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Ass im d evid
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22 2 O q u e é a ca l
A ca l é u m l i g a n t e i n o r g â n i c o , pr o d u z i d o a p a r t i r d e ro c h as c ar arb b on á tic a s,
c o m p o s to b a s i c a m e n t e d dee ccáá l c i o e d e m maa g n é s i o , q
quu e s e a p r e s e n t a n a f o r m a d e um
p ó mu i t o fin o . O e n d u r e c i m e n t o d a c a l o c o r r e p o r r e a ç ã o c o m o C
2 • E x iststem
em
d u a s ffo o rm a s d e c a l no m e r c a d o : c a l v vii r g e m e c a l h i d r a t a d a .
A ca l v i r g e m é cco o n stitu íd a p prr e d o m i n a n t e m e n t e d e ó x i d o s d dee c á l c i o e m a g n é si sioo,
e n q u a n t o a ca l h hii d r a t a d a , d e u s o m a i s c o m u m n a c o n s t r u ç ã o c i v i l , é c on onss tit
tituí
uíd
da
d e h i d ró x id o s d e c á l c i o e d e m a g n é s i o , a l é m de u m a p e q u e n a f r a ç ã o
d e óx id idoos
n ã o hid r a t a d o s . A All é m d e s s a s f a s e s p r i n c i p a i s , o u t r a s f a s e s es t ã o pr e s e n t e s , co com mo
o s c a rb o n a t o s d e ccáá l c i o e m a g n é s i o . U m a d a s c a r a c t e r í s t i c a s m maa i s iimm p o r ta n te s na
e n g e n h a r i a é a s u a áárr e a s u p e rf i c ia l e s p e c í f i c a , c e r c a d dee 1 v e
e n to -dhoás
c i m e n t o s . E m c o m u m c o m o s ou tr o s l ig a n t e s i n o r g â n i c o s - gzeesss omea icoim r qquue a
o fa t o d e s e r s o l ú v e l e m á g u a .
C o m o a c o n te c e c o m o s li g a n te s m in e ra i s , a c o m p o s i ç ã o q u í m i c a i n f lu luee n c ia o
d e s e m p e n h o d a ccaa l . E l a é co n t r o l a d a pe l a cco o m p o siçã o da m a té ria p prr i m a e pel as
c o n d i ç õ e s d o p r o c e s s o d e p ro d u ç ã o . A s m a t é ri a s p r i m a s s ã o ca rb o
ticc a s : os
n á ti
c a lc á r i o s , c o n s ti t u íd o s e s s e n c i a lm e n t e d e c a l c i t a c a r b o n a t o d e c á
lc io ) , e os
d o l o m i to s , c o n s ti t u íd o s e s s e n c i a lm e n te d e d o l o m i t a c a r b o n a t o d e
c á lc
lcioio e
m a g n é s i o ) . N a p r o d u ç ã o , a ca lc in a ç ã o nã o a t i n g e a t r a n s f o r m a ç ã o co
m p le ta dos
c a rb o n a t o s e m ó x i d o s ; c o n s e q ü e n t e m e n t e , a c a l v i r g e m c o n t é m s e m p r e
presente
um.a p o r c e n t a g e m r ree s i d u a l d e ccaa rb o n a t o s . A h hid
id ra t a ç ã o d o s ó óx x i d o s t a m b é m não é
C ?m p le leta
ta,, e a c a l h i d r a t a d a co n t é m se m p r e u m a
d t a t a d o s , t a m b é m c h a m a d o s ó x i d o s l iv r e s . A s pproi nr cc ei pnat iasg eem s p édcei eós xqiduoíms não
ímic icaas
e n t e s es t ã o d e t a l h a d a s n o Q Qu u a d r o 1.
C élcic
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++ ++ t t
+ ++ ++
+++
+++
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C o ~si
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e~ando-see e s p é c i e s q u í m i c a
m a té
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ria p r i m a , d a cal v ir
i r g em e d a c a l t~~as
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composiçç ã o tê
Q u a d ros 2 e_ 3 . C o m p a r a n d o - s e e s s e s v~
v~II ra t a da são as consta
constan nt~ d
pode-se avahar o g r a u d e p u re r e za dos d ores ao aoss da análise
anális e q u ím ica
pro utos
uto s de mercad
merca d o .
Q Jm 2 - Calcário e culcs cúlcicus _ composii;llo leór
leóric
ic ,
n pcrccn u I calculada 8 pa
partir
rtir d té .
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primass pur
uras.
as.
CaO 56 a i Vir m C a l idratada
C02 44 100 75 ,7
75,7
HO o O O
O 24 ,3
2 2 .3 P r o d u çã o d
daa cal
p r oc e ss o nidu s tr
tria
iall , in d e p en d e n te do ti p o d e fo forr n o . '( , m cg uin
intte s
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çõeses::
• ex t ra ç ão d a m a té
térr ia p r i m a e b ri
rittag e m ;
• s e leleçç ão d a fa ix a g r a n u lo m é t ri c a ó ti tim
m a e tr a n s p o r te p a ra o fo
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• ca l ci cin
n aç ã o e oc n t ro l e d o g ra rau
u d e c a lc i n a ç ão ;
• m o ag e m a d e q u a d a p ar araa c a d a tip
• a rm az e n a m e n t o d a c a l v irg em ; o d e h id r at a d o r ;
• h id idrr at
ataa çã o e m o ag em ;
• e n s a ca m e n to ed is istt ri
ribb u i ç ão pra raa c o m e r c ia li
lizz a ç ã o .
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5 4 ,9 0 3 1 .92 3 1.26 29,43
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2 21 ,3 9 1 9, 7 5
1 ,78 1 .4 9 0,39 7 ,0 2
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0 ,15 0,002 0 , 10 tr..
tr
0 ,20 0 .25 0,09 0 ,1 2
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0 ,0 0 6 0,015 0 ,0 0 1 0 ,0 0 3
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TOT 9 9,97 100,20 9 9 ,85 9 9 ,8 5
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esultado
do d a análi se por di fração de raios X .
análise
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kinaçção d e c a lc a n ? s e o d oitos à reesen
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(g)) . H a t r e p ~ e t r o s e s s enci
(g enciaa 1 p ra d e d issoc
issocii a ç ã o d o s c a rbon a tos; b ) e s s a
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di , t e c i a ã o a t i n j a o m t e n o r d a p e r a , e 0
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etiradd o d o a m b i e n t e d o ~ o rn o . d,, u m a ú n ica e t a p a , c o m i n ício a 6 6 0 º C,
Para a l c ã r io . a r e a ç a o s e ª e m _ .
finali
fin ali z an
ando
do er . , 9 00 º C , s e gu n d o ª E q u a ç a o 1 ·
C O~ C a O s) + C 02 g ) (E q u a ç ã o 1 )
P ar
araa o l lo e a ç ã o se da, e m d u a s e t a p a s ' e m faixa
faixass d e t e m p e r atura
diferr e n te , .
dife
, \ C incotfn. A . Q ua r c i o n i e V John
700 M V M
• 1°etapa
etapa::
CaC03
CaC0 3Mg C0
C033 s) C a C 0 3 s) + M gO s) + C 02 g ) E quação 2)
C a C 0 3 s) CaO s) + C 02 g) E qu
quaa ção 3)
C a C 0 3 .M g C 0 3 s) C aO s) + M gO s) + 2 C 02 g) Equação
Equa ção 4
E as re a ç õ e s s ã o r e v e r s í v e i s . S e o a n i d r id i c o p e_rm a n c ccr n~
i d o ~ a ; b ~ n ic n~tt
a t m o s f e ra d o fo rn o , o s i s t e m a e n t r a r á e m equ1hbn
equ1hbno o ; p o r i s s o m e s mo ,
el e é e l i m i n a d o d o f o r n o p o r t i r a g e m fo fo r ç a d a . A ~ri~~ri~eiraeira e t apa de
it o t e m i n í c i o e m - 2 5 0 º C e final
d e c o m p o s i ç ã o d o d o l o m it finalizaiza e m 38 380 0 ºC.
A s e g u n d a , d e m o do a n á l o g o à d e c o m p o s i ç ã o da c a l ~ i t a , te m in ício í cio a
6 60 º C e f i n a l i z a e m 9 0 0ºC. s i g n i f i c a n d o que o óx i do d e m ag a g nésio
sem pre s u p e r c a l c i n a d o , d aí a sua m enor reat
f o r m a d o e s tará sempre reatii v i d ade
c o m p a r a d a à d o ó xi do d e c á l c i o . E m cons con s e qüência a s u a h i d r a t ação
c o m p l e t a , o u q u a s e c o m pleta. é d i f i c u l t a d a , resultan
resultand d o e m um teor
s e m p r e p r e s e n t e como óx i do livre.liv re. n a c a l h i d r a tata d a . Por is s o m esmo, é
r e c o m e n d a d a a m aturação d a c a l d o l o m í t i c a a n t e s d o s e u e m p r e g o .
2 2 3 3 C alci
alcinn a ç ã o d a m atéria prim a
uimarãess 1997 .
desc ritos por G uimarãe
O s t i p o s m u n d i a i s de f o r n o s es tão descritos
N o p arque industriaindustriall n acional ai n da e x istem forn a i s de
for n os v e r t i c ai
a l v e n a r i a de s co ntínuos o s m a i s prim itivos em difer
primitivos iõ e s <lo
dif er e ntes reg iõe
i s d e alven
P a í s ; o s f o r n o s v e r t i c a is aria desco
alvenaria n tínuos e c ontínuos e os
descon
f o r n o s m e t á l i c o s d e cuba si m pl e s n a r e gi ã o su d es te de c a l c i n a ç ã o de
d olomitos q ue permite permitem m o empre
empreg g o de gás p obre pr p r od uzido d a qu eima
d e eu c alipto e m gaso gênio. No Estad
gasogênio. Estado Mina s G erais n a região de
o de Minas
c alcário e stão instalado erticall d e fl
inst aladoss os f o r n o s de grande p o r t e v ertica uxo
fluxo
p a rale
ralelo lo e h o rizontal rotati rotativv o que r e q uerem q u e i m a d e óleo
c o m b u s t íve l
22J 4 idratação
idra tação d c l virgem
Caü H 20 - C a ( O H )2
{Equação 5
(Equ
(E quaa ção 6 )
É p r a t ic
i c a m e n t e instantâ
instantâne
ne a, f a v o r e c i d a pela · f i n u r a d a c a l v i r g e m . não
•
1a u l trapas
trapassando
sando 20 minutos
carac terística
característ ica d e proce
mi nutos.. E x istem d i f e re
processo
r e n t e s ti
t i p o s d e h i d ratado~ . s en d o
sso a g r an u l o m e t r i a d a c a l v i r g e m e . d e i m p o r t â n c i a
ltand par
araa t o d os, a r elação cal v i rgem:águ rgem:água, a, p r o p o r c io
i o n a d a d e m o do a ma n ter a
. or te m peratu
peratura ra do a mbie mbiente nte d e reaç
reaçãoão e n t r e 8 0 º C e 8 5 ºC. Em E m g eral. a p r o p o r ç ã o
c al:água é da ordem d e 1 :2-3, e m massa, e o p r o d u t o o b t i d o é eco e f i n o .
re q uerend
uerendo o moagem soment somente e u m a f r a ç ã o m a i s g r o s a e a m a t ér ér i a prima
residu
esidualal n ã o calcinada. A s cales v i r g e m m a g n e s i a n a e d o l o m í t i c a . e m vinude
da su p e r c a l c i n a ç ã o , n ã o s e hidratam t o t a l m e n t e . E x e m p l i fi
f i c a n d o . e m quar
quarenta
enta
am ostra
ostrass de c a l h idratada
idratada,, a n a l i s a d a s e ntre 1 9 7 6 e 1 9 9 8 . f o r a m d eterm eterminado
inado::
Guimar
Guimar entre 2 0 % e 8 3 % d e ó x ido d e magnési magnésio o não h i d r a t a d o , e m r e l a ç ã o ao te o r d e
ornos v óxii o to ta l , q u e p o d e m e s tar a s s o c i a d o s ~nto à c a l c i n a ç ã o c o m o à h i d r a t a ç à c
óx
fsere
erentes
entes
cont
co nt m al
A cindú
o n d u z i da
d a s (FRAN C I S e GUIMA
s t r i a n a ciona
GUIM A RAES, 2 0 0 0 ) .
cionall n ã o co n t a c o m h i d r a t a d o r e a p r e ::ão e ' ª~)r.
e de cal gado com a f inalidade de obter u m produto com um
empregado
empre u m te or n1
n1mim~)
mim~) d e
duziido d
,duz óxidos
óxid os l i v r e s , p r incip almentt e para a s c a l e s c o m e l e v a d o eor d e magné:io . . \ )
incipalmen
ro . na País , o p r o ce
ce s s o d e h idrataçã
idrataçãoo é contínu
contínuo ie n t e c o m co .1:tn)I: d a
o , à p r~ s s ã o a m b ie
era1s,.,. 1
era1s t e ~p e r a tura
t ura d o s iste
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praticamente cal.orr d e rea s
amente g a r a n t i d a pelo cal.o ªº:
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· 11a ção o u siste ma d e pa rafuso se
sistema s e m fim pa r a mant
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erª. m i t u r a h o n~0
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A. h~d r a t a ç ã o e m o bra d e v e ser prece
preced d ida d e um e n ru ruo
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o s iç ã o percentual
Qundro 6 - faemplos de c o m p os d e d iferente<. cale<.
percen tual de
les
Determina çõe s aaneslan
aaneslana D o l o mltlca
Cálcica
0,73 1 ,4 6 1 ,36
Perd a a o F o g o
Perda
9 2 ,47 8 0 ,6 58,61
58,6 1
CaO
1,66 9 ,1 5 39 26
M gO
R e s íd uo Insolúvel em
e m HCI 3,20 6,91
6, 91 0 ,3 0
1,23 0 ,42 0 ,5 6
Al203 + Fe Fe20
203
3
0,28 1 ,17 0 ,03
S03
N a~ + K 2 0 0,28 - 0,03
T otal 9 9,85 9 9 ,7 5 10 0,15
0 ,17 0 ,1 9 0 ,13
co~
Rel açã
aç ã o C a O / M g O 55 ,3 8, 81 1 49
óxi os to tais n a b a s e d e não vol átei s 9 4 ,6 6 91,1 9 9 21
~ a com bi nada 0 ,5 6 1, 27 1,23
5 ~,.1 ·croe
___ croestrut
strutura
ura
A s m icro
icrografias
grafias da F i g u r a 2 o btid as ao m icro scó p i o e l etrô n i co de varr varredura.
edura.
il u stram a m i croestrut
croestrutu u ra d a s m es es m a s cales d o Q u a d r o 5 com a me sma
g r an u lometria.
l ometria. O b ser v a- se q u e a m o r f o l o g ia dos g r ão s e o est ad o d e agregaç
agregação
ão
süo d ifer
iferentes.
entes. c o n s e q ü en t es à c o m p o si ção e m .icroestru tura d a m a t é r i a prima e às
.icroestrutura
~ondiçõee s d e cal ci n aç
~ondiçõ a ç ã o , resultan
resultand d o e m áreas esp ecíficas
e cíficas d ifer entes , det
detererm
m inadas
s e g u n d o m é t o d o BET ( v e r c apítulo 1 4 , i tem 10 d est e livro).
i cáJcu n virgem pr
produzid
oduzid Ca l virgem magnesiana
Cal m agnesiana Cal virgem dolo
dolomítica
mítica
forno radioativo
cm forno produzida
pr oduzida em forno de duzida em fo
produzida
pro forno
rno de
A8 trr:0,8
trr:0,85m
5m 1/g alvenaria descont
descontínuo.
ínuo. ahenaria descontínuo .
A 8 ET: 4, 3 m /g A eET : 4 . 7 m 1/g
icrografias de amostras de ca les obtidas de dif
cales diferen
erentes
tes matérias prim
primas.
as. ao micros cóp io eletrônico
microscóp e
varredura. Aume
A umento:
nto: 3 .000x (CINC
(CIN C O TIO. 1987
1987).
).
R quisitos e critér
critério
ioss de quali
qualida
dadde d a call
ca virgem
100 {1 )0
7 )6 M.A // C of io V A Q u a r rm i e V M J o hn
parn O ôx ido c J c m a g né s io . A e vo lu
ôxido luçç ão da h jd r a ta taçç ão
ão~~ aco
cornp
rnpananlrnd
lrndaa ~l:i
<.:k
<. :k·va~;í
·va~;íoo cfa te temm p erat uraa , p or lib e ra
eratur raçã
çãoo de c a lo r , e m fun ça çaoo _d
_doo L u n p o , p<.;1hlit,,
c fikn nc.: ía íarr ca le s qu an to à rereat
atiivi
vidd ad e , d ec o rr
rree nt
ntee d
daa pr
pr~p
~po o rç ao d~~ il' i 6x
rçao 6xícJo,,
ícJo,, 11í1
ca l c c JaJa s co ndi ç õeõess d e c a lc
lcin
in a çã o . N ão ex existe
iste u m e n s a io no rm a l~1.a~
norm a~oo nanac;í
c;í,, 1HI
para a d e term in inaa çã
çãoo d a re a tiv
iviida
dad d e d a c al virg
virgemem q quuan to a e sse c n té n o ; to cü11 vía
tocü
pod e se ap lic ar o e nsa io c o n st
1
staa nt e d a no
normrm a A S T M C 11 1100 ~ S T M , 200 006 6 ).
O e nsa io relaciolacionn a a rea tiv
tivid
idade
ade com o tem tempp o n~c ~cee ssá no pa
ssáno para
ra . ati
atinn g i t
temper
mperaa tur
turaa m á x im
imaa em condiç
ndiçõõ es de hidra
hidratatação
ção pap adron
dronii za
zadada.. E le conc.;
onc.;1
1.;t
.;tcc c 1n \e
agitar uma amostr
amostraa de cal pas san te em pen peneeira no 6 ( 3,35 m m ) , em f ra íco JJ cw cwarar
herme
ermetiti ca me nte fec
fechado.
hado. N a tam p a do fra
frasco
sco deve es esttar in se
serid
ridoo um term
ermômôm(;trc
(;trc,, típ ,;
dife
di ferenc
renciaiall B cc
cckm
kmaan. A ag agita
itação
ção é inic
iniciada.
iada. A primprimee ira lei tura é fe
eitura feita
ita apót 30
seg
egunund os,, e as segu
d os seguintes
intes em
em in
intterval
ervalos
os de um m jnu jnutoto até que a te temm pe
pera
ratura
tura co m~
a de c re sce r. A s co
resce condiçõ
ndiçõees de ensnsruo
ruo sã
sãoo dif
difere
erente
ntes:
s: as ca
cale
le s m agn
gnes anaa e dolomít
esiian lomític ica,
a,
são m eno s reativ
eativaas , se
send
ndoo que a norm
normaa para facili
facilita
tarr a re
reaç
ação
ão es
esp eciifica tem
p ec tempperatu
eraturara
m ai s el evaa da d a água e m aior m assa de ca
elev call comomoo ind
ndiicad
cado o no Q u adro 9:
Pa r m etr
Par etros
os e Cal
V olum e d e á g u aenmsiaio Cálcica
Cálcic a C al Dolo mltfca
) 400 400
T e m p e ratu ra da á g u a ºC ) 25 40
M assa d e c a l l a ) 100 120
S e g u n d o e ss a n o r m a , a ca l é a l ta m e n te r e at i v a s e a t e m p e r a t u ra m áxim áxim''
fo r a t i n g i d a e m I O m i n u t o s ; d e r e a t i v id a d e m é d i a se f o r a t i n g i d a en enttre H
e 2 0 m i n u t o s , e d e b ai x a r e a t i v i d a d e se a t i n g i d a a pó s v inte min inuu to s. A
caless c i t a d a s n o Q u a d r o 4 tê
cale têm m r ea ti v id a d e m é d ia c á l c i c a ) e ele eleva
vadd
m a g n e s i a n a e d o l o m í t i c a ) . A l é m d a cl a s sifi
sificc a ç ã o da r e a tivi
tivid d a d e da cal
d e v e m c o n s t a r t a m b é m d o r e l a tó r i o d e e ns a io: e l e v a ç ã o d t e m p er erat
atu u ra e
10 se g u n d o s , e l e v a ç ã o m á x im a d e t e m p e r a t u ra, t e m p o t o ta l d e ex tinçã tinçãoo
c o m o i nd i c a d o n o Q u a d r o 1 0 , p a r a a s m e s m a s c a l e s C I N C O T T O , 1987 ).
E m b o r a a c a l c á l c i c a s e j a m a is r e a t i v a , le v o u m ais t e m p o p a r a ating atingir ir
te m p e ra tu r a m á x im a p poor ter u umm a á r e a e s p e c í fica m u i t o m e n o r , si
sign
gnifíc
ifícanandd
~ m a á re a d e c on t a c t o m e n o r c om a á g u a v id e m i c r o e s t r u t u r a ) A Figu Figura ra
ilusstra a e v o l u ç ã o d h i d r a t a ç ã o d e c al e s c ál c i c a e do l o m í t i c a co leta
ilu letadadass d
íferen
ífe rente tess f o r n o s d e c a l c i n a ç ã o .
Quadr
uadroo 1 0 - B x e m p l o d e d ad os de re ativida
atividade
de da ca l v irgem C I N C O l T O , 1 98
9 8 7).
cai
nealana
nealan DolomftiC
lomftiCSS
8 5 27,7
27,7
24 3 40.2
8 1
4 47
• •
•
• • r-r-+----+--l--_J
t: t:n
t: n ~~~ ·- -·-
-·----
--- --~-~
Cal,,,
Cal, ,, . cjlc
cjlclca
lca
•
•
-
i 11 11 a •
11
1 li,.)
2 \c.11>
\c.11> • •
r--------1
11
- lilaa _ _ _
Fig
Fi g ura 3 -C u rv as d e ev oluç
olução
ão da hi dra tação de cal vi
hidra virgem
rgem cál cicaa (a) e dolo
cálcic dolomf
mftica
tica ( b )
22 6 C al h i dr t d
N o m e r c a d o br ~ il ~i r o ~ x i~te
i~tem m trtrêês tipos d e c a l es, es
e s pecif
pecific
ic adas de a co rdo
c m a ~u ~uaa c o m ~ os19 a o qu qu1ID
1ID1c 1caa e e n s aios fífísico
sicos.
s. Q ua n to à co m p o siçã sição
o , sã o
d iferen
ferencc iad~
iad~ss p nm er r o p e l o t e o r d e ó xid o s to tais e , se g u n d o , pelo teor d e
carbo
carb o nato a m d a p rese n te: a ) a c al C H I d e v e ter te t e o r d e óxido
xidoss tota
totais
is acim
acimaa de
90 , e n q u a n t o aass c a le
l e s C H I I e i l l acim a d e 88 ; b) a s c a les C H I e H I I d e v e m
ter n o m á x i m o 5 de C 0 • e n q u a n t o a c a l H m p o d e te r até 13 . N ã o h á
d i fe renc ia ção c o m r e l a ç ã o a o t e o r d e M
rencia Mg gO .
2 2 .6.1 C o m p o siç ão
ã o q u í m i c a N B R 6 4 73 :200
:20033)
A n o r m a s o b r e a a n á l i s e q u í m i c a é v á li d a p a r a c a l virge
virgemm e c a l hidra
hid ra tada
tada.. O
Q uadr
uadroo a p r e s e n t a e x e m p l o s d e c o m p o s ição d o s t rê s tipotip o s de cal hid
hi d r atad
atadaa . A
cal C H I a p r e s e n t a d a é u m a c a l h i d rata rat a d a c á l cica o u a l to cálccálcii o, pro
pr o duzi
duzid da de
calc
ca lcário
ário d e e l e v a d a p u re z a ó x i d o s to tais n a b a s e n ã o volá volátitill d e 96,8 ), c o m
b aixo t e o r d e c a r b o n a t o s.
s . A s d u a s o u tr a s c a l es, cla
c la ssif
ssific
ic adas ccoo m o H II e H m
são. d o lo m ít icas
icas,, p r o d u z i d a s e m f o m o s ~ . l e ~ a c ~ I ? t~
t~or
or d e a n idri
idrid
d o su lf~ rico
m w to baix o . O te o r d e i m p u r e z a s d a m a t e n a pnma e m d1 d1cc ado p e lo te o r de re
re s1du
s1duoo
~ ol ú vel; m a s , p e lo t e o r de ó x i d o s totai
totaiss , n a ba s e n ã o v o l á ~ e s s as cale
ca le s aten
ate n d e m
ecificc a ç ã o . A c al C H m p o s s u i te o r d e c a r b o n a tos m ais e le v a d o .
a e s p ecifi
)8 M \ l lllt ' · \. \.Quar c i oni e \ ~ M J oh n
-~
111
r
lJ111ld11du
Determinações
Determin ações CH
0,06
CH
0 ,00 - C H 111''
O,JO
1 u rtf 1 10 F o g o 26,4 1 7 ,0 ia,o
Ü Ü 70,8 43, 6 3U,','
3U
gO 0 ,42 29,4 28,b
f,{oslduo
f,{os lduo 1nsolúv el em H C I 9 ,0 5
Al~ O., • Fo O ,, 1,26
0,70 0 ,99 B,Ob
0, / 0
SO . 0 ,2 3 0 ,01 0,10
T otal 99,87 1 0 0 ,05 100,0 4
c o, 3,75 0 ,6 6 14 ,2
guo c o m b in a d e 2 2,7 16,4 13,6
óxidos
óxi dos nft o hidrata d o s
(na base d o m a t erial 0 ,00 2 3 ,7 10,b
e rial o r iginal)
óxidos t o ta
tais
is (na b a s e nã o volátil
volátil}} 6 ,8 88,0 0 0 ,1
• l ' 11 1 . m i hi u m t a d a e i. p «i a l · CHITJ - c al hid ra tada c o m u m c o c:u rh n n m o
22 62 ic r oestrut
oestrutura
ura
O hidróx
hidróxido ido d e cálcio
cálci o cri~
cri ~ aliza na
n a form a d e p lacas hexag o nai s . M ~,
onais ~a, clcv o a~
cargas supe r ficiais . elas em pi l ham
rficiais h am . aderindo
ad erindo-se
-se segundo
se gundo opl ano an o d a m aior dim c r11itfo.
A s s im
i m . o a specto do p r oduto indu t riai a o micro microscópio
scópio e l e t r ô n k o d e varr c <lu
<lura
ra é o de
p a r t k u l a s a glom eradas
eradas.. as cales dolo ess e e m p i l ham ent o é mcn
m ítica s, esse
mítica cncc .
acen t uado poden podendo-se
do-se me:m
me:mo o d i tingui
tinguirr al gum as placaa s ( F i g u r a s 4 , 5 , < : 6J .
a s plac
• s e crit
ritérios
érios da qu lid de da cal hidra
hidratada
tada
( A B N T 2003) especifica
es pecifica trê
t rê tipo s de cal
- a quanto a o teor de óxido totaii s n a ba se
óxidoss tota n:
Q za da m a t ér ia pr ima empreg ad a ;
n i e o c o m o indicado no Quadro 1 ·
2 6 .3.l Requisi
Requi si tos químic
.. químico os
,. ÂJg
ÂJgumumas
as c onsi?
onsi ? e ~a ç õe s po d e m e r f e itas _
s requisi toss qu1m1cos
requisito os especifica dos c on tan
especificados taradmeQlhoo rdcompree
tanpptaradmeQlh rdcompreens ao
nsao
dl1. es o u a r o 1 2 .
Quadro 12 - Cal h idratada para con
construção
strução - exigênc
exigêncãu
ãu q '- : NB
uw uc as R 6453 ABNT 2003)
- .
•
equisitos ellm118
Cllllrloellm1
Cllllrlo 18
- 1 Na fáb rica
fábric a
CHI CH 11 CH Il i
Anidrido carbôni
carbônico
co No depós
depósitit o s5 s5 s13
s7 s7 s15
oxidos de cálci
cálcio
o e e m ag nés
agné hidra tados
sio não hidrata dos
CaO+ M gO) s10 s15 s15
Oxidos to
totais
tais na base d
dee n ão voláte is
voláteis
CaO+ MgMgO O) ~90% ~88 ~88
h id r atad
atado virgee m p o d e c o n t e r a t é u m m á x i m o < k < O
o , a ac l virg
p a r a o ti
tipp o C V - E : d e 12 p a r a o_s t~p
t~poo s CV -:' e ~ I . ~ l, ll teor
te or
n a ca l h id r a ta d a n a o utr tra
l a p a s s e o s l im ites c o rrcs
rrcspp o n d c n tL ' d l L :t l ('J I I
e d e J3 p a r a as c a l e s h id r a ta d a s CH II o u C H Ili.
2 2 .6 .3 . 5 Á gu a c om
ombi
bi n ad a _ . . .
S e aet apa ap a d e h id ratarataçç ã o no p r o c e s s o d e p r o d u ç a o foi bell
bellll c r n H l u í r d a . o teor de
á g u a c o m b i n a d a é lee v a d o . S e a e s p e c i f ic a ç ã o li m it a o t e o r m í n i m o d e óxido
lim óxidoss
t o ta is e m 8 8
tais o u 90 , o to e r d e á g u a c o m b in a d a c o r r e s p o n d e . rc,p
rc,pcc c t iv a m c n tc ,
a 2 1 ,4 e 21 ,9 p a r a ac a l c lcic lácic a , e a 2 3 ,9 e 24 ,5 p ara a ca l do lom íti ítica
ca..
C om o po n to d e rferê feerê n c i a , p o d e m o s oc n s i d e r a r o t e o r de éÍgua c o m b in a d a dos
h id r ó x i d o s d e c lác i o e d e m g a n é s i o p u r o s , o u sej a,a, d e 2 4 .3 p a r a a ca l cá lci ca e
lcica
d e 2 7 ,2 p a r a a c a l d o l o m í ti ca. E s s e s v alor aloree s co n s t it itu
u e m - s e cm re fe ferr ênc
ência
iass
t e ó r ic a s , u m a v ze q ue a c a l n e m s e m p r e é e s s e n c ialm e n te c á l c i c a o u c.J .Jolomít
olomítiic a,
a lé m d e c o n te r um te o r d e ó x id o s n ã o h id r a t a d o s .
id
22.6
2.6.3
.3 .6 Ó xi do
doss l i v r e s
A n e c e ssid a d e d e s e lm
i it a r e m o s ó x i d o s li livrve s d ve e -se a o fato d e a hi d rata ção
p o d e r s e d ar a o l o n g o d o t e m p o , q u a n d o a a r g a m a s s a à b a e d e c a l j á e s t á ap a p lic
licad
adaa .
C o m o ah id rata rataçç ã o es d á c o m a u m e n t o d e v o l u m e , o e f eito é d e ex p an sã da
assa.. O a u m e n t o d e v o l u m e n
a r g a m assa a h i d r a t a ç ã o do ó x i d o de c á l c i o é d e 10 1000 .
N a s a r g a m a s s a s d e r e b o c o , s e a ac l c o n t é m g r ã o s g r o s s o s , e a a r e i a f o r fi na , os
va zi o s entre o s gr ão s n ã o s ã o su f i cien cientt e s p a r a a c o m o d a r o idróx h
i dró x i d o
fo r m a d o . É po s sí v e l p r evenevenii r esse f e n ô m e n o p elo contr contro o le la f i n u r a d a ca call
n a p r od uç ão .
O a u m e n t o d e v o l u m e d e v i d o à h i d r a t a ç ã o d o ó xi d o d e ma mag g n ésio é d e 110 .
Por c o n d i ç õ e s t rem o d i n â m i c a s de d e c o m p o s i ç ã o . n a s c lae s d o lo m í tica s , o
ó x i d o d e m ag né s i o é s e m p r e s up e r c a l ci n a d o e m rel a ç ã o a o ó xi d o d e c á l cio e,
agné
c o n s e q ü e n t e m e n t e , d e h i d r a t a ç ã o m a is l e n t a . E m c o n s e q ü ê n c i a . u m a f raçã
raçãoo do
R eq ui
uiss itos Critér
Cr ios limita
itérios
CH I CH li CH
Pe neira 0,600 m m 0,5 0,5 0,5
Finura(reslduo)
Finura(reslduo)
Pe neira 0,075 m m 10 15 15
Retenção de águ õt 75 õt 75 õt 70
Incorporação de ar
aree ia õ 3,0 % õt 2 5 % õt 2,2
abilidade
Estabilidade
Est cavidadess ou protube
Ausência de cavidade rAncias
protuberAncias
Plasticida
Pla de
sticidade : 11
1100 il : 1 10 õt 11
1100
uadr
ua dro
o 4 C al h i d ra t a d a - c a ra c te
terriz a ç ã o fí
físsic
icaa.
HI CH l C H Il i
0 ,0
,000 0 , 00 0 0055
6 ,3
,300 9 ,8 0 11 90
A u sê
sênn ci
ciaa d e c av ida d e s e pro
rotu
tub
ber
erân
ânccias
109 100 185
0 ,8 0 3 0 ,8
,8880 0 ,4 7 0
22 22 22
80 90 82
0 ,8
,8552 0 , 88 0 0 ,7
,7440
21 1 209 205
1 : 3 ,2
,255 1 :3
:3,2
,20
0 1:2 00
0 ,8 4 8 0 ,8 9 0 5 60
207 240 213
26 20 2
Fig
Fi g ura 7 - U m a visã
visãoo geral d o equipa
equipamm ento de determin ação da retenção de ág
determinação água7
ua7 (IPT, 200
2007)
7)..
O en s a i o c on s is te na d e t e r m i n a ç ã o da c o n s i s t ê n c i a de u m a a rg rgaa m a s s a
an tess e ap ó s a p l i c a ç ã o d e u m a s u c ç ã o c o n t r o l a d a . A arg a m a s s a é
ante
p r e p a ra d a c om 5 0 0 g d e c a l e 1 5 0 0 g d e a r e i a , n a c o n s i s t ê n c i a p a d r ã o , e
a s s e n t a d a s o b r e u m f u n i l (f u n i l de B ü c h n e r ) c o m d i m e n s õ e s
0 05
11 9J
9J e s p e c i f i c a d a s p r o t e g i d o c o m p a p e l fi
filtro
ltro de f i l tr a g e m l e n t a . A s u c ç ã o d e
e protu m is 51 m m g é a p lic a d a du r a n t e 60 s e g u n d o s . O r e s u l t a d o , c a l c u l a d o
185 s e g u n d o a E q u a ç ã o 7 , d e f at o , e xp r e s s a u m a r et e n ç ã o d e c o n s i s t ê n c i a e
0 47
470 não a r e t e n ç ã o d e á g u a . O v a l o r 1 25 é o d i â m e t r o i n f e r i o r d o f un i l d e
22 m o l d a g e m d a a r g a m a s s a p a r a a de t e r m i n a ç ã o d a c o n s i s t ê n c i a .
82
0 74
7 40 RA = A 125 .10 0
205 8 125
(Equ
(E qu aç ã o 7 )
1:2.00
1:2 .00 A - re
retenç
tençãoão d e á g u a e m p orc rcee n ta
tagg em ;
o~ A - c o n sist
sistên
ên c ia ap ó s a s ucç ã o ;
2 13 B co n sisist
stêê n c i a an te s d a s uc ç ã o .
2
22.6.
2.6.3.1
3.111 R e n d i m e n t o
R e n d i m e n t o é u m e n s a i o n ão n o r m a l i z a d o , d e f á ci l r e a l i z a ç ã o e co m
re s u l t a d o b a s t a n t e s i g n ific a t i v o , p o i s p e r m i t e d ife r e n c ia .r c a l e s q u a n t o à
c o m p o s i ç ã o o u a o t e o r d e i m p u r e z a s . O m e l h o re n d 1 m e ~ t? d : p a s t a
re p r e s e n t a r á m e lh o r r en d i m e n t o n a a r g a m a s s a . E u ma v e n f 1 c a ç a o q u e
p o d e s er f e i t a d e d , is m o d o s .
Um d o s mJ i c o n s i s t e e m d e t e r m i n a r - s e o v o l u m e d e á g ua a
a d ic i o n a r a J 0 0 a s d e ca l h i d r a t a d a , a t é a p a s s a g e m d o e s t a d o d e u m a
7
Foto cedi
cedidd a p or Fe n n • 1007) .
adições
adiçõ es in
inertes
ertes não a fetam
sensivelm
sen sivelmente
ente a ret n
por ex emplo. A ig
exemplo. igura
ura m
\ 1
Figura 7 - U ma v is ão g em i do ~ui
~uip:m
p:m w nto
nt o de dctc nninnçiio da reten
dctcnninnçiio ção de água
retenção ág ua 7 <IPT 2007
2007J.
J.
O ensa
ensaii o consiste n a d e t e r m i n a ç ã o d a c o n s i s t ê n c i a d e uma arg a m a s s a
antes e a pós a p l i c a ç ã o d e uma u c ç ão
ão controlada. A argam assa é
p r e p a r a d a com 5 0 0 g d e cal e 1500 g d e a reia, na c o n s i s t ê n c i a p a d r ã o , e
a s sentada sobre u m f unil f unil d e Büchner com d i m ensões
e s p e c i f i c a d a s pr o t egido c om p a p e l filt
filtrr o de filtrag
filtra g e m lenta. A s u c ç ã o d e
51 m m H g é aplicad aplicada a d u r a n t e 6 0 s e g u n do do s . O r e s u l t a d o , c a l c u l a d o
s e g u n d o a EquaçEquaçã ão 7 , de f a t o , e x p r e s a u m a r e t e n ç ã o de c o n s i s t ê n c i a e
não a rete retençãonção d e água. O valor 125 é o d i â m e tr tr o i n f e r i o r d o f u n i l d e
m o l d a g e m d a a rgam rgamassa ru··a a d e t e rm
assa p ru r m i n a ç ã o d a c o n s i s t ê n cia.
c ia.
R = A 1 2 5 _10 0
ção 7J
Equação
Equa
8 125
A rete n ç ã o d e ág
reten á g u a e m porce
porc e n tatagg em;
A coconn s i s tên ci
ciaa a p ós a s u c ç ão :
B - co n si s tê
tênn c ia a n tes d a s u c ç ã o .
22 .6 .3
.3.1
.111 R endimen
endimento
to
R e ndim
ndime e nto é u m en a i o n ã o norn1ali
norn1alizz a d o , d e fáci
fácill r e a J i z aç
aç ã o e c o ~
r ul t a d o b as t a n t e s ig
ignifica
nificati
ti v o , pois p e r mi t e c.
c.lifcr
lifcrcnci~r
cnci~r c a l e s q u an t o a
co m p o s i ção o u ao te o r d e impur impure e z a s . O m e lhor rcnd1rcnd1m m c ~ t ? d ~ p as t a
melhorr re ndime n t o na argam
re p r e s e n t a r á melho argamaa ss a. E u m a v c n f c aç ao qu e
po d e s e r f e i t a d e d o i s m odos. ,
iU
cmi o n adro as Jm
00
vd te e m d e t e r minar - s e o v o l u m e d e a g u a a
rcaos odei scal hidrata
hidra d a , a té a pa ss a ge m d o e s t a d o d e u m a
tad
7
Jloto cedid
cedidaa rv r Perr ~oo - .
7 4 M A 111 \ ~ A Q11arcw111 ,. \ ~ M John
Q uadr o J 6 a presen
uadro presentata alguns
al guns result
resultad ad o s típi c o o b t i d o ~ 0 111 1n111 l 11 1w ,J,
b o a q ualidad
ualidade.
e. O s resu ltados de s s e en s aio p o d c 111 :wr i 11
resultados ll 111·11 , a do , filio
11ll
hidrat
hidr at a ção de uma fraçã
fraçãoo de ó xi d o s , q u e p r o v o <.:: 1 111 1 ;1 111 •11 1n 1111
volume.
Quadro 16 - Volume d e p ta ap ós 24 h um de
após 11 ia 111 111\ ,,
De s ses experim
experime e nt os, o b s erva-se u m m aior r e n di m e n t o p : 11 1 1 :1 1 1•1 ,I •.
cá l cicas qu e, além de requere maiorr q u a nti<lad c d e ftp 11a p l tt fi ,r;
requer e rem maio
t ornarem fluidas, após 24 h or a s apresent a m um m a ior v o l t 1 1 1 1 • d p fl tfl
apresenta
po d e-se c o n c l uir que, u ma ve z q u e i n c orpor
C o m isso, pod orporaa m u i (tp 11 11 tl ·vr
in corpora
corporarr também mais areia areia.. D e acor
acordd o com o o h ~' v a d o 11 • H
e p e r im entos, a su b s tituição d e parte d a cal hi<lratu <lu p i la Hlll
hi<lratu<lu 1 11 w1611:i
lll1
pnma moída, c a s o d a s ca le s C H I I I , reduz o r c ndí111 c 111o cl u d
lu..drratada.
lu..d
12 Ou
Outtros e n s a i o s
11Wii11ios a seguir tradicionaii s , ma s d e v e r ã o , n o f u1u111 , icr
s ã o tradiciona
P 4 o r malizaç
alizaçã ã o por e n saio s m od e r n o 8 , c om u f ,n ulíd iuk
ções m a i s objetiv re o d e s e m pe nho do pro
objetivaa s s o b re prodd '
N B R 92 6 <AJ4 N'f
p r e s ulta
ultadd o d e um e n1a lo is r bHrá~'
, T em p q u n o 1l
1laa n1 fh:
fh:aa
am 11u i•to 6
tilidad d ar am
à facd
acdrda
f1gur
rdadcdc co
comm qu la p al
1guruu 8 . um a pu.~ta d e con istênci
hada qu
alhada quand
istênciaa nonn
ando
nonna
o da ua
aI N B R
99
.
:l:liicaçao
-
C om
omo o mostr
mostra ado n a
um momollde tr on co ô~
tron ô~1co
1co as senta
sentadodo sobre urna placa (ABNT
(AB NT.. 1919999) pre
preenc
enchehe
plucnn m et áhca d o eq u ipam en to. o m Ide
obre o pluc r~po r s ua ve z, colo cacada
da
uvclu,, o dis c o su p e rior é a sse nta do ob
nu u uvclu obrre 8 reti
re tira~o
ra~o ..e,
e, ~ aux.íJi
au x.íJioo da
"upc rf1 dcs de co n tato d e 32 m m . o m ot
f1dcs o r é li a do • com dist
oto distân
ância e ntrre as du
cia ent duaas
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fic:ic d a pa
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atéé q ue a le itura d a es
esca la i n ' ~ ~ss
cala ~ssaa pla ca d ~sliz
placa ~slizaa so
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un ulogia
plucu
plucu Mia1pc
nonor
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1pcnor e seh.z·1
dcsh nanto
d á ta
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ais · qua
qauaplac
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a iorsa8 ex
exee rce suc
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alo
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oçã
ção sob(Fi a p as ta, Em
Figura
regura 8) .
e a
1 1
csrá entr
entree 100 e 120, m m m c nt ntcc ~ltm p assa
assand
nd o-o J:J:;1;155
•d ade d a ~ai
~ai.. O seu va lor
, cu 1a o a papart.Jr
rt.Jr d a F.qua
F.quaçã
ção o 8:
2
P - [F + 1 0 .t) 2 ) 112
(Eq
(E q uaçã
uaçãoo 8)
ondd e P é a p l a s tk id a d c , F é a leitu
on scala no fiina
lei tu ra da eescala fiinall d · ,
. . · o e n sa m, e t e O te
temm po
l:ITI m i nuto s, a p a r tir d o m o m ento c m q ue a p ri
rimei
mei - d
co l oc ada no m o l d e, até
at é O fin
final
al d o e n saio
saio.. r a po rç ao e pasta f 0 1
h ~ u ra R U mn v11 11o
11o gem i do ph
phL,ticim
L,ticimcu
cuuu Figura
Fig ura 9 - U m a vi são geral do plastô m e tro
8
de E111l cy ( lP T. 200 7)
111lcy d e u ss 9 (I P T. 2007).
20 07).
O ut ro e n s a i o é a c a p a c idade de inc in c orpora
orporação
ção de
d e areia
areia.. A n or m a N B R 9 2 0 7
( A B N T, 200 0 ) d e f in e a c a pacid pacidade
ade d e incoincorp
rp oraçã
oração o de areia c o m o " a má x im
a reia co im a
q uanti
uantid d ade d e a r e ia , em re la ç ã o à c a l, co m a q u al a m istur isturaa , nas c ondiç
ondiçõesões
e s p e cifica
cificad d as, a c arreta u m a a ltura d e arga arg a massa não ex e x truda
trudad d a, no plastô
plastômetro
metro,,
ig ual o u in f erior a 3 7 ,0 mm " . P re c oniza q u e o m é to d o d e ensa ensaii o p e r mite
..determ inar a q u a n ti d a d e m áxim a d e a r eia-p eia-paa drão q u e p o d e ser m isturisturaa da a u m a
c al hidra
hidratt ada se m p r ej u íz o d a s c a r acteríacteríss ticas d e trabalho
trab alho d a mi s tu t u ra res
re s ultant
ultantee
ípftg ina 1, it e m 1 . F m a is um requi requiss ito de qualid
qualidade
ade qu e perm ite ide id e ntific
ntificaa r u m a
<.:a i m i .. tu r a d a . p o i s os í ndice
ndicess d e in c orpor
orporaa ção d e areia encon
encontt rados ssão ão inf
in f eriore
erioress
ao c~ p cc cc:i:i f o a o d e 2 -e; p ar te d e aareiareia p ara 1 d e cal.
O r,l a s tô m e tro, rn rnoo~ tr
traa d o na F igura 9 , é u m e q u ipame
ipamento nto dod o tado d e ê m b o l o
li
., 1 h1 fl1 · ,f11l,1 fK •I f I tT l,ln
fK•I o 1 \ \0JC~ (:: 00 7) ,
I 1c 1.• , t uf.1 pr
prnn f <.111,t
<. 111,t l l 1 (i o me, 2 00 7 l .
M . A . Cin c ott o V A . Q uar c ioni e V M . J oh n
718
Co m o para os Program
Com Programas as S et
etoriais
oriais d a Q u ali?
ali?aa d e açaç~~ ª: __ u.:t a
nãoo-confo
nã conformidad
rmidadee intenciona
inte ncionall adqu
adquirem
irem uma 1mp mpoo rta
rtanc
nc a -~r:r
-~ r:rJJ
d emons
emonstração
tração da co nform
nformidade
idade,, as a uditor
uditorias
ias s ã o ma1 ~ r -: ... ar,
dettermina
de erminadas
das tradicio
tradicionn alme
almenn te pel
pe lo modelo
mod elo 4 .
2 2 6 5 C a l re
resid u a l d
daa p r o d u ç ã o d e a ceti
cetile
le n o
4 C aC
aC03
03 4 e 2 Ca i e 6 C02 E quaç
quaçãão9)
2 CaiC + 4 H 20 C iH 2 + 4 C a(O
(OHH) 2 (Equação
(Equa ção 10
10))
m at
atéria
éria prp r ima empreg
e mpregadaada é o ca l cário de elevada
ele vada purez
purezaa . D a s eq11eq11aa1; w
d ed uz-se que p ara c a d a 400 k g d o carb car b onato são p roduz
roduzid idoo s 296 k g de
d o e 262644 k g de C 02 sã sãoo liber
liberados p ara a atmos
ados para atmosfera
fera
. c o mpas
mpasii ção, a e ~ d e carbu
carbureto
reto nacion
n acionalal satisfaz
sati sfaz c o m o liligg a n t e . poi- é
dtPxidd o d e cálc1
dtPxi cálc100, nã
nãoo apres
apresenta
enta ó xidos não hidrathidrataa dos e t e o r de
"'moo
"'m oo qu
quee :atendee à no
:atend norm
rmaa ( Quadr
Quadroo s 1717,, 18 e 1 9 .
ccceutuaal c:a
om posição pccceutu
Quadro 18 - C om c:akuh
kuhta
ta de cal
ales
es sai
saidd a is
- C o m p o s iç ã o
ProdutorA
ProdutorA Produtora
Produ tora
H id ró x i o e c á lc io
Fraç
Fr açã
ã o liga
lig a n t e 890 84 ,1
H id r ó x i o e m a g n é s io
0.25 0,17
C a r b on
o n a to e c á lcio
Fra ç ã o nã o li g ante 2 ,3 4 1 3 ,8
Im p u reza s
3 ,51 1 ,0 5
R e q u isito s
E stab
stabilida
ilidade
de
P la s ticid
ticidad
ad e
Retenç
Rete nç ã o d e águ
águ
C ap ac i da d e e in c o rp o ra ç ã o de are i
~2 5
*As c a racterís
racterísti
ticas
cas física
físicass dos re
resíduos,
síduos, aapresent
presentad as no Q u a d ro
adas 1 t re f erem -se ao ma terial sec
material secoo e ap
apíl<Y .sdo até
íl<Y.sdo
3
finuraa da esp e cificaç
finur cificação
ão d e cal p ara arga
arg a massas
massas..
22 6 6 a l h i d r á u l ic
ic a
A cacall hi
h i d rá
ráuu l ic r ec e b e eesss a d es
esig
ignn aç
açãã o p o r co
con n ter co
com m po
posto
stoss hidrá
h idráuli coss e cal
ulico
h id
idrrata
atada.
da. O s ro romm a n o s fo
fora
ramm os p rim eir eiros
os usu árioss d a cal h id
usuário idráu
ráu lica
lica,, ob
obten do -a
tendo
de um a m is t u ra d e p o z o la n a ((cc in z a vulcâ
v ulcâni nicc a) e m ate
ateria
riais c erââ nú c os m oído
is cer oídoss co
comm
cal aéaérrea.
É p ro d u z id a ppeel a c alalcc in a çã o a 90 0º
0ºCC de ca calcá
lcário
rio arg
argilos
iloso.o. a m marg
arga,
a, e hi
hidrat
dratad
adaa
com
co m á g u a s u fi ficc ie n te p ara a r ea ç ão c o m a cal v irgem, pe perrm a ne
necc en do no produ
endo produtto
h id
idrratad
atado o o si sili
licc ato e o a lu m in a to anid
anidroros.
s. U m ex exee m p lo do em p re rego
go desesss a ca l no
País es t á d o c u m e n t a d a na c o ns tr tru
u çã o do Teatr eatro o 1 Iu
Iunn ic ipal do R io de Ja
icipal Jan
n ei
eirro ,
comoo c im e n t o a m a re l o , im p o r ta
com tadd o d a F ra
ran n ça .
O s c o m p o s to s fo form
rm a d o s s ã o , p
pro
rova
va ve lm e nt ntee , o sili
silicato
cato d icál
icálcic
cicoo (2
(2CC a 0.S i<
i<JJ z) ,
o a lu
lum m in
inat
atoo trtriic á lcic
lcicoo ( 3 C a 0 .A l2 0 3 ) e a ferri
errita
ta (4
(4C C a O A 120 3 F e i 03 , em vir1
vir1ucuckk
de a t e m p e r a t u r a d e c a lcin trapaa s sar l .2 0 0 ºC . O índi c e de
lcinaa ç ã o n ã o u l trap
hid
hi d ra
rauu lici
licida
da d e d a d o p o r VIC
V IC A T ééav av a liad
liadoo pela E qu quação
ação 1 ;, _ m funç ão do s te< ,rm
fu nção
perc
pe rcee nt
ntuu ais d e s ílílica,
ica, a l u m in a , ó x id o d e fe rro.. c a l e mag
ferro agn
n esi
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a:
l
. aJltf·
i i = S iü AI2 o3 F ei03
ei03)) / (CaO MgO Equa<;ão
Equa< ;ão 11
O e t 2
w.doS e
B oy
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o n ( 1 9 8 0 ) c i t a a e qu a ç ão mo
mo d i fica
ficadd a (E q ua çã o 12) para
ara::
A ccoo m p o s iç ã o d a f ca l e s h id
idrá
rá u li
licc as v ar
aria
ia e n t re o s s eg
eguu in
intt es li
lim itee s , co nfoJ tm ·
m it
o Q u ad
adrr o 2 0:
72 0
1
M A i o fl o \ ~ A ()11 111< 1011/
111 1011/ 1 • \ M • l 1111
O e ndurecim
ndurecimen entto é anál
análogo
ogo o e lo ci ciment
mentoo para o s iliilicato
cato e o aJurJurrtinato
rtinato e, em
funçãoo do índ
funçã índice
ice de hidrau
hidraulicid
licidad
adcc , podem se c;las s ifica
ificarr a s cale
caless pe
pelolo s eu tempo
de pega. O h idróidróxido
xido de cálc
cálcioio contribui
contribui para o e ndurndureciment
ecimentoo do mesmo modo
que na cal. A exigê
exigência
ncia de qualidad
qua lidadee era q u e , du
durante
rante a hidr
hidratação
atação em ob ra , não
obra
deveriaa h a ver aumen
deveri aum entto de te tem
m pe
peratura
ratura , po
poisis iss
ssoo revela
evelavava a existê
existênncia de
p artícula
artículass de cal não extin
extintas
tas e ququee po
poderiam
deriam res ulultar
tar em fenôm
enômenoeno de expaexpann são .
A cl
c lassifi
assificação
cação dada
d ada por Boynton
Boy nton ( 1980), se segg undo o índic
índicee de hidraulic
hidraulicidade
idade
proo posto, é: fra
pr fracamente
camente hi hiddráulica - 0 ,3 0 a 0 ,50; m ededianame
ianamentente hidráulic
h idráulicaa - 0 50
a 0,70, e forte
fortemente
mente hidráu lica - 0 ,7 0 a 1,10. Pela
h idráulica Pelass e quaçõe
quaçõess de cá lculo do ín índice
dice
ta nto m ais hidrá
de
o theor
idraulicidade
idraulic
dos idade,, pode-se
pode-
os se
ele mentos
element concluir
co ncluir
formador
form ue a cal
es qdos
adores éatos
silicatos
silic e alum , mquanto
hidráulica
aluminatos ulica
inatos as de maio
maior
maiorr
importânci
im portânciaa a sílica.
As m istur
isturas
as de cal c om po pozzolan
olanas
as ou escór
escória
ia de alto-f
lto-forno
orno
conn sider
co sideradas
adas també
tam bém
m cal hi
hidd ráulic
ráulicaa e classific
classificadas
adas como
com o c itado.
22 7 Aplicações
Ap licações
L evantam
evantamento
ento de dados
dados so sobb re pintu
pintura
ra co
comm cal, com
com vantage
vantagens ns e desvant
desvantagens.
agens.
propriedade
proprie dadess e fonnula
fon nulações
ções em preg pregadas,
adas, foi fe feito
ito por U EM OTO ( 1993 1993).
). Os
p o~tos _ fflp0
fflp0~tes
~tes estão
estão aququii resu
resumido
midos. s. É co
conn heci
hecida
da a p in
intura executadaa com ª
tura executad
aplicaçao d e leit
leitee e cal, uma su suspensão
spensão prep preparada
arada a p arartir
tir de cal vir
virgem
gem ~u
ratada, d e ~ o ~ n ~ caiaç
hidratada,
hid ão rigura 11
aiação ). Sabe se qu
11). quee o seu em p rego já exisna
na,c~tm
na, c~tm a:egipc1
a:egipc1a,a, 01 ca
caracte
racteóst1ca colo nial e é , aind
óst1ca d o B rasil colonial aindaa ho
hojje, aplicada em
~ o u cidades
cidad es d a Europ
Europaa C e ntral, do nnor orte
te d a Á frica
frica,, da Gré
Grécia,
cia, d os
[Qidos, d o su
sull d a .Bspanba e da Itália.
Figura 11 - Im age m de uma cidade no M editerrâneo Gr écia) ilustrando
Grécia) O uso d a caiação como pintura 12 .
7
· · loc
ocoo sllic
sllicoo ca lc
lcário
ário
Em no ss sso
o p ~ bl sílico-c alcário são produz
ílico-calcário idos desde 1976, c o m
produzidos
tecno g ia K a is , os - oEcos oduto é subm etidetidoo à es p ecific
ecificação
ação NBR 1 4 97-l
íA B lo ru p p a e ma sse pr , li - al ·
. NT 2003 , quL p r e ~ ê d if erent erenteses blocos de stina~os a ~p dcaçdao4~m 35vOenMP
bloc os destina~os anru
5vOenMPanru
é\ trutura l e .
trutur ... c1·a à compr essao vanan o e .J a
compressao . a.
n a o C >tr i r a i com res1
res1su...n
su...n
7 M A C i n ·o ff
ffoo \ . A. Q arcio i
arci t ~ M Jo hn
s t r a b r a n c a a p r e s e n ta u m a e s t r u t u r a a b e rt a , p r o p íc ia a o cr es c im en to 13
m
14.o. íA
14 d aa)me ou m a b r a n c a ( o r i g i n a d a de q u a r tz o ) , e s tá il iluu s t r a d a n as F ig u ra s , e
doss
do
c r i s ta is e m p la c a s . N a a m o s tr a , o b s e r v a m - s e o s v a z i o s p r ó p r io s d e s s e ma mateterial
rial..
N a m i c r o g r a f i a d a a m o s tr a c in z a , m a is d e n s a , o b s e r v a -s e q u e a m icr crooes
estru
truttur
uraa
m ais c o m p a c ta n ã o p e rm it i u o c r e s c i m e n t o d o s c r is t a i s e m p l a c a ((F F ig u r a 14 .
Fig
igu
ura 2 M icr icrogr
ograafia da F igu
igurra 13 D eta
talh
lhee de F ig
iguu ra 14 - M icro
crograf
grafia
ia da
micr
icroest
oestrutu
rutura
ra de b loc
ocoo p on to ce nt
ntrral d a m icr
icro o gr
graa fia m icr
icro
o es
estr
trut u ra de bloc
utu locoo
com crcresc
esciime
mento
nto a n te
terrior de ns o , com pla
c inz a . de placcas
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ntee de p la
laca
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ciaa : 3 µ m p o uc
ucoo de sen
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oritta. A e s tr u t u ra é (D A G O ST IN O . 2 0 0 7 ) freqü
eqüent
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TINN O , 20
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a: 10 p.m
.. _ - » O 20 07
r p o z o la
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