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Caderno Técnico

de Dimensionamento

CÂMARA TÉCNICA

Belo Horizonte - MG
2020
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais

Caderno Técnico de Dimensionamento


RESOLUÇÃO COFEN N° 543/2017

Belo Horizonte - MG
2020
SEDE :

Belo Horizonte
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PLENÁRIO DO COREN-MG (2018-2020)

DIRETORIA DO COREN-MG:
Presidente: Enfermeira Carla Prado Silva
Vice-Presidente: Enfermeira Lisandra Caixeta de Aquino
Primeiro-Secretário: Enfermeiro Érico Barbosa Pereira
Segundo-Secretário: Enfermeiro Gustavo Adolfo Arantes
Primeira-Tesoureira: Auxiliar de Enfermagem Vânia da Conceição Castro G. Ferreira
Segunda-Tesoureira: Auxiliar de Enfermagem Vanda Lúcia Martins

MEMBROS EFETIVOS DO PLENÁRIO:


Christiane Mendes Viana · Enfermeira
Elânia dos Santos Pereira · Auxiliar de Enfermagem
Ernandes Rodrigues Moraes · Técnico de Enfermagem
Fernanda Fagundes Azevedo Sindeaux · Enfermeira
Iranice dos Santos · Técnica de Enfermagem
Jarbas Vieira de Oliveira · Enfermeiro
Karina Porfírio Coelho · Enfermeira
Lucielena Maria de Sousa Garcia Soares · Enfermeira
Maria Eudes Vieira · Auxiliar de Enfermagem

SUPLENTES:
Alan Almeida Rocha · Enfermeiro
Claudio Luis de Souza Santos · Enfermeiro
Enoch Dias Pereira · Técnico de Enfermagem
Elônio Stefaneli Gomes · Técnico de Enfermagem
Gilberto Gonçalves de Lima · Enfermeiro
Gilson Donizetti dos Santos · Enfermeiro
Jaime Bernardes Buenos Junior · Enfermeiro
Kássia Juvencio · Enfermeira
Linda de Souza Leite Miranda Lima · Técnica de Enfermagem
Lívia Cozer Montenegro · Enfermeira
Maria Magaly Aguiar Cândido · Técnica de Enfermagem
Mateus Oliveira Marcelino · Enfermeiro
Simone Cruz de Melo · Enfermeira
Valdecir Aparecido Luiz · Técnico de Enfermagem
Valéria Aparecida dos Santos Rodrigues · Técnica de Enfermagem
COMITÊ PERMANENTE DE CONTROLE INTERNO
Elânia dos Santos Pereira - Auxiliar de Enfermagem
Iranice dos Santos - Enfermeira
Jarbas Vieira de Oliveira - Enfermeiro
DELEGADOS REGIONAIS:
Efetiva: Enfermeira Carla Prado Silva
Suplente: Enfermeira Lisandra Caixeta de Aquino
Elaboradores:

Andréia Oliveira de Paula Murta


Enfermeira Fiscal
Coordenadora Adjunta da Câmara Técnica
Grupo de Trabalho de Dimensionamento

Cacilda Elizabeth Rocha


Enfermeira fiscal
Grupo de Trabalho de Dimensionamento

Carolina Calixto dos Santos Rodrigues


Enfermeira Fiscal
Coordenadora do Departamento de Fiscaçlização
Grupo de Trabalho de Dimensionamento

Glaucileia Oliveira Campos


Enfermeira Fiscal
Grupo de Trabalho de Dimensionamento

Octávia Maria Lycarião


Enfermeira Fiscal
Grupo de Trabalho de Dimensionamento

Diagramação:
Érika Melo - Publicitária E Designer Gráfico

Revisão Gramatical E Ortográfica:


Eduardo Durães Júnior, MG05149JP

VERSÃO N° 2 • REVISÃO DO CADERNO PUBLICADO EM 2018


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 08
CONCEITOS IMPORTANTES ........................................................................................................................... 09
ORIENTAÇÕES GERAIS ..........................................................................................................................................12
MÉTODO DE CÁLCULO POR UNIDADE ........................................................................................................... 13
II- CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO (CME) ........................................................................................18
III- CENTRO CIRÚRGICO ............................................................................................................................... 23
IV- UNIDADES ASSISTENCIAIS ESPECIAIS (CENTRO OBSTÉTRICO, PRONTO ATENDIMENTO, PRONTO SOCORRO,
AMBULATÓRIO, HEMATOLOGIA, AMBULÂNCIA, ETC) ...................................................................................... 28
V- HEMODIÁLISE (ESTUDO DE LIMA, 2015) ........................................................................................................ 31
VI- CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - CDI (ESTUDO DE CRUZ, 2015) ................................................... 34
VII- SAÚDE MENTAL (MARTINS, 2007) ..................................................................................................... 36
Para CAPS III, UTI PSIQUIÁTRICA, OBSERVAÇÃO PSIQUIÁTRICA ...................................................................... 40
VIII - ATENÇÃO BÁSICA .................................................................................................................................. 41
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ............................................................................................................... 44
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................. 45
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES - FUGULIN ..................................................................................... 48
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES TISS 28 ................................................................................... 49
NAS ......................................................................................................................................................50
REFERÊNCIAS SUGERIDAS ...................................................................................................................... 52
FOLHA DE ROSTO DA UNIDADE DE INTERNAÇÃO ......................................................................................... 54
FOLHA DE ROSTO - CME .................................................................................................................................... 57
FOLHADEROSTO-CENTROCIRÚRGICO...................................................................................................................59
FOLHA DE ROSTO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL .......................................................................................... 61
FOLHA DE ROSTO CENTRO DE DIAGNÓSTICO E IMAGEM ....................................................................................... 63
FOLHA DE ROSTO – HEMODIÁLISE ................................................................................................................ 65
ANEXO G - FOLHA DE ROSTO UNIDADE ASSISTENCIAIS ESPECIAIS ........................................................................... 67
ANEXO H - FOLHA DE ROSTO - ATENÇÃO BÁSICA .................................................................................................... 69
ANEXO I - APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL AO GESTOR (SUGESTÃO) ............................................................ 71
ABREVIATURAS ............................................................................................................................................ 97
APRESENTAÇÃO

A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nº 543, de 2017 é a base legal que
atualmente estabelece os parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de
Enfermagem nos serviços ou locais em que são realizadas atividades de enfermagem.

O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais, considerando a necessidade de estudo


da Resolução Cofen 543/2017, da facilitação do entendimento e aplicação desta Resolução
pelos enfermeiros fiscais e demais profissionais de enfermagem, além da demanda reprimida
de cálculos de dimensionamento encaminhados pelos enfermeiros responsáveis técnicos,
Ministério Público e outros órgãos ao Departamento de Fiscalização/Câmara Técnica para
resposta, análise e correção, nomeou o Grupo de Trabalho (GT) de Dimensionamento de Pessoal
de Enfermagem – GT Dimensionamento – em 2018.

O GT de Dimensionamento, composto por quatro enfermeiras fiscais, considerou importante


produzir material de apoio à comunidade de enfermagem, facilitando a compreensão da Resolução
vigente. Diante disto, foi elaborado o Caderno Técnico de Dimensionamento, objetivando
constituir-se como ferramenta facilitadora para o levantamento de dados e realização do cálculo
de dimensionamento de pessoal de enfermagem, conforme Resolução Cofen 543/2017, ou a que
sobrevier, considerando validação de bases metodológicas de cálculo.

O Caderno Técnico de Dimensionamento traz a metodologia “passo-a-passo” para cada tipo


de serviço ou unidade assistencial, além de alguns conceitos importantes e esclarecimentos
acerca da aplicabilidade da Resolução supracitada.

O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG), através da criação deste


instrumento, reafirma sua parceria com a comunidade de enfermagem na busca da assistência
segura para a sociedade e profissionais envolvidos no processo do cuidado.

Enf.ª Carla Prado Silva


Coren-MG-148967-ENF
Presidente
10 Caderno Técnico de Dimensionamento

PREFÁCIO
A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nº 543, de 2017 é a base legal que
atualmente estabelece os parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de
Enfermagem nos serviços ou locais em que são realizadas atividades de enfermagem.

O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais, considerando a necessidade de estu-


do da Resolução Cofen N°543/2017, da facilitação do entendimento e aplicação desta Resolução
pelos enfermeiros fiscais e demais profissionais de enfermagem, além da demanda reprimida de
cálculos de dimensionamento encaminhados pelos enfermeiros responsáveis técnicos, Minis-
tério Público e outros órgãos ao Departamento de Fiscalização/Câmara Técnica para resposta,
análise e correção, nomeou o Grupo de Trabalho (GT) de Dimensionamento de Pessoal de Enfer-
magem – GT Dimensionamento – em 2018.

O GT de Dimensionamento, composto por quatro enfermeiras fiscais, considerou impor-


tante produzir material de apoio à comunidade de enfermagem, facilitando a compreensão da
Resolução vigente. Diante disto, foi elaborado o Caderno Técnico de Dimensionamento, objeti-
vando constituir-se como ferramenta facilitadora para o levantamento de dados e realização do
cálculo de dimensionamento de pessoal de enfermagem, conforme Resolução Cofen 543/2017, ou
a que sobrevier, considerando validação de bases metodológicas de cálculo.

O Caderno Técnico de Dimensionamento traz a metodologia “passo-a-passo” para cada tipo


de serviço ou unidade assistencial, além de alguns conceitos importantes e esclarecimentos
acerca da aplicabilidade da Resolução supracitada.

O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG), através da criação deste


instrumento, reafirma sua parceria com a comunidade de enfermagem na busca da assistência
segura para a sociedade e profissionais envolvidos no processo do cuidado.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 11

CONCEITOS IMPORTANTES
Carga Horária Semanal (CHS): carga horária semanal de trabalho, estabelecida no contrato de trabalho.
Exemplo: 20 horas, 30 horas, 36 horas, 40 horas, 44 horas (COFEN, 2014).

Carga de Trabalho: tempo médio diário de trabalho para prestar assistência direta e indireta, necessá-
rio para o atendimento das demandas que envolvem o processo de cuidar.

Constante de Marinho (KM): coeficiente deduzido em função do tempo disponível do trabalhador em


relação a carga horária semanal, dias da semana trabalhados e índice de segurança técnica, este nunca
inferior a 15%. O cálculo da Constante de Marinho é discriminado de acordo com a unidade assistencial:
Unidade Assistencial Ininterrupta (UAI) ou Unidade Assistencial Descontinuada (UAD).

Há de se observar que:
· Caso as cargas horárias sejam diferentes, dentro da mesma categoria, considerar a carga horária
mais prevalente, a média aritmética simples ou ponderada da carga horária semanal.

Espelho Semanal Padrão (ESP): Modelo para inserção da distribuição do pessoal de enfermagem, por
categoria, nos sítios funcionais devendo ser realizado por, no mínimo, de quatro a seis semanas, con-
forme Resolução Cofen n° 543/2017.

Índice de Segurança Técnica (IST): O IST é obtido somando-se a Taxa de Absenteísmo - TA (faltas não
planejadas, como atestado médico, licença maternidade, outras licenças médicas) à Taxa de Ausência
por Benefícios - TB (ausências planejadas, como férias e licenças-prêmio), sendo o mínimo de 15%, em
relação ao quantitativo total de pessoal de enfermagem.

IST = TA + TB

TA 500 [(6FM1) + ( 8FM) + (12FP)


=
(JST) JST x TF x TD

TB = TDUA
x 100
TD x TF

Onde:
TA: taxa de absenteísmo
TB: taxa de ausências por benefícios
FM: número de faltas em escalas de 8 horas
FM1: número de faltas em escalas de 6 horas
FP: número de faltas em escalas de 12 horas
JST: jornada semanal de trabalho
TF: total de funcionários atuando no setor/serviço/ departamento no período de apuração
TD: total de dias úteis do período de apuração
TDUA: Total de dias úteis de ausência no período (COFEN, 2014).

Sobre o IST, tem-se a observar que:


1) Não é necessário acrescentar os 15% do IST após o cálculo da constante de Marinho (KM), pois o IST
já integra esta constante.
12 Caderno Técnico de Dimensionamento

Média Aritmética Ponderada: A média aritmética ponderada é calculada multiplicando cada valor do
conjunto de dados pelo seu peso. Depois, encontra-se a soma desses valores que será dividida pela
soma dos pesos. (GOUVEIA, R.)

P1.x1+p2.x2+...+Pn.Xn
Mp = ____________________________
P1.+p2.+...+Pn

Onde, Mp: Média aritmética ponderada; p1, p2,..., pn: pesos; x1, x2,...,xn: valores dos dados

Média Aritmética Simples: é a soma dos dados dos valores obtidos, dividida pelo número total de ob-
servações realizadas (LARSON; FARBER, 2010).

Média = X1 +X2+....... Xn /N, onde X = o valor obtido e N= número total de observações

Número de pacientes por grau de dependência: é a média aritmética simples do número de pacientes
classificados em cada grau de dependência, durante o período em que foi aplicado o SCP. Se o SCP foi
aplicado durante 3 meses, deve-se somar o número de pacientes classificados em cada grau de depen-
dência durante este período e dividir pelo número de dias observados, neste caso 90 dias.

Período de Funcionamento (PF): período de funcionamento da unidade nas vinte e quatro horas.
Exemplo: 4h, 6h, 8h, 12h.

Período de Trabalho (PT): Tempo da jornada de trabalho que varia de acordo com a carga horária diária.
(Resolução Cofen nº 543/2017.)

· 6 horas de trabalho (24h divididas em 4 períodos de trabalho) = Manhã (M), Tarde (T), Noite 1 (N1) e Noite 2 (N2);
· 8 horas de trabalho (24h divididas em 3 períodos de trabalho) = Manhã (M), Tarde (T) e Noite (N);
· 12 horas de trabalho (24h divididas em 2 períodos de trabalho) = Serviço Diurno (SD) e Serviço Noturno
(SN) (COFEN, 2017a).

Proporção Profissional Paciente (PPP): Relação quantitativa da proporção de profissionais de enfermagem


por paciente (COFEN, 2017b).

Sistema de classificação de pacientes (SCP): Método que quantifica a média das horas de enfermagem
gastas no cuidado por paciente, de acordo com a sua complexidade, no período de 24 horas. Os pacientes
podem ser classificados como: pacientes de cuidados mínimos, intermediários, alta dependência, semi-
-intensivo ou intensivo. A Resolução Cofen 543/2017 sugere os seguintes instrumentos de classificação
de pacientes: Dini (2014), Fugulin, Gaidzinski e Kurcgant (2005), Martins (2007), Perroca e Gaidzinski
(1998), Perroca (2011). Recomenda-se que seja aplicado o SCP por um período mínimo de 90 dias (COFEN,
2017a).

Sítio Funcional (SF): “Unidade de medida com significado tridimensional que considera as atividades
desenvolvidas, a área operacional ou o local da atividade e o período de trabalho” (COSTA, 2015).

QUANDO UTILIZAR SÍTIO FUNCIONAL: quando houver atendimento de demanda ou de produção de serviços
ou quando não puder ser associada ao número de pacientes/dia (COSTA, 2015).
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 13

Taxa de Ocupação Hospitalar (TOH): é a relação percentual entre número de pacientes/dia, nas 24 horas,
e o número de leitos disponíveis.

TOH = número de pacientes em dado período/número de leitos disponíveis no mesmo período x 100

WISN (Método Workload Indicators of Staffing Need): Método validado pela OMS para o cálculo de
pessoal de enfermagem na Atenção Básica, considerando-se a realidade brasileira de assistência de
enfermagem na atenção básica em 2010, a partir de pesquisas realizadas pela USP – Universidade de São
Paulo e UERJ – Universidade Estadual do Rio Janeiro (COFEN, 2017b).
14 Caderno Técnico de Dimensionamento

ORIENTAÇÕES GERAIS
A elaboração do cálculo de dimensionamento de pessoal de enfermagem é função do Enfermeiro Respon-
sável Técnico ou do Enfermeiro do Serviço de Enfermagem. Este cálculo deve ser realizado anualmente
ou sempre que a realidade da instituição sofrer alterações (aumento/diminuição do número de leitos,
mudança na complexidade dos pacientes, dentre outros fatores), constituindo-se ferramenta de trabalho
gerencial e administrativa.

A apresentação do cálculo de dimensionamento de pessoal de enfermagem deve conter a identificação do


serviço e da unidade, os dados coletados, a memória de cálculos e o quadro de pessoal existente versus
necessário.

Para facilitar o levantamento de dados necessários para o estudo do dimensionamento de pessoal de


enfermagem, sugere-se a utilização dos modelos de folha de rosto apresentados anexos a este caderno
técnico. Para a apresentação da memória de cálculos, sugere-se utilizar as planilhas disponíveis no site
do Coren-MG em “Acesso modelos de documentos”. Todas as folhas do documento contendo o cálculo de
dimensionamento devem conter a assinatura e carimbo do Enfermeiro Responsável pelo Serviço de Enfer-
magem e este deve ainda constar a assinatura de ciência do Representante Legal da instituição.

A seguir há a apresentação de métodos de cálculos de dimensionamento de enfermagem, de serviços/


setores de saúde e da Atenção Básica, baseados na Resolução Cofen 543/17. Objetiva-se a compreensão e
execução dos cálculos pelos profissionais de enfermagem, utilizando-se de exercícios práticos, extraídos
de dados cotidianos dos serviços de saúde.

Após realização do estudo de dimensionamento, o enfermeiro responsável deverá explicitar sua previsão
de distribuição do quantitativo de profissionais encontrado nos cálculos nos setores/atividades e plan-
tões, considerando as especificidades da instituição/serviço, cobertura de férias, dentre outros.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 15

1. MÉTODOS DE CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM


Constante necessária em todos os cálculos de dimensionamento de pessoal de enfermagem, uma vez que
considera a carga horária semanal discriminada no cálculo e o índice de segurança técnica mínimo de 15%.

1.1. MÉTODO DE CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) PARA UNIDADES ASSISTENCIAIS


ININTERRUPTAS

EXERCÍCIO

a) Calcule a Constante de Marinho para o setor A, que se caracteriza como uma unidade de internação
adulto, com funcionamento 24 horas, em todos os dias da semana (unidade assistencial ininterrupta). Os
profissionais de enfermagem atuam com carga horária de 44 horas/semanais.

RESOLUÇÃO
Aplicar a fórmula: KM= DS x (1+ IST) / CHS para identificar os valores da constante de Marinho (KM) para a
carga horária semanal de 44 horas.

KM= DS x (1+ IST) / CHS


KM= 7 x (1+ 15%) / 44
KM = 7 x (1 + 15/100) / 44
KM = 7 x (1 + 0,15) / 44
KM = 7 x 1,15 /44
KM= 8,05 / 44
KM = 0,1829

Obs: Os valores da Constante de Marinho para as cargas horárias de 20, 24, 30, 36, 40 e 44 horas/semanais
estão apresentados na Resolução Cofen 543/2017, conforme tabela abaixo:

KM(UII) VALOR

KM(20) 0,4025
KM(24) 0,3354
KM(30) 0,2683
KM(36) 0,2236
KM(40) 0,2012
KM(44) 0,1829

b) Calcule a Constante de Marinho para o setor B, que se caracteriza como uma unidade de internação
pediátrica, com funcionamento 24 horas, em todos os dias da semana. O setor conta com 30 (trinta) pro-
fissionais de enfermagem que atuam com carga horária semanal de 30 horas e 44 horas/semanais. Dentre
eles, identificou-se que 05(cinco) enfermeiros atuam com carga horária de 30 horas/semanais e 25 (vinte
e cinco) técnicos de enfermagem atuam com carga horária de 44 horas/semanais.
16 Caderno Técnico de Dimensionamento

POSSIBILIDADES DE RESOLUÇÃO

Pode-se utilizar a carga horária semanal prevalente ou a média aritmética simples das cargas horárias
semanais ou ainda, a média ponderada das cargas horárias semanais. Entende-se por carga horária
semanal a carga horária determinada no contrato de trabalho.

Para o cálculo utilizando-se a carga horária semanal prevalente, toma-se como base de cálculo a carga
horária de 44 horas/semanais, já que é a que mais prevalece.

KM= DS x (1+ IST) / CHS


KM= 7 x (1+ 15%) / 44
KM= 7 x (1 + 15/100) / 44
KM = 7 x (1 + 0,15) / 44
KM = 7 x 1,15 / 44
KM = 8,05 / 44
KM = 0,1829

Para o cálculo utilizando-se a média aritmética simples da carga horária semanal, toma-se como base a
soma de todas as cargas horárias semanais divididas pelo número de cargas horárias semanais.

Carga horária semanal = 30 + 44 /2; Carga horária semanal considerada para cálculo da KM= 37

KM= DS x (1+ IST) / CHS


KM= 7 x (1+ 15%) / 37
KM= 7 x (1 + 15/100) / 37
KM= 7 x (1 + 0,15) / 37
KM = 7 x 1,15 / 37
KM = 8,05 / 37
KM = 0,2175

Para o cálculo utilizando-se e a média aritmética ponderada da carga horária semanal, toma-se como
base a multiplicação do número de profissionais por cada carga horária semanal discriminada. Soma-se
o resultado da multiplicação e divide-se pelo quantitativo total de profissionais conforme demonstrado
abaixo.

Dados:
Total de profissionais de enfermagem na unidade: 30
Número de profissionais que atuam com carga horária semanal de 30 horas: 05
Número de profissionais que atuam com carga horária semanal de 44 horas: 25

RESOLUÇÃO

Carga horária semanal média = (5 x 30) + (25 x 44) / 30


Carga horária semanal média = 150 + 1100 / 30
Carga horária semanal média = 1250/30
Carga horária semanal média = 41,66
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 17

A carga horária média para cálculo da constante de marinho será 41,66

KM= DS x (1+ IST) / CHS


KM= 7 x (1+ 15%) / 41,66
KM = 7 x (1 + 15/100) / 41,66
KM = 7 x (1 + 0,15) / 41,66
KM= 7 x 1,15 / 41,66
KM = 8,05 / 41,66
KM= 0,1932

Obs: A Resolução Cofen 543/17 recomenda o uso da carga horária prevalente. Entretanto, diante da variação
possível de carga horária semanal contratual, pode-se utilizar destas outras estratégias de cálculo para
melhor subsidiar o estudo.

1.2) MÉTODO DE CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) PARA SÍTIOS FUNCIONAIS

Para o cálculo da KM de sítios funcionais ou unidades assistenciais especiais, utiliza-se o período de


trabalho (PT), dividindo-se pela carga horária semanal (CHS), multiplicado por 15% de índice de segurança
técnica (IST).

EXERCÍCIO

a) Calcule a Constante de Marinho para o Ambulatório BCJ, que funciona de 08h às 17h, de segunda à
sexta-feira. Os profissionais de enfermagem atuam com carga horária contratual de 30 horas/semanais
e jornada diária de 06 horas.

RESOLUÇÃO

Aplicar a fórmula: KM= (PT/ CHS) x (1+ IST)


KM = (6 / 30) x (1+ 15%)
KM = (0,2) x (1 + 15 /100)
KM = (0,2) x (1,15)
KM = 0,23
18 Caderno Técnico de Dimensionamento

2. MÉTODO DE CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM


DE ACORDO COM A UNIDADE
2.1. UNIDADE DE INTERNAÇÃO

1) Preencher a folha de rosto no ANEXO F deste Caderno Técnico de Dimensionamento;

2) Coletar os dados de classificação de paciente por no mínimo 30 (trinta) dias. Desejável 90 (noventa)
dias, continuamente, para análise do perfil da unidade. Sugere-se utilizar o modelo abaixo:

DIA DE N° LEITOS
PCM PCI PCAD PCSI PCI
CLASSIFICAÇÃO OCUPADOS

01

02

(...)

90

TOTAL
(número de leitos ocupados/90 dias)

MÉDIA DIÁRIA POR CLASSIFICAÇÃO Número de Número de Número de Número de Número de


PCM/90 PCI/90 PCAD/90 PCSI/90 PCI/90

3) Considerar como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas (Cofen, 2017):
· 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo;
· 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário;
· 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência;
· 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo;
· 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo

4) Calcular o Total de Horas de Enfermagem (THE), conforme a fórmula:

THE = [(PCM x 4) + (PCI x 6) + (PCA x 10) + (PCIt x 18)]

Fonte: Resolução Cofen 543/17

5) Calcular ou citar a constante de Marinho (KM) para Unidade de Assistência Ininterrupta utilizada de
acordo com a carga horária semanal:

KM(UAI) = DS x (1 + IST)
CHS

Fonte: Resolução Cofen 543/17


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 19

6) Aplicar a fórmula do QP (quantitativo de pessoal):

QP= THE x KM
Fonte: Resolução Cofen 543/17

7) Identificar percentual de enfermeiros e profissionais de nível médio (técnico e auxiliar), a partir da


maior carga de trabalho, utilizando a proporção dada na Resolução Cofen 543/2017:

· Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e 67% auxiliares e/ou
técnicos de enfermagem;
· Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e 64% técnicos e/ou auxiliares de enfermagem;
· Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e 58% técnicos de enfermagem;
· Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e 48% técnicos de enfermagem.

Obs: Sugere-se a realização de contraprova de cálculo utilizando-se a fórmula:

) x (1+IST) }
PCM PCI PCAD PCSI PCIt PF x DS
QP(UI) = {[( 6 )+( 4 )+( 2,4 ) + ( 2,4 ) + ( 1.33 )] x ( CHS

Fonte: Resolução Cofen N°543/17

8) Distribuir o quantitativo percentual de profissionais de enfermagem de acordo com a maior carga de


trabalho (maior demanda de horas de enfermagem na assistência) observada no SCP.

9) Identificar os sítios funcionais, caso existam áreas operacionais com intervenções e atividades de
enfermagem. Exemplo: técnicos de enfermagem em atividades de apoio, transporte.

O somatório dos sítios funcionais (TSF) representa (ou é igual) ao total de horas de enfermagem
(THE). Ou seja, TSF = THE.

10) Calcular o quantitativo de profissionais de enfermagem (QP) para os sítios funcionais. Orienta-se
calcular separadamente profissionais de nível médio e de nível superior.

QP= TSF x KM (para sítios funcionais, que se considera o período de trabalho- PT)

11) Identificar o quadro total de funcionários necessários, realizando a somatória do item 6 com o item
10, citados acima.

Item 6: quantitativo de profissionais encontrados quando se utilizou a fórmula QP= THE x KM

Item 10: quantitativo de profissionais encontrados através da somatória dos sítios funcionais (TSF)

12) Dividir o quantitativo de profissionais encontrados nos plantões, conforme a carga horária da instituição.
20 Caderno Técnico de Dimensionamento

13) Montar o quadro de profissionais existentes versus necessários e apresentar o resultado encontra-
do.

CATEGORIA NÚMERO EXISTENTE NÚMERO NECESSÁRIO CONFORME RESOLUÇÃO RESULTADO

Nível médio

Nível superior

Total

Fonte: elaborado pelas autoras

EXERCÍCIO
Siga o passo a passo da unidade de internação para os exemplos a seguir:

a) Unidade: Centro de Tratamento Intensivo Adulto composta de 10 (dez) leitos;


· Carga horária semanal do enfermeiro e do técnico de enfermagem de 40 horas;
· Média de pacientes por dia: 10 (dez) pacientes/dia;
· Taxa de ocupação de 100%.

Esta unidade conta com 01 (uma) enfermeira coordenadora, 04 (quatro) enfermeiros assistenciais e 24
(vinte e quatro) técnicos de enfermagem, sendo que 04 (quatro) deles atuam no controle e distribuição
do material do setor.

RESOLUÇÃO

Passo 1: Calcular o total de horas de enfermagem (THE)

THE = (Paciente de cuidado mínimo x 4) + (Paciente de cuidado intermediário x 6) + (Paciente de cuidado


alta demanda x 10) + (Paciente de cuidado semi-intensivo x 10) + (Paciente de cuidado intensivo x 18)
THE= (PCM x 4) + (PCI x 6) + (PCAD x 10) + (PCSI x 10) + (PCI x 18)
THE= (0 x 4) + (0 x 6) + (0 x 10+ (0 x 10) + (10 x 18)
THE= (10 x 18)
THE = 180

Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM)


KM= DS x (1+ IST) / CHS
KM= 7 x (1 + 15%) /40
KM = 7 x 1,15 / 40
KM = 0,2013

Passo 3: Calcular o QP (Quantitativo de Pessoal) de Enfermagem


QP = THE x KM
QP = 180 x 0,2013
QP = 36,225 enfermeiros e técnicos de enfermagem
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 21

Passo 4: Identificar a proporção enfermeiro e técnico de enfermagem, de acordo com a Resolução Cofen
543/2017. Se prevalência de cuidados intensivos, 52% do quadro de pessoal de enfermagem deve ser
composto por enfermeiro e 46% técnicos de enfermagem.

Sendo assim:

52% enfermeiros: 36,225 x 52/100 = 18,84 enfermeiros = 19 enfermeiros


48% técnicos de enfermagem: 36,225 x 48/100 = 17,39 técnicos de enfermagem = 17 técnicos de enfermagem

Passo 5: Calcular o sítio funcional para profissionais de nível médio da enfermagem que exercem ativi-
dade de controle e distribuição de materiais no setor.

Para o cálculo de profissionais de enfermagem que se encontram no material, deve ser utilizada a es-
tratégia do sítio funcional. Considerando-se 04 técnicos de enfermagem em 01 sítio funcional, durante
os 07 dias da semana e 15% de índice de segurança técnica, seguem os cálculos.

Obs: TSF = THE


TSF = Número de Períodos de Trabalho x Dias da Semana
TSF = 4 x 7
TSF = 28 Sítios Funcionais
KM de 40 horas/semanais = 0,1725
QP= TSF x KM
QP = 28 x 0,1725
QP = 4,83
QP = 5 (cinco) técnicos de enfermagem

Passo 6: Inserir os dados na planilha para apresentação do resultado.

CATEGORIA NÚMERO EXISTENTE NÚMERO NECESSÁRIO CONFORME RESOLUÇÃO RESULTADO

Enfermeiro 04 assistenciais 19 15 (déficit)

17 (assistenciais + 5 (calculado por sítios


Técnico de Enfermagem 24 -
funcionais

Total 28 41 15 (déficit)

Passo 7: Dividir o quantitativo de profissionais encontrados (QP) nos plantões para compor as 24 horas
de funcionamento, nos 07 dias da semana.

Para o Centro de Tratamento Intensivo Adulto composto por 10 leitos, com taxa de ocupação de 100%,
cujo SCP determinou o perfil da clientela de pacientes de cuidados intensivos, o déficit de pessoal de
profissionais de enfermagem para a assistência direta aos pacientes é de 15 enfermeiros e não há
déficit de técnicos de enfermagem.

Considerando a existência de Sítios Funcionais (SF), o déficit de profissionais de nível médio da enfermagem
é de 1 (um) profissional (aqui exemplificado pelo cálculo dos profissionais que trabalham com controle e
distribuição de materiais).
22 Caderno Técnico de Dimensionamento

O quantitativo de enfermeiros para a coordenação de enfermagem não está inserido neste quadro.

A Resolução Cofen 543/17 estabelece parâmetros mínimos de dimensionamento de pessoal de en-


fermagem, e, portanto, não há superávit de técnicos de enfermagem neste exemplo; estes profis-
sionais poderão ser realocados em outros setores/unidades deficitárias de profissionais de nível
médio da enfermagem.

Obs: Sugere-se apresentar a contraprova do cálculo, aplicando-se a fórmula a seguir:

) x (1+IST) }
PCM PCI PCAD PCSI PCIt PF x DS
QP(UI) = {[( 6 )+( 4 )+( 2,4 )+( 2,4 )+( 1.33 )] (x CHS

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017

QP= {[(0 / 6) + (0 / 4) + (0 /2,4) + (0 /2,4) + (10 / 1,33)] x (24 x 7 / 40) x (1+ 15/100)}
QP= {[0 +0 + 0+ 0 + 7,51] x (24 x 0,175) x (1,15)}
QP = {[7,51 x 4,2 x 1,15]}
QP= 36,27 enfermeiros e técnicos/auxiliares de enfermagem
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 23

RESOLUÇÃO UTILIZANDO-SE A PLANILHA DISPONÍVEL NO SITE DO COREN-MG


CÁLCULO UTILIZANDO-SE ESPELHO SEMANAL PADRÃO, DISPONÍVEL NO SITE DO COREN-MG

CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM


UNIDADE DE INTERNAÇÃO
DESCRIÇÃO DO SETOR CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO COM 10 LEITOS
1° PASSO: Preencher com os dados da folha de rosto
DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES
DIAS DA SEMANA QUE O SERVIÇO FUNCIONA (1 A 7) 7
CARGA HORÁRIA SEMANAL (20, 30, 36, 40 OU 44HORAS) 40
NÚMERO DE LEITOS 10
TAXA DE OCUPAÇÃO EM DECIMAIS (100% = 1,00, 80% = 0,8) 1
PERIODO DE FUNCIONAMENTO EM HORAS (24 HORAS) 24
2° PASSO: Coletar dados de classificação do paciente
NÚMERO MÉDIO DE PACIENTES POR DIA ( FAZER UMA MÉDIA DE NO MÍNIMO 3 MESES) 10
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE PACIENTES EM CUIDADOS MÍNIMOS 0
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE PACIENTES EM CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS 0
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE PACIENTES EM CUIDADOS DE ALTA DEPENDÊNCIA 0
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE PACIENTES EM CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS 0
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE PACIENTES EM CUIDADOS INTENSIVOS 10
3° PASSO: Calcular o TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEM
CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS MÍNIMOS (PCM x 4) 0
CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS (PCI x 6) 0
CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS DE ALTA DEPENDÊNCIA (PAD x 10) 0
CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS DE SEMI-INTENSIVOS (PCSI x 10) 0
CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS DE INTENSIVOS (PCI x 18) 180
THE = SOMA CARGAS DE TRABALHO 180

4° PASSO: Calcular CONSTANTE DE MARINHO (KM)


ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (1+IST) 1,15
KM = DS/CHS x (1+IST) 0,2013

5° PASSO: Cálculo da Quantidade de Profissional


QP = THE*KM 36,225
6° PASSO: Calcular o percentual de cada categoria
SELECIONAR CONFORME A MAIOR CARGA DE TRABALHO NÚMERO DE ENFERMEIROS NÚMERO NÍVEL MÉDIO
SE CUIDADOS MÍNIMOS É A MAIOR CARGA DE TRABALHO 11,95 24,27
SE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS É A MAIOR CARGA DE TRABALHO 11,95 24,27
SE CUIDADOS DE ALTA DEPENDÊNCIA É A MAIOR CARGA DE TRABALHO 13,04 23,18
SE CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS É A MAIOR CARGA DE TRABALHO 15,21 21,01
SE CUIDADOS INTENSIVOS É A MAIOR CARGA DE TRABALHO 18,84 17,39

Obs: Maior carga de trabalho representada na linha 6, do 6º passo


24 Caderno Técnico de Dimensionamento

SEG-SEX TOTAL DE SÍTIOS SAB-DOM TOTAL DE SITIOS


SETOR TOTAL DE SITIOS
M t N1 N2 5x M T N1 N2 X2

CONTROLE E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 28

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES


PERÍODO DE TRABALHO EM HORAS POR DIA (PT) 6
CARGA HORÁRIA SEMANAL (CHS) 40
1 + IST 1,15

CÁLCULOS CONFORME RESOLUÇÃO VALORES


CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) KM= PT /CHS x (1 + IST) 0,1725
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS (QP = TS*KM) 4,83

b) Pediatria do Hospital ABC com 32 leitos, sendo 25 (vinte e cinco) leitos de enfermaria.

De acordo com a classificação de pacientes utilizada (SCP Dini - estudo proposto para pediatria), iden-
tificou-se a seguinte estratificação da média diária de pacientes: 15 classificados como pacientes de
cuidado intermediário e 10 classificados como pacientes cuidado de alta dependência.

A taxa de ocupação média identificada em um período de 90 dias foi de 100%.

A unidade de internação pediátrica conta com 04 enfermeiros e 08 técnicos de enfermagem, que atuam
com carga horária semanal contratual de 44 horas.

O índice de segurança técnica (IST) proposto para o dimensionamento é de 15%.


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 25

RESOLUÇÃO
Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem (THE)
THE= (Paciente de Cuidado Intermediário x 6) + (Paciente de Cuidado Alta Dependência x 10)
THE= (15 x 6) + (10 x 10)
THE= (90) + (100)
THE = 190

Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM)


KM= DS x (1+ IST) / CHS
KM= 7 x (1 + 15%) / 44
KM= 7 x 1,15 / 44
KM = 0,1829

Passo 3: Calcular o QP (Quantitativo de Pessoal) de Enfermagem


QP= THE x KM
QP = 190 x 0,1829
QP = 34,75

Passo 4: Identificar a proporção enfermeiro e técnico de enfermagem, de acordo com a Resolução Cofen
543/2017.

Observa-se que a maior carga de trabalho ocorreu para o cuidado de alta dependência (100 horas),
sendo o perfil desta clientela o de alta dependência, razão pela qual a distribuição percentual dos
profissionais de enfermagem é de 36% enfermeiros e 64% técnicos e/ou auxiliares de enfermagem.

Desta forma:

36% enfermeiros: 34,75 x 36/100 = 12,51 enfermeiros = 13 enfermeiros


64% técnicos de enfermagem: 34,75 x 64/100 = 22,24 técnicos de enfermagem = 22 técnicos
Quantitativo total de enfermeiros e técnicos de enfermagem: 12,51 + 22,24 = 34,75

Passo 5: Inserir os dados na tabela para apresentação do resultado.

CATEGORIA NÚMERO EXISTENTE NÚMERO NECESSÁRIO CONFORME RESOLUÇÃO RESULTADO

Enfermeiro 04 13 09 (déficit)

Técnico/Auxiliar
08 22 14 (déficit)
de Enfermagem

Total 12 35 23 (déficit)
Fonte: elaborado pelas autoras
26 Caderno Técnico de Dimensionamento

CONCLUSÃO

Para a Unidade de Pediatria composta por 25 leitos e taxa de ocupação de 100%, cujo SCP determinou o
perfil da clientela de alta dependência, o déficit de pessoal encontrado é de 09 (nove) enfermeiros e 14
(quatorze) técnicos de enfermagem. O quantitativo de enfermeiros para a coordenação de enfermagem
não está inserido neste quadro e deve ser considerado à parte.

Passo 6: Dividir o quantitativo de profissionais encontrados nos plantões para compor as 24 horas de
funcionamento, nos 07 dias da semana.

Obs: Sugere-se apresentar a contraprova do cálculo

) x (1+IST) }
PCM PCI PCAD PCSI PCIt PF x DS
QP(UI) = {[( 6 )+( 4 )+( 2,4 ) + ( 2,4 ) + ( 1.33 )] x ( CHS

Fonte: Resolução Cofen 543/2017

QP= {[(0 / 6) + (15 / 4) + (10 /2,4) + (0 /2,4) + (0 / 1,33)] x (24 x 7 / 44) x (1+ 15/100)}
QP= {[(0 + 3,75 + 4,16 + 0 + 0)] x (3,818 x 1,15)}
QP = {7,91 x (3,818 x 1,15)}
QP= 7,91 x 4,3909
QP = 34,73
QP= 35 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 27

RESOLUÇÃO UTILIZANDO-SE A PLANILHA DISPONÍVEL NO SITE DO COREN-MG

CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM


UNIDADE DE INTERNAÇÃO
DESCRIÇÃO DO SETOR PEDIATRIA

1° PASSO: Preencher com os dados da folha de rosto

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES


DIAS DA SEMANA QUE O SERVIÇO FUNCIONA (1 A 7) 7
CARGA HORÁRIA SEMANAL (20, 30, 36, 40 OU 44HORAS) 44
NÚMERO DE LEITOS 25
TAXA DE OCUPAÇÃO EM DECIMAIS (100% = 1,00, 80% = 0,8) 1
PERIODO DE FUNCIONAMENTO EM HORAS (24 HORAS) 24
2° PASSO: Coletar dados de classificação do paciente
NÚMERO MÉDIO DE PACIENTES POR DIA ( FAZER UMA MÉDIA DE NO MÍNIMO 3 MESES) 25
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE PACIENTES EM CUIDADOS MÍNIMOS 0
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE PACIENTES EM CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS 15
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE PACIENTES EM CUIDADOS DE ALTA DEPENDÊNCIA 10
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE PACIENTES EM CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS 0
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE PACIENTES EM CUIDADOS INTENSIVOS 0
3° PASSO: Calcular o TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEM

CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS MÍNIMOS (PCM x 4) 0

CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS (PCI x 6) 90

CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS DE ALTA DEPENDÊNCIA (PAD x 10) 100

CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS DE SEMI-INTENSIVOS (PCSI x 10) 0

CÁLCULO DA CARGA DE TRABALHO PARA CUIDADOS DE INTENSIVOS (PCI x 18) 0

THE = SOMA CARGAS DE TRABALHO 190

4° PASSO: Calcular CONSTANTE DE MARINHO (KM)

ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (1+IST) 1,15

KM = DS/CHS x (1+IST) 0,2013

5° PASSO: Cálculo da Quantidade de Profissional

QP = THE*KM 36,225

6° PASSO: Calcular o percentual de cada categoria

SELECIONAR CONFORME A MAIOR CARGA DE TRABALHO NÚMERO DE ENFERMEIROS NÚMERO NÍVEL MÉDIO

SE CUIDADOS MÍNIMOS É A MAIOR CARGA DE TRABALHO 11,95 24,27

SE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS É A MAIOR CARGA DE TRABALHO 11,95 24,27

SE CUIDADOS DE ALTA DEPENDÊNCIA É A MAIOR CARGA DE TRABALHO 13,04 23,18

SE CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS É A MAIOR CARGA DE TRABALHO 15,21 21,01

SE CUIDADOS INTENSIVOS É A MAIOR CARGA DE TRABALHO 18,84 17,39

Obs: A maior carga de trabalho está representada na linha 3, do 3º passo (100).


O percentual de enfermeiros e técnicos de enfermagem está representado na linha 4, do 6º passo.
28 Caderno Técnico de Dimensionamento

2.2. CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO (CME)

Para o cálculo do dimensionamento de técnicos e auxiliares de enfermagem em CME, recomenda-se


aplicar o Estudo de Costa (2015), em que há padronização dos tempos em cada etapa do processo de
trabalho. Para o cálculo do quantitativo de enfermeiros, deverá ser utilizado espelho semanal padrão,
respeitando-se o mínimo de 1 (um) enfermeiro em cada turno de funcionamento, além do enfermeiro
responsável pela unidade, conforme disposto na Resolução Cofen 543/2017.

PARA DIMENSIONAR AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM:

Passo 1: Preencher a folha de rosto do ANEXO 2 deste Caderno Técnico de Dimensionamento.

Passo 2: Identificar a média diária de cada procedimento realizado no CME, conforme tabela do Estudo
de Costa (Fonte: Resolução Cofen 543/2017):
TEMPO PADRÃO
ÁREA DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES
MINUTO HORA NÚMERO DE ATIVIDADES THE

Recepção e recolhimento os
2 0,033
Suja ou contaminada (expurgo) materiais contaminados*

Limpeza dos materiais* 2 0,033


Recepção dos materiais
6 0,1
consignação*
Conferência dos materiais
Controle de materiais em consignação 5 0,15
consignação*
Devolução dos materiais
3 0,05
consignação*
Secagem e distribuição dos
3 0,005
materiais após limpeza*
Inspeção, teste, separação e
3 0,005
secagem dos materiais*
Preparo de materiais
Montagem e embalagem dos
3 0,005
materiais**
Montagem dos materiais de as-
2 0,005
sistência ventilatória**
Montagem da carga de esterilização 8 0,005
Esterilização de materiais Retirada da carga estéril e
3 0,005
verificação da esterilização
Guarda dos materiais** 4 0,066

Montagem dos carros de


5 0,083
transporte das unidades***
Armazenamento e distribuição de
materiais Organização e controle do
1 0,016
ambiente e materiais estéreis*
Distribuição dos materiais e
2 0,033
roupas estéreis*
SOMATÓRIO DO TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEM

Fonte: Resolução Cofen 543/2017

(*) Quantidade de kits recebidos, processados, conferidos e devolvidos;


(**) Quantidade de cargas/ciclos realizados;
(***) Quantidade de carros montados.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 29

Passo 3: Calcular a THE multiplicando a média diária pelo tempo dado na tabela para cada procedimento.

THE= Número médio diário de procedimentos x tempo médio de procedimento

Passo 4: Somar todas as THE encontradas para cada procedimento, encontrando a THE total da CME;

Passo 5: Identificar a Constante de Marinho (KM), conforme fórmula abaixo:

KM(UAD) = DS x (1 + IST)
CHS

Nota: O DS será 5 (segunda a sexta), 6 dias (segunda a sábado) ou 7 (segunda a segunda)


Fonte: Resolução Cofen 543/17.

Passo 6: Calcular o número de técnicos e auxiliares de enfermagem utilizando a fórmula:

QP= THE x KM

PARA DIMENSIONAR ENFERMEIROS: Utilizar o espelho semanal padrão, adequando-se à necessidade do serviço.

ESPELHO SEMANAL PADRÃO

Área Operacional Categoria SEG-SEX Subtotal de SF SAB-DOM Subtotal de SF Total de SF Total de SF


(Local da Atividade) Profissional M T N1 N2 X5 M T N1 N2 X2 NS NM

NS 1 1 1 1

NM

NS

NM

NS

NM

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017

Legenda: NS: Nível superior; NM: nível médio; M: manhã; T: tarde; N1: noite 1, N2: noite 2;SF: sítio funcional
30 Caderno Técnico de Dimensionamento

Passo 1: Distribuir o quantitativo de enfermeiros de acordo com a distribuição nos plantões, conforme
a carga horária da instituição.

Passo 2: Encontrar o somatório dos sítios funcionais (TSF).

Passo 3: Calcular a Constante de Marinho ou consultar valor na tabela (para sítios funcionais, que
considera o PT)

KM(PT/CHS) = PT x (1 + IST)
CHS
Fonte: Resolução Cofen 543/2017

Passo 4: Calcular o quantitativo de ENFERMEIROS utilizando a fórmula: QP= TSF x KM.

Passo 5: Montar o quadro de profissionais existentes/necessários conforme Resolução Cofen 543/17.

CATEGORIA NÚMERO EXISTENTE NÚMERO NECESSÁRIO CONFORME RESOLUÇÃO RESULTADO

Nível médio

Nível superior

Total

Fonte: elaborado pelas autoras

EXERCÍCIO
a) Calcular o quantitativo de pessoal (QP) necessário para um Central de Material Esterilizado (CME) que
funciona de 07h às 19h (12 horas por dia), 07 dias da semana. A carga horária semanal dos auxiliares e
técnicos de enfermagem é de 44 horas. A média diária de produção (PAUE) com base nos últimos três
meses estão relacionados na tabela abaixo.

Este CME conta com 01 (uma) enfermeira que atua de segunda à sexta-feira, de 08h às 17h (40 horas/
semanais) e 05 (cinco) profissionais de nível médio da enfermagem.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 31

CÁLCULO PARA QUANTIFICAR TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM:

TEMPO PADRÃO Média Diária THE = MD x


ÁREA DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES
MINUTO HORA (MD) Hora

Recepção e recolhimento os
Suja ou contaminada (ex- 2 0,033 80 Kits 2,64
materiais contaminados*
purgo)
Limpeza dos materiais* 2 0,033 90 Kits 2,97
Recepção dos materiais
6 0,1 5 Kits 0,5
consignação*
Controle de materiais em Conferência dos materiais
5 0,15 5 Kits 0,75
consignação consignação*
Devolução dos materiais
3 0,05 5 Kits 0,25
consignação*
Secagem e distribuição dos
3 0,005 80 Kits 4
materiais após limpeza*
Inspeção, teste, separação e
3 0,005 90 Kits 4,5
secagem dos materiais*
Preparo de materiais
Montagem e embalagem dos
3 0,005 233 Kits 11,66
materiais**
Montagem dos materiais de as-
2 0,005 18 Kits 0,594
sistência ventilatória**
Montagem da carga de esterilização 8 0,005 12 Kits 1,596
Esterilização de materiais Retirada da carga estéril e
3 0,005 12 Kits 0,6
verificação da esterilização
Guarda dos materiais** 4 0,066 12 Kits 0,792

Montagem dos carros de


5 0,083 38Kits 3,154
transporte das unidades***
Armazenamento e distri-
buição de materiais Organização e controle do
1 0,016 12 Kits 0,192
ambiente e materiais estéreis*
Distribuição dos materiais e
2 0,033 20 Kits 0,66
roupas estéreis*
SOMATÓRIO DO TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEM 34,848

Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem de acordo com a média diária apresentada na tabela
acima.

THE = MD (média diária de procedimentos) x hora expressa em fração e padronizada em tese (Costa, 2015)
THE = 34,848 (conforme demonstrado na tabela)

Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM)


KM= DS (1+ IST) / CHS
KM= 7 (1 + 15%) / 44
KM= 7 x 1,15 / 44
KM = 0,1829
32 Caderno Técnico de Dimensionamento

Passo 3: Calcular o QP (Quantitativo de Pessoal) de técnicos e auxiliares de enfermagem

QP= THE x KM
QP = 34,848 x 0,1829
QP = 6,37

Passo 4: Dividir o quantitativo de profissionais encontrados (QP) nos plantões para compor as 12 horas
de funcionamento, nos 07 dias da semana.

CONCLUSÃO

São necessários 06 (seis) técnicos/ auxiliares de enfermagem, sendo que 03 (três) destes profissionais
devem compor cada plantão de 12 horas.

CÁLCULO PARA QUANTIFICAR ENFERMEIROS


Utilizar Espelho Semanal Padrão.

Passo 1: Calcular a Constante de Marinho (KM) para carga horária de 40 horas/semanais:

KM= PT x (1+ IST) / CHS


KM= 6 x (1 + 15%) / 40
KM= 6 x 1,15 / 40
KM = 0,1725

Passo 5 : Calcular o Total de Sítios Funcionais

Para o cálculo de enfermeiros do CME deve ser utilizada a estratégia do sítio funcional. Considerando-se
02 sítios funcionais, durante os 07 dias da semana e 15% de índice de segurança técnica, seguem os
cálculos.

Obs: TSF = THE

TSF= Nº de períodos de trabalho x dias da semana


TSF = 2 períodos de trabalho (M e T) x 7 dias da semana
TSF = 14 sítios funcionais
TSF = THE = 14 sítios funcionais
Passo 3: Aplicar o cálculo do Quadro de Pessoal (QP)
QP= TSF x KM
QP = 14 x 0,1725
QP = 2,415 enfermeiros
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 33

APRESENTAÇÃO DO SÍTIO FUNCIONAL PARA ENFERMEIROS UTILIZANDO O ESPELHO SEMANAL PADRÃO

ESPELHO SEMANAL PADRÃO - NÍVEL MÉDIO

SEG-SEX TOTAL DE SÍTIOS SAB-DOM TOTAL DE SITIOS


SETOR TOTAL DE SITIOS
M t N1 N2 5x M T N1 N2 X2

CME 1 1 0 0 10 1 1 0 0 4 14

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 14

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR VALORES

PERÍODO DE TRABALHO EM HORAS por dia (PT) 6

CARGA HORÁRIA SEMANAL (CHS) 40

1 + IST 1,15

CÁLCULO CONFORME RESOLUÇÃO VALORES

CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) KM = PT/CHS X (1+IST) 0,1725

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS (QP = TS *KM) 2,415

Passo 4: Inserir os dados na tabela na planilha para apresentação do quantitativo necessário x déficit.

CATEGORIA NÚMERO EXISTENTE NÚMERO NECESSÁRIO CONFORME RESOLUÇÃO DÉFICIT

Enfermeiro 01 02 01

Técnico/Auxiliar
05 06 01
de Enfermagem

Total 6 09 03

Fonte: elaborado pelas autoras


34 Caderno Técnico de Dimensionamento

CONCLUSÃO:

Para este CME são necessários 02 (dois) enfermeiros e 06 (seis) técnicos/auxiliares de enfermagem.
O quantitativo de enfermeiros para a coordenação de enfermagem não está inserido neste quadro.
Deve-se apenas citar ao final do estudo do dimensionamento da instituição.

2.3) CENTRO CIRÚRGICO

Realizar o cálculo com base na Resolução 543/2017, estudo de Possari (2011), em que deve ser conside-
rado o porte cirúrgico (Porte 1 a 4), o tempo médio diário de cirurgia por porte, o tempo médio diário de
limpeza das salas cirúrgicas e o tempo médio diário de espera entre cirurgias.

Portanto considerar, conforme Resolução Cofen 543/2017

a) Quadro resumo:

PORTE HORAS/PROC TEMPO LIMPEZA TEMPO ESPERA TORAL HORAS

Porte 1 1,4 horas/cir. 0,5 0,2 2,1

Porte 2 2,9 horas/cir. 0,5 0,2 3,6

Porte 3 4,9 horas/cir. 0,5 0,2 5,6

Porte 3 8,4 horas/cir. 0,5 0,2 9,1

Fonte: Manual Prático de Dimensionamento Resolução Cofen N°543/2017

b) Relação de 1(um) Enfermeiro para cada três salas cirúrgicas (eletivas);

c) Enfermeiro exclusivo nas salas de cirurgias de urgência / emergência de acordo com o grau de com-
plexidade e porte cirúrgico;

d) Relação de 1(um) profissional Técnico/Auxiliar de enfermagem para cada sala de cirurgia, durante a
realização da cirurgia, como circulante;

e) Relação de 1(um) profissional Técnico/Auxiliar de Enfermagem para a instrumentação, de acordo com


o porte cirúrgico, quando o instrumentador for profissional da instituição.

MÉTODO:
Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem, quando instrumentadores não fazem parte da equipe
de enfermagem:

THE = (P1 x H1) + (P2 x H2) + (P3 x H3) + (P4 x H4)


Fonte: Resolução Cofen 543/2017
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 35

ONDE:

THE = Total de Horas de Enfermagem para realização da programação cirúrgica;


P1, P2, P3, P4 = Número médio diário de cirurgias segundo o porte cirúrgico.
H1, H2, H3, H4 = Tempo médio por cirurgia segundo porte, mais tempo de limpeza, mais tempo de espera
(valor fornecido no quadro resumo acima).

Obs: Quando instrumentadores fazem parte da equipe de enfermagem, utilizar a equação:

H = (n x hso) + hL +hE
Fonte: Resolução Cofen 543/2017

ONDE:
H = Tempo médio total
n = Número de profissionais necessários (instrumentar e circulante), dependendo do porte cirúrgico.
h = Tempo de uso de sala operatória segundo porte cirúrgico;
hL= Tempo de limpeza (padrão 30 minutos = 0,5h);
hE = Tempo de espera (padrão 12 minutos = 0,2h);

Exemplo: Para uma cirurgia de Porte 4, sendo necessários dois circulantes e dois instrumentadores, a
aplicação prática da fórmula é:

H= (2 circulantes + 2 instrumentadores x 8,4 horas de cirurgia) + 0,5h de tempo médio de limpeza+ 0,2h
de tempo médio de espera entre uma cirurgia e outra
H= (4 x 8,4) + 0,5 +0,2
H= 33,6 + 0,5 +0,2
H= 34,3

CONCLUSÕES:

Segundo o exemplo acima, a média diária de cirurgias de Porte 4 for 1, o Total de Horas de Enfermagem
para este porte cirúrgico é THE = P4 x H4, ou seja, THE= 1 x 34,3 THE= 34,3.

Se a média diária de cirurgias de Porte 4 for 2, o Total de Horas de Enfermagem para este porte cirúrgico
é THE = P4 x H4, ou seja, THE= 2 x 34,3 THE= 68,6.

O mesmo raciocínio descrito se aplica ao cálculo de THE nos portes cirúrgicos que contarem com a pre-
sença do circulante (s) e instrumentador (es).

Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM) através da fórmula:

KM(UAI) = DS x (1 + IST)
CHS

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017


36 Caderno Técnico de Dimensionamento

NOTA: DS (Dias da Semana) será 5 (se setor funciona de segunda a sexta), 6 (se setor funciona de segun-
da a sábado) ou 7 (se o setor funciona de segunda a segunda) e assim por diante.

Passo 3: Calcular o quantitativo de CIRCULANTES e INSTRUMENTADORES conforme fórmula:


QP= THE x KM

Passo 4: Utilizar o cálculo por sítio funcional, a partir do Espelho Semanal Padrão abaixo, PARA DIMEN-
SIONAR O NÚMERO DE ENFERMEIROS

Legenda: M: Manhã; T: Tarde; N1: Noite 1, N2: Noite 2; SF: Sítio Funcional

Área Operacional SEG-SEX SAB-DOM


Subtotal de SF Subtotal de SF Total de SF
(Local da Atividade)
X5 X2 SF
CATEGORIA ENFERMEIRO
M T N1 N2 M T N1 N2

Fonte: elaborado com base na Resolução Cofen 543/207

Passo 5: Calcular o Total de Sítio Funcionais (TSF)

NOTA: o somatório de sítios funcionais é igual ao Total de Horas de Enfermagem (THE)

Passo 6: Aplicar a fórmula de Quadro de Pessoal: QP =TSF x KM.

Observações, conforme Resolução Cofen N°543/2017:

· Dimensionar por sítio funcional, 01 (um) Enfermeiro para cada 03 (três) salas de cirurgias eletivas;
· Dimensionar por sítio funcional, Enfermeiro e Técnico de Enfermagem exclusivos para as salas de
cirurgia de urgência/emergência durante as vinte e quatro horas;
· Dimensionar por sítio funcional, profissionais de enfermagem para o transporte de pacientes, arse-
nal, sala de recuperação pós-anestésica, expurgo e outras áreas operacionais, se houver.

Passo 6: Preencher o quadro de profissionais existentes x necessários, conforme Resolução Cofen


543/2017.

CATEGORIA NÚMERO EXISTENTE NÚMERO NECESSÁRIO CONFORME RESOLUÇÃO DÉFICIT

Enfermeiro 01 02 01

Técnico/Auxiliar
05 06 01
de Enfermagem

Total 6 09 03
Fonte: elaborado pelas autoras
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 37

EXERCÍCIO
a) Calcular o quadro de pessoal de enfermagem (QP) para um Bloco Cirúrgico que funciona de 07h às 19h,
de segunda à sexta-feira, composto por: 06 (seis) salas cirúrgicas. Com base nos últimos 90 (noventa)
dias de apuração, a média diária de cirurgias por porte cirúrgico foi: 10 (dez) procedimentos de Porte I;
20 (vinte) procedimentos Porte II; zero procedimentos Porte III; zero procedimentos porte IV.

O setor não conta com instrumentadores da equipe de enfermagem. A unidade conta com as seguintes
unidades assistenciais especiais/áreas operacionais: uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA)
com 07 (sete) macas-leito, arsenal, expurgo, transporte de pacientes.

Conforme contrato, a jornada semanal é de 44 horas para técnicos de enfermagem e enfermeiros.

CÁLCULO PARA QUANTIFICAR TÉCNICOS DE ENFERMAGEM (CIRCULANTES):


Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem

THE = (P1 x H1) + (P2 x H2) +(P3 x H3) + (P4 x H4)


THE = (10 x 2,1) + (20 x 3,6)
THE = 21 +72
THE = 93
Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM)
KM= DS (1+ IST) / CHS
KM= 7 (1 + 15%) / 44
KM= 7 x 1,15 / 44
KM = 0,1829

Passo 3: Calcular o QP (Quantitativo de Pessoal) de técnicos de enfermagem (Circulantes)

QP= THE x KM
QP = 93 x 0,1829
QP = 17,009 circulantes
QP =17 circulantes
38 Caderno Técnico de Dimensionamento

CÁLCULO PARA QUANTIFICAR TÉCNICOS DE ENFERMAGEM (CIRCULANTES), UTILIZANDO A PLANILHA


DISPONÍVEL NO SITE DO COREN-MG:

CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM


CENTRO CIRÚRGICO
DESCRIÇÃO DO SETOR BLOCO CIRÚRGICO

1° PASSO: Preencher com os dados da folha de rosto

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES


DIAS DA SEMANA QUE O SERVIÇO FUNCIONA (1 A 7) 7
CARGA HORÁRIA SEMANAL (20, 30, 36, 40 OU 44HORAS) 44
2° PASSO: Preencher com os dados de produção da unidade
DADOS DA UNIDADE VALORES
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE CIRURGIA DE PORTE 1 (P1) 10
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE CIRURGIA DE PORTE 2 (P2) 20
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE CIRURGIA DE PORTE 3 (P3) 0
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE CIRURGIA DE PORTE 4 (P4) 0
NÚMERO DE CIRCULARES + INSTRUMENTADOR P1 1
NÚMERO DE CIRCULARES + INSTRUMENTADOR P2 1
NÚMERO DE CIRCULARES + INSTRUMENTADOR P3 0
NÚMERO DE CIRCULARES + INSTRUMENTADOR P4 0
DADOS DA RESOLUÇÃO VALORES

TEMPO DE SALA OPERATÓRIA DE CIRURGIA DE P1 (Hso P1) 1,4

TEMPO DE SALA OPERATÓRIA DE CIRURGIA DE P2 (Hso P2) 2,9

TEMPO DE SALA OPERATÓRIA DE CIRURGIA DE P3 (Hso P3) 4,9

TEMPO DE SALA OPERATÓRIA DE CIRURGIA DE P4 (Hso P4) 8,4

TEMPO DE LIMPEZA DE CIRURGIA ELETIVA 0,5

TEMPO DE ESPERA (hE) 0,2

CÁULCULO DO TEMPO MÉDIO DE ENFERMAGEM POR CIRUIGIA POR PORTE

H1 (H = (n° circulares + instrumentador) x hSO + (hL + He) 2,1

H2 (H = (n° circulares + instrumentador) x hSO + (hL + He) 3,6

H3 (H = (n° circulares + instrumentador) x hSO + (hL + He) 0,7

H4 (H = (n° circulares + instrumentador) x hSO + (hL + He) 0,7

3° PASSO: Calcular o TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEM

CÁLCULO DE THE (THE = P1 x H1 + P2 x H2 + P4 x H4) 93

4° PASSO: Calcular a CONSTANTE DE MARINHO (KM)

ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (1+IST) 1,15

CÁULCULO DA CONSTANTE DE MARINHO KM = DS/CHS x (1+IST) 0,182954545

5° PASSO: Cálculo da Quantidade de Profissionais de Nível Médio

QP = THE*KM 17,01477273
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 39

Passo 4: Quantificar o pessoal de nível médio da enfermagem para os setores: sala de recuperação
pós-anestésica, arsenal, expurgo, transporte, dentre outros, utilizando espelho semanal padrão:

ESPELHO SEMANAL PADRÃO - NÍVEL MÉDIO

SEG-SEX TOTAL DE SÍTIOS SAB-DOM TOTAL DE SITIOS


SETOR TOTAL DE SITIOS
M t N1 N2 5x M T N1 N2 X2

TÉC.DE ENFERMAGEM PARA ARSENAL 1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10

TÉC.DE ENFERMAGEM PARA EXPURGO 1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10


TÉC.PARA SALA DE RECUPER
1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 10
PÓS ANESTÉSICA
TÉC.DE ENFERMAGEM PARA TRANSPORTE 1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 40

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES

PERÍODO DE TRABALHO EM HORAS POR DIA (PT) 6

CARGA HORÁRIA SEMANAL (CHS) 44

1 + IST 1,15

CÁLCULOS CONFORME RESOLUÇÃO VALORES

CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) KM = PT/CHS X (1+IST) 0,156818182

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS (QP = TS *KM) 6,27272727273


40 Caderno Técnico de Dimensionamento

Passo 5: Calcular o número de profissionais enfermeiros para o Bloco Cirúrgico, utilizando espelho
semanal padrão:

CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

SÍTIOS FUNCIONAIS

DESCRIÇÃO DO SETOR ENFERMEIROS PARA BLOCO CIRÚRGICO

SEG-SEX TOTAL DE SÍTIOS SAB-DOM TOTAL DE SITIOS


SETOR TOTAL DE SITIOS
M t N1 N2 5x M T N1 N2 X2

ENFERMEIRO PARA SALA 1 A 3 1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10

ENFERMEIRO PARA SALA 4 A 6 1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10


ENFERMEIRO PARA SALA DE
1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10
RECUPERAÇÃO PÓS ANESTESIA
0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 30

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES

PERÍODO DE TRABALHO EM HORAS POR DIA (PT) 6

CARGA HORÁRIA SEMANAL (CHS) 44

1 + IST 1,15

CÁLCULOS CONFORME RESOLUÇÃO VALORES

CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) KM = PT/CHS X (1+IST) 0,156818182

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS (QP = TS *KM) 4,704545455

Passo 6: Preencher a planilha final com apresentação do quantitativo de pessoal de enfermagem:

NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE
ENFERMEIROS DÉFICIT DE DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL
NECESSÁRIOS ENFERMEIROS DE NÍVEL MÉDIO
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE
CONFORME RESOLUÇÃO

CIRCULANTES 0 17 0 17,01 0,01

ARSENAL/EXPURGO/TRANSPORTE 0 3 0 6,27 3,27

ENFERMEIRO 42 0 4,7 0 0

QUADRO DE PESSOAL NECESSÁRIO 2,7 3,28

Fonte: elaborado pelas autoras


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 41

b) Calcular o Quadro de Pessoal de Enfermagem (QP) para um Bloco Cirúrgico composto por: 06 (seis)
salas de cirurgia, sendo 05 (cinco) salas para atendimento das cirurgias eletivas (de 8 às 17 horas, de
segunda a sexta-feira) e 01(uma) sala para realização de cirurgias de Urgência/Emergência (atendimento
durante as 24 horas, de segunda a segunda).

Este setor presentou a seguinte média diária de cirurgias, com base em 90 dias de apuração: 20 (vinte)
procedimentos de Porte I, 10 (dez) procedimentos Porte II, 2 procedimentos Porte III, 1(um) procedimento
Porte IV.

O setor disponibiliza 01(um) instrumentador da equipe de enfermagem para as cirurgias de porte III e 01
(um) instrumentador da equipe de enfermagem para cirurgias de porte IV.

A unidade conta com as seguintes unidades assistenciais especiais/áreas operacionais: uma sala de
recuperação pós-anestésica (RPA) com 07 (sete) macas-leito, arsenal, expurgo e transporte de pacientes.
Conforme contrato, a jornada semanal é de 44 horas para técnicos de enfermagem e enfermeiros.

CÁLCULO PARA QUANTIFICAR TÉCNICOS DE ENFERMAGEM (CIRCULANTES E INSTRUMENTADORES


QUE FAZEM PARTE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM):

Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem

THE = {(P1 x H1) + (P2 x H2) + [(P3 x H3) + (P4 x H4)]}


H = (n x hso) + h L + h E, onde n= número de instrumentadores + número de circulantes

THE = {(20 x 2,1) + (10 x 3,6) + [(2 x 2 cirurgias x 4,9) + (2 cirurgias x 0,7 *) + (2 x 1 cirurgia x 8,4) + (1 cirurgia x 0,7*)]}
Onde: 0,7= 0,5 + 0,2
THE = {42 +36 + [(19,6) + (1,4) + (16,8) + (0,7)]}
THE= {42 + 36 + [21+17,5]}
THE = 116,5

Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM)

KM= DS (1+ IST) / CHS


KM= 7 (1 + 15%) / 44
KM= 7 x 1,15 / 44
KM = 0,1829

Passo 3: Calcular o Quadro de Pessoal (QP)

QP = THE x KM
QP = 116,5 x 0,1829
QP = 21,30
42 Caderno Técnico de Dimensionamento

APRESENTAÇÃO DO CÁLCULO DE CIRCULANTES E INSTRUMENTADORES UTILIZANDO A


PLANILHA DISPONIBILIZADA NO SITE DO COREN-MG

CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM


CENTRO CIRÚRGICO
DESCRIÇÃO DO SETOR BLOCO CIRÚRGICO

1° PASSO: Preencher com os dados da folha de rosto

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES


DIAS DA SEMANA QUE O SERVIÇO FUNCIONA (1 A 7) 7
CARGA HORÁRIA SEMANAL (20, 30, 36, 40 OU 44HORAS) 44
2° PASSO: Preencher com os dados de produção da unidade
DADOS DA UNIDADE VALORES
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE CIRURGIA DE PORTE 1 (P1) 20
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE CIRURGIA DE PORTE 2 (P2) 10
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE CIRURGIA DE PORTE 3 (P3) 2
NÚMERO MÉDIO DIÁRIO DE CIRURGIA DE PORTE 4 (P4) 1
NÚMERO DE CIRCULARES + INSTRUMENTADOR P1 1
NÚMERO DE CIRCULARES + INSTRUMENTADOR P2 1
NÚMERO DE CIRCULARES + INSTRUMENTADOR P3 2
NÚMERO DE CIRCULARES + INSTRUMENTADOR P4 2
DADOS DA RESOLUÇÃO VALORES

TEMPO DE SALA OPERATÓRIA DE CIRURGIA DE P1 (Hso P1) 1,4

TEMPO DE SALA OPERATÓRIA DE CIRURGIA DE P2 (Hso P2) 2,9

TEMPO DE SALA OPERATÓRIA DE CIRURGIA DE P3 (Hso P3) 4,9

TEMPO DE SALA OPERATÓRIA DE CIRURGIA DE P4 (Hso P4) 8,4

TEMPO DE LIMPEZA DE CIRURGIA ELETIVA 0,5

TEMPO DE ESPERA (hE) 0,2

CÁULCULO DO TEMPO MÉDIO DE ENFERMAGEM POR CIRUIGIA POR PORTE

H1 (H = (n° circulares + instrumentador) x hSO + (hL + He) 2,1

H2 (H = (n° circulares + instrumentador) x hSO + (hL + He) 3,6

H3 (H = (n° circulares + instrumentador) x hSO + (hL + He) 10,5

H4 (H = (n° circulares + instrumentador) x hSO + (hL + He) 17,5

3° PASSO: Calcular o TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEM

CÁLCULO DE THE (THE = P1 x H1 + P2 x H2 + P4 x H4) 116,5

4° PASSO: Calcular a CONSTANTE DE MARINHO (KM)

ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (1+IST) 1,15

CÁULCULO DA CONSTANTE DE MARINHO KM = DS/CHS x (1+IST) 0,182954545

5° PASSO: Cálculo da Quantidade de Profissionais de Nível Médio

QP = THE*KM 21,31420455
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 43

Passo 4: QUANTIFICAR PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO DE ENFERMAGEM PARA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-
-ANESTÉSICA, EXPURGO, ARSENAL, TRANSPORTE:

ESPELHO SEMANAL PADRÃO - NÍVEL MÉDIO

SEG-SEX TOTAL DE SÍTIOS SAB-DOM TOTAL DE SITIOS


SETOR TOTAL DE SITIOS
M t N1 N2 5x M T N1 N2 X2

TÉC.DE ENFERMAGEM PARA ARSENAL 1 1 0 0 10 1 1 0 0 4 14

TÉC.DE ENFERMAGEM PARA EXPURGO 1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10


TÉC.PARA SALA DE RECUPER
1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10
PÓS ANESTÉSICA
TÉC.DE ENFERMAGEM PARA TRANSPORTE 2 2 1 1 30 1 1 1 1 0 38

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 72

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES

PERÍODO DE TRABALHO EM HORAS POR DIA (PT) 6

CARGA HORÁRIA SEMANAL (CHS) 44

1 + IST 1,15

CÁLCULOS CONFORME RESOLUÇÃO VALORES

CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) KM = PT/CHS X (1+IST) 0,156818182

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS (QP = TS *KM) 11,29090909


44 Caderno Técnico de Dimensionamento

Passo 5: QUANTIFICAR ENFERMEIROS PARA O CENTRO CIRÚGICO, UTILIZANDO A PLANILHA DISPONIBILIZADA


NO SITE DO COREN-MG

CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

SÍTIOS FUNCIONAIS

DESCRIÇÃO DO SETOR ENFERMEIROS PARA BLOCO CIRÚRGICO

SEG-SEX TOTAL DE SÍTIOS SAB-DOM TOTAL DE SITIOS


SETOR TOTAL DE SITIOS
M t N1 N2 5x M T N1 N2 X2

ENFERMEIRO PARA SALA 1 A 3 1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10

ENFERMEIRO PARA SALA 4 A 6 1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10


ENFERMEIRO PARA SALA DE
1 1 0 0 10 0 0 0 0 0 10
RECUPERAÇÃO PÓS ANESTESIA
ENFERMEIRO PARA SALA DE URGÊNCIA 1 1 1 1 20 1 1 1 1 0 28

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 58

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES

PERÍODO DE TRABALHO EM HORAS POR DIA (PT) 6

CARGA HORÁRIA SEMANAL (CHS) 44

1 + IST 1,15

CÁLCULOS CONFORME RESOLUÇÃO VALORES

CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) KM = PT/CHS X (1+IST) 0,156818182

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS (QP = TS *KM) 9,095454545

Passo 6: PREENCHER A PLANILHA FINAL, DEMONSTRANDO O QUANTITATIVO ATUAL X NECESSÁRIO,


SE HOUVER

NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE DÉFICIT DE
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS NÍVEL DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL DE NÍVEL
NECESSÁRIOS MÉDIO NECESSÁRIOS ENFERMEIROS
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE MÉDIO
CONFORME RESOLUÇÃO CONFORME RESOLUÇÃO

CIRCULANTES 0 20 0 21,31 0 1,31


ARSENAL/EXPURGO/
0 8 0 11,29 0 3,29
TRANSPORTE
ENFERMEIRO 4 0 9,09 0 5,09 0

QUADRO DE PESSOAL NECESSÁRIO 5,09 4,6

Fonte: elaborado pelas autoras


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 45

2.4. UNIDADES ASSISTENCIAIS ESPECIAIS

Unidades assistenciais especiais são serviços de enfermagem onde não é possível utilizar o sistema
de classificação de pacientes e onde não há estudo definindo o tempo médio da intervenção de enfer-
magem. Ex: casa de parto, pronto atendimento, pronto socorro, ambulatório, hematologia, ambulância,
hospital dia, dentre outros (COFEN, 2017)

MÉTODO:

Passo 1: Identificar as áreas operacionais existentes (locais onde são realizadas as intervenções/ativi-
dades de enfermagem)

Exemplo de áreas operacionais em Pronto Atendimento: Classificação de Risco, Sala de Emergência,


Sala Amarela, Sala de Sutura, Sala de Medicação, Sala de Ortopedia e outros.

Exemplo de áreas operacionais em Ambulatório: Consultórios, Sala de Medicação, Sala de Pequenos


Procedimentos, Sala de Eletrocardiograma, Arsenal e outros.

Passo 2: Definir o total de sítios funcionais existentes, utilizando o espelho semanal padrão, por período
mínimo de três a quatro semanas.

ESPELHO SEMANAL PADRÃO

Área Operacional Categoria SEG-SEX Subtotal de SF SAB-DOM Subtotal de SF Total de SF Total de SF


(Local da Atividade) Profissional M T N1 N2 X5 M T N1 N2 X2 NS NM

NS 1 1 1 1

NM

NS

NM

NS

NM

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017

Passo 3: Calcular a Constante de Marinho para sítios funcionais, considerando o período de trabalho (PT)

KM(PT/CHS) = PT x (1 + IST)
CHS

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017


46 Caderno Técnico de Dimensionamento

Passo 4: Realizar o cálculo de pessoal através do somatório dos sítios funcionais (TSF):

QP= TSF x KM

Obs: TSF = THE (Total de Horas de Enfermagem)

Passo 5: Inserir os dados no quadro de profissionais existentes x necessários e apresentar o resultado

CATEGORIA NÚMERO EXISTENTE NÚMERO NECESSÁRIO CONFORME RESOLUÇÃO RESULTADO

Nível médio

Nível superior

Total

Fonte: elaborado pelas autoras

EXERCÍCIO

A UPA FJ atende pacientes adultos e possui: uma sala de emergência, uma sala para classificação de
risco adulto nas 24 horas de funcionamento, em que é mantido um enfermeiro classificador, uma sala
de medicação com 06 (seis) poltronas, uma sala de ECG, uma sala de sutura, uma sala de ortopedia.

Conta com 56 (cinquenta e seis) leitos, sendo 40 (quarenta) leitos de observação/internação masculi-
no/feminino e 06 (seis) leitos na sala de emergência. Os pacientes permanecem internados por até 15
(quinze) dias. Foi aplicado escore de classificação de pacientes de Fugulin Modificado e identificou-se
a seguinte estratificação: 20 (vinte) pacientes foram classificados como cuidado mínimo, 15 (quinze)
pacientes foram classificados como cuidado intermediário e 05 (cinco) pacientes foram classificados
como cuidado de alta dependência. Na sala de emergência, todos os pacientes foram classificados como
cuidado intensivo.

A taxa de ocupação é de 100% e a carga horária semanal de 40 horas para técnicos de enfermagem e
enfermeiros. Estes profissionais atuam com jornada de 12h x 36h.

OBSERVAÇÕES:
Utiliza-se a estratégia do sítio funcional para os setores: classificação de risco, sala de medicação, sala
de ECG, sala de sutura e sala de ortopedia.

O espelho semanal padrão deve ser aplicado por, no mínimo de 3 a 4 semanas para se obter o quantita-
tivo de pessoal necessário em cada área operacional, separadamente, para enfermeiros e técnicos de
enfermagem.

Sugere-se utilizar a estratégia de classificação de pacientes para os leitos de observação e sala de emer-
gência, já que os pacientes são mantidos internados por período maior de 24 horas e podem ser classificados.
Há de se considerar que a estratégia de sítio funcional também pode ser utilizada neste caso.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 47

No exercício citado acima, foram utilizadas as estratégias de sítios funcionais e classificação de pacien-
tes devido especificidade da instituição. Desta forma, o problema foi resolvido por etapas, dimensio-
nando técnicos de enfermagem e enfermeiros, separadamente e de acordo com cada setor. No final, foi
relacionado na planilha o quantitativo necessário, apresentando o resultado.

RESOLUÇÃO PARA DIMENSIONAR ENFERMEIROS, POR SÍTIO FUNCIONAL:

Passo 1: Identificar as todas as áreas operacionais existentes: sala de emergência, sala de classificação
de risco, sala de medicação, sala de ECG, sala de sutura, sala de ortopedia.

Passo 2: Calcular o Total de Sítios Funcionais para enfermeiro.

Obs: TSF = THE


TSF= Nº de períodos de trabalho x dias da semana por área operacional
TSF = 4 períodos de trabalho (M ,T, N1, N2) x 7 dias da semana por área operacional
TSF = 28 sítios funcionais por área operacional
TSF = THE = 28 sítios funcionais x 5 áreas operacionais (classificação de risco, sala de emergência, inter-
nação/observação feminina, internação/observação masculina, sala de medicação/ECG/Sutura/sala de
ortopedia)
TSF = THE = 140 sítios funcionais

Passo 3:Calcular a Constante de Marinho (KM) para carga horária de 40 horas/semanais:

KM= PT (1+ IST) / CHS


KM= 6 (1 + 15%) / 40
KM= 6 x 1,15 / 40
KM = 0,1725

Passo 3: Aplicar o cálculo do Quadro de Pessoal (QP)

QP= TSF x KM
QP = 140x 0,1725
QP = 24,15
QP =24,15 enfermeiros
48 Caderno Técnico de Dimensionamento

RESOLUÇÃO PARA DIMENSIONAR ENFERMEIROS, POR SÍTIO FUNCIONAL, UTILIZANDO A


PLANILHA DIPONÍVEL NO SITE DO COREN-MG

ESPELHO SEMANAL PADRÃO - NÍVEL SUPERIOR

SEG-SEX TOTAL DE SÍTIOS SAB-DOM TOTAL DE SITIOS


SETOR TOTAL DE SITIOS
M t N1 N2 5x M T N1 N2 X2

SALA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28

SALA DE EMERGÊNCIA/ ECG/ SUTURA/ORTOP 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28


SALA MEDICAÇÃO 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28
INTERNAÇÃO/ OBSERVAÇÃO FEMININA 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28

INTERNAÇÃO/ OBSERVAÇÃO MASCULINA 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28

0 0 0

0 0 0

0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 140

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES

PERÍODO DE TRABALHO EM HORAS POR DIA (PT) 6

CARGA HORÁRIA SEMANAL (CHS) 44

1 + IST 1,15

CÁLCULOS CONFORME RESOLUÇÃO VALORES

CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) KM = PT/CHS X (1+IST) 0,1725

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS (QP = TS *KM) 24,15

RESOLUÇÃO PARA DIMENSIONAR PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO DE ENFERMAGEM, POR SÍTIO


FUNCIONAL:

Passo 1: Identificar as todas as áreas operacionais existentes: sala de emergência, sala de medicação,
sala de ECG, sala de sutura, sala de ortopedia, internação/observação feminina, internação/observação
masculina.

Passo 2: Calcular o Total de Sítios Funcionais para profissionais de nível médio da enfermagem.
Obs: TSF = THE

TSF= Nº de períodos de trabalho x dias da semana por área operacional


TSF = 4 períodos de trabalho (M, T, N1, N2) x 7 dias da semana por área operacional
TSF sala emergência = 4 x 7 x 2 pessoas por período de trabalho = 56 SF
TSF sala de medicação = 4 x 7 x 3 pessoas por período de trabalho = 84 SF
TSF sala de ECG/Sutura = 4 x 7 x 1 pessoas por período de trabalho = 28 SF
TSF sala de observação feminina = 4 x 7 x 5 pessoas por período de trabalho = 140 SF
TSF sala de observação masculina = 4 x 7 x 5 pessoas por período de trabalho = 140 SF
TSF = 56 + 84 +28+ 140+ 140
TSF = 448
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 49

Passo 3: Calcular a Constante de Marinho (KM) para carga horária de 40 horas/semanais:


KM= PT (1+ IST) / CHS
KM= 6 (1 + 15%) / 40
KM= 6 x 1,15 / 40
KM = 0,1725

Passo 4: Aplicar o cálculo do Quadro de Pessoal (QP)

QP= TSF x KM
QP = 448 x 0,1725
QP = 77,28
QP = 77,28 técnicos/auxiliares de enfermagem

RESOLUÇÃO PARA DIMENSIONAR PROFISSIONAIS DE NÍVEL MÉDIO DA ENFERMAGEM, POR SÍTIO


FUNCIONAL, UTILIZANDO A PLANILHA DISPONIBILIZADA NO SITE DO COREN-MG:

ESPELHO SEMANAL PADRÃO - NÍVEL SUPERIOR

SEG-SEX TOTAL DE SÍTIOS SAB-DOM TOTAL DE SITIOS


SETOR TOTAL DE SITIOS
M t N1 N2 5x M T N1 N2 X2

SALA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

SALA DE EMERGÊNCIA 2 2 2 2 20 2 2 2 2 16 56
SALA MEDICAÇÃO 3 3 3 3 20 3 3 3 3 24 84
INTERNAÇÃO/ OBSERVAÇÃO FEMININA 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8 28

INTERNAÇÃO/ OBSERVAÇÃO FEMININA 5 5 5 5 20 5 5 5 5 40 140

INTERNAÇÃO/ OBSERVAÇÃO MASCULINA 5 5 5 5 100 5 5 5 5 40 140

0 0 0

0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 448

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES

PERÍODO DE TRABALHO EM HORAS POR DIA (PT) 6

CARGA HORÁRIA SEMANAL (CHS) 44

1 + IST 1,15

CÁLCULOS CONFORME RESOLUÇÃO VALORES

CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) KM = PT/CHS X (1+IST) 0,1725

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS (QP = TS *KM) 77,28


50 Caderno Técnico de Dimensionamento

APRESENTAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DE ENFERMEIROS E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM PARA LEITOS DE


OBSERVAÇÃO, UTILIZANDO A PLANILHA DISPONIBILIZADA NO SITE DO COREN-MG

NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE DÉFICIT DE
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS NÍVEL DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL DE NÍVEL
NECESSÁRIOS MÉDIO NECESSÁRIOS ENFERMEIROS
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE MÉDIO
CONFORME RESOLUÇÃO CONFORME RESOLUÇÃO

ENFERMEIRO 10 0 24,15 0 14,15 0

TÉCNICO/ AUXILIAR
0 68 0 77,28 5,09 9,28
DE ENFERMAGEM

QUADRO DE PESSOAL NECESSÁRIO 14,15 9,28

Fonte: elaborado pelas autoras

CONCLUSÃO:
Para esta unidade de Pronto Atendimento, há déficit de 14 enfermeiros e 9 profissionais de nível médio
da enfermagem. O quantitativo de enfermeiros para a coordenação de enfermagem não está inserido
neste cálculo e deve ser contabilizado à parte.

2.5. DIÁLISE
2.5.1. HEMODIÁLISE (ESTUDO DE LIMA, 2015)

Para o cálculo do referencial mínimo do quadro de profissionais de enfermagem em serviços de hemo-


diálise convencional, deve-se utilizar o estudo de Lima (2015), conforme disposto na Resolução Cofen
543/2017, considerando:

· PPP (Proporção Profissional/Paciente): 1 profissional para 2 pacientes;


· 4 horas de cuidado de enfermagem/paciente/turno;
· Proporção mínima de profissional/paciente/turno: 33% enfermeiros, 67% técnicos de enfermagem.

MÉTODO:
Passo 1: Calcular THE (Total de Horas de Enfermagem), através da fórmula:

THE = Média de Atendimento Diário x Horas de Cuidado de Enfermagem (4 horas/paciente/turno)


Fonte: Resolução Cofen 543/2017

Passo 2: Calcular a KM através da fórmula, conforme previsto em Resolução Cofen 543/2017

KM(UAD) = DS x (1 + IST)
CHS

Obs: DS será 5 (segunda a sexta), 6 dias (segunda a sábado) ou 7 (segunda a segunda)

Passo 3: Calcular Quantitativo de Pessoal, através da fórmula:

QP= THE x KM
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 51

Passo 4: Identificar o número de enfermeiros e de técnicos de enfermagem, considerando que: 33% são
enfermeiros, 67% técnicos de enfermagem.

2.5.2. DIÁLISE PERITONEAL

MÉTODO:
Passo 1: Realizar o cálculo de dimensionamento através do somatório dos sítios funcionais – Total de
Sítios Funcionais (TSF)

ESPELHO SEMANAL PADRÃO

Área Operacional Categoria SEG-SEX Subtotal de SF SAB-DOM Subtotal de SF Total de SF Total de SF


(Local da Atividade) Profissional M T N1 N2 X5 M T N1 N2 X2 NS NM

NS 1 1 1 1

NM

NS

NM

NS

NM

Fonte: Resolução Cofen 543/2017

Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM) através da fórmula:

KM(PT/CHS) = PT x (1 + IST)
CHS

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017

Passo 3: Realizar os cálculos de Quantitativo de Pessoal de enfermagem utilizando a fórmula:

QP= TSF x KM
Fonte: Resolução Cofen N°543/2017

Passo 4: Apresentar o quadro de profissionais existentes / necessários e resultado encontrado.

CATEGORIA NÚMERO EXISTENTE NÚMERO NECESSÁRIO CONFORME RESOLUÇÃO RESULTADO

Nível médio

Nível superior

Total
52 Caderno Técnico de Dimensionamento

EXERCÍCIO:
Trata-se de um serviço de Hemodiálise com período de funcionamento de 06h às 22h, de segunda a sá-
bado, em três turnos. Atualmente conta com 231 (duzentos e trinta e um) pacientes em hemodiálise que
realizam os procedimentos em três turnos de trabalho, sendo:

· Manhã: 50 (cinquenta) pacientes (06h 30min às 10h 30 min);


· Tarde: 32 (trinta e dois) pacientes (11h:30 às15h30min);
· Noite: 35 (trinta e cinco) pacientes (16:30 às 20:30).

A carga horária semanal/CHS dos profissionais de enfermagem informada é de 44h e o número médio de
pacientes por turno é 39 (trinta e nove).

Esta instituição conta com 19 (dezenove) pacientes em CAPD, um enfermeiro exclusivo para este setor,
que funciona de segunda a sexta-feira.

A hemodiálise conta com 07 (sete) enfermeiros e 12 (doze) técnicos de enfermagem.

Obs: Deve-se calcular separadamente o quantitativo de profissionais de enfermagem para a Hemodi-


álise e Diálise Peritoneal. Ressalta-se que o cálculo do quantitativo de técnicos de enfermagem que
trabalha no reuso já está incluso no valor encontrado do cálculo da hemodiálise.

RESOLUÇÃO – ENFERMEIROS E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM PARA HEMODIÁLISE:

Passo 1: Identificar o Total de Horas de Enfermagem, utilizando a média diária de atendimentos.

Média diária de atendimentos = 50 (cinquenta) manhã + 32 (trinta e dois) tarde +35 (trinta e cinco) noite = 117
Média diária de atendimentos: 117 / 3 turnos
Média diária de atendimentos/ turno: 39

THE: Média de Atendimento Diária x Horas de Cuidado de Enfermagem (4 horas)


THE: 39 x 4
THE: 156

Passo 2: Identificar a Constante de Marinho (KM) para a carga horária semanal de 44 horas

Obs: DS = Dias da Semana em que funciona a hemodiálise (segunda à sábado = 6 dias)

KM= DS x (1+ IST) / CHS


KM= 6 x (1 + 15%) /44
KM =6 x 1,15 / 44
KM = 0,1568

Passo 3: Identificar o Quantitativo de Pessoal de Enfermagem, através da fórmula:

QP= THE x KM
QP= 156 x 0,1568
QP = 24,46 enfermeiros e técnicos de enfermagem
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 53

· Se 33% são enfermeiros, então: 24,46 x 33/100 = 8,07 enfermeiros


· Se 67% são técnicos de enfermagem, então: 24,46 - 8,07 = 16,39 técnicos de enfermagem

RESOLUÇÃO UTILIZANDO A PLANILHA DISPONÍVEL NO SITE DO COREN-MG:

funciona de segunda à sábado, em três turnos de trabalho, sendo:


DESCRIÇÃO DO SETOR manhã: 50 paicentes, tarde:32 pacientes, noite: 35 pacientes, carga horária
semanal/CHS dos profissionais de enfermagem: 44h/semanais

MÉDIA DE ATENDIMENTO POR DIA: 50 + 32 + 35 = 17 117/3 = 39 ATENDIMENTOS DIÁRIOS

1° PASSO: Preencher com os dados da folha de rosto

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES


DIAS DA SEMANA QUE O SERVIÇO FUNCIONA (1 A 7) 7
CARGA HORÁRIA SEMANAL (20, 30, 36, 40 OU 44HORAS) 44
2° PASSO: Preencher com os dados de produção da unidade
DADOS DA UNIDADE VALORES
DIAS DA SEMANA QUE O SERVIÇO FUNCIONA (1 A 7) 6
CARGA HORÁRI SEMANA (20, 30, 36, 40 OU 44 HORAS) 44
NÚMERO MÉDIO DE ATENDIMENTO DIÁRIOS 39
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO EM HORAS (24 HORAS) 16
3° PASSO: Calcular o TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEM

TEMPO MÉDIO DE ASSITÊNCIA 4

THE = NÚMERO MÉDIO DE ATENDIMENTOS X TEMPO MÉDIO DE ASSITÊNCIA 156

4° PASSO: Calcular a CONSTANTE DE MARINHO (KM)

ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (1+IST) 1,15

CÁULCULO DA CONSTANTE DE MARINHO KM = DS/CHS x (1+IST) 0,156818182

5° PASSO: Cálculo da Quantidade de Profissionais

QP = THE*KM 24,46363636

6° PASSO: Cálculo da Quantidade de Profissionais

CONSIDERAR QUE 33% SÃO ENFERMEIROS E 67% NÚMERO DE ENFERMEIROS NÚMERO DE NÍVEL TÉCNICO
SÃO TÉCNICOS DE ENFERMAGEM 8,073 16,39063636

RESOLUÇÃO PARA CÁLCULO DE ENFERMEIROS PARA CAPD:

Passo 1: Identificar as todas as áreas operacionais existentes: CAPD

Passo 2: Calcular o Total de Sítios Funcionais

Obs: TSF = THE

TSF= Nº de períodos de trabalho x dias da semana por área operacional


TSF = 2 períodos de trabalho (M, T) x 5 dias da semana por área operacional
TSF = 10
54 Caderno Técnico de Dimensionamento

Passo 3: Calcular a Constante de Marinho (KM) para carga horária de 40 horas/semanais:

KM= PT (1+ IST) / CHS


KM= 4 (1 + 15%) / 44
KM= 4 x 1,15 / 44
KM = 0,104

Passo 4: Aplicar o cálculo do Quadro de Pessoal (QP)

QP= TSF x KM
QP = 10 x 0,104
QP = 1,04
QP = 1 enfermeiro

RESOLUÇÃO UTILIZANDO A PLANILHA DISPONÍVEL NO SITE DO COREN-MG

Passo 1:

ESPELHO SEMANAL PADRÃO - NÍVEL SUPERIOR

SEG-SEX TOTAL DE SÍTIOS SAB-DOM TOTAL DE SITIOS


SETOR TOTAL DE SITIOS
M t N1 N2 5x M T N1 N2 X2

CAPD 1 1 1 1 10 0 0 0 0 0 10

0 1 1 1 1 0 0
0 1 1 1 1 0 0
0 1 1 1 1 0 0

0 1 1 1 1 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0
LEGENDA: M(7-13H); T(13-19) N1(19-1H); N2(1-7H) TS 10

DADOS DA UNIDADE (POR SETOR) VALORES

PERÍODO DE TRABALHO EM HORAS POR DIA (PT) 4

CARGA HORÁRIA SEMANAL (CHS) 44

1 + IST 1,15

CÁLCULOS CONFORME RESOLUÇÃO VALORES

CÁLCULO DA CONSTANTE DE MARINHO (KM) KM = PT/CHS X (1+IST) 0,104545455

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS (QP = TS *KM) 1,045454545


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 55

Passo 2: Preencher o quadro final apresentando o quantitativo de pessoal existente x necessário e o


déficit de enfermeiros e técnicos de enfermagem, se houver. O quantitativo de enfermeiros para a co-
ordenação de enfermagem não está inserido neste quadro.

CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOA DE ENFERMAGEM

QUADRO DE PESSOAL EXISTENTE X NECESSÁRIO

NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE DÉFICIT DE
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS NÍVEL DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL DE NÍVEL
NECESSÁRIOS MÉDIO NECESSÁRIOS ENFERMEIROS
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE MÉDIO
CONFORME RESOLUÇÃO CONFORME RESOLUÇÃO

HEMODIÁLISE 7 12 8 16 1 4

CAPD 1 0 1 0 0 0

QUADRO DE PESSOAL NECESSÁRIO 1 4,64

Fonte: elaborado pelas autoras

2.6. CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – CDI (ESTUDO DE CRUZ, 2015)

Para o Centro de Diagnóstico por Imagem, as horas de assistência de enfermagem por paciente em cada
setor, deverá considerar o tempo médio da assistência identificado no Estudo de Cruz (2015).

MÉTODO:
Passo 1: Considerar, para fins de cálculo, a tabela abaixo para o cálculo do THE:

TOTAL DE HORAS EN- TOTAL DE HORAS DO TOTAL DE HORAS


SETORES
FERMEIRO TÉCNICO DE ENFERMAGEM POR EXAME

MAMOGRAFICA (*) 0 0,3 0,3

MEDICINA NUCLEAR 0,3 0,7 1,0

RX CONVENCIONAL 0 1,0 1,0

TOMOGRAFICA 0,1 0,4 0,5

ULTRASONOGRAFIA 0,1 0,3 0,4

INTERVENÇÃO VASCULAR 2,0 5,0 7,0

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 0,2 0,8 1,0

Fonte: Manual Prático Dimensionamento de Pessoal / Resolução Cofen N°543/2017.


56 Caderno Técnico de Dimensionamento

Passo 2: Identificar o número médio diário de cada procedimento/ intervenção realizado no CDI por
categoria profissional.

Passo 3: Identificar o tempo médio do procedimento ou intervenção/atividade (dado fornecido na tabela),


por categoria.

Passo 4: Calcular o THE conforme fórmula abaixo, por categoria:

THE = [(NMP1 X TMP1) + (NMP2 X TMP2) + (NMP3 X TMP3) + ... ]


Resolução Cofen N°543/2017

Onde:
NMP1; 2; 3 = número médio diário de procedimentos ou intervenção/atividade;
TMP1; 2 ;3 =tempo médio do procedimento ou intervenção/atividade (dado fornecido na tabela)

Passo 5: Calcular a Constante de Marinho (KM), através da fórmula ou da tabela:

KM(UAD) = DS x (1 + IST)
CHS

Obs: DS será 5 (segunda a sexta), 6 dias (segunda a sábado) ou 7 (segunda a segunda)


Fonte: Resolução Cofen N°543/2017

Passo 6: Calcular o Quantitativo de Pessoal (QP) através da fórmula QP= THE x KM para cada categoria.

Observações:
· Utilizar o ESP (Espelho Semanal Padrão) para os procedimentos que não estejam contemplados na
tabela e exames realizados em horários noturnos, final de semana e feriados devendo-se garantir a
presença de no mínimo um Enfermeiro durante todo período em que ocorra assistência de enfermagem.

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017.

ESPELHO SEMANAL PADRÃO

Área Operacional Categoria SEG-SEX Subtotal de SF SAB-DOM Subtotal de SF Total de SF Total de SF


(Local da Atividade) Profissional M T N1 N2 X5 M T N1 N2 X2 NS NM

NS 1 1 1 1

NM

NS

NM

NS

NM

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 57

EXERCÍCIO

Trata-se de um Centro de Diagnóstico de Imagem com funcionamento de segunda à sábado, onde a


carga horária semanal dos profissionais de enfermagem é de 30 horas.

A média diária de procedimentos informada é de 64 (sessenta e quatro) tomografias, 20 (vinte) ultrassom,


10 (dez) ecocardiografias, 05 (cinco) duplex scan, 09 (nove) ressonâncias magnéticas.

A equipe de enfermagem conta com 2 (dois) enfermeiros e 11 (onze) técnicos de enfermagem.

Obs: Calcular o total de horas de enfermagem para enfermeiros e técnicos/auxiliares de enfermagem,


separadamente.

RESOLUÇÃO PARA CÁLCULO DE ENFERMEIRO:

Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem, utilizando a média diária de atendimentos para
enfermeiro.

THE ENF = Média diária de procedimentos X Tempo de cada procedimento (dado na tabela acima)
THE ENF na tomografia = 64 x 0,1 = 6,4
THE ENF no ultrassom = 35 x 0,1 = 3,5
THE ENF na ressonância = 9 x 0,2 = 1,8

THE ENF (somatória) = 6,4 + 3,5 + 1,8


THE ENF (somatória) = 11,7

Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM)

KM= DS x (1+ IST) / CHS


KM= 6 x (1 + 15%) /30
KM = 6 x 1,15 / 30
KM = 0,23

Passo 3: Calcular o Quantitativo de Pessoal (QP) para enfermeiros

QP = THE x KM
QP = 11,7 X 0,23
QP = 2,69

RESOLUÇÃO PARA CÁLCULO DE TÉCNICO E AUXILIAR DE ENFERMAGEM:

Passo 1: Calcular o total de horas de enfermagem, utilizando a média diária de atendimentos para técnico/
auxiliar de enfermagem

THE TE/AE = Média diária de procedimentos X Tempo de cada procedimento (dado na tabela acima)
THE TE/AE na tomografia = 64 x 0,4 = 25,6
THE TE/AE no ultrassom = 35 x 0,3 = 10,5
THE TE/AE na ressonância = 9 x 0,8 = 7,2
58 Caderno Técnico de Dimensionamento

THE TE/AE (somatória) = 25,6 + 9 + 7,2


THE TE/AE (somatória) = 43,3

Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM)

KM= DS x (1+ IST) / CHS


KM= 6 x (1 + 15%) /30
KM = 6 x 1,15 / 30
KM = 0,23

Passo 3: Calcular o Quantitativo de Pessoal (QP) para técnico/auxiliar de enfermagem

QP = THE x KM
QP = 43,3 X 0,23
QP = 9,959

RESOLUÇÃO DO CÁLCULO UTILIZANDO A PLANILHA, DISPONÍVEL NO SITE DO COREN-MG

DESCRIÇÃO DO SETOR CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

1° PASSO: Preencher com os dados da folha de rosto

DADOS DA UNIDADE (CDI) VALORES


DIAS DA SEMANA QUE O SERVIÇO FUNCIONA (1 A 7) 6
CARGA HORÁRIA SEMANAL (20, 30, 36, 40 OU 44HORAS) 30
2° PASSO: IDENTIFICAR A MÉDIA DIÁRIA DE CADA PROCEDIMENTO E 3° PASSO: CALCULCAR O THE DE CADA PROCEDIMENTO

TOTAL DE HORAS DE TOTAL DE HORAS DE MÉDIA DIÁRIA DE THE THE


SETOR
ENFERMEIRO TÉCNICO DE ENFERMEIRO PROCEDIMENTOS ENFERMEIRO NÍVEL MÉDIO
MAMOGRAFIA 0 0,3 0 0 0
MEDICINA NUCLEAR 0,3 0,7 0 0 0
RAIO X CONVENCIONAL 0 1 0 0 0
TOMOGRAFIA 0,1 0,4 64 64 25,6
ULTRASONOGRAFICA 0,1 0,3 35 35 10,5
INTERVENÇÃO VASCULAR 2 5 0 0 0
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 0,2 0,8 9 1,8 7,2
4° PASSO: CALCULAR O TOTAL DE HORA DE ENFERMAGEM (THE) 11,7 43,3

5° PASSO: Calcular a CONSTANTE DE MARINHO (KM)

ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (1+IST) 1,15

CÁULCULO DA CONSTANTE DE MARINHO KM = DS/CHS x (1+IST) 0,23

6° PASSO: Cálculo da Quantidade de Profissionais QP

CÁLCULO DE PESSOAL NÚMERO DE ENFERMEIROS NÚMERO DE NÍVEL TÉCNICO

QP = THE*KM 2,691 9,959


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 59

Passo 4: Preencher a tabela final com o quadro de pessoal existente x necessário, apresentando o
déficit, se houver.

CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOA DE ENFERMAGEM

QUADRO DE PESSOAL EXISTENTE X NECESSÁRIO

NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE DÉFICIT DE
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS NÍVEL DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL DE NÍVEL
NECESSÁRIOS MÉDIO NECESSÁRIOS ENFERMEIROS
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE MÉDIO
CONFORME RESOLUÇÃO CONFORME RESOLUÇÃO

CDI 2 10 2,69 9,95 0,69 -0,05

QUADRO DE PESSOAL NECESSÁRIO 0,69 -0,05

2.7. SAÚDE MENTAL (MARTINS, 2007)

Conforme previsto na Resolução Cofen N°543/2017, considerar como horas de enfermagem:

· CAPS I – 0,5 horas por paciente (8 horas/dia);


· CAPS II (CAPS Adulto e CAPS Álcool e Drogas) – 1,2 horas por paciente (8 horas/dia);
· CAPS Infantil e Adolescente – 1,0 hora por paciente (8 horas/dia);
· CAPS III (Adulto e CAPS Álcool e Drogas) – 10 horas por paciente, ou utilizar SCP (Sistema de Classifi-
cação de pacientes) - (24 horas);
· UTI Psiquiátrica – aplicar o mesmo método da UTI convencional – 18 horas por paciente, ou utilizar
SCP (24 horas);
· Observação de paciente em Pronto Socorro Psiquiátrico e Enfermaria Psiquiátrica – 10 horas por
paciente, ou utilizar SCP (24 horas);
· Lar Abrigado/Serviço de Residência Terapêutica – deve ser acompanhado pelos CAPS ou ambulatórios
especializados em saúde mental, ou ainda, equipe de saúde da família (com apoio matricial em saúde
mental).
Fonte: Resolução Cofen N°543/2017

Para distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem:

· CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS Infantil e Adolescente – 50% de enfermeiros e os demais técnicos e/ou
auxiliares de enfermagem;
· UTI Psiquiátrica – 52% de enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem, ou percentual relativo a
maior carga de trabalho obtida do SCP;
· Observação de pacientes em Pronto Socorro Psiquiátrico e Enfermaria Psiquiátrica – 42% de enfer-
meiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem, ou percentual relativo a maior carga de
trabalho obtida do SCP.

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017


60 Caderno Técnico de Dimensionamento

PARA CÁLCULO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM PARA CAPS I, CAPS II, CAPS INFANTIL/ADOLESCENTE

MÉTODO:
Passo 1: Calcular THE multiplicando-se o NMPA (somatório do número médio de pacientes assistidos)
pelo tempo de assistência (conforme o tipo de CAPS), dado na Resolução Cofen N°543/2017.

THE = NÚMERO MÉDIO DE PACIENTES X TEMPO MÉDIO DE ASSISTÊNCIA*

ONDE: * oriundo do Sistema de Classificação de Pacientes ou das horas estabelecidas, já citadas ante-
riormente.

Passo 2: Calcular a KM através da fórmula:

KM(UAD) = DS x (1 + IST)
CHS

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017

Passo 3: Calcular o QP (Quantitativo de Pessoal) através da fórmula:

QP= THE x KM

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017

Se houver áreas operacionais, realizar o cálculo através do somatório dos sítios funcionais (TSF):

ESPELHO SEMANAL PADRÃO

Área Operacional Categoria SEG-SEX Subtotal de SF SAB-DOM Subtotal de SF Total de SF Total de SF


(Local da Atividade) Profissional M T N1 N2 X5 M T N1 N2 X2 NS NM

NS 1 1 1 1

NM

NS

NM

NS

NM

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017

Passo 1: Identificar o Total de Sítios Funcionais (TSF)

Passo 2: Calcular a KM, conforme fórmula abaixo:

KM(UAD) = DS x (1 + IST)
CHS

Fonte: Resolução Cofen N°543/2017


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 61

Passo 3: Calcular o QP (Quantitativo de Pessoal) através da fórmula QP= TSF x KM;

Passo 4: Distribuir o QP (Quantitativo de Pessoal) pelas categorias profissionais, considerando a propor-


ção dada pela Resolução e já citada anteriormente;

Passo 5: Montar o quadro de profissionais existentes e profissionais necessários conforme Resolução.

CATEGORIA NÚMERO EXISTENTE NÚMERO NECESSÁRIO CONFORME RESOLUÇÃO RESULTADO

Nível médio

Nível superior

Total

Fonte: elaborado pelas autoras

EXERCÍCIO

Calcular o Quadro de Profissionais de Enfermagem para um CAPS I com funcionamento de segunda a


sexta-feira, de 8 às 17 horas (8h/dia), que apresenta uma média diária (com base nos últimos 3 meses)
de 40 (quarenta) atendimentos por dia. A jornada semanal de trabalho da equipe de enfermagem é de
40 horas.

RESOLUÇÃO
Passo 1: Calcular o Total de Horas de Enfermagem (THE) com base na média diária de atendimentos.
Média diária de atendimentos= 45

THE= Média de Atendimento Diária x Horas de Cuidado de Enfermagem (0,5 horas para CAPS I)
THE= 45 x 0,5
THE= 20

Passo 2: Calcular a Constante de Marinho (KM) para a carga horária semanal de 40 horas

Obs: DS = Dias da semana em que funciona o CAPS I = segunda à sexta-feira= 5 dias

KM= DS x (1+ IST) / CHS


KM= 5 x (1 + 15%) /40
KM = 5 x 1,15 / 40
KM = 0,1437

Passo 3: Calcular o Quantitativo de Pessoal (QP) de enfermagem, utilizando a fórmula:

QP= THE x KM
QP= 20 x 0,14375
QP = 2,87
QP= 3 profissionais de enfermagem
62 Caderno Técnico de Dimensionamento

Considerando a proporção determinada na Resolução Cofen 543/2017 (50% enfermeiros e 50% técnicos
de enfermagem), o resultado do cálculo será minimamente, 01 (um) enfermeiro e 02 (dois) técnicos de
enfermagem ou 02 enfermeiros e 01 técnico de enfermagem.

Passo 4: Identificar as áreas operacionais, caso existam, e efetuar o dimensionamento por sítio funcio-
nal. Exemplos de sítios funcionais em CAPS I: atendimento domiciliar para medicação supervisionada,
arsenal, farmácia.

RESOLUÇÃO DO CÁLCULO UTILIZANDO A PLANILHA, DISPONÍVEL NO SITE DO COREN-MG

DESCRIÇÃO DO SETOR CAPS I

1° PASSO: Preencher com os dados da folha de rosto

DADOS DA UNIDADE (CDI) VALORES


DIAS DA SEMANA QUE O SERVIÇO FUNCIONA (1 A 7) 5
CARGA HORÁRIA SEMANAL (20, 30, 36, 40 OU 44HORAS) 40
2° PASSO: IDENTIFICAR A MÉDIA DIÁRIA DE CADA PROCEDIMENTO E 3° PASSO: CALCULCAR O THE DE CADA PROCEDIMENTO
NÚMERO MÉDIO DE ATENDIMENTO DIÁRIOS 40
TEMPO MÉDIO DE ASSISTÊNCIA (USAR HORAS INDICADAS NA TABELA COR DE ROSA AO LADO) 0,5
THE = NÚMERO MÉDIO DE ATENDIMENTO X TEMPO MÉDIO DE ASSISTÊNCIA 20
3° PASSO: Calcular a CONSTANTE DE MARINHO (KM)

ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (1+IST) 1,15

CÁULCULO DA CONSTANTE DE MARINHO KM = DS/CHS x (1+IST) 0,1438

4° PASSO: Cálculo da Quantidade de Profissionais QP

QP = THE*KM 2,875

5° PASSO: Calcular o percentual de cada categoria

CÁLCULO DE PESSOAL (USAR CONFORME A MAIOR CARGA DE TRABALHO ENFERMEIROS NÚMERO NÍVEL MÉDIO
Se CAPS I 2,691 9,959

2.8. ATENÇÃO BÁSICA

Para dimensionar profissionais de enfermagem na atenção básica, deve- se considerar o tempo de tra-
balho disponível (TTD) que engloba intervenções diretas (consulta de enfermagem, vacinação, grupos
educativos, visita domiciliar, etc) e intervenções indiretas (reunião de equipe, educação permanente,
documentação, etc) de enfermagem que estão relacionadas às atividades executadas no ano para en-
fermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem, calculado, separadamente, para cada categoria profissional.
Orienta-se realização de cálculos baseados nos estudos de Bonfim (2014), conforme Resolução Cofen
543/2017, em que considera o modelo, intervenções e parâmetros deste estudo, além de dados de pro-
dução de cada unidade ou do município.

Dados importantes:

· O perfil do território é determinado pelo estrato o município pertence no PMAQ-AB. Consultar através do
link: http://dabgerenciador.homologacao.saude.gov.br/sistemas/pmaq/estratos_para_certificacao.php
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 63

· O PMAQ-Programa de Melhoria ao Acesso e Qualidade na Atenção Básica/PMAQ-AB, define estratos de


1 a 6 por nota e tamanho de território, conforme tabelas 1 e 2 do anexo II da Resolução Cofen 543/17.
· Os tempos médios dos procedimentos de enfermagem estão apresentados nas tabelas citadas para
fins de cálculo.
· Recomenda-se utilizar o estrato Brasil para fins de cálculo.
· Os cálculos do quantitativo de enfermeiros e técnicos/auxiliar são efetuados separadamente.

MÉTODO:
Passo 1: Utilizar a planilha disponível no site do Cofen/e-dimensiomanento, no link: http://edimensiona-
mento.cofen.gov.br/login.seam?cid=7303)

Passo 2: Inserir os dados relacionados ao tempo de trabalho disponível por ano (TTD), intervenções de
cuidado direto, intervenções de cuidado indireto.

Passo 3: Somar a quantidade encontrada por categoria profissional para os cuidados diretos e indiretos
de enfermagem para encontrar o total geral de profissionais por categoria.

Passo 4: Apresentar quantitativo de pessoal atual x necessário.

NOTAS:
1-Cálculo manual do TTD (Tempo de Trabalho Disponível por ano), por profissional, em cada categoria.
(Obs: este cálculo é apresentado automaticamente em: e-dimensionamento)
Fórmula:

TTD= A – (B+C+D + E) x h.

Onde:

TTD: Tempo de Trabalho Disponível no ano por profissional


A: Número de dias de trabalho possíveis em um ano (número de semana no ano X número de dias tra-
balhados em uma semana)
B: Número de dias no ano de ausência em razão de feriados por categoria
C: Número médio de dias de ausência por profissional em razão de férias em um ano
D: Número médio de dias de ausência por profissional em razão de licença-saúde em um ano
E: Número médio de dias de ausência por profissional em razão de outras licenças em um ano (ex: treinamento)
h: Número de horas trabalhadas por profissional em um dia (jornada de trabalho)
64 Caderno Técnico de Dimensionamento

EXEMPLO

DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

CATEGORIA
ITEM ORIGEM DOS PARÂMETROS: BRASIL PROFISSIONAL: ENFERMEIRO PROFISSIONAL
ENFERMEIRO

1 SEMANAS NO ANO (SEMANA POR ANO) 52


2 DIAS TRABALHADOS NA SEMANA (DIAS/PROFISSIONAL) 5
3 DIAS DE AUSÊNCIA POR FERIADO NO ANO (DIAS NO ANO/PROFISSIONAL) 15
4 DIAS DE FÉRIAS (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 30

5 DIAS DE LICENÇAS DE SAÚDE (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 12


6 DIAS DE AUSÊNCIA EM RAZÃO DE OUTRAS LICENÇAS (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 6
7 JORNADA DE TRABALHO (HORAS DE TRABALHOPOR DIA/PROFISSIONAL) 8
TTD TEMPO DO TRABALHO DISPONÍVEL (HORAS POR ANO/ PROFISSIONAL) 1576

Fonte: Resolução Cofen N°543/17.

2 · O número de dias a serem inseridos na planilha são resultantes da média aritmética dos últimos 12
meses (um ano) de todos os profissionais de cada categoria profissional (Enfermeiros e Técnicos ou
Auxiliares de Enfermagem) que compõem a equipe.

3 · O número médio de dias de ausência, em razão das férias, é baseado no número de dias úteis.

4 · O método WISN (Workload Indicators of Staffing Need) “é uma ferramenta que permite determinar
quantos trabalhadores de saúde de uma determinada categoria profissional são necessários para aten-
der a carga de trabalho de uma determinada unidade de saúde, bem como avaliar a pressão da carga de
trabalho sobre os profissionais de saúde na referida unidade. Para tanto, utilizam-se os dados disponí-
veis nos sistemas de informação de saúde e informações advindas de pesquisas de tempo. O WISN pode
ser aplicado em diferentes serviços de saúde, com diferentes complexidades de cuidados e configura-
ções de unidades de saúde”. (COFEN,2017)

5 · As fórmulas usadas no dimensionamento da Atenção Básica estão disponíveis no anexo II da Reso-


lução Cofen 543/17.

EXERCÍCIO
Calcular o Quadro de Profissionais de Enfermagem para uma Equipe de Saúde da Família com os seguin-
tes dados:

Passo 1: TTD (Tempo de Trabalho Disponível de Enfermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem):


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 65

DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

CATEGORIA
ITEM ORIGEM DOS PARÂMETROS: BRASIL PROFISSIONAL: ENFERMEIRO PROFISSIONAL
ENFERMEIRO

1 SEMANAS NO ANO (SEMANA POR ANO) 52


2 DIAS TRABALHADOS NA SEMANA (DIAS/PROFISSIONAL) 5
3 DIAS DE AUSÊNCIA POR FERIADO NO ANO (DIAS NO ANO/PROFISSIONAL) 15
4 DIAS DE FÉRIAS (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 30

5 DIAS DE LICENÇAS DE SAÚDE (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 12


6 DIAS DE AUSÊNCIA EM RAZÃO DE OUTRAS LICENÇAS (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 6
7 JORNADA DE TRABALHO (HORAS DE TRABALHOPOR DIA/PROFISSIONAL) 8
TTD TEMPO DO TRABALHO DISPONÍVEL (HORAS POR ANO/ PROFISSIONAL) 1576
Fonte: Resolução Cofen 543/17.

Passo 2: Intervenções de Cuidado Direto do Enfermeiro:

· 4400 atendimentos à demanda espontânea


· 1320 consultas de enfermagem
· 11 administrações de medicamentos
· 220 assistências em exames
· 815 procedimentos ambulatoriais
· 580 controles de imunizações
· 4730 sinais vitais e medidas antropométricas
· 11 punções de vaso/amostra de sangue venoso
· 165 visitas domiciliares
· 55 promoções de ações educativas

Passo 3: Atendimento Intervenções de Cuidado Direto do Auxiliar/Técnico de Enfermagem:

· 2000 atendimentos à demanda espontânea


· 4000 administrações de medicamentos
· 3000 assistências em exames
· 5000 procedimentos ambulatoriais
· 3300 controles de imunizações
· 2200 sinais vitais e medidas antropométricas
· 11 punções de vaso/amostra de sangue venoso
· 2200 visitas domiciliares
· 35 promoções de ações educativas
66 Caderno Técnico de Dimensionamento

NOTAS: As atividades indiretas de enfermagem foram validadas por BONFIM (2015) e seus valores
percentuais aparecem automaticamente na planilha de e-dimensionamento do Cofen e são convertidos
em valores absolutos. A planilha possibilita a somatória dos cuidados diretos e cuidados indiretos,
por categoria profissional, e por fim, o número necessário de profissionais.

Importante atentar aos conceitos validados por BONFIM (2015) de “Intervenções de Atenção Primária
à Saúde”, disponível na Resolução

Cofen n° 543/2017 e no Anexo N deste Caderno Técnico de Dimensionamento.


- A análise dos resultados também envolve a razão entre o número de profissionais existentes na
instituição e os encontrados no estudo de dimensionamento, por categoria profissional, segundo
BONFIM (2015).

Se esta razão for igual a 1, considera-se que a “pressão da carga de trabalho” encontra-se em equilíbrio;
se a razão for menor que 1, considera-se a “pressão da carga de trabalho” alta e maior que 1, a “pres-
são da carga de trabalho” é baixa.

RESOLUÇÃO DO CÁLCULO UTILIZANDO A PLANILHA DISPONÍVEL NO E-DIMENSIONAMENTO (SITE DO COFEN):

ENFERMEIROS
TTDENF = (52 x 5 dias) - (5 + 15 + 22 + 12 + 6 + 8) x 8 = 1536 horas
TEMPO DO TRABALHO DISPONÍVEL (TTD) CATEGORIA PROFISSIONAL ENFERMEIRO
1 SEMANAS POR ANO 52
2 DIAS TRABALHADOS NA SEMANA (DIAS/PROFISSIONAL) 5.0
3 DIAS DE AUSENCIA POR FERIADO NO ANO (DIAS NO ANO/PROFISSIONAL) 15.0
4 DIAS DE FÉRIAS (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 30.0
5 DIAS DE LICENÇA DE SAÚDE (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 12.0
6 DIAS DE AUSÊNCIA EM RAZÃO DE OUTRAS LICENÇAS NO ANO (MÉDIA) 6.0
7 JORNADA DE TRABALHO (HORAS DE TRABALHO POR ANO/PROFISSIONAL) 8.0
TTD TEMPO DO TRABALHO DISPONÍVEL (HORA POR DIA/PROFISSIONAL) 1576.0

TEMPO MÉDIO DAS INTERNAÇÕES QUANTIDADE REQUERIDA DE


INTERVENÇÕES DE CUIDADOS DIRETOS PRODUÇAO ANUAL PROC (P)
(T) HORAS ENFERMEIRO QENF (PXT)/TTD

ATENDIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA 550.0 0,39 0,14


CONSULTA 1320.0 0,42 0,35
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 11.0 0,21 0
ASSISTÊNCIA EM EXAMES 220.0 0,31 0,04
PROCEDIEMNTO AMBULATORIAIS 815.0 0,32 0,17
CONTROLE DE IMUNIZAÇÕES 1.0 0,42 0
SINAIS VITAIS E MEDIDAS ANTROPOMÉTRICA 1320.0 0,20 0,17
PUNÇÃO DE VASO: AMOSTRA DE SANGUE VENOSO 11.0 0,31 0
VISITA DOMICILIAR 165.0 0,59 0,06
PROMOÇÃO DE AÇÕES EDUCATIVAS 55.0 0,47 0,02
QDIR TOTAL QUERERIDO DE ENFERMEIRO PARA CUIDADO DIRETO 0,95
QDIR/ (1-QIND/100) TOTAL QUERERIDO DE ENFERMEIRO PARA A USB 1,74
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 67

TÉCNICOS E AUXILIARES
TTDENF = (52 x 5 dias) - (5 + 15 + 22 + 12 + 6 + 8) x 8 = 1536 horas
TEMPO DO TRABALHO DISPONÍVEL (TTD) CATEGORIA PROFISSIONAL ENFERMEIRO
1 SEMANAS POR ANO 52
2 DIAS TRABALHADOS NA SEMANA (DIAS/PROFISSIONAL) 5.0
3 DIAS DE AUSENCIA POR FERIADO NO ANO (DIAS NO ANO/PROFISSIONAL) 15.0
4 DIAS DE FÉRIAS (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 30.0
5 DIAS DE LICENÇA DE SAÚDE (MÉDIA DE DIAS POR ANO/PROFISSIONAL) 12.0
6 DIAS DE AUSÊNCIA EM RAZÃO DE OUTRAS LICENÇAS NO ANO (MÉDIA) 6.0
7 JORNADA DE TRABALHO (HORAS DE TRABALHO POR ANO/PROFISSIONAL) 8.0
TTD TEMPO DO TRABALHO DISPONÍVEL (HORA POR DIA/PROFISSIONAL) 1576.0

TEMPO MÉDIO DAS INTERNAÇÕES QUANTIDADE REQUERIDA DE


INTERVENÇÕES DE CUIDADOS DIRETOS PRODUÇAO ANUAL PROC (P)
(T) HORAS ENFERMEIRO QENF (PXT)/TTD

ATENDIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA 2000.0 0,54 0,69


CONSULTA 0.0 0,00 0
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 4000.0 0,22 0,56
ASSISTÊNCIA EM EXAMES 3000.0 0,38 0,72
PROCEDIEMNTO AMBULATORIAIS 5000.0 0,46 1,46
CONTROLE DE IMUNIZAÇÕES 3300.0 0,51 1,07
SINAIS VITAIS E MEDIDAS ANTROPOMÉTRICA 2200.0 0,22 0,31
PUNÇÃO DE VASO: AMOSTRA DE SANGUE VENOSO 11.0 0,21 0
VISITA DOMICILIAR 2200.0 0,79 1,1
PROMOÇÃO DE AÇÕES EDUCATIVAS 35.0 0,46 0,01
QDIR TOTAL QUERERIDO DE ENFERMEIRO PARA CUIDADO DIRETO 5,92
QDIR/ (1-QIND/100) TOTAL QUERERIDO DE ENFERMEIRO PARA A USB 10,24

QUADRO FINAL DO QUANTITATIVO DE PESSOAL EXISTENTE E NECESSÁRIO:

CATEGORIA NÚMERO EXISTENTE NÚMERO NECESSÁRIO CONFORME RESOLUÇÃO RESULTADO

TÉCNICO/AUXILIAR
3 10,24 7,24
DE ENFERMAGEM

ENFERMEIRO 1 1,74 0,74

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ACERCA DA RESOLUÇÃO COFEN 543/2017

Conforme a Resolução Cofen 543/2017:

· Destinar no mínimo 5% do quadro geral de profissionais de enfermagem da instituição para cober-


tura de situações relacionadas à rotatividade de pessoal e participação em programas de educação
permanente.
· Dimensionar à parte: enfermeiros para o exercício de atividades gerenciais, educacionais, pesquisa
68 Caderno Técnico de Dimensionamento

e comissões permanentes, deverá ser dimensionado, de acordo com a estrutura do serviço de saúde.
· Se 50% do quadro de profissionais de enfermagem for composto por pessoas com idade superior a
50 (cinquenta) anos, acrescentar 10% ao quadro de profissionais do setor.
· Se 20% ou mais de profissionais de enfermagem possuírem limitação/restrição para o exercício das
atividades, acrescentar 10% ao quadro de profissionais do setor.
· Quando utilizar Espelho Semanal Padrão (ESP) para cálculos, sugere-se a utilização de uma série
histórica de espelhos semanais, com a capacidade instalada e demandas atendidas, por no mínimo,
4 a 6 semanas.

REFERÊNCIAS

BONFIM D.Planejamento da força de trabalho de enfermagem na Estratégia de Saúde da Família:


indicadores de carga de trabalho. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo (SP), 2014.

BRASIL, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar. Taxa de ocupação operacional
geral. Volume 01, Novembro, 2012. Acesso em: 13-06-2018. Disponível: http://www.ans.gov.br/images/
stories/prestadores/E-EFI-01.pdf.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Sistemas e Redes As-
sistenciais. Padronização da nomenclatura do censo hospitalar. Departamento de Sistemas e Redes
Assistenciais. – 2.ed. revista – Brasília, 2002. Acesso em: 13-06-2018. Disponível em: http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/publicacoes/padronizacao_censo.pdf.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM - COFEN. Manual Prático Dimensionamento de Pessoal. Ano:


2017a.Acesso em: 13-06-2017. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/index.php?s=manual+pratico+de+di
mensionamento.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM- COFEN. Resolução nº 543 de 12 de maio de 2017. Atualiza e es-
tabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos
serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem. Brasília(DF), 2017b. Acesso em: 13-
06-2017. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução do COFEN 293/04. Brasília, 2004. Disponível em http://
www.portalcofen.gov.br/Site/2016. Acesso em 04 de julho de 2016.

COSTA, J.A. Método para dimensionamento de pessoal de enfermagem em Centro de Material e Este-
rilização (CME). Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2015.

CRUZ C.W.M. da C. Carga de trabalho de profissionais de enfermagem em Centro de Diagnóstico por


Imagem. Tese de Doutorado. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo, 2015.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 69

DINI, A.P.; GUIRARDELLO, E.B. Sistema de classificação de pacientes pediátricos: aperfeiçoamento de


um instrumento. Revista da Escola de enfermagem da Universidade de São Paulo. vol. 48, nº 5., 2014
[acesso em 14 jun 2016]; Disponível: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-6234201400005000003

FUGULIN, F.M.T.; GAIDZINSKI, R.R.; KURGANT, P. Sistema de classificação de pacientes: identificação do


perfil assistencial dos pacientes das unidades de internação do HU-USP. Revista Latino-Americana
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FUGULIN, F.M.T. Dimensionamento de pessoal de enfermagem: avaliação do quadro de pessoal de


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PERROCA, M.G. Desenvolvimento e validação de conteúdo de nova versão de um instrumento para


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POSSARI, J.F. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em Centro Cirúrgico especializado em


oncologia: análise dos fatores intervenientes. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São
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POSSARI, J.F. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em Centro Cirúrgico no período transo-


peratório: estudo das horas de assistência, segundo o porte cirúrgico. Revista da Associação Brasileira
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GOUVEIA, R. Média Aritmética. [acesso em 26 de setembro de 2019]. Disponível em: https://www.toda-


materia.com.br/media/.
70 Caderno Técnico de Dimensionamento

ANEXO A – SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES - forma de determinar o grau de dependência


de um paciente em relação à equipe de enfermagem, objetivando estabelecer o tempo dispendido no
cuidado direto e indireto, bem como o qualitativo de pessoal para atender às necessidades biopsicoso-
cioespirituais do paciente.

Instrumento de Classificação de Pacientes de Fugulin et al. (2002,2005)

GRADAÇÃO DA COMPLEXIDADE ASSISTENCIAL


ÁREA DE CUIDADO
4 3 2 1

PERÍODO DE
PERÍODOS DE ORIENTAÇÃO NO TEMPO E
ESTADO MENTAL INCONCIENTE DESORIENTAÇÃO NO
INCONCIÊNCIA NO ESPAÇO
TEMPO E NO ESPAÇO

VENTILAÇÃO MÊCANICA USO CONTÍNUO DE USO INTERMITENTE DE


NÃO DEPENDE DE
OXIGENAÇÃO (USO DE VENTILADOR A MÁSCARA OU CATÉTER DE MÁSCARA OU CATÉTER DE
OXIGÊNIO
PRESSÃO OU A VOLUME OXIGÊNIO OXIGÊNIO

CONTROLE EM
SINAIS VITAIS INTERVALOS MENORES OU NÚMERO EXISTENTE NÚMERO EXISTENTE NÚMERO EXISTENTE
IGUAIS A 2 HORAS

INCAPAZ DE
DIFICULDADE PARA
MOVIMENTAR QUALQUER
MOVIMENTAR SEGMENTOS
SEGMENTO CORPORAL
CORPORAIS
MUDANÇA DE DECÚBITO LIMITAÇÃO DE MOVIMENTA TODOS OS
MOTILIDADE MUDANÇA DE DECÚBITO E
E MOVIMENTAÇÃO MOVIMENTOS SEGMENTOS CORPORAIS
MOVIMENTAÇÃO PASSIVA
PASSIVA PROGRAMADA E
AUXILIADA PELA
REALIZADA PELA
ENFERMAGEM
ENFERMAGEM

LOCOMOÇÃO ATRAVÉS DE NECESSITA DE AUXÍLIO


DEAMBULAÇÃO RESTRITO AO LEITO AMBULANTE
CADIRA DE RODAS PARA DEAMBULAR

ATRAVÉS DE CATÉTER ATAVÉS DE SONDA


ALIMENTAÇÃO POR BOCA E COM AUXÍLIO AUTO SUFICIENTE
CENTRAL NASOGÁSTRICA
BANHO NO LEITO, HIGIENE BANHO DE CHUVEIRO, AUXÍLIO NO BANHO DE
CUIDADO CORPORAL ORAL REALIZADA PELA HIGIENE ORAL REALIZADA CHUVEIRO E/OU NA AUTO SUFICIENTE
ENFERMAGEM PELA ENFERMAGEM HIGIENE ORAL

EVACUAÇÃO NO LEITO E
USO DE SONDA VESICAL USO DE COMADRE OU USO DE VASO SANITÁRIO
ELIMINAÇÃO AUTO SUFICIENTE
PARA CONTROLE ELIMINAÇÃO NO LEITO COM AUXÍLIO
DE DIURESE

USO DE DROGAS VASOATI- E.V. CONTÍNUA OU


TERAPÊUTICA VAS PARA MANUTENÇÃO ATRAVÉS DE SONDA E.V. INTERMITENTE I.M OU V.O.
DE P.A. NASOGÁSTRICA

PONTUAÇÃO:
CUIDADOS MINÍMO: 9 A 14 PONTOS CUIDADOS ALTA DEPENDÊNCIA: 21 A 26 PONTOS CUIDADOS INTENSIVOS: ACIMA DE 31 PONTOS
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS: 15 A 20 PONTOS CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS: 27 A 31 PONTOS
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 71

TABELA 1 - INSTRUMENTO DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES DE FUGULIN ET AL.(7), COMPLEMENTADO COM ÁRE-


AS DE CUIDADO PARA AVALIAÇÃO DE PACIENTES PORTADORES DE FERIDAS. SÃO PAULO, SP, 2006

GRADAÇÃO DA COMPLEXIDADE ASSISTENCIAL


ÁREA DE CUIDADO
4 3 2 1
PERÍODO DE
PERÍODOS DE ORIENTAÇÃO NO TEMPO E NO
ESTADO MENTAL INCONCIENTE DESORIENTAÇÃO NO
INCONCIÊNCIA ESPAÇO
TEMPO E NO ESPAÇO

VENTILAÇÃO MÊCANICA (USO USO CONTÍNUO DE USO INTERMITENTE DE


OXIGENAÇÃO DE VENTILADOR A PRESSÃO MÁSCARA OU CATÉTER DE MÁSCARA OU CATÉTER DE NÃO DEPENDE DE OXIGÊNIO
OU A VOLUME OXIGÊNIO OXIGÊNIO

CONTROLE EM
SINAIS VITAIS INTERVALOS MENORES OU NÚMERO EXISTENTE NÚMERO EXISTENTE NÚMERO EXISTENTE
IGUAIS A 2 HORAS

INCAPAZ DE
DIFICULDADE PARA
MOVIMENTAR QUALQUER
MOVIMENTAR SEGMENTOS
SEGMENTO CORPORAL
CORPORAIS
MUDANÇA DE DECÚBITO LIMITAÇÃO DE MOVIMENTA TODOS OS SEG-
MOTILIDADE MUDANÇA DE DECÚBITO E
E MOVIMENTAÇÃO MOVIMENTOS MENTOS CORPORAIS
MOVIMENTAÇÃO PASSIVA
PASSIVA PROGRAMADA E
AUXILIADA PELA
REALIZADA PELA
ENFERMAGEM
ENFERMAGEM

LOCOMOÇÃO ATRAVÉS DE NECESSITA DE AUXÍLIO PARA


DEAMBULAÇÃO RESTRITO AO LEITO AMBULANTE
CADIRA DE RODAS DEAMBULAR

ATRAVÉS DE CATÉTER ATAVÉS DE SONDA


ALIMENTAÇÃO POR BOCA E COM AUXÍLIO AUTO SUFICIENTE
CENTRAL NASOGÁSTRICA

BANHO NO LEITO, HIGIENE BANHO DE CHUVEIRO, HI- AUXÍLIO NO BANHO DE CHU-


CUIDADO CORPORAL ORAL REALIZADA PELA EN- GIENE ORAL REALIZADA PELA VEIRO E/OU NA AUTO SUFICIENTE
FERMAGEM ENFERMAGEM HIGIENE ORAL

EVACUAÇÃO NO LEITO E USO


DE SONDA VESICAL PARA USO DE COMADRE OU ELIMI- USO DE VASO SANITÁRIO
ELIMINAÇÃO AUTO SUFICIENTE
CONTROLE NAÇÃO NO LEITO COM AUXÍLIO
DE DIURESE

E.V. CONTÍNUA OU
USO DE DROGAS VASOATIVAS
TERAPÊUTICA ATRAVÉS DE SONDA E.V. INTERMITENTE I.M OU V.O.
PARA MANUTENÇÃO DE P.A.
NASOGÁSTRICA

PRESENÇA DE SOLUÇÃO DE
PRESENÇA DE ALTERAÇÃO DA
CONTINUIDADE DA PELE PRESENÇA DE SOLUÇÃO
COR DA PELE (ESQUIMOSE,
INTEGRIDADE COM DESTRUIÇÃO DA DERME, DE CONTINUIDADE DA
HIPEREMIA) E/OU PRESENÇA
CUTÂNEA -MUCOSA/ EPIDERME MÚSCULO E COM- PELE, ENVOLVENDO TECIDO
DE SOLUÇÃO DE CONTINUI- PELE ÍNTEGRA
COMPROMETIMENTO PROMETIMENTO DAS DEMAIS SUBCUTÂNEO E MÚSCULO.
DADE DA PELE ENVOLVENDO
TECIDUAL ESTRUTURAS DE SUPORTE, INCISÃO CIRÚRGICA. OSTO-
A EPIDERME, DERME OU
COMO TENDÕES E MIAS. DRENOS
AMBAS.
CÁPSULAS EVISCERAÇÕES

SEM CURATIVO OU LIM-


PEZA DA FERIDA/INCISÃO
CURATIVO REALIZADO 3 CIRÚRGICA, REALIZADA
CURATIVO* CURATIVO REALIZADO CURATIVO REALIZADO
VEZES AO DIA OU MAIS,
2 VEZES AO DIA, PELA 1 VEZES AO DIA, PELA PELO PACIÊNTE, DURANTE
PELA EQUIPE DE
TEMPO UTILIZADO NA REALIZAÇÃO DE EQUIPE DE ENFERMAGEM. EQUIPE DE ENFERMAGEM. O BANHO. SEM CURATIVO
CURATIVOS* ENFERMAGEM. ENTRE 15 A 30 MINUTOS ENTRE 5 A 15 MINUTOS OU LIMPEZA DA FERIDA
SUPERIOR A 30 MINUTOS
REALIZADA DURANTE O
BANHO
72 Caderno Técnico de Dimensionamento

CATEGORIA DE CUIDADO PONTUAÇÃO

CUIDADO INTENSIVO RESULTADO

CUIDADO SEMI-INTENSIVO RESULTADO

CUIDADO ALTA DEPENDÊNCIA RESULTADO

CUIDADO INTERMEDIÁRIO RESULTADO

CUIDADO MÍNIMO RESULTADO


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 73

ANEXO B – SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES TISS 28 - Therapeutic Intervention Scoring


System-28

TISS 28
Agrupamento de Atividades Pontos
Atividades Básicas
Monitorização padrão (sinais vitais horários, registro e cálculo de balanço hídrico) 5
Laboratório (exames bioquímicos e microbiológicos) 1
Medicação única (IV, IM ou VO / via SNE/G e subcutânea) 2
Mais de uma medicação IV 3
Cuidados de rotina (Troca de curativo de rotina; cuidados e prevenção de úlceras) 1
Trocas frequentes de curativo, pelo menos 1x por turno de enfermagem, e/ou cuidados com feridas extensas) 1
Cuidados com Drenos (Exceto SNG, incluindo SVD) 3
Suporte Ventilatório Pontos
Ventilação mecânica, ventilação assistida com ouy sem PEEP, com ou sem relaxante muscular, respiração espontânea com PEEP. 5
Suporte ventilatório suplementar (ventilação espontânea em tubo traqueal sem PEEP, oxigênio suplementar) 2
Cuidados com vias aéreas artificiais (TOT ou TQT) 1
Fisioterapia, espirometria, inalação ou aspiração traqueal 1
Suporte Neurológico Pontos
Monitorização de PIC (pressão intracraniana) 4
Suporte Cardiovascular Pontos
Nível Droga vasoativa única 3
Drogas vasoativas múltiplas 4
Reposição volêmica (maior que 3L/m²/dia) 4
Cateter arterial periférico 5
Catéter de artéria pulmonar / átrio esquerdo (Swan-Ganz) 8
Pressão venosa central (PVC) 2
Reanimação cardiopulmonar pós-PCR nas últimas 24h 3
Suporte Renal Pontos
Diálise peritoneal ou hemodiálise ou demais técnicas dialíticas 3
Controle de volume de diurese (com SVD) 2
Diurético (Furosemida mais de 0,5mg/kg/dose) 3
Suporte Metabólico Pontos
Tratamento para alcalose/acidose metabólica 4
Nutrição parenteral 3
Dieta enteral por qualquer via 2
Intervenções Específicas Pontos
Simples: TOT / marcapasso / broncoscopia / balão intra-aórtico/Cardioversão/EDA / cirurgia de emergência (últimas
24h) / lavagem gástrica. Não estão incluídas intervenções de rotina sem consequência para o paciente (Raio X, Eco, 3
ECG, curativos e cateter central.

Múltipla: mais de uma das citadas acima 5


Específicas fora da UTI: Cirurgia ou procedimento diagnóstico externo 5
Classificação de gravidade (vide Tabela 2)
Tabela 2 - Classificação de gravidade dos pacientes conforme a necessidade terapêutica
Classe Pontos Necessidade de vigilância e cuidados

Pacientes fisiologicamente estáveis e


Classe I 0-19 pontos requerendo observação profilática

Pacientes estáveis, porém requerendo


Classe II 20-34 pontos cuidados intensivos de enfermagem e
monitorização contínua

Pacientes graves e instáveis hemodinami-


Classe III 35-60 pontos camente

Pacientes com indicação compulsória de


Classe IV > 60 pontos CTI (assistência médica e de enfermagem
contínua e especializada).
74 Caderno Técnico de Dimensionamento

ANEXO C – NAS - Nursing Activities Score

1. MONITORIZAÇÃO E CONTROLES Pontos


1a. Sinais vitais horários, cálculo e registro regular do balanço hídrico de pacientes estáveis 4,5
1b. Presença à beira do leito e observações ou atividade contínua por duas horas ou mais em algum plantão, por
razões de segurança, gravidade ou terapia paciente que estabiliza após conduta terapêutica
12,1

1c. Presença à beira do leito e observação ou atividade contínua por quatro horas ou mais (para que um profis-
sional possa sair do lado do paciente outro deverá ficar em seu lugar) paciente sem estabilização após condutas 19,6
terapêuticas adotadas.

2. INVESTIGAÇÕES LABORATORIAIS: Bioquímicas e microbiológicas 4,3


3. MEDICAÇÕES: preparo e administração de qualquer medicação - Exceto drogas vasoativas. 5,6
4. PROCEDIMENTOS DE HIGIENE
4a. Realização de Procedimentos de Higiene 4,1
4b. Realização de procedimentos de higiene de 3 a 4 vezes que contínuos ou fracionados durarem mais que duas horas 16,5
4c. Realização de procedimentos de higiene superior a 4 vezes que contínuos ou fracionados durarem mais que
quatro horas
20,0

5. CUIDADOS COM DRENOS: Todos, exceto sondas gástricas (nasogástricas, nasoenterais, gastrostosmias e outras) 1,8
6. MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO
6a. Aplica-se para o procedimento (s) realizado(s) de 3 a 6 vezes por 1 profissional de enfermagem em 24h 5,5
6b. Aplica-se para o procedimento(s) realizado(s) mais do que 6 vezes em 24h ou com 2 profissionais de enferma-
gem em qualquer frequência
12,4

6c. Realização do(s) procedimento(s) com 3 ou mais profissionais de enfermagem em qualquer frequência 17,0
7. SUPORTE E CUIDADOS AOS FAMILIARES E PACIENTES
7a. Suporte e cuidados aos familiares e pacientes que requerem dedicação exclusiva por cerca de uma hora 4,0
7b. Suporte e cuidados aos familiares e pacientes que requerem dedicação exclusiva por 3 horas ou mais 32,0
8. TAREFAS ADMINISTRATIVAS E GERENCIAIS
8a. Realização de tarefas de rotina (normal) 4,2
8b. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que requerem dedicação integral por cerca de 2 horas (além
da normal) ex: admissão/alta, aplicação, protocolos
23,2

8c. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que requerem dedicação integral por cerca de 4 horas ou
30,0
mais (muito além do normal) ex: morte
SUPORTE VENTILATÓRIO
9. Suporte ventilatório 1,4
10. Cuidados com Vias Aéreas artificiais. TET oub Cânula de Traqueostomia 1,8
11. Tratamento para melhora da função pulmonar (aspiração e nebulização) 4,4
SUPORTE CARDIOVASCULAR
12. Medicação vasoativa 1,2
13. Reposição intravenosa de grandes perdas de fluídos 2,5
14. Monitorização do átrio esquerdo (swanGanz, marcapasso, BIA) 1,7
15. Reanimação cardiorrespiratória 7,1
SUPORTE RENAL
16. Técnicas dialíticas (diálise peritoneal) 7,7
17. Medida quantitativa do débito urinário 7,0
SUPORTE NEUROLOGICO
18. Medida da Pressão intracraniana (PIC) 1,6
SUPORTE CARDIOVASCULAR
METABOLICO
19. Tratamento de acidose/alcalose metabólica complicada 1,3
20. Hiperalimentação intravenosa (NPT) 2,8
21. Alimentação Enteral (ex. jejunostomia) 1,3
INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS 7,1
22. Intervenções específicas na unidade de terapia intensiva (Intubação Endotraqueal, Inserção de Marcapasso,
Cardioversão, Endoscopias, Cirurgia de Emergência, Lavagem Gástrica e Outras nas Últimas 24 Horas. NÃO Estão
Incluídas Intervenções de Rotina Sem Consequências Diretas para as Condições Clínicas do Paciente, Tais Como:
2,8
Radiografias, Ecografias, Eletrocardiograma, Curativos ou Inserção de Cateteres Venosos ou Arteriais).
23. Intervenções específicas fora da unidade de terapia intensiva 1,9
TOTAL 1,3
HORAS DE ENFERMAGEM (TOTAL X 14,4/60) 1,3
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 75

ANEXO D – Instrumento de Perroca e Gaidzinski (1998):

1. Estado Mental e Nível de Consciência (habilidade em manter a percepção e as atividades cognitivas)

( ) 1. Acordado ; interpretação precisa de ambiente e tempo ; executa, sempre, corretamente, or-


dens verbalizadas ; preservação da memória .

( ) 2. Acordado ; interpretação precisa de ambiente e tempo ; segue instruções corretamente ape-


nas algumas vezes ; dificuldade de memória.

( ) 3. Acordado ; interpretação imprecisa de ambiente e tempo em alguns momentos ; dificilmente


segue instruções corretamente ; dificuldade aumentada de memória

( ) 4. Acordado ; interpretação imprecisa de ambiente e tempo em todos os momentos; não segue


instruções corretamente ; perda de memória.

( ) 5. Desacordado ; ausência de resposta verbal e manutenção de respostas à estímulos dolorosos


ou ausência de respostas verbais e motoras.

2 - Oxigenação (aptidão em manter a permeabilidade das vias aéreas e o equilíbrio nas trocas gasosas
por si mesmo, com auxílio da equipe de enfermagem e/ou de equipamentos)

( ) 1. Não requer oxigenoterapia.

( ) 2. Requer uso intermitente ou contínuo de oxigênio sem necessidade de desobstrução de vias aéreas.

( ) 3. Requer uso intermitente ou contínuo de oxigênio com necessidade de desobstrução de vias aéreas.

( ) 4. Requer uso de oxigênio por traqueostomia ou tubo orotraqueal .

( ) 5. Requer ventilação mecânica.

3. Sinais Vitais (necessidade de observação e de controle dos parâmetros vitais: temperatura corporal,
pulso, padrão respiratório, saturação de oxigênio e pressão arterial, arterial média e venosa central)

( ) 1. Requer controle de sinais vitais em intervalos de 6 horas

( ) 2. Requer controle de sinais vitais em intervalos de 4 horas

( ) 3. Requer controle de sinais vitais em intervalos de 2 horas

( ) 4. Requer controle de sinais vitais em intervalos menores do que 2 horas

( ) 5. Requer controle de sinais vitais em intervalos menores do que 2 horas e controle de pressão
arterial média e/ou pressão venosa central e/ou saturação de oxigênio.
76 Caderno Técnico de Dimensionamento

4. Nutrição e Hidratação (habilidade de ingerir nutrientes e líquidos para atender às necessidades


metabólicas, por si mesmo, com auxílio de acompanhantes ou da equipe de enfermagem ou por meio
de sondas e catéteres)

( ) 1. Auto-suficiente
( ) 2. Requer encorajamento e supervisão da enfermagem na nutrição e hidratação oral
( ) 3. Requer orientação e supervisão de enfermagem ao acompanhante para auxílio na nutrição e
hidratação oral
( ) 4. Requer auxílio da enfermagem na nutrição e hidratação oral e/ou assistência de enfermagem
na alimentação por sonda nasogástrica ou nasoenteral ou estoma.
( ) 5. Requer assistência efetiva da enfermagem para manipulação de catéteres periféricos ou cen-
trais para nutrição e hidratação.

5. Motilidade (capacidade de movimentar os segmentos corporais de forma independente, com auxílio


do acompanhante ou da equipe de enfermagem ou pelo uso de artefatos)

( ) 1. Auto-suficiente

( ) 2. Requer estímulo e supervisão da enfermagem para a movimentação de um ou mais segmen-


tos corporais.

( ) 3. Requer orientação e supervisão de enfermagem ao acompanhante para auxílio na movimenta-


ção de um ou mais segmentos corporais.

( ) 4. Requer auxílio da enfermagem para a movimentação de um ou mais segmentos corporais

( ) 5. Requer assistência efetiva da enfermagem para movimentação de qualquer segmento corpo-


ral devido a presença de aparelhos gessados, tração, fixador externo e outros, ou por déficit motor.

6. Locomocão (habilidade para movimentar-se dentro do ambiente físico por si só, com Auxílio do
acompanhante ou da equipe de enfermagem ou pelo uso de artefatos)

( ) 1. Auto-suficiente

( ) 2. Requer encorajamento e supervisão da enfermagem para a deambulação.

( ) 3. Requer orientação e supervisão de enfermagem ao acompanhante para auxílio no uso de


artefatos (órteses, próteses, muletas, bengalas, cadeiras de rodas, andadores).

( ) 4. Requer o auxílio da enfermagem no uso de artefatos para a deambulação

( ) 5. Requer assistência efetiva de enfermagem para locomoção devido `a restrição no leito.


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 77

7. Cuidado Corporal(capacidade para realizar por si mesmo ou com auxílio de outros, atividades de
higiene pessoal e conforto, de vestir-se e arrumar-se)

( ) 1. Auto-suficiente

( ) 2. Requer supervisão de enfermagem na realização do cuidado corporal e conforto.

( ) 3. Requer orientação e supervisão de enfermagem ao acompanhante para auxílio na higiene


oral, higiene íntima, banho de chuveiro e medidas de conforto.

( ) 4. Requer auxílio da enfermagem na higiene oral, higiene íntima, banho de chuveiro e medidas
de conforto.

( ) 5. Requer assistência efetiva da enfermagem para o cuidado corporal e medidas de conforto


devido à restrição no leito.

8. Eliminações (habilidade em manter as diversas formas de eliminações sozinho, com auxílio do


acompanhante ou da enfermagem ou por drenos e estornas)

( ) 1. Auto-suficiente

( ) 2. Requer supervisão e controle pela enfermagem das eliminações.

( ) 3. Requer orientação e supervisão de enfermagem ao acompanhante para auxílio no uso de


comadre,papagaio, troca de fraldas, absorventes e outros, e controle, pela enfermagem, das eliminações

( ) 4. Requer auxílio e controle pela enfermagem no uso de comadre, papagaio, troca de fraldas,
absorventes e outros.

( ) 5. Requer assistência efetiva de enfermagem para manipulação e controle de catéteres, drenos,


dispositivo para incontinência urinária ou estomas.

9. Terapêutica (utilização dos diversos agentes terapêuticos medicamentosos prescritos)

( ) 1. Requer medicação VO de rotina ou ID, SC ou IM.

( ) 2. Requer medicação EV contínua e/ou através de sonda nasogástrica, nasoenteral ou estorna.

( ) 3. Requer medicação EV intermitente com manutenção de catéter.

( ) 4. Requer uso de sangue e derivados ou expansores plasmáticos ou agentes citostáticos.

( ) 5. Requer uso de drogas vasoativas ou outras que exigem maiores cuidados na administração.
78 Caderno Técnico de Dimensionamento

10. Educação à Saúde (habilidade do paciente/família em receber e aceitar orientações sobre autocuidado)

( ) 1. Orientações de enfermagem ao paciente/família sobre autocuidado com pronta compreensão e


aceitação das informações recebidas.

( ) 2. Orientações de enfermagem ao paciente/família sobre autocuidado com dificuldades de compre-


ensão mas com pronta aceitação das informações recebidas.

( ) 3. Orientações de enfermagem ao paciente/família sobre autocuidado com pronta compreensão


mas certa resistência às informações recebidas.

( ) 4. Orientações de enfermagem ao paciente/família sobre autocuidado com pronta compreensão


mas elevada resistência às informações recebidas.

( ) 5. Orientações de enfermagem ao paciente/família sobre autocuidado com pronta compreensão


mas sem aceitação das informações recebidas.

11. Comportamento (sentimentos, pensamentos e condutas do paciente com relação à sua doença, gera-
dos em sua interação com o processo de hospitalização, a equipe de saúde e/ou família)

Para preencher o indicador abaixo observe as conceituações:

ANSIEDADE - “vago sentimento de catástrofe iminente, apreensão ou sensação de pavor” (TAYLOR,1992).

SINTOMAS DE ANSIEDADE - alteração da respiração, tremores, sudorese, taquicardia, náusea, vômito,


vertigem, anorexia, diarreia, inquietação, perturbação do sono, medo excessivo ou irracional, sensações
de falta de ar ou sufocamento, parestesias, tensão muscular (DSM-IV,1995).

RETRAIMENTO SOCIAL - tendência ocasional para evitar contatos sociais; funcionamento social diminuído.

IRRITABILIDADE - “Irritação: estado relativamente moderado de cólera, expressando-se sobretudo em


formas verbais” (CABRAL;NICK,1979). Ex: exasperação, exaltação.

RETRAIMENTO SOCIAL AUMENTADO - tendência frequente para evitar contatos sociais.

APATIA -”aparente insensibilidade a tudo o que provoca habitualmente no indivíduo um sentimento ou


uma emoção” (FILLIOUD et al, 1981), indiferença. Ex: não manifestação de amor, ódio, alegria, tristeza,
medo, raiva.

PASSIVIDADE - “é uma predisposição para sofrer sem iniciativa nem esforço todas as influências exte-
riores” (FILLIOUD et al, 1981). Ex: Não reação diante de procedimentos de enfermagem, condutas médicas,
hospitalização.

DESESPERANÇA - “estado subjetivo em que o indivíduo vê escolhas pessoais disponíveis limitadas, ou


sem alternativas, e está incapaz de mobilizar energia em seu próprio favor” (NANDA, 1986). Ex: ausência
ou diminuição de expectativas, projetos e planos de vida.

IMPOTÊNCIA PSÍQUICA - “percepção de que uma pessoa tem de que o que ela pode fazer não altera,
significativamente, um resultado ... “ (NANDA, 1982). Ex: demonstração de incapacidade para desempenhar
atividades cotidianas (não sei”, “não vou conseguir”, “não posso”).
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 79

AMBIVALÊNCIA DE SENTIMENTOS - “ coexistência de dois impulsos, desejos, atitudes ou emoções opostas


dirigidas para. a mesma pessoa, o mesmo objeto ou o mesmo objetivo ...” (DICIONÁRIO Médico Blakiston,
1982). Ex: afirmação/negação, aceitação/rejeição, amor/ódio, alegria/tristeza.

ISOLAMENTO SOCIAL -”provação de contatos sociais ...” (CABRAL; NICK, 1979).

( ) 1. Calmo, tranquilo; preocupações cotidianas

( ) 2. Alguns sintomas de ansiedade (até 3) ou queixas e solicitações contínuas ou retraimento social.

( ) 3. Irritabilidade excessiva ou retraimento social aumentado ou apatia ou passividade ou queixas


excessivas.

( ) 4. Sentimento de desesperança ou impotência psíquica ou ambivalência de sentimentos ou acen-


tuada diminuição do interesse por atividades ou aumento da freqüência de sintomas de ansiedade
(mais de 3 sintomas).

( ) 5. Comportamento destrutivo dirigido a si mesmo e aos outros ou recusa de cuidados de atenção


à saúde ou verbalizações hostis e ameaçadoras ou completo isolamento social.

12. Comunicação (habilidade em usar ou entender a linguagem verbal e não verbal na interação humana)

( ) 1. Comunicativo, expressa ideias com clareza e lógica.

( ) 2. Dificuldade em se expressar por diferenças socioculturais; verbalização inapropriada.

( ) 3. Recusa-se a falar; choroso; comunicação não verbal.

( ) 4. Dificuldade em se comunicar por distúrbios de linguagem (afasia, disfasia, disartria) ou sensibilidade


dolorosa ao falar ou por barreira física (traqueostomia, entubação) ou deficiência física ou mental.

( ) 5. Inapto para comunicar necessidades .

13. Integridade Cutaneomucosa (manutenção da pele e mucosas sem danificação ou destruição)

( ) 1-Pele íntegra e sem alteração de cor em todas as 80s do corpo.

( ) 2-Presença de alteração da cor da pele (equimose, hiperemia ou outras) em uma ou mais Áreas do
corpo sem solução de continuidade

( ) 3-Presença de solução de continuidade em uma ou mais Áreas do corpo sem presença de exsuda-
to purulento

( ) 4-Presença de solução de continuidade em uma ou mais Áreas do corpo com presença de exsuda-
to purulento, sem exposição de tecido muscular e/ou ósseo; ausência de Áreas de necrose.

( ) 5-Presença de solução de continuidade em uma ou mais Áreas do corpo com presença de exsuda-
to purulento, exposição de tecido muscular e/ou ósseo ; presença de Áreas de necrose.
80 Caderno Técnico de Dimensionamento

CATEGORIAS PONTUAÇÃO
CUIDADO MÍNIMO 13 A 26 PONTOS
CUIDADO INTERMEDIÁRIO 27 A 39 PONTOS
CUIDADO SEMI-INTENSIVO 40 A 52 PONTOS
CUIDADO INTENSIVO 53 A 65 PONTOS
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 81

ANEXO E – INSTRUMENTO DE CLASSIFICAÇÃO DE DINI (2014) – P\ACIENTES PEDIÁTRICOS

Domínio: Família

Participação do Acompanhante: atitude e desempenho do acompanhante para realizar cuidados e


atender às necessidades do paciente pediátrico.

1. Acompanhante reconhece as necessidades físicas e emocionais do paciente e consegue atendê-las.


2. Acompanhantedemonstra disponibilidade para incorporar novas informações e habilidades para o
cuidado do pacuente pediátrico.
3. Acompanhante demonstra dificuldades ou indisponnibilidade para incorporar novas informações e
habilidades para o cuidado do paciente pediátrico E/OU manifesta comportamentos de ansiedade e /ou
medo e/ou raiva e/ou retraimento.
4.Acompanhante ausente ou que demonstre indisponibilidade ou agressividade par acuidar do paciente
e/ou paciente requerendo cuidados técnicos de alta complexidade.

Rede de apoio e suporte familiar: Possibilidade de incorporação dos conhecimentos, valores, crenças e
cultura do familiar acompanhante no planejamento e na prestação de cuidados ao paciente pediátrico
durante sua permanência no hospital.

1. Presença de um acompanhante envolvido na prestação e planejamento de cuidados durante todo o tempo.


2.Presença de um cacompanhanteenvolvido na prstação e planejamento de cudado durante mais de
12horas ao dia.
3. Presença de acompanhante envolvido na prestação e planejamento de cuidados durante menos de
12 horas ao dia
4. Ausência de suporta familair OU doença psiquiátrica do acompanhante OU presença de acompanhante
que emostre estresse ou alienação da prestação de cuidados ao paciente.

Domínio: Paciente

Atividade: Possibilidade de interagir com familiares, profissionais, ou pacientes e de realizar atividades


compatíveis com o desenvolvimento esperado para a idade.

1. Demonstração de afeto com o familiar e de interesse a estímulos e atividaes compatíveis com a faixa
etária, como: brincadeiras, jogos, acompanhamento do currículo escolar ou leitura.
2.Demonstração de afeto com o familiar e de interesse a estímulos, com limitações para a realização
de atividaes compatíveis com a faixa etária,como jogos , brincadeiras , acompanhamento do currículo
escolar ou leitura.
3. d3esinteresse a estímulos por dor , tristeza, raiva, agitação, psicomotora ou apatia; dificuyldades de
linguagem; deficiência visual ou déficit no desenvolvimento.
4. Paralisia cerebral severa ou coma vigil ou inconciente ou totalemnte sedado.

Oxigenação: Possibilidade da criança ou adolecente manter a permeabilidade de vias aéreas, ventilação


e oxigenação normais.
1. Respiração espontânea, sem necessidade de oxigenoterapia ou de desobstrução de vias aéreas.
2. Respiração espontânea, com necessidade de desobstrução de vias aéreas por instilação de soro.
3. Respiração espontânea, com necessidade de desobstrução de vias aéreas por aspiração de secreções
e /ou necessidade de oxigênoterapia.
4. Ventilação mecânica(Não invasiva ou invasiva)
82 Caderno Técnico de Dimensionamento

Mobilidade e deambulação: Possibilidade do paciente pediátrico moblilizar seguimentos corporais e


deambular com segurança.

1. Deambulação sem auxílio


2. Repouso no leito e mobiliza-se sem auxílio.
3. Repouso no leito e mobiliza-se com auxílio ou deambula com supervisão direta.
4. Restrito no leito, totalemnte dependente para mudança de decúbito.

Alimentação e hidratação: Possibilidade da criança ou adolecente receber líquidos e nutrientes por inges-
tão ou por infusão enteral parenteral.

1. Via oral de forma independente ou amamentação eficaz


2. Via oral com auxílio e paciente colaborativo.
3. Sondas (g’stricas, enteral ou gastrostomia) ou via oral com paciente não colaborativo ou com risco de
aspiração ou amamentação ineficaz,
4. Nutrição/hiodratação parenteral.

Eliminações: Condições do paciente pediátrico para apresentar excreçõres urinárias e intestinal.

1. Vaso sanitário sem axílio.


2. Vaso sanitário com axílio.
3. Treino de esfincteres ou frandas ou comadre ou urinol.
4. Sonda vesical ou estomas.

Higiene e cuidado corporal: Possibilidade do paciente pediátrico realizar sozinho, necessitar de auxílio,
supervisão direta ou depender totalemnte para a higiene oral, corporal vestimenta.

1. Banho de aspersão sem auxxílio.


2. Banho de aspersão com auxilio parcial.
3. Banho de imersão ou de aspersão em cadeira ou com auxílio total.
4. Banho de leito ou na incubadora ou em berço aquecido.

Domínio: Procedimento terapêuticos

Intervalo de aferição de controles: Necessidades de observação e controle de dados, como sianis vitais,
saturação de O2, pressão venosa central, glicemia capilar, diálise peritoneal, balanço híbrico.

1. 6/6 horas.
2. 4/4 horas.
3. 2/2 horas.
4.intervalo menor de 2 horas ou monitoração contínua.

Terapêutica Medicamentosa: Necessidade da criança ou adolecente receber medicações.

1. Não necessita de medicamentos.


2. Medicamentos por via tópica, ocular e/ou oral com paciente colaborativo.
3. Medicamentos por via parenteral, enteral, inalatória, ou por via tópica, ocular ou oral com paciente não
colaborativo.
4. Hemoderivados e /ou quimioterápicos e/ou indicação absoluta de uso de bomba de infusão.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 83

Integridade cutânea-Mucosa: Necessidade de manutenção ou restauração da integridade cutânea-


-mucosa.

1. Pele íntegra em toda aréa corpórea.


2. Necessidade de cuidados de BAIXA complexidade, como hidratação cutânea, tratamento de dermatites
simples, renovação de fixação de cateter venoso periférico.
3. Necessidade de cuidados de MÉDIA complexidade como curativos em: feridas limitadas à derme, in-
serções de drenos, traqueostomia, gastrotomia ou de cateter venoso central.

4. Necessidade de cuidados de ALTA complexidade, como: desbridamentos, dermatites disseminadas,


queimaduras extensas; estomas complexos ou feridas com visua;ização de fácia muscular, tecido ósseo
ou eviscerações.

O Avaliador deverá escolher a situação que melhor descreve as condiçoes do paciente pediátrico e com-
parar o escore final à escala: 11-17 pontos = Mínimos; 18-23 pontos = Intermediários; 24-30 pontso = Alta
dependência; 31-36 pontos = Semi-Intensivos.
84 Caderno Técnico de Dimensionamento

APÊNDICE F - FOLHA DE ROSTO DA UNIDADE DE INTERNAÇÃO

FOLHA DE ROSTO - UNIDADES DE ASSISTÊNCIA ININTERRUPTA


(UNIDADES DE INTERNAÇÃO)
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)

Município

Instituição

Caracterização do serviço de saúde (hospital/


outro; missão, visão, porte, área de abrangência
de atendimento, complexidade dos serviços,
realidade sociocultural).
Identificação da unidade (ex.: Unidade de Inter-
nação 3; Ala 7)

Caracterização da unidade (descrever brevemen-


te a unidade constando número de enfermarias,
número de leitos, tipo de paciente que é inter-
nado, conforme SCP, dinâmica de funcionamento
das unidades nos diferentes turnos, observa-
ções importantes que impactam no cálculo de
profissionais)

Data de realização do cálculo _______/______/________

Período em que foram coletados os dados _______/______/________ a _______/______/________

Horário de funcionamento da unidade e distribui-


ção de carga horária dos profissionais.
(Exemplo: 24h/ segunda a sábado de 8-18h e
distribuição da carga horária por categoria pro-
fissional, turno de trabalho/carga horária diária
e intervalos entre plantões)

Sistema de Classificação de Paciente utilizado

Período em que foi aplicado o SCP _______/______/________ a _______/______/________

N° de pacientes classificados por grau de depen-


dência (média diária)
- Cuidados mínimos:
- Cuidados intermediários:
- Cuidados de alta dependência:
- Cuidados semi-intensivos:
- Cuidados intensivos:

Índice de Segurança técnica utilizado


OBS: O IST preconizado pela Resolução Cofen
543/2017 é de, no mínimo 15% do total. Vide
conceitos importantes.

CHS do enfermeiro (contrato): 20h, 24h, 36h, 40h, 44h

Distribuição dos enfermeiros conforme carga


horária nos plantões (número existente)

CHS do auxiliar/técnico de enfermagem (contrato):


20h, 24h, 36h, 40h, 44h

Distribuição dos profissionais de nível médio


conforme carga horária nos plantões (número
existente)

Assinatura do responsável pelo cálculo


Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 85

APÊNDICE G - FOLHA DE ROSTO - CME

FOLHA DE ROSTO - CME


DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)

Município

Instituição

Caracterização do serviço de saúde


(hospital/ outro; missão, visão, porte, área de
abrangência de atendimento, complexidade dos
serviços, realidade sociocultural).

Caracterização da unidade
(descrever brevemente a CME constando tipo,
discriminação das áreas e observações impor-
tantes que impactam no cálculo de profissionais)

Data de realização do cálculo _______/______/________

Período em que foram coletados os dados _______/______/________ a _______/______/________

Horário de funcionamento da unidade


(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)

Carga horária semanal do enfermeiro (contrato):

Distribuição dos enfermeiros conforme carga


horária nos plantões (número existente)

Carga horária semanal do auxiliar/técnico de


enfermagem (contrato):

Distribuição dos profissionais de nível médio


conforme carga horária nos plantões (número
existente)

Índice de Segurança técnica utilizado


OBS: O IST preconizado pela Resolução Cofen
__________%
543/2017 é de, no mínimo 15% do total. Vide
conceitos importantes.

( ) sim. Preencher planilha com as quantidades e observar os indicado-


Realizada a média diária de atividades por um res de produção de cada posição de trabalho, ex: se é kit, carga ou carro.
período mínimo de 30 dias.
Obs: Desejável mínimo de 90 dias. ( ) não
86 Caderno Técnico de Dimensionamento

APÊNDICE H - FOLHA DE ROSTO - CENTRO CIRÚRGICO

FOLHA DE ROSTO - CENTRO CIRÚRGICO


DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)

Município

Instituição

Caracterização do serviço de saúde


(hospital/ outro; missão, visão, porte, área de
abrangência de atendimento, complexidade dos
serviços, realidade sociocultural).

Caracterização da unidade
(descrever brevemente o CC e observações
importantes que impactam no cálculo de profis-
sionais)

Data de realização do cálculo _______/______/________

( ) sim _________ cirurgias


Realizada a média diária de cirurgias por um
período mínimo de 90 dias?
( ) não

Período em que foram coletados os dados _____/______/_____ a _____/______/_____

Horário de funcionamento da unidade (exemplo:


24h; segunda a sábado de 8-18h)

Carga horária semanal do enfermeiro (contrato):

Distribuição dos enfermeiros conforme carga


horária nos plantões (número existente)

Carga horária semanal do auxiliar/técnico de


enfermagem (contrato):

Distribuição dos profissionais de nível médio


conforme carga horária nos plantões (número
existente)

Índice de Segurança técnica utilizado


OBS: O IST preconizado pela Resolução Cofen
__________%
543/2017 é de, no mínimo 15% do total. Vide
conceitos importantes.

Média diária de cirurgias eletivas do porte


cirúrgico 1 (H1):

Média diária de cirurgias eletivas do porte


cirúrgico 2 (H2):

Média diária de cirurgias eletivas do porte


cirúrgico 3 (H3):

Média diária de cirurgias eletivas do porte


cirúrgico 4 (H4):
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 87

APÊNDICE I - FOLHA DE ROSTO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

FOLHA DE ROSTO - CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL


DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)

Município

Instituição

Caracterização do serviço de saúde


(Tipo de CAPS, realidade sociocultural).

Caracterização da unidade
(descrever brevemente quais as atividades de-
sempenhadas por profissionais de enfermagem
no serviço e citar observações importantes que
impactam no cálculo de profissionais)

Data de realização do cálculo _______/______/________

Realizada a média diária de pacientes em perma-


nência dia/noite ou SCP por um período mínimo ( ) sim ( ) não
de 90 dias?

Período em que foram coletados os dados _____/______/_____ a _____/______/_____

Dias e Horário de funcionamento da unidade


(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)

Carga horária semanal do enfermeiro (contrato):

Distribuição dos enfermeiros conforme carga


horária nos plantões (número existente)

Carga horária semanal do auxiliar/técnico de


enfermagem (contrato):

Distribuição dos profissionais de nível médio


conforme carga horária nos plantões (número
existente)

Índice de Segurança técnica utilizado


OBS: O IST preconizado pela Resolução Cofen
__________%
543/2017 é de, no mínimo 15% do total. Vide
conceitos importantes.
88 Caderno Técnico de Dimensionamento

APÊNDICE J - FOLHA DE ROSTO CENTRO DE DIAGNÓSTICO E IMAGEM

FOLHA DE ROSTO - CENTRO DE DIAGNÓSTICO E IMAGEM


DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)

Município

Instituição

Caracterização do serviço de saúde


(hospital/ outro; missão, visão, porte, área de
abrangência de atendimento, complexidade dos
serviços, realidade sociocultural).

Caracterização da unidade
(descrever brevemente quais exames são reali-
zados no serviço e citar observações importan-
tes que impactam no cálculo de profissionais)

Data de realização do cálculo _______/______/________

Realizada a média diária de exames por um ( ) sim


período mínimo de 90 dias? ( ) não

Período em que foram coletados os dados _____/______/_____ a _____/______/_____

Dias e horário de funcionamento da unidade


(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)

Carga horária semanal do enfermeiro (contrato):

Distribuição dos enfermeiros conforme carga


horária nos plantões (número existente)

Carga horária semanal do auxiliar/técnico de


enfermagem (contrato):

Distribuição dos profissionais de nível médio


conforme carga horária nos plantões (número
existente)

Índice de Segurança técnica utilizado


OBS: O IST preconizado pela Resolução Cofen
__________%
543/2017 é de, no mínimo 15% do total. Vide
conceitos importantes.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 89

APÊNDICE K - FOLHA DE ROSTO –HEMODIÁLISE

FOLHA DE ROSTO – HEMODIÁLISE


DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)

Município

Instituição

Caracterização do serviço de saúde


(hospital/ outro; missão, visão, porte, realidade
sociocultural).

Caracterização da unidade
(descrever brevemente o número de pacientes
por turno, o número de turnos de hemodiálise
por dia, período de funcionamento, número de
pacientes que realizam CAPD ou outra e citar
observações importantes que impactam no
cálculo de profissionais, como por exemplo,
se há profissional específico ou da escala de
serviço da UTI, se há profissional exclusivo para
atendimento a pacientes com sorologia positiva
(Hepatite B, C e HIV) e reuso.

Data de realização do cálculo _______/______/________

Realizada a média diária de pacientes por turno,


( ) sim ( ) não
por um período mínimo de e90 dias?

Período em que foram coletados os dados _____/______/_____ a _____/______/_____

Dias e horário de funcionamento da unidade


(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)

Carga horária semanal do enfermeiro (contrato):

Distribuição dos enfermeiros conforme carga


horária nos plantões (número existente)

Carga horária semanal do auxiliar/técnico de


enfermagem (contrato):

Distribuição dos profissionais de nível médio


conforme carga horária nos plantões (número
existente)

Índice de Segurança técnica utilizado


OBS: O IST preconizado pela Resolução Cofen
__________%
543/2017 é de, no mínimo 15% do total. Vide
conceitos importantes.
90 Caderno Técnico de Dimensionamento

APÊNDICE L - FOLHA DE ROSTO UNIDADE ASSISTENCIAIS ESPECIAIS

FOLHA DE ROSTO - UNIDADES ASSISTENCIAIS ESPECIAIS (Sítio funcional)


DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)

Município

Instituição

Caracterização do serviço de saúde


(hospital/ outro; missão, visão, porte, realidade
sociocultural).

Caracterização da unidade
(descrever as atividades/intervenções da
unidade, exemplo: sala de medicação, sutura, or-
topedia, arsenal, observação/Unidade de Decisão
Clínica, agência transfusional, expurgo e outros.)

( ) sim ( ) não
Foi realizado de 04 a 08 semanas?
Data de realização do cálculo
_____/______/_____

Período em que foram coletados os dados _____/______/_____ a _____/______/_____

Horário de funcionamento da unidade (exemplo:


24h; segunda a sábado de 8-18h)

Período de Trabalho (PT) dos profissionais de


nível superior (NS)

Período de Trabalho (PT) dos profissionais de


nível médio (NM)

Distribuição dos enfermeiros conforme carga


horária nos plantões (número existente)

Carga horária semanal do auxiliar/técnico de


enfermagem (contrato):

Distribuição dos profissionais de nível médio


conforme carga horária nos plantões (número
existente)

Índice de Segurança técnica utilizado


OBS: O IST preconizado pela Resolução Cofen
__________%
543/2017 é de, no mínimo 15% do total. Vide
conceitos importantes.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 91

APÊNDICE M- FOLHA DE ROSTO - ATENÇÃO BÁSICA

FOLHA DE ROSTO - ATENÇÃO BÁSICA


DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou identificação da
legislação vigente)

Município

Instituição

Área de abrangência

Número de ESF´s

Caracterização do serviço de saúde


(Missão, visão, realidade sociocultural).

Data de realização do cálculo _______/______/________

Preencheu, para fins do cálculo, as planilhas


( ) sim
da atenção básica no site do Cofen no link do
( ) não
e-Dimensionamento?

Parâmetro utilizado:
( ) sim ( ) não
Produção anual baseada nos parâmetros do
Ministério da Saúde (Brasil, 2015)? ou
( ) sim ( ) não
Protocolos existentes no município?

Horário de funcionamento da unidade (exemplo:


24h; segunda a sábado de 8-18h)

Carga horária semanal do enfermeiro (contrato):

Distribuição dos enfermeiros conforme carga


horária nos plantões (número existente)

Carga horária semanal do auxiliar/técnico de


enfermagem (contrato):

Distribuição dos profissionais de nível médio


conforme carga horária nos plantões (número
existente)
92 Caderno Técnico de Dimensionamento

Instrumento de Medida da Carga de Trabalho dos Profissionais de Saúde na Atenção Primária

Atividade descritas na *Tipo de


Intervenção/Definição Tipo de ficha E-SUS Categoria profissional
ficha E-SUS Cuidado

Ações educativas dos trabalhadores de saúde


Ficha de atividade Enfermeiro
Desenvolvimento e participação de ações de edu- Educação permanente 1
coletiva Téc/Aux. de enfermagem
cação permanente.

Administração de Medicamentos Administração de vitamina


Ficha de Enfermeiro
Preparo, oferta e avaliação da eficácia de medica- A, Administração de D
procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
mentos prescritos e não prescritos. medicamentos

Assistência em exames
Ficha de
Assistência ao usuário e a outro provedor de Enfermeiro
Teste rápido procedimentos D
cuidados de saúde durante um procedimento ou Téc/Aux. de enfermagem
exame.

Atendimento à demanda espontânea


Atendimento do usuário sem agendamento pré- Tipo de atendimento/ de- Ficha de atendimento
Enfermeiro
vio, que inclui práticas de produção e promoção manda espontânea; Escuta individual ; Ficha de D
Téc/Aux. de enfermagem
de saúde com corresponsabilização da equipe/ inicial/orientação procedimentos
usuário.

Consulta
Tipo de atendimento/
Aplicação de conhecimento para prestação de um
consulta agendada pro- Ficha de atendimento
conjunto de atividades a um indivíduo, voltadas D 1
gramada, cuidado continu- individual
para o restabelecimento ou a manutenção da
ado/ consulta agendada
saúde.

Controle de Imunização/vacinação
Monitoração do estado de imunização, facilitação Enfermeiro
do acesso às imunizações e provisão de imuni- - - D
Téc/Aux. de enfermagem
zantes para prevenir

Controle de Infecção
Ficha de Enfermeiro
Minimizar o risco de contaminação e transmissão - I
procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
de agentes infecciosos.

Organização do processo de trabalho


Ficha de Enfermeiro
Organização e distribuição das atividades do - I
procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
trabalho nos serviços de saúde.

Documentação
Anotação de dados e informações pertinentes ao
usuário, à família, à população e ao território Ficha de Enfermeiro
- I
(registro relativo à consulta e a procedimentos procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
clínicos; registro relativo à visita domiciliar;
registro relativo à vigilância).

Interpretação de dados laboratoriais Ficha de


Enfermeiro
Análise de dados laboratoriais do usuário para - procedimentos I
Téc/Aux. de enfermagem
auxiliar na tomada de decisão.

Mapeamento e territorialização
Reconhecimento de características estruturais,
Ficha de Enfermeiro
sociais, econômicas, políticas, culturais, ambientais - I
procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
e de interação social da área de abrangência da
unidade de saúde, bem como sua delimitação.

Monitoração de sinais vitais e/ou medidas


antropométricas
Aferição de PA; aferição de Ficha de
Verificação e análise de dados cardiovasculares, Enfermeiro
temperatura; medição de procedimentos D
respiratórios e da temperatura corporal e/ou me- Téc/Aux. de enfermagem
altura; medicação
didas antropométricas para determinar e preve-
nir complicações.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 93

Coleta de citopatológico
de colo uterino (quando
realizado pela categoria
Procedimentos Ambulatoriais
2); curativo; glicemia capi-
Aplicação de conhecimento especializado e habili- Enfermeiro
lar; Cuidado de estomas; - D
dade específica para realização de procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
Cateterismo vesical de
clínicos e/ou cirúrgicos.
alívio; Exame do pé diabé-
tico; Retirada de pontos
de cirurgias

Promoção de ações educativas


Desenvolvimento de ações de educação em saúde
para indivíduos, famílias, grupos ou comunidades,
Educação em saúde; aten- Ficha de atividade Enfermeiro
bem como a orientação específica de um usuário, D
dimento em grupo; coletiva Téc/Aux. de enfermagem
família, acompanhante ou cuidador visando a sua
compreensão sobre um procedimento ou trata-
mento prescrito.

Punção de vaso: amostra do sangue venoso


Coleta de material para Ficha de Enfermeiro
Coleta de amostra de sangue venoso de uma D
exame laboratorial procedimentos Téc/Aux. de enfermagem
veia não canulada.

Referência e contrarreferência
Encaminhamento e monitoramento dos usuários Enfermeiro
- - I
para a atenção secundária, terciária e outros ser- Téc/Aux. de enfermagem
viços.

Reunião administrativa Reuniões/tema: questões


Reunião administrativa para planejamento, administrativas/funcio-
Ficha de atividade Enfermeiro
discussão e avaliação de assuntos técnicos e namento; Reunião inter- I
coletiva Téc/Aux. de enfermagem
administrativos relacionados à organização do setorial/conselho local de
serviço. saúde/controle social

Reunião para avaliação dos cuidados profissionais


Reunião de equipe; Re-
Planejamento e avaliação pela equipe multiprofis- Ficha de atividade Enfermeiro
união com outras equipes I
sional da oferta do cuidado integral ao usuário/ coletiva Téc/Aux. de enfermagem
de saúde
população.

Supervisão dos trabalhadores da unidade


Enfermeiro
Facilitação do provimento de cuidado de alta qua- - - I
Téc/Aux. de enfermagem
lidade aos usuários por outros indivíduos.

Troca de informações sobre cuidados de saúde


e/ou serviço de saúde
Enfermeiro
Fornecimento de informações sobre os cuidados - - I
Téc/Aux. de enfermagem
do usuário/população e/ou serviço de saúde a outros
profissionais de saúde.

Vigilância em saúde
Enfermeiro
Ações de impacto nas causas evitáveis no âmbito - - D
Téc/Aux. de enfermagem
epidemiológico, sanitário e ambiental.

Visita Domiciliar
Realização dos cuidados a usuários/população
para integrar e otimizar o uso de recursos, as- Ficha de visita
Enfermeiro
segurar a qualidade dos cuidados de saúde e - domiciliar D
Téc/Aux. de enfermagem
alcançar os resultados desejados na perspectiva
de favorecer a interação com a dinâmica das rela-
ções familiares e o estabelecimento de vínculos.

*Tipo de cuidado: [D] Cuidado Direto: realizado junto ao usuário/família/comunidade; [I] Cuidado Indireto: reali-
zado a distância do usuário/família/comunidade, mas em seu benefício.
94 Caderno Técnico de Dimensionamento

Referência:

Bonfim D, MJB Pereira, Pierantoni CR, Haddad AE, Gaidzinski RR. Instrumento de medidade carga de trabalho dos
profissionais de saúde na Atenção Primária: desenvolvimento e validação. Rev Esc Enferm USP · 2015; 49(Esp2):
25-34

Anexo 4: Simulação do cálculo de profissionais de enfermagem para atenção primária á saúde adaptado ao
método WISN em uma Unidade de Saúde da Família fictícia:

Unidade: Unidade de Saúde da Família A


Número de enfermeiros atual: 3
Número de técnicos/auxiliares de enfermagem atual: 6
Município classificado estrato 6;
Parâmetro selecionado: Brasil
Informações referentes ao ano 2015.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 95

APÊNDICE N - APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL AO GESTOR (SUGESTÃO)

CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOA DE ENFERMAGEM

QUADRO DE PESSOAL EXISTENTE X NECESSÁRIO

NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE DÉFICIT DE
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS NÍVEL DÉFICIT DE
SETOR ENFERMEIROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL DE NÍVEL
NECESSÁRIOS MÉDIO NECESSÁRIOS ENFERMEIROS
EXISTENTES MÉDIO EXISTENTE MÉDIO
CONFORME RESOLUÇÃO CONFORME RESOLUÇÃO

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

QUADRO DE PESSOAL NECESSÁRIO 0 0


96 Caderno Técnico de Dimensionamento

REFERÊNCIAS SUGERIDAS

COELHO. M.A. Dimensionamento de profissionais de enfermagem das unidades de internação de adul-


tos de um hospital de ensino da região Centro Oeste do Brasil. Tese de Doutorado, Faculdade de Enfer-
magem da Universidade Federal de Goiás, 2013.

ROSSETTI, A.C.; GAIDZINSKI, R.R.Carga de trabalho de enfermagem em pronto-socorro geral: proposta meto-
dológica. Revista Latino-Americana de Enfermagem.Vol 21, nº 8, 2013.

MARTINS, P.A.S.F.; ARANTES, E.C.; FORCELLA, H. T. Sistema de Classificação de Pacientes na especialidade de


enfermagem psiquiátrica: validação clinica. Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São
Paulo. Vol. 42, nº 2, págs. 233-241, 2008.

MATTOS, T.C.M.; RIBEIRO, A.C. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em UTI Neonatal de Hospital
Público de Ensino. Revista Cogitare Enfermagem.Vol.16, nº3, págs: 455-462, 2011.

MORENO, N.T.B.; CARVALHO, R.; PORFIRIO, R.B.M. Dimensionamiento de personalen Centro Quirúrgico Orto-
pédico: real x ideal. Revista SOBECC. São Paulo, Vol. 19, nº 1, págs: 51-57, 2014.

PAULA, R.C.C. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em instituições de longa permanência


para idosos: estudo retrospectivo. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Fluminense, 2016.

SOARES, A.V.N. Carga de trabalho de enfermagem no sistema alojamento conjunto. Tese de Doutorado,
Universidade de São Paulo, São Paulo (SP), 2009.

TILLVITZ, L.R. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em Centro Cirúrgico de um hospital do


norte do Paraná. Dissertação de Mestrado. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, 2013.

TREPICHIO, P.B, GUIRARDELO, E.B, DURAN,E.C.M.;et al. Patient profile and nursing workload at the nephrology
unit. Revista Gaúcha de Enfermagem. Vol. 34, nº2, págs:133-139, 2013.

VELOZO, K.D.S. Dimensionamento de pessoal de enfermagem utilizando escores TISS-28 e NEMS em


Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica no Sul do Brasil. Dissertação de Mestrado. PUC Rio Grande do
Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós Graduação em Medicina e Saúde da Criança. Mestrado em
Pediatria e Saúde da Criança. Porto Alegre, 2017

VIEIRA, K.L. Dimensionamento de enfermeiros para assistência em diálise peritoneal. Dissertação de


Mestrado. Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 97

ABREVIATURAS:

CHS: CARGA HORÁRIA SEMANAL DO CONTRATO DE TRABALHO


DS: DIAS DA SEMANA
ESP: ESPELHO SEMANAL PADRÃO
H: TEMPO MÉDIO TOTAL DE ENFERMAGEM POR CIRURGIA SEGUNDO O PORTE CIRÚRGICO
he: TEMPO MÉDIO DE ESPERA ENTRE CIRURGIAS
hL: TEMPO MÉDIO DE LIMPEZA DA SALA DE CIRURGIA
hso: TEMPO MÉDIO DE USO DA SALA OPERATÓRIA SEGUNDO O PORTE CIRÚRGICO
IST: ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA
JST: JORNADA SEMANAL DE TRABALHO
KM (UAD): CONSTANTE DE MARINHO PARA UNIDADE ASSISTENCIAL DESCONTINUADA
KM (UAI): CONSTANTE DE MARINHO PARA UNIDADE ASSISTENCIAL ININTERRUPTA
KM: CONSTANTE DE MARINHO
NMP: NÚMERO MÉDIO DE PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
OMS: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
P: PRODUÇÃO MÉDIA DO ANO ANTERIOR NA ATENÇÃO BÁSICA
PAUE: MÉDIA DIÁRIA DE ATENDIMENTO DE PACIENTES NO PERÍODO DE TRÊS MESES
PCAD: PACIENTE DE CUIDADOS DE ALTA DEPEHNDÊNCIA
PCI: PACIENTE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS
PCIt: PACIENTES DE CUIDADOS INTENSIVOS
PCM: PACIENTE DE CUIDADOS MÍNIMOS
PCSI: PACIENTE DE CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS
PF: PERÍODO DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE
PF: PERÍODO DE FUNCIONAMENTO EXPRESSO EM HORAS
PPP: PROPORÇÃO PROFISSIONAL/PACIENTE
PT: PERÍODO DE TRABALHO
Qdir: TOTAL REQUERIDO DE ENFERMEIROS, TÉCNICOS E AUXILIARES PARA OS CUIDADOS DIRETOS DE ENFERMAGEM
NA ATENÇÃO BÁSICA
Qind%: VALOR PERCENTUAL DE QUANTIDADE NECESSÁRIIO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM PARA CUI-
DADOS INDIRETOS NA ATENÇÃO BÁSICA
QP: QUANTITATIVO DE PESSOAL
SCP: SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES
SF: SÍTIO FUNCIONAL
T: TEMPO MÉDIO, EXPRESSO EM FRAÇÃO DE HORAS DE INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM POR CATEGORIA
PROFISSIONAL, NA ATENÇÃO BÁSICA
THE: TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEM
TMP: TEMPO MÉDIO DO PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM
TSF: TOTAL DE SÍTIO FUNCIONAL
TTD: TOTAL DE TRABALHO DISPONÍVEL POR ANO, POR CATEGORIA PROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA
UAE :UNIDADE ASSISTENCIAL ESPECIAL
UI: UNIDADE DE INTERNAÇÃO
98 Caderno Técnico de Dimensionamento

REVISADO E AMPLIADO POR:


ANDRÉIA OLIVEIRA DE PAULA MURTA
COORDENADORA ADJUNTA DA CÂMARA TÉCNICA

CAROLINA CALIXTO DOS SANTOS RODRIGUES


COORDENADORA DO DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO

CACILDA ELIZABETH ROCHA


ENFERMEIRA FISCAL

GLAUCILEIA OLIVEIRA CAMPOS


ENFERMEIRA FISCAL

OCTÁVIA MARIA LYCARIÃO


ENFERMEIRA FISCAL

COLABORAÇÃO
THAIS ZIELKE DIAS CARDOSO
ACADÊMICA DE ENFERMAGEM

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