Você está na página 1de 14

LIÇÃO CONJUGADA

Lição 1 30 de dezembro a 05 de janeiro


Como ler Salmos
Sábado à tarde Ano Bíblico: RPSP: Is 37
VERSO PARA MEMORIZAR: “A seguir, Jesus lhes disse: – São
estas as palavras que Eu lhes falei, estando ainda com vocês: era
necessário que se cumprisse tudo o que está escrito a respeito de
Mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu
o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lc 24: 44, 45).
L E I T U R A S D A S E M A N A : 1Cr 16:7; Ne 12:8; Sl 25:1-5; 33:1-3; Rm 8:26,
27; Sl 82:8; 121:7

O Livro dos Salmos tem sido um livro de oração e hinário tanto para judeus
quanto para cristãos ao longo das eras. Embora os salmos sejam predominan-
temente as próprias palavras dos salmistas dirigidas a Deus, eles não se origi-
naram dos mortais, mas de Deus, que inspirou o pensamento deles.

De fato, o Senhor os inspirou a escrever o que escreveram, e é por isso que,


como em toda a Escritura (2Pe 1:21), em Salmos Deus nos fala por meio de
Seus servos e de Seu Espírito.

Jesus, os apóstolos e os escritores do NT citaram os salmos e se referiram a


eles como Escritura (Mc 12:10; Jo 10:34, 35; 13:18). Eles são tão certamente a
Palavra de Deus quanto o são os livros de Gênesis e Romanos.

Os salmos foram escritos em poesia hebraica por diferentes autores do


antigo Israel e, portanto, refletem seu mundo particular, por mais universais
que sejam suas mensagens. Aceitar os salmos como Palavra de Deus e prestar
muita atenção às suas características poéticas, bem como aos seus contextos
históricos, teológicos e litúrgicos, é fundamental para a compreensão de suas
mensagens, que alcançam milhares de anos até o nosso tempo.

Garanta o conteúdo completo da Lição da Escola Sabatina para o ano


inteiro. Faça aqui a sua assinatura!
INÍCIO DO ESTUDO
PENSAMENTO CRISTÃO: “O livro dos Salmos é como um canteiro de flores onde são
plantadas as sementes do louvor e do agradecimento”.
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: LUCAS 24:44,45 = “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse
estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava
escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos SALMOS. Então abriu-lhes o entendimen-
to para compreenderem as Escrituras”.
INTRODUÇÃO: Um livro de orações e cânticos
O livro de Salmos é um livro especial. O livro de Salmos é uma coletânea de poemas sagra-
dos que louvam e oram a Deus. O título do livro em hebraico é “Telhillim”, que significa “lou-
vores”. O título desse livro em grego é “Psalms”, que significa “hinos”.
Muitos leitores da Bíblia perguntam: Qual é o propósito do livro de Salmos? Como uma cole-
ção de hinos, súplicas e louvores poéticos da antiga Israel, o livro de Salmos pode tocar os
alunos ao pensarem em maneiras de adorar o Senhor, pedir Sua libertação e agradecer por
Sua ajuda. Estudar os princípios do livro de Salmos pode trazer paz aos seus leitores e inspi-
rá-los a louvar a Deus e a confiar Nele.
Ilustração: Certa vez, um menino assustou-se com o que via em sua casa. Seu pai morrera e
sua mãe, em desespero, abraçava-se ao cadáver do marido, aos gritos, inconsolável. Pesso-
as amigas tentavam confortá-la. Em vão. O garoto que mal compreendia o que se passava
quis esclarecimentos. Por que tanta dor? Não haveria consolo para sua mãe? Aos poucos,
ela encontrou palavras para descrever ao filho a triste situação em que se encontravam. O pai
morrera, e assim, eles estavam sozinhos. Tinham perdido o único amigo e um amparo certo.
Quem lhes daria casa, comida, roupa, alegria, amor? Estavam irremediavelmente sós... Não
tinham mais nada... nada! E ela recomeçou a chorar com mais intensidade ainda. Mas, em
meio à angústia que a oprimia, ela ouviu a voz infantil do filho que lhe disse: "Mamãe... um
dia o papai me falou uma coisa que eu nunca mais esqueci. Ele me falou assim: Filho, no dia
que voce ver o desespero das pessoas ao seu redor, diga para elas lerem o Salmo 23, o
salmo do bom pastor". A mãe chorosa parou de repente e abraçou o filho querido. De repente
ela se conscientizou de que ali estava uma grande verdade de conforto e confiança em Deus.
Ele é o Bom Pastor e nos guia às águas tranquilas no meio de todas as angústias! Feliz
criança que aprendera a confiar em Deus e ajudou a mamãe nesse momento de desespero!
De fato os Salmos embora sejam as palavras dos seus autores enfrentando as mais diversas
situações, foram palavras inspiradas pelo Espírito Santo para que também nos sirvam de
ajuda espiritual em tempos tanto de crises como de vitórias e assim nos dirijamos a Deus
como os escritores fizeram em suas próprias experiências. Prestar atenção ao contexto, às
mensagens, ao conteúdo e às características poéticas se tornará muito importante para a
compreensão do que Deus quer nos fazer entender em qualquer tempo da nossa vida cristã.
E.G.White: “A comunhão que Davi possuía com a natureza e com Deus, ajudaram-no, não
somente a modelar seu caráter, mas influenciou sua vida futura. Mediante os salmos o suave
cantor de Israel, iria acender em todas as eras vindouras, o amor e a fé nos corações do povo
de Deus”. Test.Sel.. vol.3- 206
Vejamos como os escritos dos Salmos nos mostram hoje como podemos confiar mais plena-
mente em nosso Pai celestial. Vamos nos aprofundar nos Salmos desde agora. Bom estudo!
Pag.6 – Estudo 1 - 1.trim.2024
Domingo, 31 de dezembro Salmos na adoração do antigo Israel
1. Leia 1 Crônicas 16:7; Neemias 12:8; Salmos 18:1; 30:1; 92:1; 95:2;
105:2; Colossenses 3:16 e Tiago 5:13. Quais foram as ocasiões que motiva-
ram a escrita de alguns salmos? Quando o povo de Deus usava os salmos?
I Cron. 16:7 (Arca levada a Jerusalém) = Então naquele mesmo dia Davi, em primeiro lugar,
deu o seguinte salmo para que, através de Asafe e de seus irmãos, louvassem ao Senhor;
Neemias. 12:8 (Volta do cativeiro)= 8 E os levitas: Jesuá, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá,
Matanias; este e seus irmãos dirigiam os louvores no retorno a Jerusalém.
Salmos 18:1 (Gratidão a Deus) = 1 Eu te amarei, ó Senhor, fortaleza minha.
Salmos 30:1 (Livramento dos inimigos) = 1 Exaltar-te-eiI, ó Senhor, porque tu me exaltas-
te; e não fizeste com que meus inimigos se alegrassem sobre mim.
Salmos 92:1 (Momento de adoração) = 1 Bom é louvar ao Senhor, e cantar louvores ao teu
nome, ó Altíssimo;
Salmos 95:2 (Momento de louvor) = 2 Apresentemo-nos ante a sua face com louvores, e
celebremo-lo com salmos.
Salmos 105:2 (Declaração de bençãos) = 2 Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai de todas as
suas maravilhas.
Colos. 3:16 (Momento de comunhão na igreja) = 16 A palavra de Cristo habite em vós
abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros,
com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
Tiago 5:13 (Momento de sofrimento ou de alegria)= 13 Está alguém entre vós aflito? Ore.
Está alguém contente? Cante louvores.
Explicando= Os salmos foram escritos em grandes momentos onde a mão divina
atuava de forma visível como o trazer da arca para Jerusalém, na volta do cativeiro de
Babilônia com Esdras e Neemias, quando havia gratidão por livramento de alguns
inimigos ou quando no Novo Testamento havia comunhão na igreja.
Os salmos foram escritos para uso privado e na adoração pública. Eram cantados como
hinos na adoração no templo, como sugerido pelas anotações musicais que mencionam
instrumentos (Sl 61:1), melodias (Sl 9:1) e líderes da música (Sl 8:1). Na Bíblia Hebraica, o
título do livro dos Salmos, tehilim, “louvores”, reflete seu propósito principal, isto é, louvar
a Deus. O título em português, Livro dos Salmos, deriva-se do grego psalmoi, encontrado na
Septuaginta, antiga tradução grega (feita entre o 2o e o 3o séculos a.C.) da Bíblia Hebraica.
Os salmos eram parte indispensável da adoração de Israel. Por exemplo, foram usados
em dedicações de templos, festas religiosas, procissões e durante o estabelecimento da arca
da aliança em Jerusalém.
“Os Cânticos de Ascensão” (Sl 120 a 134), conhecidos também como cânticos de peregrina-
ção, eram tradicionalmente cantados durante a peregrinação a Jerusalém nas três principais
festas anuais (Êx 23:14-17). O “Hallel Egípcio” (Sl 113 a 118) e o “Grande Hallel” (Sl 136)
eram cantados nas três principais festas anuais, bem como nas festas da lua nova e a dedica-
ção do templo. O “Hallel Egípcio” recebia um lugar importante na cerimônia da Páscoa. Os
Salmos 113 e 114 eram cantados no início da refeição da Páscoa, e os Salmos 115 a 118 no
fim (Mt 26:30). O “Hallel Diário” (Sl 145 a 150) foi incorporado às orações diárias nos
cultos matinais da sinagoga.
Os salmos não apenas acompanhavam a adoração do povo, mas também o instruía sobre
como deveria adorar a Deus no santuário. Jesus orou com palavras do Salmo 22 (Mt 27:46).
Os salmos também tiveram lugar significativo na vida da igreja primitiva (Cl 3:16; Ef 5:19).
Embora nós não adoremos a Deus em um santuário terreno como o templo, como podemos usar os
salmos ao adorarmos, seja em um ambiente privado ou público?
EESSTTUUDDOODDEE D
DOOM
MIIN
NGGO
O –– 3311--1122--22002233
AADDOORRA
AÇÇÃÃO
OC CO
OMM SSA
ALLM
MO OSS
Quando se tem motivos para louvar a Deus, adorá-lo ou expressar algum sentimento como
gratidão, alegria por algum livramento ou mesmo quando se pede em angústia por ajuda, os
salmos são usados como meio de expressão individual ou coletiva. Isso explica muito do
porque é um dos livros mais lidos da Bíblia e porque reforçam vivamente a nossa fé! Este é o
propósito do livro dos Salmos que fornece um conteúdo muito rico de versículos que nos
fazem refletir, entrar em comunhão, repensar atitudes, nos orientam, nos consolam e além
disso, dão força e conforto! Portanto a recomendação é: Use-o como leitura diária!
Ilustração: Certa senhora que costumava fazer visitas a diversas pessoas, em nome de sua
igreja, ao chegar à casa de uma mulher idosa e deficiente visual, encontrou-a chorando e
perguntou-lhe qual o motivo de sua tristeza. A amável velhinha respondeu: "Eu gastei o salmo
23". Ela havia gasto inteiramente a página da Bíblia em Braile com seus dedos, ao manuseá-
la. Mas a visitadora assegurou-lhe que ninguém pôde jamais "gastar" um salmo. Durante
quase três mil anos os filhos de Deus têm usado os salmos como um tesouro precioso. A
inspiração que perpassou pela alma dos salmistas tem sido o manancial dos filhos de Deus.
Este legado precioso - os Salmos - traz a marca dos homens que experimentaram o poder de
Deus. Nós, cristãos, encontramos muita inspiração nesse livro poético de tantos séculos.

Pergunta 1– Em que momentos da história de Israel, foram escritos ou cantados al-


guns Salmos e quando se usava Salmos?
I Cron. 16:7 (Arca levada a Jerusalém) = Então naquele mesmo dia Davi, em primeiro lugar,
deu o seguinte salmo para que, através de Asafe e de seus irmãos, louvassem ao Senhor;
Neemias. 12:8 (Volta do cativeiro)= 8 E os levitas: Jesuá, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá,
Matanias; este e seus irmãos dirigiam os louvores no retorno a Jerusalém.
Salmos 18:1 (Gratidão a Deus) = 1 Eu te amarei, ó Senhor, fortaleza minha.
Salmos 30:1 (Livramento dos inimigos) = 1 Exaltar-te-eiI, ó Senhor, porque tu me exaltas-
te; e não fizeste com que meus inimigos se alegrassem sobre mim.
Salmos 92:1 (Momento de adoração) = 1 Bom é louvar ao Senhor, e cantar louvores ao teu
nome, ó Altíssimo;
Salmos 95:2 (Momento de louvor) = 2 Apresentemo-nos ante a sua face com louvores, e
celebremo-lo com salmos.
Salmos 105:2 (Declaração de bençãos) = 2 Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai de todas as
suas maravilhas.
Colos. 3:16 (Momento de comunhão na igreja) = 16 A palavra de Cristo habite em vós
abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros,
com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
Tiago 5:13 (Momento de sofrimento ou de alegria)= 13 Está alguém entre vós aflito? Ore.
Está alguém contente? Cante louvores.
Explicando= Os salmos foram escritos em grandes momentos onde a mão divina
atuava de forma visível como o trazer da arca para Jerusalém, na volta do cativeiro de
Babilônia com Esdras e Neemias, quando havia gratidão por livramento de alguns
inimigos ou quando no Novo Testamento havia comunhão na igreja.
Comentário: Os Salmos sempre foram parte indispensável na adoração a Deus pelo povo de
Israel. Salomão usou na dedicação do templo cantores e instrumentos e música feita pelo rei
Davi. Um dos legados de Davi foi a organização de grupos de canto e música no Templo. Ele
colocou Asafe, Hemã e Jedutum (pelo visto também chamado Etã) à frente de 4 mil cantores
e músicos. A esses, Davi juntou 288 especialistas, que treinavam e supervisionavam o res-
tante do grupo. Os 4 mil cantores e músicos compareciam ao templo para as três grandes
festividades anuais. Imagine a grandiosidade desse magnífico coral!. (1 Crôn. 23:5;25:1,6,7).
E.G.White: “A arte da melodia sagrada era diligentemente cultivada. Não se ouviam valsas
frívolas ou canções petulantes que elogiassem o homem e desviassem de Deus a atenção;
ouviam-se, porém, sagrados e solenes salmos de louvor ao Criador, que engrandeciam Seu
nome e relatavam Suas obras maravilhosas”. Fund.Educ.Cristã- 97
Hoje devemos usar os Salmos para expressar nossa adoração, gratidão e louvor a Deus.

Pag.7 – Estudo 1 - 1.trim.2024


Segunda-feira, 01 de janeiro Conheça os salmistas
O rei Davi, cujo nome aparece nos títulos da maioria dos salmos, foi ativo na
organização da liturgia da adoração de Israel. Ele é chamado de “suave salmista de
Israel” (2Sm 23:1). O NT atesta a autoria davídica de vários salmos (Mt 22:43-45;
At 2:25-29, 34, 35; 4:25; Rm 4:6-8). Numerosos salmos foram compostos pelos
músicos levitas do templo: por exemplo, Salmo 50 e Salmos 73 a 83, de Asafe;
Salmo 42, Salmos 44 a 49, Salmo 84 e 85, e Salmos 87 e 88, dos filhos de Corá;
Salmo 88, também de Hemã, o ezraíta; Salmo 89, de Etã, o ezraíta. Além deles,
Salomão (Sl 72 e 127) e Moisés (Sl 90) foram os autores de alguns salmos.
2. Leia os Salmos 25:1-5; 42:1; 75:1; 77:1; 84:1, 2; 88:1-3 e 89:1. O que eles
revelam sobre as experiências pelas quais seus autores estavam passando?
Sal. 25:1-5 (Suplicando) = 1 A ti Senhor, levanto a minha alma.
Sal. 42:1 (Precisando da presença divina) = 1 Assim como o cervo brama pelas correntes
das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
Sal. 75:1 = (exaltando a grandeza divina) 1 A Ti ó Deus, glorificamos, a ti damos louvor,
pois o teu nome está perto, as tuas maravilhas o declaram.
Sal. 77:1 (orando por ajuda)= 1 Clamei a Deus com a minha voz, a Deus levantei a minha
voz, e ele inclinou para mim os ouvidos.
Sal. 84:1,2 (desejando estar na casa do Senhor) = 1 Quão amáveis são os teus taberná-
culos, Senhor dos Exércitos! 2 A minha alma está desejosa, e desfalece pelos átrios do
Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
Sal. 88:1-3 (clamando em angústia)= 1 Senhor Deus da minha salvação, diante de ti tenho
clamado de dia e de noite. 2 Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus
ouvidos ao meu clamor; 3 Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se
aproxima da sepultura.
Sal. 89:1 (declarando a fidelidade do Senhor)= 1 As benignidades do Senhor cantarei
perpetuamente; com a minha boca manifestarei a tua fidelidade de geração em geração.
Explicando= Todo salmo foi inspirado pelo Espírito Santo e representou uma experi-
ência do escritor falando dos motivos que o levaram a dedicar o salmo ao Senhor. Esse
costume nos ensina a usarmos os salmos como uma oração de nosso coração a Deus.
O Espírito Santo inspirou os salmistas e usou seus talentos no serviço a Deus e
à sua comunidade de fé. Os salmistas eram pessoas de devoção genuína e fé pro-
funda e, no entanto, propensas a desânimos e tentações, assim como nós. Embora
escritos há muito tempo, os salmos refletem um pouco do que experimentamos
hoje. “Chegue à Tua presença a minha oração; inclina os Teus ouvidos ao meu
clamor. Pois a minha alma está cheia de angústias, e a minha vida já se aproxima
da morte” (Sl 88:2, 3). Esse é um clamor da alma do século 21 tanto quanto o era
de alguém há três mil anos.
Alguns salmos mencionam dificuldades; alguns se concentram em alegrias. Os
salmistas clamaram para que Deus os salvasse e experimentaram Seu favor imere-
cido. Glorificaram a Deus por Sua fidelidade e amor e prometeram incansável
devoção a Ele. Os salmos são, portanto, testemunhos da redenção e sinais da graça
e da esperança divina. Eles transmitem uma promessa do Senhor a todos os que
abraçam, pela fé, os dons do perdão e de uma nova vida. No entanto, ao mesmo
tempo, não tentam encobrir, esconder ou minimizar as dificuldades e o sofrimento
comuns em um mundo caído.
Como podemos obter esperança e consolo dos salmos sabendo que até mesmo pessoas fiéis, como os
salmistas, lutavam com algumas das mesmas dificuldades que nós?
E
ESST
TUUD
DOO DDEESSE
EGGUUN
NDDAA --FFE
EIIR
RAA ––0011--0011--22002244
O
OSSAAUUTTO
ORRE
ESSDDOOSSS SA
ALLMMOOS S
Um décimo da Bíblia é composta de salmos por diversos autores, e o livro dos Salmos incen-
tiva todos os humanos a entoar louvores. (Salmo 150) A música tem o poder de nos fazer
esquecer as preocupações da vida, e cantar pode ser como um bálsamo para as feridas do
coração. Mas a Bíblia também recomenda que aqueles que estão animados cantem salmos
como está em Tiago 5:13. “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante
louvores”. Mais da metade dos salmos foram escritos por Davi, os títulos dos salmos dão a
Davi a autoria de 73 Salmos e outro tanto por músicos levitas do templo como Asafe, os filhos
de Corá, também por Hemã o ezraíta ou zeraíta, porque era descendente de Zerá. Além
deles Salomão também compôs salmos como o salmo 72 e o 127 e Moisés compôs o Salmo
90. Era com o cântico de um salmo que os adoradores ofereciam a Deus adoração.
Cantar é uma maneira de expressar nossa fé e amor a Deus. Na noite antes da execução de
Jesus, ele e os apóstolos terminaram sua refeição com cânticos. (Mateus 26:30). É provável
que tenham cantado o Halel, os Salmos 113 ao 118 e assim Jesus recebeu conforto dos
Salmos para enfrentar toda a sequência de crueldade humana até morrer na cruz.

Pergunta 2– O que os textos dos salmos abaixo nos dizem sobre as experiências
vividas pelos autores desses salmos?
Sal. 25:1-5 (Suplicando) = 1 A ti Senhor, levanto a minha alma.
Sal. 42:1 (Precisando da presença divina) = 1 Assim como o cervo brama pelas correntes
das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
Sal. 75:1 = (exaltando a grandeza divina) 1 A Ti ó Deus, glorificamos, a ti damos louvor,
pois o teu nome está perto, as tuas maravilhas o declaram.
Sal. 77:1 (orando por ajuda)= 1 Clamei a Deus com a minha voz, a Deus levantei a minha
voz, e ele inclinou para mim os ouvidos.
Sal. 84:1,2 (desejando estar na casa do Senhor) = 1 Quão amáveis são os teus taberná-
culos, Senhor dos Exércitos! 2 A minha alma está desejosa, e desfalece pelos átrios do
Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
Sal. 88:1-3 (clamando em angústia)= 1 Senhor Deus da minha salvação, diante de ti tenho
clamado de dia e de noite. 2 Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus
ouvidos ao meu clamor; 3 Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se
aproxima da sepultura.
Sal. 89:1 (declarando a fidelidade do Senhor)= 1 As benignidades do Senhor cantarei
perpetuamente; com a minha boca manifestarei a tua fidelidade de geração em geração.
Explicando= Todo salmo foi inspirado pelo Espírito Santo e representou uma experi-
ência do escritor falando dos motivos que o levaram a dedicar o salmo ao Senhor. Esse
costume nos ensina a usarmos os salmos como uma oração de nosso coração a Deus.
Comentário: Os salmistas eram pessoas de muita fé e devoção, mas que, como nós esta-
vam sujeitos aos desânimos da vida e às tentações espirituais. Por isso nos identificamos
com alguns salmistas e suas experiências e podemos ser animados em nossa experiência
cristã também. Muitos salmos mostram clamor de angústia e muitos mostram júbilo nas vitó-
rias conquistadas. O que aprendemos dos salmos nos deixa animados pois vemos neles,
amparo, confiança em Deus, perdão recebido, graça comunicada e esperança no Senhor.
Isso porque os salmistas eram humanos e como nós necessitavam da graça divina.
Ilustração: Um dia, ao sair da igreja, um senhor se deparou com um cego, que lhe pergun-
tou: "Que se passa aí? Há tanta gente saindo?". O homem com calma disse-lhe que era uma
igreja. "Ah!", disse ele, "coisa de padre". Então aquele membro da igreja esclareceu que era
uma igreja evangélica. Ao que ele redarguiu: "É tudo a mesma coisa". Um outro homem que
ouvia o diálogo, observou dizendo: "Coitado, é duplamente cego: de maneira física e espiritu-
almente". Muita gente, nos dias de hoje, nunca contempla as maravilhas de Deus e só vê os
defeitos da vida e da igreja. Deveriam começar a ler os Salmos para ampliar sua visão de
vida e confiança em Deus. A leitura fará a pessoa enxergar como Deus auxilia seus filhos em
suas fraquezas e como potencializa suas virtudes para gloria do seu nome e bondade.

Pag.8 – Estudo 1 - 1.trim.2024


Terça-feira, 02 de janeiro Um cântico para cada estação
3. Leia os Salmos 3; 33:1-3; 109:6-15. Que diferentes facetas da experiên-
cia humana esses salmos mostram?
Sal. 3: 1-8 (Fuga dos inimigos) = 1 Senhor, como se têm multiplicado os meus adversá-
rios! São muitos os que se levantam contra mim.2 Muitos dizem da minha alma: Não há
salvação para ele em Deus. 3 Porém tu, Senhor és um escudo para mim, a minha glória, e o
que exalta a minha cabeça. 5 Eu me deitei e dormi; acordei, porque o Senhor me sustentou.
7 Levanta-te, Senhor; salva-me, Deus meu; pois feriste a todos os meus inimigos 8 A salva-
ção vem do Senhor; sobre o teu povo seja a tua bênção.
Sal. 33: 1-3 (Louvor ao Criador) = 1 Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois aos retos
convém o louvor. 2 Louvai ao SENHOR com harpa, cantai a ele com o saltério e um instru-
mento de dez cordas. 3 Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.
Sal. 109:6-15 Pedindo justiça a Deus) = 6 Põe sobre ele um ímpio, e Satanás esteja à sua
direita. 7 Quando for julgado, saia condenado; e a sua oração se lhe torne em pecado. 8
Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício. 9 Sejam órfãos os seus filhos, e viúva
sua mulher. 10 Sejam vagabundos e pedintes os seus filhos, e busquem pão fora dos seus
lugares desolados. 11 Lance o credor mão de tudo quanto tenha, e despojem os estranhos o
seu trabalho. 12 Não haja ninguém que se compadeça dele, nem haja quem favoreça os
seus órfãos. 13 Desapareça a sua posteridade, o seu nome seja apagado na seguinte gera-
ção. 14 Esteja na memória do Senhor a iniqüidade de seus pais, e não se apague o pecado
de sua mãe. 15 Antes estejam sempre perante o Senhor, para que faça desaparecer a sua
memória da terra.
Explicando= Os autores dos salmos clamam por livramento dos inimigos, exaltam o
Criador com louvores e pedem justiça a Deus contra os maus. Retratam nosso cotidia-
no e nos animam a buscar ao Senhor em nossas angústias e exaltá-lo nas vitórias.
Os salmos deixam a comunidade ciente da ampla gama de experiências humanas e demons-
tram que podemos adorar a Deus em todas as estações da vida. Neles vemos: (1) Hinos que mag-
nificam a Deus por Seu poder criador, governo, juízo e fidelidade. (2) Salmos de ações de graças,
que expressam gratidão pelas bênçãos. (3) Clamores por libertação de problemas. (4) Salmos de
sabedoria, que apresentam diretrizes práticas para uma vida justa. (5) Salmos que apontam para
Cristo, Rei e Libertador dos fiéis. (6) Salmos históricos, que recordam o passado e destacam a
fidelidade de Deus e a infide-lidade de Israel, para ensinar as novas gerações a não repetir os erros
dos antepassados, mas confiar em Deus e serem fiéis à Sua aliança.
A poesia dos salmos demonstra um poder distintivo para capturar a atenção dos leitores. Em-
bora alguns desses recursos poéticos se percam na tradução, ainda podemos apreciar muitos deles
em nossa língua nativa.
1. O paralelismo combina palavras, frases ou pensamentos de modo simétrico e ajuda a entender
o significado das partes. Por exemplo: “Bendiga, minha alma, o Senhor, e tudo o que há em mim
bendiga o Seu santo nome!” (Sl 103:1). Nesse paralelismo, “minha alma” é “tudo o que há em
mim”, ou seja, todo o ser.
2. As imagens usam linguagem figurativa para atrair os sentidos dos leitores (refugiar-se em
Deus é descrito como estar “à sombra das [Suas] asas”; Sl 17:8).
3. Merisma expressa totalidade por meio de um par de partes contrastantes. “Dia e noite clamo
diante de Ti” indica orar sem cessar (Sl 88:1, grifo nosso).
4. Os jogos de palavras empregam o som das palavras para fazer um trocadilho e destacar uma
mensagem espiritual. No Salmo 96:4, 5, os termos hebraicos ‘elohim, “deuses”, e ‘elilim, “ído-
los”, criam um jogo de palavras para expressar que os deuses das nações apenas parecem
ser ‘elohim, “deuses”, mas são meramente ‘elilim, “ídolos”.
Finalmente, a palavra selah denota um breve interlúdio, seja para um chamado a fazer uma pausa
e refletir sobre a mensagem de uma seção específica do salmo ou uma mudança de acompanha-
mento musical (Sl 61:4).
E
ESST
TUUDDO
O DDE ETTE
ERRÇ
ÇAA --FFE
EIIR
RAA ––0022--0011--22002244
C
CÂÂN
NTTIIC
COOSSNNO
OTTE EM MPPOOCCE ERRT TO O
Os momentos que passamos na vida, as experiências, as batalhas bem podem ser chamadas
de “estações” nas quais temos angustias, vitórias, confronto de inimigos, perseguição espiri-
tual, ânimo e desânimo em nossa trajetória cristã. Isso quer dizer que se não temos a quem
recorrer espiritualmente estamos sem futuro, por isso o apóstolo Paulo disse essas palavras:
“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de
todos os homens”. (I Cor. 15:19). Por isso os escritores dos Salmos tinham um cântico para
cada “estação” ou experiência da vida e concentravam suas esperanças em Deus.
Ilustração: Um pai perdeu sua filha única. Tinha apenas dezessete anos de idade; fora a luz
e a alegria do lar. Pouco tempo antes, sua esposa contraiu uma doença mortal e descansou.
O ministro veio dizer-lhe palavras de conforto. - Meu irmão - começou ele - o irmão acaba de
passar através de uma nuvem escura, e amarga tem sido a sua taça... O enlutado servo do
Senhor disse ao pastor: - Pastor, é verdade que tenho sofrido bastante. Meu coração está
moído de dor, mas resolvi usar o Salmo 91 para confortar meu coração; através de tudo que
passei e isso me aproximou muito do nosso amado salvador. Jamais sua mão confortadora
foi tão terna como através do que me sobreveio estas semanas passadas. Sofrimento, sim,
pastor, mas como o salmista, descansei nas asas do Todo-Poderoso. Louvado seja Deus
porque nossa leve e momentânea tribulação "pode produzir" um peso eterno de glória mui
excelente se colocarmos como os salmistas, um cântico em cada momento de nossa vida,
triste ou alegre.

Pergunta 3– Que situações do cotidiano humano os salmos a seguir nos retratam?


Sal. 3: 1-8 (Fuga dos inimigos) = 1 Senhor, como se têm multiplicado os meus adversá-
rios! São muitos os que se levantam contra mim.2 Muitos dizem da minha alma: Não há
salvação para ele em Deus. 3 Porém tu, Senhor és um escudo para mim, a minha glória, e o
que exalta a minha cabeça. 5 Eu me deitei e dormi; acordei, porque o Senhor me sustentou.
7 Levanta-te, Senhor; salva-me, Deus meu; pois feriste a todos os meus inimigos 8 A salva-
ção vem do Senhor; sobre o teu povo seja a tua bênção.
Sal. 33: 1-3 (Louvor ao Criador) = 1 Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois aos retos
convém o louvor. 2 Louvai ao SENHOR com harpa, cantai a ele com o saltério e um instru-
mento de dez cordas. 3 Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.
Sal. 109:6-15 Pedindo justiça a Deus) = 6 Põe sobre ele um ímpio, e Satanás esteja à sua
direita. 7 Quando for julgado, saia condenado; e a sua oração se lhe torne em pecado. 8
Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício. 9 Sejam órfãos os seus filhos, e viúva
sua mulher. 10 Sejam vagabundos e pedintes os seus filhos, e busquem pão fora dos seus
lugares desolados. 11 Lance o credor mão de tudo quanto tenha, e despojem os estranhos o
seu trabalho. 12 Não haja ninguém que se compadeça dele, nem haja quem favoreça os
seus órfãos. 13 Desapareça a sua posteridade, o seu nome seja apagado na seguinte gera-
ção. 14 Esteja na memória do Senhor a iniqüidade de seus pais, e não se apague o pecado
de sua mãe. 15 Antes estejam sempre perante o Senhor, para que faça desaparecer a sua
memória da terra.
Explicando= Os autores dos salmos clamam por livramento dos inimigos, exaltam o
Criador com louvores e pedem justiça a Deus contra os maus. Retratam nosso cotidia-
no e nos animam a buscar ao Senhor em nossas angústias e exaltá-lo nas vitórias.
Comentário: Os salmos funcionam como uma válvula de escape dos nossos sentimentos
que são transformados em ações de graças, pedido de socorro, gratidão pelas bênçãos,
clamor por libertação dos problemas e um maior apego a Deus através da fé e da dependên-
cia de sua proteção. Por isso os salmos têm uma função tão atrativa e um poder grandioso de
capturar nossa atenção através da combinação de pensamentos, palavras e atitudes. Apren-
der a usar os salmos pode ser a melhor experiência de nossa vida espiritual. A estrutura dos
salmos pode ser compreendida para seu melhor uso tal como: Os salmos usam palavras
combinadas, usam imagens como (a sombra de suas asas) para nos fazer entender o sentido
dos pedidos a Deus e mostram nossa necessidade de adoração ao Deus Todo poderoso.

Pag.9 – Estudo 1 - 1.trim.2024


Quarta-feira, 03 de janeiro Orações inspiradas

4. Leia 2 Samuel 23:1, 2 e Romanos 8:26, 27. O que esses textos nos ensinam sobre
oração?
II Sam. 23:1,2 = 1 E estas são as últimas palavras de Davi: Diz Davi, filho de Jessé, e diz o
homem que foi levantado em altura, o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos de
Israel. 2 O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra está na minha boca.
Rom. 8:26,27 = 26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas;
porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede
por nós com gemidos inexprimíveis. 27 E aquele que examina os corações sabe qual é a
intenção do Espírito; e é Ele que segundo Deus intercede pelos santos.
Explicando= A oração pode ser inspirada por Deus como Ele fez com Davi inspirando-
o a fazer os salmos de clamor por livramento. O Espírito Santo é que apresenta diante
de Deus nossas orações. Se nossa oração for um salmo, muito melhor será.
Os salmos são orações inspiradas e louvores de Israel. Assim, neles a voz de
Deus é misturada com a voz de Seu povo. Os salmos assumem a dinâmica de
vívidas interações com Deus. Os salmistas se dirigem a Deus pessoalmente
como “Deus meu”, “ó Senhor” e “Rei meu” (Sl 5:2; 84:3). Eles muitas vezes
imploram: “Dá ouvidos” (Sl 5:1), “ouve, Senhor, a minha oração” (Sl 39:12),
“considera” (Sl 25:18), “responde-me” (Sl 102:2) e “salva-me” (Sl 6:4). Essas
são expressões de alguém que está orando a Deus.
A beleza e o apelo dos salmos como orações e louvores residem no fato de que
eles são a Palavra de Deus na forma de orações piedosas e de louvores dos
crentes. Assim, os salmos oferecem aos filhos de Deus momentos de proximi-
dade, como descrito em Romanos 8:26, 27: “O Espírito nos ajuda em nossa
fraqueza. Porque não sabemos orar como convém, mas o próprio Espírito in-
tercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações
sabe qual é a mente do Espírito, porque intercede pelos santos de acordo com a
vontade de Deus”.
Jesus citou os salmos, como em Lucas 20:42, 43, quando citou do Salmo
110:1: “O próprio Davi afirma no Livro dos Salmos: ‘Disse o Senhor ao Meu
Senhor: Sente-Se à Minha direita, até que Eu ponha os Seus inimigos por es-
trado dos Seus pés’”.
Embora alguns salmos tenham surgido de eventos históricos e de experiências
dos salmistas, ou se refiram a essas experiências, bem como às experiências de
Israel como nação, sua profundidade espiritual toca diferentes situações da vida
e atravessa todas as fronteiras culturais, religiosas, étnicas e de sexo. Em outras
palavras, ao ler Salmos, encontramos expressões de esperança, louvor, medo,
raiva, pesar e tristeza, coisas que todos experimentam em todos os lugares e
épocas, não importam as circunstâncias. Os salmos falam a todos, na lingua-
gem de cada experiência.
Jesus citou os Salmos. O que esse fato nos diz sobre a importância que eles têm em nossa própria
experiência de fé?
FF
E
ESST
TUUDDO
O DDE
EQQUUA
ARRTTAA --FFE
EIIRRA
A ––0033--0011--22002244
O
ORRA
AÇÇÕ
ÕEES
SEESSAALLM
MO OSS IIN
NSSPPIIR
RA AD DOOS S
Uma oração sincera, é aquela feita sem traços de egoísmo ou de puro interesse pessoal onde
fazemos uma lista de coisas para Deus atender. A oração antes de tudo deve ser um momen-
to de intimidade para adorar a Deus, reconhecer tudo o que Ele é na nossa vida, reconhecer
que não somos nada e nem ninguém, que dependemos unicamente de Deus até para respi-
rar! Oração é entrega. A oração modelo nos ensina “não seja feita a minha vontade, mas a
Tua”. Os salmos são orações inspiradas e que servem de adoração e louvor a Deus. Perceba
que os salmistas sempre usam essas expressões: “Deus meu”, “Meu Rei”, “Ó Senhor”. Isso
demonstra reverência, dependência, submissão e satisfação a quem tudo pode fazer por nós.
Ilustração: o pequeno Paulo estava fazendo seis anos de idade e seu pai estava viajando
pelo Sudeste Asiático a negócios. Então naquela tarde do seu aniversário ele ouviu o toque
da campainha, e foi abrir a porta do apartamento a pedido de sua mãe. Era seu pai que esta-
va voltando da longa viagem bem no aniversário do garoto. Ao invés de perguntar: "Papai, o
que o senhor trouxe para mim?", ele passou os braços em torno do pescoço do pai e disse: -
Ah! papai, este é o melhor presente de aniversário que o senhor poderia me dar. Sua presen-
ça no meu aniversário. Os salmos mostram essa gratidão pela presença divina nas experiên-
cias da vida dos salmistas e deve nos inspirar a estruturar nossas orações como uma conver-
sa amável com alguém a quem muito amamos: Nosso Pai celestial.

Pergunta 4– Como a oração é interpretada de acordo com o contexto bíblico?


II Sam. 23:1,2 = 1 E estas são as últimas palavras de Davi: Diz Davi, filho de Jessé, e diz o
homem que foi levantado em altura, o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos de
Israel. 2 O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra está na minha boca.
Rom. 8:26,27 = 26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas;
porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede
por nós com gemidos inexprimíveis. 27 E aquele que examina os corações sabe qual é a
intenção do Espírito; e é Ele que segundo Deus intercede pelos santos.
Explicando= A oração pode ser inspirada por Deus como Ele fez com Davi inspirando-
o a fazer os salmos de clamor por livramento. O Espírito Santo é que apresenta diante
de Deus nossas orações. Se nossa oração for um salmo, muito melhor será.
Comentário: Os salmos nos ensinam a orar e ampliam a oração modelo do Pai Nosso ensi-
nada por Jesus. Por isso o apóstolo Paulo exortou a igreja a usar salmos em suas orações,
louvores e pedidos a Deus, como está em Efésios 5: 17-19 que diz assim: “Por isso não
sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com
vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; Falando entre vós em salmos, e
hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração”. Diante
disso convém lembrar que nem todos os salmos são orações, porque alguns retratam mo-
mentos históricos do povo de Israel como nação e mostram a adoração a Deus, reconhecen-
do sua soberania sobre o povo. Mesmo assim esses salmos históricos nos motivam a colo-
carmos Deus como dirigente da história de nossa vida. Nossas orações são honrosas a Ele.
E.G.White: “Não deveis orar ocasionalmente nem deveis negligenciar a oração. Muito signifi-
ca a oração para os filhos de Deus, e as ofertas de gratidão devem ascender diante de Deus
de manhã e à tarde. Diz o salmista: "Vinde, cantemos ao Senhor! Apresentemo-nos ante a
Sua face com louvores e celebremo-Lo com Salmos". Sal. 95:1 e 2.”. Orientação Criança-520
Ilustração: Uma lenda antiga nos fala de um crente que visitou o céu. Um anjo guardião
mostrou-lhe todas as belezas daquele maravilhoso lugar. De repente, chegaram numa grande
sala dourada, em torno da qual havia prateleiras muito longas. Ali, o crente viu centenas de
sacolas douradas de uma maneira muito atrativa de dentro das quais saiam luzes brilhantes e
estavam à espera para serem distribuídos como dádivas especiais. O crente perguntou ao
anjo o que eram aquelas sacolas brilhantes. O anjo respondeu: "Estas são bênçãos especiais
que Deus tem providenciado para seus filhos, e que só são liberadas com uma senha". Qual
é a senha? Quis saber o crente. O anjo disse: Todas as vezes que uma oração é feita na
forma de um salmo, essa é a senha e uma sacola de bênçãos é liberada para aquele que ora
ou lê um salmo como se fosse uma oração. Aprendamos a orar lendo salmos. Valerá a pena!

Pag.10 – Estudo 1 - 1.trim.2024


Quinta-feira, 04 de janeiro O mundo dos Salmos

5. Leia os Salmos 16:8; 44:8; 46:1; 47:1, 7; 57:2; 62:8; 82:8 e 121:7. Que
lugar Deus ocupa na vida do salmista?
Salm. 16:8 = 8 Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à
minha mão direita, nunca vacilarei
Salm. 44:8 = 8 Em Deus nos gloriamos todo o dia, e louvamos o teu nome eternamente.
Salm. 46:1 = 1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
Salm. 47:1 = 1 Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de triunfo.
Salm. 57:2 = 2 Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa.
Salm. 62:8 = 8 Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso
coração. Deus é o nosso refúgio.
Salm. 82:8 = 8 Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações.
Salm. 121:7 = 7 O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma
Explicando= O salmista mostra a presença divina em todas as ocasiões e mostra que
ele está sempre diante de Deus, de quem depende para tudo.
O mundo de Salmos é centrado em Deus. O salmista submete, em oração e
louvor, as experiências da vida a Deus. O Senhor é o Criador soberano, o Rei e
Juiz da Terra. Ele provê tudo para Seus filhos. Portanto, é confiável em todos
os momentos. Até mesmo os inimigos do povo de Deus perguntam: “E o seu
Deus, onde está?”, quando o povo de Deus parece estar falhando (Sl 42:10).
Assim como o Senhor nunca falha e é o Deus sempre presente, Seu povo O
tem diante deles continuamente. Por fim, os salmos preveem o tempo em que
todos os povos e a criação adorarão a Deus (Sl 47:1; 64:9). A centralidade de
Deus na vida produz a centralidade da adoração. A adoração em que os Salmos
foram usados era fundamentalmente diferente da adoração como entendida por
muitos no presente, pois a adoração na cultura bíblica era o centro natural e indis-
cutível da vida de toda a comunidade. Portanto, tudo o que acontecia, tanto de bom
quanto de mau, na vida do povo de Deus, inevitavelmente era expresso em adora-
ção. Deus ouve o salmista, onde quer que ele esteja, e lhe responde em Seu tempo
perfeito (Sl 3:4; 18:6; 20:6).
O salmista está ciente de que a morada de Deus é no Céu, mas, ao mesmo
tempo, ressalta que Deus habita em Sião, no santuário entre o Seu povo. Ele
está ao mesmo tempo longe e perto, em toda parte e em Seu templo (Sl 11:4),
oculto (Sl 10:1) e revelado (Sl 41:12). Em Salmos, essas características aparen-
temente mutuamente exclusivas de Deus se reúnem. Os salmistas entendiam
que a proximidade e o distanciamento eram inseparáveis no próprio ser de
Deus (Sl 24:7-10). E entendiam também a dinâmica dessa tensão espiritual.
Sua consciência da bondade e presença de Deus, em meio a tudo que experi-
mentassem, era o que fortalecia a esperança deles enquanto esperavam que
Deus interviesse, no Seu tempo e da Sua maneira.
Como os salmos podem nos ajudar a entender que não podemos limitar Deus apenas a certos aspec-
tos de nossa existência? De que partes de sua vida você pode estar buscando distanciar o Senhor?
E
ESST
TUUDDO
O D DEEQ
QUUIIN
NTTA
A --FFE
EIIR
RAA ––0044--0011--22002244
O
OC CE
ENNT
TRRO
ODDO OS
SSSAALLM MOOSSÉ ÉD DE EU USS
Se você fizesse uma lista das “coisas” mais importantes da sua vida, em que lugar Deus
ficaria? – digo “coisa” porque não estou pensando só em pessoas, mas em tudo. Será que
Deus seria o primeiro da sua lista? Sabe, muitos dizem que sim. Aliás, de acordo com o que a
maioria fala, Deus realmente é amado acima de tudo, mas sabemos que na prática isso tudo
é mentira. As pessoas priorizam na vida muitas coisas e Deus é o último da lista, é aquele
que as pessoas só recorrem quando tudo dá errado. Algumas vezes as pessoas ficam com
dor na consciência de terem deixado Deus em segundo plano, aí então começam colocar
Deus como principal, mas depois de um tempo, outras coisas tomam o lugar de Deus na vida.
Ao lermos os salmos vamos perceber que esses escritos colocam Deus como o centro de
tudo, tornando verdadeira o mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração,
toda a tua alma, todo o teu entendimento”.
E.G.White escreveu: “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça. Fazei disto
o primeiro e o último. Buscai com grande diligência conhecer Deus, Aquele ao qual conhecer
devidamente é vida eterna.”. Fund. Educ.Cristã- 484

Pergunta 5– Ao lermos os Salmos qual o lugar que Deus ocupa para o salmista?
Salm. 16:8 = 8 Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à
minha mão direita, nunca vacilarei
Salm. 44:8 = 8 Em Deus nos gloriamos todo o dia, e louvamos o teu nome eternamente.
Salm. 46:1 = 1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
Salm. 47:1 = 1 Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de triunfo.
Salm. 57:2 = 2 Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa.
Salm. 62:8 = 8 Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso
coração. Deus é o nosso refúgio.
Salm. 82:8 = 8 Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações.
Salm. 121:7 = 7 O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma
Explicando= O salmista mostra a presença divina em todas as ocasiões e mostra que
ele está sempre diante de Deus, de quem depende para tudo.
Comentário: Mesmo para o leitor casual, é possível perceber que Deus é o centro dos
Salmos e é Ele que provê todas as coisas para seus filhos. Se Deus está no centro dos Sal-
mos, podemos admitir que Ele é o centro da adoração. Nos salmos a presença divina é men-
cionada como uma presença contínua e, portanto, participante da vida do salmista. Nesse
caso o salmista admite que a morada de Deus é no céu, mas que também está presente em
Sião e na vida do povo. Hoje pelos salmos admitimos que Deus está no céu e também em
nossos cultos e em nosso coração. Nos salmos é possível perceber uma ansiedade do
salmista pela presença divina para que fizesse intervenções em suas dificuldades, mas res-
peitando sempre o tempo divino e sua vontade soberana. Essa compreensão nos fala da
submissão humana a Deus para quem se canaliza toda exaltação por suas bênçãos.
E.G.White: “Deus não concede aos homens aquilo que lhes satisfaça às ambições, resultan-
do apenas em exaltação própria. Quando vamos a Deus, temos de ser submissos e contritos
de coração, tudo subordinando a Sua sagrada vontade como os salmistas declararam nos
salmos" – Med.Mat. –1968, pag 89
Ilustração: Salmo moderno de submissão: "Ó Senhor! Não sei o que te pedir. Só tu sabes
do que eu preciso; e, sendo eu teu amigo, me amas mais do que poderia eu fazê-lo. Oh
Senhor, dá-me a mim, teu filho, aquilo que, seja o que for, me seja útil. Não ouso pedir cruz
ou flores, dificuldades ou confortos. Tão somente me ponho diante de ti. A ti abro meu cora-
ção. Vê minhas necessidades, pois eu mesmo as desconheço: vê e socorre de acordo com a
tua misericórdia. Fere ou cura! Abate-me ou levanta-me. Quanto a mim, adoro todos os teus
desígnios sem conhecê-los. Guardo silêncio, ofereço-me em sacrifício. Entrego-me a ti. Não
tenho outro desejo senão fazer a tua vontade. Senhor, ensina-me a orar. Continua a habitar
em mim por meio de teu Santo Espírito".

Pag. 11– Estudo 1 - 1.trim.2024


Sexta-feira, 05 de janeiro Estudo adicional
Leia, de Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 19-27 (“O Templo de Jerusa-
lém”); Mensagens aos Jovens, p. 221, 222 (“A Música”). O Livro dos Salmos
incluem 150 salmos, agrupados em cinco livros: I (1 a 41), II (42 a 72), III (73
a 89), IV (90 a 106) e V (107 a 150). A divisão de cinco livros do Saltério é
uma tradição judaica semelhante à divisão dos cinco livros do Pentateuco.
O Livro dos Salmos apresenta evidências de algumas coleções já existentes de
salmos: as coleções coraítas (Sl 42 a 49; 84; 85; 87; 88), a coleção asafita (Sl
73 a 83), os cânticos de ascensão (Sl 120 a 134) e os salmos de aleluia (Sl 111
a 118; 146 a 150). O Salmo 72:20 dá testemunho de uma coleção menor dos
salmos de Davi.
Embora a maioria dos salmos esteja associada à época de Davi e ao início
da monarquia (décimo século a.C.), a coleção de salmos cresceu ao longo dos
séculos seguintes: monarquia dividida, exílio e período pós-exílico. É possível
que os escribas hebreus sob a liderança de Esdras tenham combinado as cole-
ções menores de salmos em um livro quando trabalhavam no estabelecimento
dos serviços do novo templo.
Os escribas consolidaram os Salmos, mas isso não lhes tira a inspiração
divina. Os escribas e os salmistas eram servos de Deus, dirigidos por Ele (Ed
7:6, 10). A natureza divino-humana de Salmos é comparável à união do divino
com o humano no Jesus encarnado. “As Escrituras Sagradas, com verdades
dadas por Deus e expressas na linguagem da humanidade, apresentam uma
união do divino com o humano. União semelhante existiu na natureza de Cris-
to, que era o Filho de Deus e Filho do Homem. Pode-se dizer da Bíblia o que
foi dito sobre Cristo: ‘o Verbo Se fez carne e habitou entre nós’” (Jo 1:14;
Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 6, 7).
Perguntas para consideração
1. Os salmos são orações e hinos divino-humanos? Essa ideia ajuda a ver a
proximidade que Deus quer ter com o Seu povo? Deus está perto de
nós? 2. Algum salmo já falou ao seu coração? O texto trouxe esperança a vo-
cê?
Respostas e atividades da semana:
1. Quando a arca foi levada a Jerusalém; quando voltaram do cativeiro; em
ocasiões de gratidão, livramento, adoração, louvor, sofrimento e ale-
gria. 2. Sempre havia motivos para cantar salmos a Deus: eles cantavam quan-
do estavam combatendo inimigos; estando distante de casa e do templo; dese-
jando exaltar a Deus; na angústia; louvor pelas maravilhas e misericórdia de
Deus. 3. Fuga em relação aos inimigos; clamor por salvação; louvor ao Cria-
dor; lamento; clamor por justiça. 4. A oração pode ser inspirada por Deus. O
Espírito Santo intercede por nós em nossas orações. 5. Deus está presente em
todas as ocasiões. O salmista está continuamente diante de Deus, que faz tudo
por ele.
S
SEEX
XTTA
A--FFE
EIIR
RAAR
REES
SUUMMO OE EA APPLLIIC
CAAÇ
ÇÃÃO
OEES
SPPIIR
RIIT
TUUA
ALL
0055--0011--22002244
Resumo: Vamos encerrar o estudo desta semana com o coração preenchido com o conhe-
cimento inicial dos salmos e seu conteúdo inspirado e inspirador para nosso crescimento na
vida cristã. Como vimos a autoria da maioria dos salmos é atribuída ao rei Davi, o qual teria
escrito pelo menos 74 poemas. Asafe é considerado o autor de 12 salmos. Os filhos de Corá
escreveram em torno de nove salmos e o rei Salomão ao menos dois. Hemã, com os filhos de
Corá, bem como Etã e Moisés, escreveram no mínimo um cada. O salmo mais antigo é o
salmo 90, escrito por Moisés. Os salmos mais recentes são os salmos que fazem referências
ao exílio na Babilônia, cerca de 1000 anos mais tarde.
Os muitos autores do livro de Salmos mostram que o louvor a Deus pode ser muito variado e
Deus é visto como o personagem central dos salmos. Os salmos nos servem inclusive de
ponto de partida para adoração e louvor e também como advertência quando retratam a
experiência do povo de Israel no deserto. Quando observamos as experiências relatadas
pelos salmistas somos levados à meditar em nossa jornada cristã na direção da Canaã celes-
tial. Leia essa declaração:
E.G.White escreveu: O apóstolo Paulo escreveu: "Ora, irmãos, não quero que ignoreis que
nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, e todos beberam
de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra
era Cristo. Mas Deus não Se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no
deserto." I Cor. 10:1-5. A experiência de Israel, a que o apóstolo faz alusão nessas palavras,
e segundo é registrada nos Salmos 105 e 106, contém lições de advertência que o povo de
Deus nestes últimos dias precisa especialmente estudar”.- Test. Min.Obr.Evang. 98
Os salmos nos animam a buscar a Deus e ver nEle uma fonte de ajuda inesgotável como os
salmistas retrataram em muitos dos salmos escritos. Isso aumentará nossa fé em Deus.
Ilustração: Enferma, uma senhora foi ao médico. Este, depois de examiná-la, passou-lhe a
receita, fazendo a seguinte advertência: - Agora, por seis meses, repouso absoluto. Não saia
de casa por nada. Porém aquela senhora retrucou dizendo: - Pois é, doutor. Acontece que eu
sou crente... E preciso ir na igreja, como é que vai ser isso? - Ora - contestou o doutor - sua
igreja pode passar muito bem sem a senhora... - Sim, eu sei - respondeu ela - mas eu é que
não passo bem sem a minha igreja. Sinto falta da comunhão com Deus e preciso estar lá
para louvar e adorar a Deus com cânticos e salmos. Assim o médico liberou a paciente para
ir apenas na igreja, sem se esforçar muito. Sabe o que aconteceu? Ficou curada em metade
do tempo previsto. Estar na presença do Senhor é como um bálsamo curador.
Os salmos são orações e hinos inspirados que nos ajudam em nossa comunhão com Deus
e ao exercitá-los ou incluí-los em nossa devoção, nos aproximamos mais de Deus e Ele nos
cura com sua presença. Façamos, pois, essa terapia espiritual e veremos o quanto seremos
beneficiados em nossa vida pessoal e espiritual. Deus vos abençoará por isto!

FELIZ SÁBADO

S
SA
S AL
ALL... 5
5 ::: 2
5 2
2

POR DO SOL DE 05/ JANEIRO - ESTUDO 1 - Fonte: www.apolo11.com


MANAUS : 18:14 P.VELHO: 18:34 BELÉM : 18:22 FORTALEZA:17:46 RECIFE :17:38
SALVADOR:18:01 VITÓRIA: 18:24 CUIABÁ : 18:22 BRASÍLIA : 18:43 C.GRDE:18:20
B.HORIZ : 18:34 R.JANEIR:18:40 S.PAULO : 18:56 CURITIBA : 19:10 P.ALEGRE:19:29

Pag. 12– Estudo 1 - 1.trim.2024

Você também pode gostar