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Área 01, Aula 07

Respiração e Reprodução

1
CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

ProEpi - Associação Brasileira de Profissionais de Epidemiologia de Campo

1ª Edição

Junho de 2018
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estipulado na Lei nº 9.610/1998 (Lei de Direitos Autorais), com sanções previstas
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cabíveis à espécie.
Expediente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de
Saúde - CONASEMS
Quadro Geral da Organização
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente – Mauro Guimarães Junqueira

Vice-Presidente – Charles Cezar Tocantins

Vice-Presidente – Wilames Freire Bezerra

Diretora Administrativo – Cristiane Martins Pantaleão

Diretora administrativo- Adjunto- Silva Regina Cremonez Sirena

Diretor Financeiro – Hisham Mohamad Hamida

Diretora Financeiro-Adjunto – Iolete Soares de Arruda

Diretor de Comunicação Social – Diego Espindola de Ávila

Diretora de Comunicação Social–Adjunto – Maria Célia Valladares Vasconcelos

Diretora de Descentralização e Regionalização – Stela dos Santos Souza

Diretora de Descentralização e Regionalização–Adjunto – Soraya Galdino de Araújo Lucena

Diretor de Relações Institucionais e Parlamentares – Carmino Antônio de Souza

Diretor de Relações Institucionais e Parlamentares- Adjunto- Erno Harzheim

Diretor de Municípios de Pequeno Porte - Murilo Porto de Andrade

Diretora de Municípios de Pequeno Porte–Adjunto – Débora Costa dos Santos

Diretor de Municípios com Populações Ribeirinhas e em Situação de Vulnerabilidade –


Vanio Rodrigues de Souza

Diretor de Municípios com Populações Ribeirinhas e em Situação de Vulnerabilidade –


Adjunto – Afonso Emerick Dutra

2º Vice-Presidente Regional - Região Centro Oeste – André Luiz Dias Mattos

1º Vice-Presidente Regional - Região Nordeste – Normanda da Silva Santiago

2º Vice-Presidente Regional - Região Nordeste – Orlando Jorge Pereira de Andrade de Lima

1º Vice-Presidente Regional - Região Norte – Januário Carneiro Neto

1º Vice-Presidente Regional - Região Sudeste – Luiz Carlos Reblin

2º Vice-Presidente Regional - Região Sudeste – Geovani Ferreira Guimarães

2° Vice-Presidente Regional – Região Sul - Rubens Griep

Conselho Fiscal 1º Membro – Região Norte – Oteniel Almeida dos Santos


Conselho Fiscal 1º Membro – Região Nordeste – Leopoldina Cipriano Feitosa

Conselho Fiscal 2º Membro – Região Nordeste - Angela Maria Lira de Jesus Garrote

Conselho Fiscal 1º Membro - Região Centro-Oeste –Aparecida Clestiane de Costa Souza

Conselho Fiscal 2º Membro - Região Centro-Oeste–Maria Angélica Benetasso

Conselho Fiscal 1º Membro - Região Sudeste - José Carlos Canciglieri

Conselho Fiscal 2° Membro – Região Sudeste - Tereza Cristina Abrahão Fernandes

Conselho Fiscal 1º Membro - Região Sul - João Carlos Strassacapa

Conselho Fiscal 2º Membro – Região Sul- Sidnei Bellé

Representantes no Conselho Nacional de Saúde – Arilson da Silva Cardoso e José Eri Borges
de Medeiros

RELAÇÃO NACIONAL DOS COSEMS

COSEMS - AC - Tel: (68) 3212-4123

Daniel Herculano da Silva Filho

COSEMS - AL - Tel: (82) 3326-5859

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COSEMS - AM - Tel: (92) 3643-6338 / 6300

Januário Carneiro da Cunha Neto

COSEMS - AP - Tel: (96) 3271-1390

Maria de Jesus Sousa Caldas

COSEMS - BA - Tel: (71) 3115-5915 / 3115-5946

Stela Santos Souza

COSEMS - CE - Tel: (85) 3101-5444 / 3219-9099

Josete Malheiros Tavares

COSEMS - ES - Tel: (27) 3026-2287

Andréia Passamani Barbosa Corteletti

COSEMS - GO - Tel: (62) 3201-3412

Gercilene Ferreira

COSEMS - MA - Tel: (98) 3256-1543 / 3236-6985

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COSEMS - MG - Tels: (31) 3287-3220 / 5815


Eduardo Luiz da Silva

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Wilson Braga

COSEMS - MT - Tel: (65) 3644-2406

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COSEMS - PA - Tel: (091) 3223-0271 / 3224-2333

Charles César Tocantins de Souza

COSEMS - PB - Tel: (83) 3218-7366

Soraya Galdino de Araújo Lucena

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COSEMS - PI - Tel: (86) 3211-0511

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COSEMS - PR - Tel: (44) 3330-4417

Cristiane Martins Pantaleão

COSEMS - RJ - Tel: (21) 2240-3763

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COSEMS - RN - Tel: (84) 3222-8996

Débora Costa dos Santos

COSEMS - RO - Tel: (69) 3216-5371

Afonso Emerick Dutra

COSEMS - RR - Tel: (95) 3623-0817

Helenilson José Soares

COSEMS - RS - Tel: (51) 3231-3833

Diego Espíndola de Ávila

COSEMS - SC - Tel: (48) 3221-2385 / 3221-2242

Sidnei Belle

COSEMS - SE - Tel: (79) 3214-6277 / 3346-1960

Enock Luiz Ribeiro

COSEMS - SP - Tel: (11) 3066-8259 / 8146


Carmino Antonio de Souza

COSEMS - TO - Tel: (63) 3218-1782

Vânio Rodrigues de Souza

Equipes do Projeto
EQUIPE TÉCNICA
Alessandro Aldrin Pinheiro Chagas

Elton da Silva Chaves

José Fernando Casquel Monti

Kandice de Melo Falcão

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Marema de Deus Patrício

Nilo Bretas Júnior

EQUIPE TÉCNICO-OPERACIONAL
Alessandro Aldrin Pinheiro Chagas

Catarina Batista da Silva Moreira

Cristiane Martins Pantaleão

Fábio Ferreira Mazza

Hisham Mohamad Hamida

Jônatas David Gonçalves Lima

José Fernando Casquel Monti

Joselisses Abel Ferreira

Kandice de Melo Falcão

Luiz Filipe Barcelos

Murilo Porto de Andrade

Nilo Bretas Júnior

Sandro Haruyuki Terabe

Wilames Freire Bezerra


Sobre o CONASEMS

Fazendo jus ao tamanho e à diversidade do Brasil, o Conselho Nacional de


Secretarias Municipais de Saúde representa a heterogeneidade dos milhares de
municípios brasileiros.

Historicamente comprometido com a descentralização da gestão pública de


saúde, o CONASEMS defende o protagonismo dos municípios no debate e
formulação de políticas públicas e contribui para o aumento da eficiência, o
intercâmbio de informações e a cooperação entre os sistemas de saúde do país.

Conheça nossas três décadas de atuação acessando www.conasems.org.br.


Equipe Técnica da Associação Brasileira de Profissionais de
Epidemiologia de Campo - ProEpi

Supervisão
Érika Valeska Rossetto
Coordenação
Sara Ferraz
Coordenação Pedagógica
Hirla Arruda
Gestão Pedagógica e de Tecnologia da Informação
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Conteudista
Gabriela Carvalho
Apoio Técnico ao Núcleo Pedagógico
Danielly Xavier
Evellyn Dutra
Revisão
Rodrigo Gurgel
Sara Ferraz
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Ilustração
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Mauricio Maciel
Diagramação
Mauricio Maciel
Design Instrucional
Guilherme Duarte
Colaboradores
Fernanda Bruzadelli

Faculdade de Ciências da Saúde – Universidade de Brasília


Supervisão
Jonas Brant
Sobre a ProEpi

Fundada em 2014, a Associação Brasileira de Profissionais de


Epidemiologia de Campo une pessoas comprometidas com a saúde pública e
estimula a troca de ideias e o aperfeiçoamento profissional entre elas. Ofertando
dezenas de horas de conteúdo profissionalizante em nossa plataforma de ensino
a distância, curadoria de notícias, treinamentos presenciais e a mediação de
oportunidades de trabalho nacionais e internacionais, a ProEpi busca contribuir
para o aprimoramento da saúde pública no Brasil e no mundo.

Apenas nos últimos dois anos, 5 materiais de ensino a distância já


alcançaram mais de 3.000 pessoas pelo Brasil e países parceiros, como
Moçambique, Paraguai e Chile, e mais de 30 treinamentos levaram os temas
mais relevantes para profissionais de saúde pública, como comunicação de risco
e investigação de surtos. Além do público capacitado com nossos conteúdos
educacionais, unimos 10.000 seguidores no Facebook e impactamos
semanalmente cerca de 30.000 com nossa curadoria de notícias.

A ProEpi também atua na resposta a emergências de saúde pública ao


redor do mundo. Foram mais de duas dezenas de profissionais de saúde
enviados para missões em Angola, Bangladesh e África do Sul que contribuíram
para o bem-estar da população local e vivenciaram experiências de trabalho
transformadoras.

Você pode fazer parte dessa evolução ao tornar-se membro de nossa rede:
converse conosco escrevendo para contato@proepi.org.br.
Sobre a ferramenta EAD autoinstrutiva em Entomologia
Aplicada à Saúde Pública

Os insetos são os animais mais bem-sucedidos do planeta e encontram


no Brasil condições muito favoráveis para sua multiplicação. Em nosso clima
quente e, em geral, úmido, eles encontram as circunstâncias ideias para
sobreviver, se reproduzir e transmitir doenças. Como consequência, são motivo
de preocupações cada vez maiores por parte da população e dos profissionais
de saúde de todo o país.

Pensando em preparar estes profissionais para os desafios do


enfrentamento das doenças transmitidas pelos insetos - em especial por Aedes
aegypti - o CONASEMS desenvolveu em parceria com a ProEpi, via TRPJ nº
0125/2017, a ferramenta EAD autoinstrutiva em Entomologia Aplicada à Saúde
Pública.

Neste material, serão apresentados conceitos fundamentais para a


identificação das espécies de maior importância médica, informações sobre seu
comportamento, ciclo de vida e as doenças transmitidas por elas. Temas como
a importância da Vigilância Epidemiológica, os métodos de captura, transporte e
armazenamento de insetos e os indicadores entomológicos para as principais
espécies também serão abordados. Por fim, temas de aplicação prática como os
métodos de controle vetorial, o manejo integrado de vetores e os conceitos de
segurança no trabalho serão discutidos.

As aulas estão cheias de convites para que o profissional reflita sobre sua
realidade local e interaja com seus colegas, além de exercícios que destacam e
promovem a fixação dos conceitos mais fundamentais de cada tema. O objetivo
é que o profissional se sinta preparado para aplicar em seu município as técnicas
aprendidas aqui.

Sucesso!
Sumário

Aula 7 - Respiração e reprodução .................................................................... 12

1 - Sistema Traqueal e trocas gasosas ........................................................ 13

1.1 - Difusão e ventilação ............................................................................. 15

2 - Reprodução ............................................................................................. 18

2.1 - Aparelho reprodutor feminino ............................................................ 21

2.2 - Aparelho reprodutor masculino ......................................................... 22

2.3 - Cópula............................................................................................... 23

2.4 - Dimorfismo sexual............................................................................. 25

2.5 - Oviposição ........................................................................................ 26

Vamos relembrar? ....................................................................................... 29


Aula 7 - Respiração e reprodução

Olá!

Na aula anterior, você estudou sobre alimentação,


nutrição, digestão e excreção dos insetos.

Agora, você vai complementar o seu estudo e aprender


sobre como ocorre a respiração e reprodução dos
insetos.

Também irá aprenderá a distinguir macho de fêmea de


algumas espécies, além de observar algumas outras
importantes estruturas da morfologia externa.

Ao final desta aula, você será capaz de:

• Identificar indivíduos machos e fêmeas de


mosquitos;
• Conhecer o modo de reprodução dos insetos;
• Compreender o funcionamento do sistema
respiratório da Classe Insecta.

Agora iremos conhecer quais são os modos de reprodução da Classe Insecta e


como é o funcionamento do sistema respiratório de um inseto.

Você estudou as partes do corpo do inseto na aula de morfologia externa.


Falamos sobre os órgãos que compõem a cabeça, as peças bucais, antenas,
entre outros, mas não falamos sobre o nariz!

Afinal, como os insetos respiram?

Da mesma forma que a respiração é fundamental para os humanos, também é


importante para os insetos.

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1 - Sistema Traqueal e trocas gasosas

Chamamos de aeróbios os animais que precisam de oxigênio para sobreviver, e


os insetos fazem parte do grupo de animais, porque realizam trocas gasosas
quando absorvem o oxigênio e eliminam o gás carbônico, produzido na
respiração de suas células.

A respiração compreende somente os


processos metabólicos que consomem
o oxigênio.

Os insetos realizam trocas gasosas!

Isso significa que eles consomem o


oxigênio do ambiente e eliminam o gás
carbônico, que é produzido pela
respiração das células.
Trocas gasosas - Fonte: Desconhecida

Para entender como acontecem as trocas gasosas, é preciso saber quais são as
estruturas que os insetos possuem para realizar esta troca e seu funcionamento.
Uma destas estruturas, são os s espiráculos, que são pequenas aberturas
musculares nas laterais do corpo dos insetos, localizados no tórax e nas
traqueias que se parecem com tubos. Cada inseto possui até 10 pares de
espiráculos.

Os espiráculos são responsáveis por


sugar o oxigênio do ambiente e levar
até a traqueia e depois devolver ao
ambiente o gás carbônico. Entretanto,
em algumas espécies que habitam
lugares úmidos, a troca gasosa é feita
diretamente pela superfície corpórea.
Colêmbolo - Fonte: U. Burkhardt, 2006 (Licença CC3)
Exemplo: colêmbolos.

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O sistema traqueal é formado por todos os órgãos responsáveis pela obtenção
e excreção de gases. Inclui as traqueias, os espiráculos, os diafragmas e outros
órgãos menores.

O sistema é formado por uma rede ramificada de traqueias com subdivisões mais
finas (traquéolas) que conduzem o ar para todas as partes internas do corpo.

Em determinadas regiões do corpo, a traqueia pode alterar seu tamanho,


alargando-se e formando os chamados sacos aéreos, que atuam no
armazenamento de oxigênio e na ventilação.

Sistema traqueal – Fonte: (P. J. Gullan, 2017)

O contato do meio interno com o meio externo é feito pelo espiráculo (também
chamado estigma). O sistema traqueal é eficiente ao ponto de a troca gasosa
chegar ao nível celular. Nesse nível, as células consomem o oxigênio na
realização de seu próprio metabolismo. O oxigênio é difundido e segue da
traqueia para os tecidos.

A entrada e a saída do ar acontecem devido aos movimentos musculares que


abrem os tubos das traqueias, quando o espiráculo “suga” o ar. O oxigênio,
presente no ar, percorrerá todo o sistema respiratório pelas traqueias e suas
ramificações menores (traquéolas).

Quando a musculatura se contrai, a traqueia também sofre contração, fazendo


com que o ar seja expelido. O movimento de expansão e contração traqueal é
controlado pelo sistema nervoso do animal. As traqueias são órgãos flexíveis
e não se rompem durante a movimentação de expansão e contração, por causa
dos anéis espirais de quitina (chamado de tenídeos) que sustentam todo o tubo
traqueal.

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Os tenídeos resistem à compressão e permitem a abertura da traqueia fazendo
com que o oxigênio, que entra pelos espiráculos, passe por estas estruturas e
também pelas traquéolas, até que cheguem às células, oxigenando o organismo.
O caminho inverso é utilizado para a eliminação do gás carbônico metabolizado,
ou seja, o gás carbônico produzido pelo metabolismo das células, retorna pela
traquéolas e traqueias e depois sai pelos espiráculos.

Sistema respiratório dos insetos - Fonte: Eleanor Lutz, 2014

1.1 - Difusão e ventilação

A ventilação é o processo pelo qual o ar é levado ao sistema traqueal e o modo


como circula dentro do organismo. O processo pode ser classificado como
ventilação direta e ventilação indireta. Durante a realização da ventilação direta,
ocorre a circulação do ar no interior das traqueias, podendo ser dividido em três
fases:

1. Aspiração: momento em que o ar entra no sistema das traqueias;


2. Compressão: ocorre quando a musculatura abdominal força o ar mais
profundamente.
3. Expiração: ocorre quando o ar é admitido pelos espiráculos anteriores e
expelido pelos posteriores.

A ventilação indireta ocorre quando o ar é direcionado às traquéolas, onde o


oxigênio dissolvido é levado ao interior da célula. A entrada de oxigênio nas

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células promove a saída do gás carbônico por difusão via tegumentar e eliminado
também pelos espiráculos posteriores.

O sistema traqueal é adaptado de acordo com o ambiente ou fase de


desenvolvimento do inseto. Isso significa que as espécies sofreram mudanças
durante todo seu processo de evolução. Em insetos aquáticos ou em espécies
em que a fase imatura é aquática, o oxigênio na água está em menor proporção
quando comparado ao ar atmosférico. Dessa forma, os insetos sofreram
diversas adaptações durante a evolução das espécies que resultaram na
otimização do sistema aquático, como:

1. Renovação do suprimento de ar: com a produção de camadas de ceras


ou desenvolvimento de sifão respiratório em fases imaturas de insetos.
2. Respiração cutânea: sistema traqueal desse grupo apresenta os
espiráculos fechados, ocorrendo a troca gasosa pela cutícula de modo
difuso.
3. Brânquias traqueais: algumas espécies apresentam saliências na
parede corporal ricas em traqueias, otimizando a absorção de ar.
4. Brânquias espiraculares: são estruturas rígidas com extensa área de
contato que permite a extração do oxigênio diretamente da água, o que
permitiu evolutivamente a respiração terrestre pelos espiráculos
convencionais aqui já descritos.

Você viu que os insetos são animais aeróbios, porque precisam de oxigênio para
sobreviver.

O sistema traqueal é responsável pelo processode troca gasosa e respiração.


Composto por traqueias, diafragmas, espiráculos e outros órgãos. Este sistema
é responsável pela entrada e saída dos gases do organismo do inseto.

Há uma diferença entre o processo de troca gasosa e a respiração de insetos.


Troca gasosa é o processo pelo qual os insetos “sugam” o oxigênio do ar e
eliminam o gás carbônico. O oxigênio passa pelo sistema traqueal realizando a
ventilação do organismo até chegar às células.

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Já quando as células consomem (metabolizam) o oxigênio, esse processo é o
que chamamos de respiração.

Complete a frase com as palavras corretas.

1. Os insetos fazem parte do grupo de animais aeróbios, porque realizam


________________quando obtêm o oxigênio e eliminam o gás carbônico,
produzido na _______________ de suas células.
*respostas ao fim da apostila

Você aprendeu que organismos aeróbios são aqueles que necessitam de


oxigênio para viver. Isso significa que o oxigênio é essencial para a sobrevivência
desses animais por causa de sua respiração aeróbia. Mas será que existem
organismos que não precisam de oxigênio para sobreviver? É o que vamos te
contar agora!

Na Biologia estudamos três tipos de respiração: anaeróbia e aeróbia. A


respiração anaeróbia ocorre somente em ambientes com baixas concentrações
de oxigênio e nitrato. Ou seja, os seres que realizam esse tipo de respiração não
suportam ambientes com alta concentração de oxigênio.

Temos dois tipos de respiração anaeróbia. Uma delas é a respiração anaeróbia


obrigatória, que compreende seres que não sobrevivem em ambientes com mais
de 10% de concentração de oxigênio. Como exemplos de anaeróbias obrigatórias
podemos citar espécies de bactérias dos gêneros Clostridium e Bacteroides.

O outro tipo se refere à respiração anaeróbia facultativa, também chamada de


anóxica, e engloba os seres que podem viver em ambientes com oxigênio, mas
não precisam dele para sobreviver. Isso significa que esses seres conseguem
sobreviver em ambientes com mais de 10% de concentração de oxigênio, mas
se estiverem em ambientes com uma concentração menor desse elemento ainda
conseguirão viver. Citamos como exemplo de ser com respiração anaeróbia
facultativa a bactéria Escherichia coli.

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Por fim, temos a respiração aeróbia, que inclui os seres que precisam de altas
concentrações de oxigênio para conseguir sobreviver no ambiente. Nós,
humanos fazemos parte do grupo dos seres aeróbios. Os insetos que estudamos
nesse curso também! Ou seja, podemos citar espécies do gênero Aedes e Culex
como exemplos de organismos aeróbios.

2 - Reprodução

A reprodução dos insetos pode ser sexuada ou assexuada. A maioria das


espécies pertencentes à classe Insecta têm reprodução sexuada. Os insetos são
organismos dióicos, isso significa que os gametas masculinos e gametas
femininos são produzidos em indivíduos distintos, ou seja, os indivíduos
possuem somente um dos sistemas reprodutores (masculino ou feminino).

Insetos se reproduzindo - Fonte: André Karwath, 2005 (Licença CC2.5)

A reprodução sexuada ocorre por meio da cópula entre o macho e fêmea de


cada espécie. Por meio da cópula, os espermatozoides são inseridos nas
fêmeas, que os armazenam em uma estrutura chamada de espermateca.

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As fêmeas podem armazenar espermatozoides de mais de um macho de sua
espécie. Os óvulos da fêmea são fecundados conforme passam pelo oviduto
mediano e pela vagina. A maior parte das fêmeas é ovípara, ou seja, põem ovos.
O mosquito da espécie Aedes aegypti é um exemplo de espécie que realiza a
reprodução sexuada e coloca ovos.

Aedes albopictus copulando - Fonte: James Gathany, 2003 (Domínio Público)

A Algumas espécies se reproduzem de forma assexuada em um mecanismo


conhecido como partenogênese. A partenogênese ocorre quando o gameta
feminino se desenvolve sem ter sido fecundado por um gameta masculino,
formando uma prole de descendentes haploides (animais cuja quantidade de
informação genética veio de um único conjunto cromossômico). A reprodução
assexuada ocorre em algumas espécies de formigas, zangões e algumas
espécies de pulgões.

Partenogênese em insetos - Fonte: Desconhecida

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De maneira geral, o sucesso reprodutivo da Classe Insecta se dá à elevada
capacidade reprodutiva aliada a condições favoráveis de clima, alimento e o ciclo
de vida curto.

Isso significa que os insetos conseguem gerar muitos descendentes. Cada


fecundação pode gerar centenas de ovos! Entretanto, com a grande população
de descendentes, os insetos conseguiram se espalhar por diversas regiões do
globo terrestre.

Nesta aula, nosso foco é nos grupos de insetos que se reproduzem de forma
sexuada e fecundação interna.

Você viu que a reprodução dos insetos pode ser sexuada ou assexuada. A maior
parte dos insetos possui reprodução sexuada, ou seja, se reproduz através da
cópula entre macho e fêmea. Um exemplo de inseto com reprodução sexuada é
Aedes aegypti.

Há também insetos que se reproduzem de forma assexuada, em um processo


de partenogênese. Isso acontece quando um gameta feminino se desenvolve
sem ter sido fecundado por um gameta masculino. Algumas espécies de formigas
se reproduzem dessa maneira. Com base no que estudou até agora, marque a
alternativa correta.

A reprodução dos insetos podem ser:

a. ( ) sexuada ou assexuada.
b. ( ) metamerizada e sexuada.
c. ( ) assexuada e segmentada.
d. ( ) sexuada e feminina.
*respostas ao fim da apostila

A reprodução sexuada ocorre quando se juntam os espermatozoides (gametas


masculinos com informação genética do macho) e os óvulos (gametas femininos
com informação genética da fêmea) para a formação do embrião (zigoto ou ovo).

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O embrião será diplóide porque seu organismo terá informação genética paterna
e materna. A reprodução assexuada ocorre quando o gameta feminino se
desenvolve dentro do organismo de um único animal, sem espermatozoide e sem
a necessidade de cópula entre animais de sexos diferentes.

2.1 - Aparelho reprodutor feminino

O aparelho reprodutor feminino da classe Insecta


é composto por um par de ovários (posicionados
lateralmente ao tubo digestivo) que estão
conectados a dois ovidutos laterais que se
conectam a um oviduto comum central, que se
liga à vagina.

É importante ressaltar que cada ovário é formado


por ovaríolos que se abrem e são conectados
aos ovidutos laterais. Os ovidutos são tubos
responsáveis pela passagem do óvulo para o
Aparelho reprodutor feminino - Fonte:
meio externo, desembocando na vagina. Desconhecida

A vagina possui uma abertura na superfície ventral que pode estar localizada
entre o sétimo e o nono segmento abdominal. Nas fêmeas da Classe Insecta
existe a espermateca, que possui a função de receber e armazenar os
espermatozoides após a cópula.

Além das estruturas que mostramos, o sistema reprodutor feminino dos insetos
possui glândulas que produzem substâncias que auxiliam o processo de
oviposição. Ou seja, as substâncias produzidas pelas glândulas são hormônios
que facilitam a colocação dos ovos pelas fêmeas. A oviposição também é
controlada pelo sistema nervoso central da fêmea.

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2.2 - Aparelho reprodutor masculino

O sistema reprodutor masculino é composto


por um par de testículos que produzem e
armazenam os espermatozoides em vários
estágios de desenvolvimento e que serão
lançados em canais laterais, chamados de
vasos deferentes. Os vasos deferentes se
alargam formando a vesícula seminal, que
será responsável por armazenar o esperma.

Após a protuberância da vesícula seminal, os


dois dutos se unem, formando o duto Aparelho reprodutor masculino - Fonte: Desconhecido

ejaculatório que em sua porção final possui um pênis ventral chamado de edeago
associado ao oitavo segmento. As glândulas acessórias, com função de expelir
o fluido seminal, ficam alocadas na superfície superior do duto ejaculatório.

Você viu na aula 4 de morfologia externa dos insetos que o corpo desses
invertebrados é metamerizado, ou seja, é dividido em segmentos!

São 9 os segmentos que dividem o corpo do inseto. A vagina, que faz parte do
sistema reprodutor feminino, possui uma abertura no abdome que se situa entre
o sétimo e o nono segmento. No sistema reprodutor masculino, o edeago (pênis)
está associado ao oitavo segmento.

Fêmea - Fonte: Desconhecida Macho - Fonte: Desconhecida

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O aparelho reprodutor feminino da Classe Insecta é composto por ovários,
ovidutos e vagina. As fêmeas dos insetos possuem também uma estrutura
chamada de espermateca, que é útil para armazenar os espermatozoides dos
machos.

Já o sistema reprodutor masculino é composto por um par de testículos que


produzem e armazenam os espermatozoides. No sistema reprodutor masculino
também se encontram as vesículas seminais, que armazenam o esperma, estão
nas terminações dos vasos deferentes.

O edeago é um tipo de pênis de insetos e está associado ao 8 segmento do corpo


do macho. A sua função é de ejacular o líquido seminal com ajuda das glândulas
acessórias que produzem fluidos que facilitam a ejaculação.

Sobre o sistema reprodutor feminino, complete a frase com as palavras corretas.

Nas fêmeas da classe Insecta existe a _____________, que possui a


função de receber e armazenar os _________________ após a cópula.
*respostas ao fim da apostila

2.3 - Cópula

Durante a cópula, o edeago do macho é inserido no interior da vagina da fêmea.


Em algumas espécies de libélulas, borboletas e moscas, os machos podem
apresentar estruturas seguradoras que prendem o abdome da fêmea durante o
ato da cópula.

Na maioria das espécies, a transferência do esperma do órgão masculino ao


feminino é realizada por meio de espermatóforos (“pacotes” de
espermatozoides) que serão depositados no interior da vagina.

Após a deposição, o esperma é liberado e acumulado na espermateca, onde


será armazenado até ocorrer a postura dos ovos. A fertilização acontece quando
os óvulos passam pelo oviduto no momento da deposição dos ovos.

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Em cada cópula uma grande porção de espermatozoides é armazenado na
espermateca, o que é suficiente para a fertilização de centenas ou milhares ovos,
a depender da espécie. Isso permite que insetos de várias espécies cruzem
apenas uma vez na vida e produzam ovos fertilizados durante toda a vida adulta
da fêmea!

Quando os ovos chegam ao oviduto, eles já possuem uma camada membranosa


chamada de córion. Sendo assim, poder dizer que o córion é uma camada do
ovo revestida de furos microscópicos chamados de micrópilas, que são
aberturas pelas quais o esperma adentra.

Após a fertilização, o ovo será depositado no ambiente. O local onde o ovo será
depositado depende do habitat e da ecologia do inseto adulto. A porção
anatômica da genitália externa para a postura dos ovos é chamada de ovipositor.

Após a deposição no ambiente, os ovos se desenvolvem obedecendo às


características próprias da espécie.

Como você viu na aula 3 de Morfologia externa, o tipo de


desenvolvimento pode ser direto (sem metamorfose), hemimetábolo
(metamorfose incompleta) e holometábolos (metamorfose completa).

Além disso, a transformação do inseto na fase imatura para a adulta é


regulada por hormônios produzidos pelo sistema endócrino.

Em algumas espécies de insetos, como mosquitos do gênero Aedes, o


período de desenvolvimento do ovo pode ser interrompido, ou seja, o
processo de embriogênese pode ser interrompido. É como se houvesse
uma “pausa” no crescimento e desenvolvimento do ovo do inseto.

Esse período é chamado de diapausa, sendo o momento em que o ovo


de Ae. aegypti pode sobreviver a diversas alterações do ambiente, como
por exemplo, as secas, e dar continuidade no seu desenvolvimento e
permanecendo no ambiente.

24
Isso significa que o ovo sobrevive no ambiente sem haver a eclosão das
larvas. Por exemplo, se há um ovo no ambiente, ele não vai se
transformar em larva até o momento em que as condições estiverem
favoráveis.

Após as condições ambientais voltarem à estabilidade, o ovo volta ao


seu desenvolvimento e a fase imatura eclode e mantém o ciclo natural
de vida.

2.4 - Dimorfismo sexual

Dimorfismo sexual se refere a todas as características físicas dos insetos que


permitem diferenciar o macho da fêmea de uma mesma espécie.

Lembra que estudamos as antenas? Mostramos que os machos de espécies de


mosquitos do gênero Aedes possuem antenas plumosas enquanto as fêmeas
desse tipo de mosquito possuem antenas pilosas. Esse é um exemplo de
dimorfismo sexual.

Em outras espécies de insetos podemos observar o dimorfismo sexual de outra


forma. Em flebotomíneos observa-se a diferença de machos e fêmeas a partir
da porção final do abdome, que é abaulado nas fêmeas enquanto nos machos é
composto por uma série de estruturas que aparentemente forma com gancho.

Você já reparou que na espécie humana, observamos características


exclusivamente masculinas e outras femininas?

Isso também ocorre na Classe Insecta e em determinadas espécies, onde


apenas olhando conseguimos identificar os indivíduos de acordo com o sexo a
que pertencem.

Nosso foco é a distinção sexual dos mosquitos que podem ser vetores de
diversos patógenos causadores de doenças de importância em saúde pública.

25
Em mosquitos machos, as
antenas são consideradas do
tipo plumoso e os palpos
(estruturas do aparelho bucal)
são alongados, em relação ao da
fêmea.

As fêmeas de mosquitos
possuem antenas do tipo pilosas
e os palpos tem um tamanho
menor que a dos machos, o que
auxilia no processo de
hematofagia, realizado apenas
por fêmeas (Observação: essa
definição não se aplica fêmeas
de mosquitos do gênero
Anopheles). Culex macho vs. fêmea - Fonte: E. A. Goeldi, 1905 (Domínio Público)

Outra estrutura diferenciada nas fêmeas é a porção final do abdome, a qual é


transformada em uma estrutura chamada ovipositor. Os machos possuem as
terminações do sistema reprodutor, ou seja, o edeago no final do abdome.

2.5 - Oviposição

Na grande maioria das espécies pertencentes à Classe Insecta, após a


fecundação e desenvolvimento do ovo fertilizado ocorre a deposição no
ambiente, processo que chamamos de oviposição. Dependendo das condições
climáticas e ambientais, o ovo irá eclodir dando origem a larvas que se
desenvolvem até a fase de pupa (estágio onde inicia-se o processo de
metamorfose completa), que depois se transformará em adulto. É importante
lembrar que os insetos da subfamília Triatominae possuem metamorfose
incompleta, e não apresentam fase de pupa.

26
Oviposição – Fonte: (P. J. Gullan, 2017)

A oviposição no ambiente dependerá da ecologia do inseto, uma vez que


chamamos de criadouros os locais onde os ovos são depositados. Os tipos de
criadouros podem variar de acordo com as características ecológicas da
espécie.

Existem espécies que habitam criadouros formados pela própria natureza


(criadouros naturais) e outras que habitam em algum objeto no ambiente
(criadouros artificiais).

Você consegue imaginar a quantidade de criadouros disponíveis no ambiente


para o desenvolvimento dos mosquitos por exemplo?

Faça um exercício mental e pense na quantidade de possíveis objetos que


podem acumular água, originando criadouros para o desenvolvimento dos ovos
desses animais.

Nosso curso se preocupa com espécies vetoras de doenças de importância em


Saúde Pública! As espécies de insetos que estudamos realizam a reprodução de
forma sexuada, ou seja, por meio da cópula entre macho e fêmea.

Existem outras espécies de insetos que realizam a reprodução de forma assexuada.


Você conhece algum tipo de reprodução assexuada de insetos?

Algumas espécies se reproduzem pelo processo que chamamos de partenogênese,


que citamos anteriormente. Na partenogênese a fêmea gera ovos viáveis para a

27
vida, mas que não foram fecundados, ou seja, não receberam o espermatozoide do
macho.

A partenogênese pode ser obrigatória


ou facultativa. Na partenogênese
facultativa, algumas espécies podem se
reproduzir de maneira sexuada e
assexuada. Já na partenogênese
obrigatória, as espécies do grupo se
reproduzem somente por maneira
assexuada. Como exemplo de insetos
Hymenoptera Encyrtidae - Eric Erbe e Chris Pooley, 2007
que realizam partenogênese para a (Domínio Público)

reprodução citamos o mosquito da


espécie Heteropeza pygmaea.

Há também o hermafroditismo, que ocorre quando o inseto produz gametas


masculinos e femininos, realizando a autofecundação. Ou seja, o inseto se reproduz
sem entrar em contato com qualquer outro e não há machos ou fêmeas na espécie.
Como exemplo citamos insetos do gênero Icerya.

Outro tipo de reprodução ocorre por


poliembrionia, que é um tipo reprodução
assexuada em que um único ovo se
divide gerando vários embriões. Esse
tipo de reprodução ocorre apenas em
insetos parasitas, como é o caso das
vespas da família Encyrtidae.

R. cardinalis atacando I. purchasi. - Fonte: Desconhecida

28
Vamos relembrar?

Nessa aula, tivemos a oportunidade de entender quais


os meios utilizados pelos insetos para realizar a
respiração e promover a troca gasosa com o ambiente,
processo fundamental para a obtenção de oxigênio e
respiração das células.

Vimos que os insetos utilizam um sistema ramificado


formado por traqueias que levam o oxigênio e retiram
o gás carbônico do corpo do animal a nível de tecido.

A reprodução dos insetos pode ser sexuada ou


assexuada. Na reprodução assexuada o gameta
feminino se desenvolve dentro do corpo do inseto sem
a necessidade de fecundação de algum gameta
masculino. Na reprodução sexuada, após a cópula
entre macho e fêmea, ocorre a fecundação do óvulo
pelo espermatozoide gerando um ovo que será
depositado no ambiente por um processo chamado de
oviposição.

O nosso curso tem um foco especial em insetos com


reprodução sexuada. O ovo se desenvolverá e se
transformará em uma larva e depois em pupa. Quando
estiver na fase de pupa, o inseto começará a
metamorfose que é a transformação final na qual o
animal vira adulto.

Na fase adulta conseguimos diferenciar o macho da


fêmea por suas características físicas e é isso que
chamamos de dimorfismo sexual. Ou seja, o macho
possui formas diferentes da fêmea.

29
Parabéns! Você acaba de concluir o conteúdo da área
de competência 1 deste curso! Isso significa que você
agora já possui as competências e habilidades básicas
esperadas de Entomologia Geral.

Sigamos em frente! Pronto para o próximo desafio?

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31
Referências

Gullan, P.J.; Cranston, P.S. Insetos - Fundamentos da Entomologia (Locais


do Kindle 4996). Roca. Edição do Kindle.

Davis ML, Masten SJ. Princípios de Engenharia Ambiental. McGraw Hill Brasil;
2016. 876 p.

Moyes, C.D; Schulte, P.M. Princípios de fisiologia animal. 2ªed. Porto Alegre:
Artmed, 2010.

RUPPERT, E. E; BARNES, R.D. Zoologia dos invertebrados. 6ª ed. Roca,


1996.

32
Créditos das imagens

1. Trocas gasosas nos insetos

Fonte: Desconhecida

Disponível em:

2. Espiráculos

Fonte: Desconhecida

Disponível em:

3. Colêmbolo

Fonte: U. Burkhardt, 2006 (Licença CC3)

Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Isotoma_Habitus.jpg

4. Sistema traqueal

Fonte :Gullan, P.J.; Cranston, P.S. Insetos - Fundamentos da Entomologia


(Locais do Kindle 4996). Roca. Edição do Kindle.

5. Sistema respiratório dos insetos

Fonte: Eleanor Lutz, 2014

http://tabletopwhale.com/2014/10/24/3-different-ways-to-breathe.html

6. Insetos se reproduzindo

Fonte: André Karwath, 2005 (Licença CC2.5)

Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Anthomyiidae_sp._1_(aka).jpg

7. Aedes albopictus copulando

Fonte: James Gathany, 2003 (Domínio Público)

Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/File:CDC-Gathany-Aedes-


albopictus-4409.jpg

8. Partenogênese em insetos

Fonte: Desconhecida

33
9. Aparelho reprodutor feminino

Fonte: Desconhecida

10. Aparelho reprodutor masculino

Fonte: Desconhecida

11. Aparelho reprodutor macho vs. Fêmea

Fonte: Desconhecida

12. Cópula de libélulas esquema vs imagem

Fonte: x; Makamuki0 (Licença CC0)

“1 - Fonte :Gullan, P.J.; Cranston, P.S. Insetos - Fundamentos da


Entomologia. Roca. Edição do Kindle \ 2 - https://pixabay.com/en/dragonflies-
copulation-1702430/”

13. Culex macho vs. fêmea

Fonte: E. A. Goeldi, 1905 (Domínio Público)

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Culex_quinquefasciatus_E-


A-Goeldi_1905.jpg

14. Oviposição

Fonte :Gullan, P.J.; Cranston, P.S. Insetos - Fundamentos da Entomologia.


Roca. Edição do Kindle.

15. Hymenoptera Encyrtidae

Eric Erbe e Chris Pooley, 2007 (Domínio Público)

Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:K9933-1.jpg

16. R. cardinalis atacando I. purchasi.

Fonte: Desconhecida

Disponível em: https://www.stpaulsgarwood.com/cottony-cushion-scale-


insecticide.html

34
Respostas dos exercícios (em ordem de aparição)

1. Arraste a palavra indicando o lugar correto na frase.

trocas gasosas, respiração

2. Com base no que estudou até agora, marque a alternativa correta.

A reprodução dos insetos podem ser:

sexuada ou assexuada

3. Sobre o sistema reprodutor feminino, complete a frase com as palavras corretas.

espermateca, espermatozoides

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