O documento discute como o sonho é representado em várias obras literárias como uma fuga da realidade insatisfatória e uma fonte de esperança e ambição para um futuro melhor. O sonho surge como resposta à insatisfação, frustração e revolta com assuntos variados, servindo como refúgio e motivação para alcançar objetivos.
O documento discute como o sonho é representado em várias obras literárias como uma fuga da realidade insatisfatória e uma fonte de esperança e ambição para um futuro melhor. O sonho surge como resposta à insatisfação, frustração e revolta com assuntos variados, servindo como refúgio e motivação para alcançar objetivos.
O documento discute como o sonho é representado em várias obras literárias como uma fuga da realidade insatisfatória e uma fonte de esperança e ambição para um futuro melhor. O sonho surge como resposta à insatisfação, frustração e revolta com assuntos variados, servindo como refúgio e motivação para alcançar objetivos.
6. Texto de reflexo sobre as diversas manifestaes do Sonho nas obras
lidas ao longo do ano.
Para compreender e reflectir sobre as diversas manifestaes de Sonho nas diferentes
obras analisadas no decorrer deste ano, necessrio recorrer a uma das variadas definies de sonho. Sonho no mais do que um produto da imaginao, da fantasia e do devaneio. Sinnimo de iluso, utopia, estado de abstrao. Muitas vezes, recorre-se ao Sonho como fuga da realidade, criando-se assim um segundo mundo, sendo este considerado perfeito. Aps uma pesquisa e elucidao sobre esta temtica, possvel analisar com mais critrio as diferentes obras, relativamente sua ordem de aprendizagem ao longo do ano. Fernando Pessoa Ortnimo vivia num estado de frustrao e, por isso, o Sonho servia-lhe como esperana em algo positivo, imaginado. Uma das suas temticas era a nostalgia de infncia que atravs do Sonho encontrava a felicidade de uma infncia nunca vivida. Era ainda um destino, um desejo, algo que lhe fazia pensar. Na sua obra em concreto, A Mensagem, Portugal encontrava-se num estado de decadncia no qual era necessrio voltar a sonhar para se construir um novo imprio, no real mas sim espiritual o Quinto Imprio. Relativamente aos seus heternimos possvel perceber a existncia de diferentes noes que cada um tinha deste conceito. Em relao a Alberto Caeiro, o interesse reside no presente, no imediato, no concreto vivido, sendo a que as coisas se apresentam tal como elas so. Este prefere confrontar a pura realidade, em vez de sonhar com algo que no verdadeiro. Quanto a Ricardo Reis, o importante acreditar no prazer do momento, no aproveitamento do presente, no entanto, este momento no lhe concebe uma tranquilidade genuna, o que o leva a recorrer ao Sonho em busca da felicidade, mas nunca deixando de ter conscincia de que est acordado. Em contrapartida lvaro de Campos um sensacionista, defendia que a sensao era tudo na vida. o reencontro com o Ortnimo, aquele que vivia frustrado, cansado, desiludido, revoltado, angustiado com o presente, o que o leva a sonhar. NOs Lusadas, a insatisfao e frustrao tambm so dois factores que levam o autor (Lus de Cames) vontade de sonhar, ambio. Assim, o sonho como um refgio, uma fora de melhoramento. Ainda na obra Felizmente H Luar, o sonho representa uma esperana, um objectivo
para o futuro. Por exemplo, a personagem Manuel sonhava em no morrer sem
terminar com o Absolutismo, com um povo simples, bom e confiante que viveria defendendo a terra e com os olhos postos no Senhor. Em concluso, possvel encontrar diferenas nas concepes de Sonho nas diversas obras, no deixando ainda de haver semelhanas entre as mesmas. Relativamente a essas semelhanas conclui-se que o Sonho a transcendncia humana, a vontade divina.