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CÂMARA TÉCNICA
GRUPO DE TRABALHO DE TRANSPORTES NO ÂMBITO DE SAÚDE
COMPETÊNCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA E
ÉTICO-LEGAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NAS DIVERSAS
MODALIDADES DE TRANSPORTE EM SAÚDE:
Manual de Orientações
V. 2
BELO HORIZONTE-MG
2020
2020, Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais
Competência técnico-científica e ético-legal da equipe de enfermagem nas
diversas modalidades de transporte em saúde: manual de orientações, v. 2.
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a
fonte.
Membros:
Cristiano Melo de Azevedo
Laura Regina Alves Cafaggi
MonikeTathe Vieira Pedrosa
Octavia Maria Silva Gomes Lycarião
Colaboração:
Rayssa Ayres Carvalho
Revisão ortográfica:
Eduardo Durães Júnior
Ficha Catalográfica
ISBN
DIRETORIA DO COREN-MG:
Presidente: Carla Prado Silva
Vice-Presidente: Elisandra Caixeta de Aquino
Primeira-Secretária: Érico Pereira Barbosa
Segunda-Secretária: Gustavo Adolfo Arantes
Primeira-Tesoureira: Vânia da Conceição Castro Gonçalves Ferreira
Segunda-Tesoureira: Vanda Lúcia Martins
SUPLENTES:
Alan Almeida Rocha
Claudio Luis de Souza Santos
Elcio Aparecido da Silva
ElônioStefaneli Gomes
Enoch Dias Pereira
Gilson Donizetti dos Santos
Jaime Bernardes Buenos Junior
KássiaJuvencio
Linda de Souza Leite Miranda Lima
Luciana de Oliveira Bianchini
Maria Magaly Aguiar Cândido
Mateus Oliveira Marcelino
Simone Cruz de Melo
Valdecir Aparecido Luiz
Valéria Aparecida dos Santos Rodrigues
DELEGADAS REGIONAIS
Efetiva: Carla Prado Silva
Suplente: Lisandra Caixeta Aquino
SEDE:
Rua da Bahia, 916 – 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 9º, 10º, 11º, 12º e 13º andares
Centro - Belo Horizonte/MG
CEP: 30160-011
Telefone: (31) 3238-7500
www.corenmg.gov.br
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 7
CONCLUSÃO ....................................................................................... 32
APÊNDICE ............................................................................................ 34
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APRESENTAÇÃO
Aspecto técnico-científico
No dia a dia dos serviços de saúde, o transporte dos materiais biológicos faz-
se necessário em algumas situações, como para o encaminhamento de amostras de
materiais para exames, no processo de coleta, transfusão de sangue e
hemocomponentes e no transplante de órgãos e tecidos humanos. Neste contexto,
observa-se, com frequência, a atuação dos profissionais de enfermagem, os quais
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Aspecto ético-legal
Sob o ponto de vista legal, não há impedimento para que a enfermagem
realize atividades de transporte de materiais biológicos. Trata-se de atividade
administrativa relacionada à assistência, mas que pode ser considerada de menor
complexidade técnica, e, por isso, qualquer pessoa, desde que capacitada, tem
condições de realizá-la.
O Decreto Regulamentador n° 94.406/87 elenca, em seu artigo 8°, as
seguintes atividades privativas dos Enfermeiros:
- Organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades
técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
- Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos
serviços da assistência de Enfermagem(...);
- Participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático
de danos que possam ser causados aos pacientes durante a assistência de
Enfermagem;
- Participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de
saúde, particularmente nos programas de educação continuada e
- Participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de
prevenção de acidentes e doenças profissionais e do trabalho.
Observa-se que o Enfermeiro é o responsável por organizar este processo de
trabalho, capacitar os profissionais e avaliar os fatores relacionados à assistência.
Isso inclui, também, a observação quanto ao dimensionamento adequado de
profissionais de enfermagem para que a eles possa ser designado o trabalho de
assistência.
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REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Manual de transporte de
material biológico humano para fins de diagnóstico clínico. Brasília: Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, 2015.Disponível em:
https://www.pncq.org.br/uploads/2015/not%C3%ADcias/Manual%20de%20Transport
e%20de%20Material%20Biolo_gico.pdf. Acesso em: 17 abr. 2020.
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
por ele
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Manual de vigilância sanitária
para o transporte de sangue e componentes no âmbito da hemoterapia. 2. ed.
Brasília, DF: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2016. Disponível em:
https://www.pncq.org.br/uploads/2015/not%C3%ADcias/Manual%20de%20Transport
e%20de%20Material%20Biolo_gico.pdf. Acesso em: 17 abr. 2020.
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
Não transportar órgãos humanos para fins de transplantes com outro tipo de carga
que ofereça risco em relação à contaminação cruzada
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria
Colegiada - RDC nº 66, de 21 de dezembro de 2009. Dispõe sobre o transporte no
território nacional de órgãos humanos em hipotermia para fins de transplantes.
Brasília: AgênciaNacional de Vigilância Sanitária, 2014. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0066_21_12_2009.html.
Acesso em: 17 abr. 2020.
da área da saúde e que, portanto, pode ser realizada por qualquer pessoa
devidamente capacitada.
Dentre as categorias profissionais que desenvolvem atividades relacionadas à
Rede de Frios, considera-se que os profissionais de enfermagem detêm
conhecimento técnico-científico para realizá-las. Apesar do Manual de Rede de Frios
(2017), citar somente o Enfermeiro e o Auxiliar de Enfermagem, no âmbito da equipe
de enfermagem, para execução dessas atividades, entende-se que o Técnico de
Enfermagem também possui competência para participar desta equipe,
considerando o disposto na Lei Federal n° 7.498/1986.
De acordo com o Manual de Rede de Frios do Programa Nacional de
Imunizações (2017), o transporte de imunobiológicos pode ser realizado:
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
Realizar ou participar da elaboração dos protocolos e Procedimentos Operacionais
Padrão descrevendo os tipos de transporte (aéreo, marítimo, terrestre, etc)
necessários durante toda a rota e especificando em que condições ocorrem
(caminhão refrigerado, por exemplo) e por quanto tempo
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) nº 197, de 26 de dezembro de 2017. Dispõe sobre os requisitos
mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana. Brasília, DF:
ANVISA, 2017. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3388061/RDC_197_2017_.pdf/316268f4
-2645-42b6-b948-21412fc60f75. Acesso em: 8 jun. 2020.
CONCLUSÃO
APÊNDICE
TIPO DE
COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
TRANSPORTE
TRANSPORTE DE PESSOAS
REGULAÇÃO DO
Não compete a equipe de enfermagem. O Enfermeiro
TRANSPORTE
poderá participar da equipe, junto ao médico regulador.
PRIMÁRIO