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BIOLOGIA FORENSE E RECONSTRUÇÃO FACIAL FORENSE

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (Aula 11)

Caro aluno e aluna, conforme foi estudado nesta aula, nós falamos sobre
a reconstrução facial e mostramos a importância dentro da perícia criminal.
Pesquisem na internet ou outros meios de informação, algum caso que foi
desvendado usando a técnica da reconstrução facial.

CASO: Lucas Junqueira desapareceu após sair do trabalho em 2016.

Lucas na época tinha 25anos e após um dia de trabalho saiu e não chegou
a sua casa, sua ossada foi encontrada após quatro anos do acontecido,
preservado no departamento Médico-Legal (DML), permaneceu sem
identificação até a reconstrução, e o resultado foi comparado com as imagens
de desaparecidos cadastradas no sistema da secretaria de Segurança Pública.

O Cruzamento de informações confirmou a identidade de Lucas


Junqueira. Testes genéticos usando amostras retiradas da família confirmaram
que era ele. O general Forensic Institute reconstruiu o rosto de um homem a
partir do crânio usando um smartphone, software livre e o trabalho de
especialistas, e conseguiu descobrir sua identidade. O caso ocorreu em 2016 e
foi relatado recentemente em estudo publicado por especialistas envolvidos no
trabalho. O corpo foi devolvido à família em 2017. A causa da morte não foi
declarada.

O trabalho começa com o crânio, juntamente com o designer Cícero


Moraes, o departamento de Áudio e Ilustração Forense do departamento de
Criminalística realizou um estudo para revelar o perfil antropológico do crânio
que permitiu estimar sexo, idade e origem, além de delinear os contornos sobre
o rosto. "Além desse processo de reconstrução do crânio, nós também utilizamos
uma espécie de software que desenvolvi, que pega o crânio, alinha a uma
posição padronizada, coloca marcadores de profundidade de tecido, que, grosso
modo, nos dá a ideia de onde a pele estaria", acrescenta Cícero.

Com essas informações, é possível retraçar as posições do nariz, dos


olhos, das orelhas e da boca. O designer salienta que dispor do crânio inteiro é
fundamental para um resultado mais preciso.
O objetivo da reconstrução facial não é identificar, mas aproximar e reconhecer
a fisionomia da vítima. Assim, estreitamos a procura, diminuímos o número de
supostas vítimas e conduzimos até a identificação, de forma mais rápida e mais
barata para o estado, pois é feito apenas um confronto genético”, afirma a perita
criminal Rosane Baldasso.

Fonte de pesquisa:

https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2020/11/06/reconstrucao-
facial-leva-instituto-geral-de-pericias-do-rs-a-identificar-jovem-
desaparecido.ghtml

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