INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA

AGENDA
Índice
Conceitos Básicos
Telemetria
Variáveis de Processo:- Pressão, Nível, Vazão,
Temperatura.
Elementos Finais de Controle
Controle de Processo

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3 - VARIÁVEIS DE PROCESSO

3.1 - Medição de Pressão

Definições:

força [ kgf/cm²; lbf/pol²; N/m²]

Pressão =
área
massa [ kg/m²; g/cm²]
Massa Específica(Ž )=
volume
peso [kgf/m³; gf/cm³]
Peso Específico(( )=
volume

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TEOREMA DE STEVIN

( P=u.g.
.h
h

PRINCÍPIO DE
PASCAL

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BARÔMETRO DE
TORRICELLI

As bombas funcionam em virtude do princípio segundo o qual a

pressão atmosférica exercida sobre a superfície da água é capaz
de equilibrar uma coluna de água de 10,33m de altura. Na bomba
aspirante a pressão atmosférica pode elevar a água a esta altura
desde o subsolo, mas, devido às imperfeições da bomba, na
prática a altura é de uns 8 metros.

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ESCALAS DE PRESSÃO
ESCALA
- Pressão Relativa
h
-
( ou P. Efetiva ou Pressão)
m
m
H
g
A
B
- Pressão Absoluta
( ou Zero Absoluto ou Vácuo Perfeito)

P abs = P rel + P atm

pressão relativa

ZERO RELATIVO
vácuo
pressão absoluta

ZERO ABSOLUTO
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UNIDADES DE PRESSÃO
# Sistemas CGS ( dina/cm² ) e MKS ( Newton/m² ) são
raramente utilizados nas indústrias.

# Sistema Métrico (kg*/cm² ).

# Países de L.Inglesa" PSI " ( pound/square in ).

Conversão: 01 libra = 0,4516 kg e 01 polegada = 2,54 cm

portanto, 1 kg/cm² = 14,223 PSI.
Unidades + utilizadas:
1 atm=760 mmhg(0°C)=762,4 mmhg(20°C)=10.332mmca=
10.351mmca(20°C)=10,332kgf/m²=1,033kgf/cm²=14,696PSI=
101,325 kpa(N/m²)=1,01325 bar=407,2 "H2O.
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PSI KPA P olegadas m m H 2O P olegadas m m Hg B ars m B ars kg/ cm ² g/c m

H2 O Hg

PSI 1 6,8947 27,705 703,07 2,036 51,7148 0,0689 68,947 0,0703 70,30

KPA 0,14504 1 4,01832 101,9716 0,2953 7,50062 0,01 10,0 0,0102 10,19

P olegadas 0,03609 0,24886 1 25,4 0,07307 1,8719 0,00249 2,491 0,00254 2,54
H2O

m m H 2O 0,0014 0,0098 0.03937 1 0,00289 0,07307 0,00009 0,09806 0,00001 0.098

P olegadas 0,4912 3,3867 13,62 345,94 1 25,4 0,0339 33,864 0,0345 34,53
Hg

m m Hg 0,0193 0,1331 0,5362 13,62 0,03937 1 0,0013 1,3332 0,0014 1,359

B ars 14,504 100,0 401,5 10.215, 0 29,53 750,06 1 1.000 1,0197 1.019

m B ars 0,0145 0,1 0,4022 10,215 0,0295 0,7501 0,001 1 0,001 1,019

kg/ cm ² 14,223 97,9047 394,06 10.018, 0 28,959 735,56 0,9807 980,7 1 1.000

g/c m ² 0,0142 0,0979 0,3941 10,018 0,02988 0,7356 0,00098 0,9807 0,001 1

TABELA 2: CONVERSÃO DE UNIDA DES DE PRESSÃO.

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MEDIDORES DE PRESSÃO

* Medidores por coluna líquida

* Medidores por elementos elásticos

* Medidores especiais
5 6 7
4 8
3 9

2 10

1 11
12

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1. MEDIDORES POR COLUNA LÍQUIDA

Tipos: Coluna em U; Coluna reta vertical e Coluna inclinada
P 0d

0d
0D
h 0D h
P
P
x

* H

Vantagens e Desvantagens:
- medem pressões baixas, com boa precisão, custo baixo e
simples construção, de fácil manutenção.
- exigem tubos calibrados, nivelamento, líq.s não viscosos
e não permite vibrações.
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2. MEDIDORES POR ELEMENTOS ELÁSTICOS

Tipos: Manômetros de Bourdon, de Fole e de Diafragma

Manômetros de Bourdon

P
P

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PRESSÃO
Manômetro de Fole

FOLE

ESCALA

Manômetro de Diafragma
PONTEIRO

MOLA

CONEXÃO
DE PRESSÃO

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SISTEMAS DE SELAGEM
Aplicação:
a) O fluído do processo for corrosivo ao dispositivo de medição;
b) O fluído for um gás com possibilidade de condensação por di-
minuição de temperatura, quando for aplicado ao dispositivo
de medição, ex: vapor d’água;
c) O fluído for um líquido com sólidos em suspensão;

d) O fluído for um líquido pastoso;

e) O fluído tender a cristalizar-se com variações de temperatu-

ra ao ser aplicado ao dispositivo de medição, ex: óleo APF;

f) O fluído não puder permanecer parado no dispositivo de

medição, ex: medicamentos, leite etc;

g) O fluído for periculoso.

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POTE DE
SELAGEM

50

Selo Líquido com

Pote de Selagem 0 100

SELAGEM

S IN A L D E PAR A O
PR OC ESSO M E D ID O R

d = 0 ,8 d = 0 ,8
Densidade do
Líquido de Selo

d = 1 ,2 d = 1 ,2

PAR A O S IN A L D E
M E D ID O R PR OC ESSO

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5 6 7 MANOMETROS 5 6 7
4 8 4 8
3 9 3 9
2 10 2 10
1 11 1 11
12 12
Selo Volumétrico

FOLE
PRESSAO DIAFRAGMA
PROCESSO

DEPOSITO DE
OLEO

BOMBA DE
VACUO

Selagem de manômetro
petroquímico
VALVULA DE
BLOQUEIO VALVULA DE
BLOQUEIO
MANOMETRO

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MEDIDORES ESPECIAIS DE PRESSÃO

a) Transdutor de Pressão Indutivo(LVDT)
P

U 2a
U1 U2

bs 1
bp U 2b

bs 2
s (p)
onde:
U2 = U2a - U2b = k.U1.s.P U = tensão elétrica
s = curso da mola
k = grau de acoplamento
P = pressão aplicada
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O TRANSDUTOR COM TRANSFORMADOR DIFERERCIAL DE

NÚCLEO VARIÁVEL LVDT CONSISTE EM UMA BOBINA PRIMÁRIA (bp)
DISPOSTA EM FORMA EM FORMA CONCÊNTRICA, EM DUAS BOBINAS
SECUNDÁRIAS (bs1) e ( bs2). ESTANDO O NÚCLEO DE FERRO EM
POSIÇÃO SIMÉTRICA COM RELAÇÃO ÀS DUAS BOBINAS SECUNDÁRIAS,
HAVERÁ INDUÇÃO DE TENSÃO NESTAS DUAS BOBINAS. SE O NÚCLEO
FOR DESLOCADO DESTA POSIÇÃO, O ACOPLAMENTO INDUTIVO
SOFRERÁ ALTERAÇÃO QUE FARÁ SURGIR TENSÕES DIFERENTES,
LIGANDO-SE AS DUAS BOBINAS SECUNDÁRIAS EM OPOSIÇÃO
OBTEREMOS UM SINAL DE SAÍDA CONFORME A PRESÃO APLICADA

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b) Transdutor de Pressão Capacitivo

ACO

DIAFRAGMA
ISOLADOR

VIDRO

CERAMICA
POROSA

DIAFRAGMA
SENSOR

PLACAS DO
CAPACITOR

ONDE :
C=K A C= CAPACITÂNCIA
A = ÁREA DE PLACAS
d d= DISTÂNCIA ENTRE AS PLACAS
K= CONSTANTE DIELÉTRICA

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P1 P2

AS PRESSÕES P1 E P2 SÃO APLICADAS SOBRE DOIS

DIAFRAGMAS ISOLADORES QUE TRASNMITIRÃO ATRAVÉS DE UM
LÍQUIDO DE ENCHIMENTO (DIELÉTRICO) A PRESSÃO
DIFERENCIAL AO DIAFRAGMA SENSOR. A ALTERAÇÃO DA
DISTÂNCIA RELATIVA ENTRE AS PLACAS PROVOCA A
ALTERAÇÃO DA CAPATICÂNCIA QUE É CONECTADA A CIRCUITOS
ELETRÔNICOS RESPONSÁVEIS PELA CONVERSÃO EM SINAL
ANALÓGICO.

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c) Transdutor Piezoelétrico
P

P DIAFRAGMA
CRISTAL

+ _
+ _
+ _
+ _
SAIDA

(a)

Efeito Piezoelétrico (b)

CRISTAL

Transdutor

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DETERMINADOS CRISTAIS DESENVOLVEM

EM SUA REDE CRISTALINA CARGAS
ELÉTRICAS QUANDO SUBMETIDOS A UM
ESFORÇO MECÂNICO. SÃO O QUARTZO, A
TURMALINA E O MONOSFATO DE AMÔNIA.
A CARGA É GERADA POR DEFORMAÇÃO
SEM A NECESSIDADE DE FONTE EXTERNA,
PORÉM COM NÍVEIS MUITO BAIXOS, O
QUE TORNA NECESÁRIO A AMPLIFICAÇÃO
DO SINAL. NA PRÁTICA OS
TRASNDUTORES PIEZOELÉTRICOS SÃO
INDICADOS PARA MEDIR PRESSÕES QUE
VARIAM RAPIDAMENTE OU SEJA
MEDIÇÕES DINÂMICAS, UMA VEZ QUE VÃO
PREDENDO A CARGA COM O TEMPO.

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d) Transdutor Piezoresistivo
(Extensômetro, Strain Gage)
(b) FIO DE PLACA C/ FILME
(a) EXTENSOMÉTRICO
LIGAÇÃO

QUADRO
MOLA DE
LÂMINA
ENROLAMENTO

P
Camada Isolante e
Adesivo de Colagem

SUPORTE

MOLA DE PINO
LÂMINA SENSOR

eixo
estrutura sob
neutro
flexão

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A ALTERAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM CONDUTOR

ELÉTRICO SOB CARGA MECÂNICA É DENOMINADA EFEITO
PIEZORESISTIVO. É PRODUZIDO EM FUNÇÃO DA ALTERAÇÃO
DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE UM FIO METÁLICO FINO OU
DE UMA FOLHA METÁLICA DELGADA COLOCADA A UMA BASE DE
BAQUELITE OU CERÂMICA. SÃO CONHECIDOS POPULARMENTE
POR STRAIN GAUGE E SÃO USADOS COMO SENSORES DE
TRASNMISSOR DE PRESSÃO E CELULA DE CARGA.

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Circuitos de Medição / Sensores

RESISTENCIAS
DE CALIBRACAO

R1 R3

Ponte de
R2 R4
Wheatstone
EQUILIBRIO:
R1.R4 = R2.R3
R 1 = EXTENSOMETRO

R 2 = COMPENSACAO DE TEMPERATURA

Sensor
a semicondutor DIAFRAGMA SEMICONDUTOR

CONEXAO SINAL

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O CIRCUITO DE MEDIÇÃO É DO TIPO

PONTE DE WEATSTONE, ONDE O SENSOR
EXTENSIOMETRICO FAZ PARTE DE UM
LADO DA PONTE. QUANDO EXISTE UMA
VARIAÇÃO DE RESISTÊNCIA NO SENSOR,
A PONTE É DESEQUILIBRADA E A TENSÃO
DE DESEQUILÍBRIO É PROPORCIONAL À
PRESSÃO APLICADA.
ALEM DO SISTEMA DESCRITO EXISTE
ATUALMENTE A APLICAÇÃO DE
SEMICONDUTORES COMO ELEMENTOS
ATIVOS QUE BASEIAM-SE NA ALTERAÇÃO
DA RESISTIVIDADE DE UM CRISTAL
(SILÍCIO ATRAVÉS DE TENSÕES
MECÂNICAS

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ESTRUTURA DO TRM

PALHETA BICO
SAIDA
RELE

BARRA
DE
FORÇA Equilíbrio de Forças
FOLE DE
PIVO REALIMENTAÇÃO

DIAFRAGMA

X
PALHETA

PRESSÃO

MOVIMENTO
Detector RESTRIÇÃO BICO

variação de pressão x
distância bico-palheta
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