Você está na página 1de 33

riaiss de Construç

Materiai
Mate Construção
ão Civil e rin f d
. e pios e Clenc
Clencla
la e Bn nh ri
Geraldo
Gera l sa i a Organu.ador/E
ldo Cechella lsa Org anu.ador/Editor)
ditor) ge e ateriais
2010 IBRACON Todos direitos re
rese
se d
rva os

C a p ít
ítuu lo 2 2

C al n a o n stru ç ã o ivi
vill
Maria lba C incotto
Universidadee de São Paulo
Universidad Paulo

decir Ângelo Qu
Valdecir
Val Q u arcioni
Ins tituto de Pesquisas Te
Tecno
cno lógicas do Es
Estad o de São Paulo
tado

Va derky Moacyr John


Universidade
Univers idade de São Pau
P au lo

22 1 I ntrod
ntrodução
ução

. A c~I
c~I é cert~
cert~e liga nte mais an
e n t e o ligante antigo
tigo utilizado pela huma
humannidade. Até
mvençao
mven çao
. _d o Clll
Cllllento
_lento P ortla nd em 1 8 2 4 er
ortland eraa o ún
único
ico ligante utiliza·do em
~om b1~
1~aça
açaoo ou n ao com pozola nas na co
p ozolanas cons
nstrução
trução expos
ex posta
ta às intempé
intempérries. A cal
e um liga
ligante
nte a~reo
a~reo p oss~ ind? b ix r~sistência à exposição
oss~ind? exposição co
contin
ntinuada
uada à ág
água,
ua,
enquanto
enqu anto os cim ento
entoss sao ligan
ligantes
tes hidráulic os adequado
hid ráulicos adequadoss ao uso em obras
hidráulicas.
hidrá ulicas.
Seu e n d urecim ento quand quandoo co
comparad
mparadoo ao do cim
cimento
ento poportland
rtland e gesso
esso.. é
m uito le
lenn to p o i s depe nde de difu
depende são do C 02 para o in
difusão interio
teriorr do produto. C
Coonceito
como te tempo
mpo de p e g a fufun n damen
damental tal para
para o cim ento e o ge gessso não tem impor
importância
tância
para a c a l. A resistênci
resis tênciaa mecâ
mecânica nica de produt
produtosos corrent
correnteses qu
quee ut
utilizam
ilizam ca
call como
ligante
li gante s ão m uito inferior
inf eriores obtidoss co
es aos obtido com m o uso de cimen
cimento to portland po poiis. por
diversas
div ersas razões é d i fícil produz
pr oduzir ir sis te m a s com b ix po porosidad
rosidadee .
Essa cacarracteríst
acterística
ica também lev evaa os prodprodut
utoo s co1Te ntes que utilizam cal a
co1Tentes
present rem módulmódulo o de e l astici d ad e inferior em comparação aos que ut utilizam
ilizam
cimento
cim ento po rtlan
rtland.
d. U m a prop
propri riee dad e impo
important
rtantee q ~ ~ d o se ~ r a ~ de argam ~ s ~ . po:
exem
ex empp lo poi s a re d ução do módu módulo lo de c la~ c.1dade s1grufi~
1grufi~aa meno~ :1g 1gide
idez a
argamassa
ar gamassa c o m c al 0 que potencia
po tencia lm en te co nt ntnbut
nbut para
para sua mator durabi
durabilidade
Ass im d evid
evidoo às s uas caracte rísticass úni c as a cal p e rm an
característica anece
ece um m at atenal
enal
important
impo rtantee em i n ú m er e r as a plicaçõ
plicaçõeses na cons tru ç ão civi civill nãnãoo apen
apenasas e m
arg am
amaa s sas como
co mo tam
ta m bé m em c oncreto asrá lticos so
oncretoss asrá loss es tabi
solo lizadoss p~o?uç ã o
tabilizado
de is o lan te
tess té rm icos blocos sílic
sílico
o - calcá
calcários
rios e na c o n fec ção d s trad
ecção trad1c1on
1c1onrus
rus
6 M . A C in co tto V A Q uar
arci
cion
on i e M. John
69 V

p i n t u ra s à b a s e d dee c a l . T e m t a m b é m g grr a n d e u s o e m in ú m r s , com o


si d e r u r g ia , t r a t a m e n to d dee á g u a , ddee s s u l f u r a ç ã o d e g a s e s , n~ u ress íd uo s
re
á c i d o s , p r o d u ç ã o d e p a p e l . O i m p o r t a n t e é q u e , n a a p h c a,, ito c o f e ç a m as
c a r a c te rí st ic a s p a r t i c u l a r e s a c a d a u m , t a n t o n noo e s t a d o fr e s c o c o m o n o e ,d u r e c i do.

22 2 O q u e é a ca l

A ca l é u m l i g a n t e i n o r g â n i c o , pr o d u z i d o a p a r t i r d e ro c h as c ar arb b on á tic a s,
c o m p o s to b a s i c a m e n t e d dee ccáá l c i o e d e m maa g n é s i o , q
quu e s e a p r e s e n t a n a f o r m a d e um
p ó mu i t o fin o . O e n d u r e c i m e n t o d a c a l o c o r r e p o r r e a ç ã o c o m o C
2 • E x iststem
em
d u a s ffo o rm a s d e c a l no m e r c a d o : c a l v vii r g e m e c a l h i d r a t a d a .
A ca l v i r g e m é cco o n stitu íd a p prr e d o m i n a n t e m e n t e d e ó x i d o s d dee c á l c i o e m a g n é si sioo,
e n q u a n t o a ca l h hii d r a t a d a , d e u s o m a i s c o m u m n a c o n s t r u ç ã o c i v i l , é c on onss tit
tituí
uíd
da
d e h i d ró x id o s d e c á l c i o e d e m a g n é s i o , a l é m de u m a p e q u e n a f r a ç ã o
d e óx id idoos
n ã o hid r a t a d o s . A All é m d e s s a s f a s e s p r i n c i p a i s , o u t r a s f a s e s es t ã o pr e s e n t e s , co com mo
o s c a rb o n a t o s d e ccáá l c i o e m a g n é s i o . U m a d a s c a r a c t e r í s t i c a s m maa i s iimm p o r ta n te s na
e n g e n h a r i a é a s u a áárr e a s u p e rf i c ia l e s p e c í f i c a , c e r c a d dee 1 v e
e n to -dhoás
c i m e n t o s . E m c o m u m c o m o s ou tr o s l ig a n t e s i n o r g â n i c o s - gzeesss omea icoim r qquue a
o fa t o d e s e r s o l ú v e l e m á g u a .
C o m o a c o n te c e c o m o s li g a n te s m in e ra i s , a c o m p o s i ç ã o q u í m i c a i n f lu luee n c ia o
d e s e m p e n h o d a ccaa l . E l a é co n t r o l a d a pe l a cco o m p o siçã o da m a té ria p prr i m a e pel as
c o n d i ç õ e s d o p r o c e s s o d e p ro d u ç ã o . A s m a t é ri a s p r i m a s s ã o ca rb o
ticc a s : os
n á ti
c a lc á r i o s , c o n s ti t u íd o s e s s e n c i a lm e n t e d e c a l c i t a c a r b o n a t o d e c á
lc io ) , e os
d o l o m i to s , c o n s ti t u íd o s e s s e n c i a lm e n te d e d o l o m i t a c a r b o n a t o d e
c á lc
lcioio e
m a g n é s i o ) . N a p r o d u ç ã o , a ca lc in a ç ã o nã o a t i n g e a t r a n s f o r m a ç ã o co
m p le ta dos
c a rb o n a t o s e m ó x i d o s ; c o n s e q ü e n t e m e n t e , a c a l v i r g e m c o n t é m s e m p r e
presente
um.a p o r c e n t a g e m r ree s i d u a l d e ccaa rb o n a t o s . A h hid
id ra t a ç ã o d o s ó óx x i d o s t a m b é m não é
C ?m p le leta
ta,, e a c a l h i d r a t a d a co n t é m se m p r e u m a
d t a t a d o s , t a m b é m c h a m a d o s ó x i d o s l iv r e s . A s pproi nr cc ei pnat iasg eem s p édcei eós xqiduoíms não
ímic icaas
e n t e s es t ã o d e t a l h a d a s n o Q Qu u a d r o 1.

C élcic
icaa
++ ++ t t

+ ++ ++

+++
+++
+
C o ~si
~s i d e~ando-s
e~ando-see e s p é c i e s q u í m i c a
m a té
téria
ria p r i m a , d a cal v ir
i r g em e d a c a l t~~as
a composi
composiçç ã o tê
Q u a d ros 2 e_ 3 . C o m p a r a n d o - s e e s s e s v~
v~II ra t a da são as consta
constan nt~ d
pode-se avahar o g r a u d e p u re r e za dos d ores ao aoss da análise
anális e q u ím ica
pro utos
uto s de mercad
merca d o .
Q Jm 2 - Calcário e culcs cúlcicus _ composii;llo leór
leóric
ic ,
n pcrccn u I calculada 8 pa
partir
rtir d té .
• eles ufm
uf m lcas C lc6rlo C e ma nas prima
primass pur
uras.
as.
CaO 56 a i Vir m C a l idratada
C02 44 100 75 ,7
75,7
HO o O O
O 24 ,3

C al Vir Call Hidrat


Ca Hidrata
ada
CaO 30,4 58 2 42 4
gO 21,8 41 8 30 4
C02 47,8 o o
H20 O o 27 2

E s t ~ o t a ~ bé m y re ~ ente~ ?s , i m p u r e z a s d a m a t é r i a p rima, como q u a r t z o


ar~tlo-- ~1 ner~1s, 1 dent1f1ca
ar~tlo dent1f1cav v c 1s na a n á l i s e qu í mi ca como com o r e s í d u o
rns~ l u v e ~ , 1 n c lu l u 1 n d o u m a fração cl i nquerizada
nquerizada,, p r o d u t o d a i n t e r a ç ã o d o
a l com o ó x ido d e cá l cio.
a r g 1 l o - m 1 n e r al
O ligante é o hidr hidróxid
óxido o , e a ca p acidade l i g a n t e d a ca l h i d r a t a d a é
quantific
quantif ic a d a p e l o teor dos h i dróxidos p r e s e n t e s no no p r o d u t o . N o c a s o da
c a l virgem
virgem,, ante antess d o s eu us o é n e c e s s ár á r i o p r o c e d er
e r à h i d r a t aç
a ç ã o . No
entanto
entan to , e m q u alque alquerr ca l h idratada
idratada,, existe u m a f r a ç ã o d e ó x i d o s n ão
ratados.. U ma fraç
h id ratados fraçã ã o mais r e a t i v a d e s se
se s ó x i d o s r e m a n e s c e nte s , em
c o n t a t o c o m umida umidad d e , tanto n o armazena
armazenamento mento como com o n a a r g a m a s s a
a plicada, p o d e hidr atar - se. O utra fraçã fração o de óxid óxido os
calcinaç
calcina ç ão e x c e s s i va não mais se h idrata, se n d o, por si susbom e tida à,
mesmo,
mesmo
denominad
denomin ad o s " c a l c inado s à m o r te . Co n s e q üenteme üentemen n t e, o teor de óxidos
c o n s titui- s e n a f r a ç ão
ã o p o t e ncia/111 e 1 1 e aglome
aglomerr ante da_ ca?
O s carb o n a t o s re s i d u ais const cons t t luem-se na fraçao i nerte da cal
embora d evido à s u a finura , tenham u m efeito f í s i c o n a s p r o p r i e d a d e s
durant e ' e apôs a p li c a ç ão . A fr a ç ão c linq linqueriza
uerizad d a , é ta1 1bém
p o t e n c i a l m e nt <.> a g l o m e r a n t e ; em t e o r e s elevad
elevado o s c?nfer
c?nfere e a c a l vugem
o u hidr
hidra a ta d a u n í n <l ice d e h idra idr a u I cidade c a r a c t e n s t 1 c o .
E m r e s u m o , l H l o a c a l vi rg e m quanto a c al h_dr~t~ dr~t~d d a s ã o co n stituíd s
d e u m a f r a ç· fc t i v a m e nt c li g a n t e ( o s h 1drox1d
1drox1d~ ~ s) ~ uma :r~çao
s)~
p o t e n c i al m e n t il o m c r a n t c (o s ó xi do s ) , e u ma f r a ç a o in e rte (ox1do (ox1doss
c a lc i na d o s ' , i m p u re z a s e ca rbonato
rbonatoss ).
98 M. A . ( í 11 , ·0 1 1 0, V A. u a rd o ni e V M . J o h n

2 2 .3 P r o d u çã o d
daa cal

p r oc e ss o nidu s tr
tria
iall , in d e p en d e n te do ti p o d e fo forr n o . '( , m cg uin
intte s
o p er
eraa çõ
çõeses::
• ex t ra ç ão d a m a té
térr ia p r i m a e b ri
rittag e m ;
• s e leleçç ão d a fa ix a g r a n u lo m é t ri c a ó ti tim
m a e tr a n s p o r te p a ra o fo
rno
no::
• ca l ci cin
n aç ã o e oc n t ro l e d o g ra rau
u d e c a lc i n a ç ão ;
• m o ag e m a d e q u a d a p ar araa c a d a tip
• a rm az e n a m e n t o d a c a l v irg em ; o d e h id r at a d o r ;
• h id idrr at
ataa çã o e m o ag em ;
• e n s a ca m e n to ed is istt ri
ribb u i ç ão pra raa c o m e r c ia li
lizz a ç ã o .

22 3 1 a tér
ériia p ri
rimma

A s r o c h a s ca r b o n á t i c a s f o r m a r a m - s e na rco s t a etr r e s t r e a p a r t ir d o acú


cúmm ulo
d e s e d i m e n t o s d e o r i g e m m e c â n i c a eb i o l ó g i c a o u c o m o r e s u l ta d o de uma
r e a ç ã o q u í m i c a , q u e , c o n s o l i d a n d o - s e , c o m p a c t a n d o - s e e a lt ltee ra n d o -s e ao
l o n g o d a s rea s g oe l ó g i c a s , d e r a m o r i g e m à s r o c h a s es d i m e n t a r e s , c a lc lcáá ririo
os e
d o l o m i t o s , e à r o c h a me t a m ó r f i c a , o omm á rm o re.
O s c a lc á rio s fo r m a r a m - s e e m d i v e r s a s e r a s ge o l ó g i c a s , m a s d e mod o mais
a b u n d a n te no C a m b r i a n o 1 , o u e m e r a s m a is r e c e n t e s , r e f l e t i n d o a re req
f q üê üênc nciia
c r e s c e n t e d a e x i s t ê n c i a d e i n v e r t e b r a d o s m a r i n h o s , a p t o s a sas i m i l a r sa saisis de
c á l c i o dsis o l v i d o s n a água d o m a r . O s s e d i m e n t o s r e c e n t e s n ã o c on s ol oliida d o s
e n c o n t r a m - s e n o m a r a g r a n d e p r o f u n d i d a d e e e m p l a t a f o r m a s ocn tin inee nt ntaa is .
E m b o r a o ac l c á r i o s e j a u m a or c h a c o n s t i t u í d a e s s e n c i a l m e n t e de calci lcitta ,
pode o c n te r d o lo m ita , a ssim c o m o o s d o lo m ito s p o d e m c o n t e r c a lc ititaa . HáHá,,
assim
ass im u m a sséréi e d e r o c h a s c a r b o n á t i c a s q u e s e d i f e r e n c i a m pe l o tteoe r de cad adaa
u m d esses m in e ra is, e x i s t i n d o d i f e r e n t e s c l a s s i f i c a ç õ e s c om f a ix a s var
variáv iáveis
eis
d essesess t e o r e s .
B d o lo m ito s fo rm a ra m -se p o r d o l o m i t i z a ç ã o d o s ac l c á r i o s , is t o é , po r
to
bstitu
bs tituiçã
içãoo d o c á l c i o d c a l c i t a C a C 03 p e l o m a g n é s i o , p o r çaã o d aágua
a t é a p r o p o r ç ã o m á x i m a d e 1C a : 1M g , f o r m a n d o a dol olomomit itaa
3 2] c u j a fó r m u l p o d e s e r e s c ri ta t a m b é m com omoo
c o m c o m p o s i ç ã o t e ó r i c a d e 4 5 ,70 d e M g C 0 3 e 54 54,30,30
O .o ro
roiitiz
tizaaçãção o p o d e n ã o s e r c o m p l e t a ; sas i m , é p o s s í v e l te terr~m
~m--
.p ç a l c á r i o d o l o m í t i c o , d o l o m i t o c a l c í t i c o edo dolomlom1to 1to,,
tlj,,an á lis
tlj lisee p e t r o g r á f i c a o u p o r d i f r a ç ã o d e raio aioss X.
o h a a n a t r iz 2 p r o c a l c á r i o s ã o : c ar arb
b on at ato o s. de
· - ~ e r a i s , g l a u c o n i t a , g i p s i t a , fl fluuor
ort~t~a,
a,
a r a o dolo
a n ê s eeff o s f a t o s ; p lom m it
itoo
a n i d r i t a , pirita , c e l es
es tita, o p a l a , calce
c alcedd ô n i a,
a , fluor
fluorii ta, m a g n e si sita e
it • rro. S e g u n d o d a d o s d o D NP M (Dep a rtam e nto N acio n a l d a
; 1 , lu • i n r a l, 2 0 0 5 ) , as jazi jazida da s st ã o situ a das n o s E s t a d o s do n o r dest destee
( t\ft\. R i o G_ G_rande
rande d o . N o r t e , P'?1 õ a , P e m a m b ~ c ~ , A l a go g o as, S ergip
ergipee e
B:tlf
:tlfrtrt ). m M m a s G e r a i s e e m S a o P a u l o , e a s J az a z idas d o d o l o m it i t o , no
rs i ,rit l t_nto.
t_nt o. Sã Sãoo_ P a ~ l o e_ P ~ ~ á . U m e x e m p l o d a c o m p o sição d a s
nu\l ri u: J r n n a s n ac1on
riu ac1onaa 1s e s t a o m d i c ad a d a s n o Q u ad r o 4 (Cin c otto, 1 9 8 7 ) .
l \ lll l l ,d ,dt.
t.'' ~er ve ~ifi~aa d ? , o s t e or e ~ ~ e resfd
v e ~ifi~ resfdu u o ins~
ins ~ lúve
lúvell e a n id
s · \\ l muit\
muit\)) h m x o ' , m d 1cat1 1cat1vv o d e m at e na s p n m a s m uito p puras
uras,, toda rido
todas s c osilícic
ilícico
m ttee oor
i, ':trl ) f ü \ t o s (P F + C aO + M g O a c i m a de 9 0 % . O teor m ais el e l evad o d e
; •s•sii 1 11
i n : o l ú v e l d o d o l o m it i t o d a ú ltim a colu colun n a é c onsti
onstitt uído de q u a rtzo e
'H 'il\l m i n ' r a l . T o d o s os o u t r o s c o ns tituin tituintt e s e s tão p r esen te s m u m t eor
;n~ih hni: hni:\\ ). ind i c a n d o nã o e x i s ti t i r e m o utros m i n ere r ais ace
ac e ssór
ssórioio s .

Qunuro
Qunu ro 4 - Ex
Exem
em plos de comp
compos
osição
ição qu
quím
ímica atériass pr
ica d e m atéria primas
imas nacion
nacionais
ais..

etenn
eten n lnações C a l c á r io D olom lto
D o lo m i t o C alc ítico
a) b)
r d a a o Fo go 42 ,5 9 4 5,93 1 46 , 60 4 3,5
5 4 ,9 0 3 1 .92 3 1.26 29,43
0 , 37 .46
2 21 ,3 9 1 9, 7 5
1 ,78 1 .4 9 0,39 7 ,0 2
0 ,0 0 4 0 ,0 0 2 0, 1 0 ,02
0 ,15 0,002 0 , 10 tr..
tr
0 ,20 0 .25 0,09 0 ,1 2
0 ,00 4 0,0012 0 ,0 07 0,0 11
0 ,0 0 6 0,015 0 ,0 0 1 0 ,0 0 3
TOT L
TOT 9 9,97 100,20 9 9 ,85 9 9 ,8 5

. nf wle r esulta
esultado
do d a análi se por di fração de raios X .
análise

232 e a ç ões d e transform açõe s no p r oces


ocesss o

,, . d 1 m
A ' a kina
kinaçção d e c a lc a n ? s e o d oitos à reesen
n v o lv
l vaedea fdases
issocs ó
i ação
l i d a (s)
t é remgic
i ca as ods ea
c n rb n a t o . r e a~ão h e t e ro e ~ ~ ;v ~ r a o ~
r o g e n e~ ~o
o n t ro
r o i e d a calci
calcinn ação: a) as pedra s
(g)) . H a t r e p ~ e t r o s e s s enci
(g enciaa 1 p ra d e d issoc
issocii a ç ã o d o s c a rbon a tos; b ) e s s a
de,em
de,e m e r a q u e c i d a s a t e a t e m p e r a ~ da r u m t e m p o n ecessecessáá rio p a r a q u e a
tem
te m p e ratu r a m ín i ma ~ e v e .ser m antid ~ o ) d ió x i d o d e c a rb o n o d e v e s e r
di , t e c i a ã o a t i n j a o m t e n o r d a p e r a , e 0
r etira
etiradd o d o a m b i e n t e d o ~ o rn o . d,, u m a ú n ica e t a p a , c o m i n ício a 6 6 0 º C,
Para a l c ã r io . a r e a ç a o s e ª e m _ .
finali
fin ali z an
ando
do er . , 9 00 º C , s e gu n d o ª E q u a ç a o 1 ·

C O~ C a O s) + C 02 g ) (E q u a ç ã o 1 )

P ar
araa o l lo e a ç ã o se da, e m d u a s e t a p a s ' e m faixa
faixass d e t e m p e r atura
diferr e n te , .
dife
, \ C incotfn. A . Q ua r c i o n i e V John
700 M V M

• 1°etapa
etapa::

CaC03
CaC0 3Mg C0
C033 s) C a C 0 3 s) + M gO s) + C 02 g ) E quação 2)

• 2 ª etapa, análo ga à decomp


análoga osição
decomposição da ca lei a:

C a C 0 3 s) CaO s) + C 02 g) E qu
quaa ção 3)

• resulta n do a reação global:


resultan

C a C 0 3 .M g C 0 3 s) C aO s) + M gO s) + 2 C 02 g) Equação
Equa ção 4

E as re a ç õ e s s ã o r e v e r s í v e i s . S e o a n i d r id i c o p e_rm a n c ccr n~
i d o ~ a ; b ~ n ic n~tt
a t m o s f e ra d o fo rn o , o s i s t e m a e n t r a r á e m equ1hbn
equ1hbno o ; p o r i s s o m e s mo ,
el e é e l i m i n a d o d o f o r n o p o r t i r a g e m fo fo r ç a d a . A ~ri~~ri~eiraeira e t apa de
it o t e m i n í c i o e m - 2 5 0 º C e final
d e c o m p o s i ç ã o d o d o l o m it finalizaiza e m 38 380 0 ºC.
A s e g u n d a , d e m o do a n á l o g o à d e c o m p o s i ç ã o da c a l ~ i t a , te m in ício í cio a
6 60 º C e f i n a l i z a e m 9 0 0ºC. s i g n i f i c a n d o que o óx i do d e m ag a g nésio
sem pre s u p e r c a l c i n a d o , d aí a sua m enor reat
f o r m a d o e s tará sempre reatii v i d ade
c o m p a r a d a à d o ó xi do d e c á l c i o . E m cons con s e qüência a s u a h i d r a t ação
c o m p l e t a , o u q u a s e c o m pleta. é d i f i c u l t a d a , resultan
resultand d o e m um teor
s e m p r e p r e s e n t e como óx i do livre.liv re. n a c a l h i d r a tata d a . Por is s o m esmo, é
r e c o m e n d a d a a m aturação d a c a l d o l o m í t i c a a n t e s d o s e u e m p r e g o .

2 2 3 3 C alci
alcinn a ç ã o d a m atéria prim a

uimarãess 1997 .
desc ritos por G uimarãe
O s t i p o s m u n d i a i s de f o r n o s es tão descritos
N o p arque industriaindustriall n acional ai n da e x istem forn a i s de
for n os v e r t i c ai
a l v e n a r i a de s co ntínuos o s m a i s prim itivos em difer
primitivos iõ e s <lo
dif er e ntes reg iõe
i s d e alven
P a í s ; o s f o r n o s v e r t i c a is aria desco
alvenaria n tínuos e c ontínuos e os
descon

f o r n o s m e t á l i c o s d e cuba si m pl e s n a r e gi ã o su d es te de c a l c i n a ç ã o de
d olomitos q ue permite permitem m o empre
empreg g o de gás p obre pr p r od uzido d a qu eima
d e eu c alipto e m gaso gênio. No Estad
gasogênio. Estado Mina s G erais n a região de
o de Minas
c alcário e stão instalado erticall d e fl
inst aladoss os f o r n o s de grande p o r t e v ertica uxo
fluxo
p a rale
ralelo lo e h o rizontal rotati rotativv o que r e q uerem q u e i m a d e óleo
c o m b u s t íve l

O q u e c a r a cteriza c a d a t i p o d e forno além d o c o m b u s t í v e l


ga~o é_o t aman
emprega~o
empre amanho ho d a p edra_ de c a lcina ção e o tempo d e residên c~a
lcinação
P~ : calc1 n aça?·
aça? · . Dessas d ua s variáv ei s d ecorre
variávei ecorrem m v o l u m e s d e p ro d u çao
d1ât1a e x e m p b f 1 c a d o s no Quadro 5 , r e feren tes a o s fo r nos n a c i o n a i s. A
ferentes
; ~ u~;p d ~ f orno a in stalar dep de p ende d o v o lume d e p rodu
roduçãoção d e s ejad o e
que r ido.
sü m .ento r e quer
lvenaria
lvenaria contínuo
cuba
o par
Ffuxo
Ffux paralelo
alelo
Rotativo
Rotativo

22J 4 idratação
idra tação d c l virgem

A r a t a ç ã o é f o r t e m e n t e e x otérm ica, s e n d o rep


reaa ção d e h i d ra
re repres
resentada
entada p l
Equaações 5 e 6:
Equ

Caü H 20 - C a ( O H )2
{Equação 5

(Equ
(E quaa ção 6 )

É p r a t ic
i c a m e n t e instantâ
instantâne
ne a, f a v o r e c i d a pela · f i n u r a d a c a l v i r g e m . não

1a u l trapas
trapassando
sando 20 minutos
carac terística
característ ica d e proce
mi nutos.. E x istem d i f e re
processo
r e n t e s ti
t i p o s d e h i d ratado~ . s en d o
sso a g r an u l o m e t r i a d a c a l v i r g e m e . d e i m p o r t â n c i a
ltand par
araa t o d os, a r elação cal v i rgem:águ rgem:água, a, p r o p o r c io
i o n a d a d e m o do a ma n ter a
. or te m peratu
peratura ra do a mbie mbiente nte d e reaç
reaçãoão e n t r e 8 0 º C e 8 5 ºC. Em E m g eral. a p r o p o r ç ã o
c al:água é da ordem d e 1 :2-3, e m massa, e o p r o d u t o o b t i d o é eco e f i n o .
re q uerend
uerendo o moagem soment somente e u m a f r a ç ã o m a i s g r o s a e a m a t ér ér i a prima
residu
esidualal n ã o calcinada. A s cales v i r g e m m a g n e s i a n a e d o l o m í t i c a . e m vinude
da su p e r c a l c i n a ç ã o , n ã o s e hidratam t o t a l m e n t e . E x e m p l i fi
f i c a n d o . e m quar
quarenta
enta
am ostra
ostrass de c a l h idratada
idratada,, a n a l i s a d a s e ntre 1 9 7 6 e 1 9 9 8 . f o r a m d eterm eterminado
inado::
Guimar
Guimar entre 2 0 % e 8 3 % d e ó x ido d e magnési magnésio o não h i d r a t a d o , e m r e l a ç ã o ao te o r d e
ornos v óxii o to ta l , q u e p o d e m e s tar a s s o c i a d o s ~nto à c a l c i n a ç ã o c o m o à h i d r a t a ç à c
óx

fsere
erentes
entes
cont
co nt m al
A cindú
o n d u z i da
d a s (FRAN C I S e GUIMA
s t r i a n a ciona
GUIM A RAES, 2 0 0 0 ) .
cionall n ã o co n t a c o m h i d r a t a d o r e a p r e ::ão e ' ª~)r.
e de cal gado com a f inalidade de obter u m produto com um
empregado
empre u m te or n1
n1mim~)
mim~) d e
duziido d
,duz óxidos
óxid os l i v r e s , p r incip almentt e para a s c a l e s c o m e l e v a d o eor d e magné:io . . \ )
incipalmen
ro . na País , o p r o ce
ce s s o d e h idrataçã
idrataçãoo é contínu
contínuo ie n t e c o m co .1:tn)I: d a
o , à p r~ s s ã o a m b ie
era1s,.,. 1
era1s t e ~p e r a tura
t ura d o s iste
istema,
ma, pratic
praticamente cal.orr d e rea s
amente g a r a n t i d a pelo cal.o ªº:
\. l I l l
veruca
ver uca agitação
agita
e , queJaJ>
· 11a ção o u siste ma d e pa rafuso se
sistema s e m fim pa r a mant
manterª.
erª. m i t u r a h o n~0
n ~0 g e ~ea.
~ ea.
A. h~d r a t a ç ã o e m o bra d e v e ser prece
preced d ida d e um e n ru ruo
o de d etemu
etemun n. ç a o .J 1
nb reat1vv 1d a d e
reat1 1a m e d 1d a d a elev
eleva a ção de tem te m p eratura d e rea J m
o co l , p e · - t i... ·
d ca orím etro b - vi·su
vi·sual al do t empo de p u 1v enzaçao o u amvc m -
de re o u p o r o s ervaç
ervaça ao . d ·- J
a pulveriza
pulv eriza - A t i v i d a d e é que o n e n t a a ordem e n11 , tu r J . o
de f
0
tef11P
tef11P çao e c o m p1e t a . rea ,, . . , al l , ,
reage ntee s S
reagent . _ t a ág ua e ad 1c10 nada a e
1c10nada entament
entame nt . . .1
1 i J1le 5 o • .
tned1da
tne d1da . e a h 1.d r a ta ç a o e 1en a , a c e l e r a - s e a r e a ç a- o d e h 1
. d rata\3l.
~.- ,
' ' e .1
. q
hIdrata ç - .u e a m i s tu r a s e aq uece , - J
f orººsã
orººs㺺 de
te
'
O e r· : d a , a c a1 e a
. d i ' c i o n a d a le n t a mente a a gua. e , 1tJn l
.
rodtJÇ
rodtJÇ tn peratu
peraturr a e l r 1 p rejudicial ao pr oduto f m a l .
M . A < m 11 0 V A O ua r< irm i ,, V M . J o h n
7 2

A o c iclo d a c a l - r e a ç õ e s q uí m i c a s na p rod ução e d u ran te seu


e n d u r ecim e n t o
o p roce
rocessosso prod
produtivutivo ha ~ carb
o s e in i c ia c o m a tr a n sf o rm a 9 ã o d as r o c_
ha~ carbo o ná ticas
náticas
m in e r ad a s , os calc árioss e d o Jo m it
calcário o s , e m óx idos c a l vlfg
ito vlfgem em ) e ~ m ~ 1 d o c a r bô
bôni co .
nico
Esssa e t a p a é re a l iz a d a e m um fo r no a u m a te m p e r a tu r ~ d e ca lc m ~ ç a o e n tr
Es 9000ºC
tree 90
e J .JO
JOO ºC.. c o n s u m i n d o u m a q ua n t i d a d e d e e n e rg i a Q 1 ,2 e li b e ra n d o o CO 2
O ºC
p rese
resen n te n o c a rb o n a to , e t a m b é m o re ress ulta nte d a o x id a ç ã o do ~om ?us
ultante ?us__tíve
tívell
e nergia
A energ ia q u e o s ó x i d o s a c u m u l a m é e le v a d a , o q u e o s t o ma m stá v e1 s , re ginddo
reaagin
esJX>
esJ X>nntanetaneaam en tc c o m a á gu a o u c om a u m i d a d e d o a r ffoo r m a n d o o s hid
entc róxid
hidróx os
idos
caJ h i d ra t a d a) . E ss a re a ç ã o d e hidr ataçãã o s d á c o m li b e ra ç ã o d e e n e rg i a Q l , na
hidrataç
f o rm a de c a l o r d e h id r a t a ç ã o , e p r o v o c a u m a u m e n t o d e v o l u m e e xp nsão))
xpaa nsão
nsávee l pela
ficatt iv o . O a u m e n to d e v o l u m e p ro v o c a u m a d e s a g r e g a ç ã o , r e sp o nsáv
s ig n i fica
apress e n t a .
e l e v a d a á re a e s p e c í fica q u e a ca l h i d ra t a d a apre
A e n e r g ia Q 2 c o n t i d a n o s h i d r ó x i d o s é a i n d a e l ev a da, re reaa g in
inddo
taneaa m e nte c o m o a n i d r id o ca rb ô n ic o C 02 ) p r e s e n t e no ar , ge
e s p o n tane gera ndoo
rand
ristaa is de
c a r b o n a to . p r o d u to m ais e s tá v e l e q u e f e c h a o c ic l o . N e s s e p ro c e s s o , c rist
c a r b o n a to f o rm a d o s li ga m - s e m ais f o rt e m e n te c om o s a greg a d o s e e n t r e si.
tapass : a prim e i r a é a ca lc in a ç ão da
prr o d u z i d a e m d u a s e tapa
A c al h i d r a t a d a é , p o i s , p
m a t éria p r i m a , e a s e g u n d a , a h id rata rataçç ã o d a c a l v ir g e m . N o e m p r e g o como
a g lo m e r a n te , é s u s p e n s a e m m e i o a q u o s o e, a o l o n g o do t e m p o , a p ó s ev ap or oraa ç ão
d a á g u a e m q u e foi m is t urad a , en e n d u r e c e e m p r e s e n ç a de u
umm i d a d e , p o r re a çã o co
comm
o a ni drid o c a r b ô n i c o do a r q u e p en e tr a no s v azio s d e i x a d o s p e l a ág águu a ququee
evap
vapoora ustraa e ss e c i clo.
F i g u r a I il ustr

.
M TÉRI PR IM

Q ~

~~z
...........
..............

••• • ••

\\.
\



••

•C LIU DR
IUDR T D
• ..r.-. d
•.1-..r.-.
•.1-

u ;u u os
0J ,\/ \ C inc olto \ .A Q11arcio ie V. M J o h n

o s iç ã o percentual
Qundro 6 - faemplos de c o m p os d e d iferente<. cale<.
percen tual de

les
Determina çõe s aaneslan
aaneslana D o l o mltlca
Cálcica
0,73 1 ,4 6 1 ,36
Perd a a o F o g o
Perda
9 2 ,47 8 0 ,6 58,61
58,6 1
CaO
1,66 9 ,1 5 39 26
M gO
R e s íd uo Insolúvel em
e m HCI 3,20 6,91
6, 91 0 ,3 0
1,23 0 ,42 0 ,5 6
Al203 + Fe Fe20
203
3
0,28 1 ,17 0 ,03
S03
N a~ + K 2 0 0,28 - 0,03
T otal 9 9,85 9 9 ,7 5 10 0,15
0 ,17 0 ,1 9 0 ,13
co~
Rel açã
aç ã o C a O / M g O 55 ,3 8, 81 1 49
óxi os to tais n a b a s e d e não vol átei s 9 4 ,6 6 91,1 9 9 21
~ a com bi nada 0 ,5 6 1, 27 1,23

5 ~,.1 ·croe
___ croestrut
strutura
ura

A s m icro
icrografias
grafias da F i g u r a 2 o btid as ao m icro scó p i o e l etrô n i co de varr varredura.
edura.
il u stram a m i croestrut
croestrutu u ra d a s m es es m a s cales d o Q u a d r o 5 com a me sma
g r an u lometria.
l ometria. O b ser v a- se q u e a m o r f o l o g ia dos g r ão s e o est ad o d e agregaç
agregação
ão
süo d ifer
iferentes.
entes. c o n s e q ü en t es à c o m p o si ção e m .icroestru tura d a m a t é r i a prima e às
.icroestrutura
~ondiçõee s d e cal ci n aç
~ondiçõ a ç ã o , resultan
resultand d o e m áreas esp ecíficas
e cíficas d ifer entes , det
detererm
m inadas
s e g u n d o m é t o d o BET ( v e r c apítulo 1 4 , i tem 10 d est e livro).

i cáJcu n virgem pr
produzid
oduzid Ca l virgem magnesiana
Cal m agnesiana Cal virgem dolo
dolomítica
mítica
forno radioativo
cm forno produzida
pr oduzida em forno de duzida em fo
produzida
pro forno
rno de
A8 trr:0,8
trr:0,85m
5m 1/g alvenaria descont
descontínuo.
ínuo. ahenaria descontínuo .
A 8 ET: 4, 3 m /g A eET : 4 . 7 m 1/g
icrografias de amostras de ca les obtidas de dif
cales diferen
erentes
tes matérias prim
primas.
as. ao micros cóp io eletrônico
microscóp e
varredura. Aume
A umento:
nto: 3 .000x (CINC
(CIN C O TIO. 1987
1987).
).

R quisitos e critér
critério
ioss de quali
qualida
dadde d a call
ca virgem

~ ~1u ,R 6453 A B NT, 20


2000 3) introduz iu três tipo de cal virgem
introduziu virgem.. e
~ d o s _ otais n a base não v olátil", qual a s im . o níve
qu aliificando, as
p nm a, teo
teo res d e anidrid
anidridoo carbônico
~ ombin
ombi n a da (Quadro 7). com
compatibil
patibilizand
izando-
o-

100 {1 )0
7 )6 M.A // C of io V A Q u a r rm i e V M J o hn

parn O ôx ido c J c m a g né s io . A e vo lu
ôxido luçç ão da h jd r a ta taçç ão
ão~~ aco
cornp
rnpananlrnd
lrndaa ~l:i
<.:k
<. :k·va~;í
·va~;íoo cfa te temm p erat uraa , p or lib e ra
eratur raçã
çãoo de c a lo r , e m fun ça çaoo _d
_doo L u n p o , p<.;1hlit,,
c fikn nc.: ía íarr ca le s qu an to à rereat
atiivi
vidd ad e , d ec o rr
rree nt
ntee d
daa pr
pr~p
~po o rç ao d~~ il' i 6x
rçao 6xícJo,,
ícJo,, 11í1
ca l c c JaJa s co ndi ç õeõess d e c a lc
lcin
in a çã o . N ão ex existe
iste u m e n s a io no rm a l~1.a~
norm a~oo nanac;í
c;í,, 1HI
para a d e term in inaa çã
çãoo d a re a tiv
iviida
dad d e d a c al virg
virgemem q quuan to a e sse c n té n o ; to cü11 vía
tocü
pod e se ap lic ar o e nsa io c o n st
1
staa nt e d a no
normrm a A S T M C 11 1100 ~ S T M , 200 006 6 ).
O e nsa io relaciolacionn a a rea tiv
tivid
idade
ade com o tem tempp o n~c ~cee ssá no pa
ssáno para
ra . ati
atinn g i t
temper
mperaa tur
turaa m á x im
imaa em condiç
ndiçõõ es de hidra
hidratatação
ção pap adron
dronii za
zadada.. E le conc.;
onc.;1
1.;t
.;tcc c 1n \e
agitar uma amostr
amostraa de cal pas san te em pen peneeira no 6 ( 3,35 m m ) , em f ra íco JJ cw cwarar
herme
ermetiti ca me nte fec
fechado.
hado. N a tam p a do fra
frasco
sco deve es esttar in se
serid
ridoo um term
ermômôm(;trc
(;trc,, típ ,;
dife
di ferenc
renciaiall B cc
cckm
kmaan. A ag agita
itação
ção é inic
iniciada.
iada. A primprimee ira lei tura é fe
eitura feita
ita apót 30
seg
egunund os,, e as segu
d os seguintes
intes em
em in
intterval
ervalos
os de um m jnu jnutoto até que a te temm pe
pera
ratura
tura co m~
a de c re sce r. A s co
resce condiçõ
ndiçõees de ensnsruo
ruo sã
sãoo dif
difere
erente
ntes:
s: as ca
cale
le s m agn
gnes anaa e dolomít
esiian lomític ica,
a,
são m eno s reativ
eativaas , se
send
ndoo que a norm
normaa para facili
facilita
tarr a re
reaç
ação
ão es
esp eciifica tem
p ec tempperatu
eraturara
m ai s el evaa da d a água e m aior m assa de ca
elev call comomoo ind
ndiicad
cado o no Q u adro 9:

arâmee tros d e e nsaio d a reativid


Q uadro 9 - P arâm reatividaa de da c a l vir
virge
ge m .

Pa r m etr
Par etros
os e Cal
V olum e d e á g u aenmsiaio Cálcica
Cálcic a C al Dolo mltfca
) 400 400
T e m p e ratu ra da á g u a ºC ) 25 40
M assa d e c a l l a ) 100 120

S e g u n d o e ss a n o r m a , a ca l é a l ta m e n te r e at i v a s e a t e m p e r a t u ra m áxim áxim''
fo r a t i n g i d a e m I O m i n u t o s ; d e r e a t i v id a d e m é d i a se f o r a t i n g i d a en enttre H
e 2 0 m i n u t o s , e d e b ai x a r e a t i v i d a d e se a t i n g i d a a pó s v inte min inuu to s. A
caless c i t a d a s n o Q u a d r o 4 tê
cale têm m r ea ti v id a d e m é d ia c á l c i c a ) e ele eleva
vadd
m a g n e s i a n a e d o l o m í t i c a ) . A l é m d a cl a s sifi
sificc a ç ã o da r e a tivi
tivid d a d e da cal
d e v e m c o n s t a r t a m b é m d o r e l a tó r i o d e e ns a io: e l e v a ç ã o d t e m p er erat
atu u ra e
10 se g u n d o s , e l e v a ç ã o m á x im a d e t e m p e r a t u ra, t e m p o t o ta l d e ex tinçã tinçãoo
c o m o i nd i c a d o n o Q u a d r o 1 0 , p a r a a s m e s m a s c a l e s C I N C O T T O , 1987 ).
E m b o r a a c a l c á l c i c a s e j a m a is r e a t i v a , le v o u m ais t e m p o p a r a ating atingir ir
te m p e ra tu r a m á x im a p poor ter u umm a á r e a e s p e c í fica m u i t o m e n o r , si
sign
gnifíc
ifícanandd
~ m a á re a d e c on t a c t o m e n o r c om a á g u a v id e m i c r o e s t r u t u r a ) A Figu Figura ra
ilusstra a e v o l u ç ã o d h i d r a t a ç ã o d e c al e s c ál c i c a e do l o m í t i c a co leta
ilu letadadass d
íferen
ífe rente tess f o r n o s d e c a l c i n a ç ã o .

Quadr
uadroo 1 0 - B x e m p l o d e d ad os de re ativida
atividade
de da ca l v irgem C I N C O l T O , 1 98
9 8 7).

cai
nealana
nealan DolomftiC
lomftiCSS
8 5 27,7
27,7
24 3 40.2
8 1
4 47
• •

• • r-r-+----+--l--_J

t: t:n
t: n ~~~ ·- -·-
-·----
--- --~-~
Cal,,,
Cal, ,, . cjlc
cjlclca
lca


-
i 11 11 a •
11
1 li,.)
2 \c.11>
\c.11> • •
r--------1
11
- lilaa _ _ _

Fig
Fi g ura 3 -C u rv as d e ev oluç
olução
ão da hi dra tação de cal vi
hidra virgem
rgem cál cicaa (a) e dolo
cálcic dolomf
mftica
tica ( b )

22 6 C al h i dr t d

N o m e r c a d o br ~ il ~i r o ~ x i~te
i~tem m trtrêês tipos d e c a l es, es
e s pecif
pecific
ic adas de a co rdo
c m a ~u ~uaa c o m ~ os19 a o qu qu1ID
1ID1c 1caa e e n s aios fífísico
sicos.
s. Q ua n to à co m p o siçã sição
o , sã o
d iferen
ferencc iad~
iad~ss p nm er r o p e l o t e o r d e ó xid o s to tais e , se g u n d o , pelo teor d e
carbo
carb o nato a m d a p rese n te: a ) a c al C H I d e v e ter te t e o r d e óxido
xidoss tota
totais
is acim
acimaa de
90 , e n q u a n t o aass c a le
l e s C H I I e i l l acim a d e 88 ; b) a s c a les C H I e H I I d e v e m
ter n o m á x i m o 5 de C 0 • e n q u a n t o a c a l H m p o d e te r até 13 . N ã o h á
d i fe renc ia ção c o m r e l a ç ã o a o t e o r d e M
rencia Mg gO .

2 2 .6.1 C o m p o siç ão
ã o q u í m i c a N B R 6 4 73 :200
:20033)

A n o r m a s o b r e a a n á l i s e q u í m i c a é v á li d a p a r a c a l virge
virgemm e c a l hidra
hid ra tada
tada.. O
Q uadr
uadroo a p r e s e n t a e x e m p l o s d e c o m p o s ição d o s t rê s tipotip o s de cal hid
hi d r atad
atadaa . A
cal C H I a p r e s e n t a d a é u m a c a l h i d rata rat a d a c á l cica o u a l to cálccálcii o, pro
pr o duzi
duzid da de
calc
ca lcário
ário d e e l e v a d a p u re z a ó x i d o s to tais n a b a s e n ã o volá volátitill d e 96,8 ), c o m
b aixo t e o r d e c a r b o n a t o s.
s . A s d u a s o u tr a s c a l es, cla
c la ssif
ssific
ic adas ccoo m o H II e H m
são. d o lo m ít icas
icas,, p r o d u z i d a s e m f o m o s ~ . l e ~ a c ~ I ? t~
t~or
or d e a n idri
idrid
d o su lf~ rico
m w to baix o . O te o r d e i m p u r e z a s d a m a t e n a pnma e m d1 d1cc ado p e lo te o r de re
re s1du
s1duoo
~ ol ú vel; m a s , p e lo t e o r de ó x i d o s totai
totaiss , n a ba s e n ã o v o l á ~ e s s as cale
ca le s aten
ate n d e m
ecificc a ç ã o . A c al C H m p o s s u i te o r d e c a r b o n a tos m ais e le v a d o .
a e s p ecifi
)8 M \ l lllt ' · \. \.Quar c i oni e \ ~ M J oh n

1111 n l ' 11 1 , cm p t, , de rei.ultados. e m , de análise q u ím i c a da ca l h id ra t a d a (NIH< M / \ , AJ:r1n 11w

-~
111

r
lJ111ld11du
Determinações
Determin ações CH
0,06
CH
0 ,00 - C H 111''
O,JO
1 u rtf 1 10 F o g o 26,4 1 7 ,0 ia,o
Ü Ü 70,8 43, 6 3U,','
3U
gO 0 ,42 29,4 28,b
f,{oslduo
f,{os lduo 1nsolúv el em H C I 9 ,0 5
Al~ O., • Fo O ,, 1,26
0,70 0 ,99 B,Ob
0, / 0
SO . 0 ,2 3 0 ,01 0,10
T otal 99,87 1 0 0 ,05 100,0 4
c o, 3,75 0 ,6 6 14 ,2
guo c o m b in a d e 2 2,7 16,4 13,6
óxidos
óxi dos nft o hidrata d o s
(na base d o m a t erial 0 ,00 2 3 ,7 10,b
e rial o r iginal)
óxidos t o ta
tais
is (na b a s e nã o volátil
volátil}} 6 ,8 88,0 0 0 ,1
• l ' 11 1 . m i hi u m t a d a e i. p «i a l · CHITJ - c al hid ra tada c o m u m c o c:u rh n n m o

22 62 ic r oestrut
oestrutura
ura

O hidróx
hidróxido ido d e cálcio
cálci o cri~
cri ~ aliza na
n a form a d e p lacas hexag o nai s . M ~,
onais ~a, clcv o a~
cargas supe r ficiais . elas em pi l ham
rficiais h am . aderindo
ad erindo-se
-se segundo
se gundo opl ano an o d a m aior dim c r11itfo.
A s s im
i m . o a specto do p r oduto indu t riai a o micro microscópio
scópio e l e t r ô n k o d e varr c <lu
<lura
ra é o de
p a r t k u l a s a glom eradas
eradas.. as cales dolo ess e e m p i l ham ent o é mcn
m ítica s, esse
mítica cncc .
acen t uado poden podendo-se
do-se me:m
me:mo o d i tingui
tinguirr al gum as placaa s ( F i g u r a s 4 , 5 , < : 6J .
a s plac

Figura 4 • Imagem de elétrons


Figura Figura - Ima gem de elétron
létronss
secundário
ecundárioss de cal hidra
hidratada
tada secundários de cal hi
hidratada
dratada
cálciica fração que pa
cálc passa
ssa cálcica da fraçã
fraçãoo re
retida
tida em dolomft1 c u, fm ção (J tlC JM a
na peneira nº 200. Aument
Aumento:o: p eneir
eneiraa nº 200, co
constitu ída de
nstituída na pen eirn ri 200 . (Jh<;crvurTI
10.000xDcsta
10.000xD cstacam-se.
cam-se. culas de matéria -prim
panículas
paní primaa se a g lo
lomermlo
mermlo<t <:om lr11111
na partein
parteinferior
ferior da foto, calc inada.. Aumento: 100 x
não calcinada pla c as de s1nc udu 1i. Au lll
lllcc r1w
de placas empilhad
em pilhadas
as CI NCOTIO, 1977
1977)) 30.000 x (CI NC.. CYrtO . 111771
(CINC
(CJNCO rfOrfO,, 1977)

• s e crit
ritérios
érios da qu lid de da cal hidra
hidratada
tada

( A B N T 2003) especifica
es pecifica trê
t rê tipo s de cal
- a quanto a o teor de óxido totaii s n a ba se
óxidoss tota n:
Q za da m a t ér ia pr ima empreg ad a ;
n i e o c o m o indicado no Quadro 1 ·
2 6 .3.l Requisi
Requi si tos químic
.. químico os
,. ÂJg
ÂJgumumas
as c onsi?
onsi ? e ~a ç õe s po d e m e r f e itas _
s requisi toss qu1m1cos
requisito os especifica dos c on tan
especificados taradmeQlhoo rdcompree
tanpptaradmeQlh rdcompreens ao
nsao
dl1. es o u a r o 1 2 .
Quadro 12 - Cal h idratada para con
construção
strução - exigênc
exigêncãu
ãu q '- : NB
uw uc as R 6453 ABNT 2003)

- .

equisitos ellm118
Cllllrloellm1
Cllllrlo 18
- 1 Na fáb rica
fábric a
CHI CH 11 CH Il i
Anidrido carbôni
carbônico
co No depós
depósitit o s5 s5 s13
s7 s7 s15
oxidos de cálci
cálcio
o e e m ag nés
agné hidra tados
sio não hidrata dos
CaO+ M gO) s10 s15 s15
Oxidos to
totais
tais na base d
dee n ão voláte is
voláteis
CaO+ MgMgO O) ~90% ~88 ~88

. Além s ã o também e xigidos:


coi:npo s iç ã o q u í~ i ~a, outros r e q uisitos sã
d a coi:npos i gidos:
fmura, estabilida
estabilidad ret e n ção de á g ua e í n di c e d e
plast1c11 d ade. rete
d e , plast1c
ncoo rporação d e areia, cada u m c o m os seus respectiv
inc respectivoo s critérios e
métodos d e ensaio esp es p e cificado s ( Quadro 12). Os requi
requ i s itos quím i c os e
produ ç ã o ; os de m ais
r ocesso d e produç
a finura p e r m i t e m c on trolar o processo
requi itos físi quan t o ao seu d e s empenho m
u alificar acal quant
fís i c os visam qualificar e
argam
arga m assa.

22.6.3.2 Ó xi doss totais


xido
Do mesmo modo que para pa ra a cal virge
virgemm . os resulta análisee q uímica N B R
doss da anális
resultado
6473, AB
ABN NT, 2003) p er m item avaliar
erm avalia r a qual idade damatéria pr
qualidade priima utili
u tiliza da e do
zada
processo de pr Se nd o o teor de óxid
proo dução. Send os de cálcio e de m agnésio o s q ue
óxidos
propiciam o e nd argamassa.. a melhor cal é a mais ric
urecimentoo d a argamassa
ndureciment óxid os:: o
ricaa em óxidos
eu teor é calcu ladoo a partir dos resultad
calculad os da análisequími
resultados cas, e lim inando-se os
químicas,
constitu intes vo
constituintes combin adaa e o anid
láteis - a á g ua combinad
voláteis carbônico.. Coerentem e nte
ridoo carbônico
anidrid
co ~ os critérios adadoo tados para acal virgem
virgem.. a especific
especificaç
ação estabelecee os teores
ão estabelec
tntnimos de 90 e de 88 de óxidos to taiss na base não volátil.
totai
22 ,6.3.3 Re síduo in s o l úve
úvell - impu rezas
mpurezas .
Se o teo
teorr mínimo de óóxidosixdos é de 88 e de 90 , segu segue-se call vrrg
e-se que a ca vrrgemem pode
ter no máximo J2 e 10 de im provêm d a rocha, con~titu
purezas. Elas provêm
impurezas. ídas
on~tituídas
~~inumente
~~inumen te de qu art zo e de argilo-mine
quart gilo-minerai s, e vão J>:rmanec~r ~o prod~to. hidra
rais, hidrata do
tado
n Porce ntagenn s correspo
Porcentage ponn de Sendoo a cal solu
ntes. Send
dentes. vell em acido clondr1co, o teor
soluve or
de ssas im pure zas po
impure podede ssere jdentific ado pelo resu
jdentificado ltado do resíduo insolú
resultado vel.l.
insolúve
22 6 4
.3.. Anid
· .3 ri d o carb
Anidri ônicoo
carbônic . , . .
A calcinação
111ctr t _
açao
aç dt
ao . Con se~ r cbarbona
em conduzid a de modo
conduzida mo
toss remane
arbonato scdo a de
e ntes
sce ixarmos
deixar
per
perm oxido
ox idoss livres
a necem n o propadra
parauto a
0
71 M A C i n c o l lo
lo V A . Q u a rcion i e \( M . J o h n

h id r atad
atado virgee m p o d e c o n t e r a t é u m m á x i m o < k < O
o , a ac l virg
p a r a o ti
tipp o C V - E : d e 12 p a r a o_s t~p
t~poo s CV -:' e ~ I . ~ l, ll teor
te or
n a ca l h id r a ta d a n a o utr tra
l a p a s s e o s l im ites c o rrcs
rrcspp o n d c n tL ' d l L :t l ('J I I
e d e J3 p a r a as c a l e s h id r a ta d a s CH II o u C H Ili.

2 2 .6 .3 . 5 Á gu a c om
ombi
bi n ad a _ . . .
S e aet apa ap a d e h id ratarataçç ã o no p r o c e s s o d e p r o d u ç a o foi bell
bellll c r n H l u í r d a . o teor de
á g u a c o m b i n a d a é lee v a d o . S e a e s p e c i f ic a ç ã o li m it a o t e o r m í n i m o d e óxido
lim óxidoss
t o ta is e m 8 8
tais o u 90 , o to e r d e á g u a c o m b in a d a c o r r e s p o n d e . rc,p
rc,pcc c t iv a m c n tc ,
a 2 1 ,4 e 21 ,9 p a r a ac a l c lcic lácic a , e a 2 3 ,9 e 24 ,5 p ara a ca l do lom íti ítica
ca..
C om o po n to d e rferê feerê n c i a , p o d e m o s oc n s i d e r a r o t e o r de éÍgua c o m b in a d a dos
h id r ó x i d o s d e c lác i o e d e m g a n é s i o p u r o s , o u sej a,a, d e 2 4 .3 p a r a a ca l cá lci ca e
lcica
d e 2 7 ,2 p a r a a c a l d o l o m í ti ca. E s s e s v alor aloree s co n s t it itu
u e m - s e cm re fe ferr ênc
ência
iass
t e ó r ic a s , u m a v ze q ue a c a l n e m s e m p r e é e s s e n c ialm e n te c á l c i c a o u c.J .Jolomít
olomítiic a,
a lé m d e c o n te r um te o r d e ó x id o s n ã o h id r a t a d o s .
id

22.6
2.6.3
.3 .6 Ó xi do
doss l i v r e s
A n e c e ssid a d e d e s e lm
i it a r e m o s ó x i d o s li livrve s d ve e -se a o fato d e a hi d rata ção
p o d e r s e d ar a o l o n g o d o t e m p o , q u a n d o a a r g a m a s s a à b a e d e c a l j á e s t á ap a p lic
licad
adaa .
C o m o ah id rata rataçç ã o es d á c o m a u m e n t o d e v o l u m e , o e f eito é d e ex p an sã da
assa.. O a u m e n t o d e v o l u m e n
a r g a m assa a h i d r a t a ç ã o do ó x i d o de c á l c i o é d e 10 1000 .
N a s a r g a m a s s a s d e r e b o c o , s e a ac l c o n t é m g r ã o s g r o s s o s , e a a r e i a f o r fi na , os
va zi o s entre o s gr ão s n ã o s ã o su f i cien cientt e s p a r a a c o m o d a r o idróx h
i dró x i d o
fo r m a d o . É po s sí v e l p r evenevenii r esse f e n ô m e n o p elo contr contro o le la f i n u r a d a ca call
n a p r od uç ão .
O a u m e n t o d e v o l u m e d e v i d o à h i d r a t a ç ã o d o ó xi d o d e ma mag g n ésio é d e 110 .
Por c o n d i ç õ e s t rem o d i n â m i c a s de d e c o m p o s i ç ã o . n a s c lae s d o lo m í tica s , o
ó x i d o d e m ag né s i o é s e m p r e s up e r c a l ci n a d o e m rel a ç ã o a o ó xi d o d e c á l cio e,
agné
c o n s e q ü e n t e m e n t e , d e h i d r a t a ç ã o m a is l e n t a . E m c o n s e q ü ê n c i a . u m a f raçã
raçãoo do

póss o e n d u r e c i m ent o c. al.


m a g n é s i o pe r ma ne c e n a f or
mane mai ddr aet óx
orma id o e s e h i d r a t a r á a p ós o em
emp p re
regogo d a
N o caso das argam assas, a h ação v a i o c orre
orrerr a pó O
e n t o do v olum
olumee gera um a f o r ç a e x pa pan ivaa n a c a m a da d o r e v e stim e n to . Em
n s iv
os em qu e a f r a ç ã o d e óx id o d e m ag né si o que s e h i d r a t a é m u i t o garn d e , o
óxid
lev à d e s t r u i ç ã o d a l i g a ç ã o a r g a m a s s a - b a s e e a o e m p o la m e n to da
ando
and o boboll ha
hass ) .
?2.6.3 .7 R e q uisitos f í sci o s
As p r o p r ie
i e d a d e s físicas d evem e xp r essar a e f .,. . . . _
cal para a s prop ried ades da
riedades d a a rgamas
rgama s s t c i e n c i a d a cont
contnn bmçao d a
facilii d ade d e a p l i c a ç ã o r : t e no
idade. facil
trabal habilidade.
trabalhabil no__ e~ta
d,o fres co , c omo
fresco
recido.
endurecid
endu durabill i dade e d e s empe
o. durabi empenho nho ( Q uad:ªi° ). e a g u a e , n o e s t a d o
3

Quadro 13 - Cal hidratada


hidr atada para
p ara constr
construção 64533 /03. AB
ução - requisitos físicos NBR 645 NT. 2003).
ABNT.

R eq ui
uiss itos Critér
Cr ios limita
itérios
CH I CH li CH
Pe neira 0,600 m m 0,5 0,5 0,5
Finura(reslduo)
Finura(reslduo)
Pe neira 0,075 m m 10 15 15
Retenção de águ õt 75 õt 75 õt 70

Incorporação de ar
aree ia õ 3,0 % õt 2 5 % õt 2,2

abilidade
Estabilidade
Est cavidadess ou protube
Ausência de cavidade rAncias
protuberAncias
Plasticida
Pla de
sticidade : 11
1100 il : 1 10 õt 11
1100

2 2 .6.3.8 F i n ura ( N B R 9289 9289:: 2 0 00))


Finura éa c aracterís t i c a que te m m a ior inf in f lu ência n s p roprie
ropriedadedadess
de e m p r e g o , pois a elevad a á r e a super superff ic ial espe
espec c ífica f a z a cal ter u m
papel
pap el impor
importt a n t e n o esta estadd o fresco de suspenssu spensões ões como a r g a massa.
pene iram ento é feito s o b j tao d água, atravé
O peneiram a travéss de pu lveri zador, m a n tendo
lverizador, t endo
.uma p re s s ã o d e5 0 k.Pa (0,5 kgf/cm 2 d urante 5 m i nutos. O s g r ãos grossos
se .uma gro ssos
os c o n s t itue m - s e d e c a l v i r g e m q u e n ão hidratou
reti.dos
reti.d hid ratou e dematé de matéria pri m a
ria prim
residua l e s ã o o s qu e r e q u e r e m m o a g e m n a rodução
r oduçã o . A n o r m a bras
p ileira fi x a
como li r tículas acim a d e 0 ,6 m m devem s e r ~ 0 , 5 , p a ra todos
mites q u e sa p a rtículas
limites
os tipos de cales, e ac ima d e 7 5 µ ( n º 2 0 0 ) 10~ p a ra as cales
c ales tip? CH -1,
t ip? CH-1,
e s 15 , as c a l e s d o s tipo s C H - I I e C H-III. As parti~ula pa rti~ulas, .qu anto m ais fi
s, .quanto finas,.
nas,.
adsorvem m a i o r v o l u m e d e á g u a d i ssolv em-se mais rapida
ssolvem-se dan d o a
m e n te, dand
arg~ massa a c o n sistê n c i a p l ástic a ' q u e resul
arg~massa resulta ta e m facil
facilidade
idade de d e a p licação e
maiorr rendim ento d e t r a b a l h o d o o ficial pedrei
maio ro· , . _
Os grãos g r o ss o s d e óx i d o s ã o o s q u e hidratam apllc ~ç~o da arg
h idratam a p so apllc~ç~o a mas s a
amass
de cal/ ar
aree ia e . m e n t a obse r vado n a su
rvado perf1c1e d a c a m a d a d e
superf1c1e
p r o vo c a m o p i p o c a _ _ ,
reboco do . d enaa ri· a Outra fraç
en ao de grao
fraçao gros sos e
graoss grossos
co . re v e s t i m e n t o a a 1v ·
nstitu ' d a d ec a r b o n atos
a tos ·
e U m a m e d 1. d a m a i. s ·prec i. s a d a f i n u ra pode s e rf ' o b tida Bpor
E T uma
? rnbin
rnbinaa ç ã o d d . d d área superf ec 1 1ca por
super f icial e s p ec com
di s tr i b . _ e _n e 1 a e
ui ç a o g r a n_ I o métrica a laser.
7 2 M . A C in c o tto V. A Q u a rc io n i e V. M . J ohn

22.6.3.9 E stab ilid ad e NBR 9205:2001 . , .


A e s t a b i l i d a d e v i s a i n d i c a r a e x i s t ê n c i a d e o x i, 1
o l i v re
a i n d a p r e s e n t e e c o m r e a t i v i d a d e p a s s í v e l d e e x ·1
e n s a io
c o n s i s t e n o tr a ta m e n t o d e u m a a r g a m a s s a d e c a l. a r e
ia p, o p o rç ão
1 : 4 , c o m c o n s i s t ê n c i a n o r m a l , a p l i c a d a s o b r e plí lí.1
.1cci. d e v i d r o ,
m antida em repouso por 18 ± 2 h , à t e m p e r a t u r a de
h i d r a t a ç ã o c o m e x p a n s ã o é v i s u a l i z a d a pe l a f o r m a ç ã o 4d0e ± caS v )i dº C . A
ades
o u protuberâncias na s upe rf íc ie da argamas sa. O óxi d
o de m a g n é s i o
livre não é d e te c ta d o , po is se h id r at a le n ta m e n te , a pó
s vários m eses
de emprego da c al .
O ensaio é qualitativo . Se fosse quanti tat ivo , poder -
se-ia d e f in ir
uma relação entre esse resultado e o pos sível fen ôm
eno p a to ló g ic o
de formação de vesículas no reboco. U ma vez que
isso não é
possível, ele deve ser apenas tom ado como ind
i c a t i v o de
p o s s i b i li d a d e , mas n ão de c ert ez a de d es em pe nh o c o
m p ro m e tid o .
P o d e tta a m b é m in dica r que m a i o r c u id ad o d ev e s e r d a d o ao perí
o d o de
maturação da cal para argamassa de reboco. Para argam
a s s a s m i s ta s
cimento:cal e sse resultado é inócuo.
E x e m p l i f i c a n d o o s r e q u i s i t o s f í s ic o s d e n o r m a , o s r e s u
l t a d o s do
Q uadro 14 referem -se às m esmas cales d o Q u ad ro 12.

uadr
ua dro
o 4 C al h i d ra t a d a - c a ra c te
terriz a ç ã o fí
físsic
icaa.

HI CH l C H Il i

0 ,0
,000 0 , 00 0 0055
6 ,3
,300 9 ,8 0 11 90
A u sê
sênn ci
ciaa d e c av ida d e s e pro
rotu
tub
ber
erân
ânccias
109 100 185
0 ,8 0 3 0 ,8
,8880 0 ,4 7 0
22 22 22
80 90 82
0 ,8
,8552 0 , 88 0 0 ,7
,7440
21 1 209 205

1 : 3 ,2
,255 1 :3
:3,2
,20
0 1:2 00
0 ,8 4 8 0 ,8 9 0 5 60
207 240 213
26 20 2
Fig
Fi g ura 7 - U m a visã
visãoo geral d o equipa
equipamm ento de determin ação da retenção de ág
determinação água7
ua7 (IPT, 200
2007)
7)..

O en s a i o c on s is te na d e t e r m i n a ç ã o da c o n s i s t ê n c i a de u m a a rg rgaa m a s s a
an tess e ap ó s a p l i c a ç ã o d e u m a s u c ç ã o c o n t r o l a d a . A arg a m a s s a é
ante
p r e p a ra d a c om 5 0 0 g d e c a l e 1 5 0 0 g d e a r e i a , n a c o n s i s t ê n c i a p a d r ã o , e
a s s e n t a d a s o b r e u m f u n i l (f u n i l de B ü c h n e r ) c o m d i m e n s õ e s
0 05
11 9J
9J e s p e c i f i c a d a s p r o t e g i d o c o m p a p e l fi
filtro
ltro de f i l tr a g e m l e n t a . A s u c ç ã o d e
e protu m is 51 m m g é a p lic a d a du r a n t e 60 s e g u n d o s . O r e s u l t a d o , c a l c u l a d o
185 s e g u n d o a E q u a ç ã o 7 , d e f at o , e xp r e s s a u m a r et e n ç ã o d e c o n s i s t ê n c i a e
0 47
470 não a r e t e n ç ã o d e á g u a . O v a l o r 1 25 é o d i â m e t r o i n f e r i o r d o f un i l d e
22 m o l d a g e m d a a r g a m a s s a p a r a a de t e r m i n a ç ã o d a c o n s i s t ê n c i a .
82
0 74
7 40 RA = A 125 .10 0
205 8 125
(Equ
(E qu aç ã o 7 )

1:2.00
1:2 .00 A - re
retenç
tençãoão d e á g u a e m p orc rcee n ta
tagg em ;
o~ A - c o n sist
sistên
ên c ia ap ó s a s ucç ã o ;
2 13 B co n sisist
stêê n c i a an te s d a s uc ç ã o .
2
22.6.
2.6.3.1
3.111 R e n d i m e n t o
R e n d i m e n t o é u m e n s a i o n ão n o r m a l i z a d o , d e f á ci l r e a l i z a ç ã o e co m
re s u l t a d o b a s t a n t e s i g n ific a t i v o , p o i s p e r m i t e d ife r e n c ia .r c a l e s q u a n t o à
c o m p o s i ç ã o o u a o t e o r d e i m p u r e z a s . O m e l h o re n d 1 m e ~ t? d : p a s t a
re p r e s e n t a r á m e lh o r r en d i m e n t o n a a r g a m a s s a . E u ma v e n f 1 c a ç a o q u e
p o d e s er f e i t a d e d , is m o d o s .
Um d o s mJ i c o n s i s t e e m d e t e r m i n a r - s e o v o l u m e d e á g ua a
a d ic i o n a r a J 0 0 a s d e ca l h i d r a t a d a , a t é a p a s s a g e m d o e s t a d o d e u m a

7
Foto cedi
cedidd a p or Fe n n • 1007) .
adições
adiçõ es in
inertes
ertes não a fetam
sensivelm
sen sivelmente
ente a ret n
por ex emplo. A ig
exemplo. igura
ura m

\ 1

Figura 7 - U ma v is ão g em i do ~ui
~uip:m
p:m w nto
nt o de dctc nninnçiio da reten
dctcnninnçiio ção de água
retenção ág ua 7 <IPT 2007
2007J.
J.

O ensa
ensaii o consiste n a d e t e r m i n a ç ã o d a c o n s i s t ê n c i a d e uma arg a m a s s a
antes e a pós a p l i c a ç ã o d e uma u c ç ão
ão controlada. A argam assa é
p r e p a r a d a com 5 0 0 g d e cal e 1500 g d e a reia, na c o n s i s t ê n c i a p a d r ã o , e
a s sentada sobre u m f unil f unil d e Büchner com d i m ensões
e s p e c i f i c a d a s pr o t egido c om p a p e l filt
filtrr o de filtrag
filtra g e m lenta. A s u c ç ã o d e
51 m m H g é aplicad aplicada a d u r a n t e 6 0 s e g u n do do s . O r e s u l t a d o , c a l c u l a d o
s e g u n d o a EquaçEquaçã ão 7 , de f a t o , e x p r e s a u m a r e t e n ç ã o de c o n s i s t ê n c i a e
não a rete retençãonção d e água. O valor 125 é o d i â m e tr tr o i n f e r i o r d o f u n i l d e
m o l d a g e m d a a rgam rgamassa ru··a a d e t e rm
assa p ru r m i n a ç ã o d a c o n s i s t ê n cia.
c ia.

R = A 1 2 5 _10 0
ção 7J
Equação
Equa
8 125
A rete n ç ã o d e ág
reten á g u a e m porce
porc e n tatagg em;
A coconn s i s tên ci
ciaa a p ós a s u c ç ão :
B - co n si s tê
tênn c ia a n tes d a s u c ç ã o .

22 .6 .3
.3.1
.111 R endimen
endimento
to
R e ndim
ndime e nto é u m en a i o n ã o norn1ali
norn1alizz a d o , d e fáci
fácill r e a J i z aç
aç ã o e c o ~
r ul t a d o b as t a n t e s ig
ignifica
nificati
ti v o , pois p e r mi t e c.
c.lifcr
lifcrcnci~r
cnci~r c a l e s q u an t o a
co m p o s i ção o u ao te o r d e impur impure e z a s . O m e lhor rcnd1rcnd1m m c ~ t ? d ~ p as t a
melhorr re ndime n t o na argam
re p r e s e n t a r á melho argamaa ss a. E u m a v c n f c aç ao qu e
po d e s e r f e i t a d e d o i s m odos. ,

iU
cmi o n adro as Jm
00
vd te e m d e t e r minar - s e o v o l u m e d e a g u a a
rcaos odei scal hidrata
hidra d a , a té a pa ss a ge m d o e s t a d o d e u m a
tad

7
Jloto cedid
cedidaa rv r Perr ~oo - .
7 4 M A 111 \ ~ A Q11arcw111 ,. \ ~ M John

p a s t a coesa para uma c a l d a f l u i d a . T r a l a -; ic d e u 111 u 1111 · d 11 l , •p11t1,1 ,v,


111
U m ex e m p l o d e re s u l t ados t í p ico\ e s t a aprv aprv,, e 11 1 rt d o 1111 ' , , 1 11 1 11 , ;
1
(R A G O , I 9 99 ) .

Quadrol 5 - Exem plo de rc~ultadus do volume m11111n


Exemplo 11 de ,1J Uit pata" 1111' 1 ª 111
m11111n11 t • ultl,, ,t, , r I 111 t 1 1
1

ip o de cal hid rata


ratada
da __ _ V o l u m o dt1 ttc,u (tul)
ttc,u
~ ----- --- CH 1 11
Dolomftltlca
ca CH Ili - - - t - -- - - /O
CH 1 110
álcica
álcic a CH Ili h c ~ ~... .. H JO

Outro m o d o co nsiste e m d e t e r m i n a r -se o v o l u 1 1 1 l· d, • 11111:, t.


11111
111
prepara
prepar a da com um a mistura
mis tura do ma t e ri a l s eco e um a qu ;11 1tid11 1tid11d, d, • d, ,1wir,
equivalen
equiv alente
te ao d obro d e s u a m a ss a , a g i t a n d o -se e , e 111 ·g11Íd
·g11Ídflfl , d1 · i x1 1111 11
s e e m repouso por 4 h o r a s . Ap ó s e s s e p e rí o do , o v11 l11 11 1 • d, p11 1
l1111
existentt e é medid
existen medidoo descon
descontt a nd o - s e a q ua n tidadtidadee d r• tt g 11 :a ,., 11 1li11 IH , ,
111li11 1

Q uadr o J 6 a presen
uadro presentata alguns
al guns result
resultad ad o s típi c o o b t i d o ~ 0 111 1n111 l 11 1w ,J,
b o a q ualidad
ualidade.
e. O s resu ltados de s s e en s aio p o d c 111 :wr i 11
resultados ll 111·11 , a do , filio
11ll
hidrat
hidr at a ção de uma fraçã
fraçãoo de ó xi d o s , q u e p r o v o <.:: 1 111 1 ;1 111 •11 1n 1111
volume.
Quadro 16 - Volume d e p ta ap ós 24 h um de
após 11 ia 111 111\ ,,

TIDO de cal hid ratada V o l u m e d e p a t i {mi)


D olomítica CHI 1hl)
CH 111 130
13 0
Célcica
Cé lcica CHI n r,
CH 111 100

De s ses experim
experime e nt os, o b s erva-se u m m aior r e n di m e n t o p : 11 1 1 :1 1 1•1 ,I •.
cá l cicas qu e, além de requere maiorr q u a nti<lad c d e ftp 11a p l tt fi ,r;
requer e rem maio
t ornarem fluidas, após 24 h or a s apresent a m um m a ior v o l t 1 1 1 1 • d p fl tfl
apresenta
po d e-se c o n c l uir que, u ma ve z q u e i n c orpor
C o m isso, pod orporaa m u i (tp 11 11 tl ·vr
in corpora
corporarr também mais areia areia.. D e acor
acordd o com o o h ~' v a d o 11 • H
e p e r im entos, a su b s tituição d e parte d a cal hi<lratu <lu p i la Hlll
hi<lratu<lu 1 11 w1611:i
lll1
pnma moída, c a s o d a s ca le s C H I I I , reduz o r c ndí111 c 111o cl u d
lu..drratada.
lu..d

12 Ou
Outtros e n s a i o s
11Wii11ios a seguir tradicionaii s , ma s d e v e r ã o , n o f u1u111 , icr
s ã o tradiciona
P 4 o r malizaç
alizaçã ã o por e n saio s m od e r n o 8 , c om u f ,n ulíd iuk
ções m a i s objetiv re o d e s e m pe nho do pro
objetivaa s s o b re prodd '

N B R 92 6 <AJ4 N'f
p r e s ulta
ultadd o d e um e n1a lo is r bHrá~'
, T em p q u n o 1l
1laa n1 fh:
fh:aa
am 11u i•to 6
tilidad d ar am
à facd
acdrda
f1gur
rdadcdc co
comm qu la p al
1guruu 8 . um a pu.~ta d e con istênci
hada qu
alhada quand
istênciaa nonn
ando
nonna
o da ua
aI N B R
99
.
:l:liicaçao
-
C om
omo o mostr
mostra ado n a
um momollde tr on co ô~
tron ô~1co
1co as senta
sentadodo sobre urna placa (ABNT
(AB NT.. 1919999) pre
preenc
enchehe
plucnn m et áhca d o eq u ipam en to. o m Ide
obre o pluc r~po r s ua ve z, colo cacada
da
uvclu,, o dis c o su p e rior é a sse nta do ob
nu u uvclu obrre 8 reti
re tira~o
ra~o ..e,
e, ~ aux.íJi
au x.íJioo da
"upc rf1 dcs de co n tato d e 32 m m . o m ot
f1dcs o r é li a do • com dist
oto distân
ância e ntrre as du
cia ent duaas
~upcr
pcrfic:ic
fic:ic d a pa
past
staa at
atéé q ue a le itura d a es
esca la i n ' ~ ~ss
cala ~ssaa pla ca d ~sliz
placa ~slizaa so
sobr
bree a
q 1
unulog
un ulogia
plucu
plucu Mia1pc
nonor
. udcs
1pcnor e seh.z·1
dcsh nanto
d á ta
tantop rá
rática
mtica
ais · qua
qauaplac
placa
ntoamporo
porosa
a iorsa8 ex
exee rce suc
t d
alo
al r o00
oçã
ção sob(Fi a p as ta, Em
Figura
regura 8) .
e a
1 1
csrá entr
entree 100 e 120, m m m c nt ntcc ~ltm p assa
assand
nd o-o J:J:;1;155
•d ade d a ~ai
~ai.. O seu va lor
, cu 1a o a papart.Jr
rt.Jr d a F.qua
F.quaçã
ção o 8:
2
P - [F + 1 0 .t) 2 ) 112
(Eq
(E q uaçã
uaçãoo 8)
ondd e P é a p l a s tk id a d c , F é a leitu
on scala no fiina
lei tu ra da eescala fiinall d · ,
. . · o e n sa m, e t e O te
temm po
l:ITI m i nuto s, a p a r tir d o m o m ento c m q ue a p ri
rimei
mei - d
co l oc ada no m o l d e, até
at é O fin
final
al d o e n saio
saio.. r a po rç ao e pasta f 0 1

h ~ u ra R U mn v11 11o
11o gem i do ph
phL,ticim
L,ticimcu
cuuu Figura
Fig ura 9 - U m a vi são geral do plastô m e tro
8
de E111l cy ( lP T. 200 7)
111lcy d e u ss 9 (I P T. 2007).
20 07).
O ut ro e n s a i o é a c a p a c idade de inc in c orpora
orporação
ção de
d e areia
areia.. A n or m a N B R 9 2 0 7
( A B N T, 200 0 ) d e f in e a c a pacid pacidade
ade d e incoincorp
rp oraçã
oração o de areia c o m o " a má x im
a reia co im a
q uanti
uantid d ade d e a r e ia , em re la ç ã o à c a l, co m a q u al a m istur isturaa , nas c ondiç
ondiçõesões
e s p e cifica
cificad d as, a c arreta u m a a ltura d e arga arg a massa não ex e x truda
trudad d a, no plastô
plastômetro
metro,,
ig ual o u in f erior a 3 7 ,0 mm " . P re c oniza q u e o m é to d o d e ensa ensaii o p e r mite
..determ inar a q u a n ti d a d e m áxim a d e a r eia-p eia-paa drão q u e p o d e ser m isturisturaa da a u m a
c al hidra
hidratt ada se m p r ej u íz o d a s c a r acteríacteríss ticas d e trabalho
trab alho d a mi s tu t u ra res
re s ultant
ultantee
ípftg ina 1, it e m 1 . F m a is um requi requiss ito de qualid
qualidade
ade qu e perm ite ide id e ntific
ntificaa r u m a
<.:a i m i .. tu r a d a . p o i s os í ndice
ndicess d e in c orpor
orporaa ção d e areia encon
encontt rados ssão ão inf
in f eriore
erioress
ao c~ p cc cc:i:i f o a o d e 2 -e; p ar te d e aareiareia p ara 1 d e cal.
O r,l a s tô m e tro, rn rnoo~ tr
traa d o na F igura 9 , é u m e q u ipame
ipamento nto dod o tado d e ê m b o l o

li
., 1 h1 fl1 · ,f11l,1 fK •I f I tT l,ln
fK•I o 1 \ \0JC~ (:: 00 7) ,
I 1c 1.• , t uf.1 pr
prnn f <.111,t
<. 111,t l l 1 (i o me, 2 00 7 l .
M . A . Cin c ott o V A . Q uar c ioni e V M . J oh n
718

Co m o para os Program
Com Programas as S et
etoriais
oriais d a Q u ali?
ali?aa d e açaç~~ ª: __ u.:t a
nãoo-confo
nã conformidad
rmidadee intenciona
inte ncionall adqu
adquirem
irem uma 1mp mpoo rta
rtanc
nc a -~r:r
-~ r:rJJ
d emons
emonstração
tração da co nform
nformidade
idade,, as a uditor
uditorias
ias s ã o ma1 ~ r -: ... ar,
dettermina
de erminadas
das tradicio
tradicionn alme
almenn te pel
pe lo modelo
mod elo 4 .

2 2 6 5 C a l re
resid u a l d
daa p r o d u ç ã o d e a ceti
cetile
le n o

E x istem vários proce


processos
ssos indust
ndustrriais qu q u e tê
têm res íd ur
m co m o resíd ur;; .
r+: ró~
ró~Ao
Ao de
cálcio. Algun
Algunss deles,
dele s, no entanto
e ntanto,, podem
pode m resultar
res ultar n a cont
con t amina
aminaçç ã r orr 'i ~1:: na_s e
~1::na_s
outras espéc
espéciies químicas
químicas perigo
perigosas
sas e n ão podem
po dem s e r utrn zados n a co n s t- -?. ..C e h i l
-?...C
A "cal de carbureto
car bureto",", é um
u m resí
res íduo dad a produção
prod ução d o g á s aceti
acetiJeJenn '3. a ~ r do
c arbeto de cálcio,
cálcio, popula
p opularment
rmentee denominad
deno minadoo c ar arbb ureto de c á Jdo. maréTIB prim primaa
da produçã
produçãoo de acetile
acetileno,
no, po
p o r su a vez insu insumm o d a pro d ução de
polliméric
po méricos.
os. É um tipo tip o de cal quequ e pode
pod e ser utiliza
utilizadd o n a const
construçãt:;
ruçãt:; c h i sem
proo blema
pr blemas,s, se não
n ão contamin
con taminadaada po
p o r dioxinas
diox inas ouo u por metai
metaiss p e s a d os. O ·:cl:u
·:cl:unn e de
produçç ão é elevado
produ e levado e cresceu
cresceu quando
q uando o proc
proc esso e letrot
letrotérmic
érmicoo tomo
tomou-se
u-se c arla Ye Yezz
mais compe
competitivo
titivo com o au aum
mento do d o preço
pre ço do petrópetróle
leoo , c o m o o c o n e ag o ra e
ocoo rreu pela
oc p ela primeir
pr imeiraa vez n a década
déc ada de d e 7 0 . Existe
Existem m dois
doi s p r o d utore
utoress nacio
nacionn ais
te nAdoprodução
ten cadução
caracterí
pro racterísticas
sticas
consisssemel
consi semelhantes
hantes.. de redução
te na reação redução do carbonat
carbonatoo de c álcio a ra:ne ra:nerro de
c álcio com c arvão
arvão.. Por hidró
hidrólise
lise subseq
s ubseqüente,
üente, é liberado
liberado o g á s a...~ a...~ti.le
ti.leno.
no.
permanece
perm anecendo
ndo uma
u ma lam
la m a de hidró
hidróxx ido ded e cálcio
cálc io com o resíd
res íduu o , com e icicializ2
ializ2d da
desss a forma
de form a o u em escama
es camass , após filtra
filtração
ção m filtr
filtroo prens
pren s a e s e c a aaoo a r. P ode
conn ter até
co até 40% de umida umidade.
de. AsA s reaç
rea ç ões caracte
c aracterística
rísticass d o p ro c e sso est stão
ão
indd icadas nas Equaçõ
in Equações es 9 e 10:

4 C aC
aC03
03 4 e 2 Ca i e 6 C02 E quaç
quaçãão9)

2 CaiC + 4 H 20 C iH 2 + 4 C a(O
(OHH) 2 (Equação
(Equa ção 10
10))

m at
atéria
éria prp r ima empreg
e mpregadaada é o ca l cário de elevada
ele vada purez
purezaa . D a s eq11eq11aa1; w
d ed uz-se que p ara c a d a 400 k g d o carb car b onato são p roduz
roduzid idoo s 296 k g de
d o e 262644 k g de C 02 sã sãoo liber
liberados p ara a atmos
ados para atmosfera
fera
. c o mpas
mpasii ção, a e ~ d e carbu
carbureto
reto nacion
n acionalal satisfaz
sati sfaz c o m o liligg a n t e . poi- é
dtPxidd o d e cálc1
dtPxi cálc100, nã
nãoo apres
apresenta
enta ó xidos não hidrathidrataa dos e t e o r de
"'moo
"'m oo qu
quee :atendee à no
:atend norm
rmaa ( Quadr
Quadroo s 1717,, 18 e 1 9 .
ccceutuaal c:a
om posição pccceutu
Quadro 18 - C om c:akuh
kuhta
ta de cal
ales
es sai
saidd a is

- C o m p o s iç ã o
ProdutorA
ProdutorA Produtora
Produ tora
H id ró x i o e c á lc io
Fraç
Fr açã
ã o liga
lig a n t e 890 84 ,1
H id r ó x i o e m a g n é s io
0.25 0,17
C a r b on
o n a to e c á lcio
Fra ç ã o nã o li g ante 2 ,3 4 1 3 ,8
Im p u reza s
3 ,51 1 ,0 5

Q u adro 19 - Propr ie d ades f ísic a s de caJ


Proprie cs res
caJcs residuais
iduais•.
•.

R e q u isito s

E stab
stabilida
ilidade
de
P la s ticid
ticidad
ad e
Retenç
Rete nç ã o d e águ
águ
C ap ac i da d e e in c o rp o ra ç ã o de are i
~2 5
*As c a racterís
racterísti
ticas
cas física
físicass dos re
resíduos,
síduos, aapresent
presentad as no Q u a d ro
adas 1 t re f erem -se ao ma terial sec
material secoo e ap
apíl<Y .sdo até
íl<Y.sdo
3
finuraa da esp e cificaç
finur cificação
ão d e cal p ara arga
arg a massas
massas..

22 6 6 a l h i d r á u l ic
ic a

A cacall hi
h i d rá
ráuu l ic r ec e b e eesss a d es
esig
ignn aç
açãã o p o r co
con n ter co
com m po
posto
stoss hidrá
h idráuli coss e cal
ulico
h id
idrrata
atada.
da. O s ro romm a n o s fo
fora
ramm os p rim eir eiros
os usu árioss d a cal h id
usuário idráu
ráu lica
lica,, ob
obten do -a
tendo
de um a m is t u ra d e p o z o la n a ((cc in z a vulcâ
v ulcâni nicc a) e m ate
ateria
riais c erââ nú c os m oído
is cer oídoss co
comm
cal aéaérrea.
É p ro d u z id a ppeel a c alalcc in a çã o a 90 0º
0ºCC de ca calcá
lcário
rio arg
argilos
iloso.o. a m marg
arga,
a, e hi
hidrat
dratad
adaa
com
co m á g u a s u fi ficc ie n te p ara a r ea ç ão c o m a cal v irgem, pe perrm a ne
necc en do no produ
endo produtto
h id
idrratad
atado o o si sili
licc ato e o a lu m in a to anid
anidroros.
s. U m ex exee m p lo do em p re rego
go desesss a ca l no
País es t á d o c u m e n t a d a na c o ns tr tru
u çã o do Teatr eatro o 1 Iu
Iunn ic ipal do R io de Ja
icipal Jan
n ei
eirro ,
comoo c im e n t o a m a re l o , im p o r ta
com tadd o d a F ra
ran n ça .
O s c o m p o s to s fo form
rm a d o s s ã o , p
pro
rova
va ve lm e nt ntee , o sili
silicato
cato d icál
icálcic
cicoo (2
(2CC a 0.S i<
i<JJ z) ,
o a lu
lum m in
inat
atoo trtriic á lcic
lcicoo ( 3 C a 0 .A l2 0 3 ) e a ferri
errita
ta (4
(4C C a O A 120 3 F e i 03 , em vir1
vir1ucuckk
de a t e m p e r a t u r a d e c a lcin trapaa s sar l .2 0 0 ºC . O índi c e de
lcinaa ç ã o n ã o u l trap
hid
hi d ra
rauu lici
licida
da d e d a d o p o r VIC
V IC A T ééav av a liad
liadoo pela E qu quação
ação 1 ;, _ m funç ão do s te< ,rm
fu nção
perc
pe rcee nt
ntuu ais d e s ílílica,
ica, a l u m in a , ó x id o d e fe rro.. c a l e mag
ferro agn
n esi
esia:
a:

l
. aJltf·
i i = S iü AI2 o3 F ei03
ei03)) / (CaO MgO Equa<;ão
Equa< ;ão 11
O e t 2
w.doS e
B oy
oynt
nto
o n ( 1 9 8 0 ) c i t a a e qu a ç ão mo
mo d i fica
ficadd a (E q ua çã o 12) para
ara::

i = [2,8 .( sio 2 ) + I , l .( A I o ) + o ,7. (


2 3
F e i 03 JJ [ (% eaoo ,
ea 1.4.(
1.4 .( M gO ) Equac.
quac.;tl
;tlo
o 11

A ccoo m p o s iç ã o d a f ca l e s h id
idrá
rá u li
licc as v ar
aria
ia e n t re o s s eg
eguu in
intt es li
lim itee s , co nfoJ tm ·
m it
o Q u ad
adrr o 2 0:
72 0
1
M A i o fl o \ ~ A ()11 111< 1011/
111 1011/ 1 • \ M • l 1111

l 1111<l1 0 o {u p o ~h u cl tt ~ U IC\ h i d níu l kn s .


cltt

s eles ufmlcas eores limit


limites
es
7a ~ 6;--.._.,
x ido de cál
cálcio
cio
Sílica 10 a 25
óxido
óxid o d e a lumínio 1,6 a 6 , 5
ó xido d e ferro
f erro 0 6a 3
ó xido de m agné sio 0,6 a 2
Perda a o~ o 8a2

O e ndurecim
ndurecimen entto é anál
análogo
ogo o e lo ci ciment
mentoo para o s iliilicato
cato e o aJurJurrtinato
rtinato e, em
funçãoo do índ
funçã índice
ice de hidrau
hidraulicid
licidad
adcc , podem se c;las s ifica
ificarr a s cale
caless pe
pelolo s eu tempo
de pega. O h idróidróxido
xido de cálc
cálcioio contribui
contribui para o e ndurndureciment
ecimentoo do mesmo modo
que na cal. A exigê
exigência
ncia de qualidad
qua lidadee era q u e , du
durante
rante a hidr
hidratação
atação em ob ra , não
obra
deveriaa h a ver aumen
deveri aum entto de te tem
m pe
peratura
ratura , po
poisis iss
ssoo revela
evelavava a existê
existênncia de
p artícula
artículass de cal não extin
extintas
tas e ququee po
poderiam
deriam res ulultar
tar em fenôm
enômenoeno de expaexpann são .
A cl
c lassifi
assificação
cação dada
d ada por Boynton
Boy nton ( 1980), se segg undo o índic
índicee de hidraulic
hidraulicidade
idade
proo posto, é: fra
pr fracamente
camente hi hiddráulica - 0 ,3 0 a 0 ,50; m ededianame
ianamentente hidráulic
h idráulicaa - 0 50
a 0,70, e forte
fortemente
mente hidráu lica - 0 ,7 0 a 1,10. Pela
h idráulica Pelass e quaçõe
quaçõess de cá lculo do ín índice
dice
ta nto m ais hidrá
de
o theor
idraulicidade
idraulic
dos idade,, pode-se
pode-
os se
ele mentos
element concluir
co ncluir
formador
form ue a cal
es qdos
adores éatos
silicatos
silic e alum , mquanto
hidráulica
aluminatos ulica
inatos as de maio
maior
maiorr
importânci
im portânciaa a sílica.
As m istur
isturas
as de cal c om po pozzolan
olanas
as ou escór
escória
ia de alto-f
lto-forno
orno
conn sider
co sideradas
adas també
tam bém
m cal hi
hidd ráulic
ráulicaa e classific
classificadas
adas como
com o c itado.

22 7 Aplicações
Ap licações

O p r incipal m e r cado da d a cacall hidra


hidratada
tada atualm
atualmenteente é a confe
confecção
cção e
argamassas1
argama 1, produ
ssas11, produto
to c uja elev
elevada
ada área
área específic
espe cíficaa auxilia
auxilia no comportam
comportameento no
estado
es tado fresco
fresco (reologia e re retenção
tenção de ág ua)) e co
água contrib
ntribuiui para o end
endurecimen
urecimentoto no
m omento eem m que a argam
argamassassaa já não apresenta m ai aiss retraç
retrações
ões signi
ignificativas.
ficativas.
N o entan
entanto,
to, a cal possui
possui outras
ou tras ap
apllicaçõ
icações
es inter
interessan tes na const
essantes rução civil.
onstrução
22 7 1 Tinta b ase de cal

L evantam
evantamento
ento de dados
dados so sobb re pintu
pintura
ra co
comm cal, com
com vantage
vantagens ns e desvant
desvantagens.
agens.
propriedade
proprie dadess e fonnula
fon nulações
ções em preg pregadas,
adas, foi fe feito
ito por U EM OTO ( 1993 1993).
). Os
p o~tos _ fflp0
fflp0~tes
~tes estão
estão aququii resu
resumido
midos. s. É co
conn heci
hecida
da a p in
intura executadaa com ª
tura executad
aplicaçao d e leit
leitee e cal, uma su suspensão
spensão prep preparada
arada a p arartir
tir de cal vir
virgem
gem ~u
ratada, d e ~ o ~ n ~ caiaç
hidratada,
hid ão rigura 11
aiação ). Sabe se qu
11). quee o seu em p rego já exisna
na,c~tm
na, c~tm a:egipc1
a:egipc1a,a, 01 ca
caracte
racteóst1ca colo nial e é , aind
óst1ca d o B rasil colonial aindaa ho
hojje, aplicada em
~ o u cidades
cidad es d a Europ
Europaa C e ntral, do nnor orte
te d a Á frica
frica,, da Gré
Grécia,
cia, d os
[Qidos, d o su
sull d a .Bspanba e da Itália.
Figura 11 - Im age m de uma cidade no M editerrâneo Gr écia) ilustrando
Grécia) O uso d a caiação como pintura 12 .

A c~~ção .é de b a i x o c u s to to . Som en_te não é indica


indicada
da para apl icação sobre
par a aplicação
superf1c1es h s as , C O O J O g e s s o , m a d eira, m etais ou repintu sobr e o u tras
re pintu ra sobre

superfícies pintada s. E i n d i c ad a d a s o bre superfíc


sup erfícies
ies rugosas
rug osas o n d e a c a m a d a d e
ura a dere por a n c o r a g e m .
pintura
pint
A apli cação d e s s e t i po de pi nt ur
aplicação sensivell mente
mi nuiu sensive
u r a di minuiu quand o surgiram
ment e quando as
sur giram as
resinas s in téticas, co m o o poliaceta v inila (PVAc) e o s poliacr
pol iaceta t o de vinila ilatos.. Esses
poliacrilatos
produtoss g a n h a r a m m e r c a d o p o r m e lhor resistir
produto resistiree m a o inte
intem r ismo, p o r
m p e rismo,
erecereem u m a am p la gama de cores e m e lhor acab
oferecer
of aca b a m ento esté tico e por n ã o
e nto estético
perdere
perde re m p o d e r de c o b e r t u r a q u a n d o satura das. co m o o corre
c orre com a s tintas à base
de cal. A s p e lícula
lículass or gâ ni cas , no ent e nt anto. apre sentam
ant o. apresenta v antagens
m des vantag ens co m o
nte desenvo lv imento d e m icrorg ani s m os.
ili no co pinturr s à b a s e d e c a l vem g a n h a n d o m e r c a d o ,
R ecen t ement e , a s pintu
para o e~ particu larm ent e d e n tr o de uma v i s ã o de c ons t r u ç ã o s us t ent á vel . A s u a
adiçõ es, agen
e g o d e adições,
compo sição te m s ido a p r i m o r a d a p e l o e m p r eg
composição ag en es .a glutin antes.
.aglutin
s
tr ções on
te na
óleos n a turai s, como O d e l i nhaça,
turais, nha ça, fixadores
fi xadores e c orantes co c o m p atíveis c o m a cal,
dando à p e lícula de p i n t u r a c o r es c omo b~anco. azul, verde, v erde, castanh
castanho o . m ~~lo e
neg ro. H á c o m p a t i b i l i dade com óxi dos m m e rais, co m o , por p or exem pl o, os oxox11dos
de ferro.
ferro.
ilidade da c a i a ç ã o é s ensi
d urabilidade
A durab men t e r e duzi da ~m z o nas in ? u~tri
ensi vel ment u~triais
ais ond e
ina a chuv
~:cdomina
~:cdom chuva a á c i d a , que dissol ve a c ~ a d a de p m tura const1tu
dissolve 1da d e u m a
const1tu1da
amada d e car b o n a t o s d e c ál ci o e de m a g n e s io .

7
· · loc
ocoo sllic
sllicoo ca lc
lcário
ário

Em no ss sso
o p ~ bl sílico-c alcário são produz
ílico-calcário idos desde 1976, c o m
produzidos
tecno g ia K a is , os - oEcos oduto é subm etidetidoo à es p ecific
ecificação
ação NBR 1 4 97-l
íA B lo ru p p a e ma sse pr , li - al ·
. NT 2003 , quL p r e ~ ê d if erent erenteses blocos de stina~os a ~p dcaçdao4~m 35vOenMP
bloc os destina~os anru
5vOenMPanru
é\ trutura l e .
trutur ... c1·a à compr essao vanan o e .J a
compressao . a.
n a o C >tr i r a i com res1
res1su...n
su...n
7 M A C i n ·o ff
ffoo \ . A. Q arcio i
arci t ~ M Jo hn

O s b lo locc o s síl ic o - c a lc á r io s ã o f a b ri c a d o s c o m c a l e a g r e g ~ d o s fifin


n o s q u a rtzo sos
A p ô s a m i s t u r a , s ã o m o l d a d o s p o r c o m p a c t a ç ã o , s u ~ m e tl tl?? o ~ à h id
idrr at
ataa çã o e ~
a u to c la v e . A e le v a d a p r e s s ã o p e rm it e q u e oc oc001T
1Taa a r e a ~ a o qm m 1 c e n tr e o qua uarrtz
tzoo
- a fo rm a m a i s es tá v e l d a s íli c - e o h id r ó x i d o d e c á lc io . E n t r e 1 5 0 º C e 20 200º0ºC C
0
p ro d u t o e s s e n c ial f o r m a d o é o il ilii c at o de c á l c io h id r a t a d o , cr ist staa li
lizz ad
ado o ~
e s tr u t u r a d a to b c r m o r i ta [ C a / S i 0 H ) ] C a . 4 H2 0 o u C sS H ] . A re reaaçã
ção o do
5 16 2 5 5
q u a r tz o c o m a c a l é r e la t i v a m e n te le n ta , f o r m a n d o - s e in ic i a lm e n te o s ilic ato de
c á lc i o h id r a t a d o c o m r e l a ç ã o C a 0/ S i 0 a o r e d o r d e 1 ,7 5 . N u m a re la ç ã o s íli ca ca--cal
2
ó ti m a , a r e a ç ã o e v o l u i p a ra u m p r o d u t o f o r m a d o q u e te m u m a r e l a ç ã o m ai s ba baiixa
e n t re 0 , 8 e 1,0 . P a r a o s is t e m a te r n á r io S i 0 - C a 0 -H 0 , f o r a m r e l at a d a s v in te ;
2 2
d u a s e s tr u tu ra s c r i s ta l in a s , d e p e n d e n d o d o t ip o d e s il i c a t o f o r m a d o d a rea iviid ade
eattiv
d a s íl
ílii c a e d a t e m p e r a tu r a de p r o c e s s o , v a le d i z e r , d a p r e s s ã o d e v a p o r d o sis sistem
temaa
T A Y L O R , 1 9 9 7 ) . A r e s i s tê n c ia m e c â n i c a d e p e n d e d a p o r o s i d a d e , in influ
fluenencciaiada
da
p e lo e m p a c o t a m e n t o g r a n u lo m é tr i c o d a s p a rt í c u la s , p e l o te o r d e á gu a, pe pella
e n e r g i a d e c o m p a c t a ç ã o e p e lo v o lu m e d e p ro d u to s h id r a t a d o s fo r m a d o s dur uraan te
a a u to c la v a g e m .
A m ic r o e s t r u tu r a d e d u a s a m o s tr a s , u m a c i n z a ( p r o d u z i d a c o m rro o c h a b a sálálti
tica
ca

s t r a b r a n c a a p r e s e n ta u m a e s t r u t u r a a b e rt a , p r o p íc ia a o cr es c im en to 13
m
14.o. íA
14 d aa)me ou m a b r a n c a ( o r i g i n a d a de q u a r tz o ) , e s tá il iluu s t r a d a n as F ig u ra s , e
doss
do
c r i s ta is e m p la c a s . N a a m o s tr a , o b s e r v a m - s e o s v a z i o s p r ó p r io s d e s s e ma mateterial
rial..
N a m i c r o g r a f i a d a a m o s tr a c in z a , m a is d e n s a , o b s e r v a -s e q u e a m icr crooes
estru
truttur
uraa
m ais c o m p a c ta n ã o p e rm it i u o c r e s c i m e n t o d o s c r is t a i s e m p l a c a ((F F ig u r a 14 .

Fig
igu
ura 2 M icr icrogr
ograafia da F igu
igurra 13 D eta
talh
lhee de F ig
iguu ra 14 - M icro
crograf
grafia
ia da
micr
icroest
oestrutu
rutura
ra de b loc
ocoo p on to ce nt
ntrral d a m icr
icro o gr
graa fia m icr
icro
o es
estr
trut u ra de bloc
utu locoo
com crcresc
esciime
mento
nto a n te
terrior de ns o , com pla
c inz a . de placcas
ab und
abu ndaant
ntee de p la
laca
cass B ar
arra
ra d e re ferê
erênn ci
ciaa : 3 µ m p o uc
ucoo de sen
envv ol
olvv id as. mas

ado
tobenn
tob ennori
oritta. A e s tr u t u ra é (D A G O ST IN O . 2 0 0 7 ) freqü
eqüent
entees.
poro
rossa e co
comm vva a zio Barrra d e re
Ba refe
ferê
rênncia
cia:: 2µ m
no c a nt o es
esque
querdo
rdo.. (D AG
AGO O STI
TINN O , 20
2007
07
de le eere
reooci
cia:
a: 10 p.m
.. _ - » O 20 07

r p o z o la
lann a s e es c ó r ia
iass a pr
pres en ta ine
esen inegá
gávvei
c lo r e to s , p o r e x e m p lo ) , ec o n ô rn ic ~
ara a atm
tmos
osffer
eraa . Po r ess
ssaa raz
azãão, ex
exis
is

Você também pode gostar