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“Ore, espere e não se preocupe. A preocupação é inútil. Nosso Senhor
Misericordioso escutará a sua oração”
Padre Pio

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ORAÇÃO CRISTÃ ECUMÊNICA
Deus nosso, Trindade de amor, a partir da pode-
rosa comunhão da vossa intimidade divina, in-
fundi no meio de nós o rio do amor Fraterno.
Dai-nos o amor que transparecia nos gestos
de Jesus, na sua família de Nazaré e na primei-
ra comunidade cristã.
Concedei-nos, a nós cristãos, que vivamos o
Evangelho e reconheçamos Cristo em cada ser
humano, para O vermos crucificado nas angús-
tias dos abandonados e dos esquecidos deste
mundo e ressuscitado em cada irmão que se
levanta.
Vinde, Espírito Santo! Mostrai-nos a vossa be-
leza refletida em todos os povos da terra, para
descobrirmos que todos são importantes, que
todos são necessários, que são rostos diferen-
tes da mesma humanidade amada por Deus.
Amém. Papa Francisco

Apresentação

Nosso Guia Litúrgico do Católico 2023, veio substituir o Guia do Catequista


e a agendinha de bolso Meu Dízimo e Partilha, que preparamos durante
muitos anos.

Este novo subsídio complementa a catequese com reflexões mensais e a


liturgia diária, aos catequistas e fiéis da comunidade católica. Damos des-
taque também ao Santo do Dia; procure o santo de seu nome, conheça a
sua história, peça a sua proteção.

Este Guia Litúrgico nos ajuda a seguir os passos de Jesus ao lado de


tantos fiéis que procuram o Caminho, a Verdade e a Vida.
O Recado Editora Ltda
Rua Antônio das Chagas, 93
04714-000 - São Paulo - SP
Fone: (11) 5181-4242 / Whatsapp: (11) 9.6362-0121
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Ano B - São Marcos


Capa: pintura Jesus e as criancinhas
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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024
Tema: “Fraternidade e Amizade Social”
Lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8)

A CF 2024 marca os 60 anos de realização das Campanhas da


Fraternidade no Brasil. O assessor de Campanhas da CNBB, Padre
Patriky S. Batista, comentou a escolha dos bispos sobre o tema e o lema
escolhidos: “É tempo de refletir sobre a fraternidade e a amizade social,
converter o coração, promover a comunhão e não descuidar daquilo que
é caro a todos nós: a dimensão social do Evangelho precisa ser
redescoberta
redescoberta. Cuidar da vida partindo da experiência do encontro
pessoal com Jesus Cristo que tem ressonâncias na comunidade, na
sociedade. E o lema nos inspira a trilhar esse caminho”.

“O Papa nos convida agora para o Sínodo


sobre o sínodo. Mas o que é Sínodo? Sínodo
significa caminhar juntos
juntos. Mas não é um
caminhar juntos para qualquer direção, é uma
clareira para onde estamos indo, e estamos
indo para o próprio Cristo”. É de fato um tem-
po favorável. Na sua sabedoria, o Santo Pa-
dre quer mostrar ao mundo a importância des-
ta unidade eclesial.
Toda a Igreja está convocada pelo Papa Francisco a percorrer o caminho
rumo ao Sínodo em outubro de 2024: “Para uma Igreja sinodal: comu-
nhão, participação e missão”. Assim, ele “convida a Igreja inteira a se
interrogar sobre um tema decisivo para a sua vida e a sua missão: “ O
caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus
espera da Igreja do terceiro milênio”
milênio”.

Sinodalidade é o esforço coletivo e a busca contínua de aprendermos


a “caminhar juntos” como irmãos e irmãs que somos. É um jeito de ser
Igreja pelo qual cada pessoa é importante, tem voz, é ouvida, capacitada
e envolvida na realização da missão. Não se trata mais de estar uns so-
bre outros, mas de nos colocarmos entre iguais para juntos fazermos a
experiência de fé, frente aos desafios internos e externos que se apre-
sentam em nosso dia a dia.(fonte: CNBB e Canção Nova)
“Cada ato de virtude é um ingrediente para uma recompensa”
Jeremy Taylor

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2024 Janeiro
1. S - Nm 6,22-27; Sl 66,2-3.5.6.8; Gl 4,4-7; Lc 2,16-21 - D. M. Paz - Maria, Mãe de Deus
2. T - 1Jo 2,22-28; Sl 97, 1.2-3ab.3cd-4; Jo 1,19-28 - S. Basílio Magno - S.Gregório Nissa
3. Q - 1Jo 2,29–3,6; Sl 97,1.3cd-6; Jo 1,29-34 - Sta. Genoveva - Ssmo. Nome de Jesus
4. Q - 1Jo 3,7-10; Sl 97,1.7-8.9; Jo 1,35-42 - S. Tito - Sta. Ângela de Foligno
5. S - 1Jo 3,11-21; Sl 99,2.3.4.5; Jo 1,43-51 - Sta. Apolinária - Sta. Emiliana
6. S - 1Jo 5,5-13; Sl 147,12-13.14-15.19-20; Mc 1,7-11 - Dia de Reis
7. D - Is 60,1-6; Sl 71,1-2.7-8.10-11.12-13; Ef 3,2-3a.5-6; Mt 2,1-12 - Epifania
8. S - Is 42,1-4.6-7; Sl 28,1.2.3ac-4.3b.9b-10; Mc 1,7-11 - Batismo Senhor
9. T - 1Sm 1,9-20; 1Sm 2,1.4-5.6-7.8abcd; Mc 1,21b-28 - Início Tempo Comum
10
10. Q - 1Sm 3,1-10.19-20; Sl 39,2 e 5.7-8a.8b-9.10; Mc 1,29-39 - S. Aldo - S. Gonçalo
11
11. Q - 1Sm 4,1-11; Sl 43,10-11.14-15.24-25; Mc 1,40-45 - S. Igino
12
12. S - 1Sm 8,4-7.10-22a; Sl 88,16-17.18-19; Mc 2,1-12 - Sta. Taciana de Roma
13
13. S - 1Sm 9,1-4.17-19; 10,1a; Sl 20,2a-3.4-5.6-7; Mc 2,13-17 - S. Hilário
14
14. D - 1Sm 3,3b-10.19; Sl 39,2.4ab.7-8a.8b-9.10; Jo 1,35-42 - 2º Tempo Comum
15
15. S - 1Sm 15,16-23; Sl 49,8-9.16bc-17.21.23; Mc 2,18-22 - S. Isidoro - S. Arnaldo Janssen
16
16. T - 1Sm 16,1-13; Sl 88,20.21-22.27-28; Mc 2,23-28 - S. Onésimo - S. Marcelo
17
17. Q - 1Sm 17,32-33.37.40-51; Sl 143,1.2.9-10; Mc 3,1-6 - S.Antão, Abade - S. Sulpício, o Pio
18
18. Q - 1Sm 18,6-9; 19,1-7; Sl 55,2-3.9-10.11-13; Mc 3,7-12 - Sta. Margarida da Hungria
19
19. S - 1Sm 24,3-21; Sl 56,2.3.-4.6 e11; Mc 3,13-19 - S. Mário
20
20. S - 2Sm 1,1-4.11-12.19.23-27; Sl 79,2-3.5-7; Mc 3,20-21 - S. Sebastião - S. Fabiano
21
21. D - Jn 3,1-5.10; Sl 24,4ab-5ab.6-7bc.8-9; 1Cor 7,29-31; Mc 1,14-20 - 3º Tempo Comum
22
22. S - 2Sm 5,1-7.10; Sl 88,20.21-22.25-26; Mc 3,22-30 - S. Vicente
23
23. T - 2Sm 6,12b-15.17-19; Sl 23,7.8.9.10; Mc 3,31-35 - S. Ildefonso
24
24. Q - 2Sm 7,4-17; Sl 88,4-5.27-28.29-30; Mc 4,1-20 - S. Francisco de Sales
25
25. Q - At 22,3-16; Sl 116,1.2; Mc 16,15-18 - São Paulo, Apóstolo (Conversão)
26
26. S - 2Tm 1,1-8; Sl 95,1-3.7-8a.10; Lc 10,1-9 - S. Timóteo e S. Tito
27
27. S - 2Sm 12,1-7a.10-17; Sl 50,12-13.14-15.16-17; Mc 4,35-41 - Sta. Ângela de Mérici
28
28. D - Dt 18,15-20; Sl 94,1-2.6-7.8-9; 1Cor 7,32-35; Mc 1,21-28 - 4º Tempo Comum
29
29. S - 2Sm 15,13-14.30; 16,5-13a; Sl 3,2-3.4-5.6-7; Mc 5,1-20 - S. Pedro Nolasco
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30. T - 2Sm 18,9-10.14b.24-25a.30–19,3; Sl 85,1-2.3-4.5-6; Mc 5,21-43 - Sta. Bertila - Sta. Martinha
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31. Q - 2Sm 24,2.9-17; Sl 31,1-2.5.6.7; Mc 6,1-6 - S. João Bosco
04 - Lua Minguante 11 - Lua Nova 18 - Lua Crescente 25 - Lua Cheia
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CÁTEDRA DE SÃO PEDRO

A festa coloca em evidência a Cátedra de São Pedro, ou seja, a mis-


são peculiar que Jesus confiou a Pedro. Esta data nasceu para destacar
a “Cátedra” de Pedro, lugar onde o Bispo de Roma reside e governa. A
“Cátedra”, sede fixa do Bispo, na igreja mãe de uma Diocese, daí o nome
“Catedral”, é símbolo da sua autoridade e doutrina evangélica, que ele,
como sucessor dos Apóstolos, é chamado a preservar e transmitir.

Podemos dizer que a primeira “Catedral” foi o Cenáculo, onde Jesus


reuniu os seus discípulos para a Última Ceia e onde, junto com a Virgem
Maria, receberam o dom do Espírito Santo. Com o passar do tempo, Pedro
transferiu-se para Antioquia, cidade evangelizada por
Barnabé e Paulo, onde os discípulos de Jesus foram cha-
mados “cristãos” pela primeira vez (Atos 11,6). Pedro foi
o primeiro Bispo de Antioquia. Por isso, esta cidade cele-
brava uma “festa própria” da Cátedra de Pedro, no dia 22
de fevereiro. A seguir, Pedro foi para Roma, onde concluiu
a sua vida terrena com o martírio. Por este fim “glorioso” da
sua existência, Roma foi considerada sede da “Cátedra”
de Pedro, celebrada em 18 de janeiro. Em 1960, o Papa
João XXIII uniu as duas festas, abolindo a de 18 de janei-
ro. Logo, esta festa representa a autoridade pastoral e ma-
gistral, que Cristo conferiu ao apóstolo Pedro.

Os testemunhos de São Jerônimo e Santo Agostinho ajudam-nos a


compreender melhor seu significado e valor. São Jerônimo escreve: “De-
cidi consultar a cátedra de Pedro, onde se encontra aquela fé que a boca
de um Apóstolo exaltou; agora venho pedir um alimento para a minha
alma ali, onde, outrora, recebi a veste de Cristo. Não busco outra prima-
zia, a não ser a de Cristo; por isso, ponho-me em comunhão com a tua
bem-aventurança, ou seja, com a cátedra de Pedro. Sei que sobre esta
pedra está edificada a Igreja”. Santo Agostinho acrescenta: “A instituição
da solenidade de hoje recebeu o nome de Cátedra dos nossos predeces-
sores, porque, se diz, que o primeiro apóstolo, Pedro, tomou posse da
sua cátedra episcopal. Por este preciso motivo, as Igrejas honram a ori-
gem da Sede, que o Apóstolo aceitou para o bem das Igrejas”.

“Os alicerces para o desenvolvimento de boas relações com outra pessoa


são: altruísmo, compaixão e capacidade de perdoar”
Dalai Lama

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2024 Fevereiro
1. Q - 1Rs 2,1-4.10-12; 1Cr 29,10.11ab.11d-12a.12bcd; Mc 6,7-13 - Sta. Veridiana - Sta. Brígida
2. S - Ml 3,1-4 ou Hb 2,14-18; Sl 23,7.8.9.10; Lc 2,22-40 - Apresentação do Senhor
3. S - 1Rs 3,4-13; Sl 118,9.10.11.12.13.14; Mc 6,30-34 - S. Brás - S. Oscar
4. D - Jó 7,1-4.6-7; Sl 146,1-2.3-4.5-6; 1Cor 9,16-19.22-23; Mc 1,29-39 - 5º Tempo Comum
5. S - 1Rs 8,1-7.9-13; Sl 131,6-7.8-10; Mc 6,53-56 - Sta. Ágata
6
6. T - 1Rs 8,22-23.27-30; Sl 83,3.4.5 e 10.11; Mc 7,1-13 - S. Paulo Miki e Comp.
7
7. Q - 1Rs 10,1-10; Sl 36,5-6.30-31.39-40; Mc 7,14-23 - S. Ricardo
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8. Q - 1Rs 11,4-13; Sl 105,3-4.35-36.37 e 40; Mc 7,24-30 - Sta. Josefina - S. Jerônimo Emiliani
9
9. S - 1Rs 11,29-32; 12,19; Sl 80,10-11ab.12-13.14-15; Mc 7,31-37 - Sta. Apolônia
10
10. S - 1Rs 12,26-32; 13,33-34; Sl 105,6-7a.19-20.21-22; Mc 8,1-10 - Sta. Escolástica
11
11. D - Lv 13,1-2.44-46; Sl 31,1-2.5.11; 1Cor 10,31–11,1; Mc 1,40-45 - N.Sra. Lourdes - 6º TC
12
12. S - Tg 1,1-11; Sl 118,67.68.71.72.75.76; Mc 8,11-13 - Sta. Eulália - Sta. Marina
13
13. T - Tg 1,12-18; Sl 93,12-13a.14-15.18-19; Mc 8,14-21 - Carnaval
14
14. Q - Jl 2,12-18; Sl 50,3-4.5-6a.12-13.14 e 17; 2Cor 5,20–6,2; Mt 6,1-6.16-18 - Cinzas
15
15. Q - Dt 30,15-20; Sl 1,1-2.3.4 e 6; Lc 9,22-25 - S. Teotônio - S. Claudio
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16. S - Is 58,1-9a; Sl 50,3-4.5-6a.18-19; Mt 9,14-15 - Nossa Sra. Desterro
17
17. S - Is 58,9b-14; Sl 85,1-2.3-4.5-6; Lc 5,27-32 - Sete Fundadores Servitas
18
18. D - Gn 9,8-15; Sl 24,4bc-5ab.6-7bc.8-9; 1Pd 3,18-22; Mc 1,12-15 - 1º Quaresma
19
19. S - Lv 19,1-2.11-18; Sl 18,8.9.10.15; Mt 25,31-46 - S. Conrado de Placência
20
20. T - Is 55,10-11; Sl 33,4-5.6-7.16-17.18-19; Mt 6,7-15 - Santos Francisco e Jacinta de Fátima
21
21. Q - Jn 3,1-10; Sl 50,3-4,12-13.18-19; Lc 11,29-32 - Sta. Amanda - S. Pedro Damião
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22. Q - 1Pd 5,1-4; Sl 22,1-3a.3b-4.5.6; Mt 16,13-19 - Sta. Joana - Cátedra de São Pedro
23
23. S - Ez 18,21-28; Sl 129,1-2.3-4.5-6.7-8; Mt 5,20-26 - S. Policarpo
24
24. S - Dt 26,16-19; Sl 118,1-2.4-5.7-8; Mt 5,43-48 - S. Sérgio
25
25. D - Gn 22,1-2.9a.10-13.15-18;Sl 115,10.15-19;Rm 8,31b-34; Mc 9,2-10 - 2º Quaresma
26
26. S - Dn 9,4b-10; Sl 78,8.9.11.13; Lc 6,36-38 - S. Nestor - S. Alexandre
27
27. T - Is 1,10.16-20; Sl 49,8-9.16bc-17.21.23; Mt 23,1-12 - S. Gabriel das Dores
28
28. Q - Jr 18,18-20; Sl 30,5-6.14.15-16; Mt 20,17-28 - S. Romão
29
29. Q - Jr 17,5-10; Sl 1,1-2.3.4 e 6; Lc 16,19-31 - S. Augusto Chapdelaine, Mártir

02 - Lua Minguante 09 - Lua Nova 16 - Lua Crescente 24 - Lua Cheia


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DOMINGO DE RAMOS

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a


entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo
da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como
“Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo, há poucos dias, tinha
visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha
a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse
mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era.
Pensava num Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel
das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o


Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa,
que mistura os gritos de hosanas com os clamores
da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus aba-
nando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Esses
ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de
Davi: Bendito seja o que vem em nome do Senhor,
o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos san-
tos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos
de Deus, membros de Cristo, participantes da Igre-
Foto: freepik

ja, defensores da fé católica. Os ramos sagrados


que levamos para nossas casas, após a Missa, lem-
bram-nos de que estamos unidos a Cristo na mes-
ma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um cami-
nho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir a Cristo é renunciarmos


a nós mesmos, morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar
fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Se-
nhor. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colo-
car diante d’Aquele que veio ao mundo para salvá-lo.

“Você pode construir na escuridão se você tem fé. Quando a luz retornar
você terá se transformado em uma fortaleza muito resistente.
Você pode até mesmo ser procurado por outros,
como um farol para guiá-los na escuridão”
Olga Rosmanith

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2024 Março
1. S - Gn 37,3-4.12-13a.17b-28; Sl 104,16-17.18-19.20-21; Mt 21,33-43.45-46 - S. Albino
2. S - Mq 7,14-15.18-20; Sl 102,1-2.3-4.9-10.11-12; Lc 15,1-3.11-32 - Sta. Inês de Praga
3. D - Ex 20,1-17; Sl 18,8.9.10.11; 1Cor 1,22-25; Jo 2,13-25 - 3º Quaresma
4. S - 2Rs 5,1-15a; Sl 41,2.3; 42,3.4; Lc 4,24-30 - S. Casimiro
5. T - Dn 3,25.34-43; Sl 24,4bc-5ab.6-7bc.8-9; Mt 18,21-35 - S. Teófilo - S. Longuinho
6
6. Q - Dt 4,1.5-9; Sl 147,12-13.15-16.19-20; Mt 5,17-19 - Sta. Rosa de Viterbo
7. Q - Jr 7,23-28; Sl 94,1-2.6-7.8-9; Lc 11,14-23 - Sta. Perpétua e Sta. Felicidade
8. S - Os 14,2-10;Sl 80,6c-8a.8bc-9.10-11ab.14.17;Mc 12,28b-34-S. João de Deus-Dia
Dia Int.Mulher
9. S - Os 6,1-6; Sl 50,3-4.18-19.20-21ab; Lc 18,9-14-Sta.Francisca Romana-S. Domingos Sávio
10
10. D - 2Cr 36,14-16.19-23; Sl 136,1-2.3.4-5.6; Ef 2,4-10; Jo 3,14-21 - 4º Quaresma
11
11. S - Is 65,17-21; Sl 29,2 e 4.5-6.11-12a e 13b; Jo 4,43-54 - S. Constantino
12
12. T - Ez 47,1-9.12; Sl 45,2-3.5-6.8-9; Jo 5,1-16 - S. Luís Orione - S. Inocêncio - S. Gregório
13
13. Q - Is 49,8-15; Sl 144,8-9.13cd-14.17-18; Jo 5,17-30 - S. Rodrigo - S. Salomão
14
14. Q - Ex 32,7-14; Sl 105,19-20.21-22.23; Jo 5,31-47 - Sta. Matilde
15
15. S - Sb 1,1a.12-22; Sl 33,17-18.19-20.21.23; Jo 7,1-2.10.25-30 - Sta. Luiza de Marillac
16
16. S - Jr 11,18-20; Sl 7,2-3.9bc-10.11-12; Jo 7,40-53 - S. Henrique
17
17. D - Jr 31,31-34; Sl 50,3-4.12-13.14-15; Hb 5,7-9; Jo 12,20-33 - 5º Quaresma
18
18. S - Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62; Sl 22,1-3a.3b-4.5.6; Jo 8,1-11 - S. Cirilo de Jerusalém
19 São José
19. T - 2Sm7,4-5a.12-14a.16; Sl 88,2-3.4-5.27.29; Mt 1,16.18-21.24a-São José, Esposo de Maria
20
20. Q - Dn 3,14-20.24.49a.91-92.95; Dn 3,52.53-54.55.56; Jo 8,31-42 - Sta. Maria Josefina
21
21. Q - Gn 17,3-9; Sl 104,4-5.6-7.8-9; Jo 8,51-59 - S. Bento - S. Nicolau de Flue
22
22. S - Jr 20,10-13; Sl 17,2-3a.3bc-4.5-6.7; Jo 10,31-42 - Sta. Lea - S. Berilo
23
23. S - Ez 37,21-28; Jr 31,10.11-12ab.13; Jo 11,45-56 - S. Turíbio Mongrovejo
24
24. D - Mc 11,1-10; Is 50,4-7; Sl 21,8-9.17-18a.19-20.23-24; Mc15,1-39 - Ramos
25
25. S - Is 42,1-7; Sl 26,1.2.3.13-14; Jo 12,1-11 - Sta. Lúcia - S. Dimas
26
26. T - Is 49,1-6;Sl 70,1-2.3-4a.5-6ab.15.17;Jo 13,21-33.36-38 - S.Bráulio - S.Miguel - S. Ludgero
27
27. Q - Is 50,4-9a; Sl 68,8-10.21bcd-22.31e 33-34; Mt 26,14-25 - S. João do Egito
28
28. Q - Ex 12,1-8.11-14; Sl 115,12-13.15-16bc.17-18; Jo 13,1-15 - Ceia Senhor
29
29. S - Is 52,13–53,12; Sl 30,2.6.12-13.15-16.17.25; Jo 18,1–19,42 - Paixão Senhor
30
30. S - Gn 1,1–2,2;Gn 22,1-18;Rm 6,3-11;Sl 117,1-2.16ab-17.22-23; Mc 16,1-7 - Sábado Santo
31
31. D - At 10,34a.37-43; Sl 117,1-2.16ab-17.22-23; Cl 3,1-4; Jo 20,1-9 - Páscoa

03 - Lua Minguante 10 - Lua Nova 17 - Lua Crescente 25 - Lua Cheia


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ANUNCIAÇÃO DO SENHOR JESUS CRISTO

A Solenidade da Anunciação do Senhor


Jesus Cristo é uma das mais importan-
tes de todo o ano litúrgico. Celebra-se
no dia 25/03, ou seja, 9 meses antes do
Natal do Senhor. Nesta data, Nossa
Senhora recebe o anúncio de Gabriel
Arcanjo de que será mãe do Filho de
Deus, e sua encarnação dar-se-á pela
graça do Espírito Santo.
Os paramentos litúrgicos são da cor
branca e é entoado o Hino de Louvor.
São reservadas duas leituras, o Salmo
e o Evangelho, por conta do grau sole-
ne desta ocasião. De qualquer modo,
não é cantada a palavra Aleluia, por es-
tarmos dentro da Quaresma.

Não podemos deixar de notar algo muito interessante: a Anunciação,


em data fixa, sempre ocorre dentro do Ciclo da Páscoa, devido ao cálculo
da data pascal e de suas celebrações satélites (Tempo da Quaresma, por
exemplo). Por conta da mobilidade da Páscoa e, consequentemente, das
semanas da Quaresma, a Anunciação ocorre, a cada ano, em uma sema-
na quaresmal diferente. Em certos anos, ela chega a ocorrer durante a
Semana Santa, incluindo a Sexta-feira da Paixão ou a Quinta-feira da
Ceia do Senhor. Sempre que a Anunciação ocorrer na Semana Santa,
ela é, obrigatoriamente, movida para a segunda-feira da 2ª Semana da
Páscoa, para não substituir nenhuma comemoração ligada à Páscoa
(Semana Santa, Tríduo Pascal e Oitavas da Páscoa).

Quando ocorrer em uma das semanas da Quaresma, ela substitui a


liturgia do dia normalmente e os requisitos litúrgicos (cor e entoação do
Hino de Louvor). Se ocorre em um domingo da Quaresma, é transferida
para a segunda-feria após o referido domingo.

“Quando expressamos nossa gratidão, não devemos esquecer que o maior


agradecimento não é o que falamos, mas a forma como agimos”
John F. Kennedy

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2024 Abril
1. S - At 2,14.22-32; Sl 15,1-2a e 5.7-8.9-10.11; Mt 28,8-15 - S. Valério
2
2. T - At 2,36-41; Sl 32,4-5.18-19.20 e 22; Jo 20,11-18 - S. Francisco de Paula
3. Q - At 3,1-10; Sl 104,1-2.3-4.6-7.8-9; Lc 24,13-35 - Stos. Xisto I, II, III
4. Q - At 3,11-26; Sl 8,2a e 5.6-7.8-9; Lc 24,35-48 - S. Isidoro
5. S - At 4,1-12; Sl 117,1-2 e 4.22-24.25-27a; Jo 21,1-14 - S. Vicente Férrer
6
6. S - At 4,13-21; Sl 117,1 e 14-15.16ab-18.19-21; Mc 16,9-15 - S. Diógenes - S. Marcelino
7. D - At 4,32-35; Sl 117,2-4.16ab-18.22-24; 1Jo 5,1-6; Jo 20,19-31 - Dia Misericórdia
8
8. S - Is 7,10-14; 8,10; Sl 39,7-8a.8b-9.10,11; Hb 10,4-10; Lc 1,26-38 - Anunciação
9. T - At 4,32-37; Sl 92,1ab.1c-2.5; Jo 3,7b-15 - Sta. Maria de Cléofas - Sta. Cacilda
10
10. Q - At 5,17-26; Sl 33,2-3.4-5.6-7.8-9; Jo 3,16-21 - S. Ezequiel
11
11. Q - At 5,27-33; Sl 33,2.9.17-18.19-20; Jo 3,31-36 - Sta. Gema Galgani e S. Estanislau
12
12. S - At 5,34-42; Sl 26,1.4.13-14; Jo 6,1-15 - S. Zeno de Verona
13
13. S - At 6,1-7; Sl 32,1-2.4-5.18-19; Jo 6,16-21 - S. Vitor de Braga - S. Martinho I
14
14. D - At 3,13-15.17-19; Sl 4,2.4.7.9; 1Jo 2,1-5a; Lc 24,35-48 - 3º Páscoa
15
15. S - At 6,8-15; Sl 118,23-24.26-27.29-30; Jo 6,22-29 - S. Bento José Labre
16. T - At 7,51-8,1a; Sl 30,3cd-4.6ab.7b.8a.17.21ab; Jo 6,30-35 - Sta. Engrácia - Sta. Bernardete
17
17. Q - At 8,1b-8; Sl 65,1-3a.4-5.6-7a; Jo 6,35-40 - S. Aniceto
18
18. Q - At 8,26-40; Sl 65,8-9.16-17.20; Jo 6,44-51 - S. Galdino - S. Apolônio
19
19. S - At 9,1-20; Sl 116,1.2; Jo 6,52-59 - Sta. Ema - S. Expedito
20
20. S - At 9,31-42; Sl 115,12-13.14-15.16-17; Jo 6,60-69 - S. Teodoro
21
21. D - At 4,8-12; Sl 117,1.8-9.21-23.26.28cd.29; 1Jo 3,1-2; Jo 10,11-18 -Tiradentes - 4º Páscoa
22
22. S - At 11,1-18; Sl 41,2.3; 42,3.4; Jo 10,1-10 - S. Sotero, S. Caio e S. Agapito
23
23. T - At 11,19-26; Sl 86,1-3.4-5.6-7; Jo 10,22-30 - S. Jorge - S. Geraldo - S. Adalberto
24
24. Q - At 12,24–13,5a; Sl 66,2-3.5.6.8; Jo 12,44-50 - S. Fidélis de Sigmaringa
25
25. Q - 1Pd 5,5b-14; Sl 88,2-3.6-7,16-17; Mc 16,15-20 - S. Marcos, Evangelista
26
26. S - At 13,26-33; Sl 2,6-7.8-9.10-11; Jo 14,1-6 - S. Anacleto - S. Marcelino
27
27. S - At 13,44-52; Sl 97,1.2-3ab.3cd-4; Jo 14,7-14 - Sta. Zita
28
28. D - At 9,26-31; Sl 21,26b-27.28.30.31-32; 1Jo 3,18-24; Jo 15,1-8 - 5º Páscoa
29
29. S - At 14,5-18; Sl 113b,1-2.3-4.15-16; Jo 14,21-26 - Sta. Catarina de Sena
30
30. T - At 14,19-28; Sl 144,10-11.12-13ab.21; Jo 14,27-31a - S. José Cotolengo

02 - Lua Minguante 08 - Lua Nova 15 - Lua Crescente 23 - Lua Cheia


11
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MARIA MÃE DA IGREJA

O Papa Francisco determinou a inscrição da Memória da “Bem-aven-


turada Virgem, Mãe da Igreja” no Calendário Romano Geral. Esta memó-
ria será celebrada todos os anos na segunda-feira depois de Pentecos-
tes.

O motivo da celebração está brevemente descrito no Decreto “Ecclesia


Mater”: favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos pasto-
res, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana.

“Esta celebração ajudará a lembrar que a vida


cristã, para crescer, deve ser ancorada no mis-
tério da Cruz, na oblação de Cristo, no convite
eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Re-
dentor e dos redimidos”.

“Considerando a importância do mistério da


maternidade espiritual de Maria, que na espe-
ra do Espírito no Pentecostes (cf. At 1, 14), nun-
ca mais parou de ocupar-se e de curar mater-
nalmente da Igreja peregrina no tempo, o Papa
Francisco estabeleceu que, na segunda-feira
depois do Pentecostes, a Memória de Maria,
Mãe da Igreja seja obrigatória para toda a Igreja
de Rito Romano”, comentou o Cardeal Sarah.

“O desejo é que esta celebração, agora para


toda a Igreja, recorde a todos os discípulos de
Cristo que, se queremos crescer e enchermo-nos do amor de Deus, é
preciso enraizar a nossa vida sobre três realidades: na Cruz, na Hóstia e
na Virgem – Crux, Hostia et Virgo. Estes são os três mistérios que Deus
deu ao mundo para estruturar, fecundar, santificar a nossa vida inte-
rior e para nos conduzir a Jesus Cristo. São três mistérios a contemplar
no silêncio.”

“O amor é uma parte de todas as pessoas que vivem e respiram. O amor é


uma força que conecta a todos, como gotas de água em um oceano.
Por que você não seria feito de amor? Se você não vê amor dentro de si,
é porque ainda não procurou”
Ron Rathbun

12
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2024 Maio
1. Q - Gn 1,26–2,3;Cl 3,14-15.17.23-24; Sl 89,2.3-4.12-13.14.16; Mt 13,54-58-S.José
S.José Operário
2. Q - At 15,7-21; Sl 95,1-2a.2b-3.10; Jo 15,9-11 - S. Atanásio
3. S - 1Cor 15,1-8; Sl 18,2-3.4-5; Jo 14,6-14 - S. Filipe e S. Tiago, Apóstolos
4. S - At 16,1-10; Sl 99,2.3.5; Jo 15,18-21 - S. Peregrino - S. Gotardo
5. D - At 10,25-26.34-35.44-48; Sl 97,1-2.3abcd.4; 1Jo 4,7-10; Jo 15,9-17 - 6º Páscoa
6. S - At 16,11-15; Sl 149,1-2.3-4.5-6a.9b; Jo 15,26–16,4a - S. Lúcio de Cirene
7. T - At 16,22-34; Sl 137,1-2a.2bc-3.7c-8; Jo 16,5-11 - Sta. Flávia - S. Domiciano
8
8. Q - At 17,15.22–18,1; Sl 148,1-2.11-12ab.12c-14a.14bcd; Jo 16,12-15 - S. Vitor
9
9. Q - At 18,1-8; Sl 97,1.2-3ab.3cd-4; Jo 16,16-20 - S. Pacômio
10
10. S - At 18,9-18; Sl 46,2-3.4-5.6-7; Jo 16,20-23a - S. Ubaldo - S.João de Ávila
11
11. S - At 18,23-28; Sl 46,2-3.8-9.10; Jo 16,23b-28 - S. Inácio de Lácomi
12
12. D - At 1,1-11;Sl 46,2-3.6-7.8-9;Ef 1,17-23;Ef 4,1-13;Mc 16,15-20 - Ascensão - Dia das Mães
13
13. S - At 19,1-8; Sl 67,2-3.4-5ac.6-7ab; Jo 16,29-33 - Nossa Senhora de Fátima
14
14. T - At 1,15-17.20-26; Sl 112,1-2.3-4.5-6.7-8; Jo 15,9-17 - S. Matias, Apóstolo
15
15. Q - At 20,28-38; Sl 67,29-30.33-34.35-36; Jo 17,11b-19 - S. Isidoro
16
16. Q - At 22,30; 23,6-11; Sl 15,1-2a.5.7-8.9-10.11; Jo 17,20-26 - S. João Nepomuceno
17
17. S - At 25,13b-21; Sl 102,1-2.11-12.19-20ab; Jo 21,15-19 - S. Pascoal Baylon
18
18. S - At 28,16-20.30-31; Sl 10,4.5.7; Jo 21,20-25 - S. Félix - S. João I, Papa e Mártir
19
19. D - At 2,1-11; Sl 103,1ab.24ac.29bc-30.31.34; Jo 20,19-23 - Pentecostes
20
20. S - Gn 3,9-15.20; At 1,12-14; Sl 86,1-2.3 e 5.6-7; Jo 19,25-34 - Maria, Mãe da Igreja
21
21. T - Tg 4,1-10; Sl 54,7-8.9-10a.10b-11a.23; Mc 9,30-37 - Sta. Catarina de Gênova
22
22. Q - Tg 4,13-17; Sl 48,2-3.6-7.8-10.11; Mc 9,38-40 - Sta.Rita de Cássia
23
23. Q - Tg 5,1-6; Sl 48,14-15ab.15cd-16.17-18.19-20; Mc 9,41-50 - S. João Batista de Rossi
24
24. S - Tg 5,9-12; Sl 102,1-2.3-4.8-9.11-12; Mc 10,1-12 - Sta. Sara - N.Sra. Auxiliadora
25
25. S - Tg 5,13-20; Sl 140,1-2.3.8; Mc 10,13-16 - Sta. Maria Madalena - S. Gregório VII
26
26. D - Dt 4,32-34.39-40; Sl 32,4-5.6.9.18-19; Rm 8,14-17; Mt 28,16-20 - Ssma. Trindade
27
27. S - 1Pd 1,3-9; Sl 110,1-2.5-6.9.10c; Mc 10,17-27 - S. Agostinho de Cantuária
28
28. T - 1Pd 1,10-16; Sl 97,1.2-3ab.3cd-4; Mc 10,28-31 - S. Germano - S. Emílio
29
29. Q - 1Pd 1,18-25; Sl 147,12-13.14-15.19-20; Mc 10,32-45 - S. Paulo VI, Papa
30
30. Q - Ex 24,3-8; Sl 115,12-13.15.16bc.17-18; Mc 14,12-16.22-26 - Hb 9,11-15 - Corpus Christi
31
31. S - Sf 3,14-18; Rm 12,9-16b; Is 12,2-3.4bcd.5-6; Lc 1,39-56 - Visitação de Nossa Senhora
01 - Lua Minguante 08 - Lua Nova 15 - Lua Crescente 23 - Lua Cheia 30 - Lua Minguante
13
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NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA
A natividade de São João Batista é uma solenidade muito importante
no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, como
o próprio Jesus o chama em Mt 11,11: “Digo a verdade a vocês: Do meio
dos nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista.”

O seu nascimento é narrado no Evangelho de Lucas. Dele se anuncia


que “ficará pleno do Espírito Santo ainda no seio de sua mãe e converte-
rá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus”. E efetivamente isso
aconteceu. A primeira parte dessa profecia se cumpre naquela famosa
passagem na qual Maria, já grávida, visita sua prima Isabel, que estava
no sexto mês de gravidez e, nesse encontro, “quando Isabel ouviu a sau-
dação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre...”.

A segunda parte da profecia se cumpre na vida de João Batista. Seu


testemunho era tão convincente que chegaram a confundi-lo com o pró-
prio Messias, mas ele negou com força: “Eu não sou o Cristo, Eu sou a
voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor!”. Ele sabia
quem era e que sua missão era preparar os corações para acolher a vin-
da do verdadeiro Messias, seu primo Jesus, de quem ele se sabe “indig-
no de desatar a correia da sandália”.

Uma das frases de João Batista que


deveríamos sempre ter presente e
que nos ajuda a não perder o horizon-
te de nossa vida cristã é a seguinte:
“É necessário que Ele (Jesus) cresça
e eu diminua”. (Jo 3,30)
foto: pintura Alessandro Allori

O mais importante hoje é deixar-nos


interpelar pelas palavras e pela vida
daquele que é a voz que clama no de-
serto e deixar que nossos corações
se endireitem um pouquinho mais para receber melhor a Jesus, que não
batiza com água como João, mas com o Espírito Santo e com fogo (Mt
3,11-12). (fonte: site A12 por João Antonio Johas Leão)

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e,


de repente, estará fazendo o impossível”
Francisco de Assis

14
Guialiturgico2024SANTOS.pmd 14 27/06/2023, 15:39
2024 Junho
1. S - Jd 17,20b-25; Sl 62,2.3-4.5-6; Mc 11,27-33 - S. Justino
2. D - Dt 5,12-15; Sl 80,3-4.5-6ab.6c-8a.10-11b; Mc 2,23–3,6-26 - 9º T.Comum
3. S - 2Pd 1,2-7; Sl 90,1-2.14-15ab.15c-16; Mc 12,1-12 - S. Carlos Lwanga e comp.
4. T - 2Pd 3,12-15a.17-18; Sl 89,2.3-4.10.14.16; Mc 12,13-17 - S. Optato - S. Quintino
5. Q - 2Tm 1,1-3.6-12; Sl 122,1-2a.2bcd; Mc 12,18-27 - S. Bonifácio
6
6. Q - 2Tm 2,8-15; Sl 24,4-5ab.8-9.10.14; Mc 12,28b-34 - S. Norberto
7
7. S - Os 11,1.3-4.8c-9; Is 12,2-3.4bcd.5-6; Jo 19,31-37 - Sgdo. Coração de Jesus
8. S - Is 61,9-11; 1Sm 2,1.4-5.6-7.8abcd; Lc 2,41-51 - Imaculado Coração de Maria
9. D - Gn 3,9-15; Sl 129,1-2.3-4ab.5.6.7-8; 2Cor 4,13–5,1; Mc 3,20-35-S.
S. José Anchieta - 10ºTC
10
10. S - 1Rs 17,1-6; Sl 120,1-2.3-4.5-6.7-8; Mt 5,1-12 - Sta. Olívia
11
11. T - At 11,21b-26; 13,1-3; Sl 97,1.2-3ab.3cd-4.5-6; Mt 10,7-13 - S. Barnabé
Barnabé, Apóstolo
12
12. Q - 1Rs 18,20-39; Sl 15,1-2a.4.5.8.11; Mt 5,17-19 - S. Onofre
13
13. Q - 1Rs 18,41-46; Sl 64,10abcd.10e-11.12-13; Mt 5,20-26 - S. Antônio de Lisboa/Pádua
14
14. S - 1Rs 19,9a.11-16; Sl 26,7a-8.9.13-14; Mt 5,27-32 - S. Eliseu
15
15. S - 1Rs 19,19-21; Sl 15,1-2a.5.7-8.9-10; Mt 5,33-37 - S. Vito
16
16. D - Ez 17,22-24; Sl 91,2-3.13-14.15-16; 2Cor 5,6-10; Mc 4,26-34 - 11º T.Comum
17
17. S - 1Rs 21,1-16; Sl 5,2-3.5-6.7; Mt 5,38-42 - Sta. Eufêmia - S. Avito - S. Bessário
18
18. T - 1Rs 21,17-29; Sl 50,3-4.5-6a.11.16; Mt 5,43-48 - Sta. Marina - S. Gregório Barbarigo
19
19. Q - 2Rs 2,1.6-14; Sl 30,20.21.24; Mt 6,1-6.16-18 - S. Romualdo
20
20. Q - Eclo 48,1-15; Sl 96,1-2.3-4.5-6.7; Mt 6,7-15 - S. Silvério - S. Rafael
21
21. S - 2Rs 11,1-4.9-18.20; Sl 131,11.12.13-14.17-18; Mt 6,19-23 - S. Luís Gonzaga
22
22. S - 2Cr 24,17-25;Sl 88,4-5.29-30.31-32.33-34; Mt 6,24-34 - S.João Fischer - S.Tomás More
23
23. D - Jó 38,1.8-11; Sl 106,23-24.25-26.28-29.30-31; Mc 4,35-41 - 12º T.Comum
24
24. S - Is 49,1-6; Sl 138,1-3.13-14ab.14c-15; At 13,22-26; Lc 1,57-66.80 - Nativ. S.João Batista
25
25. T - 2Rs 19,9b-11.14-21.31-35a.36; Sl 47,2-3a.3b-4.10-11; Mt 7,6.12-14 - Sta. Lúcia
26
26. Q - 2Rs 22,8-13; 23,1-3;Sl 118,33.34.35.36.37.40;Mt 7,15-20 - S. João e S. Paulo, Mártires
27
27. Q - 2Rs 24,8-17; Sl 78,1-2.3-5.8-9; Mt 7,21-29 - N. Sra. Perpétuo Socorro
28
28. S - 2Rs 25,1-12; Sl 136,1-2.3.4-5.6; Mt 8,1-4 - S. Irineu
29
29. S - Lm 2,2.10-14.18-19; Sl 73,1-2.3-4.5-7.20-21; Mt 8,5-17 - S. Pedro e S. Paulo (cel. 30/06)
30
30. D - At 12,1-11; Sl 33,2-3.4-5.6-7;2Tm 4,6-8.17-18;Mt 16,13-19 - Santos Protomártires

06 - Lua Nova 14 - Lua Crescente 21 - Lua Cheia 28 - Lua Minguante


15
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Somos todos
Fratelli
Desejo ardentemente que, neste tempo que nos cabe viver, reconhe-
cendo a dignidade de cada pessoa humana, possamos fazer renascer,
entre todos, um anseio mundial de fraternidade. Entre todos: “Aqui está
um ótimo segredo para sonhar e tornar a nossa vida uma bela aventura.

Ninguém pode enfrentar a vida isoladamente (…); precisamos duma


comunidade que nos apoie, que nos auxilie e dentro da qual nos ajude-
mos mutuamente a olhar em frente. Como é importante sonhar juntos!
(…) Sozinho, corres o risco de ter miragens, vendo aquilo que não existe;
é juntos que se constroem os sonhos”. Sonhemos como uma única hu-
manidade, como caminhantes da mesma carne humana, como filhos desta
mesma terra que nos alberga a todos, cada qual com a riqueza da sua fé
ou das suas convicções, cada qual com a própria voz, mas todos irmãos.

Hoje temos à nossa frente a grande ocasião de expressar o nosso ser


irmãos, de ser outros bons samaritanos que tomam sobre si a dor dos
fracassos, em vez de fomentar ódios e ressentimentos. Alimentemos o
que é bom, e coloquemo-nos a serviço do bem.

Procuremos os outros e ocupemo-nos da realidade que nos compete,


sem temer a dor nem a impotência, porque naquela está todo o bem que
Deus semeou no coração do ser humano. As dificuldades que parecem
enormes são a oportunidade para crescer, e não a desculpa para a triste-
za inerte que favorece a sujeição. Mas não o façamos sozinhos, individu-
almente. O samaritano procurou um estalajadeiro que pudesse cuidar da-
quele homem, como nós estamos chamados a convidar outros e a encon-
trar-nos num “nós” mais forte do que a soma de pequenas individualida-
des; lembremo-nos de que “o todo é mais do que a parte, sendo também
mais do que a simples soma delas”.

O samaritano do caminho partiu sem esperar reconhecimentos nem


obrigados. A dedicação ao serviço era a grande satisfação diante do seu
Deus e na própria vida e, consequentemente, um dever. Todos temos
2
os irmãos!
Tuti
uma responsabilidade pelo ferido que é o nosso povo e todos os povos
da terra. Cuidemos da fragilidade de cada homem, cada mulher, cada
criança e cada idoso, com a mesma atitude solidária e solícita, a mesma
atitude de proximidade do bom samaritano.

Jesus propôs esta parábola para responder a uma pergunta: “Quem é o


meu próximo?” (Lc 10,29). A proposta é fazer-se presente a quem precisa
de ajuda, independentemente de fazer parte ou não do próprio círculo de
pertença. Neste caso, o samaritano foi quem se fez próximo do judeu feri-
do. Para se tornar próximo e presente, ultrapassou todas as barreiras cul-
turais e históricas. A conclusão de Jesus é um pedido: “Vai e faz tu também
o mesmo” (Lc 10,37). Por outras palavras, desafia-nos a deixar de lado toda
a diferença e, em presença do sofrimento, fazer-nos vizinhos a quem quer
que seja. Assim, já não digo que tenho “próximos” a quem devo ajudar,
mas que me sinto chamado a tornar-me eu um próximo dos outros.

Neste espaço de reflexão sobre a fraternidade universal, senti-me mo-


tivado especialmente por São Francisco de Assis, e também por outros
irmãos que não são católicos: Martin Luther King, Desmond Tutu, Mahatma
Gandhi e muitos outros. Mas quero terminar lembrando uma outra pessoa
de profunda fé, que, a partir da sua intensa experiência de Deus, realizou
um caminho de transformação até se sentir irmão de todos. Refiro-me ao
Beato Carlos de Foucauld.

O seu ideal duma entrega total a Deus encaminhou-o para uma identi-
ficação com os últimos, os mais abandonados no interior do deserto afri-
cano. Naquele contexto, afloravam os seus desejos de sentir todo o ser
humano como um irmão, e pedia a um amigo: “Peça a Deus que eu seja
realmente o irmão de todos”. Enfim queria ser “o irmão universal”. Mas
somente identificando-se com os últimos é que chegou a ser irmão de
todos. Que Deus inspire este ideal a cada um de nós. Amém.

Papa Francisco
3
SÃO JOAQUIM E SANTA ANA, AVÓS DE JESUS

A Igreja celebra, em 26 de julho, a memória de São Joaquim e Santa


Ana, pais da Virgem Maria e avós de Jesus. Em hebraico, Ana exprime
“graça” e Joaquim equivale a “Javé prepara ou fortalece”.

Ambos os santos, chamados padroeiros dos avós, foram pessoas de


profunda fé e confiança em Deus. Segundo a tradição, o casal já estava
com idade avançada e ainda não tinha filhos e a esterilidade causava
sofrimento e vergonha, pois para o judeu não ter filhos era sinal da maldi-
ção divina. Joaquim e Ana que viviam uma vida de fé e de temor a Deus
foram, então, abençoados com o nascimento de Maria.

Os Santos também são lembrados por


terem educado Nossa Senhora no cami-
nho da fé, alimentando seu amor pelo
Criador e preparando-a para sua missão.
Essa formação influenciou profundamen-
te na educação de Jesus.

Quando esteve no Brasil para a Jornada


Mundial da Juventude em 2013, o Papa
Francisco celebrou a data e destacou que: “São Joaquim e Santa Ana
fazem parte de uma longa corrente que transmitiu o amor a Deus, no calor
da família, até Maria, que acolheu em seu seio o Filho de Deus e o ofere-
ceu ao mundo, ofereceu-o a nós. Vemos aqui o valor precioso da família
como lugar privilegiado para transmitir a fé!”.

A festa de São Joaquim e Santa Ana destaca a importância dos avós


na vida da família, principalmente, na transmissão da fé que é essencial
para a sociedade. Os avós de Jesus ajudam a cultivar os valores da per-
severança e confiança em Deus e também a nossa colaboração na obra
da redenção. (fonte: site CNBB)

“Podemos ficar tentados a ajudar a libertar a borboleta de seu casulo.


Faz parte da natureza humana querer ajudar, mas se nós ajudarmos,
a borboleta cairá no chão e morrerá. Sua luta para se libertar do casulo
fortalece suas asas o suficiente para sobreviver e voar”
Eunice Brown

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2024 Julho
1. S - Am 2,6-10.13-16; Sl 49,16bc-17.18-19.20-21.22-23; Mt 8,18-22 - S. Aarão
2. T - Am 3,1-8; 4,11-12; Sl 5,5-6.7.8; Mt 8,23-27 - S. Anastácio - S. Otão - São Vidal
3. Q - Ef 2,19-22; Sl 116,1-2; Jo 20,24-29 - S. Tomé
Tomé, Apóstolo
4. Q - Am 7,10-17; Sl 18,8.9.10.11; Mt 9,1-8 - Sta. Isabel, Rainha de Portugal
5. S - Am 8,4-6.9-12; Sl 118,2.10.20.30.40.131; Mt 9,9-13 - S. Antônio Maria Zacaria
6
6. S - Am 9,11-15; Sl 84,9.11-12.13-14; Mt 9,14-17 - Sta. Maria Goretti
7
7. D - Ez 2,2-5; Sl 122,1-2a.2bcd.3-4; 2Cor 12,7-10; Mc 6,1-6 - 14º Tempo Comum
8
8. S - Os 2,16.17b-18.21-22; Sl 144,2-3.4-5.6-7.8-9; Mt 9,18-26 - Sta. Priscila - Sta. Áquila
9. T - Os 8,4-7.11-13; Sl 113B,3-4.5-6.7ab-8.9-10; Mt 9,32-38 - Sta. Paulina
10
10. Q - Os 10,1-3.7-8.12; Sl 104,2-3.4-5.6-7; Mt 10,1-7 - S. Cristóvão
11
11. Q - Os 11,1-4.8c-9; Sl 79,2ac.3b.15-16; Mt 10,7-15 - S. Bento, Abade
12
12. S - Os 14,2-10; Sl 50,3-4.8-9.12-13.14 e 17; Mt 10,16-23 - Sta. Verônica
13
13. S - Is 6,1-8; Sl 92,1ab.1c-2.5; Mt 10,24-33 - N.S.Rosa Mistica, S. Henrique - S. Anacleto
14
14. D - Am 7,12-15; Sl 84,9ab-10.11-12.13-14; Ef 1,3-10; Mc 6,7-13 - 15º Tempo Comum
15
15. S - Is 1,10-17; Sl 49,8-9.16bc-17.21 e 23; Mt 10,34–11,1 - S. Boaventura
16
16. T - Zc 2,14-17; Lc 1,46-17.48-49.50-51.52-53.54-55; Mt 12,46-50 - Nossa Sra. do Carmo
17
17. Q - Is 10,5-7.13-16; Sl 93,5-6.7-8.9-10.14-15; Mt 11,25-27 - Beato Inácio Azevedo e comps.
18
18. Q - Is 26,7-9.12.16-19; Sl 101,13-15.16-18.19-21; Mt 11,28-30 - S. Frederico
19
19. S - Is 38,1-6.21-22.7-8; Is 38,10.11.12.16; Mt 12,1-8 - S. Símaco
20
20. S - Mq 2,1-5; Sl 9B,1-2.3-5.7-8.14; Mt 12,14-21 - Sta. Margarida - S.Aurélio
21
21. D - Jr 23,1-6; Sl 22,1-3a.3b-4.5.6; Ef 2,13-18; Mc 6,30-34 - 16º Tempo Comum
22
22. S - Ct 3,1-4a; 2Cor 5,14-17; Sl 62,2.3-4.5-6.8-9;Jo 20,1-2.11-18 - Santa Maria Madalena
23
23. T - Mq 7,14-15.18-20; Sl 84,2-4.5-6.7-8; Mt 12,46-50 - Sta. Brígida - Sta. Zoraída
24
24. Q - Jr 1,1.4-10; Sl 70,1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17; Mt 13,1-9 - Sta. Cristina - S. Charbel
25
25. Q - 2Cor 4,7-15; Sl 125,1-2ab.2cd-3.4-5.6; Mt 20,20-28 - S.Tiago Maior
Maior, Apóstolo
26
26. S - Eclo 44,1.10-15; Sl 131,11.13-14.17-18; Mt 13,16-17- S. Joaquim e Sta. Ana - D. Avós
27
27. S - Jr 7,1-11; Sl 83,3.4.5-6a e 8a.11; Mt 13,24-30 - S. Celestino I
28
28. D - 2Rs 4,42-44; Sl 144,10-11.15-16.17-18; Ef 4,1-6; Jo 6,1-15 - 17º Tempo Comum
29
29. S - 1Jo 4,7-16; Sl 33,2-3.4-5.6-7.8-9.10-11; Jo 11,19-27 - Stos. Marta e Lázaro
30
30. T - Jr 14,17-22; Sl 78,8.9.11 e 13; Mt 13,36-43 - S. Pedro Crisólogo
31
31. Q - Jr 15,10.16-21; Sl 58,2-3.4-5a.10-11.17.18; Mt 13,44-46 - S. Inácio de Loyola
05 - Lua Nova 13 - Lua Crescente 21 - Lua Cheia 27 - Lua Minguante
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IRMÃ DULCE, O ANJO BOM DA BAHIA

No dia 13 de outubro de 2019, as virtudes e as ações de Irmã Dulce


foram reconhecidas como exemplares e heroicas para os católicos: uma
vida que foi uma luz, mostrando o caminho do bem.

O Anjo Bom da Bahia pode ser colocado sobre o altar como seguidora
do Evangelho, modelo de caridade, exemplo de oração. Quer dizer, uma
vida santa. Fez o bem, amou a Deus e ao próximo bem próximo, os po-
bres e doentes da Bahia, de Salvador, sua cidade. Após 27 anos de sua
morte, o Papa Francisco nos apresenta a pequena e humilde Dulce como
exemplo, com festa em 13 de agosto. E o bem que ela semeou, cultivou,
ensinou, continua com outros santos, outros irmãos “Filhas de Maria Ser-
vas dos Pobres”, a instituição por ela fundada. Seu hospital – milagre da
caridade cristã – continua atendendo todos os que precisam. A Santa
Dulce dos Pobres continua viva em suas obras, iniciadas há mais de 60
anos: Obras Sociais Irmã Dulce.

Dulce nasceu em Salvador no início da 1ª Guerra Mundial, em 26 de


maio de 1914. Faleceu em 13 de março de 1992.
Seu nome era Maria Rita Lopes Pontes. O nome Dulce, adotado em
sua profissão religiosa, é homenagem à sua mãe. A professora Rita, pas-
sa a ser Irmã Dulce, Santa Dulce dos pobres.

“O amor supera todos os obstáculos, todos os sacrifícios. Por mais que


fizermos, tudo é pouco diante do que Deus faz por nós”
Irmã Dulce

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2024 Agosto
1. Q - Jr 18,1-6; Sl 145,1-2.3-4.5-6; Mt 13,47-53 - S. Afonso de Ligório
2. S - Jr 26,1-9; Sl 68,5.8-10.14; Mt 13,54-58 - S. Eusébio de Vercelli - S. Pedro Julião
3. S - Jr 26,11-16.24; Sl 68,15-16.30-31.33-34; Mt 14,1-12 - Sta. Lídia
4. D - Ex 16,2-4.12-15; Sl 77,3.4bc.23-24.25.54; Ef 4,17.20-24; Jo 6,24-35 - 18º T.Comum
5. S - Jr 28,1-17; Sl 118,29.43.79.80.95.102; Mt 14,13-21 - Ded.Basílica Sta. Maria Maior
6
6. T - Dn 7,9-10.13-14; Sl 96,1-2.5-6.9; 2Pd 1,16-19; Mc 9,2-10 - Transfiguração do Senhor
7
7. Q - Jr 31,1-7; Jr 31,10.11-12ab.13; Mt 15,21-28 - S. Sisto II - S. Caetano
8
8. Q - Jr 31,31-34; Sl 50,12-13.14-15.18-19; Mt 16,13-23 - S. Domingos de Gusmão
9
9. S - Nm 2,1.3; 3,1-3.6-7; Dt 32,35cd-36ab.39abcd.41abcd; Mt 16,24-28 - Sta. Edith
10
10. S - 2Cor 9,6-10; Sl 111,1-2.5-6.7-8.9; Jo 12,24-26 - S. Lourenço
11
11. D - 1Rs 19,4-8; Sl 33,2-3.4-5.6-7.8-9; Ef 4,30–5,2; Jo 6,41-51 - 19º TC - Dia dos Pais
12
12. S - Ez 1,2-5.24-28c; Sl 148,1-2.11-12ab.12c-14a.14bcd; Mt 17,22-27 - Sta. Joana Francisca
13
13. T - Ez 2,8–3,4; Sl 118,14.24.72.103.111.131; Mt 18,1-5.10.12-14 - Sta. Irmã Dulce
14
14. Q - Ez 9,1-7; 10,18-22; Sl 112,1-2.3-4.5-6; Mt 18,15-20 - S. Maximiliano Kolbe
15
15. Q - Ez 12,1-12; Sl 77,56-57.58-59.61-62; Mt 18,21–19,1 - Assunção N. Senhora (cel.18/08)
16
16. S - Ez 16,1-15.60.63;Ez 16,59-63; Is 12,2-4.5-6; Mt 19,3-12 - S. Roque - S. Estêvão Hungria
17
17. S - Ez 18,1-10.13b.30-32; Sl 50,12-13.14-15.18-19; Mt 19,13-15 - S. Jacinto
18
18. D - Ap 11,19a;12,1.3-6a.10ab; Sl 44,10bc.11.12ab.16; Lc 1,39-56 - 20º T.Comum
19
19. S - Ez 24,15-24; Dt 32,18-19.20.21; Mt 19,16-22 - S. João Eudes
20
20. T - Ez 28,1-10; Dt 32,26-27ab.27cd-28.30.35cd-36ab;Mt 19,23-30-S.Bernardo Claraval
21
21. Q - Ez 34,1-11; Sl 22,1-3a.3b-4.5.6; Mt 20,1-16a - S. Pio X
22
22. Q - Is 9,1-6; Sl 112,1-2.3-4.5-6.7-8; Lc 1,26-38 - Nossa Senhora, Rainha
23
23. S - 2Cor 10,17–11,2; Sl 148,1-2.11-13a.13c-14; Mt 13,44-46 - Santa Rosa de Lima
24
24. S - Ap 21,9b-14; Sl 144,10-11.12-13ab.17-18; Jo 1,45-51 - São Bartolomeu
Bartolomeu, Apóstolo
25
25. D - Js 24,1-2a.15-17; Sl 33,2-3.16-17.18-19.20-21.22-23; Jo 6,60-69 -D.Catequista - 21º TC
26
26. S - 2Ts 1,1-5.11b-12; Sl 95,1-2a.2b-3.4-5; Mt 23,13-22 - S. Cesário
27
27. T - 2Ts 2,1-3a.14-17; Sl 95,10.11-12a.12b-13; Mt 23,23-26 - Sta. Mônica
28
28. Q - 2Ts 3,6-10.16-18; Sl 127,1-2.4-5; Mt 23,27-32 - S. Agostinho
29
29. Q - Jr 1,17-19; Sl 70,1-2.3-4a.5-6ab.15ab e 17; Mc 6,17-29 - Martírio S. João Batista
30
30. S - 1Cor 1,17-25; Sl 32,1-2.4-5.10ab.11; Mt 25,1-13 - S. Félix - S. Adauto
31
31. S - 1Cor 1,26-31; Sl 32,12-13.18-19.20-21; Mt 25,14-30 - S. Raimundo Nonato
04 - Lua Nova 12 - Lua Crescente 19 - Lua Cheia 26 - Lua Minguante
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ARCANJOS MIGUEL, GABRIEL E RAFAEL

Os Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael são investidos de cargos


diferentes. Celebrados, antes, em datas diferentes, com as reformas do
Concílio Vaticano II são agora recordados em um só dia. A memória
litúrgica ocorre em 29 de setembro.

A Bíblia os lembra com missões específicas: Miguel, o adversário de


Satanás, Gabriel, o anunciador e Rafael, o ajudante. O título de arcanjo
deriva da ideia de uma corte celestial na qual os anjos estão presentes
de acordo com diferentes graus e dignidades.

Os Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael ocu-


pam as esferas mais altas das hierarquias
angélicas. Eles têm a tarefa de conservar a
transcendência e o mistério de Deus, ao mesmo
tempo que tornam presente e perceptível a sua
proximidade salvífica.

Segundo a tradição, o Arcanjo Miguel é o prínci-


pe que luta contra o mal, de cujos assaltos de-
fende perenemente a fé e a Igreja. Além disso, é
reconhecido o poder da intercessão, muito ve-
nerada tanto no Oriente como no Ocidente.

O Anjo Gabriel fez o anúncio a Maria. No Evangelho de Lucas, lemos


“foi enviado”; logo, o Arcanjo Gabriel é o mensageiro de Deus, encarre-
gado de explicar à “Virgem, prometida a um homem da casa de Davi,
chamado José”, o modo com o qual Deus deveria se encarnar.

O nome Rafael significa “Aquele que cura”, e por isso é considerado


um dos anjos de cura. Ele é honrado na tradição cristã como o líder dos
anjos guardiões, o anjo dos conhecimentos e o anjo da ciência. No Velho
Testamento, Rafael aparece no livro de Tobias, onde ele provê muita aju-
da a Tobias para o livrar dos tormentos do demônio Asmodeus. (fonte:
site Canção Nova)

“Milhares de velas podem ser acesas com uma única vela, sem que a luz
desta vela diminua. A felicidade nunca diminui por ser compartilhada ”
Buda

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2024 Setembro
1. D - Dt 4,1-2.6-8; Sl 14,2-3ab.3cd-4ab.5; Mc 7,1-8.14-15.21-23 - 22º T.Comum
2. S - 1Cor 2,1-5; Sl 118,97.98.99.100.101.102; Lc 4,16-30 - Sta. Doroteia - Sta. Raquel
3. T - 1Cor 2,10b-16; Sl 144,8-9.10-11.12-13ab.13cd-14; Lc 4,31-37 - S. Gregório Magno
4. Q - 1Cor 3,1-9; Sl 32,12-13.14-15.20-21; Lc 4,38-44 - Sta. Rosa de Viterbo
5. Q - 1Cor 3,18-23; Sl 23,1-2.3-4ab.5-6; Lc 5,1-11 - S. Herculano
6
6. S - 1Cor 4,1-5; Sl 36,3-4.5-6.27-28.39-40; Lc 5,33-39 - S. Zacarias
7. S - 1Cor 4,6b-15; Sl 144,17-18.19-20.21; Lc 6,1-5 - Sta. Regina - Independência Brasil
8. D - Is 35,4-7a; Sl 145,7.8-9a.9bc-10; Tg 2,1-5; Mc 7,31-37 - Natividade N.Senhora
9
9. S - 1Cor 5,1-8; Sl 5,5-6.7.12; Lc 6,6-11 - S. Pedro Cláver
10
10. T - 1Cor 6,1-11; Sl 149,1-2.3-4.5-6a.9b; Lc 6,12-19-S. Nicolau Tolentino - D. Imprensa
11
11. Q - 1Cor 7,25-31; Sl 44,11-12.14-15.16-17; Lc 6,20-26 - S. João Gabriel Perboyre
12
12. Q - 1Cor 8,1b-7.11-13; Sl 138,1-3.13-14ab.23-24; Lc 6,27-38 - Santíssimo Nome de Maria
Santíssimo
13
13. S - 1Cor 9,16-19.22b-27; Sl 83,3.4.5-6.12; Lc 6,39-42 - S. João Crisóstomo
14
14. S - Nm 21,4b-9; Sl 77,1-2.34-35.36-37.38; Fl 2,6-11; Jo 3,13-17 - Exaltação Santa Cruz
15
15. D - Is 50,5-9a;Sl 114,1-2.3-4.5-6.8-9;Tg 2,14-18;Mc 8,27-35 - 24ºTC - Nossa Sra. das Dores
16
16. S - 1Cor 11,17-26.33; Sl 39,7-8a.8b-9.10.17; Lc 7,1-10 - S.Cornélio - S. Cipriano
17
17. T - 1Cor 12,12-14.27-31a; Sl 99,2.3.4.5; Lc 7,11-17 - Sta. Hildegarda - S. Roberto Belarmino
18
18. Q - 1Cor 12,31–13,1-13; Sl 32,2-3.4-5.12.22; Lc 7,31-35 - S. José de Cupertino
19
19. Q - 1Cor 15,1-11; Sl 117,1-2.16ab-17.28; Lc 7,36-50 - N. Sra. da Salette - S. Januário
20
20. S - 1Cor 15,12-20; Sl 16,1.6-7.8b.15; Lc 8,1-3 - S. André Kim e comps.
21
21. S - Ef 4,1-7.11-13; Sl 18,2-3.4-5; Mt 9,9-13 - São Mateus
Mateus, Apóstolo e Evangelista
22
22. D - Sb 2,12.17-20; Sl 53,3-4.5.6.8; Tg 3,16–4,3; Mc 9,30-37 - 25º T.Comum
23
23. S - Pv 3,27-34; Sl 14,2-3ab.3cd-4ab.5; Lc 8,16-18 - Sta. Tecla - S. Padre Pio
24
24. T - Pv 21,1-6.10-13; Sl 118,1.27.30.34.35.44; Lc 8,19-21 - N. Sra. Mercês
25
25. Q - Pv 30,5-9; Sl 118,29.72.89.101.104.163; Lc 9,1-6 - S. Cléofas
26
26. Q - Ecl 1,2-11; Sl 89,3-4.5-6.12-13.14.17; Lc 9,7-9 - S. Cosme e Damião
27
27. S - Ecl 3,1-11; Sl 143,1a.2abc.3-4; Lc 9,18-22 - S. Vicente de Paulo
28
28. S - Ecl 11,9–12,8; Sl 89,3-4.5-6.12-13.14.17; Lc 9,43b-45 - S. Venceslau
29 S. Miguel, Gabriel e Rafael
29. D - Nm 11,25-29;Sl 18,8.10.12-13.14;Tg 5,1-6;Mc 9,38-43.45.47-48-S.
30
30. S - Jó 1,6-22; Sl 16,1.2-3.6-7; Lc 9,46-50 - S.Jerônimo - Dia da Bíblia

02 - Lua Nova 11 - Lua Crescente 17 - Lua Cheia 24 - Lua Minguante


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MÊS DAS MISSÕES
O mês de outubro começa com a comemoração de Santa Teresinha
do Menino Jesus, que é reconhecida, pela Igreja, como a padroeira das
missões. A primeira atitude do missionário deve ser a mansidão. O anún-
cio da Boa Nova é um anúncio de paz, que leva aos mais necessitados a
misericórdia que vem do Senhor. Deus que é Pai das Misericórdias, en-
viou o seu próprio Filho para evangelizar os pobres, sarar os de coração
contrito, anunciar o ano da graça e levar a salvação a todos os povos.

“O Mês das Missões de-


ve lembrar, a cada um de
nós, que é missão de
todo batizado ser evan-
gelizador. Não é cristão
de verdade quem não
fala de Cristo e da Igre-
ja. O Batismo nos faz
“membros do Corpo de
Cristo”, a Igreja, e as-
sim, participantes de
Sua Missão de salvar o mundo, levando-o para Deus, por meio da vivência
dos ensinamentos de Jesus.” (Prof. Felipe Aquino)

Outubro também é o mês de Nossa Senhora do Rosário, dia da Mãe


Aparecida, a mais santa de todas as mulheres. Falando tão pouco e de modo
tão suave, ela dizia tudo e guardava tudo no silêncio de seu coração.
Nossa mãe Maria quer os cristãos unidos e solidários como uma grande
família... Quem medita e conhece o Evangelho sabe que Jesus e Maria
nutriam especial predileção pelo silêncio, pelos lugares desertos. Silên-
cio é terapia, reconforto, reabastecimento psicológico, físico e espiritual.

Uma Igreja em missão é de responsabilidade de todo cristão. Deixe


que o Senhor te guie!

“Busquem Nossa Senhora Aparecida em seus corações.


Que cada um de vocês a encontre em seu coração,
assim como os pescadores a encontraram no rio.
Busquem nas águas de seus corações e a encontrarão, porque Ela é mãe”
Papa Francisco

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2024 Outubro
1. T - Jó 3,1-3.11-17.20-23; Sl 87,2-3.4-5.6.7-8; Lc 9,51-56 - Sta. Teresa M. Jesus
2. Q - Ex 23,20-23; Sl 90,1-2.3-4.5-6.10-11; Mt 18,1-5.10 - Santos Anjos da Guarda
3. Q - Jó 19,21-27; Sl 26,7-8a.8b-9abc.13-14; Lc 10,1-12 - Sta. Josefa
4. S - Jó 38,1.12-21; 40,3-5; Sl 138,1-3.7-8.9-10.13-14ab; Lc 10,13-16 - S. Francisco de Assis
5. S - Jó 42,1-3.5-6.12-16; Sl 118,66.71.75.91.125.130; Lc 10,17-24 - Sta. Faustina-S. Benedito
6
6. D - Gn 2,18-24; Sl 127,1-2.3.4-5.6; Hb 2,9-11; Mc 10,2-16 - S. Bruno - 27º T.Comum
7
7. S - At 1,12-14; Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55; Lc 1,26-38 - Nossa Senhora Rosário
8. T - Gl 1,13-24; Sl 138,1-3.13-14ab.14c-15; Lc 10,38-42 - Sta. Taís - Sta. Benedita
9
9. Q - Gl 2,1-2.7-14; Sl 116,1.2; Lc 11,1-4 - S. João Leonardi - S. Dionísio
10
10. Q - Gl 3,1-5; Lc 1,69-70.71-72.73-75; Lc 11,5-13 - S. Daniel Comboni
11
11. S - Gl 3,7-14; Sl 110,1-2.3-4.5-6; Lc 11,15-26 - S. Alexandre Sauli - S. João XXIII
12
12. S - Est 5,1b-2; 7,2b-3;Sl 44,11-12a.12b-13.14-15a.15b-16;Jo 2,1-11 - N. Sra. Aparecida
13
13. D - Sb 7,7-11; Sl 89,12-13.14-15.16-17; Hb 4,12-13; Mc 10,17-30 - 28º T.Comum
14
14. S - Gl 4,22-24.26-27.31–5,1; Sl 112,1-2.3-4.5a.6-7; Lc 11,29-32 - S. Calisto
15
15. T - Gl 5,1-6; Sl 118,41.43.44.45.47.48; Lc 11,37-41 - Sta. Teresa d’Ávila
16
16. Q - Gl 5,18-25; Sl 1,1-2.3.4.6; Lc 11,42-46 - Sta. Edwiges - Sta. Margarida Maria
17
17. Q - Ef 1,1-10; Sl 97,1.2-3ab.3cd-4.5-6; Lc 11,47-54 - S. Inácio de Antioquia
18
18. S - 2Tm 4,10-17b; Sl 144,10-11,12-13ab,17-18; Lc 10,1-9 - São Lucas
Lucas, Evangelista
19
19. S - Ef 1,15-23; Sl 8,2-3a.4-5.6-7; Lc 12,8-12 - S. Pedro de Alcântara - S. Paulo Cruz
20
20. D - Is 53,10-11; Sl 32,4-5.18-19.20.22; Hb 4,14-16; Mc 10,35-45 - Sta. Laura - 29ºTC
21
21. S - Ef 2,1-10; Sl 99,2.3.4.5; Lc 12,13-21 - Sta. Úrsula - Sta. Celina
22
22. T - Ef 2,12-22; Sl 84,9ab-10.11-12.13-14; Lc 12,35-38 - S. João Paulo II
23
23. Q - Ef 3,2-12; Is 12,2-3.4bcd.5-6; Lc 12,39-48 - S. João de Capistrano
24
24. Q - Ef 3,14-21; Sl 32,1-2.4-5.11-12.18-19; Lc 12,49-53 - S. Antônio M. Claret
25
25. S - Ef 4,1-6; Sl 23,1-2.3-4ab.5-6; Lc 12,54-59 - S. Antônio de Santana Galvão
26
26. S - Ef 4,7-16; Sl 121,1-2.3-4a.4b-5; Lc 13,1-9 - S. Evaristo
27
27. D - Jr 31,7-9; Sl 125,1-2ab.2cd-3.4-5.6; Hb 5,1-6; Mc 10,46-52 - 30º T.Comum
28
28. S - Ef 2,19-22; Sl 18,2-3.4-5; Lc 6,12-19 - S. Simão e S. Judas Tadeu, Apóstolos
29
29. T - Ef 5,21-33; Sl 127,1-2.3.4-5; Lc 13,18-21 - S. Petrônio - D. Nacional do Livro
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30. Q - Ef 6,1-9; Sl 144,10-11.12-13ab.13cd-14; Lc 13,22-30 - S. Geraldo
31
31. Q - Ef 6,10-20; Sl 143,1.2.9-10; Lc 13,31-35 - S. Afonso Rodrigues
02 - Lua Nova 10 - Lua Crescente 17 - Lua Cheia 24 - Lua Minguante
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DEDICAÇÃO DA BASÍLICA
DE SÃO JOÃO DE LATRÃO

No dia 09 de novembro celebramos a festa da dedicação da Basílica


de Latrão em Roma, a catedral do papa. A Basílica de Latrão é a catedral
da diocese de Roma, contém o trono papal, o que a coloca acima de
todas as igrejas do mundo, portanto, considerada pelos cristãos como a
principal, a mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo.

Ao longo dos séculos, a Basílica foi destruída,


várias vezes, mas sempre reconstruída: sua
última reconstrução deu-se sob o Pontifi-
cado de Bento XIII, que a reconsagrou em
1724. Desde então, a festa foi estendida a
toda a cristandade.
Esta Basílica foi dedicada a São João
Evangelista e a São João Batista. Suas re-
líquias se encontram lá.

A festa da Dedicação da Basílica de Latrão


Latrão, nos permite recordar o
caminho do Povo e o zelo constante e fiel de Deus. No entanto, recorda-
mos que, hoje, cada um de nós é a “casa de Deus”, em Jesus ressuscita-
do, porque o Espírito mora em mim, em cada um de nós (1Cor 3,16). Por
um lado, o simples fato de estarmos cientes disso, nos leva a louvar o
Senhor e, por outro, a dizer, às vezes e de modo excessivo: “Senhor, eu
não sou digno de que entreis em minha casa...” (Mt 8,8), esquecendo que
Ele já está em nós, nos acolhe e nos ama, não como gostaríamos de ser,
mas como somos, aqui e agora. As distrações, presentes em nós, tornam
desfocada a face do Senhor! Quando aprendermos a manter o nosso olhar
fixo em Jesus, Autor e Aperfeiçoador da nossa fé e da nossa amizade
com Ele (Cf. Hb 12,1-4), então o nosso rosto brilhará com a luz, que brota
de um coração “unificado”. O equilíbrio exigido não deve ser coisa passa-
geira, mas todo um caminho de vida, um contínuo entrar em nós mesmos,
em vista da “morada do Rei”. (Teresa de Ávila).

“São necessários tijolos para construir uma igreja, mas é preciso uma alma
para que esses “tijolos” tomem vida na vida dos cristãos, “pedras vivas”
chamadas ao dever da coerência”
Papa Francisco

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2024 Novembro
1. S - Fl 1,1-11; Sl 110,1-2.3-4.5-6; Lc 14,1-6 - Todos Santos (cel. 03/11)
2. S - Is 25,6a.7-9; Sl 24,6-7bc.17-18.20-21; Rm 8,14-23; Mt 25,31-46 - Finados
3. D - Ap 7,2-4.9-14; Sl 23,1-2.3-4ab.5-6; 1Jo 3,1-3; Mt 5,1-12a - 31º T.Comum
4. S - Fl 2,1-4; Sl 130,1.2.3; Lc 14,12-14 - S. Carlos Borromeu
5. T - Fl 2,5-11; Sl 21,26b-27.28-30a.31-32; Lc 14,15-24 - Sta. Isabel - S. Zacarias
6
6. Q - Fl 2,12-18; Sl 26,1.4.13-14; Lc 14,25-33 - S. Leonardo
7
7. Q - Fl 3,3-8a; Sl 104,2-3.4-5.6-7; Lc 15,1-10 - S. Vilibrordo
8
8. S - Fl 3,17–4,1; Sl 121,1-2.3-4a.4b-5; Lc 16,1-8 - S. Deodato
9
9. S - Ez47,1-2.8-9.12;Sl 45,2-3.5-6.8-9;1Cor 3,9c-11.16-17;Jo 2,13-22 - Ded. Basílica de Latrão
10
10. D - 1Rs 17,10-16; Sl 145,7.8.9.10; Hb 9,24-28; Mc 12,38-44 - S. Leão Magno - 32º TC
11
11. S - Tt 1,1-9; Sl 23,1-2.3-4ab.5-6; Lc 17,1-6 - S. Martinho de Tours
12
12. T - Tt 2,1-8.11-14; Sl 36,3-4.18.23.27.29; Lc 17,7-10 - S. Josafá - S. Renato
13
13. Q - Tt 3,1-7; Sl 22,1-3a.3b-4.5.6; Lc 17,11-19 - S. Diogo
14
14. Q - Fm 7-20; Sl 145,7.8-9a.9bc-10; Lc 17,20-25 - S. José Pignatelli
15
15. S - 2Jo 4-9; Sl 118,1.2.10.11.17.18; Lc 17,26-37 - S. Alberto Magno - Procl. República
16
16. S - 3Jo 5-8; Sl 111,1-2.3-4.5-6; Lc 18,1-8 - Sta.Gertrudes - Sta. Margarida
17
17. D - Dn 12,1-3; Sl 15,5.8.9-10.11; Hb 10,11-14.18; Mc 13,24-32 - 33º T.Comum
18
18. S - At 28,11-16.30-31; Sl 97,1.2-3ab.3c-4.5-6; Mt 14,22-33 - Basílica S. Pedro e S. Paulo
19
19. T - Ap 3,1-6.14-22; Sl 14,2-3ab.3cd-4ab.5; Lc 19,1-10 - S. Mássimo, S. Abdias e S. Crispim
20
20. Q - Ap 4,1-11; Sl 150,1-2.3-4.5-6; Lc 19,11-28 - S. Edmundo
21
21. Q - Zc 2,14-17; Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55; Mt 12,46-50 - Apresentação N.Senhora
22
22. S - Ap 10,8-11; Sl 118,14.24.72.103.111.131; Lc 19,45-48 - Sta. Cecília
23
23. S - Ap 11,4-12; Sl 143,1.2.9-10; Lc 20,27-40 - S. Clemente - S. Columbano
24
24. D - Dn 7,13-14; Sl 92,1ab.1c-2.5; Ap 1,5-8; Jo 18,33b-37 - Cristo Rei do Universo
25
25. S - Ap 14,1-3.4b-5; Sl 23,1-2.3-4ab.5-6; Lc 21,1-4 - Sta. Catarina de Alexandria
26
26. T - Ap 14,14-19; Sl 95,10.11-12.13; Lc 21,5-11 - S. João Berckmans
27
27. Q - Ap 15,1-4; Sl 97,1.2-3ab.7-8.9; Lc 21,12-19 - Nossa Senhora das Graças
28
28. Q - Ap 18,1-2.21-23; 19,1-3.9a; Sl 99,2.3.4.5; Lc 21,20-28 - S. Tiago da Marca
29
29. S - Ap 20,1-4.11–21,2; Sl 83,3.4.5-6a.8a; Lc 21,29-33 - S. Saturnino
30
30. S - Rm 10,9-18; Sl 18,2-3.4-5; Mt 4,18-22 - Santo André
André, Apóstolo

01 - Lua Nova 09 - Lua Crescente 15 - Lua Cheia 22 - Lua Minguante


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SANTO ESTÊVÃO
“Caridade e anúncio, assim era Estêvão: ele soube unir a caridade e o
anúncio. Deixou-nos seu testemunho no momento da morte, quando, se-
guindo o exemplo de Jesus, perdoou seus assassinos”. (Papa Francisco,
Angelus 26/12/2022)

Francisco iniciou recordando que na liturgia, logo depois do Natal, são


comemoradas figuras dramáticas de Santos mártires, entre eles Santo
Estêvão e os Santos Inocentes, as crianças mortas pelo rei Herodes. E se
pergunta o porquê, logo ressaltando que não devemos nos acomodar “por-
que o Natal não é a fábula do nascimento de um rei, mas a vinda do
Salvador, que nos livra do mal ao tomar sobre si o nosso mal: o egoísmo,
o pecado, a morte. E os mártires são os mais semelhantes a Ele”.

E explica que a palavra mártir significa testemunha: “Os mártires são


testemunhas, isto é, irmãos e irmãs que, através de suas vidas, nos mos-
tram Jesus, que venceu o mal com a misericórdia. E convida todos a se
perguntarem: Nós, damos testemunho dele? E como podemos melhorar
nisso? Podemos ser ajudados pela figura de Santo Estêvão”.

Santo Estêvão, como um dos sete diáconos, fora


consagrado para servir à mesa, para a caridade,
e isso é importante porque Estêvão não se limi-
Pintura: Carlo Crivelli - The National Gallery, London

tava a esta obra de assistência. Isto significa que


seu primeiro testemunho não foi dado em pala-
vras, mas através do amor com o qual servia os
mais necessitados.“A todos que encontrava, fa-
lava de Jesus: compartilhava a fé à luz da Pala-
vra de Deus e dos ensinamentos dos Apóstolos”.

O Papa em seguida afirmou que a segunda di-


mensão de seu testemunho é “acolher a Palavra
e comunicar sua beleza, contar como o encontro
com Jesus muda a vida”. (Jane Nogara - Vatican News)

“Onde Deus nasce, nasce a esperança: Ele traz a esperança.


Onde Deus nasce, nasce a paz. E onde nasce a paz, não há mais espaço
para o ódio e a guerra. O presente precioso do Natal é a paz,
e Cristo é a nossa verdadeira paz”
Papa Francisco

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2024 Dezembro
1. D - Jr 33,14-16;Sl 24,4bc-5ab.8-9.10.14;1Ts 3,12–4,2;Lc 21,25-28.34-36-1ºAdven.
1ºAdven. (Lucas C)
2. S - Is 2,1-5; Sl 121,1-2.3-4a.8-9; Mt 8,5-11 - Sta. Bibiana - Sta. Elisa
3. T - Is 11,1-10; Sl 71,1-2.7-8.12-13.17; Lc 10,21-24 - S. Francisco Xavier
4. Q - Is 25,6-10a; Sl 22,1-3a.3b-4.5.6; Mt 15,29-37 - Sta. Bárbara - S. João Damasceno
5. Q - Is 26,1-6; Sl 117,1.8-9.19-21.25-27a; Mt 7,21.24-27 - S. Geraldo - S. Sabas
6. S - Is 29,17-24; Sl 26,1.4.13-14; Mt 9,27-31 - Sta. Dionísia - S. Nicolau de Mira
7. S - Is 30,19-21.23-26; Sl 146,1-2.3-4.5-6; Mt 9,35–10,1.6-8 - S. Ambrósio
Imaculada Conceição
8. D - Gn 3,9-15.20;Sl 97,1.2-3ab.3cd-4;Ef 1,3-6.11-12;Lc 1,26-38-Imaculada 2º Adv
Conceição-2º
9. S - Is 35,1-10; Sl 84,9ab-10.11-12.13-14; Lc 5,17-26 - Sta. Leocádia - S. Juan Diego
10. T - Is 40,1-11; Sl 95,1-2.3.10ac.11-12.13; Mt 18,12-14 - N. Sra. Loreto - S. Leão Magno
11. Q - Is 40,25-31; Sl 102,1-2.3-4.8.10; Mt 11,28-30 - S. Dâmaso I
12. Q - Gl 4,4-7; Sl 95,1-2a.2b-3.10; Lc 1,39-47 - Nossa Senhora de Guadalupe
13. S - Is 48,17-19; Sl 1,1-2.3.4.6; Mt 11,16-19 - Sta. Luzia - Sta. Odila
14. S - Eclo 48,1-4.9-11; Sl 79,2ac.3b.15-16.18-19; Mt 17,10-13 - S. João da Cruz
15. D - Sf 3,14-18a; Is 12,2-3.4bcd.5-6; Fl 4,4-7; Lc 3,10-18 - S. Valeriano - 3º Advento
16. S - Nm 24,2-7.15-17a; Sl 24,4bc-5ab.6-7bc.8-9; Mt 21,23-27 - Sta. Adelaide
17. T - Gn 49,2.8-10; Sl 71,1-2.3-4ab.7-8.17; Mt 1,1-17 - S. Daniel, Profeta - S. João da Mata
18. Q - Jr 23,5-8; Sl 71,1-2.12-13.18-19; Mt 1,18-24 - S. Malaquias - S. Graciano
19. Q - Jz 13,2-7.24-25a; Sl 70,3-4a.5-6ab.16-17; Lc 1,5-25 - S. Urbano - S. Nemésio
20. S - Is 7,10-14; Sl 23,1-2.3-4ab.5-6; Lc 1,26-38 - S. Domingos de Silos
21. S - Cant 2,8-14; Sl 32,2-3.11-12.20-21; Lc 1,39-45 - S. Pedro Canísio
22. D - Mq 5,1-4a; Sl 79,2ac.3b.15-16.18-19; Hb 10,5-10; Lc 1,39-45 - 4º Advento
23. S - Ml 3,1-4.23-24; Sl 24,4-5ab.8-9.10 e 14; Lc 1,57-66 - S. João Câncio
24. T - 2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16;Sl 88,2-3.4-5.27.29;Lc 1,67-79 - Sta.Hermínia - Vigília Natal
25. Q - Is 52,7-10; Sl 97,1.2-3ab.3cd-4.5-6; Hb 1,1-6; Jo 1,1-18 - Natal
26. Q - At 6,8-10; 7,54-59; Sl 30,3cd-4.6 e 8ab.16bc.17; Mt 10,17-22 - S. Estêvão
Estêvão,Primeiro Mártir
27. S - 1Jo 1,1-4; Sl 96,1-2.5-6.11-12; Jo 20,2-8 - São João
João, Apóstolo e Evangelista
28. S - 1Jo 1,5–2,2; Sl 123,2-3.4-5.7b-8; Mt 2,13-18 - Santos Inocentes
Inocentes, Mártires
29. D - Eclo 3,3-7.14-17a; Sl 127,1-2.3.4-5; Cl 3,12-21; Lc 2,41-52 - Sagrada Família
30. S - 1Jo 2,12-17; Sl 95,7-8a.8b-9.10; Lc 2,36-40 - S. Sabino
31. T - 1Jo 2,18-21; Sl 95,1-2.11-12.13; Jo 1,1-18 - S. Silvestre I, Papa
01 - Lua Nova 08 - Lua Crescente 15 - Lua Cheia 22 - Lua Minguante 30 - Lua Nova
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SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR

Irmãos e irmãs, ao parar diante do presépio, prestemos atenção no centro:


deixemos para trás luzes e decorações – que são belas – e contemplemos o
Menino. Na sua pequenez, está Deus total. Reconheçamo-Lo: “Menino, vós
sois Deus, Deus-Menino”. Deixemo-nos invadir por este espanto alvoroçado.
Aquele que abraça o universo, precisa ser tomado nos braços. Ele, que fez o
sol, tem de ser aquecido. A ternura em pessoa precisa ser mimada. O amor
infinito tem um coração minúsculo, que emite batimentos leves. A Palavra eterna
é infante, isto é, incapaz de falar. O Pão da vida tem de ser nutrido. O criador do
mundo não tem onde morar. Hoje inverte-se tudo: Deus vem, pequenino, ao
mundo. A sua grandeza oferece-se na pequenez.

E nós – perguntemo-nos – sabemos acolher este caminho de Deus? É o


desafio do Natal: Deus revela-Se, mas os homens não O compreendem. Faz-
Se pequeno aos olhos do mundo, e nós continuamos a procurar a grandeza
segundo o mundo, talvez até em nome d’Ele. Deus abaixa-Se, e nós queremos
subir para o pedestal. O Altíssimo indica a humildade, e nós pretendemos sobres-
sair. Deus vai à procura dos pastores, dos invisíveis, nós buscamos visibilidade,
fazermo-nos ver. Jesus nasce para servir, e nós passamos os anos atrás do
sucesso. Deus não busca força nem poder; pede ternura e pequenez interior.

Eis o que devemos pedir a Jesus no


Natal: a graça da pequenez. “Senhor,
ensinai-nos a amar a pequenez. Ajudai-
nos a compreender que é a estrada para
a verdadeira grandeza”. Mas o que sig-
nifica, concretamente, acolher a peque-
nez? Em primeiro lugar, significa acre-
ditar que Deus quer vir às pequenas coi-
sas da nossa vida, quer habitar nas rea-
lidades cotidianas, nos gestos simples
que realizamos em casa, na família, na
escola, no trabalho. É na nossa existên-
cia ordinária que Ele quer realizar coisas
extraordinárias. Trata-se de uma mensa-
gem de grande esperança: Jesus convida-nos a valorizar e redescobrir as
pequenas coisas da vida. Se Ele está lá conosco, o que nos falta? Então deixemos
para trás o lamento por causa da grandeza que não temos. Renunciemos às
lamúrias e rostos amuados, à avidez que nos deixa insatisfeitos. A pequenez, a
maravilha daquela Criança pequenina: esta é a mensagem.

Mais ainda! Jesus não quer vir só às pequenas coisas da nossa vida, mas
também à nossa pequenez: ao nosso sentir-nos fracos, frágeis, inadequados,
talvez até errados. Irmã e irmão, se, como em Belém, te circunda a escuridão
da noite, se em redor notas uma indiferença fria, se as feridas que trazes dentro
te gritam “contas pouco, não vales nada, nunca serás amado como queres”,
nesta noite – se tu sentes isto – tens a resposta de Deus, que te diz: “Amo-te
assim como és. A tua pequenez não Me assusta, as tuas fragilidades não Me
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preocupam. Fiz-Me pequeno por ti. Para ser o teu Deus, tornei-Me teu irmão.
Amado irmão, amada irmã, não tenhas medo de Mim, mas reencontra em Mim
a tua grandeza. Estou perto de ti e a única coisa que te peço é isto: confia em
Mim e dá-Me guarida no teu coração”
coração”.

Acolher a pequenez significa mais uma coisa: abraçar Jesus nos pequenos
de hoje. Ou seja, amá-Lo nos últimos, servi-Lo nos pobres. São eles os mais
parecidos com Jesus, nascido pobre. E é nos pobres que Ele quer ser honrado.
Nesta noite de amor, um único medo nos assalte: ferir o amor de Deus, feri-lo
desprezando os pobres com a nossa indiferença. São os prediletos de Jesus,
que nos hão de acolher um dia no Céu. Uma poetisa escreveu: “Quem encontrou
o Céu cá em baixo, falhará lá em cima” (E. Dickinson, Poems, XVII). Não percamos
de vista o Céu, cuidemos de Jesus agora, acarinhando-O nos necessitados,
porque Se identificou com eles.

Olhando de novo para o presépio, vemos que, no seu nascimento, Jesus


está rodeado precisamente pelos pequenos, pelos pobres. São os pastores.
Eram os mais simples; e foram os que estiveram mais perto do Senhor. Encon-
traram-No, porque “pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante
a noite”. Estavam lá para trabalhar, porque eram pobres e a sua vida não tinha
horário, dependia do rebanho. E Jesus nasceu lá perto deles, perto dos esque-
cidos das periferias. Vem onde a dignidade do homem é posta à prova. Nesta
noite, Deus vem encher de dignidade a dureza do trabalho. Recorda-nos como
é importante dar dignidade ao homem com o trabalho, mas também dar dignidade
ao trabalho do homem, porque o homem é senhor e não escravo do trabalho.

Olhemos uma última vez para o presépio, alongando a vista até às suas
extremidades, onde já se vislumbram os Magos que vêm, peregrinos, para
adorar o Senhor. Olhemos e compreendamos que, à volta de Jesus, tudo se
compõe numa unidade: não estão só os últimos, os pastores, mas também os
eruditos e os ricos, os Magos. Em Belém, estão juntos pobres e ricos, quem
adora como os Magos e quem trabalha como os pastores. Tudo se harmoniza
quando, no centro, está Jesus: não as nossas ideias sobre Jesus, mas Ele
mesmo, o Vivente. Então, queridos irmãos e irmãs, voltemos a Belém, voltemos
às origens: à essencialidade da fé, ao primeiro amor, à adoração e à caridade.
Olhemos os Magos que vêm em peregrinação e, como Igreja sinodal, a caminho,
vamos a Belém, onde está Deus no homem e o homem em Deus; onde o
Senhor ocupa o primeiro lugar e é adorado; onde os últimos ocupam o lugar
mais próximo d’Ele; onde pastores e Magos estão juntos numa fraternidade
mais forte do que qualquer distinção. Que Deus nos conceda ser uma Igreja
adoradora, pobre, fraterna. Isto é o essencial. Voltemos a Belém.

Faz-nos bem ir lá, dóceis ao Evangelho de Natal, que apresenta a Sagrada


Família, os pastores e os Magos: são, todos, pessoas a caminho. Irmãos e
irmãs, ponhamo-nos a caminho, porque a vida é uma peregrinação. Ergamo-
nos, despertemos porque, nesta noite, acendeu-se uma luz. É uma luz suave e
lembra-nos que, na nossa pequenez, somos filhos amados, filhos da luz (cf.
1Tes 5, 5). Irmãos e irmãs, alegremo-nos juntos, porque ninguém
apagará jamais esta luz, a luz de Jesus, que, desde esta noite, brilha no
mundo. (Urbi Et Orbi - Natal 2021)
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