Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO – FAED

Departamento: Pedagogia, 1ª fase


Disciplina: Filosofia da Educação
Professora: Danielle Antunes
Aluna: Marina Martins

Resumo Crítico

Introdução

O autor destaca a história por trás do eurocentrismo, a ideia de dominação, o fato de


que os países centrais sempre foram colocados a priori com relação aos países américo
indigina, usando a justificativa de colonizador, ressaltado a fato de por terem mais "técnicas"
teriam mais poder sobre os países do Novo Mundo. É interessante observar que naquele
período, como aponta o próprio texto, que as territorialidades e diferenças culturais não
tinham nenhuma importância, pelo contrário as diferenças provenientes dos países tidos como
inferiores era o principal motivo da superioridade dos Europeus.

O texto ainda aponta que nem todos os nascidos nos países Europeu eram alimentados
por essa ideia de superioridade, e esses teriam um papel fundamental para a crítica à ideia de
eurocentrismo e já os países Latino Americano levam consigo esse complexo de inferioridade.
Os pesquisadores do campo histórico tiveram um grande papel no âmbito de trazer a
verdadeira importância do Novo Mundo para transformação dos países do Velho mundo, que
os autores apontam como exemplo a agricultura, sendo, “As plantas eram a batata, o milho e
a cana de açúcar. As duas primeiras são originárias da América Indígena, sendo a batata do
Peru e o milho do México; a última é do Velho Mundo (domesticada em Nova Guiné 3 ) mas
não da Europa.” (AMAROY, 1999, p. 3). além desta importação de alimentos e plantas, os
colonizadores também foram responsáveis pelo extermínio da população nativas dos países
periféricos, sendo os principais responsáveis por trazerem doenças do mundo que não havia
naquela civilização.

A medicina nos países centrais estavam mais avançadas, mas ao mesmo tempo o que
podemos apontar como avanço, sendo que os povos Américo indigna não tinham os mesmos
problemas de saúde que os europeus, ou seja a ideia de avanço é subjetiva dentro desta
perspectiva.

Asteca:

Destaca-se que na sociedade asteca a questão do guerreiro de batalha e sobre isso se


também como essas batalhas poderia de certa prejudicar a saúde destes guerreiros, com os
ferimentos e a forma como era tratado essas feridas, o principal método era as ervas
medicianas, tinham os os médicos profissionais que eram responsáveis em tentar adivinhar a
origem da doença, esses acreditavam que as doenças era uma forma de castigo dos deuses ou
feitiçaria. A questão da higiene é um ponto interessante, que foi observado pelos espanhóis,
pois os astecas tinham o hábito de sempre se lavar, e a higiene tinha um poder de cura para
determinados tipos de doença.
Espanhol:

Nota-se uma grande diferença com relação às doenças dos espanhóis em contraponto a
sociedade asteca. A população do Mundo Antigo era mais propícia a grandes pandemias de
diversos tipos de doenças, a taxa de mortalidade na infância era altíssima, a fome e seca
também era recorrente naquele território. Inclusive os europeus que chegaram no Novo
Mundo, foram sobreviventes a essas doenças, e ao chegarem na sociedade asteca se
depararam com uma diferença com relação ao modo de vida, higiene e método ao quais eram
tratado as doenças, inclusive os conquistadores prefeririam se tratados pelo médicos astecas
ao em vez dos seus próprios médicos que os acompanhavam nas expedições.

No Novo Mundo, eram bem mais ricos em variedades de plantas medicinais e com
base nisso a sua medicina era bem mais avançada com relação à medicina europeia.

Mineração:

Interessante trazer essa área de tecnologia, a mineração, que infelizmente em


consequência da ideia de eurocentrismo a um entendimento que a técnica de mineração é
proveniente da Europa, principalmente com o avanço da Revolução industrial. Porém, o
processo de mineração já se era feito no Peru, com os povos andinos que já desenvolviam
técnicas sofisticadas para a mineração do carvão, no texto tem o seguinte relato, “Os índios
construíam os fornos e também eles fundiam o metal. Mas isso não impediu que um espanhol,
dizendo-se seu inventor, estampasse o Huayra sobre seu brasão ... (Lockhart e Schwartz. p.
1983).

Cultura:

A Alimentação está muito ligada a cultura e graças a agricultura do Novo Mundo que era
bem mais abrangente do que os alimentos dos europeus, hoje sabemos que em se tratando de
cultura a base alimentar do dia-a-dia é praticamente foi alimentos trazidos das Americas, isso
só ressalta mais uma vez que a ideia de eurocentrismo é refutada mais uma vez quando o
assunto é cultura.

A conquista:

Logo de início o autor traz o conceito de conquista como um processo histórico de destruição,
destruição de povos, civilizações e culturas, isso acontece através da força, violência, essa
que foi chamada de triunfo da tecnologia destrutiva.

Mario Vargas Llosa:

A guerra de Kosovo, aqui temos uma crítica ao escritor Llsa, por trata a guerra entre
peruanos o ecuatorianos de forma pejorativa, como se aquela guerra que não houve tantos
mortos, não tive tanta importância ou até mesmo pelo de que os andinos não teriam
capacidade de levar a sério uma guerra. Em outra citação ele aponta o fato da Europa ter
enfrentado firmemente o nazismo de Hitler e a tirania da URSS.

Esse escritor se mostra bem pro-europa e a coloca como superior a outros países e
ridiculariza a América latina.

Umberto Eco:

Este, traz para o debate a questão da introdução do feijão na culinária europeia que esse
alimento seria responsável pelo seu papel nutritivo de ter mentido várias famílias alimentadas
e assim, aumentar a natalidade e tornando a europa populosa, e ao finalizar o trecho ele
afirma não saber a muito sobre a história do feijão em nos outros continente e tomando para si
a afirmação que as outras civilizações só se tornaram populosa graças aos feijões europeus.
Sendo assim, o autor apresenta várias pesquisas sobre a origem do feijão, sendo possível ter
vindo dos povos árabes, refutando assim a ideia de Eco em seu eurocentrismo sobre a origem
desse alimento.
Conclusão:

O texto aponta várias categorias para analisarmos a relação das américas com a Europa
e como ao decorrer da história a ideia de eurocentrismo não se sustenta, pelo contrário só
evidencia o fato dos países do Novo Mundo contribuírem muito mais para a civilização do
Velho mundo e não ao contrário.
principais ecótono da Unidade de Conservação Principais ecótono da
Unidade de Conse

Você também pode gostar