Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
1ª Edição
Junho de 2018
Copyright © 2018, Associação Brasileira de Profissionais de Epidemiologia de
Campo.
Conselho Fiscal 2º Membro – Região Nordeste - Angela Maria Lira de Jesus Garrote
Representantes no Conselho Nacional de Saúde – Arilson da Silva Cardoso e José Eri Borges
de Medeiros
Gercilene Ferreira
Wilson Braga
Sidnei Belle
Equipes do Projeto
EQUIPE TÉCNICA
Alessandro Aldrin Pinheiro Chagas
EQUIPE TÉCNICO-OPERACIONAL
Alessandro Aldrin Pinheiro Chagas
Supervisão
Érika Valeska Rossetto
Coordenação
Sara Ferraz
Coordenação Pedagógica
Hirla Arruda
Gestão Pedagógica e de Tecnologia da Informação
Renato Lima
Conteudista
Marcos Obara
Apoio Técnico ao Núcleo Pedagógico
Danielly Xavier
Revisão
Rafaella Albuquerque
Sara Ferraz
Veruska Maia
Ilustração
Guilherme Duarte
Mauricio Maciel
Diagramação
Mauricio Maciel
Design Instrucional
Guilherme Duarte
Colaboradores
Fernanda Bruzadelli
Você pode fazer parte dessa evolução ao tornar-se membro de nossa rede:
converse conosco escrevendo para contato@proepi.org.br.
Sobre a ferramenta EAD autoinstrutiva em Entomologia
Aplicada à Saúde Pública
As aulas estão cheias de convites para que o profissional reflita sobre sua
realidade local e interaja com seus colegas, além de exercícios que destacam e
promovem a fixação dos conceitos mais fundamentais de cada tema. O objetivo
é que o profissional se sinta preparado para aplicar em seu município as técnicas
aprendidas aqui.
Sucesso!
Sumário
Olá,
12
A. Inseticidas organoclorados
Esses produtos foram usados entre 1940 e 1950, mas por serem considerados
altamente lipofílicos, ou seja, se acumulam nos tecidos gordurosos do corpo (de
animais e humanos), sendo prejudiciais a saúde. De uma maneira geral, os
organoclorados atuam na bomba de sódio e potássio, prejudicando a condução
do impulso nervoso, levando o inseto a óbito.
• Difenil-alifáticos
Muito embora o DDT seja o inseticida mais conhecido, incluem-se nesse grupo
mais quatro análogos relacionados ao DDT (dicofol, etileno, clorobenzilato e
metoxicloro). O dicofol é utilizado para combater ácaros, semelhante ao
clorobenzilato. O etileno é utilizado para impregnação de madeira protegendo-a
contra o ataque de cupins e o metoxicloro é um inseticida de jardins.
• Hexaclorociclohexano (HCH)
• Ciclodienos
14
da luz solar. Também são equitóxicos, isto é, apresentam efeitos iguais para
mamíferos, insetos e aves.
• Policloroterpenos
B. Inseticidas organofosforados
15
Quando comparados aos organoclorados, são biodegradáveis e não se
acumulam nos tecidos, contudo apresenta baixa persistência, o que torna
obrigatório novos ciclos de aplicação. A falta de persistência se deve pela
presença de ligações éster. Essas ligações são facilmente hidrolisáveis,
produzindo álcool e o ácido de origem.
C. Inseticidas carbamatos
São instáveis e voláteis, podem ser degradados por excesso de umidade, altas
temperaturas e luminosidade. São metabolizados por seres vivos (animais,
vegetais e microrganismos de um modo geral). Sua decomposição produz
substâncias tóxicas como amônia e dióxido de carbono e outros compostos
como aminas, álcoois e fenóis.
Sua comercialização se iniciou nos anos 60, sendo que os mais utilizados em
saúde pública são o Propoxur, Carbaril e o Bendiocarb.
16
Tanto os organofosforados quanto os carbamatos foram alvos de
questionamentos toxicológicos e em pouco tempo de uso surgiram populações
resistentes, na qual acelerou o desenvolvimento dos piretróides, com
propriedades toxicológicas maiores para os insetos e menos contaminação
ambiental.
Quando o município faz uso de inseticidas das classes dos carbamatos e/ou
organofosforados para o controle de vetores, é imprescindível o
acompanhamento do nível de colinesterase sanguíneo dos agentes que realizam
as borrifações. Iremos abordar isto nas próximas aulas!
D. Inseticidas piretróides
17
1960 e início da década de 1970, tais como tetrametrina, bioresmetrina,
bioaletrina e phonotrina, representando a segunda geração dessa família.
18
Tendo em vista os altos níveis de atividade e eficácia no controle de várias
espécies de insetos, os IGRs têm sido utilizados no controle de insetos vetores
de doenças de importância em saúde pública, sendo que sua utilização é
defendida em função da baixa toxicidade para os seres humanos.
i) agonistas de ecdisona;
ii) hormônios juvenis e seus análogos (conhecidos como juvenóides ou
mímicos; e
iii) inibidores de síntese de quitina. Os dois primeiros grupos interferem
no sistema endócrino e a última, na produção de quitina pelos insetos.
• Agonista de ecdisona
19
Ao final dos estádios larvais o HJ é inibido. Essa paralisação na produção de HJ
faz com que o inseto mude para a fase de pupa e adulto. Os análogos de
Hormônio Juvenil (AJH) acarretam uma interrupção na muda das formas
imaturas para a fase adulta e a morte ocorre no estágio de pupa ou durante a
emergência do adulto. Destacam-se o methoprene e pyriproxifen para controle
de Aedes sp em água potável. Esse primeiro não se utiliza mais no país.
20
Você conheceu as classificações dos inseticidas organoclorados,
organofosforados, carbamatos e piretróides, além dos reguladores de
crescimento de insetos (IGRS).
2 - Formulações de inseticidas
21
Geralmente, a composição de um formulado possui um ingrediente ativo que
confere eficácia ao produto ou diluentes e um coadjuvante para melhorar o
desempenho dos produtos formulados.
A. Pó seco (PS)
22
produtos são o fácil manuseio, transporte e armazenagem, pouca absorção
dermal e baixo custo. As desvantagens são a inalação do pó, agitação constante,
entupimento e abrasão nos bicos e dificuldade de misturar em água muito
alcalina (água dura).
23
destinadas à preparação no campo de suspensões de baixa concentração. Na
verdade, trata-se de formulações “pré molhadas” e acondicionadas em
recipientes plásticos. São formadas por um sistema turvo que contém partículas
(talco, argilas especiais etc.) que se mantém suspensas num corpo líquido
(água), precipitando-se quando em repouso. A estabilidade da calda é garantida
pelo pequeno grau de finura das partículas que são aperfeiçoadas pela adição
de substâncias umectantes e outros coadjuvantes.
E. Granulados
Formulação sólida uniforme que pode ser aplicado diretamente no alvo desejado
ou ser ingerida por ele. Possuem aspecto de areia fina com tamanhos de
partículas que oscilam de 0,2 mm a 1,5 mm, podendo ser diferenciados em:
F. Microencapsulado
24
contaminado para o interior das colmeias, causando aumento da mortalidade
das abelhas nestes locais.
25
Vamos relembrar?
26
Ajude o conhecimento a chegar mais longe!
ou acesse proepi.org.br/doacao
27
Referências
CHAVASSE DC, YAP HH. Chemical methods for the control of vectors and
pests of public health importance. Geneve: WHO; 1997.
WHO/CTD/WHOPES/97.2.
28
Respostas dos exercícios (em ordem de aparição)
29