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Capítulo 4
4.1 Introdução
Vivemos em um mundo feito por materiais de constru ção , pois nenhuma O concreto de
atividade humana é realizada sem o suporte de um ambiente construído homem. Com as
adequado. Cidades (Figura 1), rodovias, barragens, aeropor tos, pontes, vias 2009, (SNIC, 200
férreas, edifícios de todas as espécies, sistemas de esgoto, muros que separam 362 milhões de
vizinhos e países, etc. Vivemos cercados por concreto , aço, alumínio, cal, gesso, ton/hab .ano) ( Qu
rochas naturais, vidro, plásticos, zinco, cobre, cerâmic as, etc. A presença destes
produtos nos é tão natural quanto a vegetação. Quadro 1 - Estimativa
mente
oláteis
bªs man
I .ento d
f.Ste ma
~1co sele
uerida e
o nece
~ícios soe
Figura 1 - Um simples olhar para uma grande cidade, como São Paulo, revela que nossas vidas dependem
de um enorme fluxo de materiais de construção. O estudo do fluxo dos materiais nos diz que
cada pedaço dessa cidade será resíduo em um futuro próximo.
Após
Material Estado fresco Unidade
endurecimento
Cimento 51 59 106 ton
gregados (1 :5,5) 281 281 10s ton
gua (a/e -0,6) 31 17 106 ton
atai 362 356 106 ton
População 192 192 106 hab
Consumo per/capita 1,9 1,9 ton/hab
o setor
s Unidos,
crescent Esse valor é baixo se comparado com países desenvolvidos. Comparemos
agora o consumo de materiais para fazer concreto com o da indústria
automobilística que produziu, em 2010, 2,6 mil}iõ~s ?e
automóveis d~ passeio
(ANFAVEA, 2010). A massa total destes automove1s e provavelmente inferior a
3,2 milhões de toneladas, mais de 100 vezes menor que o consumo de produtos
ntradas e
e estudo''· \fé
100 V. M. John
'
r
Materiais de Construção e o Meio Ambiente JOJ
Umldo,
Semi-seco
Seco, pré-aquecedor
Seco, pré-calclnador
Teórico
1
O 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
2 Calcinação: É processo de aquecer uma substância a altas _tempe~~ s_:m, contudo, atingir ~e~ ponto de _fusã~,
O
de forma a conseguir sua decomposição química e c.ons:_quente el~naçao ~os produtos ~olate1s. A ~alc1~açao
também é usada para a eliminação da água de cristalizaça_o, _ope~çao conhec'.da como queuna: na ox1d_açao de
substâncias poluidoras presentes em resíduos, buscando a elt_mm~ça? de sua tox1dez. Cal e gesso sao pr~uz1d?s p~r
calcinação. Na produção do cimento Portland, além da calcmaçao interferem outros processos como a smtenzaçao
(Ver capítulo 24 deste livro).
J02 V. M. John
380
360 ...
340 .. .. +
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320 +
...o 300 1-
V
280 +
260 +
1750
240 i ~
Ano
Figura 3 - Influência do tipo de processo no consumo de energia para calcinação do clínquer. Dados internacionais
típicos, a partir de Sathaye et al. (2001 ). A tecnologia dominante na indúst1ia cimenteira brasileira é a via seca, com
pré-calcinador.
Bagaço de cana
Carvão vegetal
Gãs
...,.
Óleo
Carvão mineral
o 8 15 23 30
Figura 4 - Quantidade de COi liberada para produzir um GJ de energia para diferentes combustíveis
(Sathaye et al., 2001 ). O bagaço de cana, é um exemplo de biomassa residual renovável, é considerado
neutro em relação à emissão de C02.
900
675
450
225
o
CPI CPII E CP Ili CPIV
Figura 5 - Efeito da substituição do clínquer por escória e cinzas volantes na emissão de CO, de cimentos, estimado
o por análise do ciclo de vida. Foram admitidos teores máximos de substituição permitidos na nonnalização nacional
produzidos por uma fábrica hipotética utilizando coque de petróleo como combustível (CARVALHO, 2001).
dos poluen
substância
104 V. M. John
Quadro 2 - Exemplo de taxas de emissão total de voláteis (TVOC) prod utos a difierentes 1·dades
iução (HANSON, 2003).
,com
106 V. M . John
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errussao de compostos org ,·cos voláteis (VOC) para diferentes tintas estabelecid
. _ o pela
Q d 3 L' ·t s
A n
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ua ro. - uru e . UROPEAN UNION 2004. UEMOTO eAGOPYAN, 2007). Deterrrunaçao de acordo
Comumdade Européia (E cor:i a ISO 11890 (2002).
35
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Precipitação acumulada (mm) Precipitação acumulada (mm)
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Precipitação acumulada (mm)
Figura 7 -Quantidade acumulada de lixiviação de arsênico (As), cobre (Cu) e cromo (Cr) de madeira (Jack pine)
tratada com 1% CCA exposta a intempéries em Ontário Canadá
(TAYLOR e COOPER, 2005).
· .
massa supen01 a 500kg/h ab ·ano A este total devem ser adicion ados os resídu
· . . d . _ os
gerados na extração e process amento de matenr us, e CUJO total nao existe
estimativa. · t bl ·
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O s resi u os da constru ção civil causam unporta n es pro emas ambientais
b t b, · ,
como o assoreamento de sistemas de drenag em ur ana e am em Importantes
problemas sociais, pois a sua deposiç ão irregula r na ~alh': urbana exige que a
autoridade municipal gaste vultosos recurso s na regulan zaçao do problema.
Recente mente, a Resolu ção nº 307 do CONA MA,.. (2?02! (alterada pela
Resoluç ão CONAMA nº 348 de 2004) estabel eceu referen cias unporta ntes para
a gestão desses resíduos e que já começa m a gerar demand_as P~~ os fabricantes
de diferentes materiais. Recent emente foi elabora da normal izaçao Importa nte que
permite o uso da fração mineral (excetua do o gesso~ dest~s resíduos em
pavimentos e até fabricação de produto s de concret o, que amda nao tem escala de
produção. Uma visão sobre a compos ição da fração minera l dos resíduos de
construção brasileiro pode ser encontr ada em Angulo et al. (2010), que discute a
influencia da porosid ade dos agregad os reciclados no desemp enho mecânico do
concreto.
Uma deficiê ncia conhec ida na Resolu ção nº 307 do CONA MA é a
classificação de todas as madeira s como classe B, de fácil reciclagem. Esta
classificação tomou possíve l o desenvo lviment o de um mercad o de uso de
resíduos de constru ção, usado como combus tível sem maiore s preocup ações com
o impacto ambien tal. Ocorre que as madeira s tratadas com CCA (arseniato de
cobre cromat ado), ao serem queima das liberam arsênic o e geram cinzas
contaminadas (WASS ON et al. (2005).
A produção e o transpo rte dos materia is de constru ção são responsáveis por
parte importante da poluiçã o emitida pela indústr ia, dada a varieda de de produtos
empregados na constru ção. Mesmo jazidas de extraçã o de argilas e rochas,
centrais de produç ão de asfalto usinado e centrais de concret o são fontes de
poluentes, sejam de compos tos orgânic os ou partícul as inorgân icas respiráveis.
Não se pode deixar de mencio nar o impacto da indústr ia de materiais de
~onstruçã~ no meio am~i~nte natural: a extraçã o das matéria s-primas necessárias
~ produçao dos matenru s de constru ção necessa riamen te significa impacto
1IDportan~e. Mesmo atividades relativa mente simples do ponto de vista de
~ngenhana, como a extraçã o de areia, dada a sua escala estão associadas ª
importantes degradações ambien tais.
A alta informalidade em muitos setores fabrican tes de materia is se constitui eJI1
um a~avan te: s~nega ção d.e impost os, corrupç ão de agentes público~, e
consequent~ reduça? da capacid ade de investim ento do estado, se aliam a práticas
de de~respeit~ a legislação trabalhista e ambien tal, além da fabrica ção de produtos
de bruxa quahda ?e. A seleção ~e _fornecedores socialm ente respons áveis é a base
do uso sustentável de matena is de constru ção. O Consel ho Brasileiro de
Materiais de Construção e o Meio Ambiente 111
Environmental and Econ omic Sustaina~ility), dese nvol vido pelo centro de
pesquisa norte-americano Natio nal Insti tute of S~a~dards ~nd Technology
(NIST) (LIPPIATT, 2007) '. que perm ite toma r a dec1sao comb1n<:ndo asp~ctos
econômicos com ambientais. No entan to os dado s de~ta~ ?ase_s nao se aplicam
ao merc ado brasi leiro , que poss ui difer ença s s1gn1ficat1vas em matriz
energética. . . ,, .
De uma forma geral a seleção de um determinado prod uto que rra mtegrar uma
construção deverá ser feita analisando o impacto da ~onstruç~o. ª? longo da sua
vida útil, pois alguns produtos pode m aumentar o impa cto 1rucial e reduzir 0
impacto durante a fase de uso. Esta atividade irá requ erer o manu seio de grande
quantidade de dados e somente será viável, em grand e escal a, com a adoção dos
softwares BIM (Building Information Models) capazes de automaticamente
buscar os dados dos impactos ambientais de cada prod uto e simular 0
desempenho do edifício ao longo de sua vida util.
A análise do ciclo de vida é, atualmente, a única ferra ment a que permite a
tomada de decisões com base em um entendimento sistêmico da questão
ambiental. Definições e listas de materiais ecoeficientes, baseadas somente em
um ou dois atributos, por exemplo, conteúdo de material reciclado, não uso de
pigmentos de metais pesados, energia incorporada etc., são visões parciais e que
via de regra levam a decisões equivocadas.
,---------r------r--------+--------i
Extração de
Matérias p~maa demolição
natural
Figura 8 - Ciclo de vida simplificado de materiais de construção. Entre cada etapa normalmente ocorre uma ou
atividade de transporte, que não deve ser negligenciada. Os fluxos de resíduos estão em linhas pontilhadas.
4.8.3.1 Objetivo . . ..
A análise do ciclo de vida pode ter diferentes obJetlvos. Se for ermtrr para uma
declaração ambiental do produto, será necessário realizar uma avaliação completa
e de acordo com um procedimento específico. Já se for para a comparação de
duas opções de processos de produção de um determinado material, pode ser mais
simples , se concentrando nas diferenças entre ambas e outros aspectos
pertinentes. Assim, para cada objetivo, podem ser adotadas estratégias e
simplificações no processo.
para que seja pdossívdeifl" ~omdar uma decisão adequada, inclusive simulando 0
comportamento o e 1c10 urante toda a sua vida útil.
Matérias-prima
l Ar
Energia Solo
Agua Água
Gases Outro s
.
Produtos
4.8.3.6 Interpretação
A base de dados do Inventário do Ciclo de Vida quan tifica os fluxos de
diferentes substâncias medidos durante o inventário. Esta mass a de dados
cos ~a ser extensa e de interpretação impossível. Para perm itir a tomada de
dec1sao com base nessas infor maçõ es, é neces sário estim ar os impactos
ambientais produzidos por um ou mais fluxos (CAR VAL HO 2002). .
A decisão sobre quais impactos deve m ser analisados dep;n de da abrangência
e d~ agenda ambiental de cada região ou mesm o de cada setor industrial. Existenl
mmta~ formas de se analisar os impa ctos sejam em nível global (corno 0
aquec1mento global e a degradação da cama da de ozôn io) regional ou Joca!.
De.ntre as ~ais comuns, podem ser destacadas as que segu e~:
• Potencial ~e aquecimento global ou muda nças climáticas;
Degradaçao da cama da de ozônio·
• Acidificação; '
'º www.ghgprotocol.org
li
wwwmct.gov.br/index.php/content/viewn2?64-.html
«·1,
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t ção de
(2007) u
l ompleme
exemplo, o dióxido de enxofre pode provocar chuva ácida que, por sua vez,
acidifica os rios e provoca mortandade de peixes. Pode também causar
degradação de patrimônios históricos.
Por outro lado, mais de uma substância ou fluxo pode contribuir para um
determinado impacto ambiental. A acidificação dos rios, por exemplo, é produto
A vali
tos mais não apenas do dióxido de enxofre, mas também de todos os ácidos, como o
deump clorídrico e o nítrico. Neste caso, algumas substâncias apresentam efeito maior
gera produ que outras, ou seja, o impacto ambiental é uma ponderação das quantidades
1 • emitidas de cada substância com o seu potencial de impacto. Além disso, o
ca, etc.
sistema de regeneração do planeta degrada as substâncias a diferentes
velocidades, fazendo que cada uma delas tenha um tempo de atividade próprio. O
Quadro 4 apresenta a ponderação de impactos esperados para diferentes gases que
contribuem para O efeito estufa em diferentes horizontes de tempo (LIPPIATI,
2007). Como pode ser observado, para um horizonte de 100 anos, um grama de
metano tem o mesmo impacto de aquecimento global do. 9u~ 21 g de C02, apesar
de apresentar vida útil significativamente menor q~e o dioxido de carbono. Esses
pesos relativos permitem calcular o impacto ~mb1ental ponderado, expresso em
uma unidade selecionada, no caso, g C02eqmvalente.
118 V.M.John
Quadro 5 - Importâncias relativas dos impactos produzidas atribuídas por diferentes instituições norte-americanas
(LIPPIATI, 2007). Embora a importância relativa dependa de decisões políticas e das prioridades ambientais de
diferentes grupos, é comum que o aquecimento global apareça como o mais importante impacto
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]20 V. M . John
method. ISO, Geneve, 2007. . ti f volatile organic compound (VOC) content - Part 2· G
- - · ISO 11890-2: Paints and varnishes .• Deternuna on o . as.
2006
chromatogr aphic mcthod. ISO, Geneve, · . cssmcnt. Principies and framework . ISO, Geneve, 2006.
1
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. ISO 14041: Environmen tal managemen t • e cyc e
2
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