscalização.
Ele criou algumas casas nas principais cidades do império
para que as moedas tivessem o mesmo padrão de quali-
dade. Sua primeira tentativa de reduzir a inflação foi au-
mentar o peso (o ouro) do áureo – que vinha sofrendo re-
duções desde o governo de Valeriano. Assim, essa moeda
servia para fazer os pagamentos militares.

Áureo de Constâncio Cloro, que traz Hércules com a


pele de leão sobre o ombro.

Para as transações menores e corriqueiras, também


em 294, ele criou uma nova moeda de prata, denomi-
nada Argento, com aproximadamente o mesmo peso
e a mesma espessura do denário durante o reinado do
imperador Nero (54-68 d.C.).

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Argento de Diocleciano datado de 295-296 d.C.
Mostra no reverso um portão de acampamento
militar com três torres.

Uma nova moeda de bronze, chamada Fólis, tam-


bém foi cunhada no mesmo ano. Embora nessa
época o denário estivesse bastante degradado,
as unidades de valor ainda eram expressas com
base nessa cunhagem:

Áureo = 24 argentos
Argento = 5 fólis
Fólis = 5 antoninianos
Antoniniano = 2 denários

Fólis do césar Galério, cunhado em 300-301 d.C.


Apresenta a deusa Moneta segurando balança e
cornucópia no reverso.

Na tetrarquia as moedas não serviam apenas para re-


vigorar a economia, mas também para legitimar a im-
agem dos imperadores. Os desenhos representavam a
riqueza do império e muitas dessas peças mostravam
Diocleciano e Júpiter ou Maximiano e Hércules, com a
intenção de mostrar a aprovação divina de seu gover-
no, contribuindo para que os augustos fossem consid-
erados filhos desses deuses!

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Com a tendência ao absolutismo, Diocleciano tam-
bém estimulou cerimônias públicas e construções ar-
quitetônicas imponentes. O crescimento burocrático e
militar, as campanhas constantes e os projetos de con-
strução aumentaram as despesas do estado e exigiram
uma reforma tributária abrangente. A partir de 297, os
impostos foram elevados.

Termas de Diocleciano, que eram as maiores da Roma Antiga (até


mesmo do que as famosas Termas de Caracala). Podiam abrigar
cerca de 3 mil pessoas e foram construídas entre 298-306 por
Maximiano como uma homenagem ao seu co-imperador.

Diocleciano fez a classe média urbana responsável


pela cobrança de impostos. Se a arrecadação ficasse
aquém da avaliação do governo, eles deveriam pagar
a diferença de seu próprio bolso! Muitos tentaram fu-
gir para o campo para se tornar colonos, mas isso foi
proibido por lei.

Cada pessoa também era obrigada a permanecer em


seu ofício e garantir que alguém o substituísse na sua
função após a morte. Isso liquidou a mobilidade social
e as oportunidades dentro do império, causando uma
perda moral e de espírito público!

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Com essas reformas sociais e tributárias, o império se
viu num caos econômico e social. Nessa época, o movi-
mento cristão ganhava cada vez mais adeptos, já que o
cristianismo oferecia à população esperança e conforto
num momento de crise.
Para os tetrarcas, a solução desse caos instalado era
reestabelecer as religiões do Estado e perseguir os
cristãos culpando-os pela instabilidade! Assim, em
303 d.C., Diocleciano emitiu um decreto, dando início
ao último grande período de perseguição aos cristãos.

A última oração dos mártires cristãos,


por Jean-León Gérôme, em 1883.

As assembleias foram proibidas, as igrejas foram de-


struídas e cópias da Bíblia foram queimadas. Também
foram exigidos de todos os cidadãos, especialmente
dos sacerdotes cristãos, que cumprissem as práticas
religiosas tradicionais. Muitos cristãos foram presos
quando se recusaram a negar sua fé.

Conheça a História de São Nicolau, o ‘Papai Noel’, que foi perseguido


por Diocleciano – Blog Jafet Numismática

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A perseguição se tornou um espetáculo para a so-
ciedade romana, já que os cristãos além de presos,
podiam ser jogados em arenas com leões e ursos ou
obrigados a lutar contra gladiadores – uma prática
que já havia começado muito antes, no governo do
imperador Nero (54 a 68 d.C.).

Mesmo com a perseguição de Diocleciano, muitos


cristãos conseguiram escapar de serem presos ou
mortos, fortalecendo ainda mais o cristianismo. Em
311, Galério (já como augusto do oriente) emitiu um
édito de tolerância a religião cristã. Em 313, com o
Édito de Milão, Constantino I, filho de Constâncio Clo-
ro, acabou com a perseguição aos cristãos e permitiu
a liberdade individual de culto!

Constantino, o Grande – O primeiro Imperador Cristão


(Blog da Jafet Numismática)

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Em 305, Diocleciano decide abdicar do título
de imperador. Um ano antes ele havia passado
por momentos difíceis com uma doença que
quase lhe tirou a vida.

Embora os motivos da abdicação de Diocleciano


não seja consenso entre os estudiosos, muitos
acreditam que ele a fez para evitar uma guer-
ra civil: o césar Galério estava cansado de ser o
quarto no poder e de ficar com as piores áreas de
atuação e estava pressionando Diocleciano.

Maximiano abdicou de sua posição como au-


gusto junto com Diocleciano. Embora a versão
oficial tenha sido de que a decisão foi conjunta,
os fatos subsequentes indicam que Maximiano
foi forçado a abrir mão do império por ordem
de Diocleciano!

Busto de Maximino Daia,


césar da 2ª Tetrarquia.

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Após a abdicação dos dois tetrarcas augustos,
seus dois césares, Galério e Constâncio Cloro, as-
sumiram como imperadores augustos e nomear-
am novos césares. Maximino Daia foi a escolha de
Galério, e Severo II, a de Constâncio Cloro.

Fólis do imperador Severo II, cunhado em 305-306 d.C., em Al-


exandria. Traz a deusa Roma sentada no reverso segurando a
deusa Vitória.

Como os “direitos” de sucessão de Constanti-


no (filho do agora augusto Constâncio Cloro) e
Magêncio (filho do ex-augusto Maximiano) foram
deixados de lado nessa nomeação, o temor de Di-
ocleciano se fez real e logo instalou-se uma guerra
civil que viria a ruir o regime da Tetrarquia!

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A morte de Constâncio Cloro, em 306, foi o primeiro
baque no regime da Tetrarquia. Constantino (seu filho)
foi elevado a posição de imperador por suas tropas em
Iorque. Constantino almejava ser augusto e queria que
seu direito como filho de Constâncio Cloro lhe garan-
tisse o título. Porém, Galério lhe deu o título de césar,
ascendendo Severo II como augusto!

Isso causou inveja em Magêncio, filho do ex-augusto Max-


imiano, que se autodeclarou imperador em Roma também
em 306. Galério, temendo que outros fizessem a mesma coi-
sa, enviou Severo para resolver o problema na Itália.

Medalhão de ouro de Magêncio datado de 307 d.C.


Apresenta o deus da guerra Marte no reverso.

Severo marchou para Roma com o antigo exército de


Maximiano. Magêncio viu sua oportunidade e ofereceu
a seu pai, Maximiano, o co-governo. Maximiano aceitou
a chance de voltar ao poder e assim que Severo chegou
em Roma, os soldados desertaram e passaram para o
lado de Maximiano e Magêncio! Um ano depois, Severo
seria capturado, aprisionado e assassinado.

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Em 308, Maximiano tentou dar um golpe em seu filho
Magêncio, mas fracassou e precisou se refugiar na corte
de Constantino na região da Gália. Nesse mesmo ano,
Galério convocou uma conferência na qual destituiu
oficialmente Maximiano como augusto do Ocidente e
escolheu seu braço direito, Licínio, para ocupar o lugar!

Fólis do imperador Licínio cunhado entre 308-310,


em Alexandria.

Confira as moedas do imperador Licínio disponíveis na nossa


Loja Online

Maximiano ainda entraria em batalha contra Con-


stantino em 310. Com a derrota, ele se suicidou. Em
311, Galério ficou muito doente e faleceu, o que ab-
alou ainda mais o sistema já fragilizado. Entre 311 e
312, Licínio e Maximino Daia dividiam o governo das
partes orientais do império.

No ocidente, Magêncio queria ter total poder e se


preparava para batalhar contra Constantino! Assim,
Constantino, aliou-se a Licínio para evitar que este
selasse um acordo com Magêncio. Após algumas
batalhas, Constantino venceu Magêncio (que morreu
afogado no rio Tibre), se tornando o único detentor
do poder no ocidente!

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Em 313, foi a vez de Maximino Daia tentar se tor-
nar o imperador supremo no oriente. Foi derrota-
do por Licínio e Constantino, que governaram o
império juntos até 324.

Fólis do imperador Constantino I, cunhado em 324-325.

A aliança entre Licínio e Constantino foi quebrada e,


após três importantes batalhas, Constantino venceu
Licínio, que foi preso e assassinado um ano depois.
Assim, Constantino se estabeleceu como o único
imperador de Roma, ficando conhecido na história
como Constantino, o Grande!

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A Crise do 3º Século (235 a 284 d.C.)
Após a morte do último imperador
da Dinastia Severa, Roma se afundou
em instabilidade política e econômi-
ca. A população ainda sofreu com uma
peste, invasão pelos povos bárbaros e
guerra civil, que dividiu o império ro-
mano em 3 estados!

Dinastia dos Severos (193 a 235 d.C.)


Sétimo Severo, Caracala, Geta, Helio-
gábalo e Alexandre Severo fizeram
parte dessa dinastia perturbada por
relações familiares altamente instáveis e
constante turbulência política, que pre-
nunciou a Crise do Terceiro Século.

Período Nerva-Antonino (96 a 192 d.C.)


Mergulhe na história de Nerva, Trajano,
Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio,
Lúcio Vero e Cômodo. Os 5 primeiros
nomes governaram numa época de pros-
peridade do império e ficaram conhecidos
como os “5 bons imperadores”!

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