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ao romance de terror gótico escrito por Bram Stoker em 1897. O personagem é o mais
famoso vampiro da ficção, e segundo o Guiness Book, o monstro e vilão fictício com maior
número de aparições na mídia, diretas ou indiretas.[4] O personagem também é creditado
no romance como um dos precursores da origem das lendas sobre lobisomens.[5]
Inspiração
O Conde Drácula pode ter sido inspirado no voivoda (príncipe) Vlad Țepeș (Vlad III), que
nasceu em 1431 e governou grande parte do território que corresponde à atual Romênia.
Nessa época, a Romênia estava dividida entre o mundo cristão e o
mundo muçulmano (Império Otomano). Vlad III ficou conhecido pela barbaridade com que
tratava seus inimigos. Embora não fosse um vampiro, sua crueldade alimentava o
imaginário de modo que logo passou para o conhecimento popular como um vampiro.[carece de
fontes]
O pai de Vlad III, Vlad II, era membro de uma sociedade cristã romana (de Roma)
chamada Ordem do Dragão, criada por nobres da região para defender o território da
invasão dos turcos otomanos. Por isso Vlad II era chamado Dracul (dragão), e, por
consequência, seu filho passou a ser chamado Draculea (filho do dragão) — a terminação
"ea" significa filho. A palavra “dracul”, entretanto, possuía um segundo significado (“diabo”)
que foi aplicado aos membros da família Draculea por seus inimigos e possivelmente
também por camponeses supersticiosos.[carece de fontes]
Também dizem as lendas que um dia Vlad viu um aldeão com a camisa toda suja e lhe
perguntou se sua esposa era saudável. O aldeão respondeu que sim e sua mulher teve
ambas as mãos decepadas; e Vlad arrumou outra esposa para o aldeão e lhe mostrou o
que acontecera com a antiga, para que servisse de exemplo. Vlad tinha prazer em comer
em frente a suas vítimas com os corpos empalados, ouvindo seus gritos de agonia.
Muitos desses feitos levam a crer que Vlad III é a principal inspiração para o personagem.
A crença de que conde Drácula é um morto-vivo veio de um fato que em uma de suas
muitas batalhas ele levou um forte golpe na cabeça, que o deixou em coma. Depois de ver
o seu líder cair seus homens bateram em retirada levando consigo seu corpo e antes da
fuga ser realizada, Vlad III acordou do coma como se nada tivesse acontecido e logo
depois de recobrar os sentidos retornou à batalha levando seu exército à vitória e a uma
de suas mais sangrentas batalhas, criando assim a crença que ele havia retornado dos
mortos como um morto vivo.
Biografia
A biografia do Drácula muda conforme a adaptação de sua obra, todavia sempre há em
comum que ele: "Na Idade Média, foi um conde da Transilvânia, que após a sua morte se
tornou um vampiro e assolou a Inglaterra séculos depois.
Referências
1. ↑ Stoker, Bram. Dracula (PDF). Ch 23, Dr Seward's Diary: [s.n.] p. 436. 'Look out
for D. He has just now, 12:45, come from Carfax hurriedly and hastened towards
the South.
2. ↑ Stoker, Bram. Dracula (PDF). [S.l.: s.n.] pp. 9, 42
3. ↑ Stoker, Bram. Dracula's Guest (PDF). [S.l.: s.n.] p. 11. A wolf--and yet not a wolf!"
another put in shudderingly. "No use trying for him without the sacred bullet.
4. ↑ Guto Souza (3 de janeiro de 2020). «Drácula: Dissecando a criatura mais popular
da cultura pop». Feededigno. Consultado em 21 de outubro de 2021
5. ↑ Stoker, Bram. Dracula (PDF). Ch 3, Johnathon Harker's Journal: [s.n.] p. 42. 'We
Szekelys have a right to be proud, for in our veins flows the blood of many brave
races who fought as the lion fights, for lordship. Here, in the whirlpool of European
races, the Ugric tribe bore down from Iceland the fighting spirit which Thor and
Wodin gave them, which their Berserkers displayed to such fell intent on the
seaboards of Europe, aye, and of Asia and Africa too, till the peoples thought that
the werewolves themselves had come.
6. ↑ Rodrigo Emanoel Fernandes (27 de maio de 2008). «Relembre (ou conheça)
Drácula - A Sombra da Noite». Universo HQ. Consultado em 4 de março de 2010.
Arquivado do original em 31 de dezembro de 2009