1) Fernando Pessoa era um poeta português tímido que vivia modestamente escrevendo cartas comerciais.
2) Ele é considerado um dos maiores poetas de Portugal e do mundo, tendo criado vários "heterônimos" ou personalidades poéticas distintas.
3) Sua única obra publicada em vida foi "Mensagem", em 1934, que celebra a história e glórias de Portugal através de três partes organizadas de forma fragmentária.
1) Fernando Pessoa era um poeta português tímido que vivia modestamente escrevendo cartas comerciais.
2) Ele é considerado um dos maiores poetas de Portugal e do mundo, tendo criado vários "heterônimos" ou personalidades poéticas distintas.
3) Sua única obra publicada em vida foi "Mensagem", em 1934, que celebra a história e glórias de Portugal através de três partes organizadas de forma fragmentária.
1) Fernando Pessoa era um poeta português tímido que vivia modestamente escrevendo cartas comerciais.
2) Ele é considerado um dos maiores poetas de Portugal e do mundo, tendo criado vários "heterônimos" ou personalidades poéticas distintas.
3) Sua única obra publicada em vida foi "Mensagem", em 1934, que celebra a história e glórias de Portugal através de três partes organizadas de forma fragmentária.
Míope, tímido, cortês, sempre metido em ternos escuros. Com o salário
contado de redator ambulante de cartas comerciais, morava como inquilino em casas de parentes ou em quartos de pensão. Dado a especulações esotéricas, gostava de passar as horas em tabernas e cafés. A vida de Fernando Pessoa (1888-1935) nada teve de extraordinária. “Exceto seus poemas”, pontua o poeta mexicano Octavio Paz.
Nascido em Lisboa, mas tendo passado toda a infância e juventude em
Durban, na África do Sul, Pessoa é por unanimidade considerado, ao lado de Luís Vaz de Camões (1524-1580), o melhor poeta em sua língua, além de ser aplaudido como um dos maiores de todos os tempos em qualquer idioma. Morto aos 47 anos, vítima de cirrose hepática, Fernando Pessoa deixou uma quantidade surpreendente de poesias, escritos autointerpretativos, ensaios e pequenos contos policiais. Fernando Pessoa, juntamente com Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) e o pintor português Almada Negreiros (1893-1970), forma o grupo que tentaria levar o vanguardismo a Portugal. Das reuniões na cerveja Jansen sairia a revista Orpheu. Os jovens defendiam a integração de Portugal ao cenário da modernidade europeia. Para tanto, pregavam o inconformismo e exaltavam a atividade poética acima de tudo. penas duas edições, a revista foi a responsável pela introdução da vanguarda em Portugal. E dos heterônimos pessoanos. Corre, então, o ano de 1915, e em Pessoa já irrompera diferentes poetas. São chamados de heterônimos porque tinham estilos e personalidade próprios. Os principais são Alberto Caeiro, que representa a força mítica de um Portugal ainda apegado ao paganismo; Álvaro de Campos, que exalta a civilização industrial; e o clássico Ricardo Reis. A única obra publicada por Pessoa em vida foi “Mensagem“, em 1934, juntamente com o “Cancioneiro”. O livro “estruturado para compor um vasto painel simbólico e artístico da história das grandezas lusitanas” expressa a personalidade lírica, saudosista e patriótica do poeta. Divide-se em três partes, com várias subdivisões organizadas de forma fragmentária.
Na primeira parte, chamada Brasão, conta-se a história das glórias
portuguesas. Os versos fazem um breve resumo de grandes figuras da história lusitana, desde dom Henrique, fundador do Condado até o infante dom Henrique (1394-1460), fomentador da expansão ultramarina portuguesa, e Afonso de Albuquerque (1462-1515), dominador do Oriente. É apresentado ainda o mito de Ulisses, que, segundo a lenda, teria fundado a cidade de Ulissepona, depois Lisboa. Mar Português é o título da segunda parte, na qual se descrevem as conquistas marítimas que alçaram Portugal a lugar de destaque no cenário mundial durante os séculos 15 e 16. Em versos como “E outra vez conquistaremos a Distância/ Do mar ou outra, mas que seja nossa!”, Pessoa procura despertar o país do estado de letargia em que se encontrava.
A última parte, O Encoberto, apresenta o misticismo que cerca a figura de
dom Sebastião, rei de Portugal, cuja frota foi dizimada em ataque aos mouros em 1578. O fato de o corpo do monarca não ter sido encontrado na batalha de Alcácer-Quibir sempre suscitou no imaginário popular a esperança de que o rei regressaria para recuperar os triunfos do passado. Pessoa profetiza, então, um Quinto Império, que marcaria a supremacia de Portugal.
Fernando Pessoa confiava em obter com “Mensagem” o prêmio literário
Antero de Quental, promovido pelo governo por meio do Secretariado de Propaganda Nacional. Foi-lhe concedido o segundo lugar por causa do reduzido número de páginas.