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ARTE X FÉ

Algumas afirmações...

- O Diabo era regente no céu.


- O diabo se levanta com quem canta ou
toca na igreja.
- Nós somos levitas
- O crente não pode ouvir música secular
A Música no Antigo Testamento
Na Bíblia, o primeiro registro sobre música está em
Gênesis 4.21. Tumbas reais, encontradas em Ur da
Caldéia, datadas de 3500 a 3200 a.C., mostram
diversas harpas e um mosaico que representa uma
mulher a cantar, acompanhada de harpa.

Abraão, quando foi ao Egito, encontrou um povo já


versado em música com harpas, liras, bandolins e
flautas, simples e duplas. O tamboril e a harpa foram
mencionados em referência a Jacó e Labão.

A primeira referência bíblica à experiência musical é


mencionada no livro de Êxodo, quando Moisés, Arão e
Miriã conduziram o povo em sua retirada do Egito (Ex
15.1; 20-21).
A música continuou tendo papel relevante no meio do povo
hebreu chegando a Samuel (I Sm 10.5,6) e Davi, o
“maestro”de Israel, que acalmava o rei Saul tocando sua
harpa, atingindo o ápice musical dos hebreus com seus
salmos.

Em I Crônicas encontram-se detalhes quanto à função da


música no serviço divino. O Coro e a orquestra do templo
eram constituídos de quatro mil pessoas treinadas e
conduzidas por Asafe, Hemã e Jedutum. I Crônicas 23:5 e I
Cro 25.

Músicos novos e experientes eram empregados em conjunto,


de maneira que era mantida a tradição. Os novos músicos
eram treinados para exercer o ministério e mais a frente
ocuparem o posto, sempre fazendo discípulos.
Cantico dos canticos

Lamentações de Jeremias

Apenas o cativeiro fez calar a música hebréia.


Foi realmente um período triste quando, em
desespero, eles penduraram suas harpas nos
salgueiros e lamentaram a impossibilidade de
entoar cânticos ao Senhor em terra estrangeira,
devido à sua grande tristeza (Salmos 137).
Cont. Teologia da Música

Para reflexão:
1 – O que é, ou qual a diferença entre
louvor e adoração?
2 – Adoração é música?
3 – Posso adorar a Deus de qualquer forma,
como acho ou penso?
Lev 10: 1 e 2

I Sam 15: 22 e 23

II Sam 6:6

Ez 33: 31 e 32 e Mt 15: 8 e 9

At 5: 1 - 11
• HINOLOGIA NO ANTIGO TESTAMENTO

Ao estudarmos a história das religiões, podemos observar que


somente o Judaísmo e o Cristianismo desenvolveram a música como parte
fundamental e integral do Culto.

A Bíblia está cheia de referências que evidenciam a importância


da posição da Música dentro da religião cristã, portanto a bíblia é por certo, a fonte
inspirativa de toda a Hinologia Cristã e dos 66 livros, 44 fazem referência à música.

Algumas observações:.
– Há, pelo menos, 575 referências à cânticos ou à música nas
Sagradas Escrituras.
– Salomão escreveu 1005 cânticos (1Reis 4: 32)
– O primeiro versículo que cita música está em Gn 4: 21.
– Podemos dizer que o primeiro sinal de louvor está em Gn 2: 23,
quando Adão reconhece sua companheira, e tem atitude de agradecimento.
No princípio da vida judaica, nós podemos observar que a música era de natureza
espontânea e com muita alegria (Ex 15: 20, 21). Somente mais tarde, no período de
Davi, foi que ela se tornou formal, como parte de responsabilidade profissional dos
líderes da Adoração e do culto, os levitas.

A Bíblia registra o uso da música como terapia: Davi tangia a Harpa para
acalmar o rei Saul (1Sm 16: 14 – 23), e como Sacerdotes, os Levitas davam tempo
integral ao seu serviço. Eles eram escolhidos conforme seu talento (1Cr 9: 33; 15:
21, 22), sendo que o coro estava sob a liderança de pelo menos três compositores:
Asafe, Hemã e Jedutum (1Cr 25: 1 – 7; 2Cr 5: 12) e os cânticos eram
acompanhados de muitos instrumentos (2Sm 6: 5; Sl 33: 3; 1Cr 25: 6)

As mulheres eram cantoras no coral no Templo (Ed 2: 65; Ne 7: 67)

OBS: A música deste período (Antigo testamento) era “antifonal” versículo


e resposta, Exemplo: Sl 136.
OS SALMOS

– É considerado o Hinário do Povo Hebreu (teologia cantada),


– Oferece três tipos de expressões de Adoração: Louvor 147: 1; Petição 6:
1,2; Ações de Graças 116: 1.
– A Teologia dos Hebreus está contida especialmente nos Salmos.

DEFINIÇÕES DE TÍTULOS E EXPRESSÕES NOS SALMOS:

– Sua divisão é quíntupla (5 partes).


– Cada parte termina com uma Doxologia (louvor e exaltação a Deus).
– O Salmo 150 é a Doxologia mais completa.
– Como os Salmos não são organizados por tópicos, é útil comparar os
temas dominantes em cada seção ao Pentateuco (Os cinco livros de Moisés),
correspondendo aos cinco livros da lei.
1. Salmo 1 ao 41 (Gênesis)
Anônimos: 1, 2, 10, 33.
Davi: 3 – 9, 11 – 32, 34 – 41.
DOXOLOGIA: 41: 13.
Nesta primeira divisão, com Salmos escritos principalmente por Davi, é
semelhante ao livro de Gênesis. Da mesma maneira que se explica como a
humanidade foi criada, caiu em pecado e foi prometida a redenção, muitos desses
Salmos mostram o ser humano caído, redimido e abençoado por Deus.

2. Salmo 42 ao 72 (Êxodo)
Filhos de Corá: 42 – 49.
Asafe: 50 e 65.
Davi: 68, 70 – feitos para o Tabernáculo e serviços no Templo.
Doxologia: 72: 18 – 19.

Nesta divisão, com Salmos também escritos principalmente por Davi e pelos
filhos de Corá é semelhante ao livro de Êxodo. Da mesma maneira que este descreve a
trajetória de libertação de Israel, muitos desses Salmos mostram a nação arruinada e
depois restaurada. Assim como Deus salvou a Israel, Ele também nos salva. Podemos
dirigir-nos ao Senhor com os nossos pecados e dilemas e pedir-lhe ajuda, que
encontraremos socorro nele.
3. Salmo 73 ao 89 (Levíticos)
Asafe: 73 – 83.
Davi: 86.
Etã: 89.
Filhos de Corá: 84, 85, 87 e 88.
DOXOLOGIA: 89: 52
Esta divisão, com Salmos escritos principalmente por Asafe ou seus
descendentes, é semelhante ao livro de Levítico. Como este livro discorre acerca do
Tabernáculo e a santidade de Deus, muitos desses salmos falam do Templo e da
entronização do Senhor. Por Deus é o Todo-Poderoso e podemos nos voltar para Ele
a fim de recebermos livramentos. Esses salmos louvam a Deus porque Ele é Santo, e
sua perfeita santidade é digna da nossa adoração e reverência.
4. Salmo 90 ao 106 (Números)
Moisés: 90
Davi: 101 – 103.
O restante são anônimos.
DOXOLOGIA: 106: 48
Esta divisão, com muitos salmos de autores desconhecidos, é semelhante
ao livro de Números. Números aborda o relacionamento de Israel com as nações
vizinhas, estes salmos frequentemente mencionam a relação do Reino de Deus com
as outras pessoas.
5. Salmo 107 ao 150 (Deuteronômio)
Anônimos: 107; 111 – 118; 120 – 121; 123; 125 – 126; 128 – 130; 132; 134
– 137; 146 – 150.
Davi: 108 – 110; 122; 124; 131; 133; 138 – 145.
Salmo 119: Compilado de compositores.
Salomão: 127.
DOXOLOGIA: 150.

Esta divisão, com salmos escritos principalmente por Davi, é semelhante ao


livro de Deuteronômio. Da mesma maneira que o tema mais importante neste era
Deus e a Sua Palavra, estes salmos são hinos de louvor e ação de graças a Deus por
Sua presença e Sua Palavra.

OBS: A maioria dos salmos foi originalmente escrita para serem acompanhados por
instrumentos musicais.
Termos musicais da época, utilizados entre os trechos dos Salmos.

A palavra “selá”, que se encontra 71 vezes em todo o livro, segundo Stainer,


significam:
– Pausa
– Final de uma estrofe
– Tocar com força (ff)
– Curvatura do corpo em sinal de obediência
– Repetição (ritornello)
– Exclamação abreviada de louvor; correspondente a “Glória”.

– Cantor-mor: refere-se ao regente dos instrumentos de corda.


– Sobre “seminite” (Sl 6): tom de oitava, divisão de vozes feminina e
masculina.
– “Masquil” (Sl 32): é um cântico especial ou didático.
Resumindo, Os Salmos atribuem-se a:

– Davi 73 Salmos;

– Asafe 12;

– Filhos de Core 12;

– Salomão 2;

– Moisés 1;

– Etã 1;

– Hemã 1

– 48 anônimos.
“Cânticos dos Degraus ou de Romagem”:

Essa expressão é usada a partir do Salmo 120 ao 134. coleção de 15


Salmos, sendo considerado um pequeno Hinário dentro dos Salmos.

Para que serviam?

1. Eram cantados pelos peregrinos quando marchavam, subindo do cativeiro


Babilônico para Jerusalém. Ex 23: 14 – 17.
2. Eram cantados pelos devotos de todas as partes da Palestina, quando
subiam para Jerusalém, para as datas festivas.
3. Refere-se aos quinzes degraus que levam ao Átrio de Israel, no Templo, e
estes Salmos eram cantados nesses degraus.
TEOLOGIA DA ADORAÇÃO NO A. T.

Mudanças marcantes em tempos, lugares e procedimentos de adoração


ocorreram entre a época dos patriarcas e o exílio babilônico. No período dos
patriarcas a adoração era simples, individual e periódica. Era feita ao pé das
montanhas, riachos, rochas (Betel – Gn 28: 18 – 22) ou árvores (o carvalho de More –
Gn 12: 6, 7), ou onde quer que Deus aparecesse ao adorador.

Os primeiros capítulos de Gênesis narram sacrifícios oferecidos por Caim,


Abel e Noé.
– Caim e Abel (Gn 4: 1 – 5): resposta de gratidão a Deus pela dádiva da
fertilidade dos animais (primogênito) e da terra (primícias), acompanhada da petição
implícita por mais bênçãos.
– Noé (Gn 8: 20 – 22): oferta para Deus por salvá-lo de um perigo mortal.

OBS: A adoração é um fenômeno universal. O ser humano é convidado a


adorá-lo pelo simples processo de viver. Há no ser humano a necessidade de
celebrar a Deus.
OS TERMOS DA ADORAÇÃO
Homenagem:

Em português – veneração, culto que se rende a (alguém ou algo) que se


considera uma divindade, amor excessivo, veneração, idolatria por (alguém ou alguma
coisa) que se considera excepcional, singular.ETIM lat. adoratìo,ónis 'ação de adorar,
adoração, culto a Deus, respeito profundo’.

Em inglês – “Worship” vem da palavra valor e significa “o reconhecimento, pelo


homem finito, do valor infinito de Deus, e também a representação estética ou
expressão dramática desse reconhecimento, por atos simbólicos, atitudes e palavras.”

O conceito de adoração dos salmistas era “teocêntrico”, não “antropocêntrico”.


Eles sustentavam que nada na terra era digno se não estivesse na relação apropriada
com o criador do universo, o doador da vida, mestre, juiz e salvador.

Os termos hebraicos que significam adoração descrevem uma ação ou


resposta ao Santo. O Antigo Testamento frequentemente chama Deus de “o Santo de
Israel” e afirma que ele está “com” ou “no meio do” seu povo.
“Santo” (qãdosh):
Deus é outro, transcedente, inacessível, misterioso, inatingível. “O
Santo de Israel no meio (qereb) de ti”: Is 12:6; Os 11: 9. Desperta consciência de
pecado: Is 6: 5. Desejo de ter uma vida digna: Lv 19:2. Esperança de receber
perdão e bênção: Is 41: 14; 54: 5.
Israel não via a adoração ou serviço como meio de induzir, coagir ou
influenciar Deus a lhes dar algo que de outro modo não daria.

Três palavras hebraicas são traduzidas por adoração:


sãgad – inclinar-se diante de uma pessoa: Dn 2: 46, ou de um ídolo: Is 44:
15, 17, 19; Dn 3: 5, 7, 10, 12, 14, 18, 28.

shãhah – inclinar-se, prostrar-se. É algo que se faz, sinta-se ou não. Ex 34:


8.
ãbad – servir, trabalhar, atuar como escravo. É usado no sentido de habitar
a casa ou o reino do senhor. Ex 33: 11.
Abôdâ significa serviço ou culto. É usada no AT para referir-se ao
serviço ao rei (1Cr 26: 30), a Deus (Ex 3: 12; 4: 23; 12: 25, 27; Dt 6: 13; Js 22: 27),
ou do templo (Ez 44: 14).
A expressão “servir a Javé” ocorre duas vezes em Salmos: 2: 11 e 100: 2.

Servir e adorar são idênticos?

Servir refere-se a fazer a vontade de Deus nas questões humanas. Adorar


tem relação mais próxima com o ritual de culto.
OS JUDEUS TINHAM MÚSICA PARA TODAS AS OCASIÕES

Após o livramento do Mar Vermelho e a destruição dos exércitos de Faraó,


Moisés e o povo de Israel entoaram o cântico que está registrado em Êxodo 15: 1 –
18. Não há, em parte alguma, história de natureza poética mais inspiradora, ou mais
nítida, a ser encontrada, do que esse primitivo cântico religioso. Foi acompanhado de
instrumentos e de uma responsiva antífona dirigida por Miriã, irmã de Moisés, v. 21.

Um cântico foi a última coisa deixada por Moisés aos filhos de Israel (Dt 31:
30 e 32: 1 – 43). Mais tarde, temos o relato da morte de Moisés. E que maneira
sublime para um dos maiores líderes de toda a história deixar o seu povo.

Foi com a música instrumental e cântico solene que Davi levou a arca do
concerto para o tabernáculo, preparado para ela. Eles deram à música um lugar de
grande proeminência. 1Cr 15: 16, 28.

Por ocasião da dedicação do Templo, construído por Salomão, houve muita


música. 2Cr 5. A música foi o centro do culto de dedicação.
Em 2Cr 20: 14 – 22 é citado o mais estranho conselho de guerra já
realizado. Essa ordem para cantar louvores a Deus não é rara no Velho Testamento.
Era uma maneira positiva e agradável, ao povo de Deus, de expressar o seu espírito
de fé e confiança. Israel vencia quando cantava.

Em 2Cr 29: 27 – 30 a música também tem outra função. O que eles


viram, juntamente com o que ouviram dos cantores, penetrou profundamente em sua
alma e coração. O v. 36 dá uma demonstração do espírito do Culto. A expressão “de
improviso”, nos diz que foi inesperada e espontânea.
A Música no Novo Testamento
Lê-se com frequência no Novo Testamento, sobre a
música nos cultos.
Paulo e Silas cantaram na prisão.
Paulo aconselhou os Colossenses “Habite, ricamente,
em vós, a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos
mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus,
com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com
gratidão, em vosso coração” (Cl 3.16).
Tiago, irmão de Jesus, ensinou: “Está alguém entre vós
sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante
louvores” (Tg 5.13).
A Bíblia termina com música, Pois o livro do Apocalipse
fala de harpas, trombetas e cânticos, reunidos num coro
de louvor ao Senhor.
A música no ministério de Jesus
O cântico de Maria (Lc 1.46-55), Zacarias ( Lc 1.67-79),
dos anjos (Lc 2.13-14) e o de Simeão (Lc 2.28-33) são a
confirmação que a chegada do Messias foi cercada pela
adoração através da música.

A música no ministério de Paulo


Atos 16.25, que relata quando Paulo e Silas cantaram na
prisão, é uma dos textos do Novo Testamento que
mostram o poder da mensagem da música. Naquela
noite, não houve sermão na prisão filipense, apenas uma
reunião de oração e um culto cantado.
O portão da prisão se abriu, mas os dois missionários não
saíram da prisão; no episódio, o carcereiro e toda a sua
família creram no Senhor (Ato 16.30-31).
Idade Média (de 1400 a 1450)
Com a queda do Império Romano e a implantação do
cristianismo, a igreja passa a ter um papel fundamental
para o desenvolvimento e evolução da música, pois são
os monges que, nos mosteiros e depois dos
gregos, continuam a desenvolver a escrita e a teoria
musical.
São os cânticos litúrgicos vocais e de transmissão
oral que fazem parte do repertório mais usado na
música da Idade Média. Estes cantos litúrgicos
variavam nas suas interpretações consoante a raça, a
cultura, os ritos e os hábitos musicais dos diversos
povos.
Sentindo necessidade de unificar e de fortalecer
o cristianismo, São Gregório Magno, monge
beneditino e eleito papa em 590, compilou e
selecionou uma série de cânticos litúrgicos com
qualidade e dignos de culto. Foi neste sentido
que reuniu alguns cânticos já existentes e outros
de sua própria autoria numa coletânea que
intitulou de Antifonário.
A esta forma de cantar deu-se o nome de
Canto Gregoriano, que era basicamente uma
forma de oração para demonstrar o amor a Deus.
Este canto tinha uma melodia simples que seguia
o ritmo das palavras.
Nesta época começa a haver uma grande
separação entre a música religiosa e a música
profana (Popular). Uma das grandes diferenças
entre elas está nos instrumentos que eram
usados em ambas. Na igreja apenas o órgão era
permitido, enquanto que na música não religiosa
ou chamada profana usavam-se:
a rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a
flauta, a gaita de foles,
sanfona, harpa, pratos, pandeiros
e tambores,...
A língua usada nos cantos da igreja era o Latim,
enquanto que na música popular eram os
dialetos próprios de cada região.
Os menestréis eram cantores, músicos e
malabaristas que andavam de terra em terra
juntamente com os saltimbancos.
Os trovadores eram nobres que compunham
música e poesia tendo como tema preferido para
as suas composições, o amor.
A notação musical serviu no início apenas para
auxiliar a memória de quem cantava, mas, ao
longo dos tempos, tornou-se cada vez mais
precisa.
Numa fase inicial eram colocados pequenos
símbolos chamados neumas.

Mais tarde e de forma progressiva foram


introduzidas as linhas até se chegar ao conjunto
das 4 que foram inventadas por Guido D’Arezzo,
conhecido como sendo um grande teórico da
música na Idade Média.
Mas, a partir do século XI, o uso da pauta tornou-
se habitual.
Período Renascentista (1450-1600):
Praticamente não existiam orquestras, apenas
instrumentos isolados como Alaúde, Flautas Doces e
Viola da Gamba. Por isso, o estilo musical desse
período é a polifonia coral, que se constitui de várias
melodias cantadas ou tocadas ao mesmo tempo.
A partir desta época começou a surgir um interesse
entre os compositores em escrever peças apenas
para instrumentos (música não religiosa). Contudo, as
grandes composições da época foram feitas para a
Igreja Universal (Católica).
Destacaram nesse período Josquin de Pres, Giovanni
da Palestrina, Orlando Lassus e Giovanni Gabrieli.
Período Barroco (1600-1750)

Começam a aparecer as primeiras orquestras, que


dariam origem à Orquestra Sinfônica como hoje
conhecemos.
O estilo musical barroco consiste em ritmos
enérgicos, melodias muito bem ornamentadas,
alternando entre sons fortes e fracos e contrastando
instrumentos de timbres diferentes.
Os principais compositores dessa época são Cláudio
Monteverdi, Jean Baptiste Luy, Arcângelo Corelli,
Alessandro Scarlatti, Antonio Vivaldi, George
Telleman, Johann Sebastian Bach, George Handel
e Domenico Scarlatti.
Período Clássico (1750-1810)
Novos instrumentos vão surgindo nas orquestras
e elas vão aumentando de tamanho.
A música passa a ser não tão complicada quanto
à barroca, procurando apenas realçar a graça e a
beleza das melodias e apresentar-se elegante e
distinta.
Foram Wolfgang Amadeus Mozart, Christoph
Gluck, Carl Phillip Bach e Johann Stamitz e
Joseph Haydn que se destacaram nesse período.
Ludwing Van Beethoven representa bem a
transição do período Clássico para o Romântico.
Período Romântico (1810-1900)
Nesse período a Orquestra Sinfônica atinge seu ápice, em
quantidade e tipos de instrumentos.Os compositores
dessa época pretendiam romper com o clássico,
desestabilizando a música considerada por eles como
ultrapassada.
Promoveu, assim, a liberdade de forma, maior
expressividade das emoções, dando uma ênfase maior na
harmonia. Houve uma maior preocupação em consolidar
uma Música Nacional, que valorizasse as lendas dos seus
países, inspirando-se nas canções folclóricas.
Os que se destacaram nessa época foram Frederic
Chopin, Robert Schumann, Peter Tchaikovsky, Johannes
Brahms, Felix Mendelssohn, Franz Schubert, Franz Liszt,
Richard Wagner, Richard Strauss e no Brasil Carlos
Gomes.
Período Moderno (1900 em diante)
Introduziu-se nas orquestras a música Eletro-acústica,
contudo, a essência da Orquestra Sinfônica continua a
mesma. Nesse contexto, aparece uma derivação da OS:
a Orquestra Jazz Sinfônica. A diferença entre elas é que
na Jazz Sinfônica aparece instrumentos como
trompetes, trombones, todas as categorias de sax e
bateria.
Esse período é dividido sobre algumas subdivisões:
Neoclássico, Contemporâneo e Vanguarda.
Neles destacam-se: Carl Orff, Paul Hindemith, Maurice
Ravel, Igor Stravinsky, Heitor Villa-Lobos, Arnold
Schoemberg, Anton Webern, Bela Bartok, Olivier
Messiaen, Pierre Boulez, Karlheinz Stockhausen, John
Cage e Jorge Antunes.
Esbarramos nas indagações do primeiro slide...
A “Amoralidade” das Artes (Música), e a
Graça Comum.
Filipenses 4:7-8
E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará os seus corações e as
suas mentes em Cristo Jesus.
Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro,
tudo o que for nobre, tudo o que for correto,
tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo
o que for de boa fama, se houver algo de
excelente ou digno de louvor, pensem nessas
coisas.

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