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SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

AMANDA DE CASTRO VALENTE

O MERCADO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E SEUS


DESAFIOS LOGÍSTICOS.
CASE: HIPER GROWTH SUPLEMENTOS

Cruzeiro do Sul
2022
AMANDA DE CASTRO VALENTE

O MERCADO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES E SEUS


DESAFIOS LOGÍSTICOS.
CASE: HIPER GROWTH SUPLEMENTOS

Trabalho de Logística apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a
obtenção de média nas disciplinas semestrais.

Tutor(a) EAD: 4° semestre

Cruzeiro do Sul
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4
2.1 ETAPA 01 - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA
PRODUÇÃO................................................................................................................ 4
2.2 ETAPA 02 - GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS.................5
2.3 ETAPA 03 - PLANEJAMENTO, CONTROLE E GERENCIAMENTO DE
MATERIAIS................................................................................................................. 6
2.4 ETAPA 04 - LOGÍSTICA REVERSA.................................................................6
2.5 ETAPA 05 - LOGÍSTICA INTERNACIONAL...................................................11
3 CONCLUSÃO.....................................................................................................11
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 15
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1 INTRODUÇÃO

A proposta de Produção Textual Interdisciplinar) terá como temática


a elaboração de um diagnóstico e proposição de melhorias para a empresa
mencionada na Situação Geradora de Aprendizagem (SGA). Esta temática visa
trabalhar de forma interdisciplinar os conteúdos das disciplinas do semestre
corrente, demonstrando a relação prática das disciplinas nas atividades que serão
desenvolvidas no cotidiano profissional.
A Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) é definida através do
exemplo de um caso fictício de uma empresa – a Hiper Growth Suplementos -,
elaborado para que os conceitos teóricos possam ser aplicados e visualizados em
um exemplo prático profissional.
Considerando o contexto apresentado, este trabalho tem o objetivo
de desenvolver um plano de intervenção pautado em cinco macro etapas, voltadas
ao conceito de assessoria em gestões logísticas e processos industriais.
Para tal, propondo soluções estratégicas para alavancagem do
negócio; sugerindo a utilização de ferramentas e metodologias que possam ser
implementadas para a melhoria dos processos logísticos/industriais e
desenvolvimento de inovações.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ETAPA 01 - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA


PRODUÇÃO.

A Empresa tem, dentre os seus objetivos, o de expandir suas


vendas para todo o território nacional e alguns países da América Latina, torna-se
fundamental uma análise criteriosa da demanda futura a fim de que tais informações
possam subsidiar a tomada de decisão em relação aos ajustes referentes a
capacidade de produção, contratação de mão de obra, desenvolvimento e seleção
de novos fornecedores e melhorias em seus sistemas de distribuição. O primeiro
estado que a empresa pretende atender é São Paulo, entretanto, para fins de teste
de mercado, trabalhará inicialmente apenas com o produto Gold Protein. Os estudos
realizados pelos consultores resultaram nas informações disponíveis na Figura 1,
logo abaixo.

TABELA 1: Informações sobre o consumo total de Whey Protein

Fonte: SGA (2022).

Como pode-se perceber na figura acima, o consumo de Whey


Protein é bastante influenciado pela temperatura já que os consumidores tendem a
serem mais assíduos aos treinos nos períodos mais quentes do ano.
Portanto, nesse momento, para fins de orientar a quantidade a ser produzida pela
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Hiper Growth, deve-se calcular a demanda prevista para o mês de janeiro de 2023
com base nas informações acima apresentadas. Entretanto, considerando essas
grandes variações no consumo em períodos distintos, a demanda deverá ser
calculada por meio do método de previsão por média móvel ponderada. É
importante considerar que a empresa pretende atender 10% de todo o mercado de
Whey Protein do Estado de São Paulo.

Tabela 2. Cálculo Média Móvel Ponderada a cada 12 meses


Mês jun/21 jul/21 ago/21 set/21 out/21 nov/21
Consumo 18.500 14.000 37.500 46.000 59.000 62.000
Fator de Ajustamento 0,04 0,03 0,07 0,1 0,14 0,14
Consumo x Fator de Ajustamento 740 420 2625 4600 8260 8680

Mês dez/21 jan/22 fev/22 mar/22 abr/22 mai/22


Consumo 34.000 31.000 46.000 47.000 42.000 40.000
Fator de Ajustamento 0,07 0,06 0,09 0,11 0,08 0,07
Consumo x Fator de Ajustamento 2380 1860 4140 5170 3360 2800

Mês jun/22 jul/22 ago/22 set/22 out/22 nov/22


Consumo 45.035 46.096 47.059 47.728 47.901 46.347
Fator de Ajustamento 0,04 0,03 0,07 0,1 0,14 0,14
Consumo x Fator de Ajustamento 1801 1383 3294 4773 6706 6489

Mês dez/22 jan/23


Consumo 44.156 44.867
Fator de Ajustamento 0,07 0,06
Consumo x Fator de Ajustamento 3091 2692
Fonte: elaborado pelo autor, (2022).

Como essa é a demanda para o Estado de São Paulo todo, e a


empresa pretende atender 10% dela, a demanda do mês de janeiro para a empresa
será de 44.867 x 0,10 = 4.486 kg.
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2.2 ETAPA 02 - GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

O gerenciamento da cadeia de suprimentos contemporâneo exige


dos gestores organizacionais um conhecimento bastante amplo de todos os agentes
que compõem essa cadeia. Isso se faz necessário uma vez que qualquer um desses
elementos que falhar, poderá comprometer todos os esforços dos demais. De modo,
é imprescindível que cada membro da cadeia de suprimentos seja criteriosamente
gerido para que se busque o nivelamento do comportamento ao longo dessa cadeia.
Pensando nisso, uma vez que a empresa Hiper Growth pretende aumentar
substancialmente sua área de abrangência e, consequentemente suas vendas, se
faz necessário um mapeamento de toda a cadeia de suprimentos, tanto à montante
quanto à jusante. No que se refere as matérias primas, considerando apenas a
principal, ou seja, o soro de leite. Nesse mapeamento, constará também o momento
em que acontece cada um dos subprocessos logísticos que compõem a logística
integrada. Conforme segue:

Figura 1: Estrutura de uma cadeia de Suprimentos.

Empresa Cliente
Fornecedor
em foco

Aquisição Transformação Distribuição

Fluxo de produtos e informações

Fonte: adaptado pelo autor de Balou, 1993


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2.3 ETAPA 03 - PLANEJAMENTO, CONTROLE E GERENCIAMENTO DE


MATERIAIS.

Um dos aspectos principais relacionados ao planejamento e controle


de materiais é a gestão de estoques. Sua importância no cenário empresarial e para
o gerenciamento da cadeia de suprimentos como um todo, se mostra cada vez mais
imprescindível para a sobrevivência de uma organização, seja ela de pequeno,
médio ou grande porte.
Como visto no caso apresentado, em virtude da crise ocasionada
pela Pandemia do Novo Coronavírus (Covid19), a falta de suprimentos e materiais
básicos foi destacada como pontos críticos para as estratégias de expansão da
produção.
Sobre a gestão dos estoques, é importante demonstrar aos diretores
da empresa quais são os principais motivos que justificam a manutenção organizada
dos estoques. Sendo assim, descrevendo os principais pontos sobre isso e
relacionando cada um deles com as situações enfrentadas pela empresa Hiper
Growth Suplementos.
Freitas (2008), considera a gestão de estoque uma das atividades
chave para a administração da empresa, pois ela está relacionada com a eficiência
das empresas em gerirem seus processos.
De acordo com Chiavenato (2005), estoque é a composição de
materiais (matérias-primas, materiais em processamento, materiais semiacabados,
materiais acabados, produtos acabados), que em determinado momento não é
utilizado na empresa, mas que será utilizado futuramente. Desta forma, o conceito
de estoque inclui toda a variedade de materiais que empresa possui e utiliza no
processo de produção de seus produtos e/ou serviços.
Chiavenato (2005) ainda enfatiza que o estoque na maior parte das
empresas é um ativo circulante indispensável, para que elas possam produzir e
vender com o menor risco de paralização ou de preocupação. Esse estoque se faz
necessário uma vez que o lead time dos itens nem sempre é acurado.
Freitas (2008), considera que estoque de material em processo
propicia uma independência entre os estágios produtivos de modo que cada estágio
opere a uma taxa ótima, porém a falta de produtos acabados pode levar à perda de
vendas e reduzir o nível de satisfação do cliente.
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Os principais motivos para a manutenção de um estoque


permanente decorrem da necessidade de continuidade operacional, reduzindo
perdas no processo produtivo, demandas incertas ou variação no planejamento da
produção, disponibilidade imediata dos materiais, cumprimento dos prazos de
entrega, além da segurança contra os riscos de produção do mercado fornecedor
(VIANA, 2002).
Os autores Ballou (1993), Chiavenato (2005) e Silver e Peterson
(1985) complementam as seguintes vantagens de ser manter um estoque:
 Melhorar o nível de serviço;
 Possibilidade de reação instantânea à solicitação de clientes;
 Permitir economia de escala em compras e transporte;
 Proteção contra aumento de preços;
 Proteção contra o tempo de reabastecimento;
 Segurança contra contingência;
 Capacidade de amortecer variações no sistema resultantes de
diferentes taxas de produção e consumo de produtos;
 Neutralizar os efeitos de riscos de dificuldade no fornecimento;
 Minimizar os efeitos de erros de planejamento.

Portanto, linkando essas definições ao exemplo da Hiper Growth, se


faz necessário manter um estoque organizado para que, ao alavancarem as ações
em busca dos objetivos estabelecidos, não encontrem dificuldades em sua linha de
produção e distribuição.
Desta forma, como a empresa planeja ampliar sua distribuição em
todo território nacional – por meio do comércio eletrônico -, e expandir suas
operações para países da América Latina, é necessário melhorar o nível de serviço,
coisa que o controle adequado de estoque pode ajudar a fornecer. Há também a
necessidade de reação instantânea às solicitações de clientes, por exemplo do e-
commerce, que somente um estoque bem gerenciado pode possibilitar. Apesar dos
riscos, se um estoque bem gerenciado e estimado for conduzido, existem ganhos
financeiros consideráveis, diminuição dos riscos no fornecimento e minimização dos
efeitos caso haja erros de planejamento.
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2.4 ETAPA 04 - LOGÍSTICA REVERSA

Para Nhan et al. (2003), a logística reversa pode ser considerada


como uma função de otimização do fluxo reverso de informações, materiais, além
dos recursos integrados de uma empresa que cuida de atividades gerenciais e
operacionais, ou seja, que cuida do planejamento, implementação e controle do
fluxo de materiais e recursos desde sua origem ao seu destino, de maneira a
adequar esses materiais às necessidades do mercado, isto é, fornecedores e
consumidores.
Liva et al. (2003) classificam a Logística Reversa em três tipos:
Logística Reversa de pós-venda, Logística Reversa de pós-consumo e
Logística Reversa de embalagem.
 Logística Reversa de pós-venda: Controla o fluxo logístico
correspondente aos bens de pós-venda, ou seja, produtos sem uso ou com pouco
uso que são devolvidos. Pode-se incluir produtos com falhas no funcionamento,
erros nos pedidos, liquidação de vendas. São produtos que podem ser agregados
valor comercial, envio à reciclagem ou reaproveitamento.
 Logística Reversa de pós-consumo: Controla o fluxo físico
correspondente aos bens de pós-consumo, ou seja, produtos descartados pela
sociedade. São aqueles que ainda possuem vida útil ou que possuem possibilidades
de reutilização. Eles se referem a respeito, também, dos resíduos industriais que
voltam ao ciclo produtivo. Esses produtos poderão surgir de bens duráveis, por
exemplo, quando um produto é desmontado seus componentes podem ser
aproveitados ou remanufaturados. No caso de não haver reaproveitamento, esses
produtos serão destinados para lixões ou sofrerão incineração.
 Logística Reversa de embalagem: embora este tipo de
logística reversa possa estar aglomerado na logística reversa de pós-venda e de
pós-consumo. É importante ressaltar que existe uma tendência mundial de
reaproveitamento das embalagens retornáveis ou de múltiplas viagens, devido à
grande quantidade de resíduos gerados despejados no meio ambiente. Isso
acontece devido à distribuição de embalagens em mercados cada vez mais
afastados – aumento de gasto com embalagens repercute no custo do produto final.
No caso da Hiper Growth, a logística reversa de embalagem pode
ser utilizada como ação de marketing, por exemplo, gerando descontos para os
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consumidores que devolverem as respectivas embalagens dos produtos; bem como


a reciclagem destas. A utilização de plástico reciclado, respeitando as
determinações legais e sanitárias, é de suma importância.
Já na logística reversa de pós-venda, como trata-se de produtos
alimentícios, é necessário seguir o que determina a legislação vigente. Ademais, em
caso de arrependimento de compra, com os produtos retornando à empresa em total
conformidade (não abertos ou alterados), podem retornar ao estoque atual. Em caso
de defeitos, é necessário que o produto passe por análise técnica para verificar a
ocorrência de defeito de fabricação; caso não seja constatado defeito, o produto
deverá ser enviado novamente ao cliente; mas caso seja constado de fato um
defeito de fabricação, o dinheiro deverá ser devolvido ao cliente e o produto deverá
ser descartado, além da necessidade de apuração dos motivos do defeito.
Assim como a logística reversa de embalagem, a logística de
pós-consumo pode se utilizar de ações de marketing para, por exemplo, gerar
descontos para os consumidores que devolverem as respectivas embalagens dos
produtos; bem como a reciclagem destas. Ou seja, as embalagens podem, e devem,
ser recicladas para reutilização. Já para o descarte de produtos vencidos ou
inutilizados, a empresa pode realizar ações para receber estes produtos e
encaminhá-los ao descarte adequado, determinado pela legislação vigente. Este
descarte adequado também deve ser realizado com insumos e matérias-primas.
A implementação da logística reversa apresenta dificuldades e desvantagens para
as organizações:
 É necessário um maior controle a ser desenvolvido sobre os
produtos (FELIPE, 2009);
 Dificuldade de rastreamento de produtos ou resíduos desde o
momento de retorno até o seu destino final (SOUZA e FONSCECA, 2008);
 Necessita de maior mão de obra e espaços adicionais para
estoque sobre produtos retornados (FELIPE, 2009);
 Falta de equipe e parceiros preparados para realizar este tipo de
atividade (ÁVILA e GRIEBELER, 2013);
 Aumento nas despesas com transporte de material (ÁVILA e
GRIEBELER, 2013);
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 Investimento inicial de logística reversa é muito elevado,


principalmente quando envolve à troca de embalagens/padronização (ADLMAIER &
SELLITO, 2007);
 A quantidade de produtos que retorna à organização é maior do
que ela produz; produtos retornáveis ocupam espaço nos armazéns e depósitos, e
acaba por gerar custos (LIVA et. al., 2003);
 Retornos de produtos não identificados ou não autorizados
compostos por vários materiais diferentes e que precisam ser separados (LIVA et.
al., 2003).
Para Lacerda (2002), existem alguns fatores, os que se forem bem
ajustados, podem surtir efeito positivo para a empresa que adotar a prática de
logística reversa. São eles:
 Bons controles de entrada: é necessário analisar os materiais
que serão retornados, para que esses possam seguir corretamente o fluxo reverso,
evitando assim que os mesmos gerem retrabalhos futuros.
 Processos padronizados e mapeados: formalizar e mapear
corretamente todos os procedimentos para que, com isso, seja feito um controle dos
materiais e consequentes melhorias no fluxo reverso.
 Tempo de Ciclo reduzidos: diz respeito ao tempo entre a
identificação da necessidade de reciclagem, incluindo a disposição ou retorno de
produtos até o seu processamento.
 Sistemas de Informação: para obter melhorias sobre as
informações a respeito da identificação de materiais devolvidos pelos consumidores,
é necessário um rastreamento eficaz a respeito de retornos, medição dos tempos de
ciclo e avarias no produto.
 Rede Logística Planejada: consiste na necessidade de uma
infraestrutura adequada para logística reversa, ou seja, que suporte os fluxos de
entrada de materiais usados e fluxos de saída de materiais processados, isto é,
instalações que contenham áreas de recebimento, separação, armazenagem,
processamento, embalagem e expedição dos materiais.
 Relações colaborativas entre clientes e fornecedores:
devido a série de fatores existentes no processo de logística reversa, existem
questões relacionadas à confiança das partes envolvidas. Informações que dizem
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respeito à responsabilidade sobre os danos causados no produto é um exemplo


desse fator.

2.5 ETAPA 05 - LOGÍSTICA INTERNACIONAL

Para superar os desafios que se apresentam no Ambiente de


Negócios, a Hiper Growth Suplementos pretende expandir suas vendas para o
mercado internacional, buscando atuar principalmente nos países Argentina,
Uruguai e Paraguai. No sentido de auxiliar a expansão das vendas para o mercado
internacional, uma figura importante nesse contexto é a do Agente de Exportação.
Esse Agente de Exportação será a “ponte de ligação” entre a empresa (vendedora)
e os clientes do país (destino). São exemplos de agentes de exportação: Agente
comissionado, Importador único, Distribuidores exclusivos.
Considerando que a empresa precisa escolher quais serão os
agentes de exportação que irão levar e representar os produtos da empresa naquele
país destino. Nesse sentido é interessante se pesquisar as características e o
potencial desse agente (representante).
Desta forma, cabe a elaboração de algumas perguntas importantes
(que poderiam constar em um roteiro de entrevista) para serem feitas aos Agentes
de Exportação. Estas perguntas buscam identificar suas características, perfil e
potencial de vendas no país destino. Também é importante entender sobre quais
seriam as barreiras que podem ser encontradas no comércio internacional.

1. Roteiro de entrevista para Agentes de Exportação


a. Formação acadêmica/escolar.
b. Experiência prática com exportação/importação e despacho
aduaneiro.
c. Experiência com o produto ou o ramo (suplementos alimentares).
d. Experiência com compras.
e. Experiência e nível de inglês.
f. Experiência e nível de espanhol.
g. Experiência e nível de português (para o caso de entrevistados
estrangeiros).
h. Capacidades e habilidades de gestão pessoal, gerenciamento de
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tempo e afins.
i. Resultados obtidos em cargos anteriores.
j. Disponibilidade para viagens.
k. Nível de comunicação escrita e oral.

2. Barreiras para o país exportador?


a. Entraves burocráticos.
b. Estereotipização do país.
c. Políticas cambiais inadequadas.
d. Custos financeiros elevados.
e. Instabilidade econômica.

3. Barreiras para o país importador?


a. Questões culturais.
b. Medidas antidumping ou medidas compensatórias.
c. Cotas de importação.
d. Subsídios.
e. Medidas de salvaguarda.
f. Licença de importação.
g. Medidas sanitárias e fitossanitárias.
h. Taxas múltiplas de câmbio.
i. Formalidades aduaneiras.
j. Entraves tarifários.
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3 CONCLUSÃO

O presente trabalho foi de extrema importância para o entendimento


prático de técnicas e conhecimentos vistos em sala de aula, de maneira teórica.
A Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) foi executada através
do exemplo de um caso fictício de uma empresa – a Hiper Growth Suplementos -,
elaborado para que os conceitos teóricos pudessem ser aplicados e visualizados em
um exemplo prático profissional.
Com este estudo de caso, foi possível compreender as ações
tomadas no ramo de logística, bem como as dificuldades intrínsecas encontradas
nas diferentes funções da profissão.
Este trabalho teve o objetivo de desenvolver um plano de
intervenção pautado em cinco macro etapas, voltadas ao conceito de assessoria em
gestões logísticas e processos industriais. Para tal, propondo soluções estratégicas
para alavancagem do negócio; sugerindo a utilização de ferramentas e metodologias
que possam ser implementadas para a melhoria dos processos logísticos/industriais
e desenvolvimento de inovações.
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REFERÊNCIAS

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bens manufaturados: um estudo de caso em logística reversa. Prod., ago. 2007,
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https://abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_tn_sto_183_047_22739.pdf. Acesso
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