Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Carlos A. Castro
DSE/FEEC/UNICAMP
Essa perda de isolamento faz com que haja conexão entre dois pontos
por uma impedância relativamente baixa
Causas de curtos-circuitos:
Causas de curtos-circuitos
Ao projetar um sistema, o objetivo básico é sempre fazê-lo com o
lay-out otimizado, materiais de qualidade comprovada, e prevendo a
execução da obra e a instalação de melhor qualidade
Causas de curtos-circuitos
Problemas de isolação – as tensões entre os condutores do sistema
são elevadas, e rupturas para a terra ou entre os cabos poderão
ocorrer por diversos motivos
Projeto inadequado da isolação dos equipamentos, estruturas ou
isoladores
Material empregado (inadequado ou de má qualidade) na fabricação
Problemas de fabricação
Envelhecimento do próprio material
Causas de curtos-circuitos
Problemas mecânicos – oriundos da natureza e que provocam ação
mecânica
Ação do vento
Neve
Contaminação
Árvores
Causas de curtos-circuitos
Problemas de natureza térmica – aquecimento nos cabos e demais
equipamentos, que além de diminuir a vida útil, prejudica a isolação
Sobrecorrentes em consequência de sobrecargas
Sobretensões
Problemas de manutenção
Substituição inadequada de peças e equipamentos
Pessoal não treinado e qualificado
Peças de reposição inadequadas
Falta de controle de qualidade na compra do material
Inspeção inadequada na rede
Podas de árvores
Causas de curtos-circuitos
Problemas de outras naturezas
Atos de vandalismo
Atos de terrorismo
Queimadas
Inundações
Desmoronamentos
Operação normal
Fonte Carga
Fonte Carga
Fonte Carga
Fonte Carga
Consequências de um curto-circuito
A corrente de curto-circuito Icc provoca a dissipação de potência na
parte resistiva do circuito, e o aquecimento pode ser quantificado por
2 ·r ·t
k · Icc
Consequências de um curto-circuito
A queda de tensão no momento de um curto-circuito provoca graves
transtornos aos consumidores
Consequências de um curto-circuito
Uma queda abrupta da tensão provoca ainda a instabilidade na
operação paralela de geradores, podendo causar a desagregação do
sistema e a interrupção de serviço aos consumidores, pois:
Na condição de operação normal, o torque mecânico da turbina é
equilibrada pelo torque elétrico frenante produzido pela carga elétrica
do gerador, como resultado, a velocidade de rotação de todos os
geradores é constante e igual a uma velocidade sı́ncrona
Quando um curto-circuito ocorre na proximidade de uma barra de
geração, a sua tensão atingirá valor próximo de zero e, portanto, a
carga elétrica e o torque frenante do gerador se anularão
No mesmo instante, a quantidade da água (ou vapor) admitida na
turbina continua sendo a mesma e seu torque continua invariante. Isso
provocará o aumento da velocidade do turbogerador, pois a resposta
do regulador de velocidade da turbina é lenta e pode ser incapaz de
evitar a sua aceleração nos instantes iniciais
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Introdução 23 / 180
1. Introdução
Consequências de um curto-circuito
Mudanças rápidas na configuração do sistema elétrico, provocadas
pelo desequilı́brio entre a geração e a carga, após a retirada do
circuito sob falta, podem causar sub ou sobretensões, sub ou
sobrefrequências, ou ainda sobrecargas, podendo provocar condições
anormais de operação, como:
Transformador
de potência
R L disjuntor
i (t)
Vmax Vmax
i (t) = · sen (ωt + α − θ) − · sen (α − θ) · exp (−Rt/L)
|Z | |Z |
em que
q
|Z | = R 2 + (ωL)2
θ = tg −1 (ωL/R)
(a) α − θ = 0
corrente total
(b) α − θ = −π/2
Componente transitória
Parcela não calculada pelos programas de cálculo de curto-circuito
Corrente total
Valor máximo utilizado para especificação dos diversos componentes do
sistema
I = Ybus · V ou Zbus · I = V
√
F = 2 · [1 + exp (−t/τ )]
τ = X /ωR · 1000 [ms]
Iass = Ief ·F
X /R = X+ /R+ para curto-circuito 3φ
X /R = (2X+ + X0 ) / (2R+ + R0 ) para curto-circuito 1φ
em que:
Ief – valor eficaz da corrente obtida pelo programa de curto-circuito
t – tempo contado a partir do inı́cio da falta
τ – constante de tempo do circuito visto dos terminais do disjuntor
Exemplo
O valor do primeiro pico da√corrente assimétrica para uma rede em 60 Hz,
com X /R = 17 e Ief = 11/ 2 kA é:
11 √
Iass = √ · 2 · [1 + exp (−8,33/45)] = 20,1 kA
2 | {z }
F
E ∼ Vt
Gerador
I II III
Xd′′ Xd′ Xd
E
I ′′ =
jXd′′
Região II – corrente transitória de curto-circuito
E
I′ =
jXd′
Região III – corrente de curto-circuito em regime permanente
E
I =
jXd
Exercı́cios propostos
2 , 8(a)-8(c)
1 2
Icc1 Icc2
L1 L2
ao resto ao resto
da rede CB1 CB2 da rede
3
curto-circuito
1 2
ı̂cc1 ı̂cc2
L1 L2
ao resto ao resto
da rede CB1 CB2 da rede
3
curto-circuito
Rede
V̂A
Rede
Iˆ3φ
Como normalmente vA ≈ 1:
Rede
êTh A
zTh
ı̂3φ
Então:
êTh 1
ı̂3φ = ≈
zTh zTh
1 1
zTh = =
ı̂3φ SCC∗
ou
1
SCC =
zTh
∗
ı̂cc5
1 ∠0◦
ı̂cc5 =
Zeq
Considerando-se que, por exemplo, para cálculos dos ajustes dos relés
de proteção, são necessários fluxos de correntes nas linhas e tensões
nas demais barras da rede, o método manual é incompleto
Logo:
1,0 ∠0◦ 1
ZTh = Zeq = ≈
ı̂cc5 SCC∗
Ybarra · v̂ = ı̂
ou
Zbarra ·ı̂ = v̂
ı̂cc5
1 ∠0◦ ı̂cc5
v̂1
0
v̂2 0
Ybarra · =
v̂3
0
v̂4 0
0 −ı̂cc5
ou
ı̂cc5 1 ∠0◦
0
v̂1
0 v̂2
Zbarra · =
0
v̂3
0 v̂4
−ı̂cc5 0
Finalmente:
1 ∠0◦
ı̂cc5 =
Z0,0
ı̂cc5
1 ∠0◦
ı̂cc5 =
Z5,5
Para mais informações, ver por exemplo: “F. Sato, W. Freitas, Análise
de curto-circuito e princı́pios de proteção em sistemas de energia
elétrica – fundamentos e prática, Elsevier, 2015”, seções 3.5.1 e 3.5.2
1 ∠0◦
ı̂cc5 =
Z5,5
ı̂cc5 0
0 v̂1
0 v̂2
Zbarra ·
=
0 v̂3
0 v̂4
−ı̂cc5 −1 ∠0◦
0 0 0 0 0 0 ı̂cc5 0
0 Z1,1 Z1,2 Z1,3 Z1,4 Z1,5 0 v̂1
0 Z2,1 Z2,2 Z2,3 Z2,4 Z2,5 0 v̂2
· =
0 Z3,1 Z3,2 Z3,3 Z3,4 Z3,5 0 v̂3
0 Z4,1 Z4,2 Z4,3 Z4,4 Z4,5 0 v̂4
0 Z5,1 Z5,2 Z5,3 Z5,4 Z5,5 −ı̂cc5 −1 ∠0◦
v̂2 − v̂4
ı̂2,4 =
z2,4
1 Z2,5 Z4,5
= · 1− −1+
z2,4 Z5,5 Z5,5
1 Z4,5 − Z2,5
= ·
z2,4 Z5,5
1 ∠0◦
ı̂cck =
Zk,k
Tensões nas barras vizinhas:
Zi ,k
v̂ir = 1 −
Zk,k
Fluxos de correntes nas linhas vizinhas:
1 Zq,k − Zp,k
ı̂p,q = ·
zp,q Zk,k
Exemplo
Considere o diagrama unifilar da seguinte rede radial de distribuição:
Transformador T1:
Trecho C#3:
100
zC 3 = (0,1903 + j 0,3922) · 0,8 ·
(11,95)2
= 0,1066 + j 0,2197 pu = 10,66 + j 21,97 %
Transformador T2:
S LT T1 C#3 T2
Curto-circuito na barra C:
1,0
S LT T1 C#3 T2
ı̂cc =
zs + zLT + zT 1
F
1,0
=
G
0,0136 + j 0,6242
= 0,0349 − j 1,6013
= 1,6017 ∠ − 88,75◦ pu
100
Iˆcc = 1,6017 ∠ − 88,75◦ · √ · 103
3 · 11,95
= 7738,2836 ∠ − 88,75◦ A
Procedimento alternativo:
Montar a matriz Y6×6 – nós F, A, B, C, D e E
Y (1, 1) = 1020 (número muito grande na diagonal após aterramento)
Inverter Y → Z
Tomar o elemento Z (4, 4) (correspondente ao nó C, onde ocorreu o
curto-circuito):
1,0
ı̂cc =
Z (4, 4)
Exemplo
Exercı́cio
Obtenha a matriz Z da rede do exemplo anterior e recalcule as correntes
de falta nos nós 1 a 4 através de:
1,0
ı̂cc,k =
Zk,k
Exercı́cio
Considere a rede de transmissão de oito barras e doze linhas mostrada a
seguir.
Exercı́cios propostos
8(d)
Revisão de
Componentes simétricas
Exercı́cios propostos
1, 7
em que:
V P = ZC · I P
T · V S = ZC · T · I S
T · T · V S = T−1 · ZC · T · I S
−1
VS = T|
−1
· ZC · T ·I S
{z }
ZS
In = Ia + Ib + Ic 6= 0
Logo:
Va1 − Va2 ZL + Zn Zn Zn Ia
Vb1 − Vb2 = Zn ZL + Zn Zn · Ib
Vc1 − Vc2 Zn Zn ZL + Zn Ic
∆V P = ZC · I P
ZS = T−1 · ZC · T
ZL 0 0
Z S = 0 ZL 0
0 0 ZL + 3Zn
em que:
1 1 1
T = α2 α 1
α α2 1
e α = 1 ∠120◦
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Introdução 102 / 180
4.1. Equações para elementos passivos
Transformadores trifásicos:
EL = IL (ZL + 3ZnL )
NL NH
EH = IH (ZL + 3ZnL )
NH NL
NH 2
EH = IH (ZL + 3ZnL )
NL
E0 = EH + IH (ZH + 3ZnH )
Então:
E0 = EH + IH (ZH + 3ZnH )
NH 2
E0 = IH (ZL + 3ZnL ) + IH (ZH + 3ZnH )
NL
" #
NH 2 NH 2
E0 = IH 3ZnH + ZH + ZL + 3ZnL
NL NL
| {z }
Z0
P z0 S
EL = IL ZL
NL NH
EH = IH ZL
NH NL
NH 2
EH = IH ZL
NL
E0 = EH + IH (ZH + 3ZnH )
NH 2
E0 = IH ZL + IH (ZH + 3ZnH )
N
" L #
NH 2
E0 = IH 3ZnH + ZH + ZL
NL
| {z }
Z0
H ztr L
3znH
P z0 S
A
ÊB jXd IˆB
B V̂A
ÊC jXd IˆC
V̂B
C
V̂C
A
ÊB jXd IˆB Carga
B
desequilibrada
ÊC jXd IˆC
E:
VP = E P − ZC · I P
TV S = E P − ZC · TI S
·T−1
VS = T−1 E P − T−1 ZC · T I S
| {z }
ZS
VS = E S − ZS · I S
VS = E S − ZS · I S
" # Iˆ
V̂+ ÊA Z1 + α2 Z2 + αZ3 0 0 +
V̂− = 0 − 0 Z1 + αZ2 + α2 Z3 0 · Iˆ−
V̂0 0 0 0 Z1 + Z2 + Z3 Iˆ0
ˆ
V̂+ ÊA Z+ 0 0 I+
V̂− = 0 − 0 Z− 0 · Iˆ−
V̂0 0 0 0 Z0 Iˆ0
Z+ Z−
+ + +
PSfrag Iˆ+ Iˆ−
Ê+ V̂+ V̂−
− − −
Iˆ+
V̂+ ÊA Z+ 0 0
V̂− = 0 − 0 Z− 0 · ˆ
I−
Z0
V̂0 0 0 0 Z0 Iˆ0
+
Iˆ0
V̂0
−
Exemplo
Considere que o gerador trifásico a seguir está sujeito a um curto-circuito
monofásico (fase-terra), com impedância de curto-circuito Zf . Calcule a
corrente de curto-circuito.
curto-circuito
IˆA
IˆB A
Gerador
Zf
IˆC B
Exemplo
Inspecionado o circuito tem-se:
Logo:
IP
T
= IˆA 0 0
ˆ
1 α α2 IˆA I
1 1 ˆA
IS = T−1 I P = 2
1α α · 0 =
I
3 3 ˆA
1 1 1 0 IA
1
Iˆ+ = Iˆ− = Iˆ0 = IˆA
3
Exemplo
Lembrando das equações do slide 126:
V̂+ = ÊA − Z+ · IˆA /3
V̂− = 0 − Z− · IˆA /3
V̂0 = 0 − Z0 · IˆA /3
Exemplo
Logo:
V̂A = V̂+ + V̂− + V̂0
h i h i h i
= ÊA − Z+ · IˆA /3 + 0 − Z− · IˆA /3 + 0 − Z0 · IˆA /3 = Zf IˆA
ÊA 3ÊA
IˆA = 1
= corrente de c.c.
3
(Z+ + Z− + Z0 ) + Zf (Z+ + Z− + Z0 ) + 3Zf
IˆA ÊA
Iˆ+ = Iˆ− = Iˆ0 = =
3 (Z+ + Z− + Z0 ) + 3Zf
Exemplo
Z0
Iˆ0
seq. 0
Note que:
Z−
IˆA ÊA
Iˆ+ = Iˆ− = Iˆ0 =
seq. −
= Iˆ−
3 (Z+ + Z− + Z0 ) + 3Zf
3Zf
leva ao circuito: Z+
seq. + +
Iˆ+
ÊA
−
Exercı́cios propostos
k
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Introdução 134 / 180
4.3. Cálculo de curto-circuito monofásico (fase-terra)
−
+
k
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Introdução 135 / 180
4.3. Cálculo de curto-circuito monofásico (fase-terra)
−
+
k
−
+
k
−
+
Zk,k
k
−
+
Similar ao gerador
Zk,k em curto-circuito:
VP = E P − ZC · I P
k
−
+
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Introdução 140 / 180
4.3. Cálculo de curto-circuito monofásico (fase-terra)
barra k
A B C
Por inspeção:
ı̂Ak ı̂Bk ı̂Ck
ı̂Bk = ı̂Ck = 0
v̂Ak rf
v̂Ak = rf ·ı̂Ak
Correntes:
ıS = T−1 · ıP
ı̂+k 1 α α2 ı̂Ak
ı̂−k = 1 1 α2 α · 0
3
ı̂0k 1 1 1 0
ı̂+k = ı̂Ak /3
ı̂−k = ı̂Ak /3
ı̂0k = ı̂Ak /3
Tensões:
+
v̂+k êA Zk,k 0 0 ı̂Ak /3
−
v̂−k = 0 − 0 Zk,k 0 · ı̂Ak /3
v̂0k 0 0 0
0 Zk,k ı̂Ak /3
+
v̂+k = êA − Zk,k ı̂Ak /3
−
v̂−k = −Zk,k ı̂Ak /3
0
v̂0k = −Zk,k ı̂Ak /3
3êA
ı̂Ak =
+ − 0 + 3r
Zk,k + Zk,k + Zk,k f
êA
ı̂+k = ı̂−k = ı̂0k =
+ − 0 + 3r
Zk,k + Zk,k + Zk,k f
+
Zk,k
Note que:
êA
ı̂+k = ı̂−k = ı̂0k =
+ − 0 + 3r
Zk,k + Zk,k + Zk,k f −
Zk,k
leva ao circuito:
0
Zk,k
Considerando:
êA = −1,0 pu
− +
Zk,k = Zk,k
rf = 0
tem-se:
−1,0
ı̂+k = ı̂−k = ı̂0k =
+ 0
2Zk,k + Zk,k
Correntes:
−3,0
ı̂Ak = 3ı̂+k = 3ı̂−k = 3ı̂0k =
+ 0
2Zk,k + Zk,k
ı̂Bk = ı̂Ck = 0,0
Z+ ı+ = v +
r
Zi+,k
v+i = 1 + v+i = 1 − + 0
2Zk,k + Zk,k
Z+ ı− = v −
r
Zi+,k
v−i = 0 + v−i = − + 0
2Zk,k + Zk,k
Z0 ı0 = v 0
Zi0,k
v0ir = 0 + v0i = − + 0
2Zk,k + Zk,k
2Zi+,k + Zi0,k
v̂Ai = 1,0 − + 0
2Zk,k + Zk,k
Zi0,k − Zi+,k
v̂Bi = α2 − + 0
2Zk,k + Zk,k
Zi0,k − Zi+,k
v̂Ci = α − + 0
2Zk,k + Zk,k
Rede
Iˆ1φ
∗
3
SCC1φ = ı̂∗1φ =
2 z + z0
+
3
z0 = − 2 z+
SCC∗1φ
3 2
== ∗ − [pu]
SCC1φ SCC∗3φ
Exemplo
Considere o seguinte sistema radial:
Exemplo
Antes do cálculo de curto-circuito, é necessário obter todos os parâmetros
da rede:
Sb 100
z+s = ∗ =
SCC3φ 4808 ∠ − 80◦
= 0,0208 ∠80◦ → 2,08 ∠80◦ %
Exemplo
Linha de transmissão:
100
z+LT = (0,1902 + j 0,4808) · 10 ·
1382
= 0,0272 ∠68,42 → 2,72 ∠68,42◦ %
◦
100
z0LT = (0,4414 + j 1,7452) · 10 ·
1382
= 0,0945 ∠75,81◦ → 9,45 ∠75,81◦ %
Transformador 1:
8,68 1382 100
z+T 1 = j · ·
100 15 1382
= j 0,5787 → j 57,87 %
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Introdução 160 / 180
4.3. Cálculo de curto-circuito monofásico (fase-terra)
Exemplo
Linha de distribuição:
100
z+LD = (0,1903 + j 0,3922) · 0,8 ·
11,952
= 0,2442 ∠64,12 → 24,42 ∠64,12◦ %
◦
100
z0LD = (0,4359 + j 1,8540) · 0,8 ·
11,952
= 1,0670 ∠76,77◦ → 106,70 ∠76,77◦ %
Transformador 2:
5 11,952 100
z+T 2 = j · ·
100 0,5 11,952
= j 10 → j 1000 %
Carlos A. Castro (DSE/FEEC/UNICAMP) ET720 – Introdução 161 / 180
4.3. Cálculo de curto-circuito monofásico (fase-terra)
Exemplo
Circuito de sequência positiva:
Exemplo
Considerando um curto-circuito monofásico na barra D, tem-se:
ı̂cc1φ 1
ı̂+ = ı̂− = ı̂0 = =
3 z+eq + z−eq + z0eq
3
ı̂cc1φ =
z+eq + z−eq + z0eq
1000 · Sb
Iˆcc1φ = ı̂cc1φ · √
3 · Vb
Exemplo
seq. +
seq. −
seq. 0
Exemplo
As impedâncias equivalentes de sequência positiva (soma das impedâncias,
desde a fonte até a barra D) e zero (soma das impedâncias até a barra D)
são, respectivamente:
z+eq = 12,02 + j 84,41 % = z−eq
z0eq = 24,42 + j 161,73 %
Logo:
100 100
ı̂+ = ı̂− = ı̂0 = = = 0,2996 ∠ − 81,66◦ pu
z+eq + z−eq + z0eq 334,086 ∠81,66◦
300
ı̂cc1φ = = 0,898 ∠ − 81,66◦ pu
334,086 ∠81,66◦
1000 · 100
Iˆcc1φ = 0,898 ∠ − 81,66◦ · √ = 4338,5 ∠ − 81,66◦ A
3 · 11,95
Exercı́cios propostos
4, 6
Exemplo
Considere agora o sistema malhado de 500 kV, assim como seus dados:
Exemplo
As matrizes impedância desta rede são:
Exemplo
Corrente de curto-circuito monofásico na barra 5:
100 100
ı̂+5 = ı̂−5 = ı̂05 = + 0
= = −j 6,81 pu
2Z5,5 + Z5,5 2 · j 3,4166 + j 7,8556
Exemplo
Tensão na barra 4:
+ 0
2Z4,5 + Z4,5
v̂A4 = 1,0 − + 0
= 0,5346 ∠0◦ pu
2Z5,5 + Z5,5
0 − Z+
Z4,5 4,5
v̂B4 = α2 − + 0
= 1,027 ∠237,5◦ pu
2Z5,5 + Z5,5
0 − Z+
Z4,5 4,5
v̂C 4 = α − + 0
= 1,027 ∠122,5◦ pu
2Z5,5 + Z5,5
500
V̂A4 = 0,5346 ∠0◦ · √ = 154,26 ∠0◦ kV
3
500
V̂B4 = 1,027 ∠237,5◦ · √ = 296,56 ∠237,5◦ kV
3
500
V̂C 4 = 1,027 ∠122,5◦ · √ = 296,56 ∠122,5◦ kV
3
Exemplo
Fluxo de corrente na linha 2-4:
+ + 0 − Z0
" #
100 2Z4,5 − Z2,5 Z4,5 2,5
ı̂A2−4 = + 0 + + 0
= −j 2,657 pu
2Z5,5 + Z5,5 z2−4 z2−4
+ + 0 − Z0
" #
100 Z2,5 − Z4,5 Z4,5 2,5
ı̂B2−4 = + 0 + + 0
= −j 0,143 pu
2Z5,5+ Z5,5 z2−4 z2−4
ı̂C 2−4 = ı̂B2−4
100000
IˆA2−4 = −j 2,657 √ = −j 306,8 A
3 · 500
100000
IˆB2−4 = −j 0,143 √ = −j 16,5 A
3 · 500
100000
IˆC 2−4 = −j 0,143 √ = −j 16,5 A
3 · 500
Exercı́cios propostos
5 , 8(e)-8(g)
barra k
A B C
ı̂Ak = 0
ı̂Ak ı̂Bk ı̂Ck
ı̂Bk = −ı̂Ck
v̂Bk v̂Bk = v̂Ck
..
.
Curto-circuito fase-terra
Curto-circuito fase-fase
Curto-circuito fase-fase-terra
Curto-circuito trifásico