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Fernando Pessoa, por onde vós andais?

Fernando Pessoa, na minha casa, não está. Em casa, ele é


um desconhecido. No mundo fora, é reconhecido como ícone
português. Um português que revolucionou o pensamento. Difusor
dos seus pensamentos e emoções nas suas obras, é uma figura
emblemática que se destacou e destaca-se em diversas áreas da
sociedade, tais como, na arte, cultura, literatura, filosofia, no ensaio
e na tradução.
Fernando Pessoa é muito mais daquilo que foi dito acima, é
um épico português. Um português inato, cuja sua vida foi,
inequivocamente, trivial. Trivial que, para ele, foi uma vida em
tantas, até bastante agitada, para um homem que tinha um
pensamento, imaginação e vida mais além do que um típico
português.
Fernando Pessoa não é só conhecido pelas suas vastas
obras, como, a “Mensagem”, a “Tabacaria” e “Ode Marítima” (estas
duas últimas pelo heterônimo Álvaro de Campos) como também é
conhecido pelo seu ortônimo, pelos seus heterónimos - Álvaro de
Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis - e pelo seu semi-
heterónimo - Bernardo Soares.
O legado de Pessoa no Movimento Modernista Português
pode ser percebido na maneira como ele redefiniu a poesia e
explorou a multiplicidade de vozes e perspectivas através dos seus
heterônimos. Ele desafiou as convenções literárias da época,
explorando a subjetividade, a identidade e a complexidade da
existência humana.
Nos dias de hoje, Fernando Pessoa tem um impacto
gigantesco na literatura, quer nacional quer internacionalmente.
Suas obras continuam a inspirar não apenas os escritores, mas
também filósofos, artistas plásticos e músicos. A sua exploração
incansável dos mistérios da existência e a profunda introspecção de
sua escrita tornaram-no uma figura única e atemporal na literatura
mundial.
Curiosidades

- 120 pessoas que Fernando Pessoa criou;


- Fernando Pessoa, conjuntamente com Ruy Vaz,
publicaram Athena, uma revista de arte com cinco
números;
- A “Mensagem” foi a única obra que publicou em vida,
representando um tesouro literário, que “retrata o
glorioso passado de Portugal, tentando encontrar um
sentido para a grandiosidade dos feitos portugueses da
época dos descobrimentos, glorificando o seu valor
simbólico e acreditando que o revivalismo das suas
palavras traria à nação o esplendor de outrora.”
- “Fernando Pessoa deixou quase 30 000 papéis inéditos,
dentro de uma arca onde guardava tudo o que escrevia.
Aí estavam, por exemplo, os fragmentos do que veio a
ser o Livro do Desassossego e muitos planos para a
publicação de livros que ficaram por organizar.”
- “Ler é sonhar pela mão de outrem”
- “Livros são papéis pintados com tinta”
- “Leio e abandono-me”
- “Ah, já está tudo lido, mesmo o que falta ler!”
- “A razão de publicar-se”
- “Escrever é objetivar coisas”
- “I know not what tomorrow will bring”

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