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Curso 9000 Aula 03 v2
Curso 9000 Aula 03 v2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 2
SOCIEDADES POR AÇÕES ................................................................................................................... 3
SOCIEDADES ANÔNIMAS ................................................................................................................... 3
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................... 3
SOCIEDADE DE CAPITAL ................................................................................................................... 3
OBJETO E FORMAÇÃO POR ESTATUTO SOCIAL ....................................................................................... 3
RESPONSABILIDADE DOS ACIONISTAS ................................................................................................. 4
TIPOS DE SOCIEDADES ANÔNIMAS ...................................................................................................... 5
MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS ................................................................................................. 5
NOME EMPRESARIAL ........................................................................................................................ 6
CONSTITUIÇÃO DE UMA SA................................................................................................................ 6
CAPITAL SOCIAL DA SA .................................................................................................................... 9
AÇÕES ......................................................................................................................................... 12
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES ............................................................................................................ 14
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESPÉCIE ................................................................................................. 14
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CLASSE .................................................................................................. 15
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA .................................................................................................. 16
DIREITOS ESSENCIAIS DOS ACIONISTAS ............................................................................................. 17
DIREITO DE VOTO .......................................................................................................................... 18
ACIONISTA CONTROLADOR ............................................................................................................. 19
ACORDO DE ACIONISTAS OU CONTRATO PARASSOCIAL ........................................................................ 20
VALORES MOBILIÁRIOS .................................................................................................................. 22
ADMINISTRADORES DA SOCIEDADE ANÔNIMA .................................................................................... 24
ÓRGÃOS DA SOCIEDADE ANÔNIMA ................................................................................................... 26
ASSEMBLÉIA GERAL ...................................................................................................................... 26
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ....................................................................................................... 31
DIRETORIA ................................................................................................................................... 33
CONSELHO FISCAL ......................................................................................................................... 34
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DISSOLUÇÃO, LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO DE ACORDO COM A LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES .................... 58
DIREITO DE RETIRADA .................................................................................................................... 61
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ............................................................. 62
DESCONSIDERAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ............................................................... 65
TEORIA MAIOR E TEORIA MENOR ...................................................................................................... 66
IMPUTAÇÃO DA TEORIA A SÓCIOS QUOTISTAS .................................................................................... 66
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO X IMPUTAÇÃO PELA RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES .............. 66
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO INDIRETA ......................................................................................... 67
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO INVERSA........................................................................................... 68
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO X DESPERSONIFICAÇÃO DA SOCIEDADE .................................................. 68
APLICAÇÃO DA DESCONSIDERAÇÃO SEGUNDO FÁBIO ULHOA COELHO .................................................... 68
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................ 69
QUESTÕES COMENTADAS – DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ........................................ 69
QUESTÕES COMENTADAS - SOCIEDADES ANÔNIMAS ............................................................................ 78
GERAL ......................................................................................................................................... 78
CONSTITUIÇÃO DA COMPANHIA ....................................................................................................... 86
ÓRGÃOS DE UMA SA ....................................................................................................................... 91
CAPITAL SOCIAL ......................................................................................................................... 104
VALORES MOBILIÁRIOS ................................................................................................................ 106
DIREITOS ESSENCIAIS DOS ACIONISTAS ........................................................................................... 113
RESERVAS DE CAPITAL, RESERVAS DE LUCROS, LUCROS/PREJUíZOS ACUMULADOS .................................. 117
DIREITO DE RETIRADA, DISSOLUÇÃO, LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO DE SOCIEDADES .................................... 121
REORGANIZAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA .......................................................................... 125
QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................................................................................ 127
GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ...................................................................... 141
APRESENTAÇÃO
Olá, meus amigos. Como estão?! É com um imenso prazer que estamos aqui,
no Estratégia Concursos, para ministrar para vocês mais uma aula da
disciplina de Direito Empresarial para Fiscal Tributário do ISS Niterói.
GABRIEL RABELO
Art. 1.089. A sociedade anônima rege-se por lei especial, aplicando-se-lhe, nos
casos omissos, as disposições deste Código.
SOCIEDADES ANÔNIMAS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
SOCIEDADE DE CAPITAL
O primeiro aspecto ressaltado pelo nosso ilustre doutrinador Fábio Ulhoa Coelho
é que a sociedade anônima é uma sociedade de capital. Isto é, os seus títulos
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Dada a sua feição, as sociedades anônimas são tipos societários que são
utilizadas para a exploração de atividades que exijam maior volume de
recursos. Segundo a própria lei:
Art. 2º Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não
contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes.
Ademais, a própria lei prevê que o objeto de uma sociedade anônima poderá
ser a simples participação em outras sociedades.
Art. 2º. § 3º A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades;
ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de
realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais.
Vejamos como, por exemplo, o CESPE abordou este assunto (item incorreto):
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É um título emitido pelas empresas que confere a seu proprietário (do título)
direitos patrimoniais ou creditícios sobre as mesmas. São, principalmente, os
seguintes os valores mobiliários emitidos pelas sociedades anônimas: ações,
partes beneficiárias, debêntures, bônus de subscrição e nota promissória.
Segundo a LSA:
NOME EMPRESARIAL
Segundo a LSA:
CONSTITUIÇÃO DE UMA SA
Segundo Fábio Ulhoa, três são os níveis para constituição de uma S.A., a saber:
1) Requisitos preliminares;
2) Modalidades de constituição;
3) Providências complementares.
1 – Requisitos preliminares
E até mesmo a FGV andou perfilhando desta tese no concurso para Auditor
Fiscal do ICMS RJ, em 2010 (item incorreto):
Todas as ações devem ser subscritas. Das ações subscritas, devemos dar
entrada de 10% do valor das que forem subscritas em dinheiro, salvo se lei
exigir percentual maior.
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Art. 81. O depósito referido no número III do artigo 80 deverá ser feito pelo
fundador, no prazo de 5 (cinco) dias contados do recebimento das quantias, em
nome do subscritor e a favor da sociedade em organização, que só poderá
levantá-lo após haver adquirido personalidade jurídica.
2 – Modalidades de constituição
3 – Providências complementares
Art. 94. Nenhuma companhia poderá funcionar sem que sejam arquivados e
publicados seus atos constitutivos.
CAPITAL SOCIAL DA SA
Segundo a LSA:
O capital social somente pode ser alterado se houver obediência aos preceitos
da Lei 6.404/76 e do estatuto social.
Se a entrega para o capital social for feita em bens, estes bens precisam passar
por uma avaliação. De acordo com o artigo 8º da LSA:
Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 peritos ou por empresa
especializada, nomeados em assembléia-geral dos subscritores, convocada
pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira
convocação com a presença de subscritores que representem metade, pelo
menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número.
Ok? Até aqui tudo certo? Sim! Integralizou em bem? Avaliação por 3 peritos,
aprovando o laudo pela assembléia-geral dos subscritores.
Ademais, uma aspecto que pode ser cobrado em prova é a responsabilidade dos
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peritos e do subscritor:
Cabe lembrar que, tal como nas sociedades limitadas, não é possível a
integralização de capital social nas SA´s através da prestação de
serviços.
A questão está incorreta, posto que Bernardo não poderá integralizar sua parte
através de know-how. Trata-se de interpretação a contrario senso do artigo 7º
apresentado acima.
Há, por fim, que se frisar que, transferindo créditos à sociedade, o subscritor é
responsável pela existência do crédito e pela solvência do devedor.
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Art. 89. A incorporação de imóveis para formação do capital social não exige
escritura pública.
AÇÕES
Art. 13. É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal.
Art. 13. É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal.
Todavia, em relação aos acionistas ela pode ser divisível. Quando a ação
pertencer a mais de uma pessoa, os direitos por ela conferidos serão exercidos
pelo representante do condomínio.
b) Preferenciais: São aquelas que dão aos seus titulares algum privilégio ou
preferência, como, por exemplo, a prioridade da distribuição dos dividendos em
montante superior ao que foi atribuído às ordinárias, fixação de dividendos
mínimos ou cumulativos, prioridade de reembolso em caso de liquidação, com
prêmio ou sem ele, etc. mas podem ser privadas de alguns direitos, tais
como o voto. Observe-se, porém, que as ações preferenciais podem ou
não ter direito a voto. Na prática, esse direito é quase sempre limitado.
II.
Segundo a LSA:
Art. 15. As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram
a seus titulares, são ordinárias, preferenciais, ou de fruição.
Vejam, alunos, que as ações ordinárias, em regra, não poderiam ser divididas
em classes, posto que a ações ordinárias caracterizam-se, justamente, por
Segundo a LSA:
Por fim, sobre as ações nominativas, cabe dizer que segundo a lei:
DIREITO DE VOTO
Assim, nem todas as ações dão direito a voto. As ações ordinárias conferem aos
titulares o direito a voto. As ações preferenciais podem não conferir direito a
voto.
Segundo a LSA:
Art. 110. A cada ação ordinária corresponde 1 (um) voto nas deliberações da
assembléia-geral.
Indo mais além, a LSA, art. 110, §2º, estabelece que é vedado atribuir voto
plural a qualquer classe de ações. Por voto plural, entenda-se atribuir mais de
um voto a uma mesma ação. Assim, haveria voto plural se eu, Gabriel Rabelo,
acionista ordinário da Petrobrás, com uma única ação ordinária da sociedade,
tivesse a possibilidade de votar duas ou mais vezes matéria em pauta.
Adota-se o voto múltiplo para a eleição dos membros deste conselho um dos
seguintes tipos de votação:
O voto múltiplo está previsto no artigo 141 da Lei das Sociedades por Ações –
LSA, cuja redação se segue:
Assim, no voto múltiplo cada ação com direito a voto corresponde a tantos
votos quantos forem os membros a serem eleitos para o conselho de
administração.
ACIONISTA CONTROLADOR
Segundo a LSA:
Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a
companhia realizar o seu objeto e cumprir sua função social, e tem deveres e
responsabilidades para com os demais acionistas da empresa, os que nela
- Pessoa natural.
- Pessoa jurídica.
- Grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto ou sob controle comum.
Vejam que a lei em momento algum fala que o controle se materializa pela
aquisição de 50% + 1 ação das existentes, pois as ações existentes englobam
ações ordinárias e preferenciais. Essa questão é recorrente em concursos e
deve ser tida como incorreta, pois o artigo 116 estabelece duas possibilidades:
Art. 117. O acionista controlador responde pelos danos causados por atos
praticados com abuso de poder.
Assim, vê-se que, com fulcro no texto legal supracitado, o acordo de acionistas
pode versar sobre:
Perante terceiros, eles também poderão ter caráter obrigatório, desde que haja
registro, averbação, no órgão público competente (LSA, art. 118, parágrafo
primeiro).
Vamos ver essa situação, na prática, com um tópico cobrado em certame pela
FCC, como se vê a seguir:
O item acima está correto. O que ocorreu no exemplo acima foi o denominado
acordo para voto em bloco, certamente lícito entre os acionistas. Ocorre que,
com o arquivamento (vejam a distinção), este passa a ser vinculante para a
companhia.
VALORES MOBILIÁRIOS
- Debêntures;
- Partes beneficiárias;
- Bônus de subscrição.
Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem
valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias".
É vedada a sua emissão pelas cias abertas – art. 47, par. único da Lei das SA.
Os titulares do bônus não são acionistas, pois, como o próprio nome sugere,
eles terão preferência na aquisição de novas ações eventualmente subscritas.
Somente pagando o preço de emissão posteriormente é que se tornarão
acionistas.
Caso o titular não efetue a compra da ação no período estipulado, perderá seu
direito e não terá restituição do valor pago pelo bônus. O bônus, portanto, é um
direito, com prazo de expiração, como uma opção.
Subscrição".
Art. 77. Os bônus de subscrição serão alienados pela companhia ou por ela
atribuídos, como vantagem adicional, aos subscritos de emissões de suas ações
ou debêntures.
Art. 52. A companhia poderá emitir debêntures que conferirão aos seus titulares
direito de crédito contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão
e, se houver, do certificado.
Art. 154. O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe
conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as
exigências do bem público e da função social da empresa.
A própria lei (art. 158, §3º e 4º), contudo, restringe essa responsabilidade às
companhias fechadas.
- Assembléia-Geral;
- Conselho de Administração;
- Diretoria;
- Conselho Fiscal.
Inicialmente, vale ressaltar que a LSA não trouxe um rol taxativo de órgãos
a serem instituídos, conforme se depreende da leitura do art. 160, que
transcrevemos:
Art. 160. As normas desta Seção aplicam-se aos membros de quaisquer órgãos,
criados pelo estatuto, com funções técnicas ou destinados a aconselhar os
administradores. 03403168700
Esse assunto já foi explorado pela FGV – Fiscal de Rendas/RJ com o seguinte
aspecto (item incorreto): é vedada a criação de qualquer outro órgão da
sociedade ou comitê, ainda que com funções meramente consultivas, diferente
dos órgãos previstos em lei, isto é, Conselho de Administração e Diretoria.
ASSEMBLÉIA GERAL
Cuidado para a prova! Somente estes temas nela poderão ser tratados.
Outros assuntos (como cisão, fusão, mudança de objeto da companhia, redução
de dividendos, criação de partes beneficiária, e outros previstos no artigo 136)
devem ser discutidos em assembléia geral extraordinária, convocada para
este fim.
Essa história de ficar decorando artigos para a prova é triste, mas temos de dar
uma olhada neste rol:
Pessoal, dissemos que a assembléia pode ser composto por acionistas com ou
sem direito a voto, certo? Certo! Mas por que motivo acionistas sem direito a
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Art. 125. Parágrafo único. Os acionistas sem direito de voto podem comparecer
à assembléia-geral e discutir a matéria submetida à deliberação.
E adivinhem se isso já foi cobrado em prova? É claro que já. A FCC assim o fez:
O item está claramente incorreto, uma vez que pode ser também instituição
financeira.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Segundo a LSA:
Art. 147. § 3o O conselheiro deve ter reputação ilibada, não podendo ser eleito,
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Segundo a LSA:
Art. 146. Poderão ser eleitas para membros dos órgãos de administração
pessoas naturais, devendo os diretores ser residentes no País. (Redação dada
pela Lei nº 12.431, de 2011).
DIRETORIA
Um outro cuidado que devemos tomar são com as questões que afirmar ser a
diretoria orgão colegiado. Não é, companheiros. A diretoria é órgão de
representação da companhia, não se configurando como órgão colegiado de
deliberação (ao contrário do conselho de administração, que possui este
status).
Diretoria
Art. 143. A Diretoria será composta por 2 (dois) ou mais diretores, eleitos e
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CONSELHO FISCAL
Não podem ser eleitos para o Conselho Fiscal pessoas impedidas por lei
especial, condenadas por crimes, membros dos órgãos da administração, e
empregados da companhia ou de sociedade controlada ou do mesmo grupo, e o
cônjuge ou parente, até terceiro grau, de administrador da companhia (LSA,
art. 162).
Além disso, somente podem ser eleitos para o conselho fiscal pessoas naturais,
residentes no País, diplomadas em curso de nível universitário, ou que tenham
exercido por prazo mínimo de 3 (três) anos, cargo de administrador de empresa
ou de conselheiro fiscal.
estude para a área jurídica, então não dê máxima importância ao tema, pois ele
cai mais para concursos de auditoria.
RESERVAS DE CAPITAL
Ágio, em linguajar comum, é o valor cobrado a maior por algo. Nas sociedades
por ações o estatuto social deve definir o valor do capital social, o número de
ações em que o capital se divide e se elas terão ou não valor nominal.
Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem
valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias".
Vê-se que as partes beneficiárias são estranhas ao capital social. Diferem das
ações, pois não dão direito a uma parte do patrimônio da companhia, nem o de
RESERVAS DE LUCROS
não entrega aos acionistas, mas guarda para si, seja para investir em projetos,
seja para resguardar o capital social.
- Reserva Legal;
- Reservas Estatutárias;
- Reservas para Contingências;
- Reserva de Incentivos Fiscais;
- Reserva de Retenção de Lucros;
- Reserva de Lucros a Realizar; 03403168700
Reserva legal:
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados,
antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não
excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.
Reservas estatutárias:
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
Imagine-se, então, uma empresa que, em 2010, só tenha efetuado vendas para
recebimento em 2012. Seria justo, assim, que procedesse esta empresa ao
pagamento de dividendos (remuneração dos sócios) em 2011? Talvez, não seria
viável financeiramente, pois nada entrará no caixa desta sociedade.
Retenção de Lucros
OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS
TRANSFORMAÇÃO
Portanto, temos:
TRANSFORMAÇÃO
FUSÃO
Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para
formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
CISÃO
INCORPORAÇÃO
Veremos agora um segundo tipo de sociedade por ações existente, qual seja, a
sociedade em comandita por ações.
COLIGAÇÃO DE SOCIEDADES
De acordo com a Lei das SA´s: são coligadas as sociedades nas quais a
investidora tenha influência significativa (art. 243, §1º).
Devemos notar que o §5º apresenta uma presunção relativa, que admite prova
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INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
Veja-se, assim, que o controle não está ligando a uma quantidade de ações que
determinada empresa possui sobre outra, mas sim ao direito de obter
preponderância nas deliberações sociais de modo permanente, elegendo,
inclusive, a maioria dos administradores.
GRUPOS SOCIETÁRIOS
CONSÓRCIOS
Art. 168. O estatuto pode conter autorização para aumento do capital social
independentemente de reforma estatutária.
Segundo a LSA:
As regras que se lhes aplica estão traçadas nos artigos 1.090 a 1.092 do Código
Civil, bem como nos artigos 280 a 284 da LSA, bem como as normas cabíveis
relativas às sociedades anônimas.
Com efeito, conclui-se que a sociedade em comandita por ações pode utilizar
tanto a firma social como a denominação.
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Art. 281. A sociedade poderá comerciar sob firma ou razão social, da qual só
farão parte os nomes dos sócios-diretores ou gerentes. Ficam ilimitada e
solidariamente responsáveis, nos termos desta Lei, pelas obrigações sociais, os
que, por seus nomes, figurarem na firma ou razão social.
Vê-se também que só pode constar da firma, caso essa seja a opção, o nome
dos sócios diretores. E quem são os sócios diretores?
Tal como na sociedade em comandita simples, podemos dizer que uns são
comanditados (os diretores). Os segundos, comanditários.
Art. 282. Apenas o sócio ou acionista tem qualidade para administrar ou gerir a
sociedade, e, como diretor ou gerente, responde, subsidiária mas ilimitada e
solidariamente, pelas obrigações da sociedade.
Segundo a doutrina, dois são os ritos que podem ser aplicados à dissolução das
sociedades. O primeiro é aquele utlizado para as sociedades contratuais, cujo
regramento está no Código Civil. Outro é aquele utilizado para as sociedades
estatutárias, regrado pela Lei das Sociedades por Ações.
Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode
retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos
demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo
determinado, provando judicialmente justa causa.
Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o
sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais
sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por
incapacidade superveniente.
Antes de começarmos, temos de ter em mente que, na dissolução total, por ter
fim a atividade social, utiliza-se um instrumento chamado distrato, enquanto
na dissolução parcial, por continuar a atividade social, utiliza-se a alteração
contratual.
Portanto, a regra é que quando um sócio morre a sua quota será liquidada.
Contudo, o próprio artigo prevê exceções.
- Sócios restantes podem optar pela dissolução total: esta hipótese existe
se um sócio que era extremamente importante para a sociedade vir a falecer ou
se um sócio que detinha uma parcela muito grande do capital morre, de
maneira que não reste caixa viável para continuar as atividades da empresa.
- Substituição do falecido: nesta hipótese, acorda-se a substituição do sócio
que faleceu pelos seus herdeiros. Obviamente, há que existir vontade das
partes, pois ninguém é obrigado a manter sociedade sem que se interesse por
isso.
Retirada de um sócio:
Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode
retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos
Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o
sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais
sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por
incapacidade superveniente.
Qualquer sócio pode ser excluído judicial nestas hipóteses. Repetimos, qualquer
sócio pode ser excluído judicialmente, se houver cometido:
- Falta grave: a lei não define o que vem a ser falta grave.
- Incapacidade superveniente: importante conjugar esse dispositivo com o
seguinte do Código Civil:
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Com efeito, o sócio incapaz pode continuar na sociedade. Todavia, não poderá,
obviamente, exercer funções de administração. Se os demais sócios quiserem
retira-lo da sociedade, haverá discussão em juízo.
Apuração de haveres:
Destarte, para saber o quanto o sócio terá restituído em relação a sua quota,
teremos de fazer balanço patrimonial especial para a situação.
Caso ocorra a hipótese do inciso IV, falta de pluralidade dos sócios, pode o
sócio remanescente requerer a transformação do tipo societário para
empresário individual ou empresário individual de responsabilidade limitada,
conforme propõe o artigo 1.033, parágrafo único.
Além das hipóteses citadas acima, no artigo 1.033, a dissolução pode se dar
também de modo judicial, prevista no artigo 1.034 do Código Civil, transcrito:
Uma vez que tenha ocorrido qualquer das causas previstas nos artigos
precendentes, não é extinta de plano a sociedade. Nos termos do Código Civil:
Art. 1.036 Ocorrida a dissolução, cumpre aos administradores providenciar
imediatamente a investidura do liquidante, e restringir a gestão própria aos
devidamente averbada, para promover a ação que couber (CC, art. 1109,
parágrafo único).
I - de pleno direito:
Art. 209. Além dos casos previstos no número II do artigo 206, a liquidação
será processada judicialmente:
Parágrafo único. Se o ativo for superior ao passivo, o liquidante poderá, sob sua
responsabilidade pessoal, pagar integralmente as dívidas vencidas.
DIREITO DE RETIRADA
A primeira coisa que temos de saber sobre o direito de retirada é que qualquer
sócio pode se retirar de sociedade se ela for por prazo indeterminado.
No caso das sociedades de prazo determinado, deve haver justa causa, provada
judiciamente.
Transformação societária:
(...)
Com a positivação do tema no Código Civil, não houve revogação das demais
disposições infraconstitucionais concernentes à desconsideração da
personalidade jurídica, como o CDC.
Pessoal, atentem para o seguintes pontos, que são os mais cobrados em prova
quando falamos sobre desconsideração da personalidade jurídica:
A teoria dos atos ultra vires é a responsabilização direta de sócio que agiu com
excesso de poder.
poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato
social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência,
estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica
provocados por má administração.
O Código Civil, por seu turno, propõe que “em caso de abuso de personalidade,
caracterizado, pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode
o juiz...”. Assim, o CC versa sobre a confusão patrimonial, os outros diplomas
normativos não!
Portanto:
Por outro lado, não pode o juiz afastar-se dos requisitos indispensáveis para a
desconsideração, desprezando a pessoa jurídica apenas em função do
desatendimento de um ou mais credores da sociedade. A melhor interpretação
dos artigos de lei que dispõem acerca da desconsideração é a que prestigia a
contribuição doutrinária, respeita o instituto da pessoa jurídica, reconhece a sua
importância para o desenvolvimento das atividades econômicas e apenas
admite a superação do princípio da autonomia patrimonial quando necessário à
repressão de fraudes e à coibição do mau uso da forma da pessoa jurídica.
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários
A letra a está incorreta, haja vista que a desconsideração não implica a extinção
da pessoa jurídica.
A letra b está incorreta, posto que tem sua normatização prevista no Código
civil e em diversas leis esparsas no ordenamento brasileiro.
A letra e é o gabarito.
Gabarito E.
Comentários:
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A resposta para este item está também no artigo 28 do CDC, que propõe:
Este é o nosso gabarito. Uma vez que a coligação de sociedades não têm forte
vínculo (como no controle, consórcio ou grupo de sociedades) as coligadas
somente responderão por culpa (CDC, art. 28, parágrafo 4º).
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Gabarito D.
a) V - F - V - F - F
b) V - V - F - F - V
c) V - F - V - V - F
d) V - V - F - V - V
e) V - F - F - V - F
Comentários:
Gabarito A.
Comentários:
Item correto. Vimos que as hipóteses são: abuso de direito, excesso de poder,
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infração da lei, fato ou ato ilícito, violação dos estatutos ou contrato social,
falência, estado de insolvência, encerramento, inatividade provada por má
administração.
Item correto. Vimos que as hipóteses são: abuso de direito, excesso de poder,
infração da lei, fato ou ato ilícito, violação dos estatutos ou contrato social,
falência, estado de insolvência, encerramento, inatividade provada por má
administração.
Item incorreto. Já vimos que os casos são abuso de direito, excesso de poder,
infração da lei, fato ou ato ilícito, violação dos estatutos ou contrato social,
falência, estado de insolvência, encerramento, inatividade provada por má
administração.
Gabarito E.
Assinale:
Comentários
Gabarito A.
Comentários
Diferença!
Gabarito C.
GERAL
Companhia cuja totalidade das ações em que se divide o capital pertence a uma
sociedade brasileira.
A) subsidiária integral.
B) sociedade em conta de participação.
C) sociedade limitada.
D) sociedade de propósito específico.
Comentários:
Gabarito A.
Comentários:
Art. 89. A incorporação de imóveis para formação do capital social não exige
escritura pública.
Item correto. Este é o teor do Código Civil. A sociedade anônima rege-se por lei
especial, aplicando-se-lhe, nos casos omissos, as disposições deste Código (CC,
art. 1.089).
Item incorreto. O direito de retirada não é absoluto, sendo que está previsto em
alguns casos específicos na Lei das Sociedades por Ações, como no artigo 137.
Assim, não é qualquer matéria que dá ao acionista dissidente o direito de
retirada.
Item incorreto. O processo de voto múltiplo somente poderá ser requerido para
eleição de membros do Conselho de Administração, como se vê: Na eleição dos
conselheiros, é facultado aos acionistas que representem, no mínimo, 0,1 (um
décimo) do capital social com direito a voto, esteja ou não previsto no estatuto,
requerer a adoção do processo de voto múltiplo, atribuindo-se a cada ação
tantos votos quantos sejam os membros do conselho, e reconhecido ao
acionista o direito de cumular os votos num só candidato ou distribuí-los entre
vários (LSA, art. 141).
Gabarito C.
b) Não pode ser objeto de alteração estatutária porque a Lei 6.404/76 veda a
ampliação do quórum nas companhias abertas.
c) A Lei 6.404/76 só permite maior quórum nas companhias fechadas e nas
abertas que tenham ações negociadas no mercado.
d) A Lei 6.404/76 somente permite ampliação do quórum nas companhias
fechadas e nas abertas que não tenham ações negociadas em Bolsa ou no
mercado de balcão.
e) A Lei 6.404/76 somente permite ampliação do quórum nas companhias
fechadas e nas abertas que tenham ações somente negociadas no mercado de
balcão.
Comentários:
Gabarito D. 03403168700
Nos últimos cinco anos, Raiz Forte Ltda. elegeu a maioria dos membros do
Conselho de Administração e obteve maioria em todas as deliberações sociais.
Ressalta-se que Raiz Forte Ltda., por sua vez, tem Reginaldo Flores como titular
de 99% das suas quotas e sua esposa, Maria Flores, com 1% restante.
Ressalta-se que Maria Flores jamais teve conhecimento ou participou dos
negócios sociais.
Comentários:
Primeiro: distinguir a pessoa de Sérgio Flores, que detém 10% das ações
ordinárias da Clorofila, de Reginaldo Flores, que detém 99% da Raiz Forte.
Reginaldo Flores tem controle direto sobre a Raiz Forte e indireto sobre a
Clorofila.
Art. 117. O acionista controlador responde pelos danos causados por atos
praticados com abuso de poder.
Gabarito D.
- ABC Cana de Açúcar Ltda. (ABC Ltda.) é acionista controladora titular de 60%
do capital votante de ABC Comércio de Açúcar Refinado S.A. (ABC S.A.),
sociedade por ações de capital aberto;
- ABC Ltda. e ABC S.A. firmaram contrato pelo qual aquela fica obrigada a
fornecer 5 toneladas de açúcar refinado por ano pelo prazo de 10 anos.
a) Tal contrato é nulo de pleno direito, por se configurar como contrato consigo
mesmo.
b) Conforme determina a Lei 6.404/76, o Conselho de Administração é o órgão
societário competente para aprovar contratos entre controlada e controladora.
Por consequência, o contrato entre ABC Ltda. e ABC S.A. deverá ser aprovado
pela maioria dos membros do Conselho de Administração.
c) Conforme determina a Lei 6.404/76, a Assembleia Geral é o órgão societário
competente para aprovar contratos entre controlada e controladora. Por
consequência, o contrato entre ABC Ltda. e ABC S.A. deve ser aprovado pela
maioria dos seus acionistas, devendo ABC Ltda. se abster de votar.
d) Conforme determina a Lei 6.404/76, a Assembleia Geral é o órgão societário
competente para aprovar contratos entre partes relacionadas. Por
consequência, o contrato entre ABC Ltda. e ABC S.A. deve ser aprovado pela
maioria dos acionistas, podendo ABC Ltda. participar da deliberação.
e) Conforme determina a Lei 6.404/76, o contrato entre controlada e
controladora deve ser realizado em condições estritamente comutativas e por
decisão dos administradores, se o estatuto social não dispuser em contrário. Por
consequência, o contrato entre ABC Ltda. e ABC S.A. pode ser firmado por
decisão dos administradores.
Comentários:
Não se trata de contrato consigo mesmo, haja vista tratar-se de duas pessoas
jurídicas distintas.
Gabarito E.
Comentários:
Art. 168. O estatuto pode conter autorização para aumento do capital social
independentemente de reforma estatutária.
O item está incorreto, pois afronta o item b, do artigo 168, parágrafo primeiro,
que diz que o órgão competente para deliberar sobre a emissão de ações no
limite previsto será da assembleia geral ou conselho de administração.
O item está incorreto. O capital autorizado pode existir tanto nas sociedades
abertas como nas fechadas, não havendo restrições impostas pela Lei 6.404/76.
Gabarito A.
CONSTITUIÇÃO DA COMPANHIA
Assinale:
Comentários:
O item está correto. Vimos que a companhia pode ser constituída por escritura
particular ou pública. Segunda a Lei 6.404/76:
Gabarito C.
Comentários 03403168700
Dissemos, no decorrer da aula que, segundo Fábio Ulhoa, três são os níveis
para constituição de uma S.A., a saber:
1) Requisitos preliminares;
2) Modalidades de constituição;
3) Providências complementares.
Art. 94. Nenhuma companhia poderá funcionar sem que sejam arquivados e
publicados seus atos constitutivos.
Gabarito A.
ÓRGÃOS DE UMA SA
(A) arquivada, porque sua criação não é obrigatória para a administração das
sociedades, seja para aquelas de capital aberto ou fechado;
(B) arquivada, porque a criação do Conselho de Administração só é necessária
para funções executivas quando se tratar de sociedade anônima de capital
fechado;
(C) acolhida, porque a criação do Conselho de Administração, em se tratando
de sociedade anônima de capital fechado, é órgão imprescindível à sua
administração;
(D) acolhida, porque a sua criação é imprescindível, já que é órgão supremo de
todas as sociedades anônimas, seja de capital aberto ou fechado;
(E) arquivada, porque a criação do Conselho de Administração não é
obrigatória, por se tratar a sociedade denunciada de sociedade anônima de
capital fechado.
Comentários:
Segundo a LSA:
Gabarito E.
Assinale:
Comentários
Cuidado para a prova! Somente estes temas nela poderão ser tratados.
Outros assuntos (como cisão, fusão, mudança de objeto da companhia, redução
A afirmação II está correta, nos termos do artigo 160 da lei das sociedades por
ações.
Art. 160. As normas desta Seção aplicam-se aos membros de quaisquer órgãos,
criados pelo estatuto, com funções técnicas ou destinados a aconselhar os
administradores.
A afirmação III está correta, nos termos do artigo 138, caput e § 2.°, da lei das
sociedades por ações.
Gabarito C.
Comentários
O amparo legal do disclosure está no artigo 157 da Lei 6.404/76, que dispõe:
- O de lealdade.
- O de informar.
- O de diligência.
Gabarito C.
Comentários
Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a
companhia realizar o seu objeto e cumprir sua função social, e tem deveres e
responsabilidades para com os demais acionistas da empresa, os que nela
trabalham e para com a comunidade em que atua, cujos direitos e interesses
deve lealmente respeitar e atender.
Portanto, tendo em mente que as ações de uma SA são assim divididas, temos
de saber também que somente as ordinárias darão direito a voto.
Então, do universo de 100% das ações, temos, ainda, que a Lei 6.404/76
estabelece:
O controle pode ser exercido por quem detém 50% + 1 das ações com direito a
voto. Não necessariamente é o maior número de ações da companhia, haja
vista a existência de ações preferenciais. Ademais, aquele que exerce o controle
não pode, a qualquer custo, querer que a companhia tenha uma margem de
lucro maior, agindo criminosamente ou se evadindo de pagar impostos.
Gabarito, portanto, incorreto.
Esse item está correto. Façamos uma análise sistêmica da Lei 6.404/76:
Todavia, cabe também aos acionistas no mínimo mais um deve, qual seja, o de
lealdade, assim previsto na LSA:
Gabarito B.
03403168700
Comentários
(B) Correta. Esta alternativa espelha exatamente o previsto nos artigos 138, §
2º. e 239 da Lei 6.404/76.
(C) Incorreta. É possível a criação de outros órgãos pelo estatuto social, que
terão função técnica ou destinados a aconselhar os administradores, conforme o
disposto no artigo 160 da Lei 6.404/76, cuja transcrição se segue:
Art. 160. As normas desta Seção aplicam-se aos membros de quaisquer órgãos,
criados pelo estatuto, com funções técnicas ou destinados a aconselhar os
administradores.
Gabarito B.
Assinale:
Comentários
Cuidado para a prova! Somente estes temas nela poderão ser tratados.
Outros assuntos (como cisão, fusão, mudança de objeto da companhia, redução
de dividendos, criação de partes beneficiária, e outros previstos no artigo 136)
devem ser discutidos em assembléia geral extraordinária, convocada para
este fim.
A afirmação II está correta, nos termos do artigo 160 da lei das sociedades por
ações.
Art. 160. As normas desta Seção aplicam-se aos membros de quaisquer órgãos,
criados pelo estatuto, com funções técnicas ou destinados a aconselhar os
administradores.
A afirmação III está correta, nos termos do artigo 138, caput e § 2.°, da lei das
sociedades por ações.
Gabarito C.
Comentários
Alternativa b.
Alternativa c.
Alternativa d.
03403168700
Gabarito C.
CAPITAL SOCIAL
Comentários:
Se a entrega para o capital social for feita em bens, estes bens precisam passar
por uma avaliação. De acordo com o artigo 8º da LSA:
Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 peritos ou por empresa
especializada, nomeados em assembléia-geral dos subscritores, convocada
pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira
convocação com a presença de subscritores que representem metade, pelo
menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número.
Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa
especializada, nomeados em assembléia-geral dos subscritores, convocada pela
imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira
convocação com a presença desubscritores que representem metade, pelo
menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número.
O item está incorreto, pois já vimos que é vedada a contribuição com prestação
de serviços, quer na sociedade por ação, quer nas limitadas.
Gabarito B.
VALORES MOBILIÁRIOS
Comentários:
O item está incorreto. Preferenciais são aquelas ações que dão aos seus
titulares algum privilégio ou preferência, como, por exemplo, a prioridade da
distribuição dos dividendos em montante superior ao que foi atribuído às
ordinárias, fixação de dividendos mínimos ou cumulativos, prioridade de
reembolso em caso de liquidação, com prêmio ou sem ele, etc. mas podem ser
privadas de alguns direitos, tais como o voto. Observe-se, porém, que as
ações preferenciais podem ou não ter direito a voto. Na prática, esse
direito é quase sempre limitado.
Item incorreto.
O item está correto. O fato de a questão dizer que se trata de uma companhia
fechada, em nada influencia as vantagens asseguradas às ações preferenciais.
mista.
Gabarito B.
(A) Partes beneficiárias são títulos emitidos tanto pela companhia aberta quanto
pela fechada que dão a seu titular direito a percentual no lucro da companhia.
(B) Valores mobiliários são títulos que concedem a seu titular certos direitos em
relação à companhia. São exemplos de valores mobiliários as ações, as
debêntures, os bônus de subscrição e o certificado de valores mobiliários.
(C) As companhias abertas, caso queiram negociar suas ações, devem sempre
fazê-lo por meio do mercado de valores mobiliários, ou seja, suas negociações
serão sempre por oferta ao público em geral.
(D) O Mercado de Valores Mobiliários (MVM) compreende as bolsas de valores,
o mercado de balcão e o mercado de balcão organizado. Para a companhia
poder negociar no MVM, deverá preencher certos requisitos e obter autorização
da Comissão de Valores Mobiliários e da Junta Comercial.
Comentários
Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem
valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias".
03403168700
(B) Valores mobiliários são títulos que concedem a seu titular certos
direitos em relação à companhia. São exemplos de valores mobiliários
as ações, as debêntures, os bônus de subscrição e o certificado de
valores mobiliários.
- Debêntures;
- Partes beneficiárias;
- Bônus de subscrição.
O item está incorreto. Existem dois mercados em que as ações podem ser
negociadas:
Gabarito B.
Comentários
Art. 29. As ações da companhia aberta somente poderão ser negociadas depois
de realizados 30% (trinta por cento) do preço de emissão.
Errado. Gravem! Isto é muito importante para concursos: O voto não é direito
essencial do acionista.
amplamente aos acionistas. Este é um primeiro ponto que pode ser cobrado
em prova.
Assim, nem todas as ações dão direito a voto! As ações ordinárias conferem aos
titulares o direito a voto. As ações preferenciais podem não conferir direito a
voto.
Segundo a LSA:
Art. 110. A cada ação ordinária corresponde 1 (um) voto nas deliberações da
assembléia-geral.
Art. 13. É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal.
O item está incorreto. O valor nominal será o mesmo para todas as ações
da companhia (LSA, art. 11 § 2º).
(E) é vedada a emissão de ações, sem valor nominal, por preço inferior
ao seu valor nominal.
O item está incorreto. O que está previsto na Lei das SA’s é o seguinte: Art. 13.
É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal.
Gabarito A.
e) tanto nas sociedades limitadas quanto nas sociedades por ações, o dividendo
legal mínimo obrigatório é de 25% do lucro líquido, não podendo o contrato ou
o estatuto social, respectivamente, dispor em contrário.
Comentários:
Dica: como a sociedade falou de contrato, temos por pressuposto que não se
trata de uma sociedade anônima, já que esta é regida por estatuto.
Este foi o gabarito dado pela banca. Todavia, está incorreto. O estatuto social é
livre para fixar o percentual a pagar de dividendos, conforme concluímos da
leitura do artigo 202 da Lei 6.404/76:
Portanto, o item está incorreto, já que o estatuto é livre para fixar o valor a ser
distribuído a título de dividendos, bem como a base de cálculo.
Item incorreto. O contrato social das limitadas é livre para fixar o valor a ser
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Gabarito D.
Comentários:
O item está incorreto. Vimos que os acionistas preferenciais podem ser privados
do direito a voto.
III - fiscalizar, na forma prevista nesta Lei, a gestão dos negócios sociais;
E mais...
Art. 105. A exibição por inteiro dos livros da companhia pode ser ordenada
judicialmente sempre que, a requerimento de acionistas que representem, pelo
menos, 5% (cinco por cento) do capital social, sejam apontados atos violadores
da lei ou do estatuto, ou haja fundada suspeita de graves irregularidades
praticadas por qualquer dos órgãos da companhia.
Gabarito D.
1. Reserva legal
2. Reserva estatutária
3. Reserva para contingências
4. Reserva de capital
a) 1 – 3 – 2 – 4
b) 1 – 4 – 2 – 3
c) 4 – 2 – 3 – 1
d) 2 – 4 – 3 – 1
e) 4 – 3 – 2 – 1
Comentários:
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
Gabarito D.
03403168700
(A) pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva de capital.
(B) pelas reservas de lucros, pela reserva legal e pelos lucros acumulados.
(C) pela reserva de capital, pelos lucros acumulados e pela reserva legal.
(D) pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal.
(E) pela reserva legal, pelos lucros acumulados e pelas reservas de lucros.
Comentários
- Reserva Legal;
- Reservas Estatutárias;
- Reservas para Contingências;
- Reserva de Incentivos Fiscais;
- Reserva de Retenção de Lucros;
- Reserva de Lucros a Realizar;
- Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído;
- Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures.
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados,
antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não
excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.
115. A obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se unicamente
às sociedades por ações, e não às demais, e para os balanços do exercício
social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008. Assim, saldos nessa
conta precisam ser totalmente destinados por proposta da administração da
companhia no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral ordinária.
116. Essa conta continuará nos planos de contas, e seu uso continuará a ser
feito para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas
reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados nas
03403168700
Gabarito D.
Comentários:
O item está incorreto. Vimos que a dissolução parcial não finda os negócios
sociais.
Item incorreto. Fábio Ulhoa Coelho prega que a dissolução se opera por
deliberação dos sócios registrada em ata, sendo utilizados os instrumentos de:
distrato, na dissolução total, ou alteração contratual na dissolução parcial.
Gabarito A.
facilitar a liquidação.
Comentários:
Item correto.
Item correto.
Gabarito D.
(A) Na operação de incorporação, uma sociedade é absorvida por outra, que lhe
sucede em todos os seus direitos e obrigações.
(B) Na operação de incorporação de ações, uma sociedade incorpora todas as
ações do capital social de outra sociedade transformando-a em sociedade
unipessoal, denominada no direito brasileiro de subsidiária integral.
(C) Na operação de fusão, duas companhias fundem os seus patrimônios,
formando uma nova sociedade que lhes sucederá em todos os direitos e
obrigações.
(D) Na operação de cisão parcial, a companhia transfere parcela do seu
patrimônio para outra sociedade, constituída ou já existente, dividindo-se o seu
capital social.
(E) Na operação de aquisição do poder de controle acionário, uma pessoa, física
ou jurídica, adquire ações representativas de 50% ou mais do capital votante
de uma companhia.
Comentários
Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para
formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
Item correto.
Veja-se, assim, que o controle não está ligando a uma quantidade de ações que
determinada empresa possui sobre outra, mas sim ao direito de obter
preponderância nas deliberações sociais de modo permanente, elegendo,
inclusive, a maioria dos administradores.
Gabarito E.
a) V - F - V - F - F
b) V - V - F - F - V
c) V - F - V - V - F
d) V - V - F - V - V
e) V - F - F - V - F
Assinale:
Companhia cuja totalidade das ações em que se divide o capital pertence a uma
sociedade brasileira.
Nos últimos cinco anos, Raiz Forte Ltda. elegeu a maioria dos membros do
Conselho de Administração e obteve maioria em todas as deliberações sociais.
Ressalta-se que Raiz Forte Ltda., por sua vez, tem Reginaldo Flores como titular
de 99% das suas quotas e sua esposa, Maria Flores, com 1% restante.
Ressalta-se que Maria Flores jamais teve conhecimento ou participou dos
negócios sociais.
- ABC Cana de Açúcar Ltda. (ABC Ltda.) é acionista controladora titular de 60%
do capital votante de ABC Comércio de Açúcar Refinado S.A. (ABC S.A.),
sociedade por ações de capital aberto;
- ABC Ltda. e ABC S.A. firmaram contrato pelo qual aquela fica obrigada a
fornecer 5 toneladas de açúcar refinado por ano pelo prazo de 10 anos.
a) Tal contrato é nulo de pleno direito, por se configurar como contrato consigo
mesmo.
b) Conforme determina a Lei 6.404/76, o Conselho de Administração é o órgão
societário competente para aprovar contratos entre controlada e controladora.
Por consequência, o contrato entre ABC Ltda. e ABC S.A. deverá ser aprovado
pela maioria dos membros do Conselho de Administração.
c) Conforme determina a Lei 6.404/76, a Assembleia Geral é o órgão societário
competente para aprovar contratos entre controlada e controladora. Por
consequência, o contrato entre ABC Ltda. e ABC S.A. deve ser aprovado pela
maioria dos seus acionistas, devendo ABC Ltda. se abster de votar.
d) Conforme determina a Lei 6.404/76, a Assembleia Geral é o órgão societário
competente para aprovar contratos entre partes relacionadas. Por
consequência, o contrato entre ABC Ltda. e ABC S.A. deve ser aprovado pela
03403168700
Assinale:
(A) arquivada, porque sua criação não é obrigatória para a administração das
sociedades, seja para aquelas de capital aberto ou fechado;
(B) arquivada, porque a criação do Conselho de Administração só é necessária
para funções executivas quando se tratar de sociedade anônima de capital
fechado;
(C) acolhida, porque a criação do Conselho de Administração, em se tratando
de sociedade anônima de capital fechado, é órgão imprescindível à sua
administração;
(D) acolhida, porque a sua criação é imprescindível, já que é órgão supremo de
todas as sociedades anônimas, seja de capital aberto ou fechado;
(E) arquivada, porque a criação do Conselho de Administração não é
obrigatória, por se tratar a sociedade denunciada de sociedade anônima de
capital fechado.
Assinale:
Assinale:
sócios.
c) nas sociedades limitadas os administradores não sócios deverão ser eleitos
pela unanimidade dos sócios, se o capital social não estiver integralizado; e por
dois terços, no mínimo, se ele estiver integralizado
d) nas sociedades por ações sempre os membros da Diretoria são eleitos pela
Assembléia Geral de Acionistas, mesmo se existir Conselho de Administração.
e) nas sociedades limitadas a administração deve ser exercida pelo sócio
majoritário.
a opção correta.
(A) Partes beneficiárias são títulos emitidos tanto pela companhia aberta quanto
pela fechada que dão a seu titular direito a percentual no lucro da companhia.
(B) Valores mobiliários são títulos que concedem a seu titular certos direitos em
relação à companhia. São exemplos de valores mobiliários as ações, as
debêntures, os bônus de subscrição e o certificado de valores mobiliários.
(C) As companhias abertas, caso queiram negociar suas ações, devem sempre
fazê-lo por meio do mercado de valores mobiliários, ou seja, suas negociações
serão sempre por oferta ao público em geral.
(D) O Mercado de Valores Mobiliários (MVM) compreende as bolsas de valores,
o mercado de balcão e o mercado de balcão organizado. Para a companhia
poder negociar no MVM, deverá preencher certos requisitos e obter autorização
da Comissão de Valores Mobiliários e da Junta Comercial.
e) tanto nas sociedades limitadas quanto nas sociedades por ações, o dividendo
legal mínimo obrigatório é de 25% do lucro líquido, não podendo o contrato ou
o estatuto social, respectivamente, dispor em contrário.
1. Reserva legal
2. Reserva estatutária
3. Reserva para contingências
4. Reserva de capital
a) 1 – 3 – 2 – 4
b) 1 – 4 – 2 – 3
c) 4 – 2 – 3 – 1
d) 2 – 4 – 3 – 1
e) 4 – 3 – 2 – 1
(A) pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva de capital.
(B) pelas reservas de lucros, pela reserva legal e pelos lucros acumulados.
(C) pela reserva de capital, pelos lucros acumulados e pela reserva legal.
(D) pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal.
(E) pela reserva legal, pelos lucros acumulados e pelas reservas de lucros.
(A) Na operação de incorporação, uma sociedade é absorvida por outra, que lhe
sucede em todos os seus direitos e obrigações.
(B) Na operação de incorporação de ações, uma sociedade incorpora todas as
ações do capital social de outra sociedade transformando-a em sociedade
unipessoal, denominada no direito brasileiro de subsidiária integral.
(C) Na operação de fusão, duas companhias fundem os seus patrimônios,
formando uma nova sociedade que lhes sucederá em todos os direitos e
obrigações.
(D) Na operação de cisão parcial, a companhia transfere parcela do seu
patrimônio para outra sociedade, constituída ou já existente, dividindo-se o seu
capital social.
(E) Na operação de aquisição do poder de controle acionário, uma pessoa, física
ou jurídica, adquire ações representativas de 50% ou mais do capital votante
de uma companhia.
03403168700
QUESTÃO GABARITO
1 E
2 D
3 A
4 E
5 A
6 C
7 A
8 C
9 D
10 D
11 E
12 A
13 C
14 A
15 E
16 C
17 C
18 B
19 B
20 C
21 C
22 B
23 B
24 B
25 A
26 D
27 D
03403168700
28 D
29 D
30 A
31 D
32 E