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O IMPÉRIO ROMANO

ALTO IMPÉRIO (27 a.C. – 235)

 Redução do poder do Senado


 O imperador cultuado como um Deus (título de Augustus)
 Otávio Augusto organizou o império a partir de uma vasta burocracia nomeada de
acordo com aspectos econômicos – faziam parte a antiga aristocracia patrícia
(detentora de terras) quanto os comerciantes enriquecidos após as Guerras Púnicas
(os equestres)
 Consolida a política do “pão e circo”  trigo distribuído gratuitamente a Plebe e
oferecendo espetáculos públicos – Lutas de gladiadores, caçadas, circos, corridas de
cavalos – para todas as classes
 Objetivo do império: Expansionismo territorial (para garantir os privilégios da elite
burocrática e o sustento da plebe)  + escravos e fortalecimento do exército romano
 representava a estabilidade política
 O Período de governo de Otávio (27 a.C. – 14 d.C.): século de ouro para literatura
latina.
 Entre os séculos I e I da era cristã:
o Poetas Horácio, Virgílio, Ovídio
o Escritor e Político Cícero, Suetônio, Petrônio
o Filósofo Sêneca
 Após a morte de Otávio, 4 dinastias de imperadores governaram Roma:
o Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério, Calígula, Cláudio, Nero
 O governo dos 3 últimos: período de grande instabilidade política e
desregramento moral.
 Nero incendiou Roma para culpar os cristãos por não o adorarem
o Dinastia dos Flávios (69-96): Vespasiano, Tito e Domiciano
 Reequilibraram a economia e as instituições
o Dinastia dos Antoninos (96 – 192): Nerva, Trajano, Antonino Pio, Marco
Aurélio e Cômodo.
 Grande prosperidade
 Trajano: aumentou o território
 Adriano cessou as guerras de conquista
 Marco Aurélio  Imperador Filósofo  momento de florescimento
cultural
o Dinastia dos Severos (193 – 235): Sétimo Severo, Caracala, Severo Alexandre.
 Início da Decadência do império  pressões inimigas nas fronteiras,
perda de controle econômico nas províncias
 A partir de 235  Baixo Império

BAIXO IMPÉRIO

 Entre o século III e V


 O Colapso do sistema escravista
o Adriano (117 – 138) impõe o fim das guerras de conquista  Perde-se a fonte
de escravos
 As Crises Políticas
o Não havia regras bem definidas na sucessão do trono
o Muitas vezes aconteceu por meio de conspirações, assassinatos e até guerras
entre generais
 Dificuldade de Proteção de área Territorial tão vasta + Problemas econômicos
o Aumento de impostos
o Inflação
o Emissão de Moedas
o Descontentamento geral
o Faltava dinheiro para pagar o soldo
o Áreas fronteiriças ficaram desprotegidas  Facilitou pressão dos Bárbaros
(origem germânica)
 Difusão do Cristianismo
o Pregava valores contrários ao endeusamento dos imperadores, à manutenção
do trabalho escravo e à participação em um exército pagão.
 Lentamente a população deixaria as cidades e se espalhariam para o campos, para se
proteger das invasões bárbaras.

TENTATIVAS DE SALVAR O IMPÉRIO

 Dioclesiano (284 – 312)  Tetrarquia  Dividir o império em 2 metades  Evitar


brigas de sucessão
 Constantino (313 – 337)  Restabelece o poder centralizado e efetuou reformas
o Legalização do cristianismo pelo Edito de Milão
o Transferiu a capital de Roma para Bizâncio (Constantinopla)
 Teodósio (378-395)  Dividiu o Império em 2 partes: Ocidente (Roma) e Oriente
(Constantinopla).
o 391  Cristianismo como religião oficial do império
 Destinos:
o Império Bizantino (Império Romano do Oriente)
 Tomada pelos turcos em 1453
o Império Romano do Ocidente
 Não resistiram às sucessivas ondas invasoras, que se agravariam entre
os séculos IV e V com a chegada dos hunos à Europa.
 Destronamento de Rômulo Augusto (último imperador do Ocidente,
pelo hérulo Odoacro, seria o fim do Império Romano Ocidental.

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