No início do século XX a Europa era uma Europa hegemónica (hegemonia-tinha mais
poder), uma vez que era considerada “fábrica do mundo” devido à Revolução Industrial. Para além de ser hegemónica a Europa era também considerada uma grande, podemos até dizer a maior, potência mundial, embora os Estados Unidos e o Japão terem também ganho alguma importância económica mundial, o Japão devido principalmente à mão de obra barata. É nesta altura que a Europa se vai lançar a uma nova corrida às colónias. Uma nova corrida pois já tinha havido outra corrida às colónias do século XV ao século XVIII, na primeira vaga de colonização. (a primeira colónia a tornar-se independente são os Estados Unidos) Esta corrida às colónias vem da necessidade que a Europa tinha de arranjar matéria prima, de vender os produtos que produzia (novos mercados), de fazer novos investimento e de fixar nas colónias a população excedentária isto porque, no século XIX devido à industrialização a Europa desenvolve-se. As vacinas, a evolução na medicina, a descoberta das bactérias e a melhoria na qualidade de vida foram coisas que levaram ao aumento abrupto e acentuado da população na Europa.
A escravatura também é um tema de destaque nesta altura. A escravatura era
chamada de civilização e os negros para alem de serem obrigados a trabalhar sem mais não também eram obrigados a viver como os brancos, a aprenderam o que os brancos aprendiam desde a religião (eram batizados), à língua e aos modelos culturais
Os estados europeus e os Estados Unidos exerciam influência mesmo sobre os países
independentes colocando no governo países que os iriam influenciar os governantes que mais lhe convinham de maneira a que os estados europeus e os Estados Unidos pudessem exercer a sua influência. Isto era outra formar de dominar os países. A China é um exemplo.