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Sociedade de Engenharia de Áudio


Artigo de Convenção
Apresentado na X
XXI Convenção Nacional
22 a 24 de Maio de 2018, São Paulo, SP

Este artigo foi reproduzido do original entregue pelo autor, sem edições, correções e considerações feitas pelo comitê
técnico deste evento. Outros artigos podem ser adquiridos através da Audio Engineering Society, 60 East 42nd Street, New
York, New York 10165-2520,2520, USA, www.aes.org.. Informações sobre a seção brasileira podem ser obtidas em
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autorização expressa da AES Brasil.

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(D)Efeito Doppler em Alto
Alto-Falantes.
Francisco Monteiro
Studio X Pro
12441-275, São Paulo, SP
f.monteiro@studioxpro.com.br

RESUMO

São inúmeros os problemas e não linearidades dos Alto


Alto-Falantes,
Falantes, sendo a maioria
proveniente do deslocamento do cone.
Com o advento dos processadores digitais, o controle dessas não linearidades foi facilitado,
mas não em todos os casos. Alguns problemas físicos precisamos simplesmente aprender a conviver
e minimizar, mas a eliminação por completo é impossível, mesmo com o uso dos DSP´s, é o caso da
distorção por efeito Doppler.
Este trabalho suaviza o entendimento devido ao foque nos por quês, transformando
equações, em gráficos
ficos profundamente intuitivos.
Apesar de existir norma direcionada ao caso, ccomo
omo por exemplo a IEC 60268, a ideia do
trabalho é destrinchar o fenômeno físico, não somente comentar estudos prontos.
F. Monteiro (D)Efeito Doppler em Alto-Falantes
Alto

1. Introdução
Alto-Falantes são elementos bastante conhecidos e elevado, diminuindo instantaneamente após a
equacionados a décadas, porém pouco se passagem. A Fig 2.1 explica o fenômeno:
acrescentou ao princípio de funcionamento dês de
então. São a chave na transformação da energia
elétrica, proveniente dos amplificadores de
potência, mesas de som, equalizadores, etc... E
Em
ondas sonoras, energia acústica.

Uma boa analogia à importância


rtância dos Alto
Alto-Falantes
seria a comparação ao pneu dos carros. Um piloto
experiente aliado às melhores tecnologia
tecnologias pode
minimizar os efeitos negativos de um pneu
“careca”, furado ou não calibrado corretamente,
mas o rendimento de todoo o conjunto jamais será
máximo. O pneu é o elemento princi
principal na
transferência da energia à pista.
Fig 2.1. Efeito Doppler no Automóvel em Movimento.

Os grandes problemas no controle preciso dos Quanto maior a velocidade do carro em nossa
Alto-Falantes são intrínsecos ao princípio de direção, maior será o tom do ruído do motor e
funcionamento. Por serem elementos passivos, de consequentemente,, menor após a passagem.
baixíssima eficiência e linearidade, qualquer O fenômeno é resultante da modulação da fase do
processo de correção,, por realimentação por sinal pela diferença de velocidade entre a fonte e o
exemplo, tem eficácia limitada. Naa grande maioria observador, resultando a Distorção FM,
dos casos as soluções são indiretas, ou através de Modulação da Fase.
outros transdutores também imperfeitos.

A quantidade de novas tecnologias voltadas ao


controle dos Alto-Falantes
Falantes é enorme, os DSP´s são 3. O efeito no Alto-Falante.
Alto
elementos versáteis que transformaram teorias
rebuscadas em processos práticos, simples aos Nos Alto-Falantes
Falantes o princípio é o mesmo ao do
usuários. Ainda
inda estamos longe do grande salto carro (Fig 2.1),, com alguns detalhes e agravantes.
tecnológico necessário e jáá atingido em outras
áreas científicas a muitos anos,, mas isso é questão Devido
evido ao movimento do cone ser oscilante no
de tempo. domínio do tempo e da frequência, o resultado da
distorção é mais complexo, sendo a soma de duas
No uso, Alto-Falantes são o último elemento na componentes principais:
principais Modulação da frequência
cadeia da sonorização endereçada ao público por efeito Doppler (FMd) e Modulação da
(PA), ou seja, acabam sofrendo as consequências frequência por modulação da fase (FMf). A
de todos os elementos anteriores, como: modulação da frequência total (FM) é o resultado
Instalação, infra estrutura, OPERAÇÃO, ajustes, da soma entre FMd e FMf.
defeitos em circuitos e muitos outros.
tros.
A composição final FM é tida da seguinte forma:
2. O que é o efeito Doppler? • FMf: See dá pela
pel curva de deslocamento
do cone. Ao o se aproximar e distanciar do ouvinte,
ouvinte
É impossível não falar em efeito Doppler, sem os comprimentos de onda das frequências emitidas
mencionar o barulho dos carros quando passam sofrem alteração proporcional à variação de
velozmente por nós. Quando estão vindo em nossa distância.. Quando o cone está nos extremos do
direção, o ruído do motor apresenta um tom mais posicionamento, o módulo da FMf será máximo.
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F. Monteiro (D)Efeito Doppler em Alto-Falantes

atinge o nível máximo de SPL admissível, pela


• FMd: Se dá pela curva de velocidade do pequena distância ao cone do Alto-Falante.
cone. Quando o cone está posicionado no centro
do gap , posição 0, a velocidade é máxima e nos Os pontos anteriores mostram a necessidade de
extremos do movimento a velocidade é mínima, efetuar as medições através de laser, mas esse não
portanto o módulo da FMd é máximo no centro do é o objetivo deste trabalho, portanto seguimos
gap. com alguns princípios básicos:

A fase entre a curva de deslocamento e velocidade


do cone é defasada em 90°, assim como FMd e
FMf.

Fig 3.1. Contínuo: Deslocamento do Cone, Traço:


Velocidade do Cone, Ponto: Aceleração do Cone.

4. A Teoria da Prática.
Fig 4.2. Alto-Falante - Contínuo: SPL, Traço: Eficiência.
O sinal de teste é composto pela soma de dois
sinais senoidais, Fig 4.1.
Analisando as curvas de pressão acústica e
eficiência de um Alto-Falante (Fig 4.2), o pico na
eficiência se dá no Fs, abaixo existe uma queda
brusca em ambas. O mesmo não acontece ao
deslocamento do cone, que aumenta.

4.1 Escolha do Fmod e Faud.


Fig 4.1. Sinal Modulador (Fmod) @ 30Hz, Somado ao
Sinal de Audição (Faud) @ 2KHz. Fmod ideais deslocam o cone sem pressão acústica.
A escolha sensata então está em sinais abaixo do
O objetivo da composição, Sinal Modulador de Fs, porém quanto mais baixa a frequência do Fmod,
Baixa Frequência (Fmod) e Sinal de Audição de menor será a velocidade do cone, para uma mesma
Alta Frequência (Faud), é medir as consequências amplitude de movimento. A curva de
à Faud, quando a mesma é emitida por uma deslocamento do cone é crescente com a
superfície que desloca em diferentes amplitudes, diminuição da frequência, o resultado é uma curva
frequências e velocidades. O Fmod é utilizado para de velocidade mais homogênea. Existem outras
realizar tais variações à superfície, que no caso é o limitantes ligadas à fonte de tensão do sinal, é
cone do Alto-Falante. prudente não escolher um Fmod excessivamente
menor que a Fs.
Medir a FM do Faud no domínio do tempo não é
fácil, exatamente devido à composição do Fmod O deslocamento do cone no domínio da frequência
com Faud. está representado na Fig 4.3. O limite inferior é o
Fmod e o superior é o Faud / 2. Em um gráfico Log
Modulações do Faud em baixa amplitude não X Log, a curva tem estética linear. A perda de
geram níveis altos de FM. Ao se elevar a linearidade próximo ao Fmod, é causada por um
intensidade do Fmod, o microfone de medição, filtro passa altas, que simula uma situação real de
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F. Monteiro (D)Efeito Doppler em Alto-Falantes

uso. Apesar de garantir a integridade do cone,


diminuindo o deslocamento na região de baixas O posicionamento do microfone, conforme
frequências, eleva em frequências mais altas. ilustrado na Fig 4.5 é a melhor maneira de se
captar somente a Faud, os passos abaixo explicam o
processo:

• Microfone é posicionado na região de


transição da curva polar, na lateral do Alto-
Falante, onde o nível de SPL teórico é nulo.
• Uma barreira, com dimensões calculadas
Fig 4.3. Deslocamento do Cone. conforme as características de diretividade,
frequência e comprimento de onda do Faud, é
A escolha do Faud deve ser a maior possível, é posicionada em frente ao alto falante.
diretamente proporcional ao nível FM. O limite • O ângulo de inclinação preciso da
para o Faud está na curva de SPL da Fig 4.2, o barreira, direciona o Faud ao microfone.
ideal é observar o limiar de queda de resposta.

4.2 Posicionamento do Microfone.

O posicionamento do microfone deve ser


otimizado, para elevar a rejeição da Fmod e nível de
overload.
Microfone Reflexão Faud
Alto-Falantes ao ar livre emitem um nível de SPL
médio muito próximo pela frente e por traz, a
diferença é decorrente da diretividade nas altas Barreira
frequências, com isso o nível resultante médio cai.
A diferença principal a se considerar neste caso
entre frontal e traseiro é a inversão de polaridade.
Em um ponto exato na lateral do Alto-Falante,
região de transição da traseira para frente ou vice
versa, o som é teoricamente nulo, os níveis
frontais cancelam os traseiros (Fig 4.4).
Fig 4.5. Posicionamento do Microfone e Barreira
Reflexiva do Faud.

5. Resultados Teóricos.
Em todas as simulações: Fmod = 30Hz, Faud = 2KHz
e deslocamento de pico do cone = 10mm.

5.1 Simulações no Domínio do Tempo.

Como FM = FMd + FMd, simular todas


separadamente, auxilia a compreensão total do
fenômeno.

Respectivamente nas Fig 5.1 e Fig 5.2, A variação


da Frequência e Fase do Faud por Fmod baixas. FMd
Fig 4.4. Curva Polar no Eixo X da Pressão Acústica do representa uma pequena parcela da FM, porem
Alto-Falante ao Ar Livre.
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F. Monteiro (D)Efeito Doppler em Alto-Falantes

não pode ser ignorada, os motivos serão deslocamento do ponto de amplitude mínima (Fig
explicados mais a frente. 5.5).

5.2 Simulações no Domínio da Frequência.

Sinais com FM geram picos laterais, superiores e


inferiores, à resposta de frequência do Faud.
Quanto maior for a FM, maiores serão os picos em
quantidade e amplitude.
Fig 5.1. Variação da Faud: Contínuo: FM, Traço: FMd,
Ponto: FMf.
A simulação tem relação direta ao timbre de Faud.
Quando a Faud sofre FM, ao ouvinte o resultado
sonoro será um apito de juiz de futebol ao invés de
uma onda senoidal pura, muito diferente da
sensação gerada por uma senoide clipada (DHT).

Igualmente às simulações no domínio do tempo,


Fig 5.2. Variação da Fase da Faud: Contínuo: FM, Traço: as no domínio da frequência (Fig 5.6, Fig 5.7 e
FMd, Ponto: FMf. Fig 5.8) mostram a pequena a influência da FMd
na curva de resposta do Faud.
A Fig 4.1 é um pouco confusa devido o Faud +
Fmod, novamente a simulação independente das
componentes facilita a compreensão e também
possibilita a adição de mais uma curva, a
subtração do Faud emitido e medido de 3 maneiras:

Fig 5.6. Resposta de Frequência do Faud por FMf.

Fig 5.3. Sinal Emitido Menos Sinal Distorcido por FMf.

Fig 5.7. Resposta de Frequência do Faud por FMd.

Fig 5.4. Sinal Emitido Menos Sinal Distorcido por FMd.

Fig 5.8. Resposta de Freqüência do Faud por FM.

5.3 Simulações com Varredura no Domínio da


Frequência.

Fig 5.5. Sinal Emitido Menos Sinal Distorcido por FM. Até o momento tons fixos foram a base de todo o
trabalho. Sinais reais musicais são formados por
A diferença nos níveis de FMd e FMf é grande, a diversas frequências pulsantes aleatórias, tons
relevância de FMd na FM é somente um pequeno puros não refletem essas condições.
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F. Monteiro (D)Efeito Doppler em Alto-Falantes

O calculo percentual da FM, difere do utilizado, Na Fig 4.5 Faud é constante, Fmod tem a frequência
na Distorção Harmônica Total (DHT). elevada e o deslocamento do cone é igual ao da
O princípio do DHT mensura a relação da Fig 4.3.
intensidade das harmônicas à fundamental,
processo incompatível ao caso da FM, por alguns
motivos:

• Existem frequências laterais superiores e


inferiores e não harmônicos pares e ímpares.
• Os harmônicos distam em no mínimo o
dobro da frequência fundamental, na FM é de Fig 5.10. Variação da Fmod, Contínuo: FMt, Traço:
FMd, Ponto: FMf.
menos de 10% entre cada frequência lateral.
• DHT decompõe o sinal final, ou seja, o
A FMd também é pequena e quase constante,
sinal principal é formado por diversos sinais
devido ao controle da velocidade do cone pela
secundários, na FM não existe composição, uma
curva decrescente de deslocamento (Fig 4.3).
vez que Faud é sempre um tom puro com fase
Aproximadamente abaixo de 50Hz, o controle do
girada.
Xmax por um filtro passa altas, causa a perda de
linearidade à curva da FMd.
A relação percentual de variação da fase total é a
melhor forma de mensurar a FM, seguindo esse
FMf acompanha o aspecto da curva de
princípio e aprimorando as simulações para sinais
deslocamento do cone, ou seja, também é
de varredura na frequência, evidencia-se o efeito
decrescente.
em todo o espectro de áudio.
A elevação da Fmod deveria resultar em FM
Na Fig 4.4 Fmod é constante, Faud tem somente a
elevadas, se o deslocamento do cone fosse
frequência elevada. A proximidade máxima entre
constante, como não é, a FM abaixo da região de
os dois sinais é de Fmod X 2.
cruzamento entre FMd e FMf tende a FMf, acima
tende a FMd. Novamente FM nunca é nula.

A conclusão prática das Fig 4.4 e Fig 4.5:


Transdutores full range sempre apresentarão
níveis mais elevados de FM se comparados a
sistemas multivias, logicamente outros problemas
e variáveis aparecerão nos sistemas multivias e
Fig 5.9. Variação da Faud, Contínuo: FM, Traço: FMd, full range, mas não as estamos considerando nessa
Ponto: FMf. afirmação

A FMd é a mesma em todo o espectro levantado, Sistemas multivias são uma solução, mas como
devido Fmod ser constante em frequência e será o comportamento da região de cossover com
amplitude, não existe variação na velocidade do a FM?
cone.
As Fig 4.6 e Fig 4.7 simulam a curva de resposta
A elevação da FMf proporcional ao sinal com de uma sistema de duas vias com corte em 2KHz
varredura, mostra que frequências mais altas são But 18dB oitava. Foi aplicada a mesma varredura
mais susceptíveis aos efeitos da FM, decorrente da Fig 4.4 em ambas. Na Fig 4.6 o deslocamento
dos pequenos comprimentos de onda. Quanto do cone de pico é de 10mm e na Fig 4.7 o valor
menor a frequência do Faud, menos FMf. A FM foi extrapolado para 200mm.
nunca é nula, após a região de cruzamento entre
FMd e FMf a FM tende a FMd.

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F. Monteiro (D)Efeito Doppler em Alto-Falantes

A região de maior eficiência e linearidade do


Alto-Falante é onde a bobina móvel está
simetricamente posicionada no plateau do campo
magnético do gap.

A Fig 5.14 é um exemplo de campo magnético no


Fig 5.11. Região de Crossover, Fmod 30Hz e 10mm gap de um Alto-Falante.
Deslocamento de Pico.

Fig 5.12. Região de Crossover, Fmod 30Hz e 200mm


Deslocamento de Pico.

Conclui-se que a FM não é um problema para as


regiões de transição entre as vias do sistema,
mesmo com valores não reais, exageradamente
elevados de deslocamento, a não linearidade
resultante é mínima.

5.4 Acrescentando a Distorção Por Modulação


da Amplitude, AM.

Uma das vantagens e também problema das


Fig 5.14. Gap - Contínuo: Campo Magnético, Traço:
simulações, é a possibilidade de isolar Região de Equilíbrio.
características. Isso pode também ser considerado
um problema caso exista negligência, não Basicamente são dois os parâmetros responsáveis
considerar algo que de fato é importante. pela eficiência do Alto-Falante, Bl e Sd. A AM
tem relação com o Bl. Quando a bobina se
O foco deste trabalho é a FM, porém é perigoso movimente no gap em grandes amplitudes, a parte
negligenciar, nesse caso, a AM, portanto um breve superior e inferior do enrolamento sai da região de
comentário sobre AM. plateau do campo, isso gera muitas consequências,
mas para este trabalho o importante são duas
Repetindo a simulação da Fig 5.5 acrescida de delas:
AM, o resultado será o da Fig 5.13.
• Queda do fator Bl e consequente perda de
eficiência.
• Assimetria no deslocamento, podendo
gerar uma componente DC.
AM

6. Resultados Práticos.
Fig 5.13. Distorção AM.
O deslocamento de todo conjunto móvel deveria
A atenuação da Faud é causada pela perda de ser linear, mas não é. As não linearidades são
eficiência do Alto-Falante e proporcional ao muitas e interdependentes, por exemplo, a Fig
aumento do deslocamento do cone pela Fmod. 5.14 demonstra a deformação do plateau, linha de
equilíbrio, campo dentro e fora do gap do conjunto

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F. Monteiro (D)Efeito Doppler em Alto-Falantes

magnético de um Alto-Falante. O movimento do


conjunto móvel como um todo, será prejudicado
por essas não linearidades magnéticas.

Repetindo o teste da Fig 5.5 dentro de uma


câmara anecóica, seguindo o procedimento
presente na Fig 4.5 em um falante real, Fig 6.1. Fig 6.5. Frequências Laterais, Sinal Medido.

Repetindo a simulação da Fig 5.8 com AM,


resulta a mesma elevação das segundas
frequências superiores e inferiores.

Fig 6.1. Faud do Alto-Falante Real.

Alguns problemas são verificados:

Fig 6.6. Simulação Frequências Laterais com AM.

AM 7. Conclusão.

Fig 6.2. Distorção AM.


A distorção por modulação da fase é muitas vezes
chamada de distorção por efeito Doppler. Essa é
uma prática que, apesar de não estar errada
Doppler Desloca o Mínimo FM totalmente, não reflete a realidade técnica do
(d)efeito.

Outra prática errada é afirmar que o efeito


Doppler só acontece nas altas frequências, foi
Fig 6.3. Distorção FM. demonstrado que apesar de apresentar níveis
pequenos, ele sempre estará presente no processo
de reprodução, basta o cone se mover.
FM Atenuada
Assimetria Deslocamento
As não linearidades são interdependentes. Os
Assimetria Deslocamento AM Atenuada métodos de medição e simulação devem ser muito
bem pensados, para atribuir os fatos precisamente.
Fig 6.4. Assimetrias.
Transdutores full range apresentarão níveis mais
As Frequências laterais (Fig 6.5) possuem mesma elevados de FM, se comparados a sistemas
distribuição das simulações. A maior amplitude multivias.
das segundas frequências, superior e inferior, são
causadas pelas não linearidades, AM e As demais conclusões já foram tomadas no
intermodulação. decorrer do trabalho.

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F. Monteiro (D)Efeito Doppler em Alto-Falantes
Alto

O Autor: Francisco Monteiro

Sua convivência no mercado do áudio profissional e fábricas de amplificadores vêm desde tenra idade,
acompanhando o pai (Ruy Monteiro) em suas atividades. Quando criança, suas uas brincadeiras envolviam a
construção de dispositivos eletrônicos sempre voltados à experiência do áudio. áudio Atraído pela musica
eletrônica
nica começou mostrando aos amigos seu repertorio e suas produções, por volta de 1997, aos 15 anos de
idade. Enquanto isso, em todas as manhãs e férias escolares, trabalhava na STUDIO R em diversos setores
de eletrônica.
Concluiu o curso de Engenharia EletEletrônica
rônica em 2005 tendo trabalhado durante o mesmo na assistência
técnica da STUDIO R. A partir do termino do curso foi para o laboratório de pr
projetos
ojetos e desenvolvimento da
empresa.
Autodidata, suaua experiência e aprofundamento em programação, teste e controle, processamento
digital/analógico (em alto nível) de sinais
sinais, desenvolvimento de complexos softwares de simulação e
eletrônica de potência, resultam em um passo além no resultado de suas criações..
Suas preocupações principais são de desenvolver produtos sup superiores em qualidade, fidelidade e
durabilidade. O importante em um produto de áudio logicamente deve ser som, técnicas complexas que
diminuem o peso, preço, tamanho, porém diminuem a performance sonora e durabilidade,
durabilidade não são a sua
meta.
A Studio R encerrou as atividades em 20152015, devido a crise Brasileira, mas rapidamente ingressou como
consultor e responsável de toda área técnica na Studio X Pro e OVX Speakers, novas marcas do grupo
Oversound, voltadas à produtos de alto nível e valor agregado.

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