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de Dimensionamento
CÂMARA TÉCNICA
Belo Horizonte - MG
2020
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais
Belo Horizonte - MG
2020
SEDE :
Belo Horizonte
Rua da Bahia, 916 • 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 9º, 10º, 11º, 12º e 13º andares • Centro
Belo Horizonte | MG • CEP: 30160-011
Telefone: (31) 3238•7500
E-mail: gab@corenmg.gov.br
atendimento@corenmg.gov.br
DIRETORIA DO COREN-MG:
Presidente: Enfermeira Carla Prado Silva
Vice-Presidente: Enfermeira Lisandra Caixeta de Aquino
Primeiro-Secretário: Enfermeiro Érico Barbosa Pereira
Segundo-Secretário: Enfermeiro Gustavo Adolfo Arantes
Primeira-Tesoureira: Auxiliar de Enfermagem Vânia da Conceição Castro G. Ferreira
Segunda-Tesoureira: Auxiliar de Enfermagem Vanda Lúcia Martins
SUPLENTES:
Alan Almeida Rocha · Enfermeiro
Claudio Luis de Souza Santos · Enfermeiro
Enoch Dias Pereira · Técnico de Enfermagem
Elônio Stefaneli Gomes · Técnico de Enfermagem
Gilberto Gonçalves de Lima · Enfermeiro
Gilson Donizetti dos Santos · Enfermeiro
Jaime Bernardes Buenos Junior · Enfermeiro
Kássia Juvencio · Enfermeira
Linda de Souza Leite Miranda Lima · Técnica de Enfermagem
Lívia Cozer Montenegro · Enfermeira
Maria Magaly Aguiar Cândido · Técnica de Enfermagem
Mateus Oliveira Marcelino · Enfermeiro
Simone Cruz de Melo · Enfermeira
Valdecir Aparecido Luiz · Técnico de Enfermagem
Valéria Aparecida dos Santos Rodrigues · Técnica de Enfermagem
COMITÊ PERMANENTE DE CONTROLE INTERNO
Elânia dos Santos Pereira - Auxiliar de Enfermagem
Iranice dos Santos - Enfermeira
Jarbas Vieira de Oliveira - Enfermeiro
DELEGADOS REGIONAIS:
Efetiva: Enfermeira Carla Prado Silva
Suplente: Enfermeira Lisandra Caixeta de Aquino
Elaboradores:
Diagramação:
Érika Melo - Publicitária E Designer Gráfico
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 08
CONCEITOS IMPORTANTES ........................................................................................................................... 09
ORIENTAÇÕES GERAIS ..........................................................................................................................................12
MÉTODO DE CÁLCULO POR UNIDADE ........................................................................................................... 13
II- CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO (CME) ........................................................................................18
III- CENTRO CIRÚRGICO ............................................................................................................................... 23
IV- UNIDADES ASSISTENCIAIS ESPECIAIS (CENTRO OBSTÉTRICO, PRONTO ATENDIMENTO, PRONTO SOCORRO,
AMBULATÓRIO, HEMATOLOGIA, AMBULÂNCIA, ETC) ...................................................................................... 28
V- HEMODIÁLISE (ESTUDO DE LIMA, 2015) ........................................................................................................ 31
VI- CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - CDI (ESTUDO DE CRUZ, 2015) ................................................... 34
VII- SAÚDE MENTAL (MARTINS, 2007) ..................................................................................................... 36
Para CAPS III, UTI PSIQUIÁTRICA, OBSERVAÇÃO PSIQUIÁTRICA ...................................................................... 40
VIII - ATENÇÃO BÁSICA .................................................................................................................................. 41
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ............................................................................................................... 44
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................. 45
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES - FUGULIN ..................................................................................... 48
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES TISS 28 ................................................................................... 49
NAS ......................................................................................................................................................50
REFERÊNCIAS SUGERIDAS ...................................................................................................................... 52
FOLHA DE ROSTO DA UNIDADE DE INTERNAÇÃO ......................................................................................... 54
FOLHA DE ROSTO - CME .................................................................................................................................... 57
FOLHADEROSTO-CENTROCIRÚRGICO...................................................................................................................59
FOLHA DE ROSTO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL .......................................................................................... 61
FOLHA DE ROSTO CENTRO DE DIAGNÓSTICO E IMAGEM ....................................................................................... 63
FOLHA DE ROSTO – HEMODIÁLISE ................................................................................................................ 65
ANEXO G - FOLHA DE ROSTO UNIDADE ASSISTENCIAIS ESPECIAIS ........................................................................... 67
ANEXO H - FOLHA DE ROSTO - ATENÇÃO BÁSICA .................................................................................................... 69
ANEXO I - APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL AO GESTOR (SUGESTÃO) ............................................................ 71
ABREVIATURAS ............................................................................................................................................ 97
APRESENTAÇÃO
A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nº 543, de 2017 é a base legal que
atualmente estabelece os parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de
Enfermagem nos serviços ou locais em que são realizadas atividades de enfermagem.
PREFÁCIO
A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nº 543, de 2017 é a base legal que
atualmente estabelece os parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de
Enfermagem nos serviços ou locais em que são realizadas atividades de enfermagem.
CONCEITOS IMPORTANTES
Carga Horária Semanal (CHS): carga horária semanal de trabalho, estabelecida no contrato de trabalho.
Exemplo: 20 horas, 30 horas, 36 horas, 40 horas, 44 horas (COFEN, 2014).
Carga de Trabalho: tempo médio diário de trabalho para prestar assistência direta e indireta, necessá-
rio para o atendimento das demandas que envolvem o processo de cuidar.
Há de se observar que:
· Caso as cargas horárias sejam diferentes, dentro da mesma categoria, considerar a carga horária
mais prevalente, a média aritmética simples ou ponderada da carga horária semanal.
Espelho Semanal Padrão (ESP): Modelo para inserção da distribuição do pessoal de enfermagem, por
categoria, nos sítios funcionais devendo ser realizado por, no mínimo, de quatro a seis semanas, con-
forme Resolução Cofen n° 543/2017.
Índice de Segurança Técnica (IST): O IST é obtido somando-se a Taxa de Absenteísmo - TA (faltas não
planejadas, como atestado médico, licença maternidade, outras licenças médicas) à Taxa de Ausência
por Benefícios - TB (ausências planejadas, como férias e licenças-prêmio), sendo o mínimo de 15%, em
relação ao quantitativo total de pessoal de enfermagem.
IST = TA + TB
TB = TDUA
x 100
TD x TF
Onde:
TA: taxa de absenteísmo
TB: taxa de ausências por benefícios
FM: número de faltas em escalas de 8 horas
FM1: número de faltas em escalas de 6 horas
FP: número de faltas em escalas de 12 horas
JST: jornada semanal de trabalho
TF: total de funcionários atuando no setor/serviço/ departamento no período de apuração
TD: total de dias úteis do período de apuração
TDUA: Total de dias úteis de ausência no período (COFEN, 2014).
Média Aritmética Ponderada: A média aritmética ponderada é calculada multiplicando cada valor do
conjunto de dados pelo seu peso. Depois, encontra-se a soma desses valores que será dividida pela
soma dos pesos. (GOUVEIA, R.)
P1.x1+p2.x2+...+Pn.Xn
Mp = ____________________________
P1.+p2.+...+Pn
Onde, Mp: Média aritmética ponderada; p1, p2,..., pn: pesos; x1, x2,...,xn: valores dos dados
Média Aritmética Simples: é a soma dos dados dos valores obtidos, dividida pelo número total de ob-
servações realizadas (LARSON; FARBER, 2010).
Número de pacientes por grau de dependência: é a média aritmética simples do número de pacientes
classificados em cada grau de dependência, durante o período em que foi aplicado o SCP. Se o SCP foi
aplicado durante 3 meses, deve-se somar o número de pacientes classificados em cada grau de depen-
dência durante este período e dividir pelo número de dias observados, neste caso 90 dias.
Período de Funcionamento (PF): período de funcionamento da unidade nas vinte e quatro horas.
Exemplo: 4h, 6h, 8h, 12h.
Período de Trabalho (PT): Tempo da jornada de trabalho que varia de acordo com a carga horária diária.
(Resolução Cofen nº 543/2017.)
· 6 horas de trabalho (24h divididas em 4 períodos de trabalho) = Manhã (M), Tarde (T), Noite 1 (N1) e Noite 2 (N2);
· 8 horas de trabalho (24h divididas em 3 períodos de trabalho) = Manhã (M), Tarde (T) e Noite (N);
· 12 horas de trabalho (24h divididas em 2 períodos de trabalho) = Serviço Diurno (SD) e Serviço Noturno
(SN) (COFEN, 2017a).
Sistema de classificação de pacientes (SCP): Método que quantifica a média das horas de enfermagem
gastas no cuidado por paciente, de acordo com a sua complexidade, no período de 24 horas. Os pacientes
podem ser classificados como: pacientes de cuidados mínimos, intermediários, alta dependência, semi-
-intensivo ou intensivo. A Resolução Cofen 543/2017 sugere os seguintes instrumentos de classificação
de pacientes: Dini (2014), Fugulin, Gaidzinski e Kurcgant (2005), Martins (2007), Perroca e Gaidzinski
(1998), Perroca (2011). Recomenda-se que seja aplicado o SCP por um período mínimo de 90 dias (COFEN,
2017a).
Sítio Funcional (SF): “Unidade de medida com significado tridimensional que considera as atividades
desenvolvidas, a área operacional ou o local da atividade e o período de trabalho” (COSTA, 2015).
QUANDO UTILIZAR SÍTIO FUNCIONAL: quando houver atendimento de demanda ou de produção de serviços
ou quando não puder ser associada ao número de pacientes/dia (COSTA, 2015).
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 13
Taxa de Ocupação Hospitalar (TOH): é a relação percentual entre número de pacientes/dia, nas 24 horas,
e o número de leitos disponíveis.
TOH = número de pacientes em dado período/número de leitos disponíveis no mesmo período x 100
WISN (Método Workload Indicators of Staffing Need): Método validado pela OMS para o cálculo de
pessoal de enfermagem na Atenção Básica, considerando-se a realidade brasileira de assistência de
enfermagem na atenção básica em 2010, a partir de pesquisas realizadas pela USP – Universidade de São
Paulo e UERJ – Universidade Estadual do Rio Janeiro (COFEN, 2017b).
14 Caderno Técnico de Dimensionamento
ORIENTAÇÕES GERAIS
A elaboração do cálculo de dimensionamento de pessoal de enfermagem é função do Enfermeiro Respon-
sável Técnico ou do Enfermeiro do Serviço de Enfermagem. Este cálculo deve ser realizado anualmente
ou sempre que a realidade da instituição sofrer alterações (aumento/diminuição do número de leitos,
mudança na complexidade dos pacientes, dentre outros fatores), constituindo-se ferramenta de trabalho
gerencial e administrativa.
Após realização do estudo de dimensionamento, o enfermeiro responsável deverá explicitar sua previsão
de distribuição do quantitativo de profissionais encontrado nos cálculos nos setores/atividades e plan-
tões, considerando as especificidades da instituição/serviço, cobertura de férias, dentre outros.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 15
EXERCÍCIO
a) Calcule a Constante de Marinho para o setor A, que se caracteriza como uma unidade de internação
adulto, com funcionamento 24 horas, em todos os dias da semana (unidade assistencial ininterrupta). Os
profissionais de enfermagem atuam com carga horária de 44 horas/semanais.
RESOLUÇÃO
Aplicar a fórmula: KM= DS x (1+ IST) / CHS para identificar os valores da constante de Marinho (KM) para a
carga horária semanal de 44 horas.
Obs: Os valores da Constante de Marinho para as cargas horárias de 20, 24, 30, 36, 40 e 44 horas/semanais
estão apresentados na Resolução Cofen 543/2017, conforme tabela abaixo:
KM(UII) VALOR
KM(20) 0,4025
KM(24) 0,3354
KM(30) 0,2683
KM(36) 0,2236
KM(40) 0,2012
KM(44) 0,1829
b) Calcule a Constante de Marinho para o setor B, que se caracteriza como uma unidade de internação
pediátrica, com funcionamento 24 horas, em todos os dias da semana. O setor conta com 30 (trinta) pro-
fissionais de enfermagem que atuam com carga horária semanal de 30 horas e 44 horas/semanais. Dentre
eles, identificou-se que 05(cinco) enfermeiros atuam com carga horária de 30 horas/semanais e 25 (vinte
e cinco) técnicos de enfermagem atuam com carga horária de 44 horas/semanais.
16 Caderno Técnico de Dimensionamento
POSSIBILIDADES DE RESOLUÇÃO
Pode-se utilizar a carga horária semanal prevalente ou a média aritmética simples das cargas horárias
semanais ou ainda, a média ponderada das cargas horárias semanais. Entende-se por carga horária
semanal a carga horária determinada no contrato de trabalho.
Para o cálculo utilizando-se a carga horária semanal prevalente, toma-se como base de cálculo a carga
horária de 44 horas/semanais, já que é a que mais prevalece.
Para o cálculo utilizando-se a média aritmética simples da carga horária semanal, toma-se como base a
soma de todas as cargas horárias semanais divididas pelo número de cargas horárias semanais.
Carga horária semanal = 30 + 44 /2; Carga horária semanal considerada para cálculo da KM= 37
Para o cálculo utilizando-se e a média aritmética ponderada da carga horária semanal, toma-se como
base a multiplicação do número de profissionais por cada carga horária semanal discriminada. Soma-se
o resultado da multiplicação e divide-se pelo quantitativo total de profissionais conforme demonstrado
abaixo.
Dados:
Total de profissionais de enfermagem na unidade: 30
Número de profissionais que atuam com carga horária semanal de 30 horas: 05
Número de profissionais que atuam com carga horária semanal de 44 horas: 25
RESOLUÇÃO
Obs: A Resolução Cofen 543/17 recomenda o uso da carga horária prevalente. Entretanto, diante da variação
possível de carga horária semanal contratual, pode-se utilizar destas outras estratégias de cálculo para
melhor subsidiar o estudo.
EXERCÍCIO
a) Calcule a Constante de Marinho para o Ambulatório BCJ, que funciona de 08h às 17h, de segunda à
sexta-feira. Os profissionais de enfermagem atuam com carga horária contratual de 30 horas/semanais
e jornada diária de 06 horas.
RESOLUÇÃO
2) Coletar os dados de classificação de paciente por no mínimo 30 (trinta) dias. Desejável 90 (noventa)
dias, continuamente, para análise do perfil da unidade. Sugere-se utilizar o modelo abaixo:
DIA DE N° LEITOS
PCM PCI PCAD PCSI PCI
CLASSIFICAÇÃO OCUPADOS
01
02
(...)
90
TOTAL
(número de leitos ocupados/90 dias)
3) Considerar como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas (Cofen, 2017):
· 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo;
· 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário;
· 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência;
· 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo;
· 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo
5) Calcular ou citar a constante de Marinho (KM) para Unidade de Assistência Ininterrupta utilizada de
acordo com a carga horária semanal:
KM(UAI) = DS x (1 + IST)
CHS
QP= THE x KM
Fonte: Resolução Cofen 543/17
· Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e 67% auxiliares e/ou
técnicos de enfermagem;
· Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e 64% técnicos e/ou auxiliares de enfermagem;
· Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e 58% técnicos de enfermagem;
· Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e 48% técnicos de enfermagem.
) x (1+IST) }
PCM PCI PCAD PCSI PCIt PF x DS
QP(UI) = {[( 6 )+( 4 )+( 2,4 ) + ( 2,4 ) + ( 1.33 )] x ( CHS
9) Identificar os sítios funcionais, caso existam áreas operacionais com intervenções e atividades de
enfermagem. Exemplo: técnicos de enfermagem em atividades de apoio, transporte.
O somatório dos sítios funcionais (TSF) representa (ou é igual) ao total de horas de enfermagem
(THE). Ou seja, TSF = THE.
10) Calcular o quantitativo de profissionais de enfermagem (QP) para os sítios funcionais. Orienta-se
calcular separadamente profissionais de nível médio e de nível superior.
QP= TSF x KM (para sítios funcionais, que se considera o período de trabalho- PT)
11) Identificar o quadro total de funcionários necessários, realizando a somatória do item 6 com o item
10, citados acima.
Item 10: quantitativo de profissionais encontrados através da somatória dos sítios funcionais (TSF)
12) Dividir o quantitativo de profissionais encontrados nos plantões, conforme a carga horária da instituição.
20 Caderno Técnico de Dimensionamento
13) Montar o quadro de profissionais existentes versus necessários e apresentar o resultado encontra-
do.
Nível médio
Nível superior
Total
EXERCÍCIO
Siga o passo a passo da unidade de internação para os exemplos a seguir:
Esta unidade conta com 01 (uma) enfermeira coordenadora, 04 (quatro) enfermeiros assistenciais e 24
(vinte e quatro) técnicos de enfermagem, sendo que 04 (quatro) deles atuam no controle e distribuição
do material do setor.
RESOLUÇÃO
Passo 4: Identificar a proporção enfermeiro e técnico de enfermagem, de acordo com a Resolução Cofen
543/2017. Se prevalência de cuidados intensivos, 52% do quadro de pessoal de enfermagem deve ser
composto por enfermeiro e 46% técnicos de enfermagem.
Sendo assim:
Passo 5: Calcular o sítio funcional para profissionais de nível médio da enfermagem que exercem ativi-
dade de controle e distribuição de materiais no setor.
Para o cálculo de profissionais de enfermagem que se encontram no material, deve ser utilizada a es-
tratégia do sítio funcional. Considerando-se 04 técnicos de enfermagem em 01 sítio funcional, durante
os 07 dias da semana e 15% de índice de segurança técnica, seguem os cálculos.
Total 28 41 15 (déficit)
Passo 7: Dividir o quantitativo de profissionais encontrados (QP) nos plantões para compor as 24 horas
de funcionamento, nos 07 dias da semana.
Para o Centro de Tratamento Intensivo Adulto composto por 10 leitos, com taxa de ocupação de 100%,
cujo SCP determinou o perfil da clientela de pacientes de cuidados intensivos, o déficit de pessoal de
profissionais de enfermagem para a assistência direta aos pacientes é de 15 enfermeiros e não há
déficit de técnicos de enfermagem.
Considerando a existência de Sítios Funcionais (SF), o déficit de profissionais de nível médio da enfermagem
é de 1 (um) profissional (aqui exemplificado pelo cálculo dos profissionais que trabalham com controle e
distribuição de materiais).
22 Caderno Técnico de Dimensionamento
O quantitativo de enfermeiros para a coordenação de enfermagem não está inserido neste quadro.
) x (1+IST) }
PCM PCI PCAD PCSI PCIt PF x DS
QP(UI) = {[( 6 )+( 4 )+( 2,4 )+( 2,4 )+( 1.33 )] (x CHS
QP= {[(0 / 6) + (0 / 4) + (0 /2,4) + (0 /2,4) + (10 / 1,33)] x (24 x 7 / 40) x (1+ 15/100)}
QP= {[0 +0 + 0+ 0 + 7,51] x (24 x 0,175) x (1,15)}
QP = {[7,51 x 4,2 x 1,15]}
QP= 36,27 enfermeiros e técnicos/auxiliares de enfermagem
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 23
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 28
b) Pediatria do Hospital ABC com 32 leitos, sendo 25 (vinte e cinco) leitos de enfermaria.
De acordo com a classificação de pacientes utilizada (SCP Dini - estudo proposto para pediatria), iden-
tificou-se a seguinte estratificação da média diária de pacientes: 15 classificados como pacientes de
cuidado intermediário e 10 classificados como pacientes cuidado de alta dependência.
A unidade de internação pediátrica conta com 04 enfermeiros e 08 técnicos de enfermagem, que atuam
com carga horária semanal contratual de 44 horas.
RESOLUÇÃO
Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem (THE)
THE= (Paciente de Cuidado Intermediário x 6) + (Paciente de Cuidado Alta Dependência x 10)
THE= (15 x 6) + (10 x 10)
THE= (90) + (100)
THE = 190
Passo 4: Identificar a proporção enfermeiro e técnico de enfermagem, de acordo com a Resolução Cofen
543/2017.
Observa-se que a maior carga de trabalho ocorreu para o cuidado de alta dependência (100 horas),
sendo o perfil desta clientela o de alta dependência, razão pela qual a distribuição percentual dos
profissionais de enfermagem é de 36% enfermeiros e 64% técnicos e/ou auxiliares de enfermagem.
Desta forma:
Enfermeiro 04 13 09 (déficit)
Técnico/Auxiliar
08 22 14 (déficit)
de Enfermagem
Total 12 35 23 (déficit)
Fonte: elaborado pelas autoras
26 Caderno Técnico de Dimensionamento
CONCLUSÃO
Para a Unidade de Pediatria composta por 25 leitos e taxa de ocupação de 100%, cujo SCP determinou o
perfil da clientela de alta dependência, o déficit de pessoal encontrado é de 09 (nove) enfermeiros e 14
(quatorze) técnicos de enfermagem. O quantitativo de enfermeiros para a coordenação de enfermagem
não está inserido neste quadro e deve ser considerado à parte.
Passo 6: Dividir o quantitativo de profissionais encontrados nos plantões para compor as 24 horas de
funcionamento, nos 07 dias da semana.
) x (1+IST) }
PCM PCI PCAD PCSI PCIt PF x DS
QP(UI) = {[( 6 )+( 4 )+( 2,4 ) + ( 2,4 ) + ( 1.33 )] x ( CHS
QP= {[(0 / 6) + (15 / 4) + (10 /2,4) + (0 /2,4) + (0 / 1,33)] x (24 x 7 / 44) x (1+ 15/100)}
QP= {[(0 + 3,75 + 4,16 + 0 + 0)] x (3,818 x 1,15)}
QP = {7,91 x (3,818 x 1,15)}
QP= 7,91 x 4,3909
QP = 34,73
QP= 35 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 27
CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS DE ALTA DEPENDÊNCIA (PAD x 10) 100
QP = THE*KM 36,225
SELECIONAR CONFORME A MAIOR CARGA DE TRABALHO NÚMERO DE ENFERMEIROS NÚMERO NÍVEL MÉDIO
Passo 2: Identificar a média diária de cada procedimento realizado no CME, conforme tabela do Estudo
de Costa (Fonte: Resolução Cofen 543/2017):
TEMPO PADRÃO
ÁREA DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES
MINUTO HORA NÚMERO DE ATIVIDADES THE
Recepção e recolhimento os
2 0,033
Suja ou contaminada (expurgo) materiais contaminados*
Passo 3: Calcular a THE multiplicando a média diária pelo tempo dado na tabela para cada procedimento.
Passo 4: Somar todas as THE encontradas para cada procedimento, encontrando a THE total da CME;
KM(UAD) = DS x (1 + IST)
CHS
QP= THE x KM
PARA DIMENSIONAR ENFERMEIROS: Utilizar o espelho semanal padrão, adequando-se à necessidade do serviço.
NS 1 1 1 1
NM
NS
NM
NS
NM
Legenda: NS: Nível superior; NM: nível médio; M: manhã; T: tarde; N1: noite 1, N2: noite 2;SF: sítio funcional
30 Caderno Técnico de Dimensionamento
Passo 1: Distribuir o quantitativo de enfermeiros de acordo com a distribuição nos plantões, conforme
a carga horária da instituição.
Passo 3: Calcular a Constante de Marinho ou consultar valor na tabela (para sítios funcionais, que
considera o PT)
KM(PT/CHS) = PT x (1 + IST)
CHS
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
Nível médio
Nível superior
Total
EXERCÍCIO
a) Calcular o quantitativo de pessoal (QP) necessário para um Central de Material Esterilizado (CME) que
funciona de 07h às 19h (12 horas por dia), 07 dias da semana. A carga horária semanal dos auxiliares e
técnicos de enfermagem é de 44 horas. A média diária de produção (PAUE) com base nos últimos três
meses estão relacionados na tabela abaixo.
Este CME conta com 01 (uma) enfermeira que atua de segunda à sexta-feira, de 08h às 17h (40 horas/
semanais) e 05 (cinco) profissionais de nível médio da enfermagem.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 31
Recepção e recolhimento os
Suja ou contaminada (ex- 2 0,033 80 Kits 2,64
materiais contaminados*
purgo)
Limpeza dos materiais* 2 0,033 90 Kits 2,97
Recepção dos materiais
6 0,1 5 Kits 0,5
consignação*
Controle de materiais em Conferência dos materiais
5 0,15 5 Kits 0,75
consignação consignação*
Devolução dos materiais
3 0,05 5 Kits 0,25
consignação*
Secagem e distribuição dos
3 0,005 80 Kits 4
materiais após limpeza*
Inspeção, teste, separação e
3 0,005 90 Kits 4,5
secagem dos materiais*
Preparo de materiais
Montagem e embalagem dos
3 0,005 233 Kits 11,66
materiais**
Montagem dos materiais de as-
2 0,005 18 Kits 0,594
sistência ventilatória**
Montagem da carga de esterilização 8 0,005 12 Kits 1,596
Esterilização de materiais Retirada da carga estéril e
3 0,005 12 Kits 0,6
verificação da esterilização
Guarda dos materiais** 4 0,066 12 Kits 0,792
Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem de acordo com a média diária apresentada na tabela
acima.
THE = MD (média diária de procedimentos) x hora expressa em fração e padronizada em tese (Costa, 2015)
THE = 34,848 (conforme demonstrado na tabela)
QP= THE x KM
QP = 34,848 x 0,1829
QP = 6,37
Passo 4: Dividir o quantitativo de profissionais encontrados (QP) nos plantões para compor as 12 horas
de funcionamento, nos 07 dias da semana.
CONCLUSÃO
São necessários 06 (seis) técnicos/ auxiliares de enfermagem, sendo que 03 (três) destes profissionais
devem compor cada plantão de 12 horas.
Para o cálculo de enfermeiros do CME deve ser utilizada a estratégia do sítio funcional. Considerando-se
02 sítios funcionais, durante os 07 dias da semana e 15% de índice de segurança técnica, seguem os
cálculos.
CME 1 1 0 0 10 1 1 0 0 4 14
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 14
1 + IST 1,15
Passo 4: Inserir os dados na tabela na planilha para apresentação do quantitativo necessário x déficit.
Enfermeiro 01 02 01
Técnico/Auxiliar
05 06 01
de Enfermagem
Total 6 09 03
CONCLUSÃO:
Para este CME são necessários 02 (dois) enfermeiros e 06 (seis) técnicos/auxiliares de enfermagem.
O quantitativo de enfermeiros para a coordenação de enfermagem não está inserido neste quadro.
Deve-se apenas citar ao final do estudo do dimensionamento da instituição.
Realizar o cálculo com base na Resolução 543/2017, estudo de Possari (2011), em que deve ser conside-
rado o porte cirúrgico (Porte 1 a 4), o tempo médio diário de cirurgia por porte, o tempo médio diário de
limpeza das salas cirúrgicas e o tempo médio diário de espera entre cirurgias.
a) Quadro resumo:
c) Enfermeiro exclusivo nas salas de cirurgias de urgência / emergência de acordo com o grau de com-
plexidade e porte cirúrgico;
d) Relação de 1(um) profissional Técnico/Auxiliar de enfermagem para cada sala de cirurgia, durante a
realização da cirurgia, como circulante;
MÉTODO:
Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem, quando instrumentadores não fazem parte da equipe
de enfermagem:
ONDE:
H = (n x hso) + hL +hE
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
ONDE:
H = Tempo médio total
n = Número de profissionais necessários (instrumentar e circulante), dependendo do porte cirúrgico.
h = Tempo de uso de sala operatória segundo porte cirúrgico;
hL= Tempo de limpeza (padrão 30 minutos = 0,5h);
hE = Tempo de espera (padrão 12 minutos = 0,2h);
Exemplo: Para uma cirurgia de Porte 4, sendo necessários dois circulantes e dois instrumentadores, a
aplicação prática da fórmula é:
H= (2 circulantes + 2 instrumentadores x 8,4 horas de cirurgia) + 0,5h de tempo médio de limpeza+ 0,2h
de tempo médio de espera entre uma cirurgia e outra
H= (4 x 8,4) + 0,5 +0,2
H= 33,6 + 0,5 +0,2
H= 34,3
CONCLUSÕES:
Segundo o exemplo acima, a média diária de cirurgias de Porte 4 for 1, o Total de Horas de Enfermagem
para este porte cirúrgico é THE = P4 x H4, ou seja, THE= 1 x 34,3 THE= 34,3.
Se a média diária de cirurgias de Porte 4 for 2, o Total de Horas de Enfermagem para este porte cirúrgico
é THE = P4 x H4, ou seja, THE= 2 x 34,3 THE= 68,6.
O mesmo raciocínio descrito se aplica ao cálculo de THE nos portes cirúrgicos que contarem com a pre-
sença do circulante (s) e instrumentador (es).
KM(UAI) = DS x (1 + IST)
CHS
NOTA: DS (Dias da Semana) será 5 (se setor funciona de segunda a sexta), 6 (se setor funciona de segun-
da a sábado) ou 7 (se o setor funciona de segunda a segunda) e assim por diante.
Passo 4: Utilizar o cálculo por sítio funcional, a partir do Espelho Semanal Padrão abaixo, PARA DIMEN-
SIONAR O NÚMERO DE ENFERMEIROS
Legenda: M: Manhã; T: Tarde; N1: Noite 1, N2: Noite 2; SF: Sítio Funcional
· Dimensionar por sítio funcional, 01 (um) Enfermeiro para cada 03 (três) salas de cirurgias eletivas;
· Dimensionar por sítio funcional, Enfermeiro e Técnico de Enfermagem exclusivos para as salas de
cirurgia de urgência/emergência durante as vinte e quatro horas;
· Dimensionar por sítio funcional, profissionais de enfermagem para o transporte de pacientes, arse-
nal, sala de recuperação pós-anestésica, expurgo e outras áreas operacionais, se houver.
Enfermeiro 01 02 01
Técnico/Auxiliar
05 06 01
de Enfermagem
Total 6 09 03
Fonte: elaborado pelas autoras
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 37
EXERCÍCIO
a) Calcular o quadro de pessoal de enfermagem (QP) para um Bloco Cirúrgico que funciona de 07h às 19h,
de segunda à sexta-feira, composto por: 06 (seis) salas cirúrgicas. Com base nos últimos 90 (noventa)
dias de apuração, a média diária de cirurgias por porte cirúrgico foi: 10 (dez) procedimentos de Porte I;
20 (vinte) procedimentos Porte II; zero procedimentos Porte III; zero procedimentos porte IV.
O setor não conta com instrumentadores da equipe de enfermagem. A unidade conta com as seguintes
unidades assistenciais especiais/áreas operacionais: uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA)
com 07 (sete) macas-leito, arsenal, expurgo, transporte de pacientes.
QP= THE x KM
QP = 93 x 0,1829
QP = 17,009 circulantes
QP =17 circulantes
38 Caderno Técnico de Dimensionamento
QP = THE*KM 17,01477273
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 39
Passo 4: Quantificar o pessoal de nível médio da enfermagem para os setores: sala de recuperação
pós-anestésica, arsenal, expurgo, transporte, dentre outros, utilizando espelho semanal padrão:
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 40
1 + IST 1,15
Passo 5: Calcular o número de profissionais enfermeiros para o Bloco Cirúrgico, utilizando espelho
semanal padrão:
SÍTIOS FUNCIONAIS
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 30
1 + IST 1,15
NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE
ENFERMEIROS DÉFICIT DE DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL
NECESSÁRIOS ENFERMEIROS DE NÍVEL MÉDIO
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE
CONFORME RESOLUÇÃO
ENFERMEIRO 42 0 4,7 0 0
b) Calcular o Quadro de Pessoal de Enfermagem (QP) para um Bloco Cirúrgico composto por: 06 (seis)
salas de cirurgia, sendo 05 (cinco) salas para atendimento das cirurgias eletivas (de 8 às 17 horas, de
segunda a sexta-feira) e 01(uma) sala para realização de cirurgias de Urgência/Emergência (atendimento
durante as 24 horas, de segunda a segunda).
Este setor presentou a seguinte média diária de cirurgias, com base em 90 dias de apuração: 20 (vinte)
procedimentos de Porte I, 10 (dez) procedimentos Porte II, 2 procedimentos Porte III, 1(um) procedimento
Porte IV.
O setor disponibiliza 01(um) instrumentador da equipe de enfermagem para as cirurgias de porte III e 01
(um) instrumentador da equipe de enfermagem para cirurgias de porte IV.
A unidade conta com as seguintes unidades assistenciais especiais/áreas operacionais: uma sala de
recuperação pós-anestésica (RPA) com 07 (sete) macas-leito, arsenal, expurgo e transporte de pacientes.
Conforme contrato, a jornada semanal é de 44 horas para técnicos de enfermagem e enfermeiros.
THE = {(20 x 2,1) + (10 x 3,6) + [(2 x 2 cirurgias x 4,9) + (2 cirurgias x 0,7 *) + (2 x 1 cirurgia x 8,4) + (1 cirurgia x 0,7*)]}
Onde: 0,7= 0,5 + 0,2
THE = {42 +36 + [(19,6) + (1,4) + (16,8) + (0,7)]}
THE= {42 + 36 + [21+17,5]}
THE = 116,5
QP = THE x KM
QP = 116,5 x 0,1829
QP = 21,30
42 Caderno Técnico de Dimensionamento
QP = THE*KM 21,31420455
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 43
Passo 4: QUANTIFICAR PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO DE ENFERMAGEM PARA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-
-ANESTÉSICA, EXPURGO, ARSENAL, TRANSPORTE:
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 72
1 + IST 1,15
SÍTIOS FUNCIONAIS
0 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 58
1 + IST 1,15
NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE DÉFICIT DE
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS NÍVEL DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL DE NÍVEL
NECESSÁRIOS MÉDIO NECESSÁRIOS ENFERMEIROS
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE MÉDIO
CONFORME RESOLUÇÃO CONFORME RESOLUÇÃO
Unidades assistenciais especiais são serviços de enfermagem onde não é possível utilizar o sistema
de classificação de pacientes e onde não há estudo definindo o tempo médio da intervenção de enfer-
magem. Ex: casa de parto, pronto atendimento, pronto socorro, ambulatório, hematologia, ambulância,
hospital dia, dentre outros (COFEN, 2017)
MÉTODO:
Passo 1: Identificar as áreas operacionais existentes (locais onde são realizadas as intervenções/ativi-
dades de enfermagem)
Passo 2: Definir o total de sítios funcionais existentes, utilizando o espelho semanal padrão, por período
mínimo de três a quatro semanas.
NS 1 1 1 1
NM
NS
NM
NS
NM
Passo 3: Calcular a Constante de Marinho para sítios funcionais, considerando o período de trabalho (PT)
KM(PT/CHS) = PT x (1 + IST)
CHS
Passo 4: Realizar o cálculo de pessoal através do somatório dos sítios funcionais (TSF):
QP= TSF x KM
Nível médio
Nível superior
Total
EXERCÍCIO
A UPA FJ atende pacientes adultos e possui: uma sala de emergência, uma sala para classificação de
risco adulto nas 24 horas de funcionamento, em que é mantido um enfermeiro classificador, uma sala
de medicação com 06 (seis) poltronas, uma sala de ECG, uma sala de sutura, uma sala de ortopedia.
Conta com 56 (cinquenta e seis) leitos, sendo 40 (quarenta) leitos de observação/internação masculi-
no/feminino e 06 (seis) leitos na sala de emergência. Os pacientes permanecem internados por até 15
(quinze) dias. Foi aplicado escore de classificação de pacientes de Fugulin Modificado e identificou-se
a seguinte estratificação: 20 (vinte) pacientes foram classificados como cuidado mínimo, 15 (quinze)
pacientes foram classificados como cuidado intermediário e 05 (cinco) pacientes foram classificados
como cuidado de alta dependência. Na sala de emergência, todos os pacientes foram classificados como
cuidado intensivo.
A taxa de ocupação é de 100% e a carga horária semanal de 40 horas para técnicos de enfermagem e
enfermeiros. Estes profissionais atuam com jornada de 12h x 36h.
OBSERVAÇÕES:
Utiliza-se a estratégia do sítio funcional para os setores: classificação de risco, sala de medicação, sala
de ECG, sala de sutura e sala de ortopedia.
O espelho semanal padrão deve ser aplicado por, no mínimo de 3 a 4 semanas para se obter o quantita-
tivo de pessoal necessário em cada área operacional, separadamente, para enfermeiros e técnicos de
enfermagem.
Sugere-se utilizar a estratégia de classificação de pacientes para os leitos de observação e sala de emer-
gência, já que os pacientes são mantidos internados por período maior de 24 horas e podem ser classificados.
Há de se considerar que a estratégia de sítio funcional também pode ser utilizada neste caso.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 47
No exercício citado acima, foram utilizadas as estratégias de sítios funcionais e classificação de pacien-
tes devido especificidade da instituição. Desta forma, o problema foi resolvido por etapas, dimensio-
nando técnicos de enfermagem e enfermeiros, separadamente e de acordo com cada setor. No final, foi
relacionado na planilha o quantitativo necessário, apresentando o resultado.
Passo 1: Identificar as todas as áreas operacionais existentes: sala de emergência, sala de classificação
de risco, sala de medicação, sala de ECG, sala de sutura, sala de ortopedia.
QP= TSF x KM
QP = 140x 0,1725
QP = 24,15
QP =24,15 enfermeiros
48 Caderno Técnico de Dimensionamento
0 0 0
0 0 0
0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 140
1 + IST 1,15
Passo 1: Identificar as todas as áreas operacionais existentes: sala de emergência, sala de medicação,
sala de ECG, sala de sutura, sala de ortopedia, internação/observação feminina, internação/observação
masculina.
Passo 2: Calcular o Total de Sítios Funcionais para profissionais de nível médio da enfermagem.
Obs: TSF = THE
QP= TSF x KM
QP = 448 x 0,1725
QP = 77,28
QP = 77,28 técnicos/auxiliares de enfermagem
SALA DE EMERGÊNCIA 2 2 2 2 20 2 2 2 2 16 56
SALA MEDICAÇÃO 3 3 3 3 20 3 3 3 3 24 84
INTERNAÇÃO/ OBSERVAÇÃO FEMININA 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28
0 0 0
0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 448
1 + IST 1,15
NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE DÉFICIT DE
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS NÍVEL DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL DE NÍVEL
NECESSÁRIOS MÉDIO NECESSÁRIOS ENFERMEIROS
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE MÉDIO
CONFORME RESOLUÇÃO CONFORME RESOLUÇÃO
TÉCNICO/ AUXILIAR
0 68 0 77,28 5,09 9,28
DE ENFERMAGEM
CONCLUSÃO:
Para esta unidade de Pronto Atendimento, há déficit de 14 enfermeiros e 9 profissionais de nível médio
da enfermagem. O quantitativo de enfermeiros para a coordenação de enfermagem não está inserido
neste cálculo e deve ser contabilizado à parte.
2.5. DIÁLISE
2.5.1. HEMODIÁLISE (ESTUDO DE LIMA, 2015)
MÉTODO:
Passo 1: Calcular THE (Total de Horas de Enfermagem), através da fórmula:
KM(UAD) = DS x (1 + IST)
CHS
QP= THE x KM
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 51
Passo 4: Identificar o número de enfermeiros e de técnicos de enfermagem, considerando que: 33% são
enfermeiros, 67% técnicos de enfermagem.
MÉTODO:
Passo 1: Realizar o cálculo de dimensionamento através do somatório dos sítios funcionais – Total de
Sítios Funcionais (TSF)
NS 1 1 1 1
NM
NS
NM
NS
NM
KM(PT/CHS) = PT x (1 + IST)
CHS
QP= TSF x KM
Fonte: Resolução Cofen N°543/2017
Nível médio
Nível superior
Total
52 Caderno Técnico de Dimensionamento
EXERCÍCIO:
Trata-se de um serviço de Hemodiálise com período de funcionamento de 06h às 22h, de segunda a sá-
bado, em três turnos. Atualmente conta com 231 (duzentos e trinta e um) pacientes em hemodiálise que
realizam os procedimentos em três turnos de trabalho, sendo:
A carga horária semanal/CHS dos profissionais de enfermagem informada é de 44h e o número médio de
pacientes por turno é 39 (trinta e nove).
Esta instituição conta com 19 (dezenove) pacientes em CAPD, um enfermeiro exclusivo para este setor,
que funciona de segunda a sexta-feira.
Média diária de atendimentos = 50 (cinquenta) manhã + 32 (trinta e dois) tarde +35 (trinta e cinco) noite = 117
Média diária de atendimentos: 117 / 3 turnos
Média diária de atendimentos/ turno: 39
Passo 2: Identificar a Constante de Marinho (KM) para a carga horária semanal de 44 horas
QP= THE x KM
QP= 156 x 0,1568
QP = 24,46 enfermeiros e técnicos de enfermagem
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 53
QP = THE*KM 24,46363636
CONSIDERAR QUE 33% SÃO ENFERMEIROS E 67% NÚMERO DE ENFERMEIROS NÚMERO DE NÍVEL TÉCNICO
SÃO TÉCNICOS DE ENFERMAGEM 8,073 16,39063636
QP= TSF x KM
QP = 10 x 0,104
QP = 1,04
QP = 1 enfermeiro
Passo 1:
CAPD 1 1 1 1 10 0 0 0 0 0 10
0 1 1 1 1 0 0
0 1 1 1 1 0 0
0 1 1 1 1 0 0
0 1 1 1 1 0 0
0 0 0
0 0 0
0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 10
1 + IST 1,15
NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE DÉFICIT DE
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS NÍVEL DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL DE NÍVEL
NECESSÁRIOS MÉDIO NECESSÁRIOS ENFERMEIROS
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE MÉDIO
CONFORME RESOLUÇÃO CONFORME RESOLUÇÃO
HEMODIÁLISE 7 12 8 16 1 4
CAPD 1 0 1 0 0 0
Para o Centro de Diagnóstico por Imagem, as horas de assistência de enfermagem por paciente em cada
setor, deverá considerar o tempo médio da assistência identificado no Estudo de Cruz (2015).
MÉTODO:
Passo 1: Considerar, para fins de cálculo, a tabela abaixo para o cálculo do THE:
Passo 2: Identificar o número médio diário de cada procedimento/ intervenção realizado no CDI por
categoria profissional.
Onde:
NMP1; 2; 3 = número médio diário de procedimentos ou intervenção/atividade;
TMP1; 2 ;3 =tempo médio do procedimento ou intervenção/atividade (dado fornecido na tabela)
KM(UAD) = DS x (1 + IST)
CHS
Passo 6: Calcular o Quantitativo de Pessoal (QP) através da fórmula QP= THE x KM para cada categoria.
Observações:
· Utilizar o ESP (Espelho Semanal Padrão) para os procedimentos que não estejam contemplados na
tabela e exames realizados em horários noturnos, final de semana e feriados devendo-se garantir a
presença de no mínimo um Enfermeiro durante todo período em que ocorra assistência de enfermagem.
NS 1 1 1 1
NM
NS
NM
NS
NM
EXERCÍCIO
Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem, utilizando a média diária de atendimentos para
enfermeiro.
THE ENF = Média diária de procedimentos X Tempo de cada procedimento (dado na tabela acima)
THE ENF na tomografia = 64 x 0,1 = 6,4
THE ENF no ultrassom = 35 x 0,1 = 3,5
THE ENF na ressonância = 9 x 0,2 = 1,8
QP = THE x KM
QP = 11,7 X 0,23
QP = 2,69
Passo 1: Calcular o total de horas de enfermagem, utilizando a média diária de atendimentos para técnico/
auxiliar de enfermagem
THE TE/AE = Média diária de procedimentos X Tempo de cada procedimento (dado na tabela acima)
THE TE/AE na tomografia = 64 x 0,4 = 25,6
THE TE/AE no ultrassom = 35 x 0,3 = 10,5
THE TE/AE na ressonância = 9 x 0,8 = 7,2
58 Caderno Técnico de Dimensionamento
QP = THE x KM
QP = 43,3 X 0,23
QP = 9,959
Passo 4: Preencher a tabela final com o quadro de pessoal existente x necessário, apresentando o
déficit, se houver.
NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE DÉFICIT DE
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS NÍVEL DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL DE NÍVEL
NECESSÁRIOS MÉDIO NECESSÁRIOS ENFERMEIROS
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE MÉDIO
CONFORME RESOLUÇÃO CONFORME RESOLUÇÃO
· CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS Infantil e Adolescente – 50% de enfermeiros e os demais técnicos e/ou
auxiliares de enfermagem;
· UTI Psiquiátrica – 52% de enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem, ou percentual relativo a
maior carga de trabalho obtida do SCP;
· Observação de pacientes em Pronto Socorro Psiquiátrico e Enfermaria Psiquiátrica – 42% de enfer-
meiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem, ou percentual relativo a maior carga de
trabalho obtida do SCP.
PARA CÁLCULO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM PARA CAPS I, CAPS II, CAPS INFANTIL/ADOLESCENTE
MÉTODO:
Passo 1: Calcular THE multiplicando-se o NMPA (somatório do número médio de pacientes assistidos)
pelo tempo de assistência (conforme o tipo de CAPS), dado na Resolução Cofen N°543/2017.
ONDE: * oriundo do Sistema de Classificação de Pacientes ou das horas estabelecidas, já citadas ante-
riormente.
KM(UAD) = DS x (1 + IST)
CHS
QP= THE x KM
Se houver áreas operacionais, realizar o cálculo através do somatório dos sítios funcionais (TSF):
NS 1 1 1 1
NM
NS
NM
NS
NM
KM(UAD) = DS x (1 + IST)
CHS
Nível médio
Nível superior
Total
EXERCÍCIO
RESOLUÇÃO
Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem (THE) com base na média diária de atendimentos.
Média diária de atendimentos= 45
THE= Média de Atendimento Diária x Horas de Cuidado de Enfermagem (0,5 horas para CAPS I)
THE= 45 x 0,5
THE= 20
Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM) para a carga horária semanal de 40 horas
QP= THE x KM
QP= 20 x 0,14375
QP = 2,87
QP= 3 profissionais de enfermagem
62 Caderno Técnico de Dimensionamento
Considerando a proporção determinada na Resolução Cofen 543/2017 (50% enfermeiros e 50% técnicos
de enfermagem), o resultado do cálculo será minimamente, 01 (um) enfermeiro e 02 (dois) técnicos de
enfermagem ou 02 enfermeiros e 01 técnico de enfermagem.
Passo 4: Identificar as áreas operacionais, caso existam, e efetuar o dimensionamento por sítio funcio-
nal. Exemplos de sítios funcionais em CAPS I: atendimento domiciliar para medicação supervisionada,
arsenal, farmácia.
QP = THE*KM 2,875
CÁLCULO DE PESSOAL (USAR CONFORME A MAIOR CARGA DE TRABALHO ENFERMEIROS NÚMERO NÍVEL MÉDIO
Se CAPS I 2,691 9,959
Para dimensionar profissionais de enfermagem na atenção básica, deve- se considerar o tempo de tra-
balho disponível (TTD) que engloba intervenções diretas (consulta de enfermagem, vacinação, grupos
educativos, visita domiciliar, etc) e intervenções indiretas (reunião de equipe, educação permanente,
documentação, etc) de enfermagem que estão relacionadas às atividades executadas no ano para en-
fermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem, calculado, separadamente, para cada categoria profissional.
Orienta-se realização de cálculos baseados nos estudos de Bonfim (2014), conforme Resolução Cofen
543/2017, em que considera o modelo, intervenções e parâmetros deste estudo, além de dados de pro-
dução de cada unidade ou do município.
Dados importantes:
· O perfil do território é determinado pelo estrato o município pertence no PMAQ-AB. Consultar através do
link: http://dabgerenciador.homologacao.saude.gov.br/sistemas/pmaq/estratos_para_certificacao.php
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 63
MÉTODO:
Passo 1: Utilizar a planilha disponível no site do Cofen/e-dimensiomanento, no link: http://edimensiona-
mento.cofen.gov.br/login.seam?cid=7303)
Passo 2: Inserir os dados relacionados ao tempo de trabalho disponível por ano (TTD), intervenções de
cuidado direto, intervenções de cuidado indireto.
Passo 3: Somar a quantidade encontrada por categoria profissional para os cuidados diretos e indiretos
de enfermagem para encontrar o total geral de profissionais por categoria.
NOTAS:
1-Cálculo manual do TTD (Tempo de Trabalho Disponível por ano), por profissional, em cada categoria.
(Obs: este cálculo é apresentado automaticamente em: e-dimensionamento)
Fórmula:
TTD= A – (B+C+D + E) x h.
Onde:
EXEMPLO
CATEGORIA
ITEM ORIGEM DOS PARÂMETROS: BRASIL PROFISSIONAL: ENFERMEIRO PROFISSIONAL
ENFERMEIRO
2 · O número de dias a serem inseridos na planilha são resultantes da média aritmética dos últimos 12
meses (um ano) de todos os profissionais de cada categoria profissional (Enfermeiros e Técnicos ou
Auxiliares de Enfermagem) que compõem a equipe.
3 · O número médio de dias de ausência, em razão das férias, é baseado no número de dias úteis.
4 · O método WISN (Workload Indicators of Staffing Need) “é uma ferramenta que permite determinar
quantos trabalhadores de saúde de uma determinada categoria profissional são necessários para aten-
der a carga de trabalho de uma determinada unidade de saúde, bem como avaliar a pressão da carga de
trabalho sobre os profissionais de saúde na referida unidade. Para tanto, utilizam-se os dados disponí-
veis nos sistemas de informação de saúde e informações advindas de pesquisas de tempo. O WISN pode
ser aplicado em diferentes serviços de saúde, com diferentes complexidades de cuidados e configura-
ções de unidades de saúde”. (COFEN,2017)
EXERCÍCIO
Calcular o Quadro de Profissionais de Enfermagem para uma Equipe de Saúde da Família com os seguin-
tes dados:
CATEGORIA
ITEM ORIGEM DOS PARÂMETROS: BRASIL PROFISSIONAL: ENFERMEIRO PROFISSIONAL
ENFERMEIRO
NOTAS: As atividades indiretas de enfermagem foram validadas por BONFIM (2015) e seus valores
percentuais aparecem automaticamente na planilha de e-dimensionamento do Cofen e são convertidos
em valores absolutos. A planilha possibilita a somatória dos cuidados diretos e cuidados indiretos,
por categoria profissional, e por fim, o número necessário de profissionais.
Importante atentar aos conceitos validados por BONFIM (2015) de “Intervenções de Atenção Primária
à Saúde”, disponível na Resolução
Se esta razão for igual a 1, considera-se que a “pressão da carga de trabalho” encontra-se em equilíbrio;
se a razão for menor que 1, considera-se a “pressão da carga de trabalho” alta e maior que 1, a “pres-
são da carga de trabalho” é baixa.
ENFERMEIROS
TTDENF = (52 x 5 dias) - (5 + 15 + 22 + 12 + 6 + 8) x 8 = 1536 horas
TEMPO DO TRABALHO DISPONÍVEL (TTD) CATEGORIA PROFISSIONAL ENFERMEIRO
1 SEMANAS POR ANO 52
2 DIAS TRABALHADOS NA SEMANA (DIAS/PROFISSIONAL) 5.0
3 DIAS DE AUSENCIA POR FERIADO NO ANO (DIAS NO ANO/PROFISSIONAL) 15.0
4 DIAS DE FÉRIAS (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 30.0
5 DIAS DE LICENÇA DE SAÚDE (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 12.0
6 DIAS DE AUSÊNCIA EM RAZÃO DE OUTRAS LICENÇAS NO ANO (MÉDIA) 6.0
7 JORNADA DE TRABALHO (HORAS DE TRABALHO POR ANO/PROFISSIONAL) 8.0
TTD TEMPO DO TRABALHO DISPONÍVEL (HORA POR DIA/PROFISSIONAL) 1576.0
TÉCNICOS E AUXILIARES
TTDENF = (52 x 5 dias) - (5 + 15 + 22 + 12 + 6 + 8) x 8 = 1536 horas
TEMPO DO TRABALHO DISPONÍVEL (TTD) CATEGORIA PROFISSIONAL ENFERMEIRO
1 SEMANAS POR ANO 52
2 DIAS TRABALHADOS NA SEMANA (DIAS/PROFISSIONAL) 5.0
3 DIAS DE AUSENCIA POR FERIADO NO ANO (DIAS NO ANO/PROFISSIONAL) 15.0
4 DIAS DE FÉRIAS (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 30.0
5 DIAS DE LICENÇA DE SAÚDE (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 12.0
6 DIAS DE AUSÊNCIA EM RAZÃO DE OUTRAS LICENÇAS NO ANO (MÉDIA) 6.0
7 JORNADA DE TRABALHO (HORAS DE TRABALHO POR ANO/PROFISSIONAL) 8.0
TTD TEMPO DO TRABALHO DISPONÍVEL (HORA POR DIA/PROFISSIONAL) 1576.0
TÉCNICO/AUXILIAR
3 10,24 7,24
DE ENFERMAGEM
e comissões permanentes, deverá ser dimensionado, de acordo com a estrutura do serviço de saúde.
· Se 50% do quadro de profissionais de enfermagem for composto por pessoas com idade superior a
50 (cinquenta) anos, acrescentar 10% ao quadro de profissionais do setor.
· Se 20% ou mais de profissionais de enfermagem possuírem limitação/restrição para o exercício das
atividades, acrescentar 10% ao quadro de profissionais do setor.
· Quando utilizar Espelho Semanal Padrão (ESP) para cálculos, sugere-se a utilização de uma série
histórica de espelhos semanais, com a capacidade instalada e demandas atendidas, por no mínimo,
4 a 6 semanas.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar. Taxa de ocupação operacional
geral. Volume 01, Novembro, 2012. Acesso em: 13-06-2018. Disponível: http://www.ans.gov.br/images/
stories/prestadores/E-EFI-01.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Sistemas e Redes As-
sistenciais. Padronização da nomenclatura do censo hospitalar. Departamento de Sistemas e Redes
Assistenciais. – 2.ed. revista – Brasília, 2002. Acesso em: 13-06-2018. Disponível em: http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/publicacoes/padronizacao_censo.pdf.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM- COFEN. Resolução nº 543 de 12 de maio de 2017. Atualiza e es-
tabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos
serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem. Brasília(DF), 2017b. Acesso em: 13-
06-2017. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução do COFEN 293/04. Brasília, 2004. Disponível em http://
www.portalcofen.gov.br/Site/2016. Acesso em 04 de julho de 2016.
COSTA, J.A. Método para dimensionamento de pessoal de enfermagem em Centro de Material e Este-
rilização (CME). Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2015.
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada. Pearson Practice Hall. São Paulo: 4ª edição, 2010.
LIMA A.F.C. Custo direto da hemodiálise convencional realizada por profissionais de enfermagem
em hospitais de ensino. Tese de livre docência, Universidade de São Paulo, São Paulo (SP), 2015.
SANTOS, F.; ROGENSKI, N.M.B.; BAPTISTA, C.M.C.; FUGULIN, F.M.T. Sistema de Classificação de pacientes:proposta
de complementação do instrumento de Fugulin et al. Revista Latino-americana Enfermagem. Vol. 15, nº 5, 2007.
PERÍODO DE
PERÍODOS DE ORIENTAÇÃO NO TEMPO E
ESTADO MENTAL INCONCIENTE DESORIENTAÇÃO NO
INCONCIÊNCIA NO ESPAÇO
TEMPO E NO ESPAÇO
CONTROLE EM
SINAIS VITAIS INTERVALOS MENORES OU NÚMERO EXISTENTE NÚMERO EXISTENTE NÚMERO EXISTENTE
IGUAIS A 2 HORAS
INCAPAZ DE
DIFICULDADE PARA
MOVIMENTAR QUALQUER
MOVIMENTAR SEGMENTOS
SEGMENTO CORPORAL
CORPORAIS
MUDANÇA DE DECÚBITO LIMITAÇÃO DE MOVIMENTA TODOS OS
MOTILIDADE MUDANÇA DE DECÚBITO E
E MOVIMENTAÇÃO MOVIMENTOS SEGMENTOS CORPORAIS
MOVIMENTAÇÃO PASSIVA
PASSIVA PROGRAMADA E
AUXILIADA PELA
REALIZADA PELA
ENFERMAGEM
ENFERMAGEM
EVACUAÇÃO NO LEITO E
USO DE SONDA VESICAL USO DE COMADRE OU USO DE VASO SANITÁRIO
ELIMINAÇÃO AUTO SUFICIENTE
PARA CONTROLE ELIMINAÇÃO NO LEITO COM AUXÍLIO
DE DIURESE
PONTUAÇÃO:
CUIDADOS MINÍMO: 9 A 14 PONTOS CUIDADOS ALTA DEPENDÊNCIA: 21 A 26 PONTOS CUIDADOS INTENSIVOS: ACIMA DE 31 PONTOS
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS: 15 A 20 PONTOS CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS: 27 A 31 PONTOS
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 71
CONTROLE EM
SINAIS VITAIS INTERVALOS MENORES OU NÚMERO EXISTENTE NÚMERO EXISTENTE NÚMERO EXISTENTE
IGUAIS A 2 HORAS
INCAPAZ DE
DIFICULDADE PARA
MOVIMENTAR QUALQUER
MOVIMENTAR SEGMENTOS
SEGMENTO CORPORAL
CORPORAIS
MUDANÇA DE DECÚBITO LIMITAÇÃO DE MOVIMENTA TODOS OS SEG-
MOTILIDADE MUDANÇA DE DECÚBITO E
E MOVIMENTAÇÃO MOVIMENTOS MENTOS CORPORAIS
MOVIMENTAÇÃO PASSIVA
PASSIVA PROGRAMADA E
AUXILIADA PELA
REALIZADA PELA
ENFERMAGEM
ENFERMAGEM
E.V. CONTÍNUA OU
USO DE DROGAS VASOATIVAS
TERAPÊUTICA ATRAVÉS DE SONDA E.V. INTERMITENTE I.M OU V.O.
PARA MANUTENÇÃO DE P.A.
NASOGÁSTRICA
PRESENÇA DE SOLUÇÃO DE
PRESENÇA DE ALTERAÇÃO DA
CONTINUIDADE DA PELE PRESENÇA DE SOLUÇÃO
COR DA PELE (ESQUIMOSE,
INTEGRIDADE COM DESTRUIÇÃO DA DERME, DE CONTINUIDADE DA
HIPEREMIA) E/OU PRESENÇA
CUTÂNEA -MUCOSA/ EPIDERME MÚSCULO E COM- PELE, ENVOLVENDO TECIDO
DE SOLUÇÃO DE CONTINUI- PELE ÍNTEGRA
COMPROMETIMENTO PROMETIMENTO DAS DEMAIS SUBCUTÂNEO E MÚSCULO.
DADE DA PELE ENVOLVENDO
TECIDUAL ESTRUTURAS DE SUPORTE, INCISÃO CIRÚRGICA. OSTO-
A EPIDERME, DERME OU
COMO TENDÕES E MIAS. DRENOS
AMBAS.
CÁPSULAS EVISCERAÇÕES
TISS 28
Agrupamento de Atividades Pontos
Atividades Básicas
Monitorização padrão (sinais vitais horários, registro e cálculo de balanço hídrico) 5
Laboratório (exames bioquímicos e microbiológicos) 1
Medicação única (IV, IM ou VO / via SNE/G e subcutânea) 2
Mais de uma medicação IV 3
Cuidados de rotina (Troca de curativo de rotina; cuidados e prevenção de úlceras) 1
Trocas frequentes de curativo, pelo menos 1x por turno de enfermagem, e/ou cuidados com feridas extensas) 1
Cuidados com Drenos (Exceto SNG, incluindo SVD) 3
Suporte Ventilatório Pontos
Ventilação mecânica, ventilação assistida com ouy sem PEEP, com ou sem relaxante muscular, respiração espontânea com PEEP. 5
Suporte ventilatório suplementar (ventilação espontânea em tubo traqueal sem PEEP, oxigênio suplementar) 2
Cuidados com vias aéreas artificiais (TOT ou TQT) 1
Fisioterapia, espirometria, inalação ou aspiração traqueal 1
Suporte Neurológico Pontos
Monitorização de PIC (pressão intracraniana) 4
Suporte Cardiovascular Pontos
Nível Droga vasoativa única 3
Drogas vasoativas múltiplas 4
Reposição volêmica (maior que 3L/m²/dia) 4
Cateter arterial periférico 5
Catéter de artéria pulmonar / átrio esquerdo (Swan-Ganz) 8
Pressão venosa central (PVC) 2
Reanimação cardiopulmonar pós-PCR nas últimas 24h 3
Suporte Renal Pontos
Diálise peritoneal ou hemodiálise ou demais técnicas dialíticas 3
Controle de volume de diurese (com SVD) 2
Diurético (Furosemida mais de 0,5mg/kg/dose) 3
Suporte Metabólico Pontos
Tratamento para alcalose/acidose metabólica 4
Nutrição parenteral 3
Dieta enteral por qualquer via 2
Intervenções Específicas Pontos
Simples: TOT / marcapasso / broncoscopia / balão intra-aórtico/Cardioversão/EDA / cirurgia de emergência (últimas
24h) / lavagem gástrica. Não estão incluídas intervenções de rotina sem consequência para o paciente (Raio X, Eco, 3
ECG, curativos e cateter central.
1c. Presença à beira do leito e observação ou atividade contínua por quatro horas ou mais (para que um profis-
sional possa sair do lado do paciente outro deverá ficar em seu lugar) paciente sem estabilização após condutas 19,6
terapêuticas adotadas.
5. CUIDADOS COM DRENOS: Todos, exceto sondas gástricas (nasogástricas, nasoenterais, gastrostosmias e outras) 1,8
6. MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO
6a. Aplica-se para o procedimento (s) realizado(s) de 3 a 6 vezes por 1 profissional de enfermagem em 24h 5,5
6b. Aplica-se para o procedimento(s) realizado(s) mais do que 6 vezes em 24h ou com 2 profissionais de enferma-
gem em qualquer frequência
12,4
6c. Realização do(s) procedimento(s) com 3 ou mais profissionais de enfermagem em qualquer frequência 17,0
7. SUPORTE E CUIDADOS AOS FAMILIARES E PACIENTES
7a. Suporte e cuidados aos familiares e pacientes que requerem dedicação exclusiva por cerca de uma hora 4,0
7b. Suporte e cuidados aos familiares e pacientes que requerem dedicação exclusiva por 3 horas ou mais 32,0
8. TAREFAS ADMINISTRATIVAS E GERENCIAIS
8a. Realização de tarefas de rotina (normal) 4,2
8b. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que requerem dedicação integral por cerca de 2 horas (além
da normal) ex: admissão/alta, aplicação, protocolos
23,2
8c. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que requerem dedicação integral por cerca de 4 horas ou
30,0
mais (muito além do normal) ex: morte
SUPORTE VENTILATÓRIO
9. Suporte ventilatório 1,4
10. Cuidados com Vias Aéreas artificiais. TET oub Cânula de Traqueostomia 1,8
11. Tratamento para melhora da função pulmonar (aspiração e nebulização) 4,4
SUPORTE CARDIOVASCULAR
12. Medicação vasoativa 1,2
13. Reposição intravenosa de grandes perdas de fluídos 2,5
14. Monitorização do átrio esquerdo (swanGanz, marcapasso, BIA) 1,7
15. Reanimação cardiorrespiratória 7,1
SUPORTE RENAL
16. Técnicas dialíticas (diálise peritoneal) 7,7
17. Medida quantitativa do débito urinário 7,0
SUPORTE NEUROLOGICO
18. Medida da Pressão intracraniana (PIC) 1,6
SUPORTE CARDIOVASCULAR
METABOLICO
19. Tratamento de acidose/alcalose metabólica complicada 1,3
20. Hiperalimentação intravenosa (NPT) 2,8
21. Alimentação Enteral (ex. jejunostomia) 1,3
INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS 7,1
22. Intervenções específicas na unidade de terapia intensiva (Intubação Endotraqueal, Inserção de Marcapasso,
Cardioversão, Endoscopias, Cirurgia de Emergência, Lavagem Gástrica e Outras nas Últimas 24 Horas. NÃO Estão
Incluídas Intervenções de Rotina Sem Consequências Diretas para as Condições Clínicas do Paciente, Tais Como:
2,8
Radiografias, Ecografias, Eletrocardiograma, Curativos ou Inserção de Cateteres Venosos ou Arteriais).
23. Intervenções específicas fora da unidade de terapia intensiva 1,9
TOTAL 1,3
HORAS DE ENFERMAGEM (TOTAL X 14,4/60) 1,3
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 75
2 - Oxigenação (aptidão em manter a permeabilidade das vias aéreas e o equilíbrio nas trocas gasosas
por si mesmo, com auxílio da equipe de enfermagem e/ou de equipamentos)
( ) 2. Requer uso intermitente ou contínuo de oxigênio sem necessidade de desobstrução de vias aéreas.
( ) 3. Requer uso intermitente ou contínuo de oxigênio com necessidade de desobstrução de vias aéreas.
3. Sinais Vitais (necessidade de observação e de controle dos parâmetros vitais: temperatura corporal,
pulso, padrão respiratório, saturação de oxigênio e pressão arterial, arterial média e venosa central)
( ) 5. Requer controle de sinais vitais em intervalos menores do que 2 horas e controle de pressão
arterial média e/ou pressão venosa central e/ou saturação de oxigênio.
76 Caderno Técnico de Dimensionamento
( ) 1. Auto-suficiente
( ) 2. Requer encorajamento e supervisão da enfermagem na nutrição e hidratação oral
( ) 3. Requer orientação e supervisão de enfermagem ao acompanhante para auxílio na nutrição e
hidratação oral
( ) 4. Requer auxílio da enfermagem na nutrição e hidratação oral e/ou assistência de enfermagem
na alimentação por sonda nasogástrica ou nasoenteral ou estoma.
( ) 5. Requer assistência efetiva da enfermagem para manipulação de catéteres periféricos ou cen-
trais para nutrição e hidratação.
( ) 1. Auto-suficiente
6. Locomocão (habilidade para movimentar-se dentro do ambiente físico por si só, com Auxílio do
acompanhante ou da equipe de enfermagem ou pelo uso de artefatos)
( ) 1. Auto-suficiente
7. Cuidado Corporal(capacidade para realizar por si mesmo ou com auxílio de outros, atividades de
higiene pessoal e conforto, de vestir-se e arrumar-se)
( ) 1. Auto-suficiente
( ) 4. Requer auxílio da enfermagem na higiene oral, higiene íntima, banho de chuveiro e medidas
de conforto.
( ) 1. Auto-suficiente
( ) 4. Requer auxílio e controle pela enfermagem no uso de comadre, papagaio, troca de fraldas,
absorventes e outros.
( ) 5. Requer uso de drogas vasoativas ou outras que exigem maiores cuidados na administração.
78 Caderno Técnico de Dimensionamento
10. Educação à Saúde (habilidade do paciente/família em receber e aceitar orientações sobre autocuidado)
11. Comportamento (sentimentos, pensamentos e condutas do paciente com relação à sua doença, gera-
dos em sua interação com o processo de hospitalização, a equipe de saúde e/ou família)
RETRAIMENTO SOCIAL - tendência ocasional para evitar contatos sociais; funcionamento social diminuído.
PASSIVIDADE - “é uma predisposição para sofrer sem iniciativa nem esforço todas as influências exte-
riores” (FILLIOUD et al, 1981). Ex: Não reação diante de procedimentos de enfermagem, condutas médicas,
hospitalização.
IMPOTÊNCIA PSÍQUICA - “percepção de que uma pessoa tem de que o que ela pode fazer não altera,
significativamente, um resultado ... “ (NANDA, 1982). Ex: demonstração de incapacidade para desempenhar
atividades cotidianas (não sei”, “não vou conseguir”, “não posso”).
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 79
12. Comunicação (habilidade em usar ou entender a linguagem verbal e não verbal na interação humana)
( ) 2-Presença de alteração da cor da pele (equimose, hiperemia ou outras) em uma ou mais Áreas do
corpo sem solução de continuidade
( ) 3-Presença de solução de continuidade em uma ou mais Áreas do corpo sem presença de exsuda-
to purulento
( ) 4-Presença de solução de continuidade em uma ou mais Áreas do corpo com presença de exsuda-
to purulento, sem exposição de tecido muscular e/ou ósseo; ausência de Áreas de necrose.
( ) 5-Presença de solução de continuidade em uma ou mais Áreas do corpo com presença de exsuda-
to purulento, exposição de tecido muscular e/ou ósseo ; presença de Áreas de necrose.
80 Caderno Técnico de Dimensionamento
CATEGORIAS PONTUAÇÃO
CUIDADO MÍNIMO 13 A 26 PONTOS
CUIDADO INTERMEDIÁRIO 27 A 39 PONTOS
CUIDADO SEMI-INTENSIVO 40 A 52 PONTOS
CUIDADO INTENSIVO 53 A 65 PONTOS
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 81
Domínio: Família
Rede de apoio e suporte familiar: Possibilidade de incorporação dos conhecimentos, valores, crenças e
cultura do familiar acompanhante no planejamento e na prestação de cuidados ao paciente pediátrico
durante sua permanência no hospital.
Domínio: Paciente
1. Demonstração de afeto com o familiar e de interesse a estímulos e atividaes compatíveis com a faixa
etária, como: brincadeiras, jogos, acompanhamento do currículo escolar ou leitura.
2.Demonstração de afeto com o familiar e de interesse a estímulos, com limitações para a realização
de atividaes compatíveis com a faixa etária,como jogos , brincadeiras , acompanhamento do currículo
escolar ou leitura.
3. d3esinteresse a estímulos por dor , tristeza, raiva, agitação, psicomotora ou apatia; dificuyldades de
linguagem; deficiência visual ou déficit no desenvolvimento.
4. Paralisia cerebral severa ou coma vigil ou inconciente ou totalemnte sedado.
Alimentação e hidratação: Possibilidade da criança ou adolecente receber líquidos e nutrientes por inges-
tão ou por infusão enteral parenteral.
Higiene e cuidado corporal: Possibilidade do paciente pediátrico realizar sozinho, necessitar de auxílio,
supervisão direta ou depender totalemnte para a higiene oral, corporal vestimenta.
Intervalo de aferição de controles: Necessidades de observação e controle de dados, como sianis vitais,
saturação de O2, pressão venosa central, glicemia capilar, diálise peritoneal, balanço híbrico.
1. 6/6 horas.
2. 4/4 horas.
3. 2/2 horas.
4.intervalo menor de 2 horas ou monitoração contínua.
O Avaliador deverá escolher a situação que melhor descreve as condiçoes do paciente pediátrico e com-
parar o escore final à escala: 11-17 pontos = Mínimos; 18-23 pontos = Intermediários; 24-30 pontso = Alta
dependência; 31-36 pontos = Semi-Intensivos.
84 Caderno Técnico de Dimensionamento
Município
Instituição
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização da unidade
(descrever brevemente a CME constando tipo,
discriminação das áreas e observações impor-
tantes que impactam no cálculo de profissionais)
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização da unidade
(descrever brevemente o CC e observações
importantes que impactam no cálculo de profis-
sionais)
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização da unidade
(descrever brevemente quais as atividades de-
sempenhadas por profissionais de enfermagem
no serviço e citar observações importantes que
impactam no cálculo de profissionais)
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização da unidade
(descrever brevemente quais exames são reali-
zados no serviço e citar observações importan-
tes que impactam no cálculo de profissionais)
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização da unidade
(descrever brevemente o número de pacientes
por turno, o número de turnos de hemodiálise
por dia, período de funcionamento, número de
pacientes que realizam CAPD ou outra e citar
observações importantes que impactam no
cálculo de profissionais, como por exemplo,
se há profissional específico ou da escala de
serviço da UTI, se há profissional exclusivo para
atendimento a pacientes com sorologia positiva
(Hepatite B, C e HIV) e reuso.
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização da unidade
(descrever as atividades/intervenções da
unidade, exemplo: sala de medicação, sutura, or-
topedia, arsenal, observação/Unidade de Decisão
Clínica, agência transfusional, expurgo e outros.)
( ) sim ( ) não
Foi realizado de 04 a 08 semanas?
Data de realização do cálculo
_____/______/_____
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)
Município
Instituição
Área de abrangência
Número de ESF´s
Parâmetro utilizado:
( ) sim ( ) não
Produção anual baseada nos parâmetros do
Ministério da Saúde (Brasil, 2015)? ou
( ) sim ( ) não
Protocolos existentes no município?
Assistência em exames
Ficha de
Assistência ao usuário e a outro provedor de Enfermeiro
Teste rápido procedimentos D
cuidados de saúde durante um procedimento ou Téc/Aux. de enfermagem
exame.
Consulta
Tipo de atendimento/
Aplicação de conhecimento para prestação de um
consulta agendada pro- Ficha de atendimento
conjunto de atividades a um indivíduo, voltadas D 1
gramada, cuidado continu- individual
para o restabelecimento ou a manutenção da
ado/ consulta agendada
saúde.
Controle de Imunização/vacinação
Monitoração do estado de imunização, facilitação Enfermeiro
do acesso às imunizações e provisão de imuni- - - D
Téc/Aux. de enfermagem
zantes para prevenir
Controle de Infecção
Ficha de Enfermeiro
Minimizar o risco de contaminação e transmissão - I
procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
de agentes infecciosos.
Documentação
Anotação de dados e informações pertinentes ao
usuário, à família, à população e ao território Ficha de Enfermeiro
- I
(registro relativo à consulta e a procedimentos procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
clínicos; registro relativo à visita domiciliar;
registro relativo à vigilância).
Mapeamento e territorialização
Reconhecimento de características estruturais,
Ficha de Enfermeiro
sociais, econômicas, políticas, culturais, ambientais - I
procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
e de interação social da área de abrangência da
unidade de saúde, bem como sua delimitação.
Coleta de citopatológico
de colo uterino (quando
realizado pela categoria
Procedimentos Ambulatoriais
2); curativo; glicemia capi-
Aplicação de conhecimento especializado e habili- Enfermeiro
lar; Cuidado de estomas; - D
dade específica para realização de procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
Cateterismo vesical de
clínicos e/ou cirúrgicos.
alívio; Exame do pé diabé-
tico; Retirada de pontos
de cirurgias
Referência e contrarreferência
Encaminhamento e monitoramento dos usuários Enfermeiro
- - I
para a atenção secundária, terciária e outros ser- Téc/Aux. de enfermagem
viços.
Vigilância em saúde
Enfermeiro
Ações de impacto nas causas evitáveis no âmbito - - D
Téc/Aux. de enfermagem
epidemiológico, sanitário e ambiental.
Visita Domiciliar
Realização dos cuidados a usuários/população
para integrar e otimizar o uso de recursos, as- Ficha de visita
Enfermeiro
segurar a qualidade dos cuidados de saúde e - domiciliar D
Téc/Aux. de enfermagem
alcançar os resultados desejados na perspectiva
de favorecer a interação com a dinâmica das rela-
ções familiares e o estabelecimento de vínculos.
*Tipo de cuidado: [D] Cuidado Direto: realizado junto ao usuário/família/comunidade; [I] Cuidado Indireto: reali-
zado a distância do usuário/família/comunidade, mas em seu benefício.
94 Caderno Técnico de Dimensionamento
Referência:
Bonfim D, MJB Pereira, Pierantoni CR, Haddad AE, Gaidzinski RR. Instrumento de medidade carga de trabalho dos
profissionais de saúde na Atenção Primária: desenvolvimento e validação. Rev Esc Enferm USP · 2015; 49(Esp2):
25-34
Anexo 4: Simulação do cálculo de profissionais de enfermagem para atenção primária á saúde adaptado ao
método WISN em uma Unidade de Saúde da Família fictícia:
NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE DÉFICIT DE
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS NÍVEL DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL DE NÍVEL
NECESSÁRIOS MÉDIO NECESSÁRIOS ENFERMEIROS
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE MÉDIO
CONFORME RESOLUÇÃO CONFORME RESOLUÇÃO
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
REFERÊNCIAS SUGERIDAS
ROSSETTI, A.C.; GAIDZINSKI, R.R.Carga de trabalho de enfermagem em pronto-socorro geral: proposta meto-
dológica. Revista Latino-Americana de Enfermagem.Vol 21, nº 8, 2013.
MATTOS, T.C.M.; RIBEIRO, A.C. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em UTI Neonatal de Hospital
Público de Ensino. Revista Cogitare Enfermagem.Vol.16, nº3, págs: 455-462, 2011.
MORENO, N.T.B.; CARVALHO, R.; PORFIRIO, R.B.M. Dimensionamiento de personalen Centro Quirúrgico Orto-
pédico: real x ideal. Revista SOBECC. São Paulo, Vol. 19, nº 1, págs: 51-57, 2014.
SOARES, A.V.N. Carga de trabalho de enfermagem no sistema alojamento conjunto. Tese de Doutorado,
Universidade de São Paulo, São Paulo (SP), 2009.
TREPICHIO, P.B, GUIRARDELO, E.B, DURAN,E.C.M.;et al. Patient profile and nursing workload at the nephrology
unit. Revista Gaúcha de Enfermagem. Vol. 34, nº2, págs:133-139, 2013.
ABREVIATURAS:
COLABORAÇÃO
THAIS ZIELKE DIAS CARDOSO
ACADÊMICA DE ENFERMAGEM