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O Livro dos Salmos tem sido um livro de oração e hinário tanto para judeus
quanto para cristãos ao longo das eras. Embora os salmos sejam predominan-
temente as próprias palavras dos salmistas dirigidas a Deus, eles não se origi-
naram dos mortais, mas de Deus, que inspirou o pensamento deles.
Pergunta 2– O que os textos dos salmos abaixo nos dizem sobre as experiências
vividas pelos autores desses salmos?
Sal. 25:1-5 (Suplicando) = 1 A ti Senhor, levanto a minha alma.
Sal. 42:1 (Precisando da presença divina) = 1 Assim como o cervo brama pelas correntes
das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
Sal. 75:1 = (exaltando a grandeza divina) 1 A Ti ó Deus, glorificamos, a ti damos louvor,
pois o teu nome está perto, as tuas maravilhas o declaram.
Sal. 77:1 (orando por ajuda)= 1 Clamei a Deus com a minha voz, a Deus levantei a minha
voz, e ele inclinou para mim os ouvidos.
Sal. 84:1,2 (desejando estar na casa do Senhor) = 1 Quão amáveis são os teus taberná-
culos, Senhor dos Exércitos! 2 A minha alma está desejosa, e desfalece pelos átrios do
Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
Sal. 88:1-3 (clamando em angústia)= 1 Senhor Deus da minha salvação, diante de ti tenho
clamado de dia e de noite. 2 Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus
ouvidos ao meu clamor; 3 Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se
aproxima da sepultura.
Sal. 89:1 (declarando a fidelidade do Senhor)= 1 As benignidades do Senhor cantarei
perpetuamente; com a minha boca manifestarei a tua fidelidade de geração em geração.
Explicando= Todo salmo foi inspirado pelo Espírito Santo e representou uma experi-
ência do escritor falando dos motivos que o levaram a dedicar o salmo ao Senhor. Esse
costume nos ensina a usarmos os salmos como uma oração de nosso coração a Deus.
Comentário: Os salmistas eram pessoas de muita fé e devoção, mas que, como nós esta-
vam sujeitos aos desânimos da vida e às tentações espirituais. Por isso nos identificamos
com alguns salmistas e suas experiências e podemos ser animados em nossa experiência
cristã também. Muitos salmos mostram clamor de angústia e muitos mostram júbilo nas vitó-
rias conquistadas. O que aprendemos dos salmos nos deixa animados pois vemos neles,
amparo, confiança em Deus, perdão recebido, graça comunicada e esperança no Senhor.
Isso porque os salmistas eram humanos e como nós necessitavam da graça divina.
Ilustração: Um dia, ao sair da igreja, um senhor se deparou com um cego, que lhe pergun-
tou: "Que se passa aí? Há tanta gente saindo?". O homem com calma disse-lhe que era uma
igreja. "Ah!", disse ele, "coisa de padre". Então aquele membro da igreja esclareceu que era
uma igreja evangélica. Ao que ele redarguiu: "É tudo a mesma coisa". Um outro homem que
ouvia o diálogo, observou dizendo: "Coitado, é duplamente cego: de maneira física e espiritu-
almente". Muita gente, nos dias de hoje, nunca contempla as maravilhas de Deus e só vê os
defeitos da vida e da igreja. Deveriam começar a ler os Salmos para ampliar sua visão de
vida e confiança em Deus. A leitura fará a pessoa enxergar como Deus auxilia seus filhos em
suas fraquezas e como potencializa suas virtudes para gloria do seu nome e bondade.
4. Leia 2 Samuel 23:1, 2 e Romanos 8:26, 27. O que esses textos nos ensinam sobre
oração?
II Sam. 23:1,2 = 1 E estas são as últimas palavras de Davi: Diz Davi, filho de Jessé, e diz o
homem que foi levantado em altura, o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos de
Israel. 2 O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra está na minha boca.
Rom. 8:26,27 = 26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas;
porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede
por nós com gemidos inexprimíveis. 27 E aquele que examina os corações sabe qual é a
intenção do Espírito; e é Ele que segundo Deus intercede pelos santos.
Explicando= A oração pode ser inspirada por Deus como Ele fez com Davi inspirando-
o a fazer os salmos de clamor por livramento. O Espírito Santo é que apresenta diante
de Deus nossas orações. Se nossa oração for um salmo, muito melhor será.
Os salmos são orações inspiradas e louvores de Israel. Assim, neles a voz de
Deus é misturada com a voz de Seu povo. Os salmos assumem a dinâmica de
vívidas interações com Deus. Os salmistas se dirigem a Deus pessoalmente
como “Deus meu”, “ó Senhor” e “Rei meu” (Sl 5:2; 84:3). Eles muitas vezes
imploram: “Dá ouvidos” (Sl 5:1), “ouve, Senhor, a minha oração” (Sl 39:12),
“considera” (Sl 25:18), “responde-me” (Sl 102:2) e “salva-me” (Sl 6:4). Essas
são expressões de alguém que está orando a Deus.
A beleza e o apelo dos salmos como orações e louvores residem no fato de que
eles são a Palavra de Deus na forma de orações piedosas e de louvores dos
crentes. Assim, os salmos oferecem aos filhos de Deus momentos de proximi-
dade, como descrito em Romanos 8:26, 27: “O Espírito nos ajuda em nossa
fraqueza. Porque não sabemos orar como convém, mas o próprio Espírito in-
tercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações
sabe qual é a mente do Espírito, porque intercede pelos santos de acordo com a
vontade de Deus”.
Jesus citou os salmos, como em Lucas 20:42, 43, quando citou do Salmo
110:1: “O próprio Davi afirma no Livro dos Salmos: ‘Disse o Senhor ao Meu
Senhor: Sente-Se à Minha direita, até que Eu ponha os Seus inimigos por es-
trado dos Seus pés’”.
Embora alguns salmos tenham surgido de eventos históricos e de experiências
dos salmistas, ou se refiram a essas experiências, bem como às experiências de
Israel como nação, sua profundidade espiritual toca diferentes situações da vida
e atravessa todas as fronteiras culturais, religiosas, étnicas e de sexo. Em outras
palavras, ao ler Salmos, encontramos expressões de esperança, louvor, medo,
raiva, pesar e tristeza, coisas que todos experimentam em todos os lugares e
épocas, não importam as circunstâncias. Os salmos falam a todos, na lingua-
gem de cada experiência.
Jesus citou os Salmos. O que esse fato nos diz sobre a importância que eles têm em nossa própria
experiência de fé?
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Uma oração sincera, é aquela feita sem traços de egoísmo ou de puro interesse pessoal onde
fazemos uma lista de coisas para Deus atender. A oração antes de tudo deve ser um momen-
to de intimidade para adorar a Deus, reconhecer tudo o que Ele é na nossa vida, reconhecer
que não somos nada e nem ninguém, que dependemos unicamente de Deus até para respi-
rar! Oração é entrega. A oração modelo nos ensina “não seja feita a minha vontade, mas a
Tua”. Os salmos são orações inspiradas e que servem de adoração e louvor a Deus. Perceba
que os salmistas sempre usam essas expressões: “Deus meu”, “Meu Rei”, “Ó Senhor”. Isso
demonstra reverência, dependência, submissão e satisfação a quem tudo pode fazer por nós.
Ilustração: o pequeno Paulo estava fazendo seis anos de idade e seu pai estava viajando
pelo Sudeste Asiático a negócios. Então naquela tarde do seu aniversário ele ouviu o toque
da campainha, e foi abrir a porta do apartamento a pedido de sua mãe. Era seu pai que esta-
va voltando da longa viagem bem no aniversário do garoto. Ao invés de perguntar: "Papai, o
que o senhor trouxe para mim?", ele passou os braços em torno do pescoço do pai e disse: -
Ah! papai, este é o melhor presente de aniversário que o senhor poderia me dar. Sua presen-
ça no meu aniversário. Os salmos mostram essa gratidão pela presença divina nas experiên-
cias da vida dos salmistas e deve nos inspirar a estruturar nossas orações como uma conver-
sa amável com alguém a quem muito amamos: Nosso Pai celestial.
5. Leia os Salmos 16:8; 44:8; 46:1; 47:1, 7; 57:2; 62:8; 82:8 e 121:7. Que
lugar Deus ocupa na vida do salmista?
Salm. 16:8 = 8 Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à
minha mão direita, nunca vacilarei
Salm. 44:8 = 8 Em Deus nos gloriamos todo o dia, e louvamos o teu nome eternamente.
Salm. 46:1 = 1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
Salm. 47:1 = 1 Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de triunfo.
Salm. 57:2 = 2 Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa.
Salm. 62:8 = 8 Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso
coração. Deus é o nosso refúgio.
Salm. 82:8 = 8 Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações.
Salm. 121:7 = 7 O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma
Explicando= O salmista mostra a presença divina em todas as ocasiões e mostra que
ele está sempre diante de Deus, de quem depende para tudo.
O mundo de Salmos é centrado em Deus. O salmista submete, em oração e
louvor, as experiências da vida a Deus. O Senhor é o Criador soberano, o Rei e
Juiz da Terra. Ele provê tudo para Seus filhos. Portanto, é confiável em todos
os momentos. Até mesmo os inimigos do povo de Deus perguntam: “E o seu
Deus, onde está?”, quando o povo de Deus parece estar falhando (Sl 42:10).
Assim como o Senhor nunca falha e é o Deus sempre presente, Seu povo O
tem diante deles continuamente. Por fim, os salmos preveem o tempo em que
todos os povos e a criação adorarão a Deus (Sl 47:1; 64:9). A centralidade de
Deus na vida produz a centralidade da adoração. A adoração em que os Salmos
foram usados era fundamentalmente diferente da adoração como entendida por
muitos no presente, pois a adoração na cultura bíblica era o centro natural e indis-
cutível da vida de toda a comunidade. Portanto, tudo o que acontecia, tanto de bom
quanto de mau, na vida do povo de Deus, inevitavelmente era expresso em adora-
ção. Deus ouve o salmista, onde quer que ele esteja, e lhe responde em Seu tempo
perfeito (Sl 3:4; 18:6; 20:6).
O salmista está ciente de que a morada de Deus é no Céu, mas, ao mesmo
tempo, ressalta que Deus habita em Sião, no santuário entre o Seu povo. Ele
está ao mesmo tempo longe e perto, em toda parte e em Seu templo (Sl 11:4),
oculto (Sl 10:1) e revelado (Sl 41:12). Em Salmos, essas características aparen-
temente mutuamente exclusivas de Deus se reúnem. Os salmistas entendiam
que a proximidade e o distanciamento eram inseparáveis no próprio ser de
Deus (Sl 24:7-10). E entendiam também a dinâmica dessa tensão espiritual.
Sua consciência da bondade e presença de Deus, em meio a tudo que experi-
mentassem, era o que fortalecia a esperança deles enquanto esperavam que
Deus interviesse, no Seu tempo e da Sua maneira.
Como os salmos podem nos ajudar a entender que não podemos limitar Deus apenas a certos aspec-
tos de nossa existência? De que partes de sua vida você pode estar buscando distanciar o Senhor?
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Se você fizesse uma lista das “coisas” mais importantes da sua vida, em que lugar Deus
ficaria? – digo “coisa” porque não estou pensando só em pessoas, mas em tudo. Será que
Deus seria o primeiro da sua lista? Sabe, muitos dizem que sim. Aliás, de acordo com o que a
maioria fala, Deus realmente é amado acima de tudo, mas sabemos que na prática isso tudo
é mentira. As pessoas priorizam na vida muitas coisas e Deus é o último da lista, é aquele
que as pessoas só recorrem quando tudo dá errado. Algumas vezes as pessoas ficam com
dor na consciência de terem deixado Deus em segundo plano, aí então começam colocar
Deus como principal, mas depois de um tempo, outras coisas tomam o lugar de Deus na vida.
Ao lermos os salmos vamos perceber que esses escritos colocam Deus como o centro de
tudo, tornando verdadeira o mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração,
toda a tua alma, todo o teu entendimento”.
E.G.White escreveu: “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça. Fazei disto
o primeiro e o último. Buscai com grande diligência conhecer Deus, Aquele ao qual conhecer
devidamente é vida eterna.”. Fund. Educ.Cristã- 484
Pergunta 5– Ao lermos os Salmos qual o lugar que Deus ocupa para o salmista?
Salm. 16:8 = 8 Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à
minha mão direita, nunca vacilarei
Salm. 44:8 = 8 Em Deus nos gloriamos todo o dia, e louvamos o teu nome eternamente.
Salm. 46:1 = 1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
Salm. 47:1 = 1 Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de triunfo.
Salm. 57:2 = 2 Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa.
Salm. 62:8 = 8 Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso
coração. Deus é o nosso refúgio.
Salm. 82:8 = 8 Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações.
Salm. 121:7 = 7 O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma
Explicando= O salmista mostra a presença divina em todas as ocasiões e mostra que
ele está sempre diante de Deus, de quem depende para tudo.
Comentário: Mesmo para o leitor casual, é possível perceber que Deus é o centro dos
Salmos e é Ele que provê todas as coisas para seus filhos. Se Deus está no centro dos Sal-
mos, podemos admitir que Ele é o centro da adoração. Nos salmos a presença divina é men-
cionada como uma presença contínua e, portanto, participante da vida do salmista. Nesse
caso o salmista admite que a morada de Deus é no céu, mas que também está presente em
Sião e na vida do povo. Hoje pelos salmos admitimos que Deus está no céu e também em
nossos cultos e em nosso coração. Nos salmos é possível perceber uma ansiedade do
salmista pela presença divina para que fizesse intervenções em suas dificuldades, mas res-
peitando sempre o tempo divino e sua vontade soberana. Essa compreensão nos fala da
submissão humana a Deus para quem se canaliza toda exaltação por suas bênçãos.
E.G.White: “Deus não concede aos homens aquilo que lhes satisfaça às ambições, resultan-
do apenas em exaltação própria. Quando vamos a Deus, temos de ser submissos e contritos
de coração, tudo subordinando a Sua sagrada vontade como os salmistas declararam nos
salmos" – Med.Mat. –1968, pag 89
Ilustração: Salmo moderno de submissão: "Ó Senhor! Não sei o que te pedir. Só tu sabes
do que eu preciso; e, sendo eu teu amigo, me amas mais do que poderia eu fazê-lo. Oh
Senhor, dá-me a mim, teu filho, aquilo que, seja o que for, me seja útil. Não ouso pedir cruz
ou flores, dificuldades ou confortos. Tão somente me ponho diante de ti. A ti abro meu cora-
ção. Vê minhas necessidades, pois eu mesmo as desconheço: vê e socorre de acordo com a
tua misericórdia. Fere ou cura! Abate-me ou levanta-me. Quanto a mim, adoro todos os teus
desígnios sem conhecê-los. Guardo silêncio, ofereço-me em sacrifício. Entrego-me a ti. Não
tenho outro desejo senão fazer a tua vontade. Senhor, ensina-me a orar. Continua a habitar
em mim por meio de teu Santo Espírito".
FELIZ SÁBADO
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