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Qualquer reação inicia-se com a formaçao de produtos e consumo de reagentes. Mas em muitas reações existe a
possibilidade dos produtos começarem a reagir entre si, voltando á forma das substancias que lhes deram origem
(reagentes).
Neste caso estao acontecendo, na verdade, duas reações, sendo uma reação, direta (os reagentes estão se
combinando e formando produtos), e uma reação inversa (os produtos estão, de alguma forma, retornando ao estado
inicial, ou de reagentes). A definição de quais são "produtos" e quais são "reagentes" é um tanto arbitrária, mas
qualquer que seja sua definição, estará ocorrendo, simultaneamente, a reação inversa.
Na reação que consideramos "direta", a quantidade de reagentes vai diminuindo, à medida em que são formados os
produtos. Na reação "inversa" os produtos estão se recombinando na forma de reagentes (diminui a quantidade de
produtos no sistema)!
Como a rapidez com que ocorre cada uma destas reações depende da quatidade das espécies químicas presentes nas
reações, a tendência é que as reações direta e inversa alcançem uma situiação de equilíbrio. A rapidez com que
acontecem se iguala, e consequentemente a PROPORÇÃO (em mol) entre a quantidade de produtos e reagentes
torne-se constante. A reação continua aconteçendo, mas as rapidez com que são consumidos e formadas as espécies
químicas se iguala (se igualam as velocidades das reações "direta" e "inversa".
Equilibrio química é a situação em que a proporção entre as quantidades de reagentes (presentes no equilibrio)
e produtos (presentes no equilibrio) de uma reação se mantém constante, ao longo do tempo.
Este tipo de eqeuilíbrio só acontece quando pode ocorrer, simultaneamente, as reações de formação de produtos, por
meio do consumo de reagentes, e a reação inversa, quando os produtos voltam a forma de reagentes. Dizemos então
que trata-se de um sistema com "reação reversível".
Esta situação de equilibrio, com as reações ocorrendo simultaneamente, e a proporção entre as quantidades das
especies quimicas se mantendo, continua acontecendo enquanto o sistema não for perturbado. Em geral, um sistema
é perturbado por diferenças de concentração, temperatura ou pressão.
Sempre que uma reação chega a uma situação de equilibrio, a proporção entre suas concentrações se
mantém, ainda que as reações continuem acontecendo.
Para montagem de uma equação de equilíbrio, é necessário que se considere valores de concentração ou
pressão das espécies, NA SITUAÇÃO DE EQUILÍBRIO! O cálculo das constantes deve levar em conta
esses valores de concentração estáveis.
As reações simultaneas típicas do equilibrio quimico acontecem entre espécies em estados de gases ou líquidos.
Espécies sólidas não devem ser consideradas nas equações de equilíbrio, pois tornam-se uma fase em separado do
sistema, não participando, portanto, do que é considerado um sistema em equilíbrio.
Kc=[A]^a.[B]^b/[C]^c.[D]^d
Esta equação pode ser utilizada tanto para sistemas em estado líquido, quanto para sistemas em estado gasoso.Mas
sistemas gasoso ainda permitem que este cálculo utilize outro tipo de grandeza, conforme explicitado abaixo.
"A constante de equilíbrio (para sistemas gasosos) é uma razão entre o produto das pressões das espécies
participantes, na situação de equilibrio do sistema. Esta razão ou constante pode ser alterada por meio da modificação
de temperatura, pressao ou concentração, nas especies do sistema". Matematicamente, é expressa como:
Kp=(pA)^a.(B)^b/(C)^c.(D)^d
Se observar atentamente, verá que não houve alterações matemáticas. Trata-se essencialmente de uma forma
alternativa da mesma equação que os sistemas líquidos, alterando somente o tipo de grandeza utilizada para
quantificar as espécies químicas, quando não pudermos utilizar valores de concentração tradicionais. Em vez de utilizar
a concentração das espécies químicas no equilibrio, utiliza-se o valor da pressão parcial das espécies quimicas, no
equilibrio.
Ou seja, a constante (K) é uma razão entre o produto (matemático) das concentrações (ou pressões) dos produtos
(quimicos) elevado a suas proporções estequiometricas, dividido pelo produto (matemático) das concentrações (ou
pressões) dos reagentes, elevados a suas proporções estequiométricas.
Importante repetir:
Algumas espécies químicas diminuem em concentração (ou pressão parcial) no decorrer do tempo, antes
do sistema atingir a situação de equilibrio. Mas na situação de equilíbrio, sua concentração é
proporcionalmente estável.
Para montagem de uma equação de equilíbrio, é necessário que se considere valores estáveis de
concentração (ou pressão) das espécies, ou seja, os valores de concentração (ou pressão) NA SITUAÇÃO
DE EQUILÍBRIO!
Existem muitas abordagens em termos de constantes de equilibrio (acidez, basicidade, solubilidade, etc). Todas são
razoes entre produtos (matemáticos) das concentraçoes dos produtos (químicos) no equilíbrio, pelo preoduto das
concentrações dos reagentes, no equilíbrio.
Com todo este cuidado, deve ficar claro que a constante é um valor definido pelas concentrações das especies
quimicas no equilibrio, ou seja, na situação em que suas concentrações (ou pressão) estão proporcionalmente
estáveis.
História
Sobre a relação entre as concentrações no equilíbrio.
Uma dupla de cientistas (Guldberg e Waage) aqueceu as substancias SO2 e O2, até formação de SO3, sob
temperatura de 1000k. A relação entre a pressão parcial de SO3 e de SO2 e O2 pode ser expressa como uma
constante. Esta constante corresponde à razao entre a pressão parcial do produto (SO3), pela concentração parcial
dos reagentes (SO2 e O2).
K = PSO3/(PSO2)(O2)
Esta definição de equilibri oquimico foi chamada como "Lei de Ação das Massas". Uma formulação mais genérica é:
"Independente da composição inicial de uma mistura de reação, a composição tende a se ajustar até que as atividades
levem ao valor característico de "K", para a temperatura determinada".
Matematicamente, formula-se:
K = A^a.B^b/C^c.D^d, ou
K = Produto da Pressão parcial dos produtos elevada a seu coeficiente estequiométrico /Produto da pressão parcial
dos reagentes elevado aos seus coeficientes estequiometricos
Estes cálculos de equilíbrio levam em conta parametros convenientes, como pressão (para gases), concentração (para
liquidos).
Em situaçoes em que a constante é um valor alto, foram formados muitos produtos. Valor for baixo,
poucos.
ΔGº = -RT ln K
sendo
ΔGº = energia livre
-RT = constante dos gases
ln K = logaritmo neperiano de K (constante de equilibrio)
Termodinamicamente,
W = ΔGº, sendo
W = trabalho
ΔGº = energia livre de Gibbs
logo
ΔGº = -ne.F.Eº
Ou seja, a energia livre (ΔGº) corresponde ao produto do numero (negativo), em mol, de eletroons (-ne) vezes
constante faraday (F) vezes potencial padrao da pilha (Eº)
Rearranjando:
-ne.F.Eº = -RT ln K
Ou
Eº = RT/ne.F. ln K
ln K = ne.F/RT. Eº
Quando o valor de K (constante de equilibrio) é negativo, ou seja, menor que 1, o potencial (ou logaritmo) é negativo.
A reação nao é espontanea
Quando o valor de K (constante de equilibrio) é positivo, ou seja, maior que 1, o potencial (ou logaritmo) é positivo. A
reação pode ser espontanea
Em um sistema em equilibrio, existem tres fatores que podem perturbar o equilibrio do sistema: alterações na
concentração, na pressão, ou na temperatura.
Alterações na concentração ou pressão parcial das espécies, perturbam o sistema, mas este retorna às proporções do
equilibrio. (nota: as pressões parciais indicam, de certa forma, um tipo de "concentração". É preciso tomar cuidado
com o fator "alteração de pressão", e com a forma que esta alteração ocorre. A alteração de pressão do sistema, por
meio de alteraçoes de volume, ou da adição de gases inertes, não altera as proporções ou pressões parciais do
equilibrio.)
Alteração na temperatura é o único fator de perturbação do equilibrio que, de fato, altera a proporção entre as
concentrações das espécies (a constante de equilibrio).
Quando se tem a constante de equilibrio, se pode aumentar a quantidade de reagentes, e refazer o cálculo, para saber
o resultado (a constante é a mesma, pois a mudança é proporcional).
Se queremos calcular para a reação "inversa", na verdade nao faz diferença, basta fazer a formula da constante
usando a formulação inversa (produtos tratados como reagentes, e vice versa).
Pressão
Para sistemas gasosos, o aumento da pressão aumenta a quantidade de produtos (quando as partículas se combinam,
a pressão diminui). No entanto, é improtante notar que o aumetno de pressão pode ocorrer de várias formas. Pela
adição de espécies químicas, pela diminuição do volume ou espaço ocupado pelo sistema, ou mesmo pela adição de
gases inertes (atentar para o fato de que os gases inertes não terão efeito de favorecer um ou outro "lado" da reação
quimica, conforme as regras do principio de Chetalier). É preciso prestar atenção para a forma que se deu a alteração
de pressão, pois algumas alteraçoes, como na adição de gases inertes, não surtem "efeito chetalier".
O aumento da pressão desloca o equilibrio no sentido de aumetnar a combinação das partículas (que diminuem em
número á medida em que se combinam, diminuindo também a pressão que exercem). Mas é preciso atenção, pois às
vezes, a combinação de partículas pode gerar o mesmo número de partículas (ex: combinação de 1 mol N2 + 1 mol
O2 gera 2 mol NO.. ou seja, 2 mols de reagentes geram 2 mol de produtos).
A temperatura é o único fator de perturbação do sistema em equilibrio, que de fato altera as proporções
entre as concentrações das espécies, no equilibrio (altera a constante de equilibrio).
O aumetno ou diminuição de temperatura pode favorecer uma ou outra das reações do sistema, através do aumento
ou diminuição da energia disponível para as reações.
Sistemas em equilibrio, são sistemas que têm reações quimicas que ocorrem simultaneamente (podem ser chamadas
de "direta" e "inversa", ou "sentido direito" e "sentido esquerdo"), embora a proporção entre as concentrações das
espécies quimicas se mantenha ( a constante).
Mas devemos ter em mente que as diferenças de temperatura podem favorecer uma ou outra das reações que estão
ocorrendo (em simultaneo). As reações endotérmicas são favorecidas pelo aumento da temperatura, pois absorvem
energia para acontecer. As reações exotérmicas (reações que liberam energia) sao favorecidas pela diminuição da
temperatura (calor é liberado para um sistema com temperatura menor).
Por isto é que a temperatura é o único dos tres principais fatores de perturbação do sistema em equilíbrio
que chega, de fato, a alterar as proporções das concentrações das especies quimicas. Ou seja, é o único
fator de perturbação que de fato altera a constante de equilibrio!
O sentido "endotermico" da situaçao de equilibrio (a reação que absorve energia) é favorecido pelo aumento
da temperatura.
O sentido "exotérmico" da situaçao de equilibrio (a reaçao que libera energia) é favorecido pela diminuição de
temperatura.
Temperatura, concentração e pressão são os fatores que perturbam o equilibrio químico. Entre estes, a temperatura
é o único fator que chega a alterar a proporção do equilibrio (constante). Existem outros fatores como a
presença de catalisadores, que também podem perturbar o equilibrio.
Catalisadores
Os catalisadores diminuem a energia necessária para que ocorra as reações quimicas. Portanto, podem alterar as
proporções do equilibrio quimico.
Outras situações:
Existem diversas situações de equilibrio, que podem ocorrer tanto com reações químicas (transformaçao de
substancias), quanto em equilibrios de solubilidades, precipitações, acidez/basicidade, ionizaçao, etc.
Em todos estes casos, estamos falando de uma divisão dos produtos das concentrações das substancias (reagentes),
dividido pelo produto das concentrações das outras substancais (produtos), e o resultado desta razão é o que
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Para montagem de uma equação de equilíbrio, é necessário que se considere valores de concentração ou
pressão das espécies, NA SITUAÇÃO DE EQUILÍBRIO! O cálculo das constantes deve levar em conta
esses valores de concentração estáveis.
Kc=[A]^a.[B]^b/[C]^c.[D]^d
"A constante de equilíbrio (para sistemas gasosos) é uma razão entre o produto das pressões das espécies
participantes, na situação de equilibrio do sistema. Esta razão ou constante pode ser alterada por meio da modificação
de temperatura, concentração dos reagentes, ou pressao (quando pelo menos um dos reagentes está no estado
gasoso). Matematicamente, é expressa como:
Kp=(pA)^a.(B)^b/(C)^c.(D)^d
Em muitas situações, de calculos envolvendo situações de equilibrio, como constantes (de solubilidade, de
concentraçao, de pressao), pressões (para sistemas gasosos), ou concentrações (sistemas liquidos), precisamos
recorrer a uma tabela que nos indique os valores e as progressoes ou alteraçoes nos valores do sistema. Importante
lembrar que participam do equilibrio, em geral, as substancias em estado gasoso (atraves da pressao parcial), e
liquido (concentraçao).
Espécies a negligenciar:
Sólidos (não partícipes, saem do sistema): As substancias em estado solido, ou que passarem ao estado solido
(precipitarem), não participam das situaçoes de equilibrio, é como se estivessem fora do sistema (um corpo externo ao
sistema-equilib).
Espécies cuja concentração se altera: Nas equações de equilibrio quimico, considera-se a concentração ou
pressão das espécies NO EQUILÍBRIO. Assim, se houve alteração na concentração de alguma substancia,
devemos considerar a concentração destas substancias NO EQUILÍBRIO.
Ex: Se em uma reação, a água iniciou com 0,5mols, e reagiu até ficar 0,2 mols, gerando H2, oH2O entrará na equação
de equilibrio como 0,2 mols de reagentes (no equilibrio). Kc = [H2]/[H2O], ou [H2]/0,2mols (água).
Algumas substancias, em um sistema aquoso, ficam "sobrando" ao final da reação, sendo consideradas regentes, e
perdendo parte de sua concentração no processo. como O QUE SE ESTÁ CONSIDERANDO É O SISTEMA EM
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EQUILIBRIO, deve-se considerar estas substancias apenas na proporção que restou no sistema. Ex: Em uma reação Fe
+ água, produzindo H2, o ferro (sólido) pode ser negligenciado, mas quanto à água, deve ser calculada, na equação,
naquela proporção que restou no sistema.
Esta tabela precisa de ser feita com base em uma equaçao já balanceada, e os valores alterados durante a reação, ou
adição de novos elementos, devem ser apresentados de maneira coerente e gradual. Não se esqueça de como se faz
essa tabela maldita, em muitos exercícios você precisará dela. (Tabela exemplo):
Sabemos que a pressão inicial de CO2 é "0,458 atm", e a pressão final no frasco é 0,757 atm, de CO. Em outras
palavras, o sistema se inicia com 0,458 atm de CO2, que vai deixando de existir, transformando-se em mistura de
partículas CO e CO2, que geram pressão no equilibrio de 0,757atm.
Variação -X 2X
0,458-
Final 2X
X
Substituindo na tabela:
Variaçao 0,458-X 2X
Existem muitas abordagens em termos de constantes de equilibrio (acidez, basicidade, solubilidade, etc).
Todas são razoes entre concentraçoes do produto pela concentração dos reagentes, obviamente por ser,
a constante, um valor definido pela situação de equilibrio!
Kc (Constante de concentração)
Obs: A constante de equilibrio deve levar em conta que o equilibrio acontece em um estado físico específico.
Em geral, se um dos reagentes torna-se sólido (ex: metal enferrujado, ou sal precipitado), este deixa de
participar do cenário de equilíbrio em sistemas não-sólidos.
Cenário: Temos algumas concentrações, e devemos buscar o valor de Kc de uma das espécies
Um engenheiro mistura CH4 e H2O em um reator a 1200k. No equilibrio, o reator contem 0,81mol/l de H2, e 0,13mol/l
de CH4. qual é o valor de H2O no equilibrio, sabendo que a constante Kc = 0,26 para esta reacao?
Dados:
[CH4]= ?
[H2O]= ?
[CO]= 0,81 mol/l
[H2]=0,28 mol/l
[CH4]=0,13 mol/l
Kc = 0,26
Balanceando:
CH4 + H2O <-> 3H2 + CO + CH4 (inalterado)
Constante
Kc = [P]^p.[P]^p/[R]^r.[R]^r
Kc = [H2]^3.[CO]/[CH4].[H2O]
0,26 = [0,28]^3.[0,81]/[0,13].X([H2O])
0,26= [0,28]^3.[0,81]/[0,13].X
Algebricamente, é facil efetuar o cálculo trocando de lugar os valores de "k" e "x", o que é melhor visto quando a
equaçao está montada na forma tradicional, com barras horizontais.
X= [0,28]^3.[0,81]/[0,13].0,26
X= 0,021952.0,81/0,13.0,26
X= 0,01778112/0,0338
x= 0,52606
K - Constante de equilibrio quimico
Sempre que uma reação chega a uma situação de equilibrio, a proporção entre suas
concentrações se mantém, ainda que as reações continuem acontecendo. Existe um valor que
representa uma razão entre as concentrações do sprodutos pelas concentrações dos
reagentes. Este valor é chamado "constante de equilíbrio", e só pode ser alterado pela
interferencia de alterações de temperatura, pressão (para meios gasosos, principalmente).
Existem muitas abordagens em termos de constantes de equilibrio (acidez, basicidade, solubilidade, etc).
Todas são razoes entre concentraçoes do produto pela concentração dos reagentes, obviamente por ser,
a constante, um valor definido pela situação de equilibrio!
Kp (Constante de pressão)
Obs: A constante de equilibrio deve levar em conta que o equilibrio acontece em um estado físico
específico. Em geral, se um dos reagentes torna-se sólido (ex: metal enferrujado, ou sal
precipitado), este deixa de participar do cenário de equilíbrio em sistemas não-sólidos.
Descobre-se as pressões no equilibrio usando uma tabela de progressão, depois calcula-se o constante de equilibrio.
Oxidação do grafite e Dióxido de carbono (CO2), para produção de monóxido de carbono (CO). O grafite é colocado
em um frasco a 1080kelvins, e adicionado CO2 à pressão de 0,458atm. É produzido CO, até atingir o equilibrio quando
a pressão vai a 0,757 atm. Calcular a constante de pressão (Kp)
Balancear a equação
CO2 + C <-> 2CO
Logo, Kp = (PCO)²/(PCO2)
Obs: "P" = pressão parcial
Sabemos que a pressão inicial de CO2 é "0,458 atm", e a pressão final no frasco é 0,757 atm, de CO. Em outras
palavras, o sistema se inicia com 0,458 atm de CO2, que vai deixando de existir, transformando-se em mistura de
partículas CO e CO2, que geram pressão no equilibrio de 0,757atm.
Variação -X 2X
0,458-
Final 2X
X
Substituindo na tabela:
Pressão <-
CO2 + C 2CO
(atm) >
0,458-
Variaçao 2X
X
0,458-
Calculando 2.(0,299)
0,299
Valores
0,159 0,598
atm
Calculando a constante:
Obs: Constante pressão (Kp) = Razão do produto das pressões parciais dos produtos elevado a seus
coeficientes, dividido pelo produto da pressão parcial dos reagentes elevado a seus coeficientes.
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Kp = (pCO)^2/(pCO2)
Kp = (0,598)^2/(0,159)
Kp = 0,357/0,159
Kp = 2,2490 atm
CONSTANTES DE EQUILÍBRIO KC E KP
A constante do equilíbrio químico em termos de concentração em quantidade de matéria (Kc) e
em termos de pressão parcial (Kp) será dada pela divisão do Kdireto pelo Kinverso. Na
expressão, cada concentração é elevada a um expoente correspondente ao coeficiente da
respectiva substância na reação.
Considere a reação reversível genérica abaixo, onde as letras minúsculas correspondem aos
coeficientes da reação balanceada e as letras maiúsculas são os reagentes e os produtos são todos
gasosos:
Considerando separadamente cada um dos sentidos da reação, as taxas de desenvolvimento (Td) delas
são dadas por:
*Reação direta: aA + bB → cC + dD
*Reação inversa: cC + dD → aA + bB
Assim, temos:
Sendo, Kc =_Kdireto_
Kinverso
Então, temos:
Além disso, um aspecto muito importante a ser ressaltado é que nessa expressão não devem ser
representados componentes sólidos e nem líquidos puros, pois somente matérias que podem sofrer
variação é que participam dessa expressão. A concentração em quantidade de matéria de uma
substância no estado sólido é constante e assim já está incluída no próprio valor de Kc. O mesmo vale
para líquidos puros como a água. Resumindo, só participam da expressão substâncias no estado
gasoso e em solução aquosa.
Os valores de Kc podem nos mostrar se a concentração dos reagentes e dos produtos são iguais ou se
uma é maior que a outra:
Se Kc ou Kp for igual a um (Kc = 1), isto significa que a concentração dos reagentes e dos
produtos é igual;
Se o valor de Kc ou Kp for alto, isto significa que os produtos estão em maior concentração, pois
na expressão de Kc os produtos estão no numerador;
Se o valor de Kc ou Kp for baixo, isto significa que os reagentes estão em maior concentração,
pois na expressão de Kc os reagentes estão no denominador.
* Kc e Kp são números adimensionais, ou seja, números puros, sem unidade relacionada a alguma
grandeza ou relação entre grandezas.
As constantes de equilíbrio Kc e Kp podem ser relacionadas por meio de expressões que são
deduzidas a partir da equação de Clapeyron.
Muitos exercícios sobre o conteúdo de Equilíbrio químico incluem cálculos que envolvem a relação
entre as constantes de equilíbrio Kc (em termos de concentração) e Kp (em termos de pressões dos
gases). Se houver quaisquer dúvidas sobre o que essas constantes representam e como suas expressões
são escritas para cada reação em equilíbrio, leia o texto Constantes de Equilíbrio Kc e Kp.
A relação entre essas constantes é estabelecida pelas seguintes fórmulas:
Kc = Kp . (R . T)∆n e Kp = Kc . (R . T)-∆n
Bem, vamos considerar a reação genérica a seguir em que as letras minúsculas são os coeficientes da
equação e as letras maiúsculas são as substâncias (reagentes e produtos), sendo todas gasosas:
aA+bB↔cC+dD
Para tal reação, as expressões das constantes de equilíbrio Kc e Kp são, respectivamente, dadas por:
p.V=n.R.T
p=n.R.T
V
A concentração em quantidade de matéria (em mol/L) das substâncias pode ser calculada por n/V.
Então, podemos fazer a seguinte substituição na fórmula acima:
p = [substância] . R . T
Usando essa fórmula para cada um dos reagentes e produtos da reação em questão, temos:
Mas, como vimos, (pC)c . (pD)d é exatamente igual a Kp. Por isso, temos:
(pA )a. (pB)b
Kc = Kp . (R . T)(a + b) – (c +d)
Veja que (a + b) – (c +d) é o mesmo que: “soma dos coeficientes dos reagentes – soma dos
coeficientes dos produtos”. Desse modo, podemos simplificar ainda mais assim:
(a + b) – (c +d) = ∆n
Kc = Kp . (R . T)∆n ou Kp = Kc . (R . T)-∆n
Vejamos algumas reações em equilíbrio químico e como determinar essas expressões para elas.
Observação importante: ∆n envolve apenas os coeficientes das substâncias que estão no estado
gasoso.
3 O3(g) ↔ 2 O2(g)
Kc = Kp . (R . T)(3 - 2)
Kc = Kp . (R . T)1
Kc = Kp . R . T
2 NO2(g) ↔ N2O4(g)
Kc = Kp . (R . T)(2 – 1)
Kc = Kp . (R . T)1
Kc = Kp . R . T
FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Relação entre constantes de equilíbrio Kc e Kp"; Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/relacao-entre-constantes-equilibrio-kc-
kp.htm>. Acesso em 28 de abril de 2017.
O ph eh uma medida de quantidade. No caso, uma medida de quantidade de particulas acidas (H+). Mas o termo
"palgo" pode ser visto de maneira geral como uma medida de quantidade de particulas, quaisquer. Pode ser
quantidade de particulas acidas (H+), de particulas basicas (OH-), de um metal qualquer (PAg, PMg).
Mas apesar de ser uma medida de quantidade, em geral se usa converter esse numero em uma grandeza logaritmica,
por pura fomodidade. Como se tratam de numeros muito pequenos, com varios "zeros" a direita ou esquerda dos
valores, usa-se expressar essas quantidades na frma de potencias de 10, que facilitam os calculos, e mesmo,
convertendo essas potencias de 10 em logaritmos. Pode ser estranho expressar valores usando 2 ou 3 conversoes
matematicas, mas os cie tistas veem comodidade em utilizar esses recursos.
Uma substancia neutra em termos de ph tem 0,0000001 mol de particulas acidas (essas sao geradas
espontaneamente pela propria agua). Esse valor crresponde a expressao 1x10^-7. Essa expressao, convertida em
logaritmo pode ser dita como Log 7 na base 10. Por isso, se diz que a concentacao de ions acidos (H+) em uma
solucao neutra tem ph7 , que sgnifica a concentracao de H+ chega a "log 7" (quando se omite a base de um
logaritmo, se considera-o como base 10.
Uma constante eh uma relacao entre particulas que existem antes e depois de um equilibrio quimico conhecido.
Existem varios tipos de constantes, e elas invariavelmente representam a razao entre o produto da concentracao das
especies depois da reacao, e antes das especies existentes antes da reacao (razao entre a multiplicacao da
concentracao dos produtos, pela multiplicacao da concentracao dos reagentes).
O contexto em que se defne estas concentracoes ou especies quimicas eh muito variado, por isso, medimos a relacao
entre especies solubilizadas (kps), relacao entre particulas acidas e suas especies originais (Ka), entre especies basicas
e zeus originais (Kb), relacao entre complexos instaveis (kinst).
As constantes sao definidas de maneira meio empirica, e sao usadas para calcular pontos limites de alteracoes
quimicas , bem como verificar a quantidade provavel de certa especies, quando atingem esse limite
Obs: ponto de maxima solubilidade, quando as particulas passam a precipitar, ponto de instabikidade, quando os
complexos passam a desmanchar-se, ponto de acidez, quando se calcula a cncentracao de particulas acidas, etc
A velocidade com que os reagentes são "consumidos" (com que diminui sua concentração) em uma reaçõ química, é
chamada de "velocidade de reação", ou "rapidez de reação". Esta velocidade é calculada para cada reação, com base
no "produto das concentrações ativas" x " a constante de proporcionalidade da reação específica, ou
V = k x (A)(B)
No caso, (A) e (B) indicam "concentrações ativas" de A e B. As concentrações comuns são simbolizadas pelos
colchetes (ex: [A][B]). Em geral, as concentrações efetivas de cada reagente são diferentes da concentração "total"
destes reagentes, pois as moléculas dos reagentes tendem a ser impedidas pelas moléculas vizinhas (ex: uma
partícula sólida tem muitas moleculas "impediidas" do contato com o ambiente, por estarem "dentro" do sólido).
Para diferenciar as concentrações "molares" das concentrações realmente ativas (efetivas) em uma reação qúimica,
usa-se o termo "concentração ativa", ou "atividade". As concentrações ativas são a concentração "molar" da
substancias x um fator de correção chamado "coeficiente de atividade", que é específico para a composição da
vizinhança do reagente. Por convenção, os cientistas consideram solventes, sólidos, e líquidos puros, cuja
concentração varia muito pouco, como "desprezíveis", nas equaçõs de equilíbrio. Porque quando considera-se a
diluição grande demais (ex:, em uma solução, em que a quantidade de H2O praticamente não varia, ou em um sólido,
em que a quantidade não-dissolvida também praticamente não varia), então considera-se o nivel de atividade como
"1" (não interfere no produto da concentração, que varia consideravalmente somente "para os outros componentes".
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A rapidez da alteração das concentrações (velocidade da reação) pode ser utilizada para calcular proporções de
equilibrio das reações quimicas. Quando existem reações reversíveis ocorrendo, pode-se calcular as velocidades das
reações nos dois sentidos (conversão de substancia A em B, e retorno de B para a forma A). Neste caso, podemos
dividir as duas velocidades (ou alterações de concentrações, ou velocidades de reações).
V2 = k2 x (C)(D)/V1 = k1 x (A)(B)
ou
V2/V1
Quando essas duas velocidades se igualarem, a taxa de variação das concentrações também será igual, obviamente. E
isso indica um momento em que as reações se igualam, e as proporção das concentrações das substancias não mais
se alterará. Diz-se que a reação global chegou a proporção do equlibriio (velocidades iguais, concentrações deixam de
se alterar pois a reação ocorrerá em ritmo equivalente, em ambos os sentidos da alteração quimica).
Arthur Lehninger, Fundamentos da bioquimica, pag 23/24
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Energia livre é a diferença entre a energia livre molar das substancias formadas (produtos) e das substancias
deompostas (reagentes). Essa energia livre da formação ou desfazimento dos compostos varia de acordo com sua
concentração (soluto), ou pressão parcial (no caso dos gases). A única diferença entre esses dois é o tipo de interação
(estado físico) das moléculas. Para quantificar substancias em estado liquido, usa-se cálculos de concentração, e para
quantificar substancias gasosas, usa-se calculo de pressoes parciais.
A relação entre a energia livre das substancias pdoe ser calculada a partir de suas energias de formação,
concentrações, temperatura, entre outros fatores que sejam relevantes (como a pressão para os gases, por exemplo).
Essa relação pode ser calculada facilmente pela equação [produtos][reagentes], sendo então chamada fator "Q" de
atividade. O fator Q, altera-se de acordo com a quantidade de espécies presentes. No entanto, quando a reação
chega a um ponto de equilíbrio, em que a energia de formação não está favoravel a nenhum dos lados ou reações,
chega-se ao ponto "de equilibrio" da reação. Neste ponto, o valor das proporções e atividade química tornam-se pouco
mutáveis, e o resultado de sua razão é um valor que chamamos de "constante de equilibrio" químico.
Obs: os gases são sensíveis a variações de pressão, e consequentemente também de volume e temperatura , que são
fatores interdependentes.
No equilibrio, as reações de formação e desfazimento de compostos acontece a velocidades iguais. Portanto, nao há
alteração relevante na composição geral da mistura, quando estas reações chegam a um equilibrio. A formação e
desfazimento acontecem à mesma velocidade.
Considerando a velocidade das reações, a energia liberada, a quantiadde de cada composto, o equilibrio é uma
situação em que nem uma reação,nem a reação que ocorre em sentido inverso são "favorecidas". Ambas acontecem à
mesma velocidade.
No equilibrio, a proporção entre as quantidades (concentração) de compostos tende a uma configuração específica,
matematicamente expressa como [produtos]/[reagentes]. Já que as proporções não mudam, o resultado da divisão
entre suas concentrações é constante. Matematicamente, isso é calculado levando em conta os vários componentes e
espécies da reação, na equação K=[produto a]^a[produto b]^b/[reagente c]^c[reagente d]^d, sendo os expoentes
(as letras depois dos símbolos "^") correspondentes aos seus coeficientes estequiométricos.
Essa relação de equilibrio é chamada de "constante K", ou "lei de ação das massas".
A constante pode ser calculada partir de variações de energia livre, ou de concentrações/pressões parciais, com a
qual o somatório dessas energias livres estão relacionados. Assim, a equação do equilibrio de concentrações/pressões
também tem valores termodinamicos.
Cada reação tem um K proprio, que ´so varia pela variação de temperatura. No caso dos gases, temperatura, mas
também as grandezas interdependentes pressão, volume e concentração, estão relacionados. O produto K nos gases,
então, varia em relação à pressão, devendo ser levado em conta que este fator também é interdependente da
temperatura, volume e concentração de espe´cies gasosas.
Alteracoes de pressao alteram condicoes de reacoes no equilibrio e consequentemente as proporcoes das especies.
Mas a adicao de um gas inerte nao altera a quantidade dos especies quimicas, portanto, nao altera as condicoes de
equilibrio.
O valor de ume quilibrio é,d e certa forma, uma media ponderada de varios equilibrios enter espécies. Mas em vez de
calcular o equilibrio para cada etapa da reação e multiplica-la, usa-se uma equação geral em que todas essas
variações são consideradas (incluindo aquelas que são criadas "duas vezes", como tendo sido "multiplicadas por si"
(expoentes)).
file:///C:/Users/Gil/Desktop/Química (Uniube)-20231014T001453Z-001/Química (Uniube)/Equilíbrio Quimico (Uniube)/Equilíbrio Quimico (Uniu… 15/20
14/10/2023, 21:09 Evernote Export
Equliibrios homogeneos são aqueles em que especies estao no mesmo estado físico, ou "fase", e equilibrio
heterogeneo, é aquele em que as especies estão em estados físicos distintos. A atividade (variação de espécies ou
quantidades) de sólidos é pouca, ou seja, pode ser representada como valendo coeficiente 1 (produtos/reagentes =
1/1 = 1). O mesmo se pode dizer de solventes, por exemplo, que, em soluções diluídas, quase não tem sua qantidade
molar alterada (por isso, nao entram em equações de equilibrio).
K>1000 = muito favorável aos produtos
K entre 0,01 e 100 = equilibrio, não favorece nenhum.
K menor que 0,01, tende a favorecer reagentes.
Acidos fortes ionizam completamente, logo nao ha que se pensar em constante de equilibrio, pois ao fnal, restam
apenas produtos. Acidos fracos ionizam apenas em parte, e no equilibrio, exiatem ions dissolvidos e moleculas que
nao se ionizaram, ou que "tomaram" seus ions (ou protons) de volta. Isso acontece, em geral, pq suas particulas
complementares sao fortes o bastante para manter ou reaver seus protons, muitas vezes, em um sistema aquoso.
Essas particulas complementares aos protons, mas capazes de reave-los, devido a sua carga negatva, sao
consideradas "bases" chamaxas xe "bases conjugadas".
Acidos e bases co jugadas nao sao necessariamente particulas " restantez" uma da outra... Hcn eh o "acido
conjugado" da base "cn". Um conjugado eh a forma " oposta" do outro, apos uma perda ou ganho de protons (ou de
qualidades acidas ou de qualidades basicas)
Na presenca de outras particulas capazes de manter o hidrogenio, pode ser q o proton "permaneca" fora da particula.
Cao eh capaz de receber um proton, e na agua o remove do h2o dexando uma particula oh (ja essa reconhecida de
imediato como "basica". Assim, uma particula q recebbe protons pode deixar uk meio basico aind que nao tenha
hidroxilas disponiveis.
Oxidos (onde o oxigenio tem carga negativa sobrando) e nitrogenio (idem) tb sao basicos, sem hidroxilas.
Amonia eh uma molecula q ganha protons, (da agua) mas deixa um hidroxido.
O produto das concentracoes dos ions oh e h+ na agua pura eh uma constante, tendendo a permanecer na faixa de
concentracao de 0,0000001 mol por litro de h+ e tb de oh-, pela propria tendencia das particulas da agua de
ionizarem.
NoAra acidos fortes, o ph eh o de sua concentracao. Para acidos fracos eh o de sua constante acida e molaridade.
O calculo do equili rio acido base desconsidera fatores como a agua, cuja molaridade eh sempfe proxima de 1
(considera-a como se nao tivesse reagido, pois sua quangidade praticamente nao se altera, em solucoes diluidas).
Calcula-se entao a constante de equilibrio para reacoes acido-base a partir de especies que reagem no meio aquoso
dessa forma (acidos e bases)
pKa eh um logaritmo negativo de constante acida (mesmo vale para bases). Valores altos de pk i dicam pouca forca
acida ou basica, vice versa.
Moleculas a idas que teem oxigenios ligados a halogenios, ou a outros oxigenios, tendem a ser acidos mais fortes. A
eletronegati idade torna os eletrons menos disponiveis para os protons, seja nas ligacoes, seja para a
"compartilhamento" com outros protons do meio, caso a molecula ja tenha se desprotonado. A ligacao OH facilita mto
o comportamento acido. Os alcoois teem particula oh, mas o oxigenio esta ligado direto ao carbono, de menor
eletronegatividade. Mas se houver outto oxigenio ligado a mesmo carbono, como no caso cooh, a eletrnegatividade
aumenta, dimi uindo a acessibilidade dos eletrons ao "h" do "oh". Isso eh que faz com que os coohs seja um pouco
acidos, enquanto alcoois quase nao sao.
pKa = -log Ka
Cada vez que se usa "-log", se está usando um logaritmo que simplifica os valores, convertendo-os em fatores de 10
(um valor log 2 está distante "10x" de um valor log 3, por exemplo).
Autoprotólise da água
As moleculas de ahua tendem a se ionizar sozinhas. Particulas H com pouca disponibilidade de elegrons podem ser
atraidos e mesmo capturados (compartilhar eletrons) por outras moleculas de ahua, principalmente qdo os hidrogenios
sao "fisgados" pelos elefrons de um oxigenio (de outra molecula h2o). O resultado eh a captura pelo h2o, e formacao
de h3o, deixando um oh- desprotonado pra tras. Essa reacao dura milesimos de segundo, e logo em seguida dos h30
sao desprotonados a h2o por alguma outra molecula, e a reprotonacao do oh- tb acontece rapidamente. A todo
segundo, milhoes de desprotonacoes e reprotonacoes desse tipo acontecem, e a tendencia eh chegar ao equilibrio de
autoionizacao da agua, que eh sempre em torno de 1x10^-7 mol de hidronios h3o e mesma quantidade de hidroxilas
(oh-). O produto dessa reacao eh 1 x 10^-7 . 1x10^-7 = 1 10^-14 (esse eh o produto de reacao da agua. Como a
concentracao/atividade do solvente agua quase nao muda, a constante de equilibrio da autoionizacao da agua
corresponde esse valor dividido pela atividade do "reagente" (h20), e essa atividade = 1. Assim, o produto da reacao
dividido por 1 = 1 10^-14.
A água tem, no equilibrio quimico, uma concentração de 1x10^-7 mols das espécies OH- e H+, em equilíbrio. Usando
a expressão do equilibrio quimico, podemos dizer:
Kw = [H+][OH-]/[H2O]
Como a "atividade" (proporcao de particulaz capazes de reagir) química do H2O em uma solução tão pura é proximo
de 1 (e a quantidade de água eh tao grande, qud praticamente não varia proporcionalments), podemos desconsiderar
a concentração de H2O, e considerar a constante de equilibriod a água como:
Kw = [H+][OH-]
Como a concentração de cada um é 1x10^-7, a resultante é 1x10^-14
Autoprotolise e basicidade
Em alguns casos, podemos adicionar ácidos em quantidade tão pouca, que se formos calcular o pH da solução apenas
com base na quantidade por litro (concentração) do ácido adicionado, o pH seria maior que 7 (básico). Mas acontece
que seria um erro efetuar o cálculo apenas com base na quantidade de ácido. Em qualquer quantidiade de água, está
acontecendo espontaneamente o processo de autoionização (protólise) da água, e esses íons gerados nesse processo
estão presentes na solução, e devem ser levados em conta. Se calcularmos corretamente o pH, levando em conta não
somente o pouco ácido adicionado, mas os íons gerados pela autoprotólise da água, a concentraçãod e íons será mais
proxima do experado (proximas de 7, ou um pouco menos, já que foi adicionado um ácido, ainda que em pequena
quantidade). Por isso, quando estamos calculando concentração de íons (pH) em uma solução em que foram
adicionadas quantidades muito pequenas (menos do que 1x10^-7 mols) de partículas ácidas ou básicas, devemos
fazer o cálculo levando em conta não somente as partículas adicionadas, mas as partículas geradas pela própria
autoprotólise da água.
Em solucoes muito diluidas mesmo de acidos fortes (hcl a 1x10∆-8) a quantidade de ions d solucao vira
predminantemente das proprias moleculas da agua, auto-inizadas. Nesse caso, eh preciso levat em conta os diferentes
ions presentes na solucao para calcular a concentracao de cada um.
Ex: ions H+, OH-, Cl-. Somente um ion positivo. Precisamos fazer o procedimento chamado balanceamento de cargas.
Uma solucao eh sempre considerada "neutra", ou seja, o numero ou concentracao de cargas positivas ou negativas se
equivalem. Logo, no caso acima, concentracao de H+ sera igual a soma das outras duas (OH e Cl). Isso nos permitira
calcular a quantidade proporcional de cada especie.
Outro balanco eh aquele que cnaidera a relacao entre as quantidades dos ions e a qua tidade das particulas que lhes
deram origem. Os solutos adicionados sao considerados na forma de ions presentez. Ex= quantidade Cl = quantidade
HCl presente.
Lembre-se que sabemos que Cl em quantidade, corresponde a quantidade de sua particula originaria (hcl).
Com isso se pode calcular a acidez/basicidade do meio a partir das quantidades de ions considerando tanto o acido
como a autoprotolise.
Kw = H+ x OH-
OH crrespnde, em numero, ao h+ presente na agua, excetuando aquele que foi adicionado como hcl (oh = h+ - hcl,
em numero).
Logo, kw = h+ x (h+ - cl-)
(Lembre-se: quantidade cl = do hcl)
O resultado sera parecido com
Kw = h+ x (h+ restante), e se formata uma equacao de segundo grau
porcentagem e ka
A constante ácida indica a proporção em mole de especies geradas a partir de uma reação conhecida. para
transformar esse valor em porcentagem, basta multiplicar esse fator por 100 (o fator refere-se a uma proporção molar,
ou basta moltiplicar e teremos a relação em porcentagem, em vez de unidades molares (ex: ka=1,5 passa a ser
expresso 150%)
Sais e íons os sais, embora sejam neutros em termos de carga parcial, tendem a parder ou ganhar prótons. As
partículas dos sais, às vezes chamadas nitratos, acetados, formiatos, tendem a ter comportamento ácido ou básico,
embora em pequeno grau.
Sais ácidos ou básicos têm um comprotamento que pode originar íons em solução. Isso acontece porque esses sais
podem ter cargas parciais ou serem capazes de "desmontar" moléculas de água, sendo uma parte (H+ ou OH-)
capturada pela partícula (do sal), e outra parte dispersa na solução. Assim, essa parte dispersa na solução (seja H+ ou
OH-) será a partícula cuja contribuição afetará o pH da solução (caso se acumulem em quantidade considerável).. Para
calcular o pH de uma solução de um sal ativo, deve-se calcular a constante de acidez do sal. A constante de
acidez/basicidade de um sal é, a grosso modo, inversa à do ácido ou base que lhe deu origem. Maior a constante do
ácido, menor a do sal/base conjugado, e vice versa (menor a constante do ácido, maior a força do sal/base
conjugado). Para calcular, usa-se kw/ka, obtendo o valor "inverso" do constante do sal, em relação, ao constante ácido
original.
Soluções tampão
Como nas soluções tampao o ph cresce ou decresce mais lentamente devido aos equilibrios acido-base, e sal
ácido/básico, sabemos que boa parte das variações de quantidaes de íons adicionados será "cosumida" no equilibrio
quimico, seja pela captura por uma partícula ácida/básica, seja pela captura pelo sal ácido/básico.
Vamos usar uma forma mais familiar, com termos de equilibrios ácido-base:
Ka = [H+][A-]/[HA]
Rearranjando os termos:
Ka x [HA]/[A-]=[H+]
Repare que Ka e [H+] permaneceram, enquanto HA, que estava dividindo, passou para o outro lado multiplicando, e
A-, que estava multiplicando, passou para o outro lado dividindo, rearranjando.
A equação hendelsson-hasselbach é muito pratica, para calculo de pH de soluções-tampao. Essas soluções tendem a
manter o seu pH, logo, uma boa escolha de solução com o pH certo pode ser util.
Quando o sal (acido ou basico) e o ácido/base de uma soução tampao estao presentes na mesma concentração, o
resultado da sua razao é 1. Nesse caso, a expressão fica:
pH = pKa + log ([A][B])
pH = pKa + log 1 (quando as duas concentrações sao iguais, o resultado da divisão é 1)
pH = pKa + 0
ou seja, pH = pKa, quando sais e particulas acidas/basicas estao presentes na mesma quantidade/concentração. Por
isso, as concentrações de sais e ácidos/bases nas soluçoes tampao costumam ser iguais (equimolares), sendo entao o
valor do pH da solução (e da faixa de pH que se deseja manter) = pKa do ácido em questão. Isso facilita a escolha da
solução tampao.
Neste ponto (quando ácido e seu sal/base conjugada estao em concentraçao igual), quando Pk = ph, temos a relação
acido-base ideal para encontrar o máximo "ponto tampão". Sabendo o Pk de uma dupla ácido-base conjugada, ele
indicará o ponto máximo de poder tamponante da solução, quando a concentração dos ácidos e suas bases
conjugadas for igual ([ácido]/[base conjugada]=1).
Escolhendo o ácido e base bem proximo ao pH desejado, basta ajustar o pH a partirda quantdade equimolar do sal
ácido/basico.
Formação de complexos
Constante de formação (Kf) de complexos:
Kf = [produtos]/[reagentes] = [complexo]/[íon A][Íon B]
O equilibrio entre os dois processos (formação e solubilidade de compelxos) pode ser resumido:
K = Kps x Kf
O equilibrio eh a situacao em que nao ocorre mais alteracao nas concentracoes das especies envolvidas. Isso ocorre
porque as "concentracoes ativas" sao resultantes dessa atividade quimica, em que as especies sao transformadas
umas nas outras. Trata-se, de certa forma, de duas reacoes acontecendo simultaneamente: a formacao de erfas
especies ("chamadas formacao de produtos"), e o "dssmonte" dessas especies (volta ao estado de "reagente").
Existem ae duas reacoes em simultaneo, e o equilibrio corresponde aquela situacao em que a concentracao ativa
dessas especies nao mais ss altera.
Podemos considerar que existem ae dois " produtos de reacao", tanto para a reacao direta, quanto para a reacao
inversa. O fato de sere multiplicacoes (produtos) garante que fatores proporcionais (quando a alteracao de uma
implica em alteracao da outra) estao sendo levados em conta, e uma "media" das variacoes na concentracao esta
sendo contabilizada em cada constante de reacao (ou "produto" - no sentido matematico das reacoes).
A situacao de equilivrio eh aquela em que tanto o produto das concentracoes da reacao direta quanto das reacao
inversa chegam a um "valor " estavel, e nao mais varia a concentracao geral das especies.
Matematicamenge, essa condicao eh expressa como uma razao entre os produtos das concentracoes ativas das
especies quimicas geradas ("produtos") pelo produto das especies quimicas que as originam (" reagentes").
Por concentracoes ativas, falamos de espe ies que "de fato" estao reagindo. Em muitos casos, uma pequen parcela
das especies eh "impedida" de reagir, ai da que .omentaneamente, pelo meio ao redor. Nesses casos, a concentracao
de espe ies "capazes" de reagir eh chamada "concentracao ativa", ou " atividade". Imagine que, um solido, um
precipitado ou substancias em fases distintaz, podem ter boa proporca das especies quimicas "indisponiveis" para
reacao. Em casos em que a maior parte das especies eh capaz de reagir, nao sao "impedidas", ou estao em solucoes
muito diluidas, considera-se que " toda" a substancia relevante esta reagindo, e a concentracao de particulas ativas eh
total (atividade = 1). Nesses casos, o valor da concentracao ativa, por ser = 1 (nao influencia muito na variacao das
composicoes) eh desco siderado nas constantes de equilibrio, pois seu papel nao limita ou i fluencia a reacao (eh o
caso de sais muito insoluveis (solidos), catalizadores, ou solventes), por isso sao desconsidedados nas co stantes de
equilibrio.
A constante de equilibrio eh resultante da relacao enfre as concentracoes de deagentes e produtos, em uma situacao
de equilibrio (as reacoes de formacao e desmonte de especies ocorre a ritmos iguais). Expressa como razao entre os
produtos da concentracao em mol de reagentes pelo produto da concentracao em mol dos reagentes.
Outrabforma de se falar no equilibrio eh dized q se trata de uma situacao em que as velocidades das reacoes direta e
inversa sao iguais. A velocidade das reacoes, em termos quimicas, eh uma medida da variacao das concentracoes das
especies quimicas, com relacao ao tempo. O equilibrio dessas concenfracoes ocorre quando nao ha mais varicao das
concentracoes das especies... as velocidades (ou variacao de concentracao) de formacao e desarranjo sao iguais, e a
quantidades das especies permanece proporcional.ente a mesma (embora ainda estejam sendo formados e
desarranjados, o ritmo faz com que as quantidades gerais formadas e desarranjadas sejam as mesmas).
O ferro não é oxidado pela água pura, mas na presença de oxigenio (dissolvido na água), o ferro perde elétrons para o
oxigenio, pasando a Fe2+, podendo chegar a Fe3+, quando então ele pode ser "hidratado", o hidróxido marrom
conhecido como ferrugem.