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INTENSIVO
Prezados e Prezadas,
Na confecção desta apostila, os autores fizeram diversas pesquisas em:
livros, websites, artigos... Além disso, as questões que compõem as seções
de exercícios (fixação ou propostos) foram retiradas de diversos vestibulares,
visando um melhor direcionamento para a realidade atual.
Todavia, nem todas as fontes de pesquisa foram citadas e, por esse
motivo, se, durante a leitura do material, você encontrar imagens, trechos ou
recortes de algum livro/artigo/website... e/ou encontrar questões – fiéis ou
adaptadas – de vestibulares passados, os direitos autorais devem pertencer a
tais livros, websites, vestibulares e não aos autores desta apostila.
Por fim, esperamos que este material possa ser um grande apoio para
que você possa alcançar os seus objetivos. Estamos torcendo por você e
lembre-se:
Uma IDEIA pode mudar o mundo !!!
Att,
Comissão Organizadora IDEIA
AUTORES
LAYOUT E FORMATAÇÃO
AUTOR CURSO IE
Anderson Loureiro Engenharia Mecânica UFC
Wesley Bezerra Engenharia Elétrica UFC
BIOLOGIA
AUTOR CURSO IE
Ana Julia Veloso Medicina UFC
Ana Kaline Oliveira Farmácia UNIFOR
Antonia Deyse Ribeiro Farmácia UNIFOR
Carolina Souza de Castro Agronomia UFC
Clarysse Lopes Engenharia Elétrica UFC
Gyzelle Souza Farmácia UFC
Isabelle de Fatima Farmácia UFC
Jair Roberto Agronomia UFC
Jordana Marjorie Enfermagem UECE
Kethylen Garcia Farmácia UFC
Leones Fernandes Farmácia UFC
Luana Moura Farmácia UFC
Lucas dos Santos Brasil Medicina UFC
Márcia Eduarda Andrade Medicina UFC
Nathanael Vasconcelos Engenharia Elétrica UFC
Nicole Coelho Lopes Farmácia UFC
Terezinha Byatriz Agronomia UFC
FÍSICA
AUTOR CURSO IE
Bruno Faustino Engenharia Elétrica UFC
Caio Rocha Araujo Engenharia Elétrica UFC
Caio Vinícius Nobre Engenharia Metalúrgica UFC
Gabriel Lucas Alves Engenharia Metalúrgica UFC
Gabriel Pereira Barreto Engenharia Metalúrgica UFC
Grazielly de Sousa Engenharia Metalúrgica UFC
Joab Gomes Engenharia Elétrica UFC
José Eduardo Engenharia Elétrica UFC
Kevyn Oliveira Wenzel Engenharia Elétrica UFC
Levi Oton Engenharia de Pesca UFC
Luis Eduardo Vieira Engenharia Metalúrgica UFC
Matheus Damasceno Engenharia Mecânica UFC
Rafael Raulino Engenharia Elétrica UFC
Wesley Bezerra Engenharia Elétrica UFC
Yann Bruno Mello Engenharia Elétrica UFC
QUÍMICA
AUTOR CURSO IE
Dylan Santos Engenharia Metalúrgica UFC
Francisco Carlos Engenharia Metalúrgica UFC
Gustavo Carvalho Engenharia Metalúrgica UFC
Joab Gomes Engenharia Elétrica UFC
Joshua Levi Farmácia UFC
Railson Souza Química UFC
Wesley Bezerra Engenharia Elétrica UFC
BIOLOGIA 1
SUMÁRIO – BIOLOGIA 1
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
F1) O Brasil possui um grande número
de espécies distintas entre animais, vege-
tais e microrganismos envoltos em uma
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
d) a meiose é a divisão celular que per- Qual das alternativas indica corretamente sua
mite o crescimento dos organismos e a ordem temporal?
substituição das células que envelhecem
a) IV – I – II – III.
e morrem.
b) I – IV – III – II.
e) tanto na mitose quanto na meiose
ocorre perda de cromossomos durante a c) I – II – IV – III
divisão celular.
d) I – IV – II – III.
F5) Após uma aula sobre divisão celular,
em células eucariontes, o professor pro- e) IV – I – III – II.
jeta a imagem de uma célula que repre- P2) O gráfico mostra a variação da quantidade
senta uma das etapas estudadas, e per- de DNA de uma célula somática durante as di-
gunta a seus alunos qual fase e divisão versas fases de sua vida.
celular estão sendo representadas.
Observe a imagem da representação pro-
jetada e assinale, das alternativas abaixo,
qual a resposta correta para a questão
proposta pelo professor.
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
● INTRODUÇÃO
O tecido epitelial é caracterizado por
possuir células bem unidas e com pouca
matriz extracelular. Possuem função de
a) A interfase está representada pela fase revestimento de superfície (epiderme),
3. revestimento e absorção (epitélio intesti-
b) As fases 1, 2 e 3 representam os perí- nal), secreção (glândula) e sensorial
odos G1, S e G2, que resumem todo o ci- (neuroepitélio).
clo vital de uma célula.
c) As fases 1, 2 e 3 representam o período • COMPONENTES IMPOR-
em que a célula se encontra em interfase, TANTES
e as fases 4, 5, 6 e 7 subsequentes são ca-
racterísticas da célula em divisão mitó- ➢ Glicocálix
tica, quando, ao final, ocorre redução à
metade da quantidade de DNA na célula. Camada de glicoproteína ligadas a
açucares que revestem as células epiteli-
d) A célula representada é diploide: seu ais e são importantes para o processo de
DNA foi duplicado no período S da in- pinocitose (quando a célula incorpora
terfase (fase 2) e, posteriormente, passou algo que estava externo), proporciona
pelas duas fases da meiose, originando também a adesão entre as células e as re-
células-filhas com metade da quantidade ações imunológicas.
de DNA (fase 7, células haploides).
➢ Membrana Basal
e) A fase 3 é caracterizada por um perí-
odo em que não há variação na quanti- É um assoalho localizado entre as cé-
dade de DNA na célula, portanto essa lulas epiteliais e o tecido conjuntivo onde
fase representa uma célula durante os pe- as células epiteliais se assentam.
ríodos da mitose: prófase, metáfase e ➢ Desmossomos
anáfase.
Auxiliam na adesão célula a célula.
P5) Uma célula somática com 8 cromos-
somos durante a fase G1 da interfase, ao ➢ Hemidesmossomos
entrar na divisão mitótica, apresentará na
São como desmossomos, mas pos-
metáfase ______ cromossomos metafá-
suem a função de ligar as células epiteli-
sicos, cada um com ______.
ais à membrana basal.
a) 4 - 1 cromátide
b) 4 - 2 cromátides
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
- Simples
Constituído de apenas uma camada,
podendo ser pavimentoso (endotélio dos
vasos), cúbico simples (como o epitélio
do ovário) e cilíndrico ciliado (como o da
• ESPECIALIZAÇÕES DAS tuba uterina)
MEMBRANAS CELULARES
- Estratificado
➢ Microvilos Esse possui várias camadas de célu-
Se desenvolvem em epitélios que las, como por exemplo, nossa pele que é
possuem função de absorção, funcionam estratificado pavimentoso e o da bexiga
para aumentar a área de contato do epité- que é um epitélio de transição.
lio com o meio externo. Geralmente es- - Pseudoestratificado Ciliado
tão no epitélio intestina e ajudam a au-
mentar a área de contato com o alimento Apresenta uma falsa estratificação,
para aumentar a absorção. devido aos núcleos se encontrarem em
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• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
F1) A ozonosfera é uma das principais
barreiras de proteção contra a excessiva
radiação ultravioleta que traz sérios pre-
juízos aos seres vivos. Em relação à pele
Em outros casos, algumas glândulas humana, é correto afirmar que a incidên-
excretam substancias que estão no san- cia excessiva dos raios UV agride as cé-
gue para fora do corpo. lulas podendo provocar alterações gené-
Quanto a classificação do epitélio ticas com danos profundos na
glandular, é classificado de acordo com a) Endoderme, camada mais interna da
o número de células e o tipo de secreção, pele.
que pode ser interna (endócrina) ou ex-
terna (exócrina). b) Hipoderme, camada localizada após a
epiderme.
- Epitélio Glandular Unicelular
c) Epiderme, camada superficial da pele.
Uma única célula como glândula.
d) Ectoderme, camada mais externa da
Ex.: Célula caliciforme presente no pele.
intestino e na arvore respiratória, produ-
tora de muco. e) Mesoderme, camada abaixo da endo-
derme.
- Epitélio Glandular Pluricelular
F2) Para amenizar rugas e vincos na pele
Apresenta muitas células para produ- sem intervenção do bisturi, os médicos
ção e secreção ou excreção. contam com algumas substâncias como o
colágeno, o silicone e os ácidos (Res-
tylane e afins), que apresentam atividade
fraca quando aplicadas na pele por uso
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
• EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P1) Um agrupamento de células diferen- Com base na figura e nos conhecimentos
ciadas e especializadas na execução de sobre o tema, assinale a alternativa cor-
uma função biológica denomina-se te- reta:
cido, que são classificados em tecido epi-
telial, conjuntivo, muscular e nervoso. a) A pele negra, representada pela figura
São os tecidos que constituem os órgãos de número III, não tem necessidade de
e estes constituem os sistemas. Os siste- produzir melanócitos quando em contato
mas por sua vez, comandam as ativida- com os raios ultravioleta.
des vitais nos seres vivos. b) Os indivíduos de pele albina estão re-
Nesse contexto, é incorreto afirmar que presentados pela figura II, pois, em con-
o tecido epitelial tato com os raios ultravioleta produzem
uma quantidade intermediária de mela-
a) constitui-se de dois tipos básicos: o nócitos como consequência de proble-
primeiro, de revestimento ou protetor e o mas enzimáticos.
segundo, glandular ou secretor.
c) Os indivíduos de pele clara estão re-
b) é formado por células justapostas, ge- presentados pela figura I, o que justifica
ralmente poliédricas, e apresenta escas- o fato da pele destas pessoas, quando em
sez de substâncias intercelulares, tendo contato com os raios ultravioleta, fica-
como principal função revestir e proteger rem vermelhas.
as superfícies do organismo.
d) As células epiteliais da epiderme con-
c) apresenta elevada quantidade de subs- têm quantidade variável do pigmento
tância intercelular e suas células pos- melanina, colocado como um capuz so-
suem formas e funções bastante variadas bre o lado do núcleo celular que está vol-
com diversas especializações. tado para o exterior, de onde vêm os
d) pode ser classificado quanto ao nú- raios ultravioleta.
mero de camadas e ao formato das célu- e) Tumores malignos originados de célu-
las, tais como: pavimentoso simples e es- las epiteliais de revestimento podem ser
tratificado, cúbico simples e estratificado causados pela falta de exposição ao sol.
e prismático simples.
P3) Com relação ao tecido epitelial, con-
sidere as afirmativas abaixo:
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a) 1, 4, 6, 2, 3, 5. d) o osteoblasto.
b) 2, 4, 1, 3, 6, 5. e) o linfoblasto.
c) 3, 2, 1, 4, 5, 6. F4) A matriz extracelular é constituída
por substâncias localizadas entre as célu-
d) 4, 2, 3, 5, 6, 1.
las de um tecido e que preenchem o
e) 1, 3, 4, 2, 5, 6. espaço entre elas. Essa matriz é funda-
mental para a realização das funções te-
F2) Observe o esquema abaixo que apre- ciduais e é produzida pelas suas próprias
senta as diferentes etapas do processo de células. A maior quantidade de matriz
coagulação sanguínea. extracelular é observada no tecido
a) epitelial
b) nervoso
c) muscular
d) conjuntivo
F5) A alergia é uma hipersensibilidade
desenvolvida em relação a determinadas
substâncias, os alergênicos, que são re-
Marque a alternativa que correlaciona
conhecidos por um tipo especial de anti-
corretamente os números 1, 2, 3 e 4 com
corpos. A reação alérgica ocorre quando
as substâncias envolvidas nesse pro-
as moléculas do alergênico:
cesso.
a) ligam-se a moléculas do anticorpo pre-
a) 1 – protrombina; 2 – trombina; 3 – vi-
sas à membrana dos mastócitos, que rea-
tamina C; 4 – protromboplastina.
gem liberando histaminas.
b) 1 – trombina; 2 – protrombina; 3 – vi-
b) desencadeiam, nos gânglios linfáticos,
tamina K; 4 – fibrina.
uma grande proliferação de linfócitos es-
c) 1 – fibrina; 2 – protrombina; 3 – vita- pecíficos.
mina C; 4 – trombina.
c) são reconhecidas pelas células de me-
d) 1 – protrombina; 2 – trombina; 3 – vi- mória, que se reproduzem e fabricam
tamina K; 4 – fibrina. grande quantidade de histaminas.
F3) Nos processos de cicatrização, pode- d) ligam-se aos anticorpos e migram para
mos observar a participação do tecido os órgãos imunitários primários onde são
conjuntivo, quando da migração de de- destruídos.
terminadas células para o local lesio-
e) são fagocitados pelos mastócitos e es-
nado, ocasionando o seu fechamento. A
timulam a fabricação das interleucinas.
célula envolvida no processo de cicatri-
zação é • EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a) o condroblasto. P1) O mastócito é uma importante célula
atuante no tecido conjuntivo, sendo for-
b) o osteoclasto.
mada a partir da diferenciação de células
c) o fibroblasto.
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Figura: Esquema da medula espinal com nervos, Os nervos podem se conectar ao en-
vias aferentes e eferentes, receptor e efetor.
céfalo (cranianos) ou à medula (periféri-
cos). São 12 pares de nervos cranianos
(ex: nervos olfativos, óptico, facial, ves-
tíbulo-coclear) e 31 pares de nervos peri-
féricos, que para se conectar à coluna di-
videm-se em raízes anteriores e posteri-
ores.
Já os gânglios nervosos são grupos
de corpos celulares de neurônios que se
localizam fora do SNC e correspondem a
uma dilatação no nervo.
São fundamentais na coordenação do
• SISTEMA NERVOSO PERI-
sistema nervoso autônomo, que veremos
FÉRICO (SNP)
a seguir.
É formado basicamente pelos nervos
e por gânglios nervosos. Tem por fun-
ção integrar o restante do organismo ao • SISTEMA NERVOSO AUTÔ-
comando central do sistema nervoso. NOMO (SNA)
Os nervos são feixes formados es- Pode ser entendido como a parte do
sencialmente de tecidos conjuntivo e SNP que opera de forma independente ao
nervoso. SNC.
Os feixes de axônio são organizados Ele controla as atividades involuntá-
em tubos e envolvidos pelo endoneuro, e rias do organismo, ou seja, aquelas que
o conjunto destes é envolto pelo peri- ocorrem sem nossa consciência ou que
neuro, e a união desses conjuntos é re- fogem a nosso controle.
vestida pelo epineuro, formando assim o
nervo. São exemplos as contrações do trato
gastrointestinal, os batimentos cardíacos,
Convém lembrar que o que passa pe- a respiração involuntária, a secreção das
los nervos são axônios, em sua maioria glândulas sudoríparas e sebáceas, o con-
mielinizados, portanto, sua coloração é trole da temperatura corporal, etc.
esbranquiçada. A função básica do nervo
é a condução de impulso nervoso. Podemos dividi-lo em dois compo-
nentes antagônicos:
Se esse impulso segue no sentido pe-
riférico seta central, chamamos essas fi- ➢ SNA Simpático
bras de aferentes (ex: conduzem a sensa- É aquele responsável pelo meca-
ção do tato). nismo de “luta e fuga” do organismo,
Se o sentido é central seta periférico, preparando-o para situações de perigo e
chamamos de fibras eferentes (ex: que demandem respostas rápidas para
quando conduzem comando para con- sobrevivência.
trair a musculatura). Os gânglios nervosos que o com-
põem estão localizados ao redor da co-
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d) perceber imagens.
F4) O reflexo rotular, aquele que ocorre
e) perceber odores. quando batemos levemente no joelho,
F2) Em alguns acidentes em provas au- estando a perna cruzada sobre a outra, é
tomobilísticas, tem-se dado como causa um tipo de reflexo:
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do indivíduo ao tocar com a mão um ob- são os neurônios. O outro, não menos
jeto muito quente: a musculatura do es- importante, é o Sistema Endócrino, pro-
queleto é estimulada e ele retrai a mão da tagonizado pelas glândulas endócrinas
fonte de calor. do corpo.
Esse fenômeno pode ser explicado pela
atuação dos componentes da seguinte es-
trutura:
a) arco reflexo.
b) cordão nervoso ventral.
c) eixo hipotálamo-hipófise.
d) rede nervosa epidérmica.
P5) O esquema a seguir representa, de
maneira simplificada, as interrelações do
sistema nervoso.
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de cálcio pelos ossos (por esse motivo, você pode estar se perguntando o que faz
na menopausa, as mulheres têm risco de com que eles não sejam produzidos em
desenvolver osteoporose aumentado). níveis maiores ou menores do que o ne-
cessário. Afinal, quando esses níveis es-
A progesterona tem por função pre-
tão inadequados, surgem doenças.
parar o organismo feminino para a gravi-
dez. Isso é feito pelo estímulo da prolife- Para alguns hormônios, como as ca-
ração de vasos sanguíneos na mucosa tecolaminas da medula adrenal e a ocito-
uterina. cina da neuro-hipófise, a produção e li-
beração deles é controlada diretamente
Além disso, também é um regulador
pelo sistema nervoso.
do ciclo menstrual.
Porém, a maioria dos hormônios de-
tém de um mecanismo de regulação e au-
• TESTÍCULOS torregulação denominado alça de feed-
back, ou retroalimentação. Isso nada
São as gônadas masculinas, que têm mais é do que glândulas conversando en-
por função a produção de espermatozoi- tre si sobre a quantidade de hormônios e
des e do hormônio testosterona. Locali- de compostos disponíveis na corrente
zam-se no saco escrotal, região mais ex- sanguínea, determinando se há necessi-
terna do corpo e de temperatura um dade de aumentar ou reduzir algum de-
pouco mais baixa, o que permite a sobre- les.
vivência dos espermatozoides.
À capacidade de manter esse deli-
São as células de Leydig, localizadas cado equilíbrio damos o nome de ho-
nos testículos, que produzem e liberam meostase.
testosterona em resposta ao LH hipofisá-
rio. O feedback entre glândulas pode ser
positivo ou negativo, ou seja, pode pedir
para aumentar ou diminuir os níveis de
determinados compostos.
Um exemplo de feedback positivo é
a ação do TSH sobre a tireoide, pois o
hormônio estimula a tireoide a aumentar
a produção de T3 e T4.
Por sua vez, T3 e T4 geram feedback
negativo na hipófise, fazendo-a diminuir
A testosterona tem funções anabólica os níveis de TSH, de forma que o meca-
e de desenvolvimento das características nismo mantém níveis ótimos dos hormô-
sexuais masculinas (pilificação facial, nios.
voz grossa, aumento da massa muscu-
Outro exemplo é o feedback negativo
lar).
que o cálcio promove na paratireoide:
naturalmente, o cálcio reduz a secreção
de PTH, mas quando há baixos níveis de
• HOMEOSTASE cálcio, essa inibição é enfraquecida e há
Entendidas as funções de cada hor-
mônio e de suas respectivas glândulas,
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e) vasopressina e paratormônio.
P2) Os hormônios secretados pelas glân-
dulas endócrinas estimulam diversas
funções e atividades dos organismos,
como, por exemplo, o crescimento e rea-
ções de susto e raiva nos vertebrados.
Assinale a opção inteiramente correta
quanto às glândulas secretoras e aos efei-
tos dos hormônios indicados.
A pessoa A é portadora de um distúrbio
a) Ocitocina: é liberada na hipófise e ace-
hormonal que se manifesta, em geral,
lera as contrações uterinas que levam ao
após os 40 anos de idade. A pessoa B é
parto;
saudável. Qual das alternativas indica o
b) Somatotrofina: é liberada no pâncreas hormônio alterado e a glândula produ-
e promove o crescimento corporal; tora desse hormônio?
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➢ Brônquios
A traqueia bifurca-se em dois brôn-
quios, o direito e o esquerdo, que seguem
cada um para um pulmão. Os brônquios
se ramificam e formam os bronquíolos.
• MECÂNICA DOS MOVI-
Na extremidade dos bronquíolos
MENTOS RESPIRATÓRIOS
mais delgados, há grupos de alvéolos
pulmonares, responsáveis pelas trocas Os movimentos respiratórios são de
gasosas. A parede dos brônquios e dos inspiração (entrada de ar) e expiração
bronquíolos tem musculatura lisa, de (saída de ar).
contração involuntária.
Eles são realizados por músculos que
Brônquios e bronquíolos são revesti- alteram o volume da caixa torácica: o au-
dos internamente por um epitélio seme- mento de volume promove diminuição
lhante ao da traqueia. Fatores externos e da pressão interna na cavidade torácica e
internos do organismo podem alterar a isso determina a entrada de ar nos pul-
conformação dessas estruturas. mões: a diminuição de volume eleva a
pressão interna e determina a saída do ar.
O hábito de fumar, por exemplo,
pode alterar o revestimento de tais estru-
turas respiratórias, causando a perda dos
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Com base nessas informações, assinale a pelos vasos sanguíneos e vasos linfáti-
alternativa que apresenta, correta e res- cos, no qual serão discutidos ao decorrer
pectivamente, os locais do organismo em deste capítulo.
que ocorrem as reações mencionadas:
a) Pulmões; tecidos; pulmões; tecidos.
• CORAÇÃO
b) Pulmões; tecidos; tecidos; pulmões.
O coração é um órgão dotado de pa-
c) Pulmões; pulmões; tecidos; tecidos. rede muscular, chamada de miocárdio,
que funciona como bomba, que por meio
d) Tecidos; pulmões; pulmões; tecidos.
de contração, gera a pressão para impul-
e) Tecidos; tecidos; pulmões; pulmões. sionar o sangue por uma série de vasos
sanguíneos.
Este é considerado como duplo por
Aula: 08 – Sistema Cardiovascular
ser subdividido em 1) coração direito,
que bombeia o sangue para os pulmões e
2) coração esquerdo, que bombeia o san-
• CONSIDERAÇÕES INICIAIS gue para todos os outros tecidos do
O sistema cardiovascular, é um sis- corpo.
tema fechado, duplo e completo, que Tanto o coração direito como o es-
possui como função básica levar material querdo, são formados por duas câmaras:
nutritivo e oxigênio às células, através de um átrio e um ventrículo, sendo os átrios
trocas por intermédio de ramificações câmaras de chegada do sangue e os ven-
das artérias que são os capilares. trículos de saída. Devido ao fato do cora-
Ele também transporta produtos resi- ção possui no total quatro câmaras são
duais do metabolismo celular, desde os caracterizadas como tetracavitário.
locais onde foram produzidos até os ór- A sua estrutura apresenta três cama-
gãos excretores. Desempenha um papel das ou túnicas: endocárdio, miocárdio e
importante na defesa do corpo pois, pos- o epicárdio. O endocárdio é a camada
sui células especializadas que trabalham mais interna. O miocárdio é a camada
contra substâncias estranhas. média, a qual é formada por tecido mus-
Este que também pode ser chamado cular estriado cardíaco, sendo ela, por-
de sistema circulatório, está envolvido tanto, a responsável pelas contrações,
em processos hemodinâmicos como a re- sendo a camada mais espessa do coração.
gulação da pressão sanguínea arterial, Por fim, temos o epicárdio, que é a ca-
distribuição de hormônios reguladores mada mais externa. É no epicárdio que se
das glândulas endócrinas para seus locais acumula a camada de tecido adiposo que
de ação, participa da regulação da tem- geralmente envolve o órgão.
peratura corporal e está envolvido nos O coração também, como qualquer
ajustes homeostáticos para estados fisio- outro órgão necessita de oxigênio, logo a
lógicos alterados, tais como hemorragia, parede do coração tem seus próprios va-
esforço e mudanças de postura. sos sanguíneos, que penetram o miocár-
O sistema circulatório abrange tanto dio, que é chamada de circulação coro-
o sistema cardiovascular como o sistema nariana. Estes vasos são formados por ra-
linfático, logo é formado pelo coração e mos da aorta ascendente.
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• CIRCUITO CARDIOVASCU-
LAR
O coração direito e o coração es-
querdo apresentam funções distintas. O
coração direito e as artérias pulmonares,
capilares e veias pulmonares são chama-
dos, coletivamente, circulação pulmo-
nar.
A “pequena circulação” o sangue ve-
noso saí do ventrículo direito pela artéria
pulmonar, que se subdivide nos ramos É equivocado dizer que as artérias
direito e esquerdo, chegando aos pul- transportam apenas sangue oxigenado e
mões ocorre o processo de hematose, o que as veias transportam apenas sangue
sangue até então rico em gás carbônico, pobre em oxigênio.
recebe oxigênio proveniente da respira-
ção pulmonar, logo após volta através A definição é que as artérias são va-
das veias pulmonares chegando ao átrio sos de saída do coração, e as veias vasos
esquerdo. O coração esquerdo e as arté- de chegada, ou seja, na circulação pul-
rias capilares e veias sistêmicas são cha- monar (pequena circulação) o sangue da
mados coletivamente de circulação sistê- artéria pulmonar leva sangue pobre em
mica. oxigênio para ser oxigenado no pulmão,
e as veias pulmonares levam sangue oxi-
Essa também pode ser chamada de genado para o coração.
“grande circulação” que se caracteriza
por transportar sangue oxigenado, no Porém essas são as únicas exceções,
qual é ejetado do ventrículo esquerdo no restante do corpo todas as veias trans-
pela artéria aorta que se distribui em vá- portam sangue pobre em oxigênio e as
rios ramos irrigando assim todo o corpo. artérias sangue rico em oxigênio.
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O nodo sinoatrial é comumente co- A base para essa regulação pode ser
nhecido como “marcapasso” do coração. observada examinando-se equação para
Responsável pela contração rítmica, de Pa.
cerca de 75 vezes por minuto, e pelo im-
Pa = Débito cardíaco x RPT
pulso cardíaco, que quando gerado pro-
paga-se para todo o coração, primeiro Onde:
por todo o átrio, em seguida, para o nodo
AV e, depois, pelo feixe de His e pelas Pa = Pressão arterial média (mmHg)
fibras de Purkinje para os ventrículos. Débito cardíaco = Débito cardíaco
Ao decorrer do impulso cardíaco (mL/min)
passa pelo nodo AV, sofre retardo de RPT = Resistência periférica total
pouco mais de um décimo de segundo, (mmHg/mL/min)
uma vez que as fibras condutoras desse
nodo são mais escassas e mais delgadas A inspeção da equação revela que PA
tornando assim a condução do impulso (Pressão Arterial) pode ser modificada,
de forma mais lenta. variando o débito cardíaco (ou qualquer
de seus parâmetros), variando a RPT (ou
Mas esse retardo é muito importante, qualquer de seus parâmetros) ou vari-
por permitir que os átrios contraiam um ando tanto a frequência cardíaca como a
pouco antes dos ventrículos, permitindo RPT.
primeiro a entrada de sangue nesses ven-
trículos antes que iniciem o ciclo de Fique ciente de que essa equação é
bombeamento cardíaco. enganosamente simples, porque o débito
cardíaco e a RPT não são variáveis inde-
pendentes. Em outras palavras, as varia-
ções da RPT podem alterar o débito car-
• CONTROLE DA PRESSÃO
díaco, e variações no débito cardíaco po-
SANGUÍNEA
dem alterar a RPT. Imagine a resistência
O fluxo sanguíneo, para os tecidos, é como um obstáculo para o fluxo sanguí-
impulsionado pela diferença de pressão neo, sendo o aumento da resistência, por
entre os lados arterial e venoso da circu- exemplo devido a trauma que provoque
lação. A pressão arterial média (Pa) é a uma obstrução, ou por alguma doença
força motriz para o fluxo sanguíneo e como a aterosclerose, a PA deveria au-
deve ser mantida em nível elevado e mentar.
constante de, aproximadamente, 100
Porém as duas variáveis são depen-
mmHg.
dentes, ou seja, nosso organismo regula
Devido à disposição paralela das ar- o aumento da resistência com a diminui-
térias com origem na aorta, a pressão na ção do débito cardíaco. O inverso tam-
artéria principal que serve cada órgão é bém é observado, quando o débito cardí-
igual à Pa (O fluxo sanguíneo para cada aco diminui, por exemplo por uma he-
órgão é, então, regulado, de maneira in- morragia, a resistência tende a aumentar
dependente, alterando a resistência das para não haver variação da pressão arte-
suas arteríolas, por meio de mecanismos rial.
locais de controle.).
Portanto, não se pode afirmar que se
a RPT duplica, a Pa também duplica. (Na
verdade, quando a RPT duplica, o débito
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
P1) A imagem representa uma ilustração P3) Em relação à figura, é correto afir-
retirada do livro De Motu Cordis, de au- mar que a estrutura identificada com o
toria do médico inglês Willian Harvey, número
que fez importantes contribuições para o
entendimento do processo de circulação
do sangue no corpo humano. No experi-
mento ilustrado, Harvey, após aplicar um
torniquete (A) no braço de uma voluntá-
ria e esperar alguns vasos incharem,
pressionava-os em um ponto (H). Man-
tendo o ponto pressionado, deslocava o
conteúdo de sangue em direção ao coto-
velo, percebendo que um trecho do vaso
sanguíneo permanecia vazio após esse a) 1 corresponde à artéria aorta.
processo (H-O).
b) 2 conduz sangue oxigenado dos teci-
dos de volta ao coração.
c) 3 corresponde à veia pulmonar
d) 4 é um dos vasos que fazem parte da
grande circulação.
e) 4 é um vaso que conduz sangue deso-
xigenado.
A demonstração de Harvey permite esta- P4) Os trilhões de células que constituem
belecer a relação entre circulação sanguí- o corpo humano precisam de água e de
nea e variados tipos de nutrientes, além de um
suprimento ininterrupto de gás oxigênio.
a) pressão arterial Os nutrientes absorvidos nas células in-
b) válvulas venosas. testinais e o gás oxigênio absorvido nos
pulmões são distribuídos às células do
c) circulação linfática. corpo pelo sistema cardiovascular, uma
d) contração cardíaca. vasta rede de vasos sanguíneos, pela qual
circula o sangue impulsionado pelo cora-
e) transporte de gases. ção.
P2) Os capilares são os vasos sanguíneos Sobre esse assunto, assinale a alternativa
que permitem, por difusão, as trocas de correta.
substâncias, como nutrientes, excretas e
gases, entre o sangue e as células. a) A artéria pulmonar conduz sangue,
rico em oxigênio, do coração para todo o
Essa troca de substâncias é favorecida corpo.
pela seguinte característica dos capila-
res: b) As veias pulmonares conduzem o san-
gue arterial, rico em oxigênio, dos pul-
a) camada tecidual única mões ao coração.
b) presença de válvulas móveis
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
➢ Cromossomos ➢ Genoma
Os cromossomos são uma longa se- Genoma pode ser definido como o
quência de DNA que contém vários ge- conjunto todos os cromossomos que es-
nes e partes não codificantes, mas de ex- tão contidos nas células reprodutivas dos
trema importância. indivíduos.
Estes são divididos em autossomos e Em outras palavras, são todas as in-
alossomos, no qual o primeiro é respon- formações genéticas que encontramos,
sável pelos aspectos gerais do organismo na sequência completa de nucleotídeos,
e o segundo é responsável pelas caracte- que compõem o DNA do organismo.
rísticas sexuais primárias.
➢ Cariótipo
O ser humano possui 46 cromosso-
O conjunto de cromossomos com ta-
mos, no quais 44 são autossomos (distri-
manho, forma e número característicos
buídos em 23 pares) e 2 são os cromos-
que uma espécie apresenta é denominado
somos sexuais, podendo ser X ou Y.
cariótipo.
➢ Genótipo e Fenótipo
A Biologia molecular postula que to-
No campo da genética é de funda- dos os organismos de constituição celu-
mental importância que se entenda dois lar apresentam seus materiais genéticos
conceitos básicos fundamentais, entre sob a forma de DNA, este, porem contem
eles os termos genótipo e fenótipo sequência de nucleotídeos, os genes, que
podem ser transcritos em moléculas de
Esses termos começaram a ser utili-
RNA e traduzidos em cadeias polipeptí-
zados em 1909 por Wilhelm L. Johann-
dicas das proteínas, como ocorre na ima-
sen, esse dinamarquês utilizou esses ter-
gem a seguir:
mos para definir pedaços do cromos-
somo identificados que foi anteriormente
por Thomas Morgan.
O termo genótipos é útil para com-
postos genéticos de um indivíduo, ou
seja, são os conjuntos de pares alelos que
não modificados naturalmente e geral-
mente são representados por letras.
Já o fenótipo é uma forma de atribuir ➢ Replicação, Transcrição e Tra-
características morfológicas, fisiológicas dução
ou mesmo relacionadas ao comporta-
Os ácidos nucléicos passam por pelo
mento do ser vivo que está em estudo.
menos três processos essenciais para que
Essas características são próprias do in-
ocorra um bom funcionamento celular.
divíduo.
A Replicação é o primeiro desses
Temos uma correlação direta entre
processos, é nela que ocorre a cópia per-
genótipo e o fenótipo. Vale destacar que
feita de cada uma das fitas do DNA ge-
é o genótipo que irá determinar o fenó-
nitor, pelo pareamento de bases entre nu-
tipo de uma pessoa, por exemplo, o fenó-
cleotídeos complementares, formando
tipo pode ser alterado temporariamente
sem determinar alterações no genótipo.
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
duas novas fitas de DNA idênticas ao ge- Ele realizou diversos experimentos
nitor. com ervilhas a fim de demonstrar os me-
canismos da hereditariedade, ele resol-
Na Transcrição, ocorre quando bases
veu utilizar as ervilhas porque elas reali-
nitrogenadas presente nas moléculas de
zam autofecundação, possuem ciclo de
DNA são copiadas por pareamento com-
vida curto, são cultivadas facilmente e
plementar de bases nitrogenadas, for-
produzem um grande número de descen-
mando uma cadeia de RNA mensageiro
dentes.
(RNAm).
Mas um dos pontos principais é que
Essa fita será então constituída por
as ervilhas possuem características sim-
uma fita simples, formada por uma se-
ples, como cor e formas observadas nas
quência de ribonucleotídeos, que por sua
sementes.
vez é complementar a sequência de de-
soxirribonucleotídeos do gene transcrito. Mendel analisou detalhadamente
sete dessas características, foram elas: a
A tradução, por fim, é o processo
textura da semente, a coloração da se-
pelo o qual o RNAm passa por uma po-
mente, cor do tegumento, forma das va-
limerização ordenada de aminoácidos
gens, cor das vagens, posição das flores
específicos para fazer uma biossíntese de
e altura das plantas.
proteínas.
Mendel então passou dois anos sele-
➢ Variação Genética
cionando sementes antes de iniciar o seu
Diferenças entre os indivíduos, de experimento, o que contribuiu muito
uma dada população, devido a suas mo- para a obtenção de resultados precisos.
dificações nos genes são chamadas de
Ele acreditava que cada caracterís-
variações transgressivas genéticas.
tica da planta deveria ser determinada
Mesmo seres da mesma espécie po- por um fator, ou seja, para realizar seus
dem assumir características distintas, experimentos, ele usou as plantas que fo-
conferindo uma grande diversidade de ram chamadas por ele de puras.
aspectos.
Essas linhagens caracterizavam-se
pelo fato de serem fruto de autofecunda-
ção por várias gerações.
• 1ª LEI DE MENDEL
Para obter plantas puras, ele reali-
As Leis básicas que regem a heredi- zava a autofecundação e analisava os
tariedade nos seres vivos começaram a descendentes, que deveriam possuir a
ser desenvolvida graças as terias de Gre- mesma característica da planta que os
gor Mendel, ele nasceu em 20 de julho originou.
de 1822, na Áustria.
➢ Experimento de Mendel
Falecendo em 6 de janeiro de 1884,
na em Brno, no antigo Império Austro- Em um dos seus experimentos, Men-
Húngaro. del cruzou plantas puras de sementes li-
sas com plantas puras de sementes rugo-
Mendel entrou para a história pelas sas.
Leis de Mendel, em 1865, ficando co-
nhecido como o pai da genética.
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
Neste caso, haverá dois fenótipos di- Observou-se que o cruzamento de ra-
ferentes para os dois tipos de homozigo- tos amarelos, entre si, sempre resulta em
tos e o heterozigoto apresentará um fenó- uma prole na qual há 2 indivíduos ama-
tipo intermediário. relos para cada aguti (2:1).
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
“Os fatores (alelos), para duas ou viu a descendência, ele percebeu que ha-
mais características, se distribuem, in- via quatro categorias diferentes de se-
dependentemente, durante a formação mentes de ervilha:
dos gametas e se combinam ao acaso.”
As primeiras eram amarelas e redon-
Gregor Mendel foi capaz de realizar das;
essas afirmações após estudar dois carac-
As segundas eram amarelas e enru-
teres ao mesmo tempo.
gadas;
A Lei de Segregação Indepen-
As terceiras eram verdes e redondas;
dente de Mendel afirma que os alelos de
dois genes diferentes são distribuídos As últimas eram verdes e enrugadas.
para os gametas, independentemente, um
do outro, ou seja, o alelo que um gameta Estas categorias de fenótipos apare-
recebe para um gene não influencia no ceram numa razão de, aproximada-
alelo recebido por outro gene. mente, 9:3:3:1.
Um bom exemplo para entender a Esta razão foi uma pista chave para
Segunda Lei de Mendel, é analisar o cru- que Mendel criasse à Lei de Segregação
zamento de duas linhagens puras de ervi- Independente, pois a razão 9:3:3:1 é o
lhas: sendo a primeira com sementes que esperaríamos ver se a planta possu-
amarelas redondas (YYXX), e uma com ísse os quatro tipos de gametas com igual
sementes verdes enrugadas (yyxx), por frequência: YX, Yx, yX e yx.
exemplo. Com isto, o resultado que obtería-
Como cada genitor é homozigoto, a mos, se cada gameta, de forma aleatória,
1ª Lei nos diz que os gametas produzidos tivesse um alelo Y ou y, e, em outro pro-
pela planta de sementes verdes enruga- cesso separado, também de forma aleató-
das são todos xy, e os gametas produzi- ria, tivesse um alelo X ou x.
dos pela planta de sementes redondas, Podemos confirmar a ligação entre
amarelas são todos XY. os quatro tipos de gametas e a ra-
Isso nos fornece descendentes do zão 9:3:3:1, usando o quadro de Punnett.
tipo: XxYy. É de extrema importância que você
O alelo de cor amarela é dominante conheça e saiba construir esse quadro.
sobre o alelo de cor verde e o alelo de ➢ O Quadro de Punnett
forma redonda é dominante sobre o alelo
com forma enrugada, como indicado pe- O primeiro passo é colocar os quatro
las letras maiúsculas e minúsculas. tipos de gametas, igualmente prováveis,
ao longo da primeira coluna, bem como,
Isto significa que as plantas são todas da primeira linha.
amarelas e redondas. Por serem heterozi-
gotas para os dois genes, as plantas são Então, juntamos os gametas nos ei-
chamadas diíbridas. xos nas caixas do gráfico, representando
os eventos de fertilização.
Um cruzamento entre dois diíbridos
é chamado de cruzamento diíbrido. Os 16 eventos de fertilização, de
Quando Mendel fez este cruzamento e igual probabilidade, que podem ocorrer
entre os gametas são mostrados nas 16
caixas.
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
➢ Número de Fenótipos
Se a meiose acontece muitas vezes, Para se definir o número de fenótipos
como em uma planta de ervilha, nós ob- na herança quantitativa, precisamos sa-
teremos ambas as combinações e, por- ber o número de pares de alelos, que é
tanto, as classes de gametas: RY, Ry, rY representado pela letra n.
e ry com igual frequência.
O número de fenótipos será sempre
Genes que estão em cromossomos determinado por:
diferentes (como os genes Y e R) segre-
gam independentemente. 𝒇=𝒏+𝟏
Os genes para cor e para forma da se- Já para fazer a determinação do nú-
mente estão, respectivamente, nos cro- mero de genes na herança quantitativa, é
mossomos 1 e 7 do genoma da ervilha. preciso saber o número de fenótipos,
pois o processo será o inverso.
Genes que estão bem distantes entre
si, no mesmo cromossomo, também se O número de genes será sempre igual
segregam, independentemente, graças ao a:
crossing-over, que ocorre no início da 𝒏= 𝒇−𝟏
meiose I.
Há, no entanto, pares de genes que
não se segregam independentemente. ➢ Número Geral de Combinações
Genotípicas
Quando os genes estão muito próxi-
mos em um cromossomo, os alelos de Para se determinar o número total de
um mesmo cromossomo tendem a ser combinações gaméticas – ou genotípicas
herdados como uma unidade mais fre- – deve-se achar o número G = 2h – onde
quentemente que o contrário. h é o número de pares heterozigóticos
– de gametas de cada indivíduo e multi-
Tais genes não apresentam segrega-
plicar os números obtidos.
ção independente e são denominados li-
gados.
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BIOLOGIA 1 - IDEIA
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Admitindo que todos os indivíduos da P2) Com relação à primeira lei de Men-
geração parental são duplo homozigotos, del, analise as proposições abaixo.
e que foram gerados em cerca de cem
1. Cada característica de um organismo é
descendentes, é correto afirmar que a
condicionada por dois fatores (genes ale-
proporção esperada para os fenótipos 1,
los), um proveniente do pai e outro da
2, 3 e 4, respectivamente, é de
mãe.
a) 3:1:3:1
2. Os dois fatores do par (ou alelos) são
b) 9:3:3:1 transmitidos para cada gameta, no mo-
mento da sua formação.
c) 1:1:1:1
3. Com a união dos gametas na fecunda-
d) 3:3:1:1
ção, o par de alelos para cada caracterís-
e) 1:3:3:1 tica é reconstituído.
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BIOLOGIA 2
SUMÁRIO – BIOLOGIA 2
A lei do uso e desuso diz que se um A seleção natural pode ser explicada
órgão fosse utilizado frequentemente, seguindo algumas observações e conclu-
sofreria hipertrofia. Caso não fosse utili- sões:
zado, sofreria atrofia.
Primeiramente, as populações natu-
rais tendem a crescer exponencialmente
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
e, mesmo tendo esse potencial, as popu- como essas variações eram transmitidas
lações se mantém relativamente constan- pelas gerações.
tes em seu tamanho. Logo, a mortalidade
de indivíduos dentro da população é ele- Hoje sabemos que cada população
vada, principalmente porque os recursos apresenta seu conjunto gênico (o con-
ambientais são limitados. junto de todos os genes presentes na-
quele grupo), que pode ser alterado por
Também, os indivíduos de uma po- fatores evolutivos.
pulação apresentam grande variabilidade
entre si, e aqueles com melhor capaci- Os fatores que atuam sobre o con-
dade de sobrevivência deixam descen- junto gênico são os mecanismos de evo-
dentes, os quais herdam a variabilidade lução, agentes que contribuem para os
dos pais. processos evolutivos. Eles podem ser di-
vididos em dois grupos. Aqueles que po-
Assim, são “selecionadas” caracte- dem aumentar a variabilidade genética
rísticas que conferem maior adaptação da população (mutações, permutação) ou
ao meio, e a espécie vai sendo lenta e aqueles que podem atuar sobre a variabi-
ininterruptamente ajustada às condições lidade já estabelecida (migração, deriva
impostas pelo ambiente, tornando-a dife- genética e seleção natural).
rente do tipo original ao longo do tempo.
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
➢ Observação direta
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
a) a seleção natural
b) as mutações
➢ EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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c) III e IV.
d) I e IV.
e) II e IV.
➢ EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
nos mamíferos e outro grupo maior de pressão seletiva que favoreceu indiví-
anfíbios originou répteis que se diferen- duos da espécie A com bicos muito pe-
ciaram em dinossauros e em aves. quenos ou muito grandes.
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
também pode interferir com a fisiologia proteína, o capsídeo, que é formado por
da célula hospedeira, sendo, por isso, de- subunidades proteicas denominadas cap-
masiadamente tóxicas para uso clínico. sômeros. Em alguns vírus, o capsídeo é
coberto por um envelope, que normal-
O espectro de hospedeiros de um ví-
mente consiste em uma combinação de
rus consiste na variedade de células hos-
lipídeos.
pedeiras que o vírus pode infectar. Exis-
tem vírus que infectam invertebrados, O capsídeo e o ácido nucleico com-
vertebrados, plantas, protistas, fungos e põem o nucleocapsídeo. A cobertura pro-
bactérias. No entanto, a maioria é capaz teica protege do ambiente e serve como
de infectar tipos específicos de células de um veículo de transmissão de uma célula
uma única espécie de hospedeiro. Em ra- hospedeira para outra. Em alguns vírus,
ras exceções, os vírus cruzam barreiras o capsídeo é coberto por um envelope,
de espécies, expandindo assim seu es- que normalmente consiste em uma com-
pectro de hospedeiros. Os vírus que in- binação de lipídeos, proteínas e carboi-
fectam bactérias são denominados bacte- dratos. Dependendo do vírus, os envelo-
riófagos ou fagos. pes podem ou não apresentar espículas,
constituídas por complexos carboidrato-
Normalmente, um tipo de vírus só
proteína que se projetam da superfície do
ataca determinado grupo de células de
envelope.
determinado organismo. Isso ocorre de-
vido à necessidade de interação entre Alguns vírus se ligam à superfície da
substâncias no envoltório viral e substân- célula hospedeira através dessas espícu-
cias na membrana celular da célula a ser las, que são tão características de muitos
atacada. Assim, o vírus da poliomielite, vírus que são usadas na sua identifica-
por exemplo, só ataca células nervosas, ção. Os vírus cujos capsídeos não estão
intestinais e da mucosa da garganta. Já o cobertos por um envelope são conheci-
vírus da aids ataca leucócitos sanguí- dos como vírus não envelopados.
neos, como o linfócito T CD4, que coor-
Nesse caso, o capsídeo protege o
dena as respostas do sistema imunitário.
ácido nucleico viral do ataque das nu-
Entretanto, alguns vírus podem ser mais
cleases presentes nos fluidos biológicos
versáteis, como o da gripe, que pode afe-
e promove a ligação da partícula às célu-
tar diversos tipos de células humanas,
las suscetíveis. Como exemplos o vírus
mas também de patos, cavalos e porcos.
HPV, o vírus causador da poliomielite e
Quanto à sua locomoção, não têm ca- os que são parasitas de plantas.
pacidade de movimentação autônoma
nem de metabolismo próprio. Além
disso, podem sofrer mutações. Essa ha-
bilidade dificulta o sucesso de muitas va-
cinas. Atualmente, existem protótipos de
vacinas anti-HIV, por exemplo, em fase
de testes clínicos.
➢ Estrutura Viral
Um vírion é uma partícula viral com-
pleta e infecciosa composta por um ácido
nucleico envolto por uma cobertura de
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
➢ Viroses
Herpes Simples:
O herpes simples é uma virose carac-
terizada pela formação de vesículas (le-
Ciclo Lisogênico: sões) nas membranas mucosas ou na
Certos tipos de bacteriófagos, como pele, podendo afetar a região da boca,
o bacteriófago lisogênico λ (lambda), o principalmente labial, órgãos genitais e
DNA viral injetado, originalmente li- áreas próximas.
near, forma um círculo, onde vai sofrer o A transmissão pode ocorrer por con-
processo de recombinação se incorpo- tato direto com lesões ou objetos conta-
rando ao DNA do cromossomo bacteri- minados. O HSV infecta e se replica nas
ano, formando um estágio integrado, no células mucoepiteliais e, posteriormente,
qual o DNA viral inserido denomina-se estabelece infecção latente nos neurô-
prófago. Como parte do genoma bacteri- nios de inervação, ou seja, esconde-se da
ano, o prófago pode permanecer inativo resposta imunológica, podendo voltar
no meio intracelular por várias divisões periodicamente à atividade.
celulares.
As medidas profiláticas do herpes in-
Entretanto, ocasionalmente, uma cluem evitar o contato direto com o her-
bactéria lisogênica pode ser induzida a pético em fase de manifestação da do-
ativar o seu prófago, no qual vai ser re- ença, evitar tocar a área contaminada ou,
movido do cromossomo bacteriano por
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
quando o fizer, lavar as mãos para evitar O sarampo é uma doença infecciosa
contaminar outras pessoas. viral aguda, extremamente contagiosa e
transmissível diretamente de pessoa a
Varicela (catapora) e Herpes-Zós-
pessoa por meio de secreções nasofarín-
ter (cobreiro):
geas, expelidas ao tossir, espirrar, falar
A varicela ou catapora é uma infec- ou respirar. O agente etiológico é um ví-
ção viral primária, aguda, altamente con- rus de RNA, do gênero Morbillivirus.
tagiosa, cujo agente etiológico é um ví-
Após o período de incubação, que
rus de RNA, o varicela-zóster, da família
dura cerca de 10 dias, surge uma erupção
Herpesviridae. O contágio acontece por
macular na face, disseminando-se para o
meio do contato com o líquido da bolha
tórax, o abdômen e as extremidades, ge-
ou pela tosse, espirro, saliva ou por obje-
rando lesões na cavidade oral, com pla-
tos contaminados pelo vírus.
cas avermelhadas e pontos brancos cen-
A varicela é caracterizada pelo surgi- trais, dor de garganta, cefaleia e tosse.
mento de exantemas de aspecto macu-
Varíola:
lopapular que evoluem para pústulas e,
posteriormente, formam crostas. Podem O agente etiológico da varíola é um
ocorrer febre moderada, enjoos, vômitos vírus de DNA, o Orthopoxvirus variolae,
e prurido, e a infecção pode atingir diver- o qual é transmitido por via respiratória,
sos órgãos internos. por meio de gotículas de saliva de pes-
soas portadoras do vírus.
O DNA viral permanece, em geral,
em estado latente nos gânglios nervosos O orthopoxvírus infecta diversos ór-
espinais e pode ser ativado décadas mais gãos internos antes que seu movimento
tarde, causando lesões dolorosas na pele, para a corrente sanguínea conduza à in-
ao longo de nervos sensitivos, quadro fecção das células da pele, com a forma-
clínico chamado herpes-zóster (cobreiro ção de pústulas que provocam lesões
ou fogo-selvagem). desfigurantes pelo resto da vida.
Rubéola: A vacinação contra a varíola obteve
resultados efetivos, e sua aplicação siste-
O contágio acontece por meio do
mática e generalizada levou, pratica-
contato com o líquido da bolha ou pela
mente, à erradicação da doença no
tosse, espirro, saliva ou por objetos con-
mundo.
taminados pelo vírus, ou seja, contato di-
reto ou de secreções respiratórias. Poliomielite:
A transmissão ocorre por via respira- A Poliomielite, também chamada de
tória e por contato com secreções naso- pólio ou paralisia infantil, é uma doença
faríngeas de pessoas infectadas. contagiosa aguda causada pelo polioví-
rus, que pode infectar crianças e adultos
A medida profilática é a vacinação:
por meio do contato direto com fezes ou
uma dose de vacina tríplice viral (sa-
com secreções eliminadas pela boca das
rampo, rubéola e caxumba) aos 12 meses
pessoas doentes e provocar ou não para-
de idade e a segunda dose entre 4 e 6
lisia.
anos de idade.
Sarampo:
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➢ Reprodução Bacteriana
As bactérias geralmente reprodu-
zem-se assexuadamente por fissão biná-
ria ou cissiparidade. Nesse processo re- Conjugação:
produtivo ocorre à replicação do cromos-
somo e uma única célula divide-se em Duas células bacterianas genetica-
duas; em seguida ocorre a divisão do cro- mente diferentes trocam DNA através do
mossomo bacteriano replicado e o desen- pili sexual. A conjugação é mediada por
volvimento de uma parede celular trans- um tipo de plasmídeo, um fragmento cir-
versal. cular de DNA que se replica de modo in-
dependente do cromossomo da célula.
Além da fossão binária, existem ou-
tros métodos reprodutivos assexuados Entretanto, os plasmídeos diferem
entre as bactérias, como a esporulação e dos cromossomos bacterianos, pois os
brotamento. genes que eles transportam normalmente
não são essenciais para o crescimento da
Embora não ocorra reprodução sexu- célula sob condições normais.
ada, pode ocorrer troca de material gené-
tico entre as bactérias, mecanismo co- Os plasmídeos responsáveis pela
nhecido por recombinação. Ela pode conjugação são transmissíveis entre as
ocorrer por três formas, a transformação, células durante a conjugação. A conjuga-
conjugação ou transdução. ção requer o contato direto célula, de-
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Por tal motivo, uma vez diagnosti- da divisão celular. Após muitos núcleos
cado com a enfermidade, o paciente é ra- serem formados, uma pequena porção do
pidamente hospitalizado. citoplasma se concentra ao redor de cada
núcleo, e então a célula se separa em cé-
Febre maculosa:
lulas-filhas.
A febre maculosa é uma doença cau-
A reprodução sexuada já foi obser-
sada pela bactéria Rickettsia rickettsii.
vada em alguns protozoários. Os cilia-
O micro-organismo é transmitido por dos, como o Paramecium, se reproduzem
meio da picada de carrapatos (geral- sexualmente por conjugação, que é
mente o carrapato-estrela). Provoca do- muito diferente do processo bacteriano
res de cabeça, febre alta e máculas (ou de mesmo nome.
manchas) pelo corpo.
Durante a conjugação dos protozoá-
A doença precisa ser rapidamente di- rios, duas células se fundem, e um núcleo
agnosticada e tratada pois pode evoluir haploide (o micronúcleo) de cada célula
para casos graves, resultando em óbito. migra para a outra célula.
Esse micronúcleo haploide se funde
com o micronúcleo que está dentro da
• PROTOZOÁRIOS célula. As células parentais se separam, e
Os protozoários são microrganismos cada uma se torna uma célula fertilizada.
do Reino Protista. São organismos uni- Depois, quando as células se dividem,
celulares, eucarióticos quimio-heterotró- elas produzem células-filhas com o DNA
ficos. recombinado.
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Euglenozoa:
Dois grupos de células flageladas es-
tão incluídos entre os Euglenozoa com
Apicomplexa: base em sequências comuns de RNA,
mitocôndrias em forma de disco e ausên-
Os Apicomplexa não se locomovem
cia de reprodução sexuada:
quando adultos e são parasitas intracelu-
lares obrigatórios. Os euglenoides são fotoautotróficos.
São frequentemente são estudados com
Esses protozoários são caracteriza-
as algas porque podem realizar fotossín-
dos pela presença de um complexo de or-
tese. Eles possuem uma membrana plas-
ganelas especiais nos ápices de suas cé-
mática semirrígida chamada de película
lulas (por isso o nome do filo). As orga-
e se movem por meio de um flagelo lo-
nelas desses complexos apicais contêm
calizado na extremidade anterior.
enzimas que penetram os tecidos dos
hospedeiros. A maioria também possui um ocelo
vermelho na extremidade anterior, orga-
Apresenta um ciclo de vida com-
nela contendo carotenoides percebe a luz
plexo que envolve a transmissão entre
e dirige a célula na direção apropriada
vários hospedeiros.
usando um flagelo pré-emergente.
Um exemplo de um Apicomplexa é o
Alguns euglenoides são quimio-hete-
Plasmodium, o agente causador da malá-
rotróficos facultativos. No escuro, eles
ria.
ingerem matéria orgânica pelo citós-
O ciclo de vida complexo do parasita toma.
dificulta o desenvolvimento de uma va-
cina contra malária.
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seu flagelo quando penetra na pele da ví- Após a ingestão dos cistos, estes se
tima mamífera, tornando-se uma amasti- rompem no intestino e dão origem a vá-
gota que se prolifera nas células fagocí- rias giárdias, que se multiplicam por di-
ticas, principalmente em locais fixos no visão binária. Posteriormente, encistam-
tecido. se, sendo eliminados pelas fezes.
Essas amastigotas são então ingeri- A doença pode ser sintomática ou as-
das pela alimentação de flebotomíneos, sintomática. A infecção sintomática
renovando o ciclo. O contato com sangue apresenta sinais e sintomas como, diar-
contaminado de transfusões ou agulhas reia com fezes ricas em muco, abundan-
compartilhadas também pode resultar tes e fétidas, dores abdominais, perda de
em infecção. peso e náusea. As medidas para a preven-
ção da giardíase são ingestão de água tra-
As principais medidas preventivas
tada ou fervida, cuidados com a higiene
são o diagnóstico e tratamento precoce
pessoal e adequada preparação e conser-
dos casos humanos, controle vetorial re-
vação dos alimentos, adequadas condi-
comendado no âmbito da proteção cole-
ções de saneamento.
tiva, por meio da utilização de insetici-
das, saneamento ambiental com limpeza Além disso, é de suma importância o
e retirada de materiais orgânicos em de- adequado diagnóstico e tratamento dos
composição, controle dos reservatórios, doentes, visando interromper a cadeia de
diagnóstico e eliminação de cães infecta- transmissão.
dos e medidas para evitar a contamina-
Malária:
ção de cães sadios. A prática da eutanásia
canina é recomendada a todos os animais A malária é uma doença infecciosa
sororreagentes e/ou parasitológico posi- febril aguda, causada por protozoários
tivo. transmitidos pela fêmea infectada do
mosquito Anopheles pelo parasita proto-
Tricomoníase:
zoário Plasmodium.
É uma infecção causada pelo proto-
Existem quatro tipos principais de
zoário Trichomonas vaginalis. Nas mu-
malária. O Plasmodium vivax é ampla-
lheres, ataca o colo do útero, a vagina e a
mente disseminado porque pode se de-
uretra, e nos homens, o pênis.
senvolver nos mosquitos a baixas tempe-
Pode ser transmitida pelo sexo sem o raturas e é responsável pela forma mais
uso de preservativos com uma pessoa in- prevalente da doença.
fectada. Por se tratar de uma IST, a pre-
Algumas vezes referida como malá-
venção se dá pelo uso da camisinha em
ria “benigna”, o ciclo de paroxismos
todas as relações sexuais
ocorre a cada dois dias, e os pacientes ge-
Giardíase: ralmente sobrevivem mesmo sem trata-
mento. P. ovale e P. malariae também
É uma infecção causada pela Giar-
causam uma malária relativamente be-
dia lamblia, protozoário flagelado. A
nigna, mas mesmo assim, as vítimas per-
transmissão é Fecal-oral. Direta, pela
dem energia.
contaminação das mãos e consequente
ingestão de cistos em dejetos de pessoa A malária mais perigosa é a causada
infectada; ou indireta, por meio da inges- pelo P. falciparum. Atacam principal-
tão de água ou alimento contaminado. mente as hemácias, no qual sofrem lise,
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elas transformam o açúcar dos restos de atraso. Mas ele tem no baço duas col-
alimentos em ácidos, que corroem o es- meias de bichinhos maldosos, que não se
malte do dente formando uma cavidade, misturam, soltando enxames no sangue
que é a cárie. Vale lembrar que a placa em dias alternados. E assim nunca pre-
bacteriana se forma mesmo na ausência cisa de passar um dia sem tremer.
de ingestão de carboidratos fermentá- ROSA, J.G. Sagarana. Rio de Janeiro:
veis, pois as bactérias possuem polissa- Nova Fronteira, 1984.
carídeos intracelulares de reserva.
O texto de João Guimarães Rosa des-
Disponível em: http://www.diario- creve as manifestações das crises paro-
dasaude.com.br. Acesso em: 11 ago. xísticas da malária em seu personagem.
2010 (adaptado).
Essas se caracterizam por febre alta, ca-
*cárie: destruição de um osso por corro- lafrios, sudorese intensa e tremores, com
são progressiva. intervalos de 48 h ou 72 h, dependendo
da espécie de Plasmodium.
*cárie dentária: efeito da destruição da
estrutura dentária por bactérias. Essas crises periódicas ocorrem em ra-
zão da
HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrô-
nico. Versão 1.0. Editora objetiva, 2001 a) lise das hemácias, liberando merozoí-
(adaptado). tos e substâncias denominadas hemozoí-
nas.
A partir da leitura do texto, que discute
as causas do aparecimento de cáries, e da b) invasão das hemácias por merozoítos
sua relação com as informações do dici- com maturação até a forma esquizonte.
onário, conclui-se que a cárie dental re-
c) reprodução assexuada dos esporozoí-
sulta, principalmente, de
tos no fígado do indivíduo infectado.
a) falta de flúor e de cálcio na alimenta-
d) liberação de merozoítos dos hepatóci-
ção diária da população brasileira.
tos para a corrente sanguínea.
b) consumo exagerado do xilitol, um
e) formação de gametócitos dentro das
açúcar, na dieta alimentar diária do indi-
hemácias.
víduo.
c) redução na proliferação bacteriana • EXERCÍCIOS PROPOSTOS
quando a saliva é desbalanceada pela má P1) Atente ao que se diz a respeito de ví-
alimentação. rus, e assinale com V o que for verda-
deiro e com F o que for falso.
d) uso exagerado do flúor, um agente que
em alta quantidade torna-se tóxico à for- ( ) Um vírus que se aproxima da célula
mação dos dentes. hospedeira injeta seu material genético e
multiplica-se com a ajuda das organelas
e) consumo excessivo de açúcares na ali-
da célula infectada tem ciclo lisogênico.
mentação e má higienização bucal, que
contribuem para a proliferação de bacté- ( ) Todo vírus possui uma cápsula pro-
rias. teica protetora denominada capsídeo que
encerra um genoma de DNA ou RNA.
F5) A sombra do cedro vem se encostar
no cocho. Primo Ribeiro levantou os om-
bros; começa a tremer. Com muito
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Aula: 06 – Algas
● ALGAS ➢ Bacilariófitas
As algas podem ser unicelulares ou Neste filo estão as diatomáceas, al-
pluricelulares. Vivem na água doce ou gas microscópicas que constituem os
salgada ou em ambientes terrestres úmi- principais componentes do fitoplâncton.
dos. Fazem fotossíntese e possuem clo- Possuem as clorofilas a e c, carotenoides
roplastos com clorofilas e outros pig- que lhes conferem a cor dourada.
mentos.
A carapaça possui compostos pécti-
As algas microscopias fazem parte cos, geralmente impregnados de sílica.
de uma comunidade de organismos que Desenvolvidos ao longo do tempo, o de-
flutuam na água, levados pelas correntes posito dessas carapaças foram a terra di-
aquáticas, o plâncton (palavra que vem atomácea, utilizada como abrasivos em
do grego e significa ‘errante’), esses são polidores de metais e pastas de dente.
responsáveis por 98% do oxigênio at-
mosférico.
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Nas algas a reprodução assexuada F2) Responder à questão com base nas
pode acontecer por bipartição ou divisão afirmações abaixo, sobre as algas verdes
binária(unicelular), fragmentação do talo do grupo Chlorophyta:
e por esporulação.
I. São organismos autotróficos que pos-
Em algumas algas ocorre alternância suem clorofila a e b.
de reprodução sexuada e assexuada e de
II. A substância de reserva é o amido.
indivíduos haploides e diploides. O indi-
víduo diploide (2n) produz esporos (n) III. A maioria é aquática.
por meiose e, por isso, é chamado de es-
IV. Todas são unicelulares.
porófito.
V. As algas marrons e vermelhas não são
Os esporos germinam e produzem in-
os seus parentes mais próximos.
divíduos haploides (n), que formam ga-
metas, por isso os haploides são chama- Estão corretas todas as afirmações, ex-
dos de gametófitos. A união dos gametas ceto a:
da origem ao zigoto diploide, que se de-
a) I.
senvolve em esporófito.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
F3) O desenho abaixo representa uma
alga unicelular que não apresenta parede
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b) Dinophyta. a) pardas.
c) Bacillariophyta. b) verdes.
d) Phaeophyta. d) douradas.
e) Rhodophyta. d) vermelhas.
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• FLUXO DE MATÉRIA OU
• FLUXO DE ENERGIA BIOMASSA
Energia presente em um ecossistema O fluxo de matéria, ou biomassa, está
caminha entre os diversos níveis tróficos diretamente relacionado com o fluxo de
com base na alimentação dos organis- energia em um ecossistema, isso porque
mos, que tem como objetivo principal ao se alimentar para adquirir energia e
adquirir energia para ser armazenada e outros compostos, o organismo ingere
utilizada nos diversos processos metabó- uma quantidade de biomassa pertencente
licos. ao organismo que ele consumiu.
Dessa forma, o fluxo de energia em Dessa forma, a quantidade de maté-
um ecossistema inicia-se com os produ- ria consumida em um determinado nível
tores, que conseguem converter a energia trófico pode ser esquematizada em uma
luminosa, através da fotossíntese, ou pirâmide de biomassa, geralmente ex-
inorgânica, através da quimiossíntese, pressa em g/m² (gramas por metro qua-
em energia bioquímica, que o organismo drado).
utilizará para o seu desenvolvimento e
sobrevivência. Figura: Pirâmide de Matéria ou Biomassa
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F4) Estudos de fluxo de energia em ecos- Com base nessas informações, considere
sistemas demonstram que a alta produti- as afirmativas a seguir:
vidade nos manguezais está diretamente
relacionada com as taxas de produção I. A energia na cadeia alimentar acu-
primária líquida e com a rápida recicla- mula-se gradativamente, alcançando a
gem dos nutrientes. Como exemplo de sua disponibilidade máxima nos carnívo-
seres vivos encontrados nesse ambiente, ros.
temos: aves, caranguejos, insetos, peixes II. A energia armazenada é maior nos
e algas. produtores quando comparada com a dos
Dos grupos de seres vivos citados, as que carnívoros.
contribuem diretamente para a manuten- III. A energia fixada pelos produtores é
ção dessa produtividade no referido transferida sempre em menor quantidade
ecossistema são para os herbívoros.
a) aves. IV. A energia consumida pelos carnívo-
b) algas. ros é sempre maior quando comparada
com a consumida pelos produtores e her-
c) peixes. bívoros.
d) insetos. Assinale a alternativa correta.
e) caranguejos. a) Somente as afirmativas I e IV são cor-
retas.
F5) Quando nos referimos ao ecossis-
tema de um lago, dois conceitos são b) Somente as afirmativas II e III são cor-
muito importantes: o ciclo dos nutrientes retas.
e o fluxo de energia. A energia necessária
aos processos vitais de todos os elemen- c) Somente as afirmativas III e IV são
tos desse lago é reintroduzida nesse ecos- corretas.
sistema: d) Somente as afirmativas I, II e III são
a) pela respiração dos produtores. corretas.
b) pela captura direta por parte dos con- e) Somente as afirmativas I, II e IV são
sumidores. corretas.
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➢ Comunidade ou Biocenose
Conjunto de todas as populações que
se inter-relacionam numa determinada
área e tempo.
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➢ Pradaria (Campos)
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(CH4) e dióxido de nitrogênio (NO2), cu- Nos tubos digestivos desses animais
jas moléculas tem capacidade de absor- ruminantes, há grande quantidade de mi-
ver calor. crorganismos produtores de gás metano.
O aumento de alguns desses gases na O ano de 2015 foi o mais quente da
atmosfera, em consequência das ativida- história (o segundo mais quente foi 2010
des antrópicas, vem provocando a inten- e o terceiro, 2005), desde que as tempe-
sificação do efeito estufa. raturas médias anuais no globo terrestre
começaram a ser registradas em 1861.
Estima-se que nos próximos anos
isso levará a um aumento significativo da Durante o século XX, a temperatura
temperatura média na superfície terres- global da superfície terrestre aumentou
tre. mais de 0,6 ºC, de acordo com estudos da
ONU, o planeta deverá estar cerca de 2
A quantidade de gás carbônico na at-
ºC mais quente até o ano de 2100.
mosfera vem aumentando progressiva-
mente desde a revolução Industrial, Alguns cientistas consideraram con-
quando a queima de combustíveis fosseis servadoras essas estimativas da ONU e
(carvão mineral e petróleo) começou a acreditam que, se os gases responsáveis
ser empregada em larga escala para pro- pelo efeito estufa continuarem a se acu-
duzir energia. mular na atmosfera, devemos esperar
uma elevação de até 4°C na temperatura
Hoje, a concentração de gás carbô-
média mundial nos próximos 50 anos.
nico no ar está próxima de 0,039% da
composição atmosférica (390 partes por O aumento significativo da tempera-
milhão ou ppm), um aumento superior a tura global pode trazer grandes mudan-
40% em relação ao período pré-indus- ças no clima da Terra, algumas presumi-
trial. Recentemente, estações medidoras velmente de efeitos catastróficos.
do Havaí registraram níveis recordes de
Nas regiões tropicais, ocorreriam
CO, superiores a 0,04%.
tempestades torrenciais; nas regiões tem-
Estima-se que a concentração de gás peradas, o clima ficaria mais quente e
metano (CH4) na atmosfera também au- mais seco; nas regiões polares, parte do
mentou mais de 150% no mesmo perí- gelo derreteria (o que parece estar acon-
odo. O metano resulta, principalmente, tecendo), causando a elevação do nível
da decomposição da matéria orgânica. dos mares e a inundação de cidades lito-
râneas e de planícies.
O aumento da população humana
contribui para a maior produção de lixo ➢ Concentração de poluentes ao
e esgotos, o que está diretamente relaci- longo das cadeias alimentares
onado com a elevação da concentração
Desde a década de 1940, o diclorodi-
de gás metano na atmosfera; o aumento
feniltricloroetano (DDT) e outros inseti-
das áreas alagadas para o cultivo de ar-
cidas do grupo organoclorados vêm
roz, onde ocorre muita decomposição de
sendo utilizados nas lavouras por sua alta
matéria orgânica, também tem elevado a
eficiência contra diversos insertos.
concentração de metano atmosférico.
Entretanto, se absorvido pela pele ou
Outras fontes emissoras de metano
se contaminar alimentos, o DDT pode
são os rebanhos de gado bovino e ca-
causar doenças no fígado, como a cirrose
prino.
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Figura: Acúmulo de DDT na Pirâmide Alimen- F2) Um dos principais problemas ambi-
tar entais que acontecem no Brasil são de-
correntes do acúmulo de sedimentos nos
ambientes aquáticos, desencadeando
obstrução dos fluxos de água e destrui-
ção desses habitats.
Esse problema é conhecido como:
a) Desertificação.
b) Poluição marinha.
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BIOLOGIA 2 – IDEIA
Assinale a alternativa que fornece uma foi elogiado por sua riqueza e potencial
explicação correta para o fenômeno des- econômico, sendo sua destruição inter-
crito no texto anterior. pretada como um signo de atraso, igno-
rância e falta de cuidado.
a) A radiação diminui a taxa fotossinté-
tica de plantas, porém a ação de descon- PADUA, J. A. Um sopro de destruição:
taminação do ambiente pelo homem per- pensamento político e crítica ambiental
mite o retorno de populações de plantas no Brasil escravista (1786-1888). Rio de
e, portanto, dos organismos que delas se Janeiro: Zahar, 2002 (adaptado).
alimentam.
Descrevendo a posição dos críticos am-
b) A radiação aumenta a taxa de mutação bientais brasileiros dos séculos XVIII e
e acelera o metabolismo de plantas, fa- XIX, o autor demonstra que, via de regra,
vorecendo sua taxa reprodutiva, o que eles viam o meio natural como
leva a aumento de suas populações e,
a) ferramenta essencial para o avanço da
consequentemente, das populações de
nação.
herbívoros.
b) dádiva divina para o desenvolvimento
c) A radiação reduz os tumores de ani-
industrial.
mais e plantas, aumentando a taxa de so-
brevivência desses seres vivos e, conse- c) paisagem privilegiada para a valoriza-
quentemente, o tamanho de suas popula- ção fundiária.
ções e das de seus consumidores.
d) limitação topográfica para a promoção
d) A radiação tem impactos negativos so- da urbanização.
bre animais e plantas, porém a ausência
de atividade humana no ambiente conta-
minado por radiação favorece o cresci-
mento das populações desses organis-
mos.
P4) As queimadas são um problema am-
biental grave enfrentado em nosso país.
Analise as alternativas e marque aquela
que não indica uma consequência das
queimadas:
a) Morte dos micro-organismos que vi-
vem no solo.
b) Aumento da poluição atmosférica.
c) Diminuição dos nutrientes do solo.
d) Aumento dos riscos de erosão.
e) Redução do aquecimento global.
P5) A linhagem dos primeiros críticos
ambientais brasileiros não praticou o elo-
gio laudatório da beleza e da grandeza do
meio natural brasileiro. O meio natural
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FÍSICA 1
SUMÁRIO – FÍSICA 1
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FÍSICA 1 - IDEIA
● MOVIMENTO RETILÍNEO
UNIFORME (MRU)
É um movimento uniforme que Obs.: Ao se calcular a área do gráfico
ocorre em linha reta. da velocidade em relação ao tempo, ob-
Tal movimento pode ser analisado tém-se um valor numericamente igual à
observando os gráficos abaixo: variação de espaço naquele intervalo de
tempo.
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FÍSICA 1 - IDEIA
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FÍSICA 1 - IDEIA
𝑽 = 𝑽𝟎 + 𝒂𝜟𝒕 c) Trabalhos
d) Acelerações
➢ Equação de Torricelli
Em algumas situações, a variável
tempo é indisponível para análise. Nes- Os pontos em que a velocidade do carro
ses casos, pode-se utilizar a equação de é menor e maior são, respectivamente,
Torricelli.
a) K e L
Tal equação é encontrada isolando o
b) N e L
tempo na equação horária da velocidade
e substituindo na equação horária do es- c) K e M
paço. Com isso, obtém-se:
d) L e N
𝑽𝟐 = 𝑽𝟎 𝟐 + 𝟐𝒂𝜟𝑺
e) M e K
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FÍSICA 1 - IDEIA
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FÍSICA 1 - IDEIA
b) o avião se movia no mesmo sentido ponto de ônibus. Dada essa situação, po-
que o dele, com velocidade visivelmente demos afirmar que a conclusão errada é
superior. que
c) ele foi disparado para cima com velo- a) O aluno que está sentado na poltrona
cidade constante, no instante em que o acompanha o ônibus, portanto também
avião francês passou. se afasta do ponto de ônibus.
d) o avião se movia no sentido oposto ao b) Podemos dizer que um corpo está em
dele, com velocidade de mesmo valor. movimento em relação a um referencial
quando a sua posição muda em relação a
e) o avião se movia no mesmo sentido
esse referencial.
que o dele, com velocidade de mesmo
valor. c) O aluno está parado em relação ao ôni-
bus e em movimento em relação ao
• EXERCÍCIOS PROPOSTOS
ponto de ônibus.
P1) O trem de passageiros da Estrada de
d) Nesse exemplo, o referencial adotado
Ferro Vitória-Minas (EFVM), que cir-
é o ônibus.
cula diariamente entre a cidade de Caria-
cica, na Grande Vitória, e a capital mi- e) Para dizer se um corpo está parado ou
neira Belo Horizonte, está utilizando em movimento, precisamos relacioná-lo
uma nova tecnologia de frenagem eletrô- a um ponto ou a um conjunto de pontos
nica. Com a tecnologia anterior, era pre- de referência.
ciso iniciar a frenagem cerca de 400 me-
P3) Um automóvel deslocou-se durante
tros antes da estação. Atualmente, essa
1 h com velocidade constante de 60 km/h
distância caiu para 250 metros, o que
e, a seguir, por mais meia hora, com ve-
proporciona redução no tempo de via-
locidade constante de 42 km/h. A veloci-
gem.
dade escalar média do automóvel nesse
Considerando uma velocidade de 72 intervalo de 1 h 30 min foi de
km/h, qual o módulo da diferença entre
a) 40 m/s.
as acelerações de frenagem depois e an-
tes da adoção dessa tecnologia? b) 20 m/s.
a) 0,08 m/s2 c) 30 m/s.
b) 0,30 m/s2 d) 15 m/s.
c) 1,10 m/s2 e) 25 m/s.
d) 1,60 m/s2 P4) Em uma passagem de nível, a can-
cela é fechada automaticamente quando
e) 3,90 m/s2
o trem está a 100 m do início do cruza-
P2) Imagine um ônibus escolar parado mento. O trem, de comprimento 200 m,
no ponto de ônibus e um aluno sentado move-se com velocidade constante de 36
em uma de suas poltronas. Quando o ôni- km/h. Assim que o último vagão passa
bus entra em movimento, sua posição no pelo final do cruzamento, a cancela se
espaço se modifica: ele se afasta do abre, liberando o tráfego de veículos.
Considerando que a rua tem largura de
20 m, o tempo que o trânsito fica contido
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FÍSICA 1 - IDEIA
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FÍSICA 1 - IDEIA
a) Entre 0 e 1 segundo.
b) Entre 1 e 5 segundos.
c) Entre 5 e 8 segundos.
d) Entre 8 e 11 segundos.
➢ Lei da Inércia (Primeira Lei de
e) Entre 9 e 15 segundos.
Newton)
P10) Qual (ou quais) das figuras a seguir
Tal lei, consiste na afirmação de que
pode(m) representar os gráficos das altu-
“Todo corpo permanece no seu estado
ras (y) atingidas com o tempo (t) por
de repouso ou de MRU em uma linha
duas pedras lançadas verticalmente para
reta, até que uma força resultante não
cima, desprezada a resistência do ar?
nula seja aplicada sobre ele”.
(Suponha que todas as curvas apresenta-
das sejam arcos de parábola). Ex.: ônibus freando.
➢ Lei da Força Resultante (Se-
gunda Lei de Newton)
Tal lei, também conhecida como
Princípio Fundamental da Mecânica,
a) I, somente consiste na afirmação de que “A mu-
dança de movimento de um corpo é ori-
b) I e II, somente. unda de uma força resultante que atua
sobre ele, de tal forma que tal mudança
c) I e III, somente. ocorre na mesma direção da força apli-
cada. Além disso, a mudança de movi-
d) II e III, somente. mento é proporcional a essa força mo-
tora”.
e) I, II e III.
𝑭𝑹 = 𝒎 ∙ 𝒂
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FÍSICA 1 - IDEIA
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FÍSICA 1 - IDEIA
marque a alternativa que contém a afir- metros. Esse equipamento registra o mó-
mativa correta. dulo da desaceleração do boneco em fun-
ção do tempo. Os parâmetros como
a) Ambos experimentam desaceleração
massa dos bonecos, dimensões dos cin-
de mesma intensidade.
tos e velocidade imediatamente antes e
b) Ambos experimentam força de im- após o impacto foram os mesmos para
pacto de mesma intensidade. todos os testes. O resultado final obtido
está no gráfico de aceleração por tempo.
c) O caminhão experimenta desacelera-
ção cinco vezes mais intensa que a do au-
tomóvel.
d) O automóvel experimenta força de im-
pacto cinco vezes mais intensa que a do
caminhão.
e) O caminhão experimenta força de im-
pacto cinco vezes mais intensa que a do Qual modelo de cinto oferece menor
automóvel. risco de lesão interna ao motorista?
P3) Dentro de um elevador, um objeto de a) 1
peso 100 N está apoiado sobre uma su-
perfície. O elevador está descendo e fre- b) 2
ando com aceleração vertical e para cima c) 3
de 0,1 m/s2. Considere a aceleração da
gravidade como 10 m/s2. Durante o d) 4
tempo de frenagem, a força que sustenta e) 5
o objeto vale, em newtons:
P5) Em um experimento, os blocos I e II,
a) 101 de massas iguais a 10 kg e a 6 kg, respec-
b) 99 tivamente, estão interligados por um fio
ideal. Em um primeiro momento, uma
c) 110 força de intensidade F igual a 64 N é apli-
d) 90 cada no bloco I, gerando no fio uma tra-
ção TA. Em seguida, uma força de
e) 100 mesma intensidade F é aplicada no bloco
II, produzindo a tração TB. Observe os
P4) Em uma colisão frontal entre dois
esquemas:
automóveis, a força que o cinto de segu-
rança exerce sobre o tórax e abdômen do
motorista pode causar lesões graves nos
órgãos internos. Pensando na segurança
do seu produto, um fabricante de auto-
móveis realizou testes em cinco modelos
diferentes de cinto. Os testes simularam
uma colisão de 0,30 segundos de dura- Desconsiderando os atritos entre os blo-
ção, e os bonecos que representavam os cos e a superfície S, a razão entre as tra-
ocupantes foram equipados com acelerô- ções TA e TB corresponde a:
a) 9/10
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FÍSICA 1 - IDEIA
c) 5/3
d) 8/13
𝛥𝜑 𝜑𝐵 − 𝜑𝐴
𝜔𝑚 = = [rad/s]
• INTRODUÇÃO 𝛥𝑡 𝑡𝐵 − 𝑡𝐴
● MOVIMENTO CIRCULAR
UNIFORME (MCU)
Pode ser definido como o movimento
circular que possui velocidade escalar e,
Com isso, fazendo uso da geometria, consequentemente, velocidade angular
pode-se estabelecer uma relação entre o constantes e não-nulas.
espaço angular (φ) e o espaço linear (s).
➢ Período (T) e Frequência (f)
𝑠
𝜑= [φ em radianos] Ao se analisar o movimento circular,
𝑅
pode-se aferir que a partícula leva um
➢ Velocidade Média Angular
certo intervalo de tempo para realizar
(ωm)
uma volta completa. Esse intervalo de
Pode-se definir a velocidade média tempo é denominado período (T).
angular como sendo a relação entre um
No entanto, pode-se também aferir
deslocamento angular e o intervalo de
que a partícula consegue completar um
tempo em que esse ocorre.
certo número de voltas a cada unidade de
tempo, ou seja, completa n voltas em um
intervalo Δt de tempo. A essa relação
entre n e Δt, dá-se o nome de frequência.
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FÍSICA 1 - IDEIA
Δφ = 2π
Δt = T
Portanto, tem-se que:
𝟐𝝅
𝝎= = 𝟐𝝅𝒇
𝑻 𝑉𝐴 = 𝑉𝐵
𝜔𝐴 𝑅𝐴 = 𝜔𝐵 𝑅𝐵 → fARA = fBRB
● ACOPLAMENTOS NOTÁ-
VEIS
● MOVIMENTO CIRCULAR
➢ Acoplamento por Eixo UNIFORMEMENTE VETO-
RIAL (MCUV)
Ao se fazer o acoplamento de po-
lias/discos no mesmo eixo, é possível Pode ser definido como o movimento
perceber que essas irão girar com uma circular que possui velocidade escalar e,
mesma velocidade angular (ω). consequentemente, velocidade angular
variando de forma linear, ou seja, possui
aceleração angular constante.
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FÍSICA 1 - IDEIA
𝜸 𝑽𝟐
𝝋 = 𝝋𝟎 + 𝝎𝟎 𝒕 + 𝒕𝟐 𝑭𝑪𝑷 = 𝒎
𝟐 𝑹
➢ Equação de Torricelli
➢ Aceleração e Força Tangencial
𝝎𝟐 = 𝝎𝟎 𝟐 + 𝟐𝜸𝜟𝑺 O eixo tangencial, por corresponder
ao próprio eixo do movimento, possui
suas componentes dadas pelas próprias
● COMPONENTES TANGEN- componentes escalares, ou seja:
CIAL E CENTRÍPETA
𝑎𝑡𝑔 = 𝑎
Como visto na primeira aula, todo
𝐹𝑡𝑔 = 𝑚𝑎
vetor pode ser decomposto em 2 vetores
perpendiculares entre si. Dessa forma, Onde:
pode-se definir o eixo da componente
tangencial (eixo em que ocorre o movi- 𝑎: aceleração tangencial escalar
mento) e o eixo da componente centrí- ➢ Vetor Resultante em Função
peta (eixo perpendicular ao movimento). das Componentes
Aplicando o Teorema de Pitágoras, é
Figura: Componentes Tangencial e Centrípeta possível afirmar que:
𝑭𝟐 = 𝑭𝟐𝑪𝑷 + 𝑭𝟐𝒕𝒈
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FÍSICA 1 - IDEIA
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FÍSICA 1 - IDEIA
b) 3,5 m/s2.
c) 4,9 m/s2.
d) 5,6 m/s2.
e) 6,3 m/s2.
• EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P1) “O edifício Abraj Al Bait Towers é
detentor de vários recordes. Para come-
çar, ele é o segundo prédio mais alto do
mundo com 601 metros de altura, é tam-
bém o edifício com a maior área coberta.
Porém, certamente, a curiosidade que Assim, de acordo com as informações e
mais chama atenção é seu gigantesco re- os gráficos, pode-se afirmar que
lógio, considerado o maior relógio do a) a cotangente de determina a veloci-
mundo com quatro faces de 46 metros de dade angular do atleta.
diâmetro que podem ser vistas a 25 qui-
lômetros de distância.” Uma pessoa que b) a velocidade angular do atleta é nega-
está à distância máxima de visualização tiva.
do relógio decide ir ao encontro do pré- c) a área do gráfico ω versus t determina
dio em que esse relógio está com uma ve- a variação do espaço angular do atleta.
locidade linear de módulo 20 vezes
maior que a velocidade linear em um d) o movimento do atleta é circular uni-
ponto sobre o ponteiro dos minutos que formemente variado.
coincida com o raio (periferia) do grande
e) a aceleração tangencial do atleta é po-
mostrador. Sendo sua trajetória uma li-
sitiva.
nha reta, quanto tempo, aproximada-
mente, durará sua jornada? Considere = P3) A invenção e o acoplamento entre
3. engrenagens revolucionaram a ciência na
época e propiciaram a invenção de várias
a) 1 dia.
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jeto que será percorrido pelo trem é o di- raio terá menor velocidade linear em um
mensionamento das curvas. Conside- ponto periférico.
rando-se que uma aceleração lateral con-
d) P, poisas polias 1 e 2 giram com dife-
fortável para os passageiros e segura para
rentes velocidades lineares em pontos
o trem seja de 0,1 g, em que g é a acele-
periféricos e a que tiver menor raio terá
ração da gravidade (considerada igual a
maior frequência.
10 m/s² ), e que a velocidade do trem se
mantenha constante em todo o percurso, e) Q, pois as polias 2 e 3 giram com di-
seria correto prever que as curvas exis- ferentes velocidades lineares em pontos
tentes no trajeto deveriam ter raio de cur- periféricos e a que tiver maior raio terá
vatura mínimo de, aproximadamente, menor frequência.
a) 80 m. P7) Dois colegas combinam um desafio.
Um deles, identificado por A, garante
b) 430 m.
que, após largarem juntos e ele ter com-
c) 800 m. pletado 10 voltas numa praça, irá perma-
necer parado por 5 minutos, quando re-
d) 1.600 m.
tornará à corrida e, ainda assim, conse-
e) 6.400 m. guirá vencer o colega, identificado por B.
Considerando que os atletas A e B gas-
P6) Para serrar ossos e carnes congela- tam, respectivamente, 3 minutos e 200s
das, um açougueiro utiliza uma serra de para completar cada volta, qual deve ser
fita que possui três polias e um motor. O o menor número inteiro de voltas com-
equipamento pode ser montado de duas pletas que deve ter esse desafio para que
formas diferentes, P e Q. Por questão de o atleta A possa vencê-lo?
segurança, é necessário que a serra pos-
sua menor velocidade linear.
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horizontal e, por isso, ele atinge uma al- de Torricelli e o fato de nesse ponto a ve-
tura máxima e também um alcance hori- locidade vertical ser nula. Portanto,
zontal.
2 2 𝑽𝟐𝟎 𝒔𝒆𝒏𝟐 (𝜽)
Figura: Lançamento Oblíquo 𝑉 = 𝑉0 + 2𝑎𝛥𝑆 → 𝑯 =
𝟐𝒈
➢ Movimento Horizontal
No movimento horizontal, o corpo
está livre da ação de forças externas e,
por isso, pode ser analisado como um
MRU. Portanto, pode-se encontrar a re-
lação para o alcance horizontal.
Para estudar o lançamento oblíquo é
necessário relembrar a decomposição de - Alcance Horizontal (A): o alcance
vetores vista na primeira aula e, além horizontal é definido pela distância hori-
disso, é cômodo separá-lo em 2 partes: zontal percorrida pela partícula desde o
movimento vertical e movimento hori- momento do lançamento até o momento
zontal. em que ela toca novamente o solo. Para
encontrá-lo, basta utilizar a equação do
𝑉0𝑦 = 𝑉0 𝑠𝑒𝑛(𝜃) ; 𝑉0𝑥 = 𝑉0 𝑐𝑜𝑠 (𝜃) MRU substituído o tempo total (𝑡𝑇 ).
➢ Movimento Vertical 𝑉0 𝑐𝑜𝑠 (𝜃) 2𝑉0 𝑠𝑒𝑛(𝜃)
𝑆 = 𝑆0 + 𝑣𝛥𝑡 → 𝐴 =
𝑔
No eixo vertical, o corpo está so-
frendo influência da aceleração gravita- 𝟐𝑽𝟐𝟎 𝒔𝒆𝒏(𝜽)𝒄𝒐𝒔 (𝜽) 𝑽𝟐𝟎 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝜽)
𝑨= =
cional e, por isso, pode ser tratado como 𝒈 𝒈
um MRUV. Diante disso, alguns resulta-
- Alcance Horizontal Máximo
dos são obtidos.
(Amáx): de acordo com a expressão
- Tempo de Subida (𝑡𝑆 ): o tempo de acima, pode-se concluir que o alcance
subida é obtido considerando-se a pri- horizontal máximo é obtido quando o ân-
meira metade do movimento. Ao chegar gulo de lançamento é de 45º.
no topo a velocidade vertical é nula.
𝑽𝟐𝟎
𝑽𝟎 𝒔𝒆𝒏(𝜽) 𝑨𝒎á𝒙 =
𝑉 = 𝑉0𝑦 + 𝑎𝛥𝑡 → 𝒕𝑺 = 𝒈
𝒈
- Tempo de Descida (𝑡𝐷 ): por se tra-
tar de um movimento simétrico, o tempo ➢ Resultados Fundamentais do
de descida é igual ao tempo de subida. Lançamento Oblíquo
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FÍSICA 1 - IDEIA
● LANÇAMENTO HORIZON-
TAL
O lançamento horizontal é um movi-
mento em que o corpo é lançado com
uma velocidade horizontal não-nula e
com um certo desnível H em relação ao
solo. Ela deve cair dentro do pequeno frasco
Figura: Lançamento Horizontal colocado a uma distância x do pé da pla-
taforma. A distância x deve ser de, apro-
ximadamente,
a) 1,0 m.
b) 2,0 m.
c) 2,5 m.
d) 3,0 m.
e) 3,5 m
Pode-se considerar que o lançamento
horizontal é análogo à segunda metade F2) (PUC Minas–2009) Um arqueiro
do lançamento oblíquo. atira uma flecha, que percorre uma traje-
tória parabólica vertical até atingir o
Portanto, utilizando-se as equações alvo. No ponto mais alto da trajetória da
horárias do espaço para MRU e MRUV flecha,
tem-se que:
a) a velocidade e a aceleração são nulas.
𝑎 𝟐𝑯
𝑆 = 𝑆0 + 𝑉𝑜 𝑡 + 𝑡 2 → 𝒕𝒒 = √ b) a aceleração é nula.
2 𝒈
c) o vetor velocidade e o vetor aceleração
são horizontais.
𝟐𝑯
𝑆 = 𝑆0 + 𝑣𝛥𝑡 → 𝑫 = 𝑽𝟎 √
𝒈 d) a componente vertical da velocidade é
nula.
Onde:
F3) O estudo do movimento dos corpos
tq: tempo de queda lançados obliquamente sofreu grande
impulso com a invenção dos canhões,
D: alcance horizontal do lançamento
uma vez que era necessário determinar
com precisão o local onde os projéteis
cairiam. A figura a seguir representa com
• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO uma linha pontilhada a trajetória de uma
F1) A figura a seguir mostra uma esfera bala de canhão, caso o campo gravitaci-
lançada com velocidade horizontal de onal fosse nulo, e representa com uma li-
5,0 m/s de uma plataforma de altura h = nha cheia a trajetória e a posição dos pro-
1,8 m jéteis, depois de 1 s, 2 s e 3 s de lança-
mento, caso não houvesse resistência do
ar. As alturas h1, h2 e h3 representadas
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FÍSICA 1 - IDEIA
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FÍSICA 1 - IDEIA
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FÍSICA 1 - IDEIA
a) 𝑣0 = 𝐷√2𝐻
𝑔 d) 8 m.
e) 10 m.
2𝐷
b) 𝑣0 = 𝐻 √ 𝑔 P6) Um projétil de massa 100 g é lan-
çado obliquamente a partir do solo, para
2𝑔 o alto, numa direção que forma 60° com
c) 𝑣0 = 𝐷√ 𝐻 .
a horizontal, com velocidade de 120 m/s,
primeiro na Terra e posteriormente na
𝐷
d) 𝑣0 = 𝐻 √2𝑔. Lua. Considerando a aceleração da gra-
vidade da Terra o sêxtuplo da gravidade
𝑔 lunar, e desprezíveis todos os atritos nos
e) 𝑣0 = 𝐷√𝐻 dois experimentos, analise as proposi-
ções a seguir:
P4) Observando a parábola do dardo ar-
remessado por um atleta, um matemático I. A altura máxima atingida pelo projétil
resolveu obter uma expressão que lhe é maior na Lua que na Terra.
permitisse calcular a altura y, em metros,
II. A velocidade do projétil, no ponto
do dardo em relação ao solo, decorridos
mais alto da trajetória, será a mesma na
t segundos do instante de seu lançamento
Lua e na Terra.
(t0 = 0). Se o dardo chegou à altura má-
xima de 20 m e atingiu o solo 4 segundos III. O alcance horizontal máximo será
após o seu lançamento, então, despre- maior na Lua.
zada a altura do atleta, a expressão que o
IV. A velocidade com que o projétil toca
matemático encontrou
o solo é a mesma na Lua e na Terra.
a) y = –5t2 + 20t.
Está(ão) correta(s)
b) y = –5t² + 10t.
a) apenas III e IV.
c) y = –5t² + t.
b) apenas II.
d) y = –10t² + 50.
c) apenas III.
e) y = –10t² + 10.
d) todas.
e) nenhuma delas
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FÍSICA 1 - IDEIA
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FÍSICA 1 - IDEIA
b) 2𝑔ℎ ● ENERGIA
√2𝑔ℎ Normalmente, não existe uma defini-
c) cos 𝜃
ção padrão para energia. Todavia, a ener-
√2𝑔ℎ gia é uma grandeza que possibilita a exe-
d) sem 𝜃
cução de um trabalho.
e) √𝑔ℎ tan 𝜃 ➢ Energia Cinética (Ec ou K): é a
quantidade de energia que está relacio-
nada com o movimento dos corpos.
Aula: 07 e 08 – Trabalho e Energia
𝒎𝑽𝟐
𝑲=
𝟐
• TRABALHO
➢ Energia Potencial (EP ou U): é
Trabalho pode ser definido como a a quantidade de energia que pode ser
quantidade de energia que é transferida convertida em outros tipos de energia.
para um corpo, em razão da aplicação de
- Potencial Gravitacional: é a ener-
uma força ao longo de um deslocamento.
gia que um corpo tem devido a um des-
𝑾 = 𝑭 ∙ 𝒅 ∙ 𝒄𝒐𝒔(𝜽) nível com relação a um plano de referên-
cia.
Onde:
𝑼𝒈 = 𝒎 ∙ 𝒈 ∙ 𝑯
θ: é o ângulo entre a força e o deslo-
camento. - Potencial Elástica: é a energia ar-
mazenada por um corpo devido a uma
Figura: Trabalho de uma Força Constante
deformação de uma mola.
𝒌𝒙𝟐
𝑼𝒆𝒍 =
𝟐
𝑾 = 𝒎 ∙ 𝒈 ∙ 𝜟𝑯
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FÍSICA 1 - IDEIA
● TEOREMA DO TRABALHO
- ENERGIA CINÉTICA
Esse teorema afirma que o trabalho
resultante sobre um corpo é dado pela Considerando-se o princípio da conser-
sua variação de energia cinética. vação da energia e desprezando-se a re-
sistência do ar, as energias cinéticas das
𝑾𝑹 = 𝜟𝑬𝒄𝒊𝒏 = 𝜟𝑲 esferas, ao chegarem ao solo, obedecem
Demonstração: à relação
𝑚𝑉 2 𝑚𝑉𝑜2 𝑚 a) EA > EB = EC
ΔK = 2
− 2
= 2
(V2 - Vo2) (I)
b) EA = EB = EC
V2 = Vo2 + 2aΔS → V2 - Vo2 = 2aΔS (II)
c) EA > EB > EC
Substituindo (II) em (I):
𝑚
d) EA < EB > EC
ΔK = 2
(2aΔS) = m a ΔS = FR d = WR
F3) Um operário da construção civil car-
ΔK = ΔEcin = WR rega um saco de cimento de 50 kg e des-
loca-se com velocidade constante por 20
2
metros na horizontal. Adote g = 10 m/s .
• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Calcule o trabalho realizado pela força
F1) Um navio cargueiro de massa 5.105 do operário sobre o saco de cimento.
ton pode alcançar uma velocidade má-
xima de 20 m/s. Qual é o trabalho da a) 0 J
força resultante sobre o navio, em Joules, b) 50 J
para levá-lo do repouso até sua veloci-
dade máxima? c) 100 J
a) 1.1011 e) 350 J
a) √35 m/s
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FÍSICA 1 - IDEIA
F5) Na geração de energia elétrica com a) pessoa solta uma mola que está inici-
usinas termelétricas, há transformação almente comprimida, e esta se expande.
de energia térmica em elétrica. Na gera- b) esqueitista ganha velocidade ao descer
ção a partir de hidrelétricas, a conversão por uma ladeira sem realizar impulsos
para energia elétrica se dá primariamente contra o solo
a partir de:
c) pedra, inicialmente em repouso, é lan-
a) potencial elétrica da água nos reserva- çada de um estilingue e ganha velocidade
tórios gradativamente.
b) potencial gravitacional da água nas re- d) turbina de uma usina hidrelétrica é
presas atingida pela água em movimento, fa-
c) potencial elástica nas turbinas zendo a hélice dela girar.
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FÍSICA 1 - IDEIA
b) 5 a) aumenta.
c) 10 b) diminui.
d) 15 c) permanece constante.
a) 12 d) 3,0.106
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FÍSICA 1 - IDEIA
b) 2,0.105 J
c) 4,0.105 J Aula: 09 e 10 – Ondulatória
d) 2,6.106 J
• ONDAS
P9) Um móvel, partindo do repouso,
deve atingir o ponto B da figura com ve- Ondas podem ser definidas como fe-
locidade nula. nômenos de transporte de energia e de
quantidade de movimento através de os-
cilações, no entanto não existe trans-
porte de matéria. Tal quantidade de
energia relaciona-se com a amplitude da
onda.
➢ Ondas Mecânicas
Se os atritos são desprezíveis, o tempo
Tais ondas surgem devido a oscila-
durante o qual o móvel deverá manter-se
ção de um meio material.
com aceleração constante de 2,0 m/s2, no
trecho horizontal OA, será: Dessa forma, essas ondas não se pro-
pagam no vácuo. (Ex.: Ondas Sonoras).
Dado: g = 10 m/s2
a) 25 s
b) 10 s
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FÍSICA 1 - IDEIA
➢ Ondas Eletromagnéticas
Tais ondas surgem devido a oscila-
ção dos campos elétrico e magnético do
meio. (Ex.: Ondas de Rádio)
Figura: Onda Eletromagnética
➢ Direção de Propagação
- Unidimensional: são as ondas que
possuem apenas uma direção de propa-
gação (Ex.: Tubos Sonoros, Cordas).
Figura: Onda em Corda
• CLASSIFICAÇÃO
➢ Direção da Perturbação
- Transversais: são ondas em que a
direção da perturbação é perpendicular à
direção de propagação.
Figura: Onda Transversal
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FÍSICA 1 - IDEIA
Onde:
λ: comprimento de onda
• PARÂMETROS FUNDA-
MENTAIS DA ONDA v: velocidade da onda
f: frequência de oscilação
➢ Velocidade da Onda
A velocidade de propagação de uma
onda depende de 2 fatores: • VELOCIDADE DE PROPA-
GAÇÃO DAS ONDAS
- Meio de Propagação
Como dito anteriormente, o tipo de
- Tipo de Onda onda e o meio de propagação são fatores
➢ Comprimento de Onda que influenciam na velocidade da onda.
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FÍSICA 1 - IDEIA
• PULSOS EM CORDAS
➢ Reflexão de Pulso
O fenômeno da reflexão depende da
forma como o meio de propagação está
formado.
- Extremidade Fixa: ocorre quando
a extremidade da corda está fixa e, por - Diminuição da Densidade Li-
isso, ocorre inversão de fase. near: o pulso refratado é mais rápido que
Figura: Reflexão de Ondas em Cordas Fixas o pulso incidente. Além disso, o pulso re-
fletido não sofre inversão de fase.
Figura: Diminuição da Densidade Linear
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FÍSICA 1 - IDEIA
➢ Polarização de Ondas
➢ Vibração de Cordas com Ex-
É o fato de forçar a onda a se propa- tremos Fixos
gar em uma única direção.
Tal fenômeno é similar ao que acon-
Figura: Polarização de Ondas tece ao se tocar um violão.
𝑣
𝒇 [𝒏] = 𝒏 𝒇 [𝟏] = 𝒏 ( )
2𝐿
Onde:
f [n]: é a frequência do n-ésimo har-
mônico
f [1]: é a frequência da harmônica
fundamental
v: é a velocidade da onda na corda
➢ Interferência de Ondas
É um fenômeno que ocorre quando L: é o comprimento natural da corda
ondas estão se propagando em um Figura: Modo de Vibração em Cordas
mesmo meio material, na mesma dire-
ção.
- Construtiva: ocorre quando as on-
das estão se propagando em concordân-
cia de fase, ou seja, ambas estão na
mesma fase.
- Destrutiva: ocorre quando as on-
das estão se propagando em discordância
de fase, ou seja, as ondas estão em fases
distintas.
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FÍSICA 1 - IDEIA
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FÍSICA 1 - IDEIA
c) 17 Hz (conformadas)
F4) Diante de uma grande parede verti- Como se do alto das casas
cal, um garoto bate palmas e recebe o eco fosse possível antecipar
um segundo depois. Se a velocidade do
som no ar é 340 m/s, o garoto pode con- - o parto de luz
cluir que a parede está situada a uma dis- Que sangra na madrugada
tância aproximada de:
O poema faz referência ao som (Voz
a) 17 m agônica dos que querem se expressar) e
b) 34 m a luz (parto de luz que sangra na madru-
gada), como símbolos da negação de
c) 68 m uma realidade incômoda. O adjetivo
d) 170 m verde, em canto verde, confirma essa
aproximação. Do ponto de vista físico,
e) 340 m luz e som são fenômenos que poder apre-
F5) Uma determinada fonte gera 3600 sentar semelhanças ou diferenças. A esse
ondas por minuto com comprimento de respeito, são feitas as seguintes afirma-
onda igual a 10 m. Determine a veloci- ções
dade de propagação dessas ondas. Assinale o que for correto:
a) 500 m/s a) Quando se propagam no ar, som e luz
b) 360 m/s têm a mesma velocidade.
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FÍSICA 1 - IDEIA
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FÍSICA 1 - IDEIA
b) interferência. d)
c) intensidade.
d) difração.
F12) Em uma corda, dois pulsos de onda
propagam-se em sentidos opostos, con-
forme mostra a figura.
e)
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FÍSICA 2
SUMÁRIO – FÍSICA 2
• TEMPERATURA
Refere-se ao grau de agitação das
moléculas de um sistema. [Grandeza es-
calar].
➢ Escalas Termométricas
Figura: Escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin
➢ Calor Latente
Entende-se como o calor responsável
pela mudança de fase de um corpo sem
alterar a temperatura. Sabendo que “m”
é a massa do corpo que está sofrendo
- Conversões: transformação e “L” é a constante cha-
mada calor latente (depende do tipo de
TC TF − 32 TK − 273 material), tem-se que:
= =
5 9 5
𝐐=𝐦×𝐋
• CALOR
➢ Calor Sensível
Deve-se entender calor como a trans-
ferência de energia térmica em um sis- Entende-se como o calor responsável
tema, devido à diferença de temperatura pela variação de temperatura de um
entre os corpos daquele. (Analogia: corpo sem alterar o seu estado físico. Sa-
Transação bancária → dinheiro) bendo-se que “c” é a constante chamada
de calor sensível, que depende do tipo de
➢ Formas de Transferência de material, “m” é a massa do corpo, que
Energia está variando a temperatura, e “ΔT” é a
- Condução Térmica: Consiste no variação de temperatura, tem-se que:
“efeito cascata” da vibração das molécu- 𝐐 = 𝐦 × 𝐜 × 𝚫𝐓
las vizinhas. (ex.: barra de ferro)
- Convecção: Movimento das mas-
sas de um fluido devido à diferença de ➢ Garrafa Térmica
temperatura. (ex.: ar-condicionado) - Revestimento Interno: proteção
- Irradiação: é a transmissão da adiabática (evita condução).
energia térmica por meio de ondas ele- - Superfícies Espelhadas: regiões
tromagnéticas. (infravermelho) (ex.: Sol refletoras (evita irradiação).
→ Terra)
- Vácuo: ausência de meio material
(evita convecção).
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• FONTES LUMINOSAS
Qualquer corpo que nos envia luz, ➢ Meios Translúcidos:
podendo ser luz própria (corpo lumi- São os meios que permitem a
noso) ou luz refletida (corpo iluminado), passagem de luz, mas esta, ao atravessá-
é denominado de fonte luminosa. As fon- lo, se propaga de forma irregular.
tes luminosas podem ser classificadas de
várias formas. Figura: Concreto Translúcido
➢ Quanto à natureza:
- Primária: fonte que emite luz
própria. (Ex.: sol, lâmpada acesa,
vela,...)
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FÍSICA 2 - IDEIA
• ÓPTICA GEOMÉTRICA
A óptica, de maneira geral, é respon-
sável por estudar fenômenos que têm a
• COR DOS OBJETOS
energia radiante como causa determi-
Você já observou que ao entrar em nante. Nesse aspecto, costuma-se dividir
uma sala com iluminação monocromá- esse campo em óptica geométrica, na
tica, com apenas uma cor, a distinção das qual os tamanhos dos obstáculos são
cores dos objetos é comprometida? muito maiores que o comprimento da
luz, e em óptica física, em que os obstá-
A figura abaixo, por exemplo, mostra
culos têm dimensões equiparadas ao
um prato branco com M&Ms de cores
comprimento da luz.
vermelhas, azuis e verdes.
Figura: Aspecto visual de objetos submetidos à
Nesse sentido, a óptica geométrica
luz branca e à luz vermelha. estuda, basicamente, a trajetória da luz,
enquanto a óptica física (óptica ondula-
tória e óptica quântica) estuda a natureza
constitutiva da luz.
➢ Princípios da Óptica Geomé-
Quando iluminados, em (a), por luz trica
branca (policromática) é possível distin- - Propagação Retilínea em Meios
guir todas as cores desses objetos, mas Homogêneos
quando iluminados, em (b), por uma luz
vermelha (monocromática) fica impossí- Em meios homogêneos e transparen-
vel distinguir os M&Ms verdes dos azuis. tes a luz se propaga em linha reta.
Figura: Feixes Luminosos
Isso deve-se ao efeito de refração se-
letiva em que os objetos tendem a absor-
ver a radiações monocromáticas o que
nos permite distinguir as cores desses ob-
jetos.
Nesse aspecto, os M&Ms vermelhos
absorve nas duas situações a luz verme-
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FÍSICA 2 - IDEIA
➢ REFLEXÃO LUMINOSA
A reflexão luminosa é o efeito da luz
Observando a figura abaixo, nota-se
retornar a se propagar em um meio, após
que, quando um objeto opaco intercepta
ter incidido em um meio de separação
a iluminação de uma fonte extensa a um
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FÍSICA 2 - IDEIA
• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
➢ Sistemas Ópticos (S.O.) F1) A luz solar penetra numa sala através
É todo dispositivo capaz de alterar a de uma janela de vidro transparente.
direção de propagação dos raios de luz. Abrindo-se a janela, a intensidade da ra-
(Ex.: Espelhos e Lentes) diação solar no interior da sala:
a) permanece constante.
b) diminui, graças à convecção que a ra-
• OBJETOS E IMAGENS
diação solar provoca.
➢ Ponto Objeto (P.O.) c) diminui, porque os raios solares são
É o ponto de encontro dos raios que concentrados na sala pela janela de vi-
chegam ao S.O. dro.
- Ponto Objeto Real (P.O.R.): cru- d) aumenta, porque a luz solar não sofre
zamento efetivo dos raios. mais difração.
- Ponto Objeto Virtual (P.O.V.): e) aumenta, porque parte da luz solar não
cruzamento por prolongamento. mais se reflete na janela.
- Ponto Objeto Impróprio (P.O.I.): F2) Suponha que exista um outro uni-
cruzamento no ‘infinito’. verso no qual há um planeta parecido
com o nosso, com a diferença que a luz
Figura: Pontos Objetos visível que o ilumina é monocromática.
Um fenômeno óptico causado por essa
luz, que não seria observado nesse pla-
neta seria:
a) a refração
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FÍSICA 2 - IDEIA
b) a reflexão
c) a difração
d) o arco-íris
e) a sombra
F3) A 1 metro da parte frontal de uma
câmara escura de orifício, uma vela de Se não houvesse essa inclinação, todos
comprimento 20cm projeta na parede os meses teríamos um eclipse da Lua (na
oposta da câmara uma imagem de 4cm Lua cheia) e um Eclipse do Sol (na Lua
de altura. nova).
Abaixo vemos a Lua representada, na fi-
gura, nas posições 1, 2, 3 e 4, correspon-
dentes a instantes diferentes de um
eclipse.
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FÍSICA 2 - IDEIA
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FÍSICA 2 - IDEIA
• ELEMENTOS DO ESPELHO
ESFÉRICO
Observando a figura abaixo, chama-
mos de C o centro de curvatura, de F o
foco, de V o vértice, de f a distância focal - O raio que incide sobre o vértice,
(distância entre F e V) e de ‘s’ o eixo emerge de forma simétrica em relação ao
principal, o qual passa por C, F e V. eixo principal.
De todos esses elementos o foco é
um daqueles que merece maior atenção.
Ele está igual distância do centro de cur-
vatura e do vértice do espelho, ou seja, f
= R/2.
Portanto chamamos de foco de um
espelho esférico ao ponto de intersecção
dos raios emergentes de um feixe que in-
cide paralelo ao eixo principal.
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FÍSICA 2 - IDEIA
➢ Espelho Convexo
Possui apenas 1 configuração/caso
- Caso 2: Objeto localizado sobre o
possível.
centro de curvatura. Nesse caso, a ima-
gem é real, invertida, igual e forma-se - Caso Único: Objeto localizado em
sobre o centro de curvatura. qualquer posição. A imagem será virtual,
direita, reduzida e forma-se entre o foco
e o vértice do espelho.
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• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
F1) Por motivos de segurança, a eficiên-
cia dos faróis tem sido objeto de pesquisa
da indústria automobilística. Em alguns
automóveis, são adotados faróis cujo sis-
As dimensões na figura acima, rela- tema óptico é formado por dois espelhos
cionam-se através das seguintes equa- esféricos E1 e E2 como mostra a figura.
ções. Com base na figura, é correto afirmar
que a localização da lâmpada está:
- Equação de Gauss
1 1 1
= +
𝑓 𝑝 𝑝′
- Aumento Linear
𝑖 𝑝′
𝐴= =− a) nos focos de E1 e de E2.
𝑜 𝑝
De tal forma que: b) no centro de curvatura de E1 e no foco
de E2.
p': abcissa da imagem;
c) nos centros de curvatura de E1 e de E2.
p: abcissa do objeto;
d) no foco de E1 e no centro de curvatura
f: abcissa do foco; de E2.
i: ordenada da imagem; e) em qualquer ponto entre E1 e E2.
o: ordenada do objeto. F2) Observe a figura abaixo.
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rico, esta pessoa vê, no espelho, sua ima- • ÍNDICE DE REFRAÇÃO (n)
gem direita e aumentada em 5 vezes.
Tal índice refere-se à dificuldade que
Com os dados acima, pode-se dizer que
o meio oferece à propagação da luz.
a sua distância focal em relação ao espe-
lho é: Quanto maior o índice de refração,
mais lenta a luz irá se propagar no meio
a) 12,5 cm
em análise.
b) 10 cm
Na relação abaixo, c é a velocidade
c) 20 cm da luz no vácuo e v é a velocidade da luz
no meio.
d) 30,5 cm
𝒄
e) 25,5 cm 𝒏=
𝒗
Dessa forma, pode-se escrever a Lei
Aula: 04 – Refração Luminosa de Snell em função dos índices de refra-
ção.
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FÍSICA 2 - IDEIA
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• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
• LÂMINA DE FACES PARA-
LELAS F1) Em um teste de laboratório, foi de-
terminado o meio no qual uma luz azul
Ao passar por uma lâmina de faces
de 600nm passava. Sabendo que essa luz
paralelas, o feixe luminoso desvia de sua
se propagava inicialmente no diamante e
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FÍSICA 2 - IDEIA
d) 0,80
e) 0,20
P3) As fibras ópticas são largamente uti-
lizadas nas telecomunicações para a
transmissão de dados. Nesses materiais,
os sinais são transmitidos de um ponto ao
outro por meio de feixes de luz que se
Considerando o índice de refração do ar propagam no interior da fibra, acompa-
igual a 1, pode-se afirmar corretamente nhando sua curvatura. A razão pela qual
que o seno do ângulo limite de refração a luz pode seguir uma trajetória não reti-
desse meio material, vale, aproximada- línea na fibra óptica é consequência do
mente: fenômeno que ocorre quando da passa-
gem de um raio de luz de um meio, de
a) 0,45 índice de refração maior, para outro
b)0,35 meio, de índice de refração menor. Com
base no texto e nos conhecimentos sobre
c) 0,95 o tema, assinale a alternativa que apre-
d) 0,56 senta os conceitos ópticos necessários
para o entendimento da propagação “não
e) 0,25 retilínea” da luz em fibras ópticas.
• EXERCÍCIOS PROPOSTOS a) Difração e foco.
P1) A luz amarela se propaga em um de- b) Reflexão total e ângulo limite.
terminado vidro com velocidade de
200.000 km/s. Sendo 300.000 km/s a ve- c) Interferência e difração.
locidade da luz no vácuo, determine o ín- d) Polarização e plano focal.
dice de refração absoluto do vidro para a
luz amarela: e) Imagem virtual e foco.
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e) três refrações.
P6) Sobre uma placa transparente de 10
cm de espessura, cujo índice de refração
é √3, imersa no ar, um raio de luz mono-
cromática incidente forma um ângulo de
60° com a normal, como ilustra a se-
guinte figura.
Considere que o índice de refração do ar
seja 1,0, o da água da piscina 4/3, sen
48,6° = 0,75 e tg 48,6° = 1,13. Um ob-
servador que esteja fora da água poderá
ver, no máximo, uma porcentagem do
comprimento da haste igual a
a) 70%.
b) 60%. O desvio lateral D sofrido pelo raio, em
c) 50%. centímetros, é aproximadamente igual a:
10
d) 20%. a)
√3
e) 40%. 15
b)
√3
P5) O arco-íris é um fenômeno ótico em
20
que a luz do Sol é decomposta em seu es- c)
√3
pectro de cores (dispersão) pela intera-
2
ção com as gotas de chuva aproximada- d)
√3
mente esféricas em suspensão na atmos-
30
fera. A figura a seguir mostra esquemati- e)
√3
camente como isso ocorre no caso do
arco-íris primário. P7) Suponha que não houvesse atmos-
fera na Terra. Nesse caso, é correto afir-
mar que veríamos:
a) o Sol nascer mais cedo no horizonte
b) o Sol se pôr mais cedo no horizonte.
c) o nascer e o pôr do sol mais tarde.
d) o nascer e o pôr do sol no mesmo ho-
rário como se houvesse atmosfera.
Nela encontram-se ilustradas:
e) n.d.a
a) três reflexões.
P8) Um raio de luz monocromática passa
b) duas refrações e uma reflexão. do vácuo para um meio com índice de re-
c) duas reflexões e uma refração. fração absoluto n=√3. Se o ângulo de in-
cidência (θ1) é o dobro do ângulo de re-
d) duas reflexões e duas refrações. fração (θ2), determine:
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FÍSICA 2 - IDEIA
• RAIOS NOTÁVEIS
Dessa forma, pode-se relacionar a - O raio que incide paralelo ao eixo
análise física e geométrica em uma qua- principal emerge numa direção que passa
dro-resumo. pelo foco imagem (F’).
Figura: Quadro Resumo do Comportamento das Figura: Incidência Paralela
Lentes
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FÍSICA 2 - IDEIA
• CONVERGÊNCIA/VERGÊN-
Caso 3: objeto colocado entre o CIA (V)
ponto anti-principal objeto e o foco ob- Tal conceito está associado à capaci-
jeto. Nesse caso, a imagem é real, inver- dade que uma lente possui de desviar os
tida, aumentada e forma-se além do raios luminosos.
ponto anti-principal imagem.
𝟏
𝑽=
𝒇
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FÍSICA 2 - IDEIA
Figura: Lupa
- Câmera Fotográfica:
A câmera fotográfica possui uma es-
trutura capaz de movimentar a lente, de
tal forma que a distância do objeto até a
- Microscópio ou Telescópio Com-
lente varia sem que o foco seja alterado.
posto:
Figura: Câmera Fotográfica
A estrutura óptica de um microscó-
pio composto é constituído basicamente
de duas lentes convergentes associadas
de forma coaxial (possuem o mesmo
eixo principal), que são: objetiva, que
está próxima ao objeto e a ocular que está
próxima ao olho de que o utiliza.
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FÍSICA 2 - IDEIA
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FÍSICA 2 - IDEIA
- Hipermetropia: a hipermetropia
ocorre quando o olho é mais curto do que
o normal (achatamento vertical), fazendo
com que as imagens dos objetos se for-
mem depois da retina. Para corrigir tal
problema, faz-se uso de lentes conver- • EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
gentes. F1) Uma lupa é constituída de uma lente
Figura: Hipermetropia e Correção convergente de distância focal de 3,0 cm.
Para que um observador veja um objeto
ampliado de um fator 3, a distância entre
a lupa e o objeto deve ser de:
a) 1,5 cm
b) 2,0 cm
- Astigmatismo: o astigmatismo é c) 3,0 cm
causado por uma falha na curvatura da
córnea, fazendo com que as imagens não d) 6,0 cm
se formem no plano da retina. Para corri- e) 25 cm
gir tal problema, faz-se uso de lentes ci-
líndricas ou tóricas. F2) Pedro é o filho mais novo de Renata.
O garoto reclama a alguns dias de que
Figura: Astigmatismo não consegue enxergar o que sua profes-
sora escreve no quadro-negro, mesmo
que ele se sente na primeira carteira. Ao
levar seu filho ao oftalmologista, Renata
teve a notícia de que o garoto tinha difi-
culdade de enxergar de perto. Assinale a
alternativa que contém o nome do pro-
blema de visão e o tipo de lente que vai
ajudar Pedro.
a) Hipermetropia, lente esférica
- Presbiopia: é a perda natural e gra-
dual da capacidade do olho em focalizar b) Presbiopia, lente convergente
objetos a diferentes distâncias, também
c) Miopia, lente convergente
chamada de vista cansada. Para corrigir
tal problema, faz-se uso de lentes bifo- d) Hipermetropia, lente convergente
cais e progressivas.
e) Estrabismo, lente cilíndrica
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FÍSICA 2 - IDEIA
F3) Uma pessoa deseja fotografar um metropia pode utilizar lentes para corri-
objeto cuja altura é 2 metros e, para isso, gir esse defeito visual. Nesse caso, pode-
utiliza uma câmera fotográfica de 3,5 cm se utilizar
de profundidade (distância da lente ao
a) lentes biconvexas;
filme) e que permite uma imagem de 2,5
cm de altura (no filme). A mínima dis- b) lentes planas e paralelas;
tância em que ela deve ficar do objeto é:
c) espelhos convexos;
a) 1,8m
d) lentes bicôncavas;
b) 2,0m
e) lentes plano-côncavas.
c) 2,5m
• EXERCÍCIOS PROPOSTOS
d) 2,8m
P1) Assinale a alternativa falsa.
F4) A catarata é uma doença que aco-
mete o cristalino, causando a perda de a) O cristalino do olho de uma pessoa de
sua transparência. Por acometer o crista- visão normal age como uma lente con-
lino, a pessoa com catarata apresenta: vergente que produz uma imagem real,
invertida e aumentada quando a pessoa
a) dificuldade para controlar a entrada de observa um objeto distante.
luz nos olhos
b) Uma pessoa com visão normal, à me-
b) uma diminuição da lubrificação dos dida que se aproxima de um objeto, tem
olhos o raio de curvatura de seu cristalino di-
minuído para que ela continue focali-
c) um aumento da pressão interna do
zando o objeto.
olho
c) A variação do diâmetro da pupila tem
d) dificuldade de distinguir as cores de
como objetivo controlar a entrada de luz
verde e vermelho
no olho.
e) dificuldade de focalizar objetos
d) Para a correção da hipermetropia, é
F5) Podemos definir o defeito visual hi- necessária a utilização de lentes conver-
permetropia como sendo um defeito gentes.
oposto ao defeito visual miopia (não per-
P2) Uma lente é utilizada para projetar
mite visão nítida de um objeto distante).
em uma parede a imagem de um slide,
A hipermetropia caracteriza-se por um
ampliada 4 vezes em relação ao tamanho
achatamento do olho na direção do eixo
original do slide. A distância entre a lente
anteroposterior ou por uma convergência
e a parede é de 2,0 m. O tipo de lente uti-
diminuída em relação ao olho nor-
lizado e o módulo de sua distância focal
mal. No caso da hipermetropia, a ima-
são, respectivamente:
gem é formada depois da retina e isso
provoca falta de nitidez na formação de a) divergente, 2,0 m
imagens próximas. Para que uma pessoa
hipermétrope consiga enxergar com niti- b) convergente, 40 cm
dez os objetos que estão próximos a ela, c) divergente, 40 cm
é necessário aumentar a convergência de
seu olho. Uma pessoa que possui hiper- d) divergente, 25 cm
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FÍSICA 2 - IDEIA
• EFEITO JOULE
• INTENSIDADE DA COR- Como já visto, um condutor permite
RENTE ELÉTRICA que os elétrons livres se movam através
Em um determinado intervalo de dele, mas oferece grande resistência a
tempo, passa-se uma quantidade ‘n’ de esse movimento. É como se uma pessoa
cargas por um condutor, dessa forma: saísse correndo desesperadamente no
meio de uma multidão.
𝜟𝒕 𝐐
|Q| = 𝒏 × 𝒆 → 𝑰 = Ao serem bombardeados pelos elé-
𝜟𝒕
trons livres, os cátions do metal passam
𝑪⁄ = 𝑨 a oscilar com amplitudes maiores, o que
𝒔
se traduz em uma elevação da tempera-
Graficamente...
tura do fio.
Figura: Gráfico I x t
Desse modo, toda a energia potencial
elétrica perdida pelos elétrons livres é
convertida em energia térmica: dizemos
que a energia potencial elétrica é dissi-
pada no condutor. Essa transformação de
energia potencial elétrica em energia tér-
mica recebe o nome de efeito Joule ou
efeito térmico.
𝐐 ≞ Á𝐫𝐞𝐚
Duas aplicações desse efeito são: a
energia potencial elétrica converte-se em
energia térmica no filamento da lâm-
• CONTINUIDADE DA COR-
pada, aquecendo-o; semelhantemente,
RENTE ELÉTRICA
acontece nos aquecedores de ambiente.
Como consequência do princípio de
Figura: Efeito Joule
conservação das cargas, pode-se dizer
que em um condutor, a intensidade de
corrente elétrica é a mesma em qualquer
seção, ainda que ele tenha seção trans-
versal variável. A isso damos o nome de
continuidade da corrente elétrica.
Figura: I1 = I2
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Figura: Interruptor
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FÍSICA 2 - IDEIA
Requivalente = R1 + R2 + R3 + ⋯ + Rn
➢ Associação em Paralelo
• CURTO-CIRCUITO
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FÍSICA 2 - IDEIA
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FÍSICA 2 - IDEIA
• PONTE DE WHEATSTONE c) 4 e 1
a) 0,25
b) 0,50
Em uma ponte de Wheatstone
equilibrada, os produtos das resistencias c) 0,75
de ramos opostos são equivalentes:
d) 1,25
R1 . R3 = R2 . RX
e) 1,50
a) 845 ºC
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FÍSICA 2 - IDEIA
componente elétrico é maior que sua má- constante. Inicialmente, o circuito foi
xima corrente nominal, o fusível queima. analisado segundo a situação 1 e, poste-
Dessa forma, evita que a corrente ele- riormente, os pontos A e B foram interli-
vada danifique os aparelhos do circuito. gados por meio de um fio condutor, de
Suponha que o circuito elétrico mostrado acordo com a situação 2.
seja alimentado por uma fonte de tensão
U e que o fusível suporte uma corrente Com base nessas informações, identifi-
nominal de 500 mA. que como verdadeiras (V) ou falsas (F)
as seguintes afirmativas:
e) 185V a) F-V-V-F
e) V-V-V-V
• EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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FÍSICA 2 - IDEIA
d) 300 V
e) 16,2 V
a) 35,4 ºC d) 3AV/(2ρL).
b) 40,5 ºC e) 5AV/(2ρL).
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FÍSICA 2 - IDEIA
e) n.d.a.
a) 1,3 kΩ
b) 4,0 kΩ
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FÍSICA 2 - IDEIA
a) R/3
b) R
c) 2R
d) R²/2
e) R²
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FÍSICA 2 - IDEIA
∑𝒏 𝒊𝒏 = 𝟎
- 2ª Lei: Lei das Malhas (Lei de
Kircchoff para Tensões - LKT) - Geradores Químicos: são os que
A soma das quedas de tensão em uma convertem energia potencial química em
malha é igual a soma das elevações de energia elétrica. Podemos citar como
tensão nessa mesma malha. exemplo as pilhas e as baterias.
Figura: Pilhas e baterias.
∑𝒌𝜺𝒌 = ∑𝒏 𝑹𝒏 𝒊𝒏
• CIRCUITOS ELÉTRICOS
O estudo da eletrodinâmica é,
praticamente, voltada para a resolução de
circuitos elétricos.
- Geradores Luminosos: são os que
convertem energia luminosa em energia
elétrica. É a que ocorre, por exemplo,
• ELEMENTOS DE CIRCUITO com os fotômetros de máquinas fotográ-
ELÉTRICO ficas, nos quais surge um sinal elétrico
Os circuitos elétricos podem ser em conformidade com a intensidade lu-
constituídos de vários elementos minosa do ambiente visado.
elétricos como: resistores, geradores, Figura: Painéis Fotovoltaicos, um exemplo de
receptores, capacitores, indutores, ... gerador luminoso.
• GERADORES DE ENERGIA
ELÉTRICA
A função do gerador de energia elé-
trica é fornecê-la ao circuito que ele ali-
menta. A seguir tem-se algumas denomi- - Geradores Térmicos: são os que
nações que esses geradores podem rece- convertem energia térmica em energia
ber. elétrica (efeito termoelétrico).
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FÍSICA 2 - IDEIA
U = 𝜺 – ri ou
𝐏𝐨𝐭 𝐭𝐨𝐭 = 𝜺. 𝐢
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FÍSICA 2 - IDEIA
• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
F1) Considere o circuito da figura a se-
guir.
Esta lei pode ser interpretada também
como:
a) Lei da Conservação da Massa.
b) Lei da Conservação da Energia.
c) Lei da Conservação do Momento Li-
near.
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FÍSICA 2 - IDEIA
Para que a corrente não seja letal a uma F10) Um gerador fornece a um motor
pessoa que toca a cerca eletrificada, o ge- uma ddp de 440V. O motor tem resistên-
rador de tensão deve possuir uma resis- cia interna de 25Ω e é percorrido por uma
tência interna que, em relação à do corpo corrente elétrica de 400mA. A força con-
humano, é tra eletromotriz do motor, em volts, é
igual a:
a) Praticamente nula.
a) 375
b) Aproximadamente igual.
b) 400
c) Milhares de vezes maior.
c) 415
d) Da ordem de 10 vezes maior.
d) 430
e) Da ordem de 10 vezes menor.
e) 220
F8) O gráfico a seguir, representa a ddp
U em função da corrente i para um deter- F11) Um motor elétrico disponibiliza
minado elemento do circuito. 400W de potência e consome 0,8 kWh de
energia durante uma determinada reali-
zação de trabalho. A eficiência do motor
nesse processo é
a) 50%
b) 80%
c) 40%
Pelas características do gráfico, o ele- d) 100%
mento é um
F12) A tensão nos terminais de um re-
a) gerador de resistência interna 2,0 Ω ceptor varia com a corrente, conforme o
b) receptor de resistência interna 2,0 Ω gráfico abaixo.
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FÍSICA 2 - IDEIA
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FÍSICA 2 - IDEIA
P2) Três pilhas de f.e.m E = 1,5 V e re- e) a Lei dos Nós representa a Lei da Con-
sistência interna r = 1,0 Ω são ligadas servação da Carga Elétrica e a Lei das
como na figura a seguir. Malhas, a Lei da Conservação da Ener-
gia.
P4) De acordo com a figura, os valores
das correntes elétricas i1, i2 e i3 são, res-
pectivamente, iguais a:
d) a Lei dos Nós representa a Lei da P6) Uma lâmpada é conectada a duas pi-
Carga Elétrica e a Lei das Malhas, a Lei lhas de tensão nominal 1,5 V, ligadas em
da Conservação do Momento Linear. série. Um voltímetro, utilizado para me-
dir a diferença de potencial na lâmpada,
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QUÍMICA 1
SUMÁRIO – QUÍMICA 1
➢ Temperatura
Temperatura é a medida do grau de
agitação médio das partículas do Sis-
tema. Ela pode, ainda, ser vista como um
potencial para dirigir o fluxo de calor.
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QUÍMICA 1 – IDEIA
móvel ou por gerar energia elétrica em a energia interna sofre variação equiva-
uma pilha. lente ao saldo entre quantidade de calor
absorvido pelo sistema (Q) e o trabalho
Obs.: Entenda o trabalho como um
realizado pelo sistema (W).
trânsito de energia “organizado” (me-
nos entrópico) quando comparado ao ∆𝑬 = 𝑸 − 𝑾
calor (mais entrópico).
Convenção dos sinais:
➢ Energia Interna (∆𝐸)
Q > 0: calor é absorvido pelo sistema
Energia interna refere-se a energia
Q < 0: calor é liberado pelo sistema
total de um sistema. Essa energia está re-
lacionada com o movimento intermole- W > 0: trabalho do sistema é motor
culares (rotação, translação e vibração)
W < 0: trabalho do sistema é resis-
ou com as forças atrativas entre as molé-
tente
culas.
Obs1.: Calor e trabalho não são fun-
Além disso, a variação energia in-
ções de estado, embora o saldo delas
terna é uma função de estado, ou seja,
(energia interna) seja.
basta conhecer os valores inicial e final,
sem precisarmos conhecer todos os valo- Obs2.: Cuidado, existem duas con-
res de energia durante o processo. venções comuns para a primeira lei, uti-
lizou-se, aqui, a convenção da física por
∆𝑬 = 𝑬𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝑬𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
analisar apenas o sistema sem se preo-
Desse modo, em uma reação quí- cupar com a vizinhança.
mica, a variação de energia interna tam-
bém será energia dos produtos (final)
menos dos reagentes (inicial). • SEGUNDA LEI DA TER-
MDOINÂMICA
∆𝑬 = 𝑬𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐𝒔 − 𝑬𝒓𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔
A Segunda Lei da Termodinâmica
Assim,
foca em prever se um processo físico-
∆𝐸 > 0: 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑣𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 químico é espontâneo ou não. Desse
modo, a Química, costuma definir entro-
∆𝐸 < 0: 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑙𝑖𝑏𝑒𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
pia, entalpia e energias livres (só vere-
mos a energia de Gibbs) para esse fim.
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QUÍMICA 1 – IDEIA
Obs.: Para um sistema ser espontâ- Ex.: CaCO3 (s)→ CaO (s) + CO2 (g)
neo a variação da entropia do universo
∆H = 177,5kJ/mol > 0
(sistema mais vizinhança) tem de ser po-
sitiva (“universo se expande”). Con- ➢ Entalpia Padrão (Ho)
tudo, normalmente, não é fácil calcular
Entalpia padrão é convencionada
a entropia da vizinhança, sendo necessá-
como energia de uma substância no seu
rio, para isto, a compreensão de ental-
estado padrão (forma mais estável a 1atm
pia.
e 25oC). Assim não fará sentido, por
exemplo, entalpia padrão para o vapor de
água, pois nessas condições de tempera-
• ENTALPIA (∆𝐻) tura e pressão, o estado mais estável para
Entalpia foi um conceito criado por a água é líquido.
J.W. Gibbs e refere-se a uma energia cri- Substâncias simples (formadas por
ada para facilitar a previsão ou explica- um tipo de átomo), no estado padrão e na
ção da espontaneidade dos processos. A forma alotrópica mais estável (mais co-
Entalpia, assim como a energia interna e mum), tem entalpia igual a zero.
a entropia, é uma função de estado (basta
saber a situação inicial e final dos pro- Obs.: alotropia é a capacidade de
cessos). um mesmo elemento (átomo) formar
mais de uma substância simples.
∆𝑯 = 𝑯𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐𝒔 − 𝑯𝒓𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔
Ex.: O carbono pode formar tanto o
Além disso, quando: grafite (Cgraf., Ho=0) como o diamante
∆𝐻 > 0, diz-se que o processo é exer- (Cdiam., Ho≠0).
gônico ou exotérmico (libera energia). ➢ Entalpia de formação
Figura: processo endotérmico
Entalpia de formação é o calor libe-
rado ou absorvido na formação de 1mol
de uma substância a partir de substâncias
simples, no estado padrão, com H=0.
Ex.: H2(g) + Srômb + 2O2 →1H2SO4(l)
Ex.: N2 (g) + 3H2 (g)→ 2NH3 (g) ∆H= -813,8 kJ/mol
∆H = -92,2kJ/mol < 0 ➢ Entalpia de combustão
∆𝐻 < 0, diz-se que o processo é en- Entalpia de combustão é a energia li-
dergônico ou endotérmico (absorve berada na combustão completa de 1mol
energia). de uma substância no estado padrão.
Figura: processo endotérmico Ex.: C2H6O(l) + 3O2(g) →2CO2(g) +
3H2O(l)
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
d) satisfatória, uma vez que a reação di- F6) Por meio de reações químicas que
reta ocorre com absorção de calor e pro- envolvem carboidratos, lipídeos e prote-
move a formação das substâncias com- ínas, nossas células obtêm energia e pro-
bustíveis que poderão ser utilizadas pos- duzem gás carbônico e água. A oxidação
teriormente para a obtenção de energia e da glicose no organismo humano libera
realização de trabalho útil. energia, conforme ilustra a equação quí-
mica, sendo que 40% dela é disponibili-
e) satisfatória, uma vez que a reação di- zada para atividade muscular.
reta ocorre com liberação de calor ha-
C6H12O6 (s) + 6 O2 (g) → 6 CO2 (g) + 6
vendo ainda a formação das substâncias
H2O (l) ∆H = −2 800 kJ
combustíveis que poderão ser utilizadas
posteriormente para a obtenção de ener- Massas molares (em g/mol-1): H = 1; C =
gia a realização de trabalho útil. 12; O = 16.
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
IV - A reação ocorre com absorção de ca- vista econômico, é mais vantajoso utili-
lor. zar
Sendo dados a) metanol, pois sua combustão completa
fornece, aproximadamente, 22,7 kJ de
ΔS° (reação) = 42,4 J/mol.K
energia por litro de combustível quei-
ΔHf (CO2(g)) = -393,5 kJ/mol mado.
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QUÍMICA 1 – IDEIA
do gás natural, do gás liquefeito de petró- do calor trocado entre cada uma das
leo (GLP) e da gasolina, respectiva- amostras e a vizinhança.
mente, então, a partir dos dados forneci-
Dados: ΔHf e ΔHv representam as varia-
dos, é possível concluir que, do ponto de
ções de entalpia de fusão e de vaporiza-
vista da quantidade de calor obtido por
ção, respectivamente, e cp é o calor espe-
mol de CO2 gerado, a ordem crescente
cífico.
desses três combustíveis é
a) gasolina, GLP e gás natural.
b) gás natural, gasolina e GLP.
c) gasolina, gás natural e GLP.
d) gás natural, GLP e gasolina.
e) GLP, gás natural e gasolina.
P3) Considerando o capítulo de termodi-
nâmica química, atente para as seguintes
proposições: Assinale a opção errada em relação à
comparação das grandezas termodinâmi-
I. A energia livre depende da tempera- cas.
tura.
a) ΔHf (I) < ΔHf(II)
II. Todas as reações exotérmicas são es-
pontâneas. b) ΔHv (I) < ΔHv (II)
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QUÍMICA 1 – IDEIA
c) -82,0.
Assim, é correto afirmar que a entalpia
d) -21,2.
padrão da combustão do metano em
e) -16,4. kcal/mol será, aproximadamente,
P6) Em uma reação de formação do trió- a) –91,00.
xido de alumínio a partir de 5,4 g de alu-
b) –182,00.
mínio com oxigênio suficiente, a tempe-
ratura da água sofre um acréscimo de 20 c) –124,30.
°C. Assim, é correto afirmar que a ental-
d) –176,90.
pia de formação do trióxido de alumínio
é P9) Considerando a equação de forma-
a) 420 kcal. ção da glicose não balanceada C + H2 +
O2 → C6H12O6, atente às seguintes equa-
b) 400 kcal. ções:
b) 380 kcal. I. C + O2 → CO2 ΔH = −94,1 kcal
c) 370 kcal. II. H2 + 1⁄2 O2 → H2O ΔH = −68,3 kcal
P7) A partir da reação de carbono com III. C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6 H2O ΔH
oxigênio, foram produzidos 8,96 L de = −673,0 kcal
dióxido de carbono e envolvidas 37,6
A massa de glicose formada a partir da
kcal. Baseado nessas informações, assi-
reação de 14,4 g de carbono e sua ental-
nale a afirmação verdadeira.
pia de formação em kcal/mol serão, res-
a) A reação é endotérmica. pectivamente,
b) São exigidas 23,5 kcal para formar 11 a) 36 g e +301,4 kcal/mol.
g de CO2(g).
b) 36 g e −301,4 kcal/mol.
c) A soma das entalpias dos produtos é
c) 18 g e −201,4 kcal/mol.
maior que a soma das entalpias dos rea-
gentes. d) 18 g e +201,4 kcal/mol.
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
- Aromáticos
São hidrocarbonetos que apresentam
um ou mais anéis aromáticos (benzenos)
em sua estrutura.
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QUÍMICA 1 – IDEIA
• ÁLCOOIS
São compostos orgânicos que con-
tém uma ou mais hidroxilas (OH) ligados
a um carbono saturado. A hidroxila é o
grupo funcional dessa função orgânica,
pois é a responsável pelas propriedades - De acordo com o número de hi-
químicas desses compostos. droxilas:
Figura: Diferenciação do álcool com outras fun- a) Monoálcool: apresenta apenas
ções orgânicas que também possuem OH uma OH.
Exemplo: etanol
b) Diálcool: apresenta duas OH.
Exemplo: etilenoglicol
c) Triálcool: apresenta três OH.
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
• ALDEÍDOS E CETONAS
Aldeídos são compostos que apre-
sentam o grupo funcional -COH, deno-
minado aldoxila, metanoíla ou formila.
Já as cetonas são compostos que
apresentam o grupo funcional -CO-, de-
nominado de carbonila.
Algumas propriedades importantes
Como a carbonila está também pre- de aldeídos e cetonas:
sente nos aldeídos, costuma-se chamar
- Devido à presença do grupo carbo-
aldeídos e cetonas, em conjunto, de com-
nila, são compostos altamente reativos,
postos carbonílicos. Segue-se os exem-
realizando várias reações orgânicas.
plos:
- A ligação dupla do grupo carbonila
(C = O) tem dois átomos que têm dife-
renças em sua avidez por elétrons, o que
confere eletronegatividade.
- O oxigênio atrai os elétrons mais
fortemente do que o carbono, de modo
que a nuvem eletrônica se move em dire-
A nomenclatura dos aldeídos é feita ção a ele, tornando a ligação dupla entre
com a terminação "al". A cadeia princi- o carbono e o oxigênio polar, com um
pal é a mais longa que inclui o grupo — importante momento de dipolo.
CHO, e a numeração é feita a partir desse - O ponto de ebulição e a solubili-
grupo. Segue-se os exemplos: dade dos aldeídos e cetonas são maiores
do que os compostos químicos não pola-
res com pesos moleculares semelhantes,
como é o caso dos hidrocarbonetos.
• ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
Uma particularidade é o benzaldeído,
o qual é um aldeído de anel aromático. São compostos orgânicos com um ou
mais grupos funcionais -COOH, deno-
Figura: Benzaldeído minados grupos carboxila. Sendo mono-
valente, a carboxila só pode aparecer em
extremidades de cadeias ou de ramifica-
ções. A carboxila representa também o
estado mais oxidado (oxigenado) do
carbono numa cadeia carbônica:
Já sobre as cetonas, sua nomencla-
tura contém a terminação "ona". Segue-
se os exemplos:
Os ácidos carboxílicos podem ser
classificados em alifáticos, aromáticos,
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QUÍMICA 1 – IDEIA
• DERIVADOS DE ÁCIDOS
CARBOXÍLICOS • AMINAS
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QUÍMICA 1 – IDEIA
• COMPOSTOS SULFURA-
Visto que o nitrogênio é um elemento DOS
eletronegativo, atraindo os elétrons com Os compostos sulfurados ou tiocom-
mais força, as moléculas das aminas são postos são estruturas orgânicas que pos-
polares. Os átomos de nitrogênio e de hi- suem um ou mais átomos de enxofre (S)
drogênio de moléculas vizinhas costu- em sua estrutura.
mam interagir por meio de ligações de
hidrogênio. Isso só não ocorre no caso - Tiol (Tioálcool): são semelhantes
das aminas terciárias, que não possuem aos álcoois e também podem ser chama-
átomos de hidrogênio ligados ao nitrogê- dos de mercaptanas (do latim, capturado-
nio. res de mercúrio), pois reagem com o
mercúrio formando precipitados.
radical + tiol
• AMIDAS
- Tioéter: são semelhantes aos éteres
São compostos derivados teorica- e também podem ser chamados de sulfe-
mente do NH3 pela substituição de um tos.
hidrogênio por um grupo acila, ou seja,
apresentam o grupo funcional -CONH2.
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QUÍMICA 1 – IDEIA
sulfeto de + nome do radical + nome F3) Sobre o etanol, cuja fórmula estrutu-
do radical + a ral é H3C ─ CH2 ─ OH, identifique a al-
ternativa incorreta:
Além disso, existem também:
a) Apresenta cadeia carbônica saturada.
b) É uma base inorgânica.
c) É solúvel em água.
d) É um monoálcool.
e) Apresenta cadeia carbônica homogê-
nea.
F4) O óleo de rosas tem fórmula estrutu-
ral
• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
F1) Alcinos são hidrocarbonetos:
É incorreto afirmar que:
a) alifáticos saturados.
a) é um álcool.
b) alicíclicos saturados.
b) possui somente um carbono terciário
c) alifáticos insaturados com dupla liga- em sua estrutura.
ção.
c) é um ciclano.
d) alicíclicos insaturados com tripla liga-
d) tem fórmula molecular C8H10O.
ção.
e) possui um anel benzênico em sua es-
e) alifáticos insaturados com tripla liga-
trutura.
ção.
F5) De acordo com a IUPAC, qual o
F2) O octano é um dos principais consti-
nome do composto da fórmula a seguir?
tuintes da gasolina, que é uma mistura de
hidrocarbonetos. A fórmula molecular
do octano é:
a) C8H18
b) C8H16
a) 5 – etil – 2 – hexanol
c) C8H14
b) 3 – metil – 6 – heptanol
d) C12H24
c) 2 – etil – 2 – hexano
e) C18H38
d) 5 – metil – 2 – heptanol
e) 2 – cloro – 3 – metil hexano
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
a) butanoato de metila.
b) butanoato de etila. Essas substâncias têm em comum as se-
c) etanoato de n-octila. guintes funções químicas:
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
d) metila.
P24) As vitaminas são substâncias indis-
pensáveis para o bom funcionamento do
nosso organismo. Algumas vitaminas
que não são sintetizadas pelo nosso
A nomenclatura correta desse composto corpo precisam ser adquiridas por meio
é: da alimentação, pois a sua deficiência
pode causar problemas sérios de saúde.
a) 4-aminodibenzilamina;
Um exemplo está mostrado abaixo, que
b) 4-aminodifenilamina; é a estrutura da vitamina C, presente em
frutas cítricas, tomates e pimentão verde.
c) 4-aminodifenilamida;
Sua carência no organismo pode levar à
d) 1,4-diaminofenilbenzeno; síntese defeituosa do tecido colagenoso e
a uma doença chamada escorbuto:
e) 1-aminodibenzilamina.
P22) Assinale a amida que apresenta o
maior número de ramificações na cadeia
carbônica e no nitrogênio do grupo
amida.
a) N-metilbutanamida
b) N,N-fenil-metilpentanamida Indique os grupos funcionais presentes
na estrutura da vitamina C:
c) N,N - etil - t - butil-3,5,5 – trimetil –
heptanamida a) Éter, álcool e cetona
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QUÍMICA 1 – IDEIA
b) sulfeto de propiletila.
c) sulfeto de dietila.
d) sulfeto de etilpropila.
e) sulfeto de butanila.
- Isomeria de Compensação:
• CLASSIFICAÇÃO
- Tautomeria:
- Isomeria de Posição:
É o caso particular de isomeria fun-
Ocorre quando os isômeros têm a cional em que os dois isômeros ficam em
mesma cadeia carbônica, mas diferem equilíbrio químico dinâmico. Pode ocor-
pela posição de ramificações ou de liga- rer entre:
ções duplas ou triplas. Segue os exem-
plos:
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QUÍMICA 1 – IDEIA
- Cetona e enol
- Isomeria Óptica:
É o tipo de Isomeria espacial que é
caracterizada pelo desvio que os com-
postos químicos apresentam quando ex-
postos a um plano de luz polarizada.
➢ Isomeria Espacial
Geralmente, ocorre quando há um
- Isomeria Cis-Trans ou Geomé- carbono quiral ou assimétrico, um car-
trica: bono que apresenta os quatro constituin-
Presente em compostos com duplas tes distintos. Segue o exemplo:
ligações ou em compostos cíclicos. Figura: Carbono assimétrico. A cunha cheia re-
Quando dois átomos, por exemplo, de presenta ligações acima do plano, a linha trace-
jada representa ligações abaixo do plano.
cloro, estão do mesmo lado, a forma é
cis. Já quando estão em lados opostos, a
forma é trans.
Figura: Isomeria CIS em alceno
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
a) Somente II
b) Somente III
c) Somente I e II
a) cis-1,4-dihidroxiciclopentano
d) Somente I e III
b) cis-1,3-dihidroxiciclopentano
e) Somente III e IV
c) trans-1,4-dihidroxiciclopentano
P8) Dadas as estruturas dos ácidos ma-
leico e fumárico, respectivamente, a que d) trans-1,3-dihidroxiciclopentano
tipo de isomeria pertencem? e) 1,4-dihidroxiciclopentano
P11) O composto abaixo que se apre-
senta como molécula quiral é:
a) CH3COCOOH
b) CH3OCH2COOH
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
• TIPOS DE REAÇÕES
Em alcadieno:
As reações orgânicas principais são
as de adição, substituição, oxidação e eli-
minação.
➢ Reações de Adição
- Hidrohalogenação:
As reações de adição são aquelas
Esta reação é feita adicionando HX
onde um átomo proveniente de uma
aos alcenos.HX, onde X é o halogênio.
substância orgânica ou inorgânica se adi-
Exemplos: HCl, HBr.
ciona a uma substância orgânica.
Ocorre em hidrocarbonetos insatura-
dos, como os alcenos e os alcinos. São Em alguns casos, obtemos dois pro-
caracterizadas pela quebra das ligações
dutos. O “teoricamente” esperado deve
duplas e triplas.
seguir a Regra de Markovnikov.
Nos hidrocarbonetos insaturados, a Regra de Markovnikov – “Nas rea-
quebra ocorre na ligação mais fraca (li-
ções de adição, o hidrogênio é adicio-
gação π) e ocorre a formação de duas no-
nado ao carbono mais hidrogenado da li-
vas ligações (ligações δ).
gação dupla”.
- Hidrogenação Catalítica: Exemplo de Markovnikov:
Esta reação de adição ocorre em al-
cenos e alcinos. O gás hidrogênio é adi-
cionado com a ajuda de um catalisador.
Pode ser usado o metal níquel (Ni) ou
Devemos, no entanto, estar atentos
platina (Pt).
para as reações onde há presença de pe-
Os óleos vegetais possuem ligações róxido, pois nestes casos usamos a regra
duplas. A reação de adição, hidrogena- Anti-Markovnikov, que é o inverso da
ção catalítica, transforma esses óleos Markovnikov.
(que são líquidos) em gorduras (que são
Exemplo de Anti-Markovnikov no
sólidas).
caso da adição do brometo de hidrogê-
nio:
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QUÍMICA 1 – IDEIA
- Adição de Água:
Também é chamada de hidratação de
alceno. Ocorre de maneira semelhante à
reação de adição de HX. É uma reação - Sulfonação:
catalisada por ácido e também segue a A reação de sulfonação é aquela onde
regra de Markovnikov. reagimos um hidrocarboneto com ácido
O hidrogênio entra no carbono mais sulfúrico (H2SO4). Exemplo:
hidrogenado e a hidroxila no carbono
menos hidrogenado. Formam como pro-
duto, álcool primário e secundário.
Exemplo: ➢ Reações de Oxidação
Devem ser catalisadas por um agente
oxidante. São simbolizados por [O] e po-
dem ser o permanganato de potássio
(KMnO4), dicromato de potássio
(K2Cr2O7) ou o tetraóxido de ósmio
(OsO4).
➢ Reações de Substituição
- Oxidação Energética de Alcenos:
São aquelas onde um átomo ou um
grupo de átomos de uma molécula orgâ- Esta oxidação ocorre nos alcenos em
nica é substituído por outro átomo ou contato com um agente oxidante em so-
grupo de átomos. lução aquosa, concentrada e ácida (geral-
mente em ácido sulfúrico). Nesta reação,
- Halogenação:
podemos obter vários produtos, depen-
Os alcanos podem ser transformados dendo do tipo da posição da ligação du-
em haletos de alquila. pla:
Exemplos: - Carbono primário produz gás car-
bônico e água;
- Carbono secundário produz ácido
carboxílico;
- Carbono terciário produz cetona;
A ordem de facilidade com que o hi- Esta reação serve como teste de insa-
drogênio "sai" do hidrocarboneto é: turação de alceno, ou seja, para identifi-
CTERCIÁRIO > CSECUNDÁRIO > CPRI- car que tipo de alceno se tem:
MÁRIO
- Nitração:
A reação de nitração é aquela onde
reagimos um hidrocarboneto com ácido
nítrico. (HNO3). Exemplo:
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QUÍMICA 1 – IDEIA
• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
F1) Assinale dentre as alternativas
- Terciários: Não há reação de oxida- abaixo aquela que não caracteriza uma
ção em álcoois terciários. reação de adição.
➢ Reações de Eliminação a) Acetileno + Brometo de Hidrogênio.
São as reações onde alguns átomos b) Butadieno 1,3 + Iodo.
ou grupos de átomos são eliminados da
molécula orgânica. É o inverso das rea- c) Hexano + Cloro.
ções de adição. d) Metilpropeno + água.
Elas têm grande importância para a e) Ciclobuteno + Cloreto de Hidrogênio.
indústria química, na produção de polie-
tileno, que é a matéria-prima para a ob- F2) A hidratação do propeno dará ori-
tenção de plásticos. gem a qual dos compostos abaixo?
a) Propano
b) Propan-1-ol
c) Propan-2-ol
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 1 – IDEIA
b) 4-metil-hexan-3-ol
c) 4-metil-hexan-3-ona
d) 4-metil-hexan-3,4-diol
e) 3-metil-hexan-3,4-diol
P12) Atente-se à seguinte reação quí-
mica:
A combinação entre o ácido cólico e a
glicina ou taurina origina a função
amida, formada pela reação entre o
grupo amina desses aminoácidos e o
grupo:
Considerando a reação química acima,
assinale a opção que completa correta- a) carboxila do ácido cólico.
mente as lacunas do seguinte enunciado:
b) aldeído do ácido cólico.
c) hidroxila do ácido cólico.
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QUÍMICA 1 – IDEIA
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QUÍMICA 2
SUMÁRIO – QUÍMICA 2
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QUÍMICA 2 – IDEIA
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QUÍMICA 2 – IDEIA
𝑚
𝑛=
𝑀𝑀 x = 3 x 6,02.1023
x = 4 mol
Outros exemplos:
• ESTEQUIOMETRIA DE
- Quantos mols há em 90g de H2O? REAÇÕES QUÍMICAS
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QUÍMICA 2 – IDEIA
4. Relacionar as grandezas;
1°) passo:
2°) passo:
x = 640g de CaCO3
3°) passo:
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QUÍMICA 2 – IDEIA
x = 336g de Fe
Cálculo de rendimento:
x = 358,4g de CaO
➢ Rendimento
O rendimento de uma reação química
diz respeito ao percentual de
transformação reagente-produto que
ocorre durante a reação química.
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QUÍMICA 2 – IDEIA
S = 36g
x = 44,68g de ZnS
• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
F1) No Japão, um movimento nacional
para a promoção da luta contra o
aquecimento global leva o slogan: 1
pessoa, 1 dia, 1 kg de CO2 a menos! A
Pela proporção da reação 1mol de Zn ideia é cada pessoa reduzir em 1 kg a
reage com 1mol de S. Então 0,46mol de quantidade de CO2 emitida todo dia, por
Zn reage com quantos mols de S? Pode meio de pequenos gestos ecológicos,
ser feita uma regra de três para verificar como diminuir a queima de gás de
qual regente está em excesso: cozinha. Um hambúrguer ecológico? E
pra já! Considerando um processo de
combustão completa de um gás de
cozinha composto exclusivamente por
butano (C4H10), a mínima quantidade
x = 0,46mol de S desse gás que um japonês deve deixar de
queimar para atender à meta diária,
Então, 1mol de Zn precisa de 1mol apenas com esse gesto, é de? Dados:
de S para reagir. Se temos 0,46mol de CO2 (44 g/mol); C4H10 (58 g/mol).
Zn, precisamos de 0,46mol de S, mas
temos 1,12mol de S. a) 0,25 kg.
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QUÍMICA 2 – IDEIA
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QUÍMICA 2 – IDEIA
c) 84% a) 100%
d) 93% b) 90%
e) 94% c) 75%
• EXERCÍCIOS PROPOSTOS d) 50%
P1) A massa de dióxido de carbono e) 20%
liberada na queima de 80 g de metano,
P4) Partindo-se de 200g de soda
quando utilizado como combustível, é:
cáustica, por neutralização completa
(Dado: massas molares, em g/mol: H =
com ácido clorídrico obtêm-se 234g de
1, C = 12, O = 16)
cloreto de sódio. A porcentagem de
a) 22 g pureza da soda cáustica é de:
b) 44 g a) 58,5 %
c) 80 g b) 23,4 %
d) 120 g c) 60 %
e) 220 g d) 80 %
P2) Em um processo de obtenção de P5) A frase: “Do nada, nada; em nada,
ferro a partir da hematita (Fe2O3(s)), nada pode transformar-se” relaciona-se
considere a equação não balanceada: com as ideias de:
Fe2O3(s) + C(s) → Fe(s) + CO(g) a) Dalton.
Utilizando-se 4,8 t de minério e b) Proust.
admitindo-se um rendimento de 80% na
c) Boyle.
reação, a quantidade de ferro produzida
será de: d) Lavoisier.
a) 2688 kg e) Gay-Lussac.
b) 3360 kg P6) Quando 96 g de ozônio se
transformam completamente, a massa de
c) 1344 t
oxigênio comum produzida é igual a:
d) 2688 t
a) 32 g.
e) 3360 t
b) 48 g.
P3) O gás hilariante, N2O(g), pode ser
c) 64 g.
obtido pela decomposição térmica do
nitrato de amônio, NH4NO3(s), conforme d) 80 g.
mostra a reação a seguir:
e) 96 g.
NH4NO3(s) → N2O(g) + 2H2O(ℓ)
P7) A glicose que ingerimos no
Se de 4,0 g do NH4NO3(s) obtivemos 2,0 cotidiano sofre uma degradação para
g de gás hilariante, podemos prever que fornecer energia ao nosso organismo,
a pureza do sal é de ordem: reagindo com oxigênio e produzindo
água e dióxido de carbono. De acordo
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QUÍMICA 2 – IDEIA
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QUÍMICA 2 – IDEIA
➢ Solução Supersaturada
Uma solução supersaturada é a • LEI DE HENRY
solução que, devido a uma série de
Essa Lei relaciona a solubilidade de
processos e tratamentos minuciosos,
gases em líquidos com a pressão do gás.
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QUÍMICA 2 – IDEIA
c) 1,0M e 1,0M. d) 20
d) 2,0M e 0,5M. e) 50
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QUÍMICA 2 – IDEIA
Tem-se, que:
[𝐶]𝑐 [𝐷]𝑑
𝐾𝑐 =
[𝐴]𝑎 [𝐵]𝑏
➢ Em Termos de Pressão (𝑲𝒑)
Em outras palavras, o equilíbrio
ocorre no instante em que as Define-se a constante de equilíbrio
concentrações dos reagentes e dos de uma reação, em termos de pressão,
produtos se tornam constantes. como:
Tem-se, que:
𝑝𝐶 𝑐 𝑝𝐷 𝑑
𝐾𝑝 = 𝑎 𝑏
Para efeitos de equilíbrio químico, 𝑝𝐴 𝑝𝐵
faz-se necessário analisar apenas os ➢ Relação entre 𝑲𝒑 𝒆 𝑲𝒄
componentes gasosos e aquosos, pois
considera-se que os sólidos e líquidos É possível que se estabeleça uma
não variam sua concentração. relação entre 𝐾𝑝 𝑒 𝐾𝑐 utilizando-se a
equação de Clapeyron!
OBS.: Quando todos os
componentes de uma reação química Sabe-se que:
estão na mesma fase, diz-se que a reação 𝑛
é homogênea. No entanto, quando os 𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 → 𝑝 = 𝑅𝑇 → 𝑝 = [ ]𝑅𝑇
𝑉
componentes da reação estão em fases
distintas, a reação é dita ser heterogênea. Portanto:
𝑝𝐴 = [𝐴] ∙ 𝑅𝑇
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QUÍMICA 2 – IDEIA
Com base nos valores das constantes de d) Não é correta, pois, no equilíbrio
equilíbrio das reações II, III e IV a 25 ºC, químico, as concentrações dos produtos
qual é o valor numérico da constante de sempre são maiores que as dos reagentes,
equilíbrio da reação I? desde que o equilíbrio não seja afetado
por um fator externo.
a) 4,5 x 10-26
e) É correta, pois, no equilíbrio químico,
b) 5,0 x 10-5 as concentrações de reagentes e as de
c) 0,8 x 10-9 produtos sempre não são iguais.
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QUÍMICA 2 – IDEIA
• CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Considerando que a reação acima
Algumas vezes é necessário se ocorra em um recipiente de volume V,
realizar o estudo de equilíbrios químicos pode-se deduzir a expressão para a
em soluções iônicas, ou seja, soluções constante de equilíbrio:
que possuem íons dispersos.
𝑛𝛼 𝑛𝛼 𝑛𝛼 2
∙ 𝑉(1 − 𝛼)
𝑘= 𝑉 𝑉 =
• GRAU DE IONIZAÇÃO 𝑛(1 − 𝛼) ϻ𝛼 2
𝑉
{ 1−𝛼
Pode-se definir como grau de
ionização a razão dada pelo número de Onde:
mols dissolvidos e pelo número total de
ϻ: é a concentração molar
mols iniciais.
𝛼: é o grau de ionização
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜𝑠
𝛼=
𝑛º 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑠 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 V: é o volume
É importante salientar que quanto Observando-se a situação acima,
maior for o grau de ionização, mais forte pode-se perceber que o grau de
será o eletrólito. ionização de um eletrólito aumenta
(tendendo a 100 %) à medida que se
dilui a solução!
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QUÍMICA 2 – IDEIA
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QUÍMICA 2 – IDEIA
Portanto: b) 3,0
Água Pura: 𝑝𝐻 = 𝑝𝑂𝐻 = 7 c) 3,5
Solução Ácida: 𝑝𝐻 < 7 𝑒 𝑝𝑂𝐻 > 7 d) 4,0
Solução Básica: 𝑝𝐻 > 7 𝑒 𝑝𝑂𝐻 < 7 e) 4,5
F4) Quando o ácido cianídrico é
dissolvido em água, sofre ionização
• EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
(formando os íons hidrônio e cianeto), o
Utilize a tabela abaixo para responder que resulta no seguinte equilíbrio iônico:
às questões F1 e F2.
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QUÍMICA 2 – IDEIA
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QUÍMICA 2 – IDEIA
P6) Entre os líquidos da tabela adiante: Qual será o valor do pH de uma solução
que apresenta uma concentração de 0,75
mol/ L de metilamina que está 8%
dissociada?
a) 1,22.
b) 12,78.
c) 33,22.
d) 12,28.
tem caráter ácido apenas:
e) 11,78.
a) o leite e a lágrima.
P9) Indique se as afirmativas a seguir são
b) a água de lavadeira. verdadeiras ou falsas. Considere a
c) o café preparado e a coca-cola. temperatura de 25 ºC e KW = 10-14.
d) a água do mar e a água de lavadeira. ( ) Uma solução com [H+] > 10-7 mol/L
apresenta pH > 7.
e) a coca-cola.
( ) Uma solução com [H+] > 10-7 mol/L
P7) O suco de repolho-roxo pode ser apresenta caráter ácido.
utilizado como indicador ácido-base em
diferentes soluções. Para isso, basta ( ) Uma solução de hidróxido de sódio
misturar um pouco desse suco à solução (base forte) apresenta pH maior que 7,
desejada e comparar a coloração final qualquer que seja sua concentração.
com a escala indicadora de pH, com ( ) Uma solução de ácido sulfúrico (ácido
valores de 1 a 14, mostrada a seguir. forte) apresenta pH menor que 7,
qualquer que seja sua concentração.
A ordem correta é:
Utilizando-se o indicador ácido-base e a
escala para determinar o pH da saliva a) V,V,F,F
humana e do suco gástrico, têm-se,
b) V,F,V,F
respectivamente, as cores
c) F,V,F,F
a) vermelha e vermelha.
d) F,F,F,V
b) vermelha e azul.
e) F,V,V,F
c) rosa e roxa.
P10) A acidez de uma solução 0,1 mol/L
d) roxa e amarela.
de um ácido é tanto maior:
e) roxa e vermelha.
I. quanto maior o pH;
P8) A equação a seguir apresenta a
II. quanto maior a concentração de H+;
dissociação do composto orgânico
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QUÍMICA 2 – IDEIA
Aula: 09 e 10 – Eletroquímica
• CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Para o estudo da eletroquímica,
alguns conceitos são fundamentais.
➢ Oxidação e Redução Das Observando o esquema acima e
a tabela de prioridade de oxidação, nota-
O processo de perda de elétrons se que o zinco tende a oxidar mais
ocasiona o aumento do nox e, por isso, facilmente que o cobre. Portanto, parte
diz que o elemento sofreu uma oxidação. da chapa de zinco começa a oxidar e dar
O processo de ganha de elétrons origem ao íon Zn2+. Do outro lado da
ocasiona a diminuição do nox e, por isso, pilha parte do Cu2+ da solução começa a
diz que o elemento sofreu uma redução. se depositar sobre a chapa metálica de
cobre.
➢ Agente Oxidante e Redutor
Para que tudo isso ocorra, é
A substância que sofre oxidação é
necessário que o zinco perca elétrons e o
responsável por reduzir outra substância
cobre ganhe os elétrons perdidos pelo
e, por isso, é chamada de Agente
zinco. Como os elétrons são partículas
Redutor, e a substância que sofre
negativas e sabemos que negativo repele
redução é responsável por oxidar outra
negativo, passou-se a considerar que o
substância e, por isso, é chamada de
eletrodo que perde os elétrons na pilha é
Agente Oxidante.
o eletrodo negativo. Denominou-se tal
➢ Prioridade de Reação dos Íons eletrodo de ânodo. O outro eletrodo
então passou a ser chamado de cátodo.
No estudo da eletroquímica, é
necessário saber a prioridade de reação
dos cátions e íons.
Para a redução dos cátions:
M.N. > Hidrogênio > M.C. > 2A > 1A
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QUÍMICA 2 – IDEIA
Assim como o nível do mar é tomado Figura: Eletrólise do Cloreto de Sódio Aquoso
como referência para a medição de
altitudes, o hidrogênio foi tomado como
referência para os potenciais. Desse
modo:
ERED (H) = EOXI (H) = 0.
Além disso, sabe-se que o cátodo é
quem reduz e o ânodo é quem oxida.
Portanto:
No exemplo acima, o ânion Cl- oxida
∆E = ERED (Catodo) – ERED(Anodo) na frente do OH- da água e o cátion H+
= EOXI (Anodo) – EOXI (Catodo). reduz na frente do Na+ da água.
- Galvanização
- Pintura / Revestimento
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QUÍMICA 2 – IDEIA
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QUÍMICA 2 – IDEIA
P2) Pilhas e baterias são dispositivos tão d) contração gasosa causada pela reação
comuns em nossa sociedade que, sem entre o hidrogênio e o oxigênio.
percebermos, carregamos vários deles e) eletricidade gerada pela reação de
junto ao nosso corpo; elas estão oxirredução do hidrogênio com o
presentes em aparelhos de MP3, oxigênio.
relógios, rádios, celulares etc. As semi-
reações descritas a seguir ilustram o que P4) A calda bordalesa é uma alternativa
ocorre em uma pilha de óxido de prata. empregada no combate a doenças que
afetam folhas de plantas. Sua produção
consiste na mistura de uma solução
aquosa de sulfato de cobre (II), CuSO4,
com óxido de cálcio, CaO, e sua
Pode-se afirmar que esta pilha aplicação só deve ser realizada se estiver
levemente básica. A avaliação
a) é uma pilha ácida. rudimentar da basicidade dessa solução é
realizada pela adição de três gotas sobre
b) apresenta o óxido de prata como o
uma faca de ferro limpa. Após três
ânodo.
minutos, caso surja uma mancha
c) apresenta o zinco como o agente avermelhada no local da aplicação,
oxidante. afirma-se que a calda bordalesa ainda
não está com a basicidade necessária. O
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QUÍMICA 2 – IDEIA
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QUÍMICA 2 – IDEIA
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GABARITOS
BIOLOGIA 1
AULA 1 AULA 6
F1 F2 F3 F4 F5 F1 F2 F3 F4 F5
A B D E A B D C C D
P1 P2 P3 P4 P5 P1 P2 P3 P4 P5
C A B B B A A D A D
P6 P7 P8 P9 P10 AULA 7
D C D B C F1 F2 F3 F4 F5
AULA 2 B D D C E
F1 F2 F3 F4 F5 P1 P2 P3 P4 P5
C A B C C C C B D B
P1 P2 P3 P4 P5 AULA 8
D A D D D F1 F2 F3 F4 F5
AULA 3 * * E A A
F1 F2 F3 F4 F5 P1 P2 P3 P4 P5
C B E E A B A A B C
P1 P2 P3 P4 P5 AULA 9 e 10
C D E E A F1 F2 F3 F4 F5
AULA 4 B C A B E
F1 F2 F3 F4 F5 P1 P2 P3 P4 P5
B B C D A B B D E B
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
C B B A A C E B B B
AULA 5
F1 F2 F3 F4 F5
B B C D *
P1 P2 P3 P4 P5
B E B A D
BIOLOGIA 2
AULA 1 AULA 7
F1 F2 F3 F4 F5 F1 F2 F3 F4 F5
A A C C C A C A B C
P1 P2 P3 P4 P5 P1 P2 P3 P4 P5
A D E A A B B D A A
P6 P7 P8 P9 P10 AULA 8
B C C B D F1 F2 F3 F4 F5
AULA 2, 3 e 4 D E D A C
F1 F2 F3 F4 F5 P1 P2 P3 P4 P5
A A E E A B C E D A
P1 P2 P3 P4 P5 AULA 9
B D C B B F1 F2 F3 F4 F5
P6 P7 P8 P9 P10 B E D A C
C E C C E P1 P2 P3 P4 P5
AULA 5 D B E B D
F1 F2 F3 F4 F5 AULA 10
D B D A C F1 F2 F3 F4 F5
P1 P2 P3 P4 P5 E C D C D
A A D B A P1 P2 P3 P4 P5
AULA 6 A A D E A
F1 F2 F3 F4 F5
C D A B C
P1 P2 P3 P4 P5
D B E D B
GABARITOS
FÍSICA 1
AULA 1 e 2 AULA 7 e 8
F1 F2 F3 F4 F5 F1 F2 F3 F4 F5
D B D C E A B A D B
P1 P2 P3 P4 P5 P1 P2 P3 P4 P5
B D E A C E C D E A
P6 P7 P8 P9 P10 P6 P7 P8 P9 P10
E C C A A D B B C 100
AULA 3 AULA 9 e 10
F1 F2 F3 F4 F5 F1 F2 F3 F4 F5
C C D B D E A D D C
P1 P2 P3 P4 P5 F6 F7 F8 F9 F10
B B A B C B A 10 m/s D *
AULA 4 F11 F12 F13 F14 F15
F1 F2 F3 F4 F5 A A D B A
C C D A C P1 P2 P3 P4 P5
P1 P2 P3 P4 P5 C B C E B
D C B A E P6 P7 P8 P9 P10
P6 P7 P8 P9 P10 * 0.2 Hz / 1 Hz 2 / 11.2 m/s D 75
A B D D C P11 P12 P13 P14 P15
AULA 5 e 6 B E D D C
F1 F2 F3 F4 F5
D D B A D
P1 P2 P3 P4 P5
B A A A E
P6 P7 P8 P9 P10
D A B B D
FÍSICA 2
AULA 1 AULA 6
F1 F2 F3 F4 F5 F1 F2 F3 F4 F5
D D A D B B D D E A
P1 P2 P3 P4 P5 P1 P2 P3 P4 P5
E A E D C A B E D C
P6 P7 P8 P9 P10 AULA 7
D A E B D F1 F2 F3 F4 F5
AULA 2 B B E E D
F1 F2 F3 F4 F5 P1 P2 P3 P4 P5
E D D D C B C D C E
P1 P2 P3 P4 P5 AULA 8
E D B C C F1 F2 F3 F4 F5
AULA 3 C A D D D
F1 F2 F3 F4 F5 P1 P2 P3 P4 P5
D B C B D A D B A C
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
C D D D A D C C B B
AULA 4 AULA 9 e 10
F1 F2 F3 F4 F5 F1 F2 F3 F4 F5
D D * C D * E B A B
P1 P2 P3 P4 P5 F6 F7 F8 F9 F10
E B B D B E E A B C
P6 P7 P8 P9 P10 F11 F12 F13 F14 F15
A B * A D A C E C B
AULA 5 P1 P2 P3 P4 P5
F1 F2 F3 F4 F5 A A E A E
B * E E E P6 P7 P8 P9 P10
P1 P2 P3 P4 P5 D E C C C
C D B C B P11 P12 P13 P14 P15
B D D C C
P16 P17 P18 P19 P20
E E A A C
GABARITOS
QUÍMICA 1
AULA 1 e 2 AULA 6 e 7
F1 F2 F3 F4 F5 F1 F2 F3 F4 F5
A E C D B B D B E B
F6 F7 F8 F9 F10 F6 F7 F8 F9 F10
A B B D D B D E E D
P1 P2 P3 P4 P5 P1 P2 P3 P4 P5
D A A B C D B B C D
P6 P7 P8 P9 P10 P6 P7 P8 P9 P10
B D B B A D E C B D
P11 P12 P13 P14 P15 P11 P12 P13 P14 P15
C 23 E B D D B D D D
AULA 3 a 5 AULA 8 a 10
F1 F2 F3 F4 F5 F1 F2 F3 F4 F5
E A B C D C C E C E
F6 F7 F8 F9 F10 F6 F7 F8 F9 F10
E B A E A E B E D A
F11 F12 F13 F14 F15 P1 P2 P3 P4 P5
A C B E C E D D A D
F16 F17 F18 F19 F20 P6 P7 P8 P9 P10
C E B C E C A D A D
P1 P2 P3 P4 P5 P11 P12 P13 P14 P15
A A A E D E B A B E
P6 P7 P8 P9 P10
C B A D E
P11 P12 P13 P14 P15
C D C B A
P16 P17 P18 P19 P20
A A A E A
P21 P22 P23 P24 P25
B C A B C
QUÍMICA 2
AULA 1 e 2 AULA 7 e 8
F1 F2 F3 F4 F5 F1 F2 F3 F4 F5
B B A D D E A D B E
P1 P2 P3 P4 P5 P1 P2 P3 P4 P5
E A B D D C D E D E
P6 P7 P8 P9 P10 P6 P7 P8 P9 P10
E C A A E C E B C E
AULA 3 e 4 AULA 9 e 10
F1 F2 F3 F4 F5 F1 F2 F3 F4 F5
E D D C C E E D D E
P1 P2 P3 P4 P5 P1 P2 P3 P4 P5
A B B A B D D E E D
P6 P7 P8 P9 P10 P6 P7 P8 P9 P10
B B B A E C D D A D
AULA 5 e 6
F1 F2 F3 F4 F5
B B D A B
P1 P2 P3 P4 P5
D D C C A
P6 P7 P8 P9 P10
E D E B A