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SEMANA 6
Equações Quárticas
onde
p=-3b2/8+c
q=b3/8-bc/2+d
r=-3b4/256 + cb2/16 -bd/4 +e
(y2+ky+l)(y2-ky+m)
y4-ky3+my2+ky3-k2y2+kmy+ly2-kly+ml
y4-ky3+ky3+my2-k2y2+ly2+kmy-kly+ml
y4+(m-k2+l)y2+(km-kl)y+ml
y4+py2+qy+r
onde
p=m-k2+l
q=km-kl
r=ml
m+l=p+k2
m-l=q/k
2m=p+k2+q/k
2l=p+k2-q/k
4ml=(p+k2+q/k)(p+k2-q/k)
4r=(p+k2+q/k)(p+k2-q/k)
4rk2=k(p+k2+q/k)k(p+k2-q/k)
4rk2=(pk+k3+q)(pk+k3-q)
4rk2=(pk+k3)2-q2
4rk2=p2k2+2pk4+k6-q2
k6+2pk4+p2k2-4rk2-q2=0
(k2)3+2p(k2)2+(p2-4r)k2-q2=0
Vimos que quando o produto da concentração do Na+ e do Cl- é igual ao kps, significa
que temos o equilíbrio entre NaCl na fase sólida e os íons em solução. Neste caso,
temos uma mistura heterogênea com duas fase, Uma é a fase líquida saturada e a outra a
fase sólida. Dado o kps como podemos calcular a concentração da fase líquida, isto é a
solubilidade?
onde x é extensão que o equlíbrio de massa foi deslocado. para achar o valor de x,
substituímos os valores na constante kps
kps=[Pb2+][Cl-]2=x(2x)2=4x3
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x=(kps/4)1/3
onde x é extensão que o equlíbrio de massa foi deslocado. para achar o valor de x,
substituímos os valores na constante kps
kps=[Pb2+][Cl-]2=x(Cs+2x)2=x(Cs2+4xCs+4x2)
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4x3+4Csx2+Cs2x-kps=0
onde x é extensão que o equlíbrio de massa foi deslocado. para achar o valor de x,
substituímos os valores na constante kps
kps=[Pb2+][Cl-]2=(Cs+x)(2x)2=4x2(Cs+x)=4x3+4x2Cs
logo
4x3+4Csx2-kps=0
Neste caso, temos que lembrar que em meio aquoso de considerar o equilíbrio
H2O = OH- +H+
kw=[OH-]{H+]
Claro, que para soluções ácidas ou básicas a presença de outros íons mantém a
eletroneutralidade da solução, definida por
[+] = [-]
isto a soma das concentrações de todas as espécies positivas multiplicada pelas suas
respectivas cargas é igual a soma das concentrações de todas as espécies negativas
multiplicadas pelas suas respectivas cargas. Utilizando o balanço de carga do sistema
temos
[OH-]=2[Mg2+}+[H+]
[OH-]=2kps/[OH-]2+kw/[OH-]
[OH-]3=2kps+kw[OH-]
[OH-]3-kw[OH-]-2kps=0
ka = [H+][Cl-]/[HCl] = (x+y)y/(C0-y)
e o balanç de massa
Ca=[HA]+[A-] =[A-][H+]/ka +[A-]=[A-](1+[H+]/ka)
[A-]=Ca/(1+[H+]/ka)
Claro, que para soluções ácidas ou básicas a presença de outros íons mantém a
eletroneutralidade da solução, definida por
[+] = [-]
temos então
[H+]=[A-]+{OH-]=Ca/(1+[H+]/ka)+Kw/[H+]
[H+]2=Ca[H+]/(1+[H+]/ka)+Kw
[H+]2=kaCa[H+]/(ka+[H+])
[H+]2(ka+[H+])=kaCa[H+]+Kw(ka+[H+])
ka[H+]2+[H+]3=kaCa[H+]+kwKa+kw{H+]
[H+]3+ka[H+]2-(kaCa+kw)[H+]-kwka=0
Considere uma solução aquosa de ácido carbônico, H2CO3. Neste caso, as espécies
presentes são H2CO3, HCO3-, CO32-, H+, OH-, H2O, e os equilíbrio envolvidos são
Neste caso,
[CO32-]=Ca/([H+]2/ka1ka2 +[H+]/ka2+ 1)
[H+]=Kw/[H+]+Ca[H+]/([H+]2/ka1ka2+[H+]/ka2+1)ka2+2Ca/([H+]2/ka1ka2+[H+]/ka2+1)
[H+]-Kw/[H+]=Ca[H+]/([H+]2/ka1ka2+[H+]/ka2+1)ka2+2Ca/([H+]2/ka1ka2+[H+]/ka2+1)
([H+]-Kw/[H+])([H+]2/ka1ka2+[H+]/ka2+1)=Ca[H+]/ka2+2Ca
[H+]3/ka1ka2+[H+]2/ka2+[H+]-[H+]kw/ka1ka2-kw/ka2-Kw/[H+]=Ca[H+]/ka2+2Ca
[H+]4/ka1ka2+[H+]3/ka2+[H+]2-[H+]2kw/ka1ka2-kw[H+]/ka2-Kw=Ca[H+]2/ka2+2Ca[H+]
[H+]4/ka1ka2+[H+]3/ka2+(1-kw/ka1ka2-Ca/Ka2)[H+]2-(kw/ka2+2ca)[H+]-Kw=0
[H+]4+[H+]3ka1+(ka1ka2-kw-Caka1)[H+]2-(kwka1+2caka1ka2 )[H+]-Kwka1ka2 =0
Método gráfico
ka1=4,3x10-7
ka2=5,6x10-11
Ca=0,01
os valores
Necessidade de encontrar valores de x = que satisfaçam f(x) = 0
Esses valores especiais são chamados de raízes da equação f(x) = 0 ou zeros da função
f(x), os quais podem ser vistos na figura: Maioria dos métodos para cálculo de raízes
necessita que a mesma esteja confinada em um dado intervalo. Se uma função contínua
f(x) assume valores de sinais opostos nos pontos extremos do intervalo [a,b], isto é, se
f(a).f(b) <0, então existe ao menos um ponto x ∋ ]a,b[, tal que f(x) = 0. Podemos fazer
uso dos gráficos (traçados na mão ou computacionalmente) para ter uma idéia de onde
está a raiz (localização). Equação algébrica de grau n, n >= 1, escrita na forma de
potências:
10-18
2
-2
-4
-6
-8
-10
4.2 4.4 4.6 4.8 5 5.2 5.4
O método é utilizado para encontrar a raiz de uma função f(x), isto é x*, tal que f(x*)=0.
A ideia consiste em encontrar dois pontos a e b tais que f(a) e f(b) tenham sinais
contrários, f(a)<0 e f(b)>0. Neste caso, é possível afirmar que o valor procurado está no
intervalo [a,b]. O método consiste nos seguintes passos:
b) calculamos f(x’);
c) agora temos duas possibilidades: se f(x’) for negativo então trocamos a por x’, isto é
a=x’, e mantemos o valor de b; se f(x’) for positivo então trocamos b por x’, isto é
b=x’, e mantermos o valor de a;
d) voltamos ao item a até que f(x’) seja tão próximo de zero quanto desejarmos.
Exemplo
Para aplicar o método da bisseção precisamos partir de um intervalo que temos certeza
que a raiz se encontra, x*[a,b]. Neste caso, é fácil ver que a=1 e b=3 satisfaz este
critério, por f(1)=-4<0 e f(3)=4>0.
a b x f(x)
1 3 2 -1
2 3 2,5 1,25
X = 2,234375
f(x0)+ hf’(x0) = 0
logo h= -f(x0)/f’(x0)
Assim
x0+h= x0-f(x0)/f’(x0)
xi+1= xi - f(xi)/f’(xi)
onde xi é a i-ésima aproximação da raiz. Veja que neste caso não partimos de um
intervalo para de um valor inicial (uma aproximação para raiz)
Exemplo
x f(x) f’(x) h
2 -1 4 0,25
x=2,2360679779158
r(x) = mx +b
f(x0) = f’(x0)x0 +b
f’(x0)x = f’(x0)x0-f(x0)
x = x0-f(x0)/f’(x0)
cqd
Problema de Otimização
x* = minx R(x)
condição dR(x)/dx|x=x*=0
Suponha um jovem salva-vidas sentado em "S" e uma linda moça em apuros em "D"
(veja a figura 1). O problema consiste em saber onde entrar na água, de forma a
alcançar a vítima mais depressa. Se fosse você o salva-vidas desta história o que
faria?
Corre para a água em "A" e nada como se fosse tirar o pai da forca? Neste caso, a trajetória
"SAD" é o caminho de menor distância entre "S" e "D", e talvez, por esta razão, seja a
escolha de muitos dos rapazes da praia. Mas este não é necessariamente o caminho
de menor tempo. Se a moça é realmente bonita, e você pouco jeitoso, vale a pena
uma solução para chegar na frente dos outros pretendentes!
total que devemos percorrer, como na trajetória "SJD". Neste caso, há uma posição
onde entrar na água cujo tempo é mínimo, trata-se de satisfazer um compromisso
entre tomar o caminho direto através de "S" e percorrer a trajetória com menos água
através de "J". Assim, aonde você deve entrar na água para alcançar a donzela no menor
tempo? Se pensar um pouquinho, desde que não seja muito, porque se pensar muito
a moça se afoga, poupa tempo e ganha a namorada.
Para nos ajudar a encontrar uma solução para o problema, desenhei dois gráficos
por baixo do meu esboço da praia (veja a figura 2). Diretamente abaixo de cada local
onde o salva-vidas pode entrar no mar é mostrado, primeiro a distância total
percorrida em seguida o tempo que seria necessário para atingir à donzela. Observe
que o caminho cuja distância é menor não coincide com o caminho cujo tempo é menor!
Começando pela esquerda, correndo perpendicular a linha da praia em seguida até o local
do afogamento, o tempo que o salva-vidas leva para a ngir a donzela é bastante longo.
Conforme você se move na direção da moça pela areia o tempo diminui. Depois de passar
por um certo ponto o tempo necessário para percorrer cada via sucessiva torna-se cada vez
mais longo. A trajetória ótima refere-se à situação cujo tempo gasto foi o menor. Mas que
lugar é este?
Seria loucura um salva-vidas resolver a fazer contas e gráficos em tal circunstância. Mas e a
luz... ao atravessar do ar para água tem tempo para pensar tanto assim? Parece que sim!
(lei da refração)
Onde vágua e var são, respectivamente, a velocidade da luz na água e no ar. Para definição dos
ângulos veja a figura 3. Existe, portanto, um princípio de tempo mínimo para o
comportamento da luz. Mas por que a luz segue este caminho ninguém sabe! Será que para o
nosso salva-vidas a condição é a mesma?
E Deus disse: Faça-se a luz, e a luz se fez. Então Deus disse: luz faça o que tem que fazer,
rapidamente.
O Caminho mais rápidos: a lei de refração
Toda a física está enraizada na noção de lei, contudo as leis da física não transparecem em
nossas observações diretas da natureza. Elas estão, infelizmente, ocultas, sutilmente
codificadas nos fenômenos que observamos. Uma mistura de experimentação cuidadosamente
projetada e teorização matemática são necessárias para desvendar a subjacente realidade
colocada das leis. Neste item faremos uma dedução da lei de refração a partir do exemplo
da moça em apuros.
A distância total percorrida pelo salva-vidas é dada por d = r + g (veja a figura 4). As
quantidades r e g podem ser obtidas aplicando o teorema de Pitágoras nos dois
triângulos retângulos em destaque. Assim,
t=¿.
E Agora... como achar o mínimo da função t(x)?Ou seja, qual o valor de x cujo t é assume o
menor valor?
Isto é relativamente fácil de ser feito. O mínimo de uma função tem a sua curva
tangente horizontal, portanto, dt/dx=0. Assim,
dt 1 2x
=
dx 2 v ❑
e, logo,
x
.
v
Substituindo as quantidades r =¿ e g=¿na equação acima, teremos
x (B − x )
= .
vr Vg
Usando a definição de "cos" e observando o esboço da figura 4, podemos chegar à
equação abaixo
V r ( B − x ) cos θ
= = .
v x g cos φ
Finalmente, observando que θ=π / 2− ϕi e φ=π /2− ϕr teremos
V sen ϕi
= ,
v sen ϕr
como queríamos demonstrar.
Tentativa e erro?
Suponha que eu lhe dê a função y=(3-x)2 e pergunte qual o
valor de x que y assume o menor valor possível. Ou seja, qual
o valor de x que a função é mínima? Suponha que para este
problema todos os valores x do conjunto dos reais é possível,
se não temos nenhuma restrição para fazer, as possibilidades
são “muitas”. Como faemos? Podemos ser sistemáticos e varrer
todo o espaço de solução (valores possíveis de x) procurando
que x dá o menor valor de y,
x Y
Método do gradiente
Suponha que você está caminhando em um terreno e deseja achar o ponto mais baixo. Digamos
que parte do ponto x0 e deseja dar um passo. Em se tratando do problema em uma dimensão,
podemos dar o passo para frente ou para trás. Mas queremos que a cada passo caminhando na
direção do minímo. Assim,
x1 = x0 h
tal que f(x1)<f(x0). Para descidir se somamos ou subtraímos h podemos usar o gradiente df/dx:
df/dx dx df
Veja temos duas situação que df<0, quando df/dx >0 temos dx<0, e quando df/dx<0 temos
dx>0. Veja que o sinal de dx é o contrário do df/dx, portanto
x1 = x0sinal(df/dx)h
onde h>0 é o passo. No lugar de trabalhar com a função sinal, podemos escrever
x1 = x0df/dx (h/|df/dx|)
x1 = x0 -df/dx
de forma recorrente
xi+1 = xi -df/dx
dx/dt=-df/dx