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|Los
Garotas Em
Angeles Uma
Punk Na
HQ Mais
Mundo Legal Do
Janeiro 5, 2020
Tom
Rocha
As páginas p&b punk podem querer indicar algo sujo, mas a sujeira que
encontramos em Love and Rockets são os detritos de discussões
sociais, amores, dissabores e discussões feministas de um grupo de
amigas, muito a frente da época da publicação.
Capa de uma das edições nacionais mais recentes de Love and Rockets, pela editora Gal, em 2012
A dupla vive em uma Los Angeles do futuro nos anos 80, cheia de
super-heróis desmiolados, dinossauros, e foguetes quebrados. A
medida que Love and Rockets foi evoluindo (exatamente igual as
meninas), esses aspectos sci-fi foram sendo deixados de lado
naturalmente para se focar evidentemente onde estava o real interesse:
Maggie, Hopey, Izzy e Penny.
A primeira página da HQ, com Maggie e Hopey dando as caras, sendo gente como a
gente, contanto que você não seja uma mecânica de foguetes
Além dos amores e desamores de Maggie e suas amigas e foguetes, a LA sci-fi de Love
and Rockets ainda comporta dinossauros
Love and Rockets é um trabalho a quatro mãos com seu irmão, Gilbert.
Os Irmãos Hernandez, como são conhecidos, também contaram com
os reforços de um terceiro “hermano”, Mario. Jaime é o caçula da
família, e viu o pai morrer aos 8 anos de idade.
Isso estabeleceu o gosto dos irmãos por HQs, e certo dia, quando um
dos irmãos apareceu um dia com uma edição do Zap Comix, uma das
HQs independentes de Robert Crumb, o pai do quadrinho underground
americano, o fato mostrou aos Hernandez que podiam fazer os seus
próprios quadrinhos.
A cena musical de punk em Los Angeles no final dos anos 1970 — que
chegou mais tarde na cidade, em comparação com Nova York e
Londres — foi crucial para definir os aspectos visuais de Love and
Rockets.
Capa da edição número 50 de Love and Rockets, que encerra o primeiro volume
Love and Rockets foi traduzido para várias línguas, ganhou muitos
prêmios da indústria, e se tornou um dos títulos pós-underground mais
significativos da cultura pop do século XX. São caracterizações
complexas e ricas que diferenciam Love and Rockets de outros
quadrinhos, e que justificam os elogios de outros autores para a obra.
Diz a lenda que John Byrne, outro artista lendário da indústria, foi
quem mostrou o desenho de Jaime para Frank, que a princípio não
queria usar a figura do menino-prodígio em sua obra. Ver o desenho de
Jaime de Maggie/Robin fez Frank mudar de ideia.
Maggie com a Robin precede Carrie Kelley em uma ilustração publicada em Amazing Heroes. Diz
a lenda que John Byrne mostrou o desenho para Frank Miller, que mudou de ideia a respeito de
não usar o personagem em Batman – O Cavaleiro das Trevas
Violeta. Ela e Phantom Girl são integrantes da Legião dos Super-heróis, uma equipe
de heróis adolescentes que vivem no futuro do Universo DC
/// Marvel Comics. Jamie fez uma história da antologia Stranger Tales
#2, de 2010, o trabalho escrito e ilustrado por Jaime, em que ele mostra
as personagens femininas mais proeminentes da Marvel nos anos 60
— Mulher-Invisível, Feiticeira Escarlate, Vespa, Encantor e outras
— em uma aventura despretensiosa na praia contra o Fantasma do
Espaço, um antigo inimigo dos Vingadores.
Todo dia eu, Tom Rocha, tô por aqui (e aqui: eTwitter Instagram)
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deixar uma contribuição (ou duas, ou quantas mais quiser)
/// ORIGINAL. Quando dá, o próprio editor tira as fotos, como essa
aqui, feita no MIS com os materiais originais da HQ de Love and
Rockets, pode provar:
tomrocha
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