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MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PADRÃO DE ENFERMAGEM
CENTRO CIRÚRGICO
HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

SÃO PAULO, 2021/2022


MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AB: Atenção Básica;


AMA: Assistência Médica Ambulatorial;
ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
ARTA: Área de Responsabilidade Técnica Assistencial;
ASA: American Society of Anesthesiology;
ASF: Associação Saúde da Família;
ATA: Auxiliar Técnico Administrativo;
BO: Boletim de Ocorrência;
CAT: Comunicação de Acidente de Trabalho;
CC: Centro Cirúrgico;
CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;
oC: Graus Celsius;
CEPE: Código de Ética do Profissional de Enfermagem;
CME: Centro de Material e Esterilização;
CNEN: Comissão Nacional de Energia Nuclear;
COFEN: Conselho Federal de Enfermagem;
CORE BIOPSY: Biópsia Percutânea de Mama com Agulha Grossa;
COREN: Conselho Regional de Enfermagem;
COVID-19: Doença causada por Coronavírus 2019;
CROSS: Central de Regulação e Ofertas de Serviços de Saúde;
CVA: Cateterismo Vesical de Alívio;
DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica;
ECG: Eletrocardiograma;
EDA: Endoscopia Digestiva Alta;
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva;
EPI: Equipamento de Proteção Individual;
EV: Endovenosa;
FA: Ficha de Atendimento;
FC: Frequência Cardíaca;

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FIE: Ficha de Investigação Epidemiológica;


FR: Frequência Respiratória;
HAS: Hipertensão Arterial Sistólica;
HD: Hospital Dia;
HIV: Vírus da Imunodeficiência Humana;
HPV: Papilomavírus Humano;
IAM: Infarto Agudo do Miocárdio;
IM: Intramuscular;
IML: Instituto Médico Legal;
INPM: Instituto Nacional de Pesos e Medidas;
IRAS: Infecções relacionadas à Assistência à Saúde;
LAP: Pacote com Campos e Aventais Cirúrgicos;
MAPA: Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial;
MMII: Membros Inferiores;
MmHg: Milímetro de Mercúrio
MMSS: Membros Superiores;
NCoV: Novo Coronavírus;
N95: Padrão de filtragem de partículas que atende à classificação de filtragem de ar
do Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA (NIOSH);
NR: Norma Regulamentadora;
NTF: Não Tem na Farmácia;
O2: Oxigênio;
OMS: Organização Mundial de Saúde;
OSS: Organização Social de Saúde;
PA: Pressão Arterial;
PAAF: Punção Aspirativa com Agulha Fina;
PAD: Pressão Arterial Diastólica;
PCR: Parada Cardiorrespiratória;
PAS: Pressão Arterial Sistólica;
PE: Precauções Específicas;
PEEP: Pressão Expiratória Final Positiva;
PFF2: Peça Facial Filtrante padrão 2;

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PGA: Procedimentos Geradores de Aerossóis;


PMSP: Prefeitura Municipal de São Paulo;
PNH: Política Nacional de Humanização;
POP: Procedimento Operacional Padrão;
PP: Precauções Padrão;
PPS: Produtos para Saúde;
RAEA: Rede de Atenção Especializada Ambulatorial;
RCP: Reanimação Cardiopulmonar;
RCR: Reanimação Cardiorrespiratória;
RDC: Resolução de Diretoria Colegiada;
RH: Recursos Humanos;
RHC: Rede Hora Certa;
RN: Recém-Nascido;
RPA: Recuperação Pós-Anestésica;
RPM: Respirações por Minuto;
RT: Responsável Técnico;
SAE: Serviço de Assistência Especializada;
SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem;
SAEP: Sistematização de Assistência de Enfermagem Perioperatória;
SARS-CoV2: Síndrome Respiratória Aguda Severa por Coronavírus tipo 2;
SC: Subcutânea;
SF: Soro Fisiológico;
SIGA: Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde;
SINAN: Sistema Nacional de Notificação de Agravos;
SMS: Secretaria Municipal de Saúde;
S/N: Se Necessário;
SO: Sala Operatória;
SpO2: Saturação Periférica de Oxigênio;
SUS: Sistema Único de Saúde;
SVD: Sonda Vesical de Demora;
SVO: Serviço de Verificação de Óbito;
To: Temperatura;

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TNT: Tecido Não Tecido;


UAR: Unidade de Avaliação de Risco;
UBS: Unidade Básica de Saúde;
UVIS: Unidade de Vigilância em Saúde;
VHB: Vírus da Hepatite tipo B;
VHC: Vírus da Hepatite tipo C;
VO: Via Oral;
VSBL: Via Sublingual.

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SUMÁRIO

Seção 1

Introdução.....................................................................................................................9
Horário de trabalho.....................................................................................................12
Normas e rotinas:
1. Normas e Rotinas Gerais..................................................................................... 14
2. Manutenção e Organização das Salas em Geral..................................................16
3. Normas e Rotinas para Avaliação de Colonoscopia.............................................18
4. Normas e Rotinas da Sala de Endoscopia e Colonoscopia: .................................19
4.1. Admissão do Paciente.....................................................................................19
4.2. Rotina para Exame de Endoscopia..................................................................20
4.3. Rotina para Exame de Colonoscopia...............................................................21
5. Normas e Rotinas do Centro Cirúrgico:................................................................24
5.1. Observação Masculina e Feminina..................................................................24
5.2. Sala Operatória................................................................................................27
5.3. Recuperação Pós-Anestésica.........................................................................33
5.4. Arsenal............................................................................................................37
6. Normas e Rotinas do Centro de Material e Esterilização (CME):..........................39
6.1. Sala de Expurgo..............................................................................................39
6.2. Sala de Preparo de Material e Esterilização.....................................................41
7. Normas e Rotinas para Remoção de Pacientes Extra-Hospitalar.........................44

Seção 2:

Apresentação.............................................................................................................47
COVID-19...................................................................................................................48
Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s):
1. Higienização das mãos simples e com preparação alcoólica................................53
2. Degermação com escovação das mãos...............................................................60
3. Uso de detergente enzimático..............................................................................64

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4. Uso de álcool 70%................................................................................................67


5. Uso de ácido peracético.......................................................................................71
6. Uso de hipoclorito de sódio...................................................................................74
7. Limpeza concorrente da sala operatória e mobiliário............................................77
8. Limpeza e desinfecção da geladeira de
medicamentos..........................................................................................................81
9. Limpeza de artigos médico-hospitalares..............................................................85
10. Desinfecção de artigos médico-hospitalares......................................................90
11. Limpeza e desinfecção de material respiratório: inaladores, máscaras de
nebulização e extensores ''chicote''..........................................................................95
12. Limpeza e desinfecção do laringoscópio..........................................................100
13. Limpeza e desinfecção dos estetoscópios, esfigmomanômetros e
termômetros...........................................................................................................103
14. Limpeza e desinfeção de endoscópios flexíveis (colonoscópio e endoscópio
gástrico) ................................................................................................................107
15. Esterilização de artigos médico-hospitalares....................................................113
16. Teste de Bowie dick..........................................................................................118
17. Uso do indicador biológico................................................................................121
18. Precauções padrão e precauções específicas.................................................127
19. Biossegurança (acidente de trabalho com material biológico) .........................143
20. Anotação de enfermagem................................................................................149
21. Medicação via sublingual..................................................................................155
22. Medicação via oral............................................................................................159
23. Medicação via intarmuscular............................................................................164
24. Medicação via subcutânea...............................................................................169
25. Medicação via intramuscular no vasto lateral...................................................174
26. Medicação via endovenosa..............................................................................179
27. Aferição de pressão arterial..............................................................................187
28. Aferição de glicemia capilar..............................................................................192
29. Aferição de temperatura corpórea....................................................................196
30. Aferição de frequência respiratória...................................................................201
31. Mensuração de peso........................................................................................205

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32. Monitorização de oximetria de pulso.................................................................208


33. Monitorização cardíaca....................................................................................212
34. Exame de endoscopia......................................................................................216
35. Exame de colonoscopia....................................................................................221
36. Cateterismo vesical feminino............................................................................226
37. Cateterismo vesical masculino.........................................................................234
38. Sondagem nasogástrica...................................................................................242
39. Banho de aspersão...........................................................................................248
40. Curativo de ferida cirúrgica...............................................................................251
41. Tricotomia........................................................................................................254
42. Bisturi elétrico...................................................................................................258
43. Oxigenação por nebulização............................................................................262
44. Oxigenoterapia por cateter nasal......................................................................266
45. Aspiração das vias aéreas superiores .............................................................271
46. Reanimação cardiopulmonar...........................................................................276
47. Sistematização da assistência de enfermagem perioperatória.........................283
48. Protocolo de cirurgia segura.............................................................................289
49. Montagem de sala operatória...........................................................................296
50. Paramentação cirúrgica...................................................................................299
51. Colocação e retirada de luvas estéreis.............................................................303
52. Arsenal de centro cirúrgico (rotinas de guarda de material) .............................308
53. Conferência do carro de emergência e equipamentos de emergência.............311
54. Desmontagem da sala cirúrgica.......................................................................318
55. Admissão e Alta do paciente no centro cirúrgico...............................................322
56. Preparo do corpo pós-óbito e trâmites administrativos.....................................329
57. Lavanderia, recebimento, armazenamento e entrega de roupas......................336
58. Caixa de perfurocortante..................................................................................340
59. Descarte de resíduos........................................................................................345

Conclusão.................................................................................................................350
Anexo: lista de ciência..............................................................................................351

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INTRODUÇÃO

A Associação Saúde da Família – ASF, CNPJ 68 311 216/0001-01 é pessoa


jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede na Praça Marechal Cordeiro
de Farias, 45/65, no Bairro de Higienópolis, CEP 01244-050, São Paulo, fundada em
8 de outubro de 1992, cuja finalidade principal é a elevação da qualidade de vida
humana por meio de assistência e atendimento à população na área da saúde,
incluindo a promoção de atividades científicas, culturais, educacionais e literárias nas
áreas de saúde, meio-ambiente, cidadania e desenvolvimento socioeconômico de ou
das comunidades no Brasil.

No curso de sua atuação, com a adesão da cidade de São Paulo ao Sistema


Único de Saúde (SUS) no ano de 2001, a ASF passa a ser uma das instituições
parceiras da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS/SP), cuja experiência
prévia permitiu firmar vários Termos de Convênios com aquele município, voltados à
população de alta vulnerabilidade, além de firmar parceria com o Município de
Guarulhos para o gerenciamento de ações voltadas à saúde mental daquela cidade.

Não obstante, ao longo dos anos, a ASF foi reconhecida e declarada como
Organização Social de Saúde (OSS) desde 11/07/2007, pela Prefeitura do Município
de São Paulo, bem como, pelas Prefeituras de Araçatuba em 09/04/2014; Americana
em 24/02/2011; Santa Isabel em 20/06/2011; Arujá em 17/10/2011; Barueri em
10/04/2013; Diadema em 21/12/2017; e Guarulhos em 29/09/2017, permitindo a
celebração de parcerias, através de Contratos de Gestão junto do Poder Público
municipal de São Paulo e Araçatuba, com o intuito de promover as ações das quais
se norteia.

A unidade de saúde Hospital Dia da Rede Hora Certa Lapa foi inaugurada em
06/01/2014 localizado (a) na rua Catão, 380 Vila Romana São Paulo, é administrada
pela Associação Saúde da Família – ASF, que é uma instituição de direito privado,
sem fins lucrativos e que não mantém qualquer vinculação política ou religiosa.

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O Hospital Dia da Rede Hora Certa é integrante da política da Rede de Atenção


Especializada Ambulatorial (RAEA) da Prefeitura do Município de São Paulo.

A Atenção Especializada oferece tecnologias que permitem apoio à Atenção


Básica (AB) na elucidação diagnóstica, definição de condutas e manejo dos
tratamentos. O estabelecimento reúne uma unidade do tipo policlínica (consultas e
exames especializados) e cirurgias-dia eletivas (Hospital Dia) na mesma unidade,
buscando atender todas as necessidades de tratamento do paciente em um mesmo
estabelecimento respondendo às suas necessidades, articulados à linha de cuidado
integral. O serviço é o local para a assistência intermediária entre o hospital dia e o
atendimento ambulatorial especializado, para realização de procedimentos clínicos,
diagnósticos terapêuticos e cirúrgicos eletivos, que requeiram a permanência do
paciente na unidade por um período máximo de até 12 horas.

Tem como objetivo oferecer resolutividade ao cidadão a partir da realização de


consultas médicas e procedimentos especializados como exames de apoio
diagnóstico e tratamentos cirúrgicos ambulatoriais preferencialmente no mesmo
estabelecimento, com vistas à melhoria dos padrões de eficiência, eficácia, efetividade
e qualidade da gestão pública e dos serviços de saúde prestados ao cidadão.

O horário de funcionamento é de segunda-feira a sábado das 07:00 às 19:00


horas.

Quanto ao Centro Cirúrgico são realizadas pequenas cirurgias classificadas


como ASA I:

1. Urológicas: hidrocele, varicocele, postectomia, cisto de epidídimo, biópsia,


cauterização de lesão por HPV, frenuloplastia e vasectomia.
2. Ortopédicas: túnel do carpo, dedo em gatilho, cantoplastia e cisto sinovial;
3. Proctológicas: hemorroidas, biópsia, fístulas, fissuras e cauterização de lesão de
HPV;
4. Pediátricas: postectomia (fimose), hérnias, orquidopexia e frenectomia;
5. Vasculares: escleroterapia de varizes em membros inferiores.

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6. Cirurgia Geral: hérnia epigástrica e umbilical, cisto pilonidal, exérese de lipomas e


cistos.

Os exames de endoscopia digestiva alta e colonoscopia são realizados no


centro cirúrgico.

A porta de entrada prioritária do paciente se dá a partir da Rede de Atenção


Básica (AB) pelas Unidades Básicas de Saúde, ordenadora e gerenciadora do
cuidado.

O agendamento para consultas médicas especializadas e exames diagnósticos


deve ser realizado através do Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde
(SIGA-Saúde/SP).

Além das especialidades médicas e diagnósticas já citadas, o quadro de


recursos humanos (RH) é composto por gerente, médico responsável técnico,
assistente social, técnico de informática, analista, farmacêuticos, técnicos de farmácia,
auxiliares de apoio e auxiliares técnico-administrativos.

O Serviço de enfermagem é composto pelo enfermeiro responsável técnico


(RT), enfermeiros assistenciais, técnicos e auxiliares de enfermagem.

A coordenação técnica do quadro de enfermagem assistencial é realizada pelo


enfermeiro responsável técnico com auxílio dos enfermeiros assistenciais.

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HORÁRIO DE TRABALHO

CATEGORIAS: CARGA HORÁRIA:


PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM SEMANAL

ENFERMEIRO RT 40 HORAS

ENFERMEIRO 12X36

ENFERMEIRO 40 HORAS

TÉCNICO DE ENFERMAGEM 12X36

Observação:
Os enfermeiros com carga horária de 40 horas semanais poderão trabalhar em
horários diferentes dos descritos, desde que compreendidos durante o horário de
funcionamento (07:00 às 19:00), de acordo com a necessidade do serviço.

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NORMAS E ROTINAS

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1. NORMAS E ROTINAS GERAIS

As informações dispostas abaixo referem-se ao conjunto de normas gerais a serem


observadas por todos os colaboradores de enfermagem, a saber:

1. Iniciar suas atividades laborais no horário preestabelecido, conforme contrato de


trabalho e necessidade do serviço;

2. Nos atendimentos realizados aos pacientes deverá ser respeitada a individualidade


e a privacidade;

3. Os funcionários, quando em serviço, deverão estar uniformizados de acordo com a


padronização estabelecida; uso de avental fornecido pela ASF, estando este limpo e
em condições de uso conforme Regimento Interno;

4. Todos os funcionários deverão usar identificação (crachá), durante sua jornada de


trabalho estando sempre visível ao paciente;

5. Prestar informação ao paciente e ao público em geral de maneira clara, objetiva,


cordial e respeitosa, procurando sempre que possível, atender às suas necessidades;

6.Todo o paciente deverá ser acolhido, objetivando a resolução da sua necessidade;

7. Todo profissional deve sempre identificar-se para o paciente ou acompanhante


antes de qualquer procedimento, explicando o que será realizado;

8. Todo o atendimento desta unidade de saúde será norteado pelos princípios do SUS;

9. É vedada a utilização de máquinas fotográficas ou qualquer aparelho que faça a


captura de imagens dos setores, aparelhos e pacientes, exceto com autorização
expressa e antecipada da administração da ASF e PMSP;

10. Os profissionais deverão manter a organização de seu setor, bem como a


higienização de seus instrumentos de trabalho;

11. Quanto a apresentação pessoal, o funcionário deverá cumprir com as normas do


manual técnico de procedimentos e legislação para risco biológico – Biossegurança
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na Saúde nas Unidades Básicas de Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de São


Paulo, Coordenação da Atenção Básica. 2ª ed. São Paulo: SMS, 2014, item 1.2 –
Orientações Gerais:

11.1. Cabelos: quando compridos, devem ficar permanentemente presos na sua


totalidade;

11.2. Joias, bijuterias, brincos grandes e relógios: não devem ser utilizados adereços
que possam interferir com a higiene adequada das mãos, como anéis e pulseiras;

11.3. Unhas: devem ser curtas e bem cuidadas. Não podem ultrapassar a “ponta dos
dedos” e preferencialmente sem conter esmaltes. O esmalte libera partículas, por
microfraturas em cujas reentrâncias acomodam sujidades. Não usar unhas postiças;

11.4. Sapatos: sempre fechados;

12. É proibido armazenamento de alimentos nos setores;

13. O quadro funcional de enfermagem deverá registrar em livro ata as ocorrências


do seu respectivo plantão;

14. Zelar pelo patrimônio da instituição;

15. Tratar sempre o paciente pelo nome;

16. Todo atendimento de Enfermagem deverá ter anotações do profissional que


prestou o atendimento, contendo data, hora, nome legível com assinatura e carimbo
no prontuário do paciente ou ficha de atendimento.

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2. MANUTENÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS SALAS EM GERAL

1. Organizar sua estação de trabalho antes de iniciar o atendimento aos pacientes e


ao público em geral e ao término do plantão;

2. Realizar limpeza concorrente a cada início de plantão;

3. A limpeza interna dos refrigeradores, armários e gavetas deverão ser feitas


quinzenalmente pelo serviço de enfermagem, seguindo escala mensal;

4. Realizar o checklist de sala e checar o funcionamento dos equipamentos a cada


início do plantão, comunicando o enfermeiro caso identifique problemas em
instalações e/ou equipamentos;

5. É função exclusiva do enfermeiro realizar teste de funcionamento dos


laringoscópios, desfibriladores, cardioversores e checagem dos lacres dos carros de
emergência;

6. Desligar todos os aparelhos e equipamentos ao final do expediente (exceto os


refrigeradores que devem permanecer ligados);

7. Conferir diariamente os materiais de consumo e providenciar a reposição se


necessário, procedendo da seguinte forma:

7.1. A reposição de materiais e insumos no Centro Cirúrgico será diária, mediante


folha de débito. Ambas solicitações deverão ser entregues no setor Farmácia até às
17:00 horas;

7.2. As solicitações deverão ser entregues no setor Farmácia até às 09:00 horas;

8. Trocar frascos de álcool e clorexidina® semanalmente com data de abertura e


mantê-los tampados (validade de sete dias);

9. Limpeza terminal de salas operatórias é feita diariamente ao final do plantão.

10. Verificar a data de validade dos materiais;

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11. Equipe de Enfermagem – limpeza concorrente a cada cirurgia feita com solução
de Aniosurf.

12. Serviço de Higiene – limpeza terminal: deverá ser feita semanalmente pela equipe
da empresa contratada.

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3. NORMAS E ROTINAS PARA AVALIAÇÃO DE COLONOSCOPIA

A colonoscopia permite a visualização direta do interior do intestino, ela


costuma ser indicada como meio diagnóstico para uma variedade de condições do
trato intestinal.

Podem ocorrer complicações como sangramentos que podem ocorrer a partir


de biópsias ou remoção de pólipos, mas é geralmente mínimo e podem ser
facilmente controlados. Outra complicação possível, mas rara, é a perfuração do
cólon.

A avaliação de colonoscopia é realizada pelos enfermeiros, com a finalidade de


triar os pacientes que estão dentro dos critérios para realizar o exame via ambulatorial
na unidade do HD RHC Lapa e evitar complicações ao paciente.

Os pacientes são agendados no sistema via regulação externa as terças feiras e


quintas feiras das 8hs às 14:40hs, com intervalo de 20 min cada paciente.

A avaliação segue de acordo com critérios pré-estabelecidos pela unidade, caso o


paciente não se encaixe nos critérios é encaminhado de volta a UBS de origem junto
com a justificativa para encaminhar o paciente a uma unidade hospitalar para realizar
o exame.

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4. NORMAS E ROTINAS DA SALA DE ENDOSCOPIA E COLONOSCOPIA

Finalidade:

Realizar os exames endoscopia digestiva alta (EDA) e colonoscopia, com biópsia se


necessário, conforme requisição médica.

Rotinas gerais para organização da sala:

1. Diariamente, no início do plantão, realizar o checklist de sala de endoscopia e


colonoscopia, limpeza concorrente e desinfecção com álcool 70% no início de cada
plantão e entre os procedimentos (anexo do checklist);
2. Preparar a sala separando o material que será utilizado, de acordo com a agenda
do dia;
3. Testar o funcionamento das tomadas elétricas, rede de gases, rede de aspirador,
ar condicionado e monitor multiparâmetro;
4. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
5. Verificar a quantidade de materiais de insumo e medicações e se necessário,
providenciar quantidade suficiente para o dia.
6. Dispor materiais e medicações em mesa auxiliar;
7. Comunicar ao enfermeiro que a sala está pronta para o procedimento;
8. Diariamente ao final do dia realizar limpeza terminal e organizar a sala.

4.1 Admissão do paciente:

4.1.1. O técnico de enfermagem ou enfermeiro deve conferir requisição médica;

4.1.2. Chamar paciente pelo nome e sobrenome;

4.1.3. Identificar-se informando nome e função ao paciente e acompanhante;

4.1.4. Explicar brevemente para o paciente a respeito do procedimento que ele será
submetido;

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4.1.5. Confirmar jejum para endoscopia e jejum e preparo para colonoscopia;

4.1.6. Solicitar ao paciente ler e assinar termo de consentimento livre e esclarecido do


exame de endoscopia e preencher questionário médico;

4.1.7. Após preencher documentos chamar paciente pelo nome e sobrenome para
sala de preparo.

4.1.8. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento; e aferir sinais vitais, alergias e anotar na ficha própria. No caso de
paciente diabético e insulina dependente, realizar glicemia capilar. Se valores
alterados, comunicar ao médico para analisar a possibilidade de realização do exame
ou seu cancelamento;

4.1.9. Solicitar que o paciente retire objetos metálicos, eletrônicos, prótese dentária e
outros pertences e que sejam recebidos e conferidos pelo acompanhante;

4.1.10. Orientar o acompanhante a aguardar na sala de espera;

4.1.11. Auxiliar o paciente a vestir avental descartável, gorro e propé e realizar a


punção venosa e manter acesso salinizado para endoscopia e colonoscopia,

4.1.12. Orientar o paciente aguardar no local indicado pelo técnico de enfermagem


para ser chamado para realização do exame.

4.2. Rotina para os exames de endoscopia:

4.2.1. O técnico de enfermagem que auxilia na sala de endoscopia deve chamar


paciente pelo nome, conferir pedido médico;

4.2.2. Encaminha-lo até a sala de exames;

4.2.3. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento;

4.2.4. Solicitar ao paciente para subir na cama com auxílio da escada de dois degraus.
Se necessário, auxiliá-lo, posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo;

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4.2.5. Para o exame de endoscopia, colocar o bocal e fixá-lo na face do paciente;

4.2.6. Colocar o cabo de oximetria no dedo do paciente, monitorizando através do


monitor multiparâmetro;

4.2.7. Conectar o cateter nasal no umidificador e conectar na régua de gases


(oxigênio);

4.2.8. Administrar oxigênio e medicações conforme prescrição médica;

4.2.9. Auxiliar o médico endoscopista durante o procedimento, fornecendo o material


necessário e realizando a identificação de cada frasco de biópsia, se necessário;

4.2.10. Identificar os frascos se for biópsia com o jogo de etiqueta disponível pelo
laboratório (uma etiqueta em cada frasco que foi coletado material, uma etiqueta na
requisição médica do exame e uma etiqueta no livro controle da unidade). Se for teste
para uréase colocar em reagente próprio e aguardar no mínimo 04 horas para leitura
do resultado.

4.2.11. Encaminhar paciente para observação, caso ainda esteja sonolento


encaminhar para recuperação pós-anestésica e monitorizá-lo até recobrar os
sentidos.

4.2.12. Sacar o acesso venoso do paciente e liberar paciente se estável junto com
acompanhante e orientá-lo sobre a retirada do exame e entrega do desjejum (kit
lanche) e orientá-lo a alimentar se após 30 minutos.

4.3. Rotina para os exames de colonoscopia:

4.3.1. Conferir pedido médico do paciente;

4.3.2. Confirmar o nome no agendamento e apresentar-se, explicando sobre o


procedimento que será realizado;

4.3.3. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento;

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4.3.4. Solicitar ao paciente para subir na cama com auxílio da escada de dois degraus.
Se necessário, auxiliá-lo. Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo;

4.3.5. Colocar o cabo de oximetria no dedo do paciente, monitorizando através do


monitor multiparâmetro;

4.3.6. Conectar o cateter nasal no umidificador e conectar na régua de gases


(oxigênio);

4.3.7. Administrar oxigênio e medicações conforme prescrição médica;

4.3.8. Auxiliar o médico durante o procedimento, fornecendo o material necessário e


realizando a identificação de cada frasco de biópsia, se necessário;

4.3.9. Identificar os frascos de biópsia com o jogo de etiqueta disponível pelo


laboratório (uma etiqueta em cada frasco que foi coletado material, uma etiqueta na
requisição médica do exame e uma etiqueta no livro controle da unidade);

4.3.10. Após realizar o exame encaminhá-lo para recuperação pós-anestésica,


monitorizá-lo até recobrar os sentidos e manter respiração em ar ambiente acima de
94%;

4.3.11 Encaminhar paciente para observação sacar acesso venoso, chamar


acompanhante para auxiliar na troca de roupas ou o técnico de enfermagem;

4.3.12 Entregar o laudo do exame e orientar a retirada caso haja biopsia;

4.3.13 Oferecer o desjejum e liberar paciente se estável, junto com acompanhante.

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Anexo I: Check list sala 02

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5. NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO

Finalidade:

Proporcionar a melhora do paciente por meio de intervenções cirúrgicas, assistir


integralmente o paciente, visando à identificação e satisfação das necessidades e
problemas, verificar medidas e meios que visem à prevenção de complicações no pré-
operatório e pós-operatório.

5.1. OBSERVAÇÃO MASCULINA E FEMININA.

Finalidade:

A observação masculina e feminina são leitos onde os permanecem no pré-operatório


e pós-operatório após a alta anestésica com acompanhamento contínuo da
enfermagem.

Rotinas:

1. Realizar limpeza diária concorrente em mesas e bancadas com Álcool 70% no


início do plantão;

2. Separar material adequado para as atividades do dia;

3. Admitir o paciente para cirurgia, verificar se está no mapa cirúrgico, confirmar o


nome completo e data de nascimento na pulseira;

4. Orientar o acompanhante a aguardar na sala de espera, sem deixar as


dependências da unidade;

5. Orientar o paciente a retirar a roupa e pertences, colocar avental de algodão, propé


e touca. Entregar os pertences ao acompanhante;

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6. Verificar se o termo de cirurgia e anestesia estão preenchidos e assinados pelo


médico e paciente;

7. Realizar a preenchimento do SAEP, pelo Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


(anexo I);

8. Se indicado realizar punção venosa com jelco de calibre adequado e instalar SF


0,9% 250ml;

9. Receber o paciente da RPA após a alta anestésica, chamar o acompanhante,


oferecer dieta e medicar conforme prescrição médica;

10. Orientar paciente e acompanhante e oferecer ajuda sempre que necessário;

11. Liberar o paciente de acordo com a alta médica e entregar resumo de alta, receita
médica e orientações ao acompanhante;

12. Vestir o paciente com sua roupa e pertences e sanar qualquer dúvida referente
ao pós-operatório;

13. Organizar ambiente de trabalho e repor materiais utilizados.

14. Receber, pesar na balança apropriada para roupas, anotar e carimbar rouparia
limpa proveniente da lavanderia em impresso próprio que está localizado no setor e
na nota fiscal.

15. Dobrar, guardar e distribuir a rouparia.

16. Rouparia suja colocar no hamper e quando cheio fechar saco e acondicionar em
container de coleta localizado na porta ao lado do centro cirúrgico.

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Anexo I: Observação feminina.

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5.2. SALA OPERATÓRIA.

Finalidade:

Local onde são realizados os procedimentos cirúrgicos. Ambiente com estrutura e


equipamentos adequada para realização de anestesia e que seja livre de
contaminação.

Rotinas:

1. Realizar limpeza concorrente com álcool 70% em todo mobiliário e equipamentos


diariamente no início do plantão.
2. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento ou estéril se necessário;
3. Separar os materiais para as cirurgias do dia (anexo checklist)
4. Distribuir materiais em mesa cirúrgica;
5. Conferir todo material de acordo com as cirurgias do dia;
6. Encaminhar o paciente até a sala operatória confirmar nome completo, data de
nascimento e cirurgia;
7. Deitar paciente em mesa operatória e realizar o checklist de cirurgia segura; (anexo
checklist)
8. Monitorizar paciente com monitor multiparâmetros e colocar placa de bisturi em
local adequado;
9. Auxiliar anestesista na indução anestésica;
10. Prover para equipe médica os insumos para a cirurgia;
11. Realizar anotação de enfermagem sala operatória no SAEP.
12. No término da cirurgia, auxiliar o anestesista na finalização da anestesia.
13. Retirar monitorização do paciente e passar o paciente para a cama com
movimento em bloco.
14. Retirar as luvas e higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
15. Encaminhar paciente para RPA, junto com prontuário.
16. Após finalização das cirurgias do dia solicitar a empresa terceirizada realizar
limpeza terminal.
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17. Preparar materiais para as cirurgias do dia seguinte.

Anexo I: Sala Operatória.

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5.3. RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA.

Finalidade:

Local onde o paciente se recupera do efeito residual da anestesia, com todos os


equipamentos necessários para checar sua condição clínica.

Rotinas:

1. Realizar limpeza concorrente com álcool 70% em mobiliários e equipamentos;


2. Separar material para as atividades do dia;
3. Montar nebulizadores nos leitos, checar se equipamentos e monitores
multiparâmetros estão em funcionamento adequado;
4. Receber paciente proveniente da sala operatória, monitorizar e instalar nebulizador;
5. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
6. Avaliar paciente conforme escala de Aldret e Kroulikc
7. Realizar anotação de enfermagem e evolução de enfermagem pelo Enfermeiro no
SAEP.
8. Checar se médico fez os documentos de prontuário (evolução médica, prescrição
médica, receita médica e orientações)
9. Após a alta anestésica liberar paciente para Observação masculina ou feminina,
junto com prontuário.
10 Fazer checklist diário da RPA conforme anexo e checar lacre do carrinho de
parada.

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Anexo:

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5.4. ARSENAL.

Finalidade:

Local onde se armazena o material estéril, para posterior distribuição aos diversos
setores da unidade.

Rotinas:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e paramentar-se com
EPIs: roupa privativa, luvas de procedimento e gorro;

2. No início do plantão realizar checklist de sala, limpeza concorrente;

3. Checar datas de validade dos materiais, aqueles que estiverem com seu
vencimento para o dia e não forem ser utilizados, encaminhar para o expurgo. (inserir
anexo checklist de arsenal)

4. Separar materiais que serão utilizados no dia seguinte em caixa plástica e deixar
separado e identificado;

5. Observar integralidade das embalagens antes de armazenar;

6. Guardar os materiais esterilizados no dia conforme data de validade (com


vencimento próximo na frente);

7. Realizar limpeza terminal todo sábado.

Observação:

• Não colocar os pacotes quentes em superfícies frias, para evitar a condensação


do vapor que ainda resta dentro deles.
• Segue em anexo I SAEP Realizado para anotação de equipe multiprofissional:

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6. NORMAS E ROTINAS DA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO


(CME):

Finalidade:

A Central de Material e Esterilização (CME) é um setor destinado à limpeza,


acondicionamento e esterilização dos produtos para a saúde.

A CME deve ser dividida em três áreas separadas por barreira física, são elas:
Área suja: destinada ao recebimento e separação dos materiais sujos advindo dos
setores de assistência. Local onde é realizado o processo de limpeza, desinfecção e
secagem dos instrumentais. Deve ser de acesso restrito ao fluxo de pessoas e os
profissionais da saúde deverão trabalhar paramentados com gorro, máscara, luva de
borracha cano longo, avental de brim manga longa, avental impermeável, óculos de
proteção e sapato fechado.

6.1. SALA DE EXPURGO.

Finalidade:

Denomina-se sala de expurgo a área física destinada para recepção, separação,


lavagem e desinfecção de artigos de saúde, visando o adequado processamento dos
artigos médico-hospitalares.

Rotinas:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento;
2. Realizar checklist de sala no início de cada plantão;
3. Realizar limpeza concorrente no início de cada plantão;
4. Checar rede de ar comprimido;

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5. Checar a validade e quantidade dos insumos e soluções necessários para a


lavagem e/ou desinfecção dos artigos médico-hospitalares da unidade;
6. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos com água e sabão líquido
ou gel alcoólico;
7. Paramentar-se com EPIs: avental impermeável longo de mangas compridas, luvas
grossas de borracha antiderrapante de cano longo, luvas de procedimento,
máscara, óculos protetor, gorro e sapatos impermeáveis fechados;
8. Preparar a solução de detergente enzimático, conforme orientações do fabricante
e POP “Uso do Detergente Enzimático”;
9. Monitorar e validar diariamente a concentração do ácido peracético por meio da
fita teste específica, conforme orientações do fabricante. Se necessário, preparar
a solução de ácido peracético, conforme orientações do fabricante e POP “Uso
do Ácido peracético 0,2%”;
10. Ao receber o material sujo, proceder a limpeza e/ou desinfecção;
11. Após a lavagem manual passar todo material para área limpa para ser
preparada.
12. Realizar limpeza concorrente ao término de cada plantão.
13. Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária: higienização diária e
sempre que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e
desinfecção com álcool 70%;
14. Serviço de Higiene – Limpeza terminal: utilizar técnica estabelecida pela
empresa contratada, sendo que a periodicidade deverá ser semanal ou sempre
que necessário.

Observações:

• Caso identifique instrumental, material cirúrgico e/ou respiratório faltante,


comunicar o enfermeiro imediatamente.
• É nesta sala que fica acondicionado em container próprio os sacos de hamper
com a roupa suja, que são retirados diariamente pela empresa de lavanderia
terceirizada;

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• É necessário que haja um exaustor no expurgo, uma vez que se trata de um


ambiente com risco de contaminação alto.

6.2 SALA DE PREPARO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO.

Finalidade:
Área limpa: local onde é destinado aos processos de separação dos instrumentais,
conferência da limpeza, funcionalidade e integridade dos artigos. Assim como
empacotamento, selagem das embalagens e esterilização. Local de acesso restrito
ao fluxo de pessoas e os profissionais deverão trabalhar paramentados com gorro,
avental, luva de procedimento e sapato fechado.

Rotinas:

1. Checagens e testes:

1.1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e paramentar-se
com EPIs: roupa privativa, luvas de procedimento e gorro;

1.2. Ler o livro de passagem de plantão do setor;

1.3. Realizar checklist de sala no início de cada plantão e checar os controles de


esterilização. Anexo I

1.4. Realizar limpeza concorrente no início de cada plantão;

1.5. Checar a autoclave quanto ao funcionamento elétrico e reservatório de água


(osmose);

1.6. Checar o funcionamento da seladora e da incubadora;

1.7. Limpar a câmara interna e externa da autoclave com água e detergente,


removendo o resíduo do detergente com compressa umedecida com água;

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1.8. Realizar o teste de Bowie Dick, após arquivar em pasta específica. Caso haja
alguma alteração no teste comunicar imediatamente o enfermeiro;

1.9 . Realizar o teste biológico conforme fabricante e colocar na incubadora.

Anexo I:

2. Preparo de materiais e esterilização:

2.1. Retirar as luvas e higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;

2.2. Calçar novo par de luvas de procedimento;

2.3. Checar quantidade de instrumental, material cirúrgico e/ou respiratório;

2.4. Checar limpeza, integridade, funcionalidade e corte de instrumentais;

2.5. Montar as caixas cirúrgicas e kits de acordo com o tipo e número de instrumentais
e peças. Atentar para colocar 01 integrador químico dentro de cada caixa. Na
embalagem, colocar aproximadamente 10 cm de fita zebrada nas caixas cirúrgicas e

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3 cm nos kits e colocar etiqueta de identificação com nome da caixa, quantidade de


peças, número do ciclo, funcionário que preparou e data de preparo e validade (sete
dias);

2.6. Montar as LAPs de acordo com o tipo de cirurgia e colocar um integrador químico
dentro. Após embalar, colocar aproximadamente 10 cm de fita zebrada;

2.7. Retirar as luvas e higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;

2.8. Calçar as luvas térmicas;

2.9. Colocar os pacotes dentro da câmara da autoclave, sendo os mais pesados


embaixo;

2.10. Retirar as luvas térmicas e higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel
alcoólico;

2.11. Após término do ciclo enviar pela monta carga limpo o material em caixa plástica,
para ser armazenado no arsenal.

Observação:

• Caso identifique instrumental, material cirúrgico e/ou respiratório faltante,


comunicar o enfermeiro imediatamente;
• Executar o processo de esterilização na autoclave, conforme instrução do
fabricante.

Equipe de Enfermagem – Limpeza concorrente diária: higienização diária e sempre


que necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e desinfecção com
álcool 70%;

Serviço de Higiene – Limpeza terminal: utilizar técnica estabelecida pela empresa


contratada, sendo que a periodicidade deverá ser semanal ou sempre que
necessário.

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7. NORMAS E ROTINAS PARA REMOÇÃO DE PACIENTES EXTRA-


HOSPITALAR

Finalidade:

Realizar a transferência extra-hospitalar do paciente de modo a assegurar sua


integridade física, minimizando riscos de agravos à saúde e mantendo seu estado
clínico estável.

Rotinas:

1. Acolher e atender o paciente na sala de RPA ou Sala operatória.


2. Verificar nível de consciência, sinais vitais, monitorizar e chamar o médico
responsável para conduzir o atendimento;
3. Auxiliar o médico durante todo atendimento ao paciente, até a alta ou transferência
para a unidade de referência;
4. Realizar anotação de Enfermagem no prontuário ou do paciente, anotando data,
horário, n° do COREN e nome legível;
5. O médico responsável deve indicar a transferência hospitalar e o enfermeiro deve
solicitar ao AMA Sorocabana a transferência para unidade hospitalar de referência,
e solicitar ambulância de acordo com gravidade do caso e comunicar destino onde
o paciente será levado;
6. Passar o plantão para enfermeiro responsável do AMA Sorocabana e o médico
passar o plantão ao plantonista responsável;
7. Encaminhar o paciente em segurança acompanhado pelo médico e enfermeiro;
8. Solicitar ao acompanhante abertura de ficha no AMA Sorocabana;
9. Acomodar o paciente no local indicado pelo enfermeiro do AMA Sorocabana e
aguardar conduta médica.

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Observações:

• Caso o paciente se recuse a aguardar a ambulância, preencher no prontuário do


paciente o motivo da recusa e solicitar assinatura do responsável;
• Todas as transferências são realizadas pelo AMA Sorocabana.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO


(POP’s)

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APRESENTAÇÃO

O Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) da Associação


Saúde da Família - ASF trata-se de uma ferramenta importante como guia para os
profissionais de saúde, contendo informações técnicas, que subsidiam as rotinas
para o desenvolvimento das atividades de forma segura e com qualidade.

A Área de Responsabilidade Técnica Assistencial da ASF preza pela


importância de garantir a padronização das ações, com foco nos resultados positivos
de boas práticas, possibilitando a rastreabilidade dos processos de trabalho, a
uniformidade das ações da equipe nas auditorias internas e externas.

O processo de construção desse manual foi constituído mediante apoio


institucional, através da necessidade de descrever nossas ações, novos
procedimentos, revisá-los quando necessário, e sistematizá-lo em capítulos e
assuntos. A padronização se faz necessária para fortalecer os processos de trabalho
dos profissionais de saúde na Atenção Primária à Saúde.

Em todos os POP´s, foram estabelecidos critérios técnicos, padronizando as


ações assistenciais da das equipes de saúde, estabelece fluxos e organiza os
processos de trabalho, define responsabilidades e demonstra a sequência das
ações para o desempenho das atividades com qualidade e segurança.

A versão vigente está disponível em formato eletrônico em cada unidade, e


em formato físico, para acesso aos funcionários em tempo real, bem como será
disponibilizada na intranet futuramente.

Cabe salientar que eventuais revisões e atualizações deste Manual, devem


ser devidamente aprovadas pela Área de Responsabilidade Técnica Assistencial
(ARTA) da ASF, antes da implementação. Os POP’s serão revisados anualmente,
de forma a garantir sua atualização contínua.

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COVID-19

Considerando o cenário atual do nosso país frente à Pandemia pelo novo


Coronavírus (nCoV-2), reforçamos sobre as Recomendações Gerais para a
Organização dos Serviços de Saúde e Preparo das Equipes de Enfermagem emitidas
pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), a fim de garantir o padrão de segurança recomendado
para a execução das atividades dos profissionais de saúde, em especial à
Enfermagem.

De acordo com a Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA nº 04/2020,


recomenda que os profissionais de saúde que atuam em serviços de saúde utilizem
os seguintes EPI´s:
EPI para profissionais da saúde que atuam EPI para profissionais da saúde que atuam em
em serviços de saúde para procedimentos serviços de saúde na presença de
em geral. procedimentos geradores de aerossóis (PGA).
Avental
Avental
Máscara N95/PPF2 ou equivalente
Máscara
Óculos ou protetor facial
Óculos ou protetor facial
Luvas
Luvas
Gorro
Fonte: Nota Técnica COFEN – Uso de EPI em áreas críticas, 2020.

Considerando a Nota Técnica do COFEN, cabe ao profissional avaliar a


necessidade do uso de capote ou avental impermeável a depender do quadro clínico
do paciente (vômitos, diarreia, hipersecreção oro traqueal, sangramento, etc.), tendo
em vista que em unidades de saúde que realizam procedimentos geradores de
aerossóis, eleva-se o risco de exposição dos profissionais à contaminação pelo novo
Coronavírus (SARS-CoV-2) e, por esta razão, tais procedimentos requerem níveis
maiores de proteção, com a inclusão de gorro e máscara N95/PPF2 ou equivalente,
faz-se necessário o uso de EPI´s em todo o período do plantão.

Todos esses cuidados são essenciais para a proteção dos profissionais da


saúde e sua adequação de acordo com os contextos de prestação de cuidados e é
fundamental para o controle e mitigação da exposição dos profissionais e da
comunidade.
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Recomendações do uso de EPI’s no combate do novo Coronavírus (Covid-19):

PÚBLICO-
AMBIENTE ATIVIDADE EPI
ALVO

- Máscara cirúrgica;
- Capote/avental;
- Luvas de
Prestar atendimento direto a procedimento;
pacientes com COVID-19 na - Protetor ocular
ausência de procedimentos (óculos ou protetor
geradores de aerossóis. facial);
Realizar a
higienização das
Quarto do paciente Profissionais mãos.
com COVID-19 de
Leito de Enfermaria Enfermagem
- Máscara N95, PFF2
ou equivalente;
Prestar cuidado direto a - Capote/Avental;
pacientes com COVID-19 em - Luvas de
locais onde os procedimento;
procedimentos de geração - Protetor Ocular ou
de aerossol são facial;
frequentemente realizados. - Gorro/touca;
Realizar a
higienização das
mãos.

- Distância física de
pelo menos 1 metro;
Outros ambientes com Todos,
- Máscara cirúrgica
trânsito de pacientes incluindo Qualquer atividade que não
para os profissionais
(pátios, corredores e profissionais de envolva contato com o
de enfermagem;
outros) enfermagem paciente com COVID-19.
- Realizar a
higienização das
mãos.

Triagem / Classificação
de Risco para rápida
identificação de
pacientes com sinais e - Máscara cirúrgica;
sintomas de COVID-19. - Protetor ocular
Profissionais (óculos ou protetor
Triagem/Classificação de
de facial);
Risco SEM envolver contato
Obs.: sempre que Enfermagem. - Sempre que possível
direto.
possível, deve ser manter distância física
realizada em área de pelo menos 1 metro
separada para
indivíduos com
sintomas respiratórios.

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- Distância física de
pelo menos 1 metro
entre paciente e
profissional.
- Máscara cirúrgica, se
tolerado.
- Higienização das
mãos.
Pacientes com
sintomas Obs.: O atendimento
sugestivos de Qualquer atividade do paciente deve ser
COVID-19. realizado em sala de
isolamento ou área
separada longe dos
outros pacientes, se
isso não for possível,
assegure distância
espacial de pelo
menos 1 metro dos
outros pacientes.

Pacientes sem
- Higienização das
sintomas
Qualquer atividade mãos e Máscara
sugestivos de
cirúrgica.
COVID-19.

- Máscara Cirúrgica;
- Capote/Avental.
Coleta de Exames em Profissionais Coleta de Exames - Luvas de
pacientes com suspeita de Laboratoriais. procedimento;
de COVID–19. enfermagem. - Protetor Ocular ou
facial;
- Higienização das
mãos.

- Distância física de
Profissionais pelo menos 1 metro;
de enfermagem Tarefas Administrativas sem - Máscara cirúrgica
Áreas Administrativas e outros contato com pacientes com para os profissionais
profissionais COVID-19. de enfermagem*;
- Higienização das
mãos.
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), adaptado pelo COFEN, 2020.

* Considerando a publicação da revista Science no início de março/2020, no qual aponta um alto


índice de transmissão da COVID-19 por pacientes assintomáticos, considera-se relevante, desde que
disponível para as demais situações previstas pela OMS, o uso de máscara cirúrgica nestes
ambientes também.

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Recomendações para profissionais da Central de Material e Esterilização


(CME) no Combate do Novo Coronavírus (n-CoV2):

As recomendações descritas visam assegurar, aos profissionais de enfermagem que


atuam em Central de Material e Esterilização, segurança no desenvolvimento de suas
atividades contra a COVID-19. Todas as recomendações foram extraídas da Nota
Técnica nº 01: Coronavírus e CME pelo COFEN.

- A recomendação é a utilização do uso de EPI´s, com base no risco de exposição descrito acima e
a higiene das mãos;

- O controle do fluxo ideal para a CME deve ser único e unidirecional, no qual a circulação da área
crítica não cruze com as demais áreas; observar paramentações adequadas; casa não haja
banheiro na área crítica, os EPI´s devem ser retirados obedecendo à técnica adequada;

- Materiais utilizados na assistência ao paciente com COVID-19 que são processados pela CME:
circuitos ventilatórios, máscaras, nebulizadores, umidificadores, inaladores, copos de
umidificadores, ressuscitadores manuais, conectores, traqueias e demais acessórios utilizados na
assistência ventilatória;

- O transporte dos materiais contaminados, devem ser manuseados de modo a reduzir o risco de
exposição para a equipe e pacientes e a contaminação de superfícies ambientais, devem ser
transportados para a área designada em recipientes fechados, resistentes à perfuração;

- Na CME, utilizar os EPI´s adequados para receber os materiais (avental impermeável, manga
longa, máscara N95, óculos ou protetor facial, luvas emborrachadas de cano alto, calçados
impermeáveis e fechados;

- O processamento dos materiais deve seguir as boas práticas e legislações vigentes, os


processos que geram aerossóis devem ser evitados, os métodos preferenciais incluem limpeza e a
desinfecção em termodesinfectadoras.

- A pré-limpeza é o primeiro tratamento a ser realizado nos materiais a fim de diminuir a população
de microrganismos e facilitar a limpeza subsequente, é de extrema importância evitar a secagem
da sujidade dos materiais, deve ser realizada o mais breve possível após o uso;

- Na limpeza manual deve ser realizada utilizando os EPI´s , seguir as recomendações de diluição,
imergir o material, aguardar o tempo recomendado, retirar o material e enxaguar, artigos que
requerem escovação, esta deve ser realizada de forma segura para minimizar ao máximo a
geração de aerossóis e respingos, secar os materiais e encaminhar para etapa de desinfecção;

- Na ausência de termodesinfectadoras, nos materiais resistentes ao calor devem ser realizadas a


desinfecção química;

- A desinfecção de alto nível é recomendada para os artigos semicríticos (endoscópios, tubos


orotraqueais, circuitos respiratórios de anestesia, equipamentos de terapia respiratória; os produtos

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eficazes para a inativação do vírus são os que possuem ácido peracético, peróxido de hidrogênio,
entre outros;

- As lâminas e cabos de laringoscópios, utilizamos a desinfecção de alto nível ou esterilização após


o uso em cada paciente;

- Nos equipamentos respiratórios considerar os aspectos entre o produto e o agente esterilizante.


Escolha o processo de esterilização mais adequado (vapor saturado sob pressão, esterilização a
baixa temperatura por peróxido de hidrogênio ou óxido de etileno).

- O ar comprimido pode contaminar os produtos para saúde (PPS) e sua finalidade é apenas
medicinal, a RDC n⁰ 15/2012 art.69 estabelece que o CME Classe II e a empresa processadora
utilizem pistola de agua sob pressão para limpeza manual e ar comprimido filtrado, seco e isento
de óleo para secagem de produtos;

- O uso de adornos é proibido de acordo com a NR32 devido ao risco de abrigo de microrganismos
e possível contaminação dos PPS. Padrão ideal para o EXPURGO: adorno zero, touca, macacão,
luva de cano longo, máscara N95, bota impermeável e protetor auricular.

- A máscara recomendada para os trabalhadores de CME é a N95 ou PFF2. A ANVISA recomenda


que, excepcionalmente em situações de carência de insumos, a máscara N95 poderá ser
reutilizada pelo mesmo profissional, desde que cumpridos os passos obrigatórios para a retirada da
máscara sem a contaminação em seu interior. Se a máscara estiver íntegra, limpa e seca, pode ser
usada várias vezes pelo profissional até 12 horas ou conforme definido pela CCIH da unidade.

- A desinfecção de óculos, protetores faciais e botas devem ser realizadas com água e sabão,
seguidos pela desinfecção com hipoclorito de sódio ou outro produto que seja recomendado pelo
fabricante do EPI.

- A limpeza e desinfecção das superfícies de CME podem ser feitas com álcool a 70%, hipoclorito
de sódio, quaternário de amônio ou outro desinfetante indicado para este fim e seguindo o
procedimento operacional padrão da instituição.

Referência Bibliográfica:

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gerência de Vigilância e


Monitoramento em Serviços de Saúde, Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de
Saúde. Nota Técnica n⁰ 04/2020 GVIMS/GGTES/ANVISA. Orientações para serviços
de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a
assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo Coronavírus
(2019-nCOV) (atualizada em 21/03/2020) [Internet]. Brasília. DF: ANVISA; 2020. [cited
2020 Mar 22]. Available from: http://portal.an-
visa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-
GGTES-ANVISA-ATUALIZADA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b2

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Higienização das mãos simples e 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
com preparação alcoólica.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia - RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 01 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Vanessa M. Marcio Pereira C. de Tatiane da Silva Pio
Abreu Maldonado Oliveira

1. Abreviaturas:
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
IRAS Infecções relacionadas à Assistência em Saúde
S/N Se necessário

2. Introdução:

A higiene das mãos é o termo geral que se refere a qualquer ação para prevenir a
transmissão de microrganismos e consequentemente evitar que pacientes e
profissionais de saúde adquiram infecções. De acordo com a ANVISA, o termo
engloba a higienização simples, antisséptica e fricção antisséptica das mãos com
preparação alcoólica.

Quando higienizar as mãos:

● Higienizar as mãos ao chegar na unidade;


● Ao iniciar o turno de trabalho;
● Antes e após ir ao sanitário;
● Antes e após as refeições;
● Após tossir, espirrar ou assuar o nariz.
● Antes do contato com o paciente;
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● Antes de calçar as luvas de procedimento;


● Antes e após a realização de qualquer procedimento (dos mais simples aos mais
complexos) e entre procedimentos no mesmo paciente;
● Em caso de exposição a fluidos corporais e materiais biológicos;
● Antes de preparar medicamentos;
● Após contato com mobília utilizada para tratamento, pertences e documentos
referentes ao paciente;
● Após retirar as luvas de procedimento;
● A higienização das mãos com álcool gel pode ser realizada de três a cinco vezes
quando não for possível higienizá-la com água e sabão.

Hábitos importantes e necessários para higienizar as mãos:

● Manter as unhas naturais, limpas e curtas;


● Não usar unhas postiças quando entrar em contato com o paciente;
● Dispensar o uso de anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir ao
paciente;
● Evitar o uso de esmalte nas unhas;
● O uso de luvas não substitui a necessidade de higienizar as mãos;
● Não abrir portas com luvas ou com sujidade nas mãos;
● Não atender telefone com luvas;
● Não ficar com a mesma luva por período prolongado sem trocá-la e sem
higienizar as mãos;
● No caso de torneira com contato manual para o fechamento sempre usar papel
toalha;
● Evitar água muito quente ou muito fria na higienização das mãos, a fim de
prevenir o ressecamento da pele.

3. Objetivos:

● Remoção de sujidade, suor, oleosidade da pele e células descamativas;


● Interromper a transmissão de infecções veiculadas ao contato;
● Prevenir e reduzir as infecções causadas pelas transmissões cruzadas;

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● Prevenir Infecções relacionadas à assistência (IRAS);

4. EPI’s:

● S/N.

5. Materiais:

● Lavatórios ou pias;
● Água corrente;
● Sabonete neutro líquido;
● Álcool 70% (gel ou espuma);
● Dispensador de papel toalha;
● Papel toalha;
● Lixeira com tampa acionada com pedal.

6. Conteúdo:

Responsável Todos os profissionais de saúde


Descrição Técnica:
1. Retirar adornos: anéis, pulseiras, relógios.
2. Abrir a torneira, molhar as mãos evitando encostá-las na pia.
3. Aplicar na palma das mãos sabonete líquido.
4. Ensaboar a palma das mãos friccionando-as entre si.
5. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda e vice-versa,
entrelaçando os dedos.
6. Entrelaçar os dedos friccionando os espaços interdigitais.
7. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta e vice-
versa, segurando os dedos com movimentos de vai e vem.
8. Esfregar o polegar direito com auxílio da palma da mão esquerda e vice-versa
utilizando movimento circular.

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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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9. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão


direita fechada em concha e vice-versa, com movimento circular.
10. Esfregar o punho esquerdo com auxílio da palma da mão direita e vice-versa,
com movimento circular.
11. Enxaguar as mãos, sem encostá-las na pia, para remoção dos resíduos do
sabonete líquido.
12. Secar as mãos e punhos com papel toalha.
13. Descartar o papel toalha na lixeira de resíduo comum.

Observações:

• Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem evitar contato direto
com pacientes e a manipulação de instrumentos, aparelhos ou qualquer
material potencialmente contaminado.
• Na higienização das mãos com preparação alcoólica: a técnica da higienização
das mãos é a mesma da higienização simples, só mudando o veículo que
passa de água e sabão à álcool (gel ou espuma).
• A higienização das mãos com álcool gel pode ser realizada 3 a 5 vezes (quando
não for possível higienizá-las com água e sabão).

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Anexo:

Higienização das mãos simples.

Fonte: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de


Saúde: Higienização das Mãos. Brasília: ANVISA, 2009.

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Higienização com preparação alcoólica.

Fonte: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de


Saúde: Higienização das Mãos. Brasília: ANVISA, 2009.

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7. Bibliografia Consultada:

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica nº01/2018


GVIMS/GGTES/ANVISA: Orientações gerais para higiene das mãos em serviços de
saúde. Brasília: ANVISA, 01/08/2018.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das Mãos no Serviço


de Saúde. Brasília: ANVISA. Disponível em <http://www.anvisa.gov.br> Acesso em
06/04/2016.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 42 de 25 de outubro de


2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade e disponibilidade de preparação alcoólica para
ficção antisséptica das mãos pelo serviço de saúde do país e dá outras providências.
Diário da União. Brasília: ANVISA, 26 de outubro de 2010.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente.


Higienização das mãos. In: Sousa, Fabiana Cristina de; Santana, Heiko Thereza.
Higienização das mãos. Cap.7 p.57-67. Brasília-DF: ANVISA, 2009.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Degermação com escovação das 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
mãos.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia - RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 02
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Tatiane da Silva Pio

1. Abreviaturas:

% Porcentagem

2. Introdução:

É realizado para remoção de detritos, eliminação da microbiota transitória e redução


da microbiota residente das mãos. Recomenda-se o uso de escovas apropriadas
devendo ser descartáveis e com cerdas macias.

3. Objetivos:

Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de


proporcionar efeito residual na pele do profissional. A antissepsia cirúrgica ou preparo
pré-operatório das mãos deve durar de três a cinco minutos para a primeira cirurgia e
de dois a três minutos para as cirurgias subsequentes.

4. Materiais:

• Lavatórios ou pias com torneiras ou comandos que dispensem o contato das mãos;
• Água corrente;
• Escova descartável impregnada com clorexidina degermante 0,2%;
• Campo de mão ou compressa estéril;
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• Hamper com saco coletor.

5. Conteúdo:

Responsável: Médicos, Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Retirar os adornos (anéis, alianças, pulseiras, relógios e outros);


2. Abrir ou acionar a torneira e molhar as mãos, antebraços e cotovelos,
executando os seguintes passos:
3. Pressionar a parte impregnada com clorexidina da esponja contra a pele e
espalhar por todas as partes das mãos, antebraços e cotovelos;
4. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova;
5. Friccionar as mãos, observando os espaços interdigitais e braço por 3 a 5
minutos (1ª cirurgia) e por 2 a 3 minutos (a partir da 2ª cirurgia), mantendo as
mãos acima dos cotovelos;
6. Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para os cotovelos,
retirando todo o resíduo do produto;
7. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés se a torneira não possuir foto
sensor;
8. Enxugar as mãos com o campo de mão ou compressa estéril, com movimentos
compressivos, iniciando pelas mãos e seguindo pelos antebraços e cotovelos,
atentando para utilizar as diferentes dobras do campo ou compressa para
regiões distintas;
9. Desprezar o campo de mão ou compressa no saco coletor de Hamper.

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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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Anexo:

Higienização antisséptica das mãos.

Fonte: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de


Saúde: Higienização das Mãos. Brasília: ANVISA, 2009.

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6. Bibliografia Consultada:

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em


serviços de saúde; 52p. ISBN 978-85-88233-26-3. Brasília: ANVISA, 2007.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica nº 01/2018


GVIMS/GGTES/ANVISA: Orientações Gerais para Higiene das Mãos em Serviços de
Saúde. Brasília: ANVISA, 2018.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em


Serviços de Saúde: Higienização das Mãos;105p. Brasília: ANVISA, 2009.

CUNHA, Érika Rossetto da et al. Eficácia de três métodos de degermação das mãos
utilizando gluconato de clorexidina degermante (GCH 2%). Rev. esc. enferm.
USP [online]. 2011, vol.45, n.6, pg.1440-1445; [cited 2021-01-27].

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Uso de detergente enzimático. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia - RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 03
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Andréa Orlando Rossi Bernal
Jéssica Domingues
José Pedro Souza de Oliveira

1. Abreviaturas:

RHC Rede Hora Certa


TNT Tecido não Tecido
ml Mililitro

2. Introdução:

O detergente enzimático é um produto à base de enzimas, não esterilizante. A


limpeza, desincrustação e remoção de resíduos orgânicos se faz pela imersão dos
instrumentais ou utensílios. Atua através da quebra das moléculas, amolecendo e
retirando a sujidade.

3. Objetivos:

● Padronizar os procedimentos de limpeza com o uso do detergente enzimático;


● Facilitar a limpeza dos materiais e instrumentais ou utensílios removendo ou
amolecendo a matéria orgânica de acordo com a orientação do fabricante.

4. EPI’s:

● Avental impermeável longo de mangas compridas;

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● Luvas grossas de borracha de cano longo;


● Luvas de procedimentos;
● Máscara;
● Óculos protetor;
● Gorro;
● Sapatos fechados.

5. Materiais:

● Recipiente exclusivo, grande e de plástico preferencialmente transparente com


tampa;
● Falso tecido descartável (TNT) ou papel absorvente que não solte partículas;
● Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos;
● Detergente enzimático;
● Escovas de acordo com o tipo de materiais.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
2. Identificar o recipiente com fita adesiva com o nome do produto, data de validade,
horário, nome e assinatura legível do profissional que fez o procedimento e
carimbo;
3. Utilizar os EPI;
4. colocar o detergente enzimático em recipiente de plástico transparente com
tampa;
5. Adicionar em ml o detergente enzimático conforme orientação do fabricante para
cada litro de água, o suficiente para cobrir o material a ser limpo;
6. O tempo de imersão varia conforme o fabricante para a remoção integral da
carga orgânica;

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7. Após a remoção da matéria orgânica de qualquer artigo com detergente


enzimático, empregar o processo de limpeza mecânica e depois fazer a
desinfecção ou esterilização conforme o artigo (se crítico ou semicrítico).

7. Bibliografia Consultada:

APECIH - Associação Paulista de Epidemiologia e controle de Infecção relacionada à


assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição. São
Paulo, 2010.

GRACIANO, Kazuko Uchikawa; PSALTIKIDIS, Arlete; COSTA, Vera Regina de Paiva.


Central de material, limpeza, desinfecção e esterilização. 2012.

HADDAD, R.E; GIORDANI, A.T; EZAIAS, G.M. Técnica de higiene das mãos e
eficiência de degermantes na prevenção de infecções hospitalares. 2016.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.
.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Uso de Álcool 70%. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia - RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 04
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Eliene Rosa

1. Abreviaturas:

% Porcentagem
INPM Instituto Nacional de Pesos e Medidas

2. Introdução:

O álcool possui propriedades microbicidas reconhecidamente eficazes para


eliminar os microrganismos mais frequentemente envolvidos em infecções, sendo
imprescindível na realização de ações simples de prevenção como a antissepsia das
mãos, a desinfecção do ambiente e de artigos médico-hospitalares. Além disso, é
adquirido com baixo custo, possui fácil aplicabilidade e toxicidade reduzida, produz
efeito em aproximadamente 30 segundos, tem boa aceitação pelos usuários e é de
fácil acesso à população.

3. Objetivos:

• Padronizar as técnicas de aplicação do álcool 70% por via tópica ou cutânea;


• Relacionar os procedimentos necessários para a utilização do álcool 70%;
• Melhorar a segurança, antissepsia da pele do paciente;

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• Fornecer subsídios para implementação e acompanhamento da terapêutica


medicamentosa.

4. EPI’s:

• Luvas de procedimento;
• Avental;
• Máscaras;
• Óculos.

5. Materiais:

• Álcool 70%.

6. Conteúdo:

Responsável: Médicos, Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Identificar frasco com etiqueta própria com data e assinatura do profissional ou


fazer o rótulo de identificação;
2. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
3. Colocar máscara descartável;
4. Calçar as luvas de procedimentos;
5. Aplicar uma camada fina de álcool 70% sobre uma bola de algodão ou gazes
seca ou pano multiuso para facilitar a absorção;
6. Realizar o procedimento sempre da área limpa para área suja;
7. Aplicar o álcool 70%, na área delimitada conforme a prescrição médica,
espalhando suavemente de maneira uniforme e sem excessos;
8. Fazer desinfecção ou antissepsia com bola de algodão, gaze ou pano multiuso,
embebidos em álcool 70%, unidirecional, repetindo o movimento três vezes e
aguardando secagem espontânea;

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9. Verificar a limpeza da área delimitada, na presença de sujidade realizar a limpeza


da área com água e sabão;
10. Retirar as luvas de procedimento, a máscara e desprezar;
11. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
12. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico.

Observação:

• Lembrar que é muito importante manter as almotolias tampadas;


• Em casos de derramamento de álcool 70%, retirar o excesso com papel toalha;
• Não encostar a abertura do frasco de álcool 70% diretamente na pele do paciente
ou superfícies.

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6. Bibliografia Consultada:

BORTOLOZO, N.M. et al. Técnicas em Enfermagem: passo a passo. EPUB:


Botucatu, 2007.

PEREIRA, M.E.R. et al. Manual de procedimentos básicos de enfermagem.


Uberlândia, 2000.

PRADO, M.L. & GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de


Enfermagem. Florianópolis-SC, 2013.

VENTURELLI, Alessandre Cícero et al. Avaliação microbiológica da contaminação


residual em diferentes tipos de alicates ortodônticos após desinfecção com álcool
70%. Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial [online], vol.14, n.4. 2009.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Uso do ácido peracético. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia - RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 05
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Tatiane da Silva Pio

1. Abreviaturas:

EPI Equipamento de Proteção Individual

2. Introdução:

O ácido peracético é a solução para desinfecção química de alto nível, de ação


rápida de artigos médico-hospitalares semicríticos (aqueles que entram em contato
com pele não íntegra ou com mucosas), por meio de imersão.

3. Objetivos:

Desinfecção de materiais de saúde e prevenir infecções.

4. EPI’s:

• Avental impermeável longo de mangas compridas;


• Luvas grossas de borracha de cano longo;
• Luvas de procedimentos;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.

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5. Materiais:

• Recipiente grande de plástico transparente com tampa de uso exclusivo para essa
solução química;
• Falso tecido descartável;
• Solução de ácido peracético 0,2%;
• Fita reagente para controle da solução;
• Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos;
• Caderno de controle do registro da fita reagente.

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem


Descrição Técnica:

Expurgo - Descontaminação Prévia / Limpeza:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;


2. Vestir os EPI’s;
3. Forrar a bancada com falso tecido descartável;
4. Abrir o frasco do produto e adicionar o sachê inibidor de corrosão, homogeneizar
até que desapareçam todos os grumos, transferir a solução para o recipiente
plástico transparente com tampa em quantidade suficiente para cobrir todo
material a ser desinfetado;
5. O tempo de imersão dos artigos é de 3 a 5 minutos ou de acordo com a
orientação do fabricante;
6. Identificar o recipiente com fita adesiva com nome do produto, data do preparo,
validade do produto ativo (conforme orientação do fabricante), nome do
profissional (carimbo e assinatura) de quem fez o procedimento;
7. Monitorar e validar sua concentração, diariamente, por meio da fita teste
específica, conforme orientações do fabricante;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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8. Imergir a fita teste na solução de ácido peracético, aguardar 30 segundos e após


fazer a validação com a legenda contida no frasco e anotar no caderno de
controle;
9. Trocar a solução ao término da validade (30 dias ou conforme orientação do
fabricante) ou antes, se a concentração de ácido peracético estiver menor que
0,2%, medida por meio de fita teste específica;
10. Antes do uso leia atentamente as instruções no rótulo do produto;
11. Descartar conforme orientação do fabricante.

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação Paulista de Epidemiologia e controle de Infecção relacionada à


assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição. São
Paulo, 2010.

GRACIANO, Kazuko Uchikawa; PSALTIKIDIS, Arlete; COSTA, Vera Regina de Paiva.


Central de material, limpeza, desinfecção e esterilização. 2012.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

SOUZA, Jeanette Beber de; DANIEL, Luiz Antonio. Comparação entre hipoclorito de
sódio e ácido peracético na inativação de E. coli, colifagos e C. perfringens em água
com elevada concentração de matéria orgânica. Eng. Sanit. Ambient. [online], vol.10,
n.2. 2005.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Uso do hipoclorito de sódio 1%. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia - RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 06
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de Proteção Individual

2. Introdução:

O hipoclorito de sódio a 1% é um desinfetante para serviços de saúde à base de cloro.


Possui ação bactericida, atuando como elemento oxidativo em cadeias proteicas de
microrganismos.

3. Objetivos:

É indicado para desinfecção de artigos não críticos como: plásticos, borracha,


máscara de inalação e chicotes, nebulizadores com traqueias e superfícies fixas não
metálicas.

4. EPI’s:

• Avental impermeável longo de mangas compridas;


• Luvas grossas de borracha de cano longo (antiderrapante);
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;

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• Gorro;
• Sapatos fechados.

5. Materiais:

• Recipiente grande de plástico opaco com tampa para a solução;


• Recipiente grande de plástico transparente com tampa, com água potável para
desimpregnação do hipoclorito de sódio a 1%;
• Recipiente grande de plástico transparente com tampa, para guarda de material
limpo;
• Falso tecido descartável ou papel absorvente que não solte partículas;
• Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos;
• Solução de hipoclorito de sódio 1%.

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro, Técnico de Enfermagem.


Descrição Técnica:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;


2. Vestir os EPIs;
3. Identificar os recipientes com a fita adesiva com o nome do produto, data da
validade, nome, carimbo e assinatura do profissional que fez o procedimento;
4. Não diluir a solução quando for a 1%;
5. Colocar a solução de hipoclorito de sódio a 1% em recipiente grande de plástico
opaco ou conforme orientação do fabricante;
6. Colocar os artigos no recipiente com hipoclorito de sódio 1% por 30 minutos ou
conforme o fabricante;
7. Proceder de forma que todo o material fique submerso na solução de hipoclorito
de sódio 1%;
8. A solução de hipoclorito de sódio a 1% deve ser descartada a cada 6 horas;
9. Retirar os artigos do recipiente com hipoclorito de sódio 1% e colocá-los no
recipiente com água potável, para não ficarem impregnados;

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10. Ler sempre as instruções do fabricante antes do uso de cada solução.

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação paulista de epidemiologia e controle de Infecção relacionada à


assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição. São
Paulo, 2010.

BONAN, Roberta Ferreti; BATISTA, André Ulisses Dantas; HUSSNE, Renata Pardini.
Comparação do uso do hipoclorito de sódio e da clorexidina como solução irrigadora
no tratamento endodôntico: revisão de literatura. Rev. bras. ciênc. saúde;15(2), abr.-
jun. 2011.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

SOUZA, Jeanette Beber de & DANIEL, Luiz Antonio. Comparação entre hipoclorito de
sódio e ácido peracético na inativação de E. coli, colifagos e C. perfringens em água
com elevada concentração de matéria orgânica. Eng. Sanit. Ambient. [online], vol.10,
n.2. 2005.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Limpeza concorrente da sala 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
operatória e mobiliário.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia - RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 07 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de Tatiane da Silva Pio
Oliveira

1. Abreviaturas:

EPI Equipamento de Proteção Individual


RHC Rede Hora Certa
SO Sala operatória
CC Centro cirúrgico

2. Introdução:

A limpeza consiste na remoção da sujidade por meios físicos, químicos e/ou


mecânicos, para reduzir a população microbiana no ambiente e promover o bem-estar
dos pacientes. A Sala Operatória é considerada um ambiente de área crítica.

Áreas Críticas: são ambientes nos quais existe risco aumentado de transmissão de
infecção, onde se realizam procedimentos cirúrgicos com presença de fluidos
corpóreos, podendo causar infecção.

Áreas Semicríticas: áreas na qual existe risco moderado a risco baixo para o
desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência à saúde, seja pela execução
de processos envolvendo artigos críticos e semicríticos ou pela realização de
atividades assistenciais não invasivas em pacientes não-críticos e que não

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apresentem infecção ou colonização por microrganismos de importância


epidemiológica. Ex.: Consultórios → Sala de inalação → Sala de medicação.

Áreas Não-Críticas: são aquelas em que não existe nenhum risco de transmissão de
doenças e não existe a presença de pacientes contaminados, e onde o risco de
infecção é quase inexistente, tais como: recepção, almoxarifado, administração.

Limpeza Concorrente: é realizada diariamente antes do primeiro procedimento do


dia e nos intervalos entre uma cirurgia e outra, utilizando álcool a 70%.
A limpeza de mobiliário, foco e equipamentos como monitores, aparelho de anestesia
e mesa cirúrgica deverá ser feita por profissionais de enfermagem, usando EPI’s.
Iniciar a limpeza da sala de operação após a retirada do material sujo, incluído roupa
e lixo.

Limpeza Sala Operatória: em situações de isolamento de contato ou respiratório, os


cuidados começam antes do início da cirurgia. É aconselhável que a sala tenha o
mínimo de material, para evitar o aumento de área onde os microrganismos possam
se depositar durante o ato cirúrgico. Depois do paciente ser encaminhado para
unidade deverá ser feita a limpeza terminal.

Limpeza Terminal: trata-se de um processo de limpeza e desinfecção, tem por


objetivo a redução da sujidade e da população microbiana reduzindo a contaminação
ambiental. Aplica-se a superfícies horizontais e verticais. Deve ser realizada
diariamente após o término do último procedimento cirúrgico. É indicado que se inicie
do local mais limpo para o mais sujo, como teto, paredes, portas e chão. Deve ser
realizada pelo funcionário do serviço de higiene, usando EPIs adequados.

3. Objetivos:

● A principal finalidade é manter a SO limpa, proporcionando segurança e conforto


ao paciente e aos profissionais;
● Zelar pelo bom funcionamento para evitar infecção cruzada.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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4. EPI’s:

● Roupa privativa;
● Luvas de procedimento.

5. Materiais:

● Compressas limpas;
● Almotolia descartável de álcool 70%;
● Sacos de hamper;
● Caixa de perfurocortante.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Reunir material necessário para o procedimento;
2. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
3. Calçar as luvas de procedimento;
4. Desligar da tomada todos os equipamentos elétricos;
5. Retirar os materiais sujos utilizados em procedimentos cirúrgicos, instrumentais,
equipamentos e hampers e encaminhá-los para o expurgo e os perfurocortantes de
responsabilidade da enfermagem;
6. Manusear os materiais perfurocortantes com atenção e desprezá-los em
recipiente próprio, rígido, impermeável e que possa ser lacrado após o uso;
7. Retirar o lixo e limpar o piso (funcionário do serviço de higiene);
8. Realizar a desinfecção com compressas umedecidas com álcool 70% em todo
mobiliário e equipamentos (mesa cirúrgica, carro de anestesia, foco, mesas
auxiliares e leito do paciente), obedecendo a técnica do mais limpo para o mais
sujo;
9. Realizar a limpeza concorrente sempre antes da primeira cirurgia do dia, e
sempre após o término de cada cirurgia;

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10. Certificar-se que não haja resíduos de sangue ou nenhum outro fluido corpóreo;
11. Ao terminar a limpeza proceder a montagem da SO de acordo com o
procedimento cirúrgico subsequente.

Observação:

Para superfícies com secreção, sangue e excreções de rompimento do saco


de lixo: realizar a retirada delas com papel toalha, colocar hipoclorito de sódio a
1% no local onde estava a secreção. Aguardar por 10 minutos e proceder a limpeza.
Usar EPI’s adequados.

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação paulista de epidemiologia e controle de Infecção relacionada à


assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição. São
Paulo, 2010.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

YOSHINO, Sandra Terumi; HERING, Ana Cristina Cardoso; CARVALHO, Rachel de.
Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias.
SOBECC, 2015.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
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MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Limpeza e desinfecção da geladeira 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
de medicamentos.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 08
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de
Oliveira

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de Proteção Individual

2. Introdução:

Trata-se da limpeza interna e externa das geladeiras para guarda de


medicamentos e dietas. Os medicamentos requerem condições adequadas de
higiene e temperaturas específicas de conservação preestabelecidas, de modo a
não representarem risco para a sua qualidade e segurança.

3. Objetivos:

• Manter o bom funcionamento da geladeira.


• Manter as condições ideais de higiene necessárias e não comprometer a
qualidade, validade e conservação das dietas e medicamentos que necessitam de
temperatura ideal para sua conservação.

4. EPIs:

• Avental
• Luvas de procedimentos
• Máscara
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

5. Materiais:

• Toalhas/compressas;
• Frasco de detergente neutro;
• Álcool 70%.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Limpeza quinzenal aos sábados.
2. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
3. Retirar os medicamentos e acondicioná-los na geladeira da farmácia;
4. Retirar o termômetro;
5. Desligar a geladeira da tomada com as mãos ainda secas.
6. Abrir a porta da geladeira e do congelador e deixar degelar por duas horas.
7. Higienizar novamente as mãos com água e sabão líquido ou solução alcoólica;
8. Paramentar-se com os EPIs apropriados;
9. Retirar e desprezar a água da gaveta;
10. Retirar do interior da geladeira todas as peças removíveis, puxando-as
levemente e colocar sobre a pia
11. Realizar a limpeza e desinfecção da bancada e pia onde será higienizada as
peças, usando água e detergente e fazer a desinfecção álcool a 70%,
12. Fazer a desinfecção dos materiais com álcool a 70%;
13. Após o descongelamento, realizar a limpeza interna com compressa
umedecido em solução de água e detergente neutro, incluindo a borracha de
vedação da porta e o puxador;
14. Fazendo fricção unidirecional de cima para baixo;
15. Passar compressas umedecidas com água para retirar o detergente;
16. Secar todas as partes da geladeira internas usando a outra toalha/compressa
descartável não estéril;

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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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17. Fazer desinfecção com álcool a 70% em toda a superfície da geladeira


internamente;
18. Realizar higienização das peças usando toalhas/compressas embebidas em
detergente, enxaguando imediatamente depois.
19. Secar as peças com a toalha/compressa não estéril descartável.
20. Encaixar cuidadosamente as peças removíveis em seus devidos lugares na
geladeira.
21. Fechar a geladeira.
22. Iniciar a limpeza das superfícies externas da geladeira com a
toalha/compressa não estéril descartável de limpeza embebido com água e
detergente, iniciando pela parte superior, fazendo fricção unidirecional, de cima
para baixo, em toda a superfície e secar toda parte externa;
23. Limpar a parte traseira da geladeira inclusive o fio da tomada (cabo de
energia);
24. Retirar as luvas e religar a geladeira;
25. Higienizar as mãos com água e sabão ou solução alcoólica;
26. Recolocar o termômetro, religar a geladeira e manter a porta fechada para
alcançar a temperatura adequada (2 a 8ºC);
27. Registrar a temperatura em impresso próprio, certificando que a temperatura
recomendada foi alcançada;
28. Recolocar os medicamentos de forma adequada na geladeira;
29. Desprezar as toalhas/compressas não estéreis descartáveis;
30. Registrar no impresso próprio a limpeza, assinar e carimbar.

Observação:
O termômetro deverá ser fixado na geladeira em região central e permanecer
sempre no mesmo local e posição.

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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

7. Bibliografia Consultada:

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual – Segurança do Paciente


em Serviço de Saúde – Limpeza e Desinfecção de Superfícies. Cap. 8, pág. 81-86.
Brasília: ANVISA, 2010.

M.S. Manual de Rede de Frio/ elaboração de Cristina Maria Vieira da Rocha et al. - 3.
ed. - Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001. 80p

OLIVEIRA, H. M; Silva, C. P. R; LACERDA, R. A. Políticas de controle e prevenção


de infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil: análise conceitual. Rev.
Esc Enferm USP. 2016

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MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Limpeza de artigos médico- 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
hospitalares.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia - RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 09
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Vanessa M. Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
Abreu Maldonado de Oliveira

1. Abreviaturas:

TNT Tecido não Tecido


ML Mililitro

2. Introdução:

O processo de limpeza consiste na remoção de sujidade aderida nas superfícies, nas


fendas das serrilhas, nas articulações e nos lúmens de instrumentos, dispositivos e
equipamentos, por meio de um processo manual ou mecânico utilizando sabão líquido
e água. A limpeza de artigos tem como finalidade reduzir o número de
microrganismos, remover os resíduos (químicos, proteínas, sangue e endotoxinas) e
outros fragmentos orgânicos que aderem ao lúmen e nas superfícies externas dos
artigos.

3. Objetivos:

• Padronizar a limpeza de todos os artigos médico-hospitalares;


• Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos
profissionais e dos pacientes diminuindo o risco de contaminação.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

4. EPI’s:

● Avental longo e impermeável de manga longa;


● Luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo;
● Luvas de procedimento;
● Máscara;
● Óculos protetor;
● Gorro;
● Sapatos fechados.

5. Materiais:

● Sabão líquido;
● Seringa de 20ml;
● Esponjas não abrasivas;
● Escovas com cerdas macias de tamanhos diferentes;
● Baldes;
● Papel toalha;
● Recipiente plástico resistente, preferencialmente transparente e com tampa para
cada tipo de solução (ácido peracético, detergente enzimático, água para
desimpregnação) e um recipiente para guarda de material limpo;
● Recipiente plástico resistente, opaco e com tampa, para solução de hipoclorito de
sódio 1%;
● Falso tecido descartável ou papel absorvente que não solte partículas;
● Armário fechado para acondicionamento do material utilizado na sala;
● Lixeira com tampa acionada por pedal;
● Detergente enzimático;
● Desinfetante ácido peracético ou hipoclorito de sódio 1%;
● Álcool 70% ou produto específico para superfície;
● Papel grau cirúrgico ou crepado;
● Seladora;
● Recipiente para perfurocortante.
● Sacos plásticos para resíduo (branco e preto).
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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro, Técnico de Enfermagem

Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
2. Utilizar os EPI’s;
3. Sempre a primeira água para a lavagem do material deve ser fria, tanto na
limpeza manual como na automatizada;
4.Os materiais novos devem ser limpos antes do primeiro uso, obedecendo ao
mesmo rigor de limpeza e desinfecção;
5. O material sujo precisa ser acondicionado e transportado em caixa plástica com
tampa para evitar contaminação do ambiente;
6.Separar artigo por tipo instrumental, material plástico e borracha ou tipo de
processamento;
7.Diluir o detergente enzimático de acordo com orientação do fabricante.
8.Desmontar cuidadosamente todos os artigos e proceder a sua imersão em
recipiente plástico transparente com detergente enzimático para evitar incrustação
de matéria orgânica conforme orientação do fabricante;
9.Imergir todo instrumental e outros materiais na solução detergente; injetar essa
solução nos lúmens deles com seringa de 20ml, mantendo a solução em contato
com os materiais conforme orientação do fabricante;
10.Após o tempo de imersão realizar a limpeza mecânica manual por meio de
escovas específicas para cada tipo de material usando detergente enzimático ou
sabão líquido;
11.Estabelecer frequência de limpeza e desinfecção das escovas, trocando-as
quando estiverem em más condições;
12.Enxaguar os artigos com água corrente até que o material esteja totalmente
limpo. Secar com ar comprimido, tecido absorvente que não solte partícula ou ainda
com pistola de ar;
13.Verificar a presença de sujidade sobre o TNT branco, separando os que não
estiverem em condições de uso;

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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

14.Embalar individualmente em grau cirúrgico ou papel crepado os materiais


críticos e selar as embalagens;
15.Não utilizar elástico para segurar as embalagens, pelo risco de
comprometimento do processo de esterilização;
16.Friccionar o material não crítico com álcool a 70%;
17.Guardar o material não crítico em local fechado, limpo e seco;
18.Encaminhar o material semicrítico para fazer desinfecção;
19.Encaminhar o material crítico para esterilização;
20.Descartar as soluções químicas, limpar as caixas e/ou baldes de plástico ao
término do período de estabilidade da solução com água e detergente e depois
fazer desinfecção com álcool a 70%;
21.A bancada, após a lavagem do material deve ser lavada com detergente e
desinfetada com álcool a 70% com movimentos de fricção;
22.Os resíduos devem ser segregados e acondicionados corretamente em sacos
plásticos, nunca ultrapassando 2/3 da capacidade, fechados com nó e levados ao
local de guarda estipulado;
23.O descarte do material biológico e perfurocortante gerado na área de limpeza
deve ser feito em recipientes para perfurocortantes disponíveis no local, seguindo
normatização própria, conforme POP Caixa de perfurocortante;
24.Remover os resíduos observando a periodicidade e horário de acordo com a
necessidade do serviço;
25.Após realizar limpeza dos materiais, anotar em livro próprio o procedimento
realizado, carimbar e assinar com letra legível.

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação paulista de epidemiologia e controle de Infecção relacionada à


assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição. São
Paulo, 2010.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora nº32 (NR32). Aprovada


pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº485 de novembro de 2005.
Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de assistência à saúde. Brasília:
Ministério do Trabalho, 2005.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas


recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed. São Paulo, 2009.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Desinfecção de artigos médico- 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
hospitalares.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração:
Data da
POP n°: 10 Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado José Pedro Souza de Oliveira
Andréa Orlando Rossi Bernal
Daniela Ayres Parra Churcri
Jéssica Domingues
Leandra Rejane R. Evangelista
Márcia Walter Freitas

1. Abreviaturas:

TNT Tecido não Tecido

2. Introdução:

Desinfecção: é processo de eliminação de microrganismos presentes em artigos


e superfícies, mediante a aplicação de agentes físicos e químicos. Possui um menor
poder letal que a esterilização, pois não destrói esporos. A desinfecção é classificada
em três níveis de ação: alto, intermediário e baixo. Pode se dar:

● Por meio físico: a desinfecção pelo calor é considerada de alto nível, podendo
ser utilizada em acessórios de assistência respiratória e outros utensílios, tais
como: comadre, papagaio, bacias e jarros.
● Por meio químico: a desinfecção por meio químico é realizada em materiais
termossensíveis, que não suportam a exposição a temperaturas acima de 60º C.

Artigos Críticos: são aqueles que penetram em tecidos estéreis e possuem alto risco
para aquisição de infecção. Esses artigos devem ser esterilizados para uso. Nesta
categoria estão incluídos, instrumentais cirúrgicos e odontológicos.

Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 90 DE 352


Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

Artigos Semicríticos: são artigos ou produtos que entram em contato com


membrana íntegra ou pele não íntegra; exigem desinfecção de alto nível. Exemplos
são nebulizadores, umidificadores, inaladores, circuitos respiratórios e endoscópios.

Artigos Não Críticos: são artigos ou produtos destinados ao contato com pele íntegra
e mesmo aqueles que não entram em contato com o paciente. Exigem processo de
limpeza e/ou desinfecção de baixo nível entre um uso e outro. Exemplos: termômetro
axilar, esfigmomanômetro, garrote e comadre.

3. Objetivos:

• Padronizar o procedimento de desinfecção;


• Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos
profissionais e pacientes, diminuindo o risco de contaminação.

4. EPI’s:

• Avental longo impermeável de manga longa;


• Luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos protetor;
• Gorro;
• Sapatos fechados.

5. Materiais:

● Água;
● Álcool 70%;
● Solução química de Hipoclorito de sódio 1%;
● Solução química de ácido peracético 0,2%;
● Seringa de 20ml;

Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 91 DE 352


Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

● Recipiente plástico opaco resistente com tampa para solução de hipoclorito de


sódio 1%;
● Recipiente plástico opaco resistente transparente com tampa para solução de
ácido peracético 0,2%;
● Recipiente plástico resistente transparente com água para desimpregnação do
hipoclorito de sódio a 1% dos materiais respiratórios;
● Recipiente plástico opaco resistente transparente com tampa para
armazenamento de materiais limpos (identificado);
● Falso tecido descartável (TNT);
● Fita reagente para o controle da solução de ácido peracético;
● Caderno de controle de registro da fita reagente;
● Fita adesiva para identificação dos recipientes com as soluções;
● Papel grau cirúrgico ou papel crepado;
● Seladora;
● Lixeira com tampa acionada por pedal.

6. Soluções para Desinfecção:

● Os artigos devem ser secos e sem matéria orgânica quando forem colocados na
solução desinfetante para não diluir a solução.
● Ácido peracético: imersão conforme recomendação do fabricante do produto.
● Hipoclorito de sódio a 1%: imersão conforme recomendação do fabricante; não
diluir a solução e descartar a cada período de 6 horas.
● Álcool a 70%: para artigos não críticos e para superfícies.

Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 92 DE 352


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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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7. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
2. Utilizar os EPI’s;
3. O recipiente utilizado para a desinfecção deve ser grande, preferencialmente de
plástico transparente, resistente e com tampa;
4.Os recipientes devem ser identificados com nome da solução, data e horário da
diluição, prazo de validade e assinatura do responsável pela diluição do produto;
5.Os artigos devem ser colocados no recipiente contendo solução suficiente para
cobri-los; se for preciso, usar material para fazer peso;
6.Quando houver lúmen nos materiais, este deve ser preenchido com a solução
desinfetante e se necessário usar a seringa de 20ml;
7.Após a desinfecção, enxaguar abundantemente os artigos com água corrente;
8.Realizar a secagem rigorosa com ar comprimido, tecido absorvente do tipo
compressa e encaminhar para área limpa;
9.Limpar e fazer desinfecção previamente na bancada da área limpa com álcool a
70% onde será manipulado o material limpo;
10.Fazer inspeção do material quanto à integridade, limpeza e funcionalidade
separando os que não estiverem em condições de uso;
11.Embalar com invólucro individual do tipo grau cirúrgico e ou papel crepado;
12.Selar a embalagem;
13.Guardar o material em local limpo e fechado;
14.Limpar e desinfetar os baldes e ou caixas de plástico após o término do período
com água e detergente e depois fazer fricção com álcool a 70%;
15.Registrar o processo de desinfecção em documento específico, carimbar e
assinar com letra legível.

Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 93 DE 352


Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

8. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação paulista de epidemiologia e controle de Infecção relacionada à


assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição. São
Paulo, 2010.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 306 de 7 de dezembro de


2004. Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de
serviços de saúde. Brasília: ANVISA, 2004.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora nº32 (NR32). Aprovada


pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº485 de novembro de 2005.
Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de assistência à saúde. Brasília:
Ministério do Trabalho, 2005.

SÃO PAULO. Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA). Informe Técnico nº


40. Central de material, limpeza, desinfecção e esterilização. Unidades da Atenção
Básica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-SP). São Paulo: COVISA, 2016.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas


recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed. São Paulo, 2009.

Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 94 DE 352


Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Limpeza e desinfecção de material 1.0 Efetivação:
Unidade: respiratório: inaladores, máscaras 07/2021
Centro Cirúrgico de nebulização e extensores
Hospital Dia – RHC Lapa ''chicote''.

Elaboração: Data da
POP n°: 11 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Vanessa M. Marcio Pereira C. de Tatiane da Silva Pio
Abreu Maldonado Oliveira

1. Abreviaturas:

SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Peri operatória


EPI Equipamento de Proteção Individual

2. Introdução:

O processo de limpeza de materiais consiste em reduzir a carga microbiana, a


remoção de sujidade visível orgânica e inorgânica aderida à superfície dos materiais,
nas fendas, nos lumens, dispositivos e equipamentos, por meio de processo manual
ou mecânico utilizando água e detergente. Desinfecção é processo de eliminação de
microrganismos presentes em artigos e superfícies, mediante a aplicação de agentes
físicos e químicos, porém com menor poder letal que a esterilização, pois não destrói
esporos.

3. Objetivos:

● Padronizar a limpeza e desinfecção de todos os materiais respiratórios;


● Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos
profissionais e para pacientes diminuindo o risco de contaminação ambiental.

Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 95 DE 352


Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

4. EPI’s:

● Avental impermeável longo e de mangas compridas;


● Luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo;
● Luvas de procedimento;
● Máscara;
● Óculos protetor;
● Gorro;
● Sapatos fechados.

5. Materiais:

● Recipiente grande plástico transparente com tampa para solução de detergente


enzimático;
● Recipiente grande plástico opaco com tampa para solução de hipoclorito de sódio
a 1%;
● Recipiente grande plástico transparente com tampa para solução de ácido
peracético a 0,2%;
● Recipiente grande plástico transparente com tampa para água potável;
● Recipiente grande plástico transparente para guarda de material limpo;
● Falso tecido descartável ou papel toalha absorvente que não solte partículas;
● Solução de hipoclorito de sódio a 1%;
● Solução de ácido peracético a 0,2%;
● Álcool a 70%;
● Detergente enzimático ou sabão líquido;
● Esponja não abrasiva;
● Escovas de tamanhos diferentes;
● Fita reagente para controle da eficácia da solução química (ácido peracético);
● Papel grau cirúrgico;
● Seladora;
● Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos com: nome do produto,
data da validade, carimbo e assinatura.

Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 96 DE 352


Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
Limpeza:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento;
2. Identificar os recipientes com o nome da solução que será utilizada, data de
validade, carimbo e assinatura;
3. Colocar os EPI’s;
4. Imergir o material respiratório no detergente enzimático e deixar por no mínimo
5 minutos ou conforme orientação do fabricante;
5. Na falta do detergente enzimático, utilizar o sabão líquido e realizar a lavagem
minuciosa do equipamento;
6. Após o tempo de imersão, lavar o material com esponjas ou escovas macias de
acordo com o tamanho do material;
7. Estabelecer frequência de limpeza e desinfecção ou instituir tempo para troca
das esponjas e escovas;
8. Enxaguar os materiais respiratórios em água corrente;
9. Os materiais devem estar totalmente limpos e secos antes de serem imersos na
solução desinfetante;
10. Realizar secagem rigorosa com tecido absorvente ou papel toalha dos materiais
para não diluir o desinfetante;
11. Esses materiais são encaminhados para a desinfecção;
12. Os materiais que não vão para a desinfecção são embalados em papel grau
cirúrgico ou crepado e acondicionados em local limpo e seco.

Desinfecção:

1. Identificar o recipiente com o nome da solução que será utilizada, data de


validade, carimbo e assinatura do profissional que fez a preparação;

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2. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento;
3. Inspecionar o material quanto à integridade, limpeza e funcionalidade;
4. Imergir o material na solução química: Hipoclorito de sódio 1% por 30 minutos
ou conforme a recomendação do fabricante;
5. Os artigos devem ser colocados no recipiente contendo solução suficiente para
cobri-los, se for preciso usar material para fazer peso para que fiquem
submersos;
6. Não diluir a solução de hipoclorito de sódio a 1% e descartar a cada 6 horas;
7. Se for ácido peracético, imergi-lo por 10 a 30 minutos ou conforme
recomendação do fabricante do produto. A solução deve ser desprezada a cada
30 dias e/ou quando o teste de eficácia mostrar níveis de concentrações abaixo
do indicado na fita teste (ver POP Uso de ácido peracético);
8. Controlar os horários de início e término do processo;
9. Enxaguar abundantemente com água potável corrente, inclusive o lúmen do
extensor do inalador ou ''chicote'';
10. Secar com falso tecido descartável ou papel absorvente que não solte
partículas;
11. Secar o lúmen dos extensores com fluxo de ar comprimido; se necessário usar
álcool a 70%;
12. Embalar com invólucro individual do tipo grau cirúrgico;
13. Selar a embalagem;
14. Guardar o material em local limpo e fechado;
15. Descartar as soluções químicas, limpar e desinfetar os baldes ou caixas de
plástico após o término do período com água e detergente e depois fazer fricção
com álcool a 70%;
16. A bancada após lavagem e desinfecção do material deve ser lavada com
detergente e desinfetada com álcool a 70%;
17. Registrar o processo de desinfecção em documento próprio, assinar com letra
legível e carimbar.

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7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação paulista de epidemiologia e controle de Infecção relacionada à


assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição. São
Paulo, 2010.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora nº32 (NR32). Aprovada


pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº485 de novembro de 2005.
Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de assistência à saúde. Brasília:
Ministério do Trabalho, 2005.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas


recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed. São Paulo, 2009.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Limpeza e desinfecção do 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
laringoscópio.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 12
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso Eliene Rosa
de Oliveira Santos

1. Abreviaturas:

RT Responsável Técnico
% Porcentagem

2. Introdução:

Realizar a limpeza e desinfecção do material para a saúde é de essencial importância


na prevenção de processos infecciosos relacionados ao uso de laringoscópios.

3. Objetivos:

• Realizar a limpeza e desinfecção de cabos, lâminas e lâmpada de laringoscópio


após cada utilização;
• Prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde.

4. EPIs:

• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Avental.

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5. Materiais:

• Água e sabão neutro;


• Álcool a 70%;
• Gazes;
• Lixeira com saco de lixo branco (infectante).

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro, Técnicos de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
2. Calçar luvas de procedimento;
3. Desmontar todo o conjunto de laringoscópio e retirar as pilhas e as lâmpadas;
4. Lavar o cabo do laringoscópio externamente com um campo umedecido em
solução de água e detergente;
5. Remover a solução com um pano umedecido em água;
6. Secar o cabo com um campo seco;
7. Realizar desinfecção: friccionar álcool a 70% no cabo por 30 segundos;
8. Lavar a lâminas do laringoscópio com esponja macia, água e detergente;
9. Enxaguar abundantemente com água corrente;
10. Secar a lâmina com um campo seco, sem deixar umidade ao redor da lâmpada;
11. Realizar desinfecção das lâminas: friccionar álcool a 70% na lâmina por 30
segundos;
12. Passar uma gaze umedecida em álcool 70% em volta da lâmpada, esperar
secar e rosquear na lâmina do laringoscópio;
13. Montar o laringoscópio testando seu funcionamento e certificar-se de que não
há sujidade ou umidade;
14. Guardar o laringoscópio desmontado, protegido em recipiente limpo e seco com
tampa.
15. Retirar as luvas de procedimento e os outros EPI’s e descartá-los juntamente
com as gazes em saco branco de resíduo infectante;

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16. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;


17. Registrar no impresso próprio a data da limpeza, assinar e carimbar.

➢ Observações:

• Durante o teste de funcionamento do laringoscópio, se a luz não acender, confira


o contato e/ou troque as pilhas do cabo. Se o problema persistir, comunique
imediatamente o enfermeiro RT;
• Deve-se fazer a limpeza e desinfecção do laringoscópio a cada uso dele, ou
caso não seja utilizado dentro de sete (07) dias;
• O laringoscópio não pode ser deixado imerso em soluções.

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Limpeza,


desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. p.265–302. São Paulo,
APECIH, 2010.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de limpeza e desinfecção.


Brasília: ANVISA, 2010.

UNIFESP. Universidade Federal de São Paulo. Procedimento Operacional Padrão


(POP): Limpeza e desinfecção do laringoscópio. Associação Paulista para o
Desenvolvimento da Medicina no Hospital Universitário da UNIFESP. São Paulo,
2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Limpeza e desinfecção dos 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
esfigmomanômetros, estetoscópios
Centro Cirúrgico e termômetros.
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 13
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso
de Oliveira

1. Abreviaturas:

EPI Equipamento de Proteção Individual


RT Responsável Técnico

2. Introdução:

A limpeza e desinfecção é de essencial na prevenção de processos infecciosos


relacionados ao uso de esfigmomanômetros, estetoscópios e termômetros
Segundo Graziano (2000), “Os artigos hospitalares necessitam ser reprocessados
através da limpeza e desinfecção, prevenindo assim o risco de transmissão de
infecção entre pacientes, conhecida como infecção cruzada”.

Limpeza: é a remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga


microbiana presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes e escovas
para limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou automatizada), atuando em
superfícies internas (lúmen) e externas, de forma a tornar o produto seguro para
manuseio e preparado para desinfecção ou esterilização, conforme o artigo.

Desinfecção: é o processo de eliminação de microrganismos presentes em artigos e


superfícies, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos. Possui um menor
poder letal que a esterilização, pois não destrói esporos.

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A desinfecção é classificada em três níveis de ação: alto, intermediário e baixo.

Artigos Críticos: são aqueles que penetram em tecidos estéreis e possuem alto risco
para aquisição de infecção. Esses artigos devem ser esterilizados para uso. Nesta
categoria estão incluídos, instrumentais cirúrgicos e odontológicos.

Artigos Semicríticos: são artigos ou produtos que entram em contato com


membrana íntegra ou pele não íntegra; exigem desinfecção de alto nível. Exemplos
são nebulizadores, umidificadores, inaladores, circuitos respiratórios e endoscópios
(digestivo).

Artigos Não-Críticos: são artigos ou produtos destinados ao contato com pele


íntegra e mesmo aqueles que não entram em contato com o paciente. Exigem
processo de limpeza e/ou desinfecção de baixo nível entre um uso e outro. Exemplos:
termômetro axilar, esfigmomanômetro, estetoscópio, garrotes e comadres.

3. Objetivos:

• Garantir a limpeza e desinfecção dos esfigmomanômetros, estetoscópios e


termômetros;
• Prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde;
• Reduzir carga microbiana presente nos artigos.

4. EPI’s:

• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Máscara se necessário;
• Óculos protetor se necessário.

5. Materiais:

• Álcool a 70%;
• Detergente neutro;

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• Gazes;
• Lixeira com pedal.

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro, Técnicos de Enfermagem


Descrição Técnica:

Limpeza:
1. Reunir todo o material;
2. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
3. Colocar demais EPI’s;
4. Desmontar todo o conjunto dos instrumentos, retirando os tecidos impermeáveis
dos esfigmomanômetros;
5. Retirar as partes plásticas e de borracha dos instrumentos (olivas, peras,
ponteiras) e lavar com água e detergente neutro;
6. Enxaguar as partes plásticas dos instrumentos abundantemente com água
corrente;
7. Secar as partes plásticas dos instrumentos com gazes sem deixar partículas ou
umidade utilizando ar comprimido se necessário;
8. Limpar as partes metálicas e tecidos impermeáveis com gaze umedecida em
detergente neutro;
9. Remover o detergente das partes metálicas e dos tecidos impermeáveis dos
instrumentos com gaze umedecida em água;
10. Secar as partes metálicas e tecidos impermeáveis dos instrumentos com gaze
sem deixar partículas ou umidade e injetar ar comprimido nos orifícios e lumens se
necessário;
11. Friccionar gaze umedecida com álcool a 70% em todas as partes dos
instrumentos, esperar secar e remontá-los;
12. Montar todos os instrumentos e testar o funcionamento, certificando-se que não
há sujidade ou umidade;
13. Retirar os EPI’s e descartá-los juntamente com as gazes no saco de resíduo
infectante (branco);

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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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14. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;


15. Devolver os instrumentos nos consultórios e salas assistenciais;

Observações:

• Deve-se fazer a limpeza e desinfecção dos esfigmomanômetros, estetoscópios


e termômetros a cada uso dele, ou caso não seja utilizado dentro de 30 dias,
mensalmente no último dia útil do mês.

7. Bibliografia Consultada:

BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar.


Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. 2ª.ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 1994. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/superficie.pdf>

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Curso Básico de Controle de


Infecção Hospitalar. Caderno C, Métodos de Proteção Anti-Infecciosa; Brasília:
ANVISA, 2000. Disponível em:
<http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/CIHCadernoC.pdf>

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada


– RDC ANVISA nº15, de 15 de março de 2012. Brasília: ANVISA, 2012.

GRAZIANO, Kazuko Uchikawa; SILVA, Arlete; BIANCHI, Estela Regina Ferraz.


Limpeza, desinfecção, esterilização de artigos e antissepsia. In: Infecção hospitalar e
suas interfaces na área da saúde [S.l: s.n.], 2000.

SÃO PAULO. Prefeitura Municipal de Campinas. Secretaria Municipal de Saúde.


Manual de normas e rotinas para o processamento de materiais de
enfermagem/médico/odontológico. Campinas-SP, 2014.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Limpeza e desinfecção de 1.0 Efetivação:
endoscópios flexíveis 07/2021
Unidade:
(colonoscópio e endoscópio
Centro Cirúrgico gástrico).
Hospital Dia – RHC Lapa

Elaboração:
Data da
POP n°: 14 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
Vilma Kinuyo Arakaki 07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Vanessa M. Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
Abreu Maldonado de Oliveira

1. Abreviaturas:

l Litro
CC Centro Cirúrgico

2. Introdução:

Segundo a classificação de Spaulding, os aparelhos endoscópios são classificados


como material semicrítico, pois entram em contato com mucosa não estéril ou não
intacta. O procedimento indicado é esterilização. Caso não seja possível, a
desinfecção de alto nível é necessária.

Limpeza: é a remoção mecânica da sujidade visível orgânica e inorgânica dos artigos


na retirada da carga microbiana. Trata-se de uma etapa essencial e indispensável
para o processamento de todos os artigos críticos, semicríticos e não críticos.

Desinfecção: é o processo físico-químico que elimina a maioria dos microrganismos


patogênicos de objetos inanimados e superfície.

Esterilização: é o processo físico-químico que elimina todas as formas de vida


microbiana incluindo os esporos.

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Desinfecção de Alto Nível: Processo físico ou químico que destrói a maioria dos
microrganismos de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos (processo
manual ou automatizado).

3. Objetivos:

Evitar a transmissão cruzada de microrganismos aos pacientes por ocasião da


endoscopia digestiva ou brônquica.

4. EPI’s:

● Avental longo impermeável de manga longa;


● Luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo;
● Luvas de procedimento;
● Máscara;
● Óculos protetor;
● Gorro;
● Sapatos fechados.

5. Materiais:

● Recipiente grande plástico transparente com tampa para solução de detergente


enzimático;
● Recipiente grande plástico transparente com tampa para solução de ácido
peracético 0,2%;
● Recipiente grande plástico transparente com tampa para solução de sterânios 2%;
● Recipiente grande plástico transparente com tampa para armazenamento de
material limpo (identificado como material limpo);
● Recipiente grande plástico transparente com tampa para armazenamento de
endoscópio sujo (identificado como material sujo);
● Recipiente grande plástico transparente com tampa para armazenamento de
colonoscópio sujo (identificado como material sujo);
● Detergente enzimático;

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● Água corrente;
● Desinfetante ácido peracético 0,2% ou sterânios 2%;
● Cubas rim;
● Escovas para o canal e válvulas;
● Escovas de cerdas macias para limpeza externa;
● Panos macios;
● Seringas de 20ml e 60ml;
● Fitas reagentes;
● Testador de vedação automático ou manual;
● Ar comprimido;
● Extensão de látex;
● Relógio.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;


2. Levar o aparelho para a sala de limpeza e desinfecção;
3. Paramentar-se com EPI's (luvas, óculos, máscara com filtro de carvão ativado,
avental);

Limpeza:

4. Identificar o recipiente com fita adesiva, nome do produto ativo (conforme


orientações do fabricante: detergente enzimático), nome do profissional que fez
o procedimento, carimbo, assinatura, data e horário.
5. Diluir o detergente enzimático, conforme orientações do fabricante; e certificar-
se há necessidade de substituição da solução;
6. Realizar o teste de vedação antes de imergir o aparelho.
7. Remover as válvulas e desatarraxar o adaptador da câmera, se tiver, abrindo o
parafuso lateral suavemente;

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8. Imergir os acessórios, endoscópios, colonoscópios (fibroscópios) na solução de


detergente enzimático; preencher os lúmens com seringa de 20ml com solução
de detergente enzimático, escovar válvulas e conectores com as respectivas
escovas;
9. Lavar externamente os aparelhos, o comando e o tubo de inserção e de conexão
com uma esponja macia embebida na solução de detergente enzimático;
10. Cronometrar o tempo de exposição do aparelho na solução de detergente
enzimático conforme orientações do fabricante;
11. Enxaguar todos os componentes em água corrente abundante, escorrendo ao
máximo;
12. Instilar água em abundância no lúmen (com auxílio de uma seringa) para retirar
a solução de detergente enzimático;
13. Escorrer os lúmens ao máximo injetando ar com a seringa;
14. Secar externamente com compressa macia.

Desinfecção:

15. Identificar o recipiente com fita adesiva, nome do produto ativo (conforme
orientações do fabricante: ácido peracético à 0,2% ou sterânios à 2%), nome do
profissional que fez o procedimento, carimbo, assinatura, data e horário;
16. Monitorar e validar a concentração mínima de sterânios à 2% ou do ácido
peracético à 0,2% diariamente por meio da fita teste específica, conforme
orientação do fabricante;
17. Colocar a fita na solução desinfetante de ácido peracético à 0,2% ou sterânios
2%, observando a concentração da diluição do produto, conforme fabricante;
18. Instilar a solução desinfetante de ácido peracético à 0,2% ou sterânios 2% no
lúmen (com auxílio de uma seringa de 20ml.);
19. Cronometrar o tempo de imersão na solução de ácido peracético à 0,2% ou
sterânios 2% por 10 minutos (ou conforme orientação do fabricante) observando
que o aparelho e acessórios fiquem totalmente submersos e os lúmens
preenchidos;

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20. Retirar o aparelho da solução escorrendo os lúmens por gravidade e enxaguar


em água corrente abundante;
21. Instilar água em abundância no lúmen (com auxílio de uma seringa de 20ml.)
para retirar a solução;
22. Colocar o aparelho no recipiente verde limpo e levar para a outra sala para
secagem;
23. Secar o tubo externamente com toalha macia, compressa ou gaze;
24. Secar os canais internos com ar comprimido (manter o ar comprimido a um
centímetro de distância da entrada do aparelho para não agredir a parede
interna do aparelho);
25. Colocar uma gota de óleo de silicone líquido, esfregar os dedos e aplicar nas
válvulas que tem componentes de borracha;
26. Verificar que as lentes na ponta dos endoscópios e colonoscópios estejam
espelhadas;
27. Passar pano limpo na ponta para garantir a visibilidade das lentes;
28. Guardar os aparelhos com as válvulas conectadas;
29. Colocar o aparelho cuidadosamente na caixa plástica com tampa branca em
cima ou dentro do campo azul para transporte;
30. Encaminhar o aparelho ao centro cirúrgico e entregar para o responsável do
setor.

Teste de vedação:

1. Adaptar o testador de vedação no aparelho;


2. Colocar o aparelho na água imergindo a extremidade distal do aparelho, observar
se ocorre a formação de bolhas;
3. Imergir aos poucos até que fique todo submerso;
4. Realizar movimento de cima para baixo e da direita para esquerda e observar se
há formação de bolhas.

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Limpeza e Desinfecção dos Acessórios:

1. Escovar o recipiente de água com detergente enzimático e injetar detergente


no canal de borracha;
2. Enxaguar com água corrente e injetar água no canal;
3. Imergir o recipiente de água na solução desinfetante de ácido peracético à
0,2% ou sterânios 2% no final do turno de trabalho, conforme tempo
determinado pelo fabricante;
4. Aplicar óleo silicone nos anéis de borracha das válvulas.

Condições de Armazenamento:

Armazenar os colonoscópios e endoscópios em armários ventilados, de fácil


limpeza, em temperatura ambiente, evitando umidade e calor excessivo, na posição
vertical, com o cuidado de não tracionar o cabo do tubo conector.

7. Bibliografia Consultada:

SOBEEG. Sociedade Brasileira de Enfermagem em Endoscopia Gastrointestinal.


Manual de Limpeza e Desinfecção de Aparelhos Endoscópios. São Paulo: SOBBEG,
2006. Disponível em: <
https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/sobeeg_manual.pdf > acesso em:
2020.

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas


recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed. São Paulo, 2009.

World Gastroenterology Organization (WGO). Practice Guidelines, 2011.

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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Esterilização de artigos médico- 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
hospitalares.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração:
Data da
POP n°: 15 Cleonice Maria C. Santos Revisão:
Iroty Bueno Reis 07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Andréa Orlando Rossi Bernal
Daniela Ayres Parra Churcri
Jéssica Domingues
José Pedro Souza de Oliveira
Leandra Rejane R. Evangelista
Márcia Walter Freitas
Vilma Kinuyo Arakaki

1. Abreviaturas:

TNT Tecido não Tecido


Cm Centímetro

2. Introdução:

A segurança do processo de esterilização depende de todas as fases do


processamento dos produtos para a saúde. A fase de limpeza é fundamental para
garantir a qualidade desse processo. A esterilização pelo vapor saturado sob pressão
é o procedimento de esterilização de artigos realizados em autoclaves que oferece
maior segurança.

Esterilização: é o processo que promove a completa destruição de toda a forma de


vida: vírus, bactérias, fungos, protozoários e esporos.

Tipo de Esterilização mais utilizado:

Autoclave a vapor: o processo baseia-se na transformação das partículas de água


em vapor sob a mesma temperatura, pressão e tempo A atividade esterilizante da

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autoclave tem como princípio a morte celular pela coagulação das proteínas por meio
do calor, de modo que os microrganismos percam suas funções.

3. Objetivos:

• Garantir o manuseio e utilização segura dos insumos para a saúde dos


profissionais e para os pacientes diminuindo o risco de contaminação;
• Garantir o procedimento adequado e padronizado de esterilização, estocagem e
acondicionamento dos artigos.

4. EPI’s:

● Luvas térmicas próprias para a retirada de material da autoclave;


● Luvas de procedimento;
● Gorro;
● Sapatos fechados;
● Avental.

5. Materiais:

● Papel grau cirúrgico, campo em tecido, papel crepado e/ou manta polipropileno;
● Tesoura;
● Indicador químico classe 1 (fita adesiva “zebrada”) ou embalagem impregnada;
● Indicador químico classe 2 - Teste de Bowie Dick;
● Indicador/integrador químico, para monitorar as condições específicas do ciclo de
esterilização;
● Indicador biológico;
● Caderno de registro do controle de esterilização;
● Caderno de registro de controle do indicador biológico.
● Caderno de registro de controle do teste de Bowie Dick.
● Sacos plástico para resíduo (branco e preto);
● Lixeira com tampa e pedal.

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6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem,


Descrição Técnica:
1.Checar a autoclave quanto ao funcionamento elétrico e reservatório de água;
2.Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e colocar as luvas
de procedimento;
3.Proceder diariamente a limpeza da câmara interna e externa com água e
detergente, removendo o resíduo do detergente com pano umedecido com água;
4. O primeiro ciclo do dia deve ser colocado junto com a carga, o pacote com o
indicador biológico, que ao final do processo deverá ser quebrado no local
adequado e colocado na incubadora, junto a uma ampola A-teste 24/48 horas da
indicação biológica. A leitura fica a cargo do profissional de enfermagem
responsável pela sala de esterilização. Ao final do ciclo abrir a autoclave e aguardar
a saída do vapor e o resfriamento do pacote com o teste. Escolher o ciclo de acordo
com o material a ser esterilizado (F1-1 esterilização a 134ª materiais comuns e F1-
6 esterilização a 121ª para materiais termossensíveis);
5.Utilizar até 70% da capacidade da câmara da autoclave, deixando as paredes da
câmara livres sem apoiar os pacotes;
6. Deixar espaço de 1,5cm para facilitar a circulação do vapor e drenagem do ar
dentro da câmara;
7. Colocar os pacotes dentro da câmera contendo nome do material, número do
ciclo, data e nome do profissional que preparou;
8. Colocar integrador químico nos pacotes;
9. Ordenar os pacotes mais pesados embaixo;
10. Colocar o indicador biológico diariamente no 1º ciclo do dia;
11. Ligar o aparelho conforme orientações do fabricante, fixadas em local de fácil
acesso;
12. Aguardar o ciclo de esterilização, observando se a temperatura e pressão
corretas foram atingidas;

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13. Ao término do ciclo e, após o manômetro ter indicado ausência total de pressão,
calçar as luvas térmicas e entreabrir a porta da autoclave e esperar por 10 minutos
para a saída do vapor;
14. Após esse período, ainda com as luvas térmicas, retirar o carrinho de dentro da
autoclave;
15. Retirar as luvas e higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
16. Aguardar o total resfriamento dos materiais, checar a integridade do material,
presença de manchas e ausência de umidade dos pacotes;
17. Não colocar os pacotes quentes em superfícies frias, para evitar a condensação
do vapor que ainda resta dentro deles;
18. Encaminhar os materiais estéreis pelo monta-carga limpo para o local de
armazenamento no arsenal.
19. Registrar em planilha específica os testes diários (Bowie Dick, integradores
químicos e o Indicador biológico) e o número do ciclo, itens que foram esterilizados
por ciclo, lote e o profissional que executou o processo;
20. Data limite para uso dos materiais: 7 dias.

Observação:

• Caso o material apresentar ruptura da embalagem, ou umidade refazer o


material e esterilizar novamente.

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação paulista de epidemiologia e controle de Infecção relacionada à


assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição. São
Paulo, 2010.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada


- RDC nº 306 de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: ANVISA, 2004.

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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora – NR32,


aprovada pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 485 de novembro de
2005, Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde. Brasília,
Ministério do Trabalho, 2005.

SÃO PAULO. Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA). Informe Técnico nº


40. Central de Material, Limpeza, Desinfecção e Esterilização. Unidades da Atenção
Básica da Secretaria Municipal de Saúde, São Paulo: COVISA, 2012.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas


recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed. São Paulo, 2009.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Teste Bowie Dick. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 16
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Vanessa M. Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
Abreu Maldonado de Oliveira

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de Proteção Individual

2. Introdução:

Teste realizado para validar o funcionamento da autoclave no que tange a retirada


de ar do interior da câmara interna da autoclave.

3. Objetivos:

● Testar a eficácia da bomba de vácuo da autoclave;


● Permitir a distribuição homogênea do vapor em todo interior da câmara interna da
autoclave.

4. EPI’s:

● Avental;
● Luvas de procedimentos;
● Máscara.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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5. Materiais:

• Caneta para registro;


• Pacote para teste Bowie Dick;
• Autoclave adequada para o ciclo;
• Pasta para arquivamento da folha resultado.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
2. Colocar o pacote para teste Bowie Dick; dentro da autoclave
3. Fechar a autoclave;
4. Selecionar na autoclave a opção correspondente ao ciclo Bowie Dick;
5. Iniciar o ciclo;
6. Retirar o pacote teste ao término do ciclo;
7. Observar o resultado apresentado, comparando-o com os parâmetros fornecidos
pelo fabricante;
8. Registro em livro/folha próprio o resultado apresentado;
9. Em caso de resultado insatisfatório, comunicar ao responsável técnico presente
e suspender o uso.
10. Registrar em ficha própria ou na própria folha resultado o nome do operador,
hora do teste;
11. Arquivar em pasta própria a folha do resultado.

Observações:

• O pacote para teste Bowie Dick pode se apresentar em diferentes formas, sendo
imprescindível a observância das orientações e normas dos fabricantes;
• Ao colocar e retirar o pacote teste do interior da autoclave, o operador deve estar
atento quanto ao risco de queimaduras devido à alta temperatura da autoclave;

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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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• O teste deve ser realizado obrigatoriamente, sempre no primeiro ciclo do dia e


sempre após a realização de manutenção corretiva ou preventiva.

Anexo:

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação paulista de epidemiologia e controle de Infecção relacionada à


assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos, 2ª edição. São
Paulo, 2010.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada


- RDC nº 15 de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2012.

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas


recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed. São Paulo, 2009.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Uso do indicador biológico. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Data da
Elaboração:
POP n°: 17 Revisão:
José Pedro Souza de Oliveira 07/2022
Validação: Colaboração:
Andréa Orlando Rossi Bernal
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado
Daniela Ayres Parra Churcri
Jéssica Domingues
Leandra Rejane R. Evangelista
Márcia Walter Freitas
Vilma Kinuyo Arakaki

1. Abreviaturas:

EPI Equipamento de Proteção Individual

2. Introdução:

O indicador biológico tem forma de um tubete contendo uma tira de papel com uma
população microbiana mínima de cem mil esporos secos e calibrados de Geobacillus
stearothermophillus. É indispensável a garantia da qualidade do processamento do
material esterilizado. É um dado valioso porque é um indicador direto da letalidade do
ciclo de esterilização, mas é necessário saber o que um resultado positivo ou negativo
significa para este processo.

3. Objetivos:

● Monitorar a funcionalidade plena da autoclave e incubadora;


● Validar biologicamente o processo de esterilização.

4. EPI’s:

● Luvas de procedimentos;
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● Máscara;
● Óculos protetor;
● Sapatos fechados.

5. Materiais:

● Ampolas de teste biológico;


● Incubadora;
● Papel grau cirúrgico/seladora;
● Papel crepado/fita crepe;
● Controle de registro.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
2. Ligar a incubadora com antecedência mínima de 1 hora; realizar o teste no
primeiro ciclo do dia;
3. Identificar a ampola com data e número do ciclo do material;
4. Embalar a ampola com papel grau cirúrgico ou papel crepado e colocar o
integrador químico no pacote;
5. Fechar o pacote de acordo com o papel disponível;
6. Colocar o pacote no meio da carga, alternando entre a porta e o fundo da
autoclave;
7. Realizar esterilização de acordo com ciclo indicado;
8. Ao final, esperar esfriar por 10 minutos. Observar se a fita da etiqueta do
indicador biológico mudou da cor rosa para marrom.
9. Abrir o pacote, grampear o integrador químico no livro de registro de controle de
resultados do indicador biológico;
10. Quebrar a ampola autoclavada no local indicado na incubadora, registrar a hora
e colocar para incubar. Ela permanecerá por 48h para validação do processo. Neste

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período deve ser observado se mantém a cor roxa. Isto significa que não houve
crescimento bacteriano-resultado negativo;
11. Separar uma segunda ampola (ampola teste ou controle). Preencher com data,
nº do ciclo, hora e assinatura. Identificar como 1ª amostra;
12. Quebrar a ampola no local indicado;
13. Colocar para incubar. Esta permanecerá por 24h para validação do processo e
deverá evoluir para cor amarela em até 24h. Significando que houve crescimento
bacteriano - resultado positivo.

24 horas após o início da incubação:

1. Lembrar que a ampola autoclavada permanecerá incubando.


Retirar a ampola teste (1ª amostra), observar se continua amarela (crescimento
bacteriano-resultado positivo);
2. Retirar etiqueta do tubete e colar no livro de registro, preenchendo os demais
campos;
Identificar uma segunda ampola teste, preencher com data, nº do ciclo, hora e
assinatura. Identificar como 2ª amostra;
16. Quebrar a ampola no local indicado;
17. Coloque-a para incubar (esta permanecerá por mais 24h até o final do processo)
para validação da incubadora - deverá permanecer amarela, isto significa que
houve crescimento bacteriano-resultado positivo.

48 horas após o início da incubação:

18. Retirar a ampola autoclavada da incubadora, observar a permanência da


coloração roxa, retirar a etiqueta do tubete e colar no caderno de registro - resultado
negativo;
19. Retirar a ampola teste da incubadora (2ª amostra), observar a permanência da
coloração amarela. Retirar a etiqueta do tubete e colar no caderno de registro -
resultado positivo;
20. Carimbar e assinar no local indicado;

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21. Descartar ampolas do teste na caixa de perfurocortante.

Anexos:

Observe sempre a mudança da cor rosa para marrom na etiqueta da ampola


autoclavada.

Não deixe de fazer a anotação na ampola antes de colocá-la na incubadora.

É imprescindível que a ampola seja quebrada no momento exato do início da


incubação.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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Antes de finalizar o processo, observe se a coloração está adequada.

O registro deve ser realizado no caderno específico preenchendo todos os campos e


indicando teste positivo e/ou negativo.

Qualquer alteração nas cores dos tubetes em processo de incubação impedirá a


utilização do material e deverá ser comunicada imediatamente ao enfermeiro
responsável, para que medidas cabíveis sejam adotadas.

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7. Bibliografia Consultada:

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada


- RDC nº 15 de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2012.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Precauções padrão e precauções 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
específicas.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 18
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Tatiane da Silva Pio

1. Abreviaturas:

EPI Equipamento de Proteção Individual


EPC Equipamento de Proteção Coletiva
PFF2 Peça Facial Filtrante padrão 2 (máscara)
N95 Padrão de filtragem de partículas (máscara)

2. Introdução:

As Precauções Padrão (PP) são um conjunto de medidas básicas que devem ser
aplicadas no atendimento de todos os pacientes em hospitais, ambulatórios unidades
de saúde, cuidados domiciliares entre outros (independente de diagnóstico), na
manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou na suspeita de
contaminação, e sempre que houver risco de contato com: sangue, todos os fluidos
corpóreos, secreções e excreções, pele não íntegra e mucosas.
Quando houver presença de sangue em urina, fezes e vômito, esses fluídos passam
a ser infectantes. O sistema de precauções é composto por duas categorias:
Precaução Padrão (PP) e Precauções Específica (PE), esta última também
denominada Precauções Baseadas no Modo de Transmissão. Nesta categoria estão
englobadas as Precauções por aerossóis, Precauções por gotículas e Precauções de
Contato.

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Componentes básicos das Precauções Padrão:


• Higienização das mãos;
• Seleção e uso adequado dos equipamentos de proteção individual;
• (Luvas, máscaras, óculos protetores e protetor facial, avental e gorro);
• Higiene respiratória e tosse com etiqueta;
• Higiene ambiental;
• Cuidados com materiais, equipamentos e roupas;
• Prevenção de acidentes com artigos perfurocortantes e material biológico;
• Práticas seguras na administração de medicamentos por via endovenosa,
intramuscular e outras.

3. Objetivos:

Descrever as principais recomendações para a prevenção de infecções nos


profissionais da área da saúde, relacionando patógenos, vias de transmissão e
precauções a serem adotadas para a prevenção de infecção.

4. EPI’s:

• Luvas de procedimento;
• Óculos de proteção;
• Máscara cirúrgica descartável e Máscara com filtro - PFF2 (N95);
• Avental descartável;
• Sapato fechado de material impermeável;
• Fita zebrada;
• Placas sinalizadoras.

5. Materiais:

• Água corrente;
• Sabão líquido;
• Álcool 70%;
• Borrifadores de água;
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• Toalhas descartáveis;
• Lixeira com tampa acionada com pedal.

6. Conteúdo:

Responsável: Todos os Profissionais da Saúde


Descrição:

PRECAUÇÕES PADRÃO

Higienização das mãos:


• Ao iniciar e terminar o, turno de trabalho;
• Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue ou outros
fluidos corporais;
• Deve ser realizada antes e após contato com paciente e entre dois
procedimentos realizados no mesmo paciente;
• Antes de preparar e manipular medicamentos
• Sempre após retirar as luvas etc.;
• Antes das refeições;
• Depois de ir ao banheiro;
• Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou friccionar as mãos com álcool
gel a 70% se não estiverem visivelmente sujas.

Equipamento de Proteção Individual (EPI):


• Os equipamentos de Proteção Individual são instrumentos voltados para a
segurança dos profissionais da saúde. Eles devem ser utilizados com base no
risco biológico, quando houver antecipação de contato com sangue ou líquidos
corpóreos e presentes em determinadas atividades.
Práticas seguras de administração de medicamentos
• É fundamental assegurar que todos os profissionais sejam treinados e
compreendem e aderem a estas práticas por meio de inclusão deste tópico nos
treinamentos;

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• Utilizar técnica asséptica ao preparar administrar medicações. Realizar


desinfecção com álcool a 70% da tampa do frasco ou na ampola de medicação
antes de inserir a agulha;
• Os frascos multidose, se possível devem ser dedicados ao uso no mesmo
paciente.

Uso de Luvas:
• Utiliza-se luvas, sempre que houver risco de contato com sangue, secreções e
excreções ou líquidos corpóreos;
• Trocar as luvas entre pacientes e entre um procedimento e outro no mesmo
paciente;
• Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo após
o uso, higienizando as mãos em seguida;
• Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de tocar em superfícies ou
contato com outro paciente.

Uso de Avental:
• O avental tem função de impedir que materiais biológicos entrem em contato
com a roupa do profissional prestador de assistência;
• Se houver risco de contato com grande volume de sangue ou líquidos corporais
utilizar avental impermeável e ao final, desinfecção com álcool a 70% na
superfície e mantê-lo em local estipulado;
• Retirar o avental ao término do procedimento e em seguida higienizar as mãos.
• Não utilizar jaleco ou avental comum como substituição do avental com a
finalidade de proteção contra agentes infecciosos.

Uso de Máscara, óculos, protetor facial:


• Utilizar máscara, óculos ou protetor e facial, caso haja possibilidade de
respingos de sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca,
nariz, roupa e superfícies corporais;
• Proceder a desinfecção com álcool a 70% dos óculos de proteção;

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• Ao retirá-los ao término do procedimento higienizar as mãos;


• Descartar a máscara cirúrgica no máximo a cada 2 horas de uso contínuo ou
quando estiver úmida.

Gorro ou Touca:
• O gorro deve ser utilizado pelo profissional de saúde somente quando houver
risco de exposição a aerossóis em atividades como: intubação, ressuscitação,
cardiopulmonar, coleta de swab nasotraqueal e orotraqueal, atividades
odontológicas utilizando equipamento de alta rotação.

Higiene Ambiental:
• Estabelecer e garantir procedimentos de rotina para a limpeza e desinfecção de
superfícies ambientais, deve ser diária imediata (em qualquer momento após a
sujidade ou contaminação) e terminal conforme rotina estabelecida da unidade),
essa limpeza inclui camas, cabeceira, colchões, grades, mobiliários dos quartos,
equipamentos para saúde, travesseiros, camas, bancadas, pias, macas, divã,
suporte para soro, bebedouros, aparelho telefônico, balanças teclado de
computadores;
• O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser apropriado a
atividade exercida;
• Nunca varrer superfícies, (pátios e outros) na seco, pois esse ato favorece a
dispersão de microrganismos que são veiculados pelas partículas de pó
(pátios);
• Para a limpeza de pisos, deve ser seguida as técnicas de varredura úmida que
pode ser realizada com MOPS ou rodo e panos de limpeza de chão;
• A desinfecção deve ser realizada após a limpeza. Os desinfetantes que têm
potencial para desinfecção são a base de cloro (hipoclorito de sódio a 1%)
álcoois (álcool a 70%;
• É importante ressaltar que quando houver matéria orgânica visível na superfície,
deve ser retirada com papel toalha ou tecido absorvente antes da limpeza e
desinfecção com hipoclorito a 1%.

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Cuidados com Artigos e Equipamentos:


• Os equipamentos e artigos utilizados durante a assistência ao paciente devem
ser manipulados de forma a prevenir a exposição da pele, mucosa, a sangue e
fluidos corpóreos do profissional da saúde;
• Devem ser submetidos a limpeza, desinfecção ou esterilização, após o uso
conforme a classificação do artigo (crítico, semicrítico e não crítico) antes de
serem utilizados em outros pacientes;
• Deve ser assegurado o transporte desses materiais em sacos impermeáveis ou
carrinhos fechados para não haver contaminação ou possibilidade de
transmissão de patógenos para profissionais, pacientes ou meio ambientes
• Para itens compartilhados com os demais pacientes (esfigmomanômetro,
oxímetro de pulso, termômetro entre outros) a desinfecção é feita com álcool a
70%.

Cuidado com as roupas:


• Devido ao risco de promover partículas em suspensão e a contaminação do
profissional, não é recomendado a manipulação, separação ou classificação de
roupas sujas;
• Manipular roupas dos pacientes e ou roupas de cama com o mínimo de
movimentação, colocar roupas sujas em sacos impermeáveis, para prevenir
vazamentos e contato com a pele do profissional e meio ambiente;
• O transporte deve ser em carro fechado com tampa, até o local da roupa suja
na lavanderia ou local estipulado pela unidade.

Materiais perfurocortantes:
• Os profissionais devem ser treinados a não reencapar agulhas, não as
desconectar das seringas, não as dobrar e descartá-las em recipiente seguro;
• Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos
que envolva materiais perfurocortantes;

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• O descarte de seringas, agulhas, lâminas de bisturi, vidraria e outros materiais


contaminados mesmo os estéreis devem ocorrer em locais visíveis, de fácil
acesso mais próximo possível da área onde são gerados;
• Esses materiais devem ser descarto em recipiente rígido resistente a perfuração
e invioláveis;
• Seguir as orientações para montagem desses recipientes (caixa de
perfurocortante), não ultrapassar o limite indicado pela linha tracejada para
evitar acidentes;
• Usar sapatos fechados para a proteção dos pés onde haja risco de acidente
percutâneo (consultórios odontológicos, sala de coleta de exames, centro
cirúrgico e obstétrico, centro de material e esterilização e pronto socorro.

Etiqueta Respiratória:
• Utilizar etiqueta respiratória na transmissão de patógenos respiratórios nos
serviços de emergência, salas de espera, recepção serviços de saúde
ambulatório consultório por meio de gotículas e aerossóis expelidos durante a
tosse, respiro ou fala.
• Treinamento dos profissionais de saúde, pacientes, acompanhantes e
visitantes;
• O controle da fonte dever realizado por meio da disponibilização de lenços de
papel, lixeira preparação alcoólica para higienização das mãos e fornecimento
de máscara cirúrgica;
• Pacientes que apresentem tosse ou espirros devem ser orientados a cobrir a
boca com lenço de papel;
• A higienização das mãos deve ser enfatizada após o manejo de lenços
contaminados com secreção respiratória;
• Pacientes sintomáticos respiratórios devem ser alocados separadamente dos
demais, pelo menos a um metro de distância.

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PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS

Precauções de Contato:

Visam prevenir a transmissão de microrganismo epidemicamente importante a


partir de pacientes infectados ou colonizados por estes patógenos para pacientes,
profissionais da saúde, visitantes e acompanhantes por meio de contato direto
(tocando o paciente e estabelecendo a transmissão pessoa a pessoa), ou indireto
(ao tocar superfícies contaminadas próximas ao paciente ou por meio de artigos ou
equipamentos).
Para algumas doenças que apresentam múltiplas rotas de transmissão pode ser
necessária a adoção de mais de uma modalidade de Precauções Especificas (PE),
além de Precauções Padrão (PP), como exemplo precauções por aerossol mais
precaução por contato no caso da varicela.

Higiene das mãos:


• A higienização das mãos no isolamento de contato deve ser com antisséptico
clorexidina degermante a 2% de preferência ou solução alcoólica a 70%;
• Ver higienização das mãos em Precauções Padrão.

Quarto Privativo:
• Higienizar as mãos com clorexidina degermante a 2%;
• O paciente deve ser internado em quarto privativo ou, caso não seja possível,
coorte de pacientes infectados ou colonizados pelo mesmo microrganismo;
• Separar antes de entrar na enfermaria ou quarto todo o material que deverá ser
utilizado no procedimento;
• Avental e luvas devem ser vestidos antes de entrar no quarto e retirado no
quarto ou na antessala caso exista;
• Limpeza e desinfecção do ambiente em torno do paciente devem ser com álcool
a 70% e cuidados especiais no manejo de roupas usadas;

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• A limpeza do banheiro dever feita com hipoclorito de sódio a 1% e todo o


material usado (luvas, pano de chão e outros) deve ficar dentro no banheiro. Só
deve ser retirado de lá após a alta do paciente.

Avental:
• Higienizar as mãos com clorexidina degermante;
• Paramentar-se seguindo a sequência: (avental, máscara, óculos de proteção e
luvas);
• O avental deve ser de mangas longas, punhos de malha ou elástico com
abertura para trás, sempre amarrar as tiras para evitar que escorre durante o
procedimento.

Luvas:
• Seguir o procedimento das Precauções Padrão.

Máscara:
• Seguir o procedimento das Precauções Padrão.

Artigos e equipamentos:
• Deve ser de uso exclusivo do paciente: (estetoscópio, termômetro
esfigmomanômetro (seguir o procedimento das Precauções Padrão).

Ambiente:
• Proceder a limpeza com água e sabão e desinfecção com álcool a 70% das
superfícies mais tocadas, como: grades de camas ou macas, cabeceira da
cama, mesa de refeição;
• É importante ressalta, quando houver matéria orgânica visível nas superfícies,
deve ser retirada com papel toalha ou tecido absorvente antes da limpeza e
desinfecção de rotina.

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Transporte de paciente para realização de exames:

• Limitar o transporte do paciente para exames, assegurar que as partes do corpo


do paciente estejam cobertas ou contidas;
• Antes de encaminha o paciente, avisar ao setor de realização dos exames sobre
as precauções de contato;
• Ao manipular o paciente durante a sua transferência para a maca ou cadeira de
rodas, calçar luvas de procedimento e avental se houver risco de contato;
• Nos demais casos seguir as Precauções Padrão.

Visitas:

• As visitas devem ser restritas, orientadas quanto a higiene das mãos e em caso
de dúvida quanto as precauções especificas procurar a equipe de enfermagem.

Precauções de Gotículas:

As precauções por gotículas visam prevenir a transmissão de microrganismos por


via respiratória, por partículas maiores que 5 micras de pacientes com doença
geradas por tosse, espirro ou durante a fala, são gotículas grandes pesadas que se
depositam no chão a curta distância (1 a 1,5m) ex. meningite, influenza.

Quarto privativo:
• Deve ser internado em quaro privativo, ou caso não seja possível, coorte de
pacientes com a mesma doença respeitando a distância mínima de um metro
entre os leitos, manter sempre a porta fechada.

Higiene das mãos:


• Higienizar as mãos com água e asséptico clorexidina degermante a 2% ou
solução alcoólica;
• Nos demais seguir as orientações de Precauções Padrão.

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Máscara:
• Colocar máscara cirúrgica ao entrar no quarto do paciente e durante todo o
período que estiver no quarto;
• As máscaras cirúrgicas devem ser utilizadas quando houver risco de exposição
a gotículas respiratória ou quando o profissional atuar a uma distância inferior a
um metro do paciente;
• Trocar as máscaras cirúrgicas no tempo máximo de duas horas ou quando
estiverem úmidas sujas ou com sua integridade comprometida, retirá-las ao sair
do quarto;
• Orientar o paciente a cobrir a boca e o nariz ao tossir espirrar utilizado lenço de
papel, e descartá-lo logo após, higienizar as mãos (etiqueta respiratória).

Transporte de paciente para a realização de exames:


• O paciente deverá utilizar máscara cirúrgica durante todo o período que estiver
fora do quarto;
• Antes de encaminhar o paciente, avisar ao setor da realização do exame sobre
as precauções por gotículas.

Visitas:
• As visitas devem ser restritas e orientadas quanto a higienização das mãos, uso
de máscara; em caso de dúvida quanto ao isolamento, entrar em contato com
equipe de enfermagem.

Precauções para aerossóis:

São medidas adotadas para pacientes com suspeita ou diagnóstico de infecção


respiratória transmitida por via aérea (partículas menores que 5 micras), são
pequenas, leves e podem ficar suspensas no ar ou ressecadas no ambiente,
percorrem longas distancias durante muito tempo.
Para cuidar deste paciente: higienizar as mãos com antisséptico, área física deve
ser específica, dotada de sistema de ar com uso filtro especial e pressão negativa.

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Além do ambiente privativo para atendimento do paciente, há recomendação do


uso do respirador tipo N95 ou PFF com eficácia de filtração de 95% de partículas
com diâmetro de 0,3 micras de diâmetro pelos profissionais.
Na presença de procedimentos geradores de aerossóis fazer isolamento de contato
mais aerossóis, o uso é N95 ou PFF2 e acrescentar o gorro.
Estas precauções devem ser utilizas em pacientes que apresente as seguintes
condições: tuberculose pulmonar ou laríngea, varicela, sarampo, herpes zoster
disseminado, herpes zoster localizado em paciente imunodeprimido e COVID-19.
Caso a instituição não possua quarto com essas características (quarto com
pressão negativa), manter o paciente em quarto privativo, com portas fechada e
boa ventilação.

Higienização das mãos:


• Higienizar as mãos com água e antisséptico clorexidina degermante a 2% ou
solução alcoólica quando entrar no quarto;
• Nas demais situações seguir as orientações Precauções Padrão.

Quarto privativo:
• É necessário quarto privativo para acomodação do paciente, dotado de sistema
de ventilação de ar especial com pressão negativa em relação as outras áreas
com filtração de ar com filtros de alta eficiência com seis a doze trocas por hora;
especial;
• Caso não haja quarto com essas características (quarto com pressão negativa),
manter o paciente em quatro privativo com porta fechada e boa ventilação.

Máscara tipo respirador:


• É obrigatório o uso da máscara tipo respirador (N95 ou PFF2) por todos os
profissionais que entrarem no quarto;
• Os profissionais devem colocar a máscara antes de entrar no quarto e retirá-la
após a saída do quarto (estando fora quarto corredor ou antecâmara);
• Nas demais situações seguir as orientações Precauções Padrão.

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Gorro ou Touca:
• O gorro deve ser utilizado pelos profissionais somente quando houver riscos de
exposição a aerossóis em atividades como intubação ressuscitação
cardiopulmonar, coleta de swab nasotraqueal e orotraqueal, atividades
odontológicas utilizando equipamento de alta rotação.

Transporte do paciente para realização exames:


• Limitar ao máximo o transporte, para exames;
• Antes de encaminhar o paciente avisar ao setor da realização do exame sobre
as precauções para aerossóis;
• O paciente deve utilizar máscara cirúrgica durante o transporte e todo período
que estiver fora do seu quarto.

Visitas:
• As visitas devem ser restritas e orientada quanto a higienização das mãos,
• O uso de máscara deve ser cirúrgico em caso de dúvida quanto ao isolamento,
entrar em contato com a equipe de enfermagem.

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção relacionada a


Assistência à Saúde. Higiene, Desinfecção Ambiental e Resíduos Sólidos em Serviços
de Saúde. In: SILVA, A.M.C. & ABREU, E.S. Saúde Ocupacional, Imunização,
Exposição Ocupacional, Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Restrição ao
trabalho. 3ª edição ampliada. São Paulo, 2013.

APECIH - Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de infecção Relacionada


a Assistência à Saúde. Prevenção e Controle de Infecções Associadas a Assistência
Extra-hospitalar: atenção primária, ambulatório, serviços de diagnósticos, assistência

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domiciliar, serviços de longa permanência. 2ª edição ampliada e revista. São Paulo,


2019.

APECIH. Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada


a Assistência à Saúde. Precaução Padrão, Precaução de Contato e Precauções
Respiratórias. São Paulo, 2019. Disponível em: <www.anvisa.gov.br/servico
saude/controle/precaucoes_a3.pdf>. Acesso em 14 de fevereiro de 2019.

CAVALCANTE, N.J.F.; SIROMA, F.; FEIJÓ, R.D.F.; SANTOS, D.W.L.; ABREU, E.S.
de; SILVA, A.M. da C.; RICHTMANN, R. Recomendações para precauções e
isolamento. Instituto de Infectologia Emílio Ribas. São Paulo, 2011.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora nº32 (NR32). Aprovada


pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº485 de novembro de 2005.
Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de assistência à saúde. Brasília:
Ministério do Trabalho, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Exposição a materiais
biológicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Nota Técnica nº01/2018


GVIMS/GGTES/ANVISA: Orientações Gerais para Higiene das Mãos em serviços de
saúde. Brasília: ANVISA, agosto de 2018.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Precaução Padrão,


Precaução de Contato e Precauções Respiratórias. Brasília: ANVISA, 2019.
Disponível em: www.anvisa.gov.br/servicosaúde/controle/precaucoes_a3.pdf Acesso
em 14 de fevereiro de 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Centro de


Operações de Emergência em Saúde Pública (COE-N-Cov). Boletim Epidemiológico:
Infecção Humana pelo Novo Coronavírus n-CoV-2019. Brasília: COE, janeiro de 2020.

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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Especializada à Saúde. Departamento de


Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência. Protocolo de Tratamento do Novo
Coronavírus (2019 n-CoV.). Brasília: Ministério da Saúde, 2020.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria Estadual de Saúde. Diretoria de Apoio Operacional.


Gerencia de Hotelaria em Saúde. Manual de Orientação Técnica de Higienização e
Conservação Ambiental dos Serviços de Saúde. Distrito Federal: SES, atualizado em
2018.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


procedimento e legislação para risco biológico – Biossegurança na saúde nas
Unidades Básicas de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica.
2ª edição. São Paulo: SMS, 2015.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Nota Técnica


nº04/DVE/202. Biossegurança no atendimento de pacientes com suspeita de infecção
por novo Coronavírus (2019 n-CoV) nos estabelecimentos assistenciais de Saúde.
São Paulo: SMS, atualizada em fevereiro 2020.

SÃO PAULO. Centro de Vigilância em Saúde. Divisão de Infecção Hospitalar. Grupo


Técnico Médico Hospitalar/SERSA/CVS. Novo Coronavírus (2019-nCoV). Medidas de
Prevenção e Controle de Infecção a serem adotadas na Assistência à Saúde. São
Paulo, janeiro de 2020.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos. Departamento de Gestão


do Cuidado Ambulatorial – DGCA. Medidas de Controle e Prevenção da
Disseminação da COVID-19 na Atenção Primária a Saúde de São Paulo. São Carlos:
SMS, 2020.

SÃO PAULO. Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) “Prof. Alexandre Vranjac. ”


Alerta: infecção pelo novo Coronavírus (2019nCoV) n. 01/23 de janeiro de 2020. São
Paulo: CVE, janeiro de 2020. Disponível em: <saúde.sp.gov.br/cve-centro-de-
vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac-areas-de-vigilancia/doenças/de-

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transmissão-respiratoria/coronavirus-covid19/orientações-notas-tecnicas> Acesso
em março de 2020.

SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Executiva de Atenção à


Saúde, Segurança do Paciente. Recomendações aos Núcleos de Segurança do
Paciente no Enfretamento da COVD–19. São Paulo: SES, 2020.

SOUZA, M.M. Assistência de Enfermagem em Infectologia. In: OLIVEIRA, S.D.C.A;


SCOTA, S; SILVA, C.M.A; ABREU, S.E. Biossegurança. 2ª edição. Ed. Atheneu. São
Paulo, 2014.

UFTM. Universidade Federal do Triangulo Mineiro. Hospital de Clínicas. Protocolo,


Precauções e isolamento. Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade hospitalar do
HC–UFTM. Uberaba: UFTM, 2017.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Biossegurança (acidente de 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
trabalho com material biológico).
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 19
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Tatiane da Silva Pio Marcio Pereira
Cardoso de Oliveira

1. Abreviaturas:

EPI Equipamento de Proteção Individual


EPC Equipamento de Proteção Coletiva
FIE Ficha de Investigação Epidemiológica
UVIS Unidade de Vigilância em Saúde
HIV Vírus da Imunodeficiência Humana
VHB Vírus da Hepatite B
VHC Vírus da Hepatite C
SAE Serviço de Assistência Especializada
SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação
CAT Comunicação de Acidente de Trabalho
RH Recursos Humanos

2. Introdução:

A Biossegurança nos serviços de saúde visa reduzir o risco de transmissão de


microrganismos a partir de fontes conhecidas ou não, propondo a utilização de
precauções padrão. As precauções padrão incluem o uso de barreiras, como os EPI’s
e EPC’s, que devem ser aplicadas toda vez que houver a possibilidade de contato
com sangue, secreções, excreções e/ou fluídos corpóreos, de pele não íntegra e
mucosas, com exceção do suor e da lágrima.

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3. Objetivos:

● Oferecer fundamentos sobre biossegurança para que os profissionais possam


reduzir os riscos de exposição à materiais biológicos e agravos infecciosos.

4. EPI’s:

• Avental;
• Máscara cirúrgica.

5. Materiais:

• Tubos de coletas de exames laboratoriais;


• Scalp adequado para veia;
• Algodão;
• Álcool 70%.

6. Conteúdo:
Responsável: Todo Profissional que tem contato direto com paciente
Descrição:

• Exposição a material de risco de acidente biológico:

Cuidados ao manusear perfurocortantes: agulhas, escalpes, vidrarias, lâminas de


bisturi e outros:
1. Ter máxima atenção durante a realização de procedimentos invasivos;
2. Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimento
que envolva material perfurocortante;
3. Nunca reencapar, entortar, quebrar ou desconectar a agulha da seringa;
4. Não utilizar agulhas para fixar papéis;
5. Sempre desprezar na caixa de perfurocortante, agulhas, escalpes, lâminas de
bisturi e vidrarias, mesmo que estéreis;

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6. Não descartar material perfurocortante em saco de lixo comum, mesmo que seja
branco; descartar sempre na caixa de perfurocortante;
7. Usar sapatos fechados (não de tecido) para proteção dos pés em locais úmidos,
com presença de material biológico ou onde haja risco de acidente percutâneo
(Ex.: consultório médico, sala de coleta de exames, centro cirúrgico, centro de
material e esterilização e outros).
8. Fazer de uso de EPI adequado fornecido pela instituição, conforme atividade a
ser realizada.

• Procedimentos recomendados pós-exposição a material biológico:

1. Lavar abundantemente o local com água e sabão. O contato com pele íntegra
possivelmente não constitui situação de risco;
2. Após exposição da mucosa lavar com soro fisiológico 0,9% ou água corrente
em abundância, repetindo a operação por várias vezes;
3. Não fazer espremedura do local ferido, pois há um aumento da área lesada e,
consequentemente, aumento da exposição ao material infectante;
4. Não usar soluções irritantes como hipoclorito de sódio;
5. Se o profissional se acidentar com o paciente tendo sorologia desconhecida,
aconselhar o paciente a colher material para realização das sorologias (HIV,
VHB e VHC);
6. Encaminhar o funcionário e a fonte se conhecida ao AMA Sorocabana, para
coleta de teste rápido e consulta médica;
7. Encaminhar o funcionário ao centro de referência SAE/IST para consulta com
médico infectologista e iniciar profilaxia, caso necessário.
8. Realizar o acompanhamento sorológico do funcionário acidentado por 6 meses
(data do acidente, 30 dias, 3 meses e 6 meses);
9. A recusa do profissional acidentado em realizar as sorologias ou profilaxias
específicas quando indicadas ou o acompanhamento sorológico, deve ser
registrada em prontuário funcional;
10. O funcionário deve ser atendido nas primeiras 2 horas após o acidente e no
máximo até 72 horas após o acidente;

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11. A indicação terapêutica deve ser cautelosa e precisa. Indicada pelo médico
infectologista do SAE/DST.

Orientação pós-exposição a material biológico:

● Orientar o funcionário a usar preservativos nas relações sexuais durante o


acompanhamento;
● Se o funcionário acidentado for do sexo feminino: evitar gravidez, não
amamentar durante o acompanhamento;
● Não doar sangue e órgãos;
● Se for do sexo masculino, orientar a não doar sêmen durante o
acompanhamento;
● Não há necessidade de restringir as atividades do profissional exposto.

Observação:

● Comunicar o enfermeiro de plantão que fará o encaminhamento para abertura


da ficha de notificação de acidente biológico, com ou sem identificação da fonte
do acidente;
● Notificar o setor da administração da unidade, que deverá preencher a
comunicação de acidente de trabalho (CAT ou similar);
● Todos os campos da ficha são de preenchimento obrigatório.

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Fluxo do encaminhamento do agravo: acidente de trabalho com exposição à


material biológico:

Comunicar imediatamente ao enfermeiro de plantão;

Caso ocorrido na Encaminhar à AMA Sorocabana, para coleta de teste


Investigação
unidade de saúde rápido do funcionário e paciente fonte (se conhecida);

Coleta de teste rápido;


Notificação
Sim Realizada pelo enfermeiro da AMA Sorocabana
rápida
Deverá ser preenchida em três (03) vias:
• A primeira será levada pelo trabalhador exposto ao SAE/DST que passar em
FIE consulta com médico infectologista;
Realizado • A segunda será encaminhada para a UVIS juntamente com uma (1) via do atestado
pelo médico;
Enfermeiro da • A terceira será arquivada na própria unidade (AMA Sorocabana).
AMA Todos os campos são de preenchimento obrigatório.
Utilizar o campo informações complementares e observações para descrever como
ocorreu o acidente.
Levar uma (1) via do atestado médico para o RH da
CAT Trabalhador celetista empresa que emitirá o CAT no momento do acidente ou
até no máximo no 1º dia útil após o acidente.
A Unidade deverá avaliar os casos de Acidentes de Trabalho com Exposição à
Medidas de
Material Biológico, investigar as causas e propor ações de biossegurança junto aos
controle e
funcionários.
Observação
Funcionário deve fazer acompanhamento pelo SAE/DST.

7. Bibliografia Consultada:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Departamento de


Vigilância. Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do
HIV/Aids e das hepatites virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para
profilaxia pós-exposição (PEP) de riscos à infecção pelo HIV, IST e Hepatites virais.
Brasília, 2017.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº485 de 11/11/2005. Norma


Reguladora nº32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde.
Diário Oficial da União. Brasília, 16/11/2005.

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MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS-SP). Manual


Técnico: procedimento e legislação para risco biológico – Biossegurança na saúde
nas Unidades Básicas de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção
Básica. 2.ed. 104 p. – (Série Enfermagem). São Paulo: SMS, 2016.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Anotação de Enfermagem. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 20 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Tatiane da Silva Pio Marcio Pereira C. de
Oliveira

1. Abreviaturas:

COFEN Conselho Federal de Enfermagem


COREN Conselho Regional de Enfermagem
FA Ficha de Atendimento
SAEP Assistência de Enfermagem Perioperatória
SO Sala Operatória

2. Introdução:

As Anotações de Enfermagem são dados que irão subsidiar o enfermeiro no


estabelecimento do plano de cuidados e prescrição; suporte para análise reflexiva dos
cuidados ministrados, respectiva resposta do paciente e resultados esperados e
desenvolvimento da Evolução de Enfermagem (COFEN, 2016). Assim, a Anotação de
Enfermagem é fundamental para o desenvolvimento da Sistematização da Assistência
de Enfermagem Perioperatória (SAEP), pois é fonte de informação essencial para
assegurar a continuidade da assistência.

3. Objetivos:

● Identificar alterações do estado e das condições do paciente;

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● Fornecer informações do período operatório do paciente;


● Fornecer a detecção de novos problemas, a avaliação dos cuidados;
● Fornecer informações a respeito da assistência prestada, de modo a assegurar a
comunicação entre os membros da equipe da saúde e garantir a continuidade das
informações no período de internação.

4. EPI’s:

● Avental.

5. Materiais:

● Prontuário, FA ou Impresso padronizado;


● Caneta azul ou preta;
● Carimbo pessoal (com nome do profissional, categoria e número de registro do
conselho de classe).

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

Admissão:
1. Nome completo do paciente, data, hora da admissão;
2. Condição de chegada (deambulando, maca ou cadeira de rodas);
3. Presença do acompanhante ou responsável;
4. Queixas relacionadas ao motivo da internação e higiene;
5. Procedimentos e cuidados, tais como: sinais vitais, punção de acesso venoso,
coleta de exames;
6. Orientações prestadas.

Transferência de Unidade/Setor:
1. Motivo da transferência;

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2. Data e horário da transferência;


3. Setor de destino (observação leito, hospital de referência);
4. Forma de transporte (maca, cadeira de rodas, deambulando);
5. Procedimentos/cuidados realizados (punção de acesso venoso, instalação de
oxigênio, sinais vitais, entre outros);
6. Condições (consciente, orientado, contatando);
7. Acompanhado (com quem ou sozinho);
8. Queixas (algias, desconforto respiratório).

Período intraoperatório:
1. Horário de chegada e saída de SO;
2. Realização checklist de cirurgia segura;
3. Posicionamento em mesa operatória;
4. Local da incisão, monitoramento;
5. Local da placa de bisturi;
6. Nome da cirurgia realizada;
7. Nome dos participantes da cirurgia;
8. Tipo de anestesia;
9. Setor de destino (observação leito, recuperação pós anestésica);
10. Forma de transporte (cadeira de rodas, maca);
11. Queixas (algias, desconforto respiratório).

Alta:
1. Data e horário da saída;
2. Condições da saída (deambulando, maca, cadeira de rodas);
3. Acompanhado (com quem ou sozinho);
4. Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional
(mensuração de sinais vitais, retirada de dispositivos);
5. Orientações prestadas.

Óbito:
1. Assistência prestada durante a constatação;

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2. Data e horário do óbito;


3. Identificação do médico que constatou o óbito;
4. Comunicação do óbito ao setor responsável (administrativo e assistente social),
conforme rotina institucional;
5. Procedimentos post-mortem (higienização, retirada de dispositivos,
identificação do corpo);
6. Encaminhamento do corpo para o necrotério (forma, local);
7. Preencher as documentações relacionadas ao SVO ou IML para liberação do
corpo.

Como anotar:

1. A anotação deve ser clara, objetiva, precisa, com letra legível e sem rasuras;
2. Não usar corretivo, por ser um documento legal. Se fizer anotações erradas,
colocar entre vírgulas a palavra digo e anotar logo em seguida o texto correto.
Se a anotação errada for extensa, escrever com letra de imprensa e maior do
que a escrita anteriormente a palavra “Sem efeito” registrando logo em seguida
o horário que aquela anotação estava errada;
3. Escrever as palavras por extenso;
4. Só usar abreviaturas padronizadas. Utilizar terminologia científica;
5. Evitar termos genéricos como: sem queixas, sem intercorrências até o
momento. Essas anotações não fornecem informações objetivas a respeito das
condições do paciente;
6. Não deixar espaços em branco entre uma e outra anotação. Não passar traço
entre o final e a identificação do profissional;
7. O ato de checar “V” utilizado sobre o horário, nas prescrições de enfermagem e
médica, significa que a ação foi realizada, e o “O” significa que a ação prescrita
não foi realizada. Acima do sinal “V” é indispensável colocar as iniciais do nome
do profissional que realizou a ação, o que permite a identificação do responsável
pelo cuidado. Quando um horário está circundado é importante anotar a
justificativa da não realização do cuidado;

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8. Checar as prescrições e proceder à anotação em tempo real. A anotação deve


seguir modelo cronológico, ou seja, a anotação do que aconteceu às 10h não
deve aparecer após anotação que ocorreu às 13h. Em casos excepcionais,
poderá ser feito o registro fora do horário contendo a expressão “em tempo” à
frente da anotação;
9. A anotação deverá ser realizada apenas pelos funcionários do seu respectivo
plantão e que tenham realizado o cuidado prestado. Jamais delegar aos outros
o que é da própria responsabilidade;
10. Após a anotação, devem constar a assinatura e o carimbo. Na falta do carimbo,
devem-se anotar todas as informações citadas abaixo, até que ele seja
providenciado;
11. O carimbo deve ter as seguintes informações: nome completo, categoria
profissional, número do COREN-SP. Não devem conter desenhos ou símbolos;
12. Na anotação de enfermagem não devem constar dados de evolução de
enfermagem. A anotação registra somente aquilo que foi observado ou
executado, sem comparação de dados anteriores, enquanto a evolução exige
do enfermeiro reflexão para comparar dados. A evolução é de responsabilidade
exclusiva do enfermeiro;
13. As anotações realizadas por estudantes de enfermagem devem conter na sua
identificação: nome, curso, instituição e o carimbo do responsável pelo aluno
naquele estágio (professor responsável);
14. As anotações devem fazer obrigatoriamente parte do prontuário do paciente e
servem de fonte de dados para os processos administrativos, legais, de ensino
e pesquisa.

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7. Bibliografia Consultada:

COREN. Conselho Regional de Enfermagem. DIR/001 de 18 janeiro de 2000.


Normatiza no estado de São Paulo os princípios gerais para ações que constituem a
documentação de enfermagem. São Paulo, 18 de janeiro de 2000 [2005setembro 10].
Disponível em: http://corensp.org.br/072005/legislações/legilações.

COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 191 de 31 de maio de 1996.


Dispõe sobre a forma de anotação e o uso de inscrição ou autorização, pelo número
pessoal de enfermagem. Brasília, 31 de maio [2005 setembro 10]. Disponível em:
<http//:www.corensp.com.br/Legislação/soluções/res 191.htm>

VOLPATO, Andrea Cristina Bressane & PASSOS, Vanda Cristina dos Santos.
Técnicas Básicas de Enfermagem. Martineri, 4ªed; p.76-79. São Paulo, 2009.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Medicação via sublingual. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 21 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de Tatiane da Silva Pio
Oliveira

1. Abreviaturas:

VSBL Via Sublingual


SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória

2. Introdução:

Medicamentos sublinguais são comprimidos que se desintegram ao serem colocados


sob a língua. Após dissolverem, são rapidamente transferidos à corrente sanguínea
diretamente das membranas mucosas da boca, permitindo a rápida absorção dos
componentes e evitando que a potência do remédio seja diminuída, algo que ocorre
no metabolismo após a primeira passagem no estômago e fígado.
Os médicos podem recomendar os medicamentos sublinguais para o tratamento de
certas condições emergenciais ou se o paciente tiver dificuldades em engolir ou digerir
os comprimidos.

3. Objetivos:

• Absorver a medicação de forma mais rápida;


• Não sofre metabolismo de 1ª passagem;
• Evita a inativação pelo suco gástrico.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

4. EPI’s:

• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Máscara.

5. Materiais:

• Bandeja;
• Copo descartável pequeno;
• Medicação conforme prescrição.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante;
2. Conferir a prescrição médica e os 11 certos da medicação:
● Paciente certo;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
3. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
4. Calçar as luvas de procedimento;
5. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

6. Orientar o paciente a não comer ou beber líquidos durante a tomada do


medicamento;
7. Manter o paciente sentado ou deitado em decúbito dorsal a 45º;
8. Abrir a cartela ou frasco e retirar a quantidade necessária de comprimidos e
colocar em recipiente descartável sem tocar com as mãos e oferecer o
medicamento ao paciente;
9. Caso o paciente tenha dificuldade em colocar o medicamento embaixo da
língua, auxiliá-lo com as mãos enluvadas;
10. Deixar claro para o paciente que não pode mastigar ou deglutir;
11. Orientar o paciente para que aguarde a absorção sem conversar;
12. Observar e orientar o paciente para possíveis reações ou queixas e comunicar
a equipe;
13. Desprezar o material utilizado em local determinado (resíduo comum – saco
preto e resíduo infectante – saco branco);
14. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la com
Álcool 70%;
15. Organizar o ambiente;
16. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos com água e sabão
líquido ou gel alcoólico;
17. Checar a prescrição médica e registrar o procedimento realizado na FA do
paciente e as intercorrências;
18. Realizar anotação de enfermagem com data, horário e assinar com letra legível
e carimbar.

Observação:

• Não medicar o paciente por esta via se ele estiver inconsciente;


• Não se deve oferecer líquidos com a medicação sublingual.

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7. Bibliografia Consultada:

BRUNNER, Lilian Sholtis. Prática de Enfermagem. 7ª ed. Vol.5, p. 673–677. Ed.


Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2018.

MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6ª ed.;


revisada; p.133. Ed. Iátria: São Paulo, 2011.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Medicação via oral. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 22 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de Tatiane da Silva Pio
Oliveira

1. Abreviaturas:
SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
VO Via Oral
S/N Se necessário
ML Mililitro.

2. Introdução:

Consiste na administração de medicamentos pela boca para serem absorvidos no


trato gastrointestinal (estômago e intestino) sob a forma de comprimidos, drágeas,
cápsula, líquidos, suspensão, óleos, granulados e pós. Para preparo da medicação
usa-se a técnica limpa. A maioria das drogas de administração oral é feita para ser
ativada no estômago e absorvidas através da mucosa gástrica.

3. Objetivos:

• Padronizar condutas relacionadas às técnicas de administração de medicamentos


por via oral;
• Relacionar os procedimentos necessários para a administração de medicamentos
por via oral;
• Melhorar a segurança do paciente minimizando erros na administração de
medicamentos;
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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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• Fornecer subsídios para implementação e acompanhamento da terapêutica


medicamentosa.

4. EPI’s:

• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Máscara.

5. Materiais:

• Bandeja;
• Copo descartável pequeno;
• Dosador em ml ou uma (01) seringa descartável compatível com o volume da
medicação;
• Copo graduado S/N;
• Água potável;
• Medicação prescrita;
• Papel toalha.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante, identificando-se com o nome e
função e explicar o procedimento que será realizado;
2. Conferir a prescrição médica com o nome do paciente, local onde ele se encontra
(leito ou sala) e checando os 11 certos:
● Paciente certo;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
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● Direito de recusar do medicamento;


● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
3. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento S/N;
4. Posicionar o paciente com a cabeceira elevada, em posição favorável a
deglutição (deitado ou sentado);
5. Separar a medicação evitando tocar com as mãos no medicamento. Usar a
própria tampa do frasco ou um copinho descartável ou gaze para auxiliar;
6. Solução oral, xarope ou suspensão: diluir, agitar s/n o frasco e colocar a dose
prescrita com auxílio de copo graduado ou seringa;
7. Drágeas ou comprimidos: abrir a cartela ou frasco, retirar a quantidade
necessária, colocar em recipiente descartável sem tocar com as mãos. Caso a
pessoa tenha dificuldade em engolir uma fórmula sólida, deve-se colocar o
medicamento na parte posterior da língua para estimular melhor o reflexo de
deglutição;
8. Gotas: abrir o frasco, observar a forma de contagem das gotas oferecida pelo
fabricante;
9. Pastilhas/Comprimidos para mastigar: são formas sólidas destinadas a se
dissolverem lentamente na boca constituída por grande quantidade de açúcar e
mucilagem associada a princípios medicamentosos;
10. Permanecer na presença do paciente até que tenha certeza da deglutição do
medicamento (comprimido); oferecer água para auxiliar a deglutição;
11. Desprezar o material utilizado e deixar o ambiente em ordem;
12. Observar possíveis reações, queixas, bem como se o efeito foi o desejado;
13. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos com água e sabão
líquido ou gel alcoólico;

Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 161 DE 352


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14. Realizar anotações de enfermagem e checagem da administração do


medicamento na prescrição médica; assinar com letra legível, datar e carimbar;
15. Registrar o procedimento na FA e na planilha de produção.

Observação:
• Não deve ser administrada medicação oral em pacientes com vômitos,
inconscientes ou incapacidade de deglutir.
• Avaliar o paciente antes de preparar os medicamentos, verificando as condições
ou fatores que influenciam na administração por essas vias, como: jejum,
náuseas e vômitos.

Equivalência de medidas:
● 1 colher de sopa = 15 ml.
● 1 colher de sobremesa = 10 ml.
● 1 colher de chá = 5 ml.
● 1 colher de café = 3 ml.
● 1 ml = 20 gotas.
● 1 gota = 3 microgotas.

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7. Bibliografia Consultada:

BRUNNER, Lilian Sholtis. Práticas de Enfermagem. 7ª.ed.; vol.5. Ed. Guanabara


Koogan: Rio de Janeiro, 2016.

MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. 6ª.ed.;


revisada; p.133; Ed. Iátria. São Paulo, 2011.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 163 DE 352


Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Medicação via intramuscular 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 23
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Tatiane da Silva Pio
Cardoso de Oliveira

1. Abreviaturas:

FA Ficha de Atendimento
SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
SN Se necessário

2. Introdução:

A administração de medicamentos por via intramuscular é um procedimento


frequentemente realizado na prática de enfermagem, que envolve uma série de
decisões complexas relacionadas ao volume a ser injetado, medicação a ser usada,
técnica de administração, seleção do local e dispositivo. Deve-se avaliar o músculo
de cada paciente a fim de selecionar o comprimento da agulha e o medicamento a ser
administrado para que se garanta a transposição do tecido subcutâneo.

3. Objetivos:

• Proporcionar absorção mais rápida de medicamentos, devido à maior


vascularização do músculo;
• Proporcionar uma terapêutica de efeito rápido e seguro.

4. EPI’s:
• Avental;
Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 164 DE 352
Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

• Luvas de procedimento;
• Máscara.

5. Materiais:

• Bandeja ou cuba rim;


• Luvas de procedimento;
• Agulha para aspiração 40x12;
• Agulha para aplicação 30x7, 25x7 ou 25x8 e 13x4,5 (comprimento, calibre
compatível com a massa muscular e solubilidade do líquido a ser injetado);
• Seringa de 3 ml ou 5 ml (conforme volume a ser injetado);
• Seringa 1 ml;
• Algodão ou gaze estéril;
• Álcool a 70%;
• Esparadrapo, micropore ou etiqueta adesiva (curativo);
• Coletor para perfurocortante.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Identificar-se para paciente e/ou responsável;


2. Conferir a prescrição médica com os “11 certos”:
● Paciente certo;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
3. Perguntar ao paciente se possui alergia ao medicamento;
4. Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado, lembrando que
apesar de baixo risco que a injeção oferece, há sempre desconforto decorrente
da perfuração;
5. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
6. Separar o medicamento;
7. Realizar a higienização das mãos;
8. Calçar as luvas de procedimento;
9. Realizar a desinfecção da ampola ou tampa do frasco ampola com álcool a
70%;
10. Posicionar o paciente de forma adequada ao procedimento;
11. Avaliar e delimitar a área de aplicação;
12. Aspirar ao medicamento (se necessário diluir e certificar-se realizar dos
movimentos para diluição);
13. Realizar a antissepsia da pele com a mão dominante, realizando sempre
movimentos no mesmo sentido utilizando-se, para tanto, de uma bola de
algodão embebida em álcool a 70%, que não deve encharcada para evitar que
escorra pela pele;
14. Firmar o músculo utilizando dedo indicador e o polegar da mão não dominante;
com a mão dominante segurar o corpo da seringa;
15. Introduzir a agulha toda, num só movimento, em ângulo de 90º, no quadrante
superior externo o ou deltoide com o bisel lateralizado para dentro;
16. Aspirar lentamente; se refluir sangue, retirar a agulha do local, desprezar todo
material e reiniciar o procedimento;
17. Injetar a medicação lentamente;
18. Ao término da introdução do líquido, retirar a agulha/seringa com movimento
rápido e preciso, comprimindo o local com algodão. Não massagear,
observando presença de edema, hematoma ou sangramento local;
19. Orientar o paciente quanto a possíveis reações;

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20. Deixar o ambiente em ordem;


21. Descalçar as luvas e realizar a higienização das mãos;
22. Checar prescrição de enfermagem com data, horário, assinar com letra legível
e carimbar;
23. Realizar anotação de enfermagem na FA do paciente: via de administração,
horário e intercorrências.

Observação:

• Em crianças o músculo escolhido depende do peso e do tipo da medicação.


• Em crianças menores de 3 anos a região indicada é o músculo vasto lateral da
coxa.

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7. Bibliografia Consultada:

BERALDO, Marisa & LUNA, Patrícia. In: Manual Técnico: Normatização das Rotinas
e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. Secretaria Municipal de Saúde de São
Paulo. 2ª edição. São Paulo: SMS, 2015.

POTTER, Patrícia Ann. Fundamentos de Enfermagem. 6ª ed., vol. 2, p. 1413-1420.


Ed. Mosby Elsevier: Rio de Janeiro, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Medicação via subcutânea. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 24
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Tatiane da Silva Pio
Cardoso de Oliveira

1. Abreviaturas:

FA Ficha de Atendimento
SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
SF Soro fisiológico
SG Soro glicosado
SN Se necessário

2. Introdução:

É a administração de medicamentos no tecido subcutâneo, cuja absorção é mais


lenta do que a via intramuscular. Doses pequenas são recomendadas, variando de
0,5ml a 1ml.

Considerações importantes:

• Os locais indicados para administração da medicação subcutânea são: face


anterior do braço; região escapular e abdômen;
• Utilizar essa via para administração de insulina, heparina e algumas vacinas;
• A quantidade aconselhável é de até 3ml.

3. Objetivos:

• Utilizar a via subcutânea para aplicação de medicamentos, quando indicado na


terapêutica do paciente;
• Proporcionar absorção mais lenta.
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4. EPI’s:

• Avental S/N;
• Luvas de procedimento S/N;
• Máscara.

5. Materiais:

• Bandeja ou cuba rim;


• Agulha para aspiração;
• Agulha para aplicação 13x4,5;
• Seringa 1ml;
• Algodão ou gaze estéril;
• Álcool a 70%;
• Micropore ou curativo oclusivo;
• Coletor para perfurocortante.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Identificar-se para paciente e/ou responsável;


2. Conferir a prescrição médica com os “11 certos”:
● Paciente certo;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;

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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
3. Perguntar ao paciente se possui alergia ao medicamento;
4. Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado, lembrando que
apesar de baixo risco que a injeção oferece, há sempre desconforto decorrente
da perfuração;
5. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
6. Realizar a higienização das mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
7. Calçar as luvas de procedimento;
8. Separar o medicamento;
9. Realizar a desinfecção da ampola ou tampa do frasco ampola com álcool a
70%;
10. Quebrar a ampola envolvendo-a com gaze ou algodão para evitar acidentes,
pressionando-a com o dedo indicador e o polegar da mão dominante;
11. Aspirar o medicamento (se necessário diluir e certificar-se realizar dos
movimentos para diluição);
12. Trocar a agulha de aspiração pela agulha de aplicação;
13. Reunir o material na bandeja;
14. Posicionar o paciente de forma adequada e explicar o procedimento;
15. Avaliar e delimitar a área de aplicação;
16. Realizar a antissepsia da pele com a mão dominante, realizando sempre
movimentos no mesmo sentido utilizando-se, para tanto, de uma bola de
algodão embebida em álcool a 70%, que não deve encharcada para evitar que
escorra pela pele;
17. Pressionar a pele segurando-a e mantendo-a suspensa entre os dedos
indicador e polegar, formando uma prega (Coxim). Em indivíduos caquéticos
além de fazer a prega com a pele deve-se introduzir a agulha em posição
paralela à pele;
18. Introduzir a agulha rapidamente na área escolhida, com ângulo indicado para
a espessura da tela subcutânea, que pode ser: indivíduos magros – ângulo de
30°, indivíduos com pesos normais – ângulo de 45°, indivíduos obesos –

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ângulo de 90°, se a agulha for 10mm x 5mm ou menor - ângulo de 90°,


independente da espessura da tela subcutânea;
19. Soltar a prega e puxar o êmbolo (aspirar), caso não haja retorno de sangue
injetar lentamente a medicação. Caso, acidentalmente, tenha atingido um vaso
sanguíneo, trocar a agulha e reiniciar o procedimento, pois as soluções
oleosas ou em suspensão, se administradas por via EV, podem causar
embolia. Na administração de heparina ou qualquer outro anticoagulante, não
se traciona o êmbolo da seringa, para evitar lesão tecidual;
20. Retirar a agulha em movimento rápido e único;
21. Comprimir levemente o local com algodão para facilitar a hemostasia;
22. Não massagear o local quando da aplicação de heparina e da insulina, o que
pode acelerar a absorção da droga;
23. Orientar o paciente quanto a possíveis reações;
24. Deixar o ambiente organizado;
25. Descalçar as luvas e higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel
alcoólico;
26. Checar prescrição de enfermagem com data, horário, assinar com letra legível
e carimbar;
27. Realizar anotação de enfermagem no prontuário do paciente: via de
administração, horário e intercorrências.

Observação:

• A absorção da medicação pela via subcutânea é mais lenta que pela via IM e EV;
• O volume injetado pode ser frações de ml, podendo variar conforme as condições
de tecido subcutâneo de cada cliente, geralmente aplica-se até 3ml (excetuando-
se os administrados via hipodermóclise);
• Não tolera substâncias irritantes e medicamentos que retardam a absorção;
• Tolera tanto substâncias aquosas como oleosas, cristalinas ou coloidais;
• Somente soluções isotônicas (SF 0,9% e SG 0,5%) podem ser introduzidas nesta
via;

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• Em idosos ou clientes muito emagrecidos deve-se realizar exame físico para


avaliar o local mais adequado para aplicação, ou seja, onde houver melhores
condições cutâneo-musculares;
• Realizar rodízio da aplicação das injeções para evitar lesões.

7. Bibliografia Consultada:

BERALDO, Marisa & LUNA, Patrícia. In: Manual Técnico: Normatização das Rotinas
e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde. Secretaria da
Saúde, Coordenação de Atenção Básica. Secretaria Municipal de Saúde de São
Paulo. 2ª edição. São Paulo: SMS, 2015.

POTTER, Patrícia Ann. Fundamentos de Enfermagem. 6ª ed., vol. 2, p. 1413-1420.


Ed. Mosby Elsevier: Rio de Janeiro, 2015.

PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de


Enfermagem. Florianópolis-SC, 2018.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Medicação via intramuscular no 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
vasto lateral da coxa.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 25 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Tatiane da Silva Pio
Cardoso de Oliveira

1. Abreviaturas:

IM Intramuscular
SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
mm Milímetro
ml Mililitro

2. Introdução:

A administração de medicamentos por via intramuscular é um procedimento


frequentemente realizado na prática de enfermagem e envolve uma série de decisões
complexas relacionadas ao volume a ser injetado, medicação a ser usada, técnica de
administração, seleção do local e dispositivo.
Deve-se avaliar o músculo de cada paciente a fim de selecionar o comprimento da
agulha e o medicamento a ser administrado para que se garanta a transposição do
tecido subcutâneo.
O vasto lateral da coxa está localizado na região anterolateral da coxa, não
evidenciando nesta área grandes nervos ou vasos sanguíneos.
É o local de escolha para aplicação IM nos lactentes já que é localização que
representa maior massa muscular nessa faixa etária.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

3. Objetivos:

● Administrar o medicamento diretamente na massa muscular do lactente ou


criança;
● Utilizar técnica segura para a administração de medicamentos em lactentes e
crianças de até dois anos de idade e eventualmente em adultos quando
necessário.

4. EPI’s:

● Avental;
● Luvas de procedimento;
● Máscara;
● Óculos S/N.

5. Materiais:

● Bandeja ou cuba rim;


● Agulha para aspiração 40x12mm;
● Agulha para aplicação 25x7mm ou 25x8mm (comprimento, calibre compatível com
a massa muscular e solubilidade do líquido a ser injetado);
● Seringa de 3 ou 5 ml (conforme volume a ser injetado);
● Algodão ou gaze estéril;
● Álcool a 70%;
● Micropore ou etiqueta adesiva (curativo);
● Coletor de material perfurocortante.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Identificar-se para o paciente e responsável com nome e função;
2. Conferir prescrição médica com os “11 certos’’:
● Paciente certo;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientação ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
3. Ler atentamente a Prescrição Médica e confirmar com acompanhante o nome
completo, data de nascimento e se a criança é alérgica a algum medicamento;
4. Orientar o responsável pelo paciente (criança) quanto ao procedimento que será
realizado;
5. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
6. Separar o medicamento conferindo: nome, data de validade e apresentação do
fármaco;
7. Separar o material adequado a ser utilizado de acordo com a dose prescrita e
tamanho da musculatura da criança;
8. Reunir o material em uma bandeja;
9. Realizar assepsia do frasco/ampola do medicamento com álcool 70% e
algodão/gaze;
10. Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração do
medicamento, observando-se a técnica asséptica, protegendo-a em sua
embalagem original;

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11. Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de algodão ou gaze,


pressionando-a com os dedos indicador e polegar da mão dominante;
12. Retirar o protetor da agulha e mantê-lo dentro de sua embalagem original sobre
o balcão de preparo do medicamento ou dentro da bandeja;
13. Aspirar ao medicamento segurando a ampola ou frasco-ampola com os dedos
indicador e médio da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos
polegar e anelar da mão não dominante e com os dedos polegar, indicador e
médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo sem contaminar
sua extensão, aspirando o medicamento;
14. Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar;
15. Trocar a agulha de aspiração pela agulha que será administrada a medicação;
16. Observar o aspecto do medicamento (coloração e consistência);
17. Identificar a seringa com nome do medicamento, dose prescrita e nome do
paciente;
18. Proteger o êmbolo da seringa com sua embalagem original;
19. Expor a área onde será realizada a administração do medicamento;
20. Calçar as luvas de procedimento;
21. Colocar a criança sentada no colo do responsável, com as pernas da criança
entre as do adulto. Este deverá manter as suas pernas cruzadas em torno da
criança. O adulto deve segurar os braços da criança;
22. Realizar antissepsia do local com algodão/gaze embebida em álcool a 70%;
23. Retirar a proteção da agulha e segurar a seringa com a mão dominante;
24. Com a mão não dominante realizar a prega da musculatura utilizando o dedo
indicador e o polegar;
25. Introduzir a agulha lentamente em movimento único a um ângulo de 90º na
região do terço médio do músculo vasto lateral da coxa;
26. Puxar o êmbolo verificando se não reflui sangue. Caso reflua, retirar a agulha e
reiniciar o procedimento;
27. Soltar a prega;
28. Injetar a medicação;
29. Retirar a agulha com movimento único e suave acionando o dispositivo de
segurança contido na seringa ou na agulha e colocar sobre a bandeja;

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30. Comprimir o local com algodão seco e, se necessário, colocar adesivo estéril no
local;
31. Desprezar todo o material em local apropriado;
32. Realizar lavagem da bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e
realizar assepsia com papel toalha e álcool a 70%;
33. Descartar as luvas em local apropriado;
34. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
35. Observar o local da aplicação se apresenta algum edema ou hiperemia;
36. Realizar anotação de enfermagem do procedimento realizado com horário em
que foi administrado o medicamento, localização da administração, assinatura
e carimbo do profissional que realizou;
37. Encaminhar a FA para o setor indicado.

Observação:

● Não realizar medicações sem assinatura e carimbo do médico na prescrição.

7. Bibliografia Consultada:

APPLING, Susan E. Enfermagem prática. Procedimentos de Enfermagem. Volume II,


p. 499-502. Reichmann & Autores Editores Ltda., 2016.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Medicação via endovenosa. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 26 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de Tatiane da Silva Pio
Oliveira

1. Abreviaturas:

SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória


EV Endovenosa
mm Milímetro
S/N Se necessário

2. Introdução:

A via endovenosa é utilizada quando se deseja uma ação rápida e imediata do


medicamento ou quando outras vias não são propícias. As soluções administradas
por essa via devem ser cristalinas, não oleosas e sem flocos em suspensão. É a
introdução de medicamentos diretamente na corrente sanguínea, utilizando acesso
venoso periférico ou central. Locais indicados: Veia Basílica, Cubital Mediana,
Antibraquial Mediana, entre outras. São veias calibrosas facilmente acessíveis.

3. Objetivos:

● Padronizar condutas relacionadas às técnicas de aplicação de medicamentos por


via endovenosa;
● Relacionar os procedimentos necessários para a administração de medicamentos
por via endovenosa;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
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DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

● Melhorar a segurança do paciente minimizando erros na administração de


medicamento;
● Fornecer subsídios para implementação e acompanhamento da terapêutica
medicamentosa.

4. EPI’s:

• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;

5. Materiais:

● Suporte para o braço;


● Toalha de papel;
● Sabonete líquido;
● Lixeira com pedal e saco plástico branco;
● Caixa de perfurocortante;
● Bandeja de inox;
● Algodão ou compressa de gazes;
● Micropore ou esparadrapo;
● Garrote;
● Curativo pronto oclusivo;
● Álcool 70%;
● Seringa, jelco ou scalp (em tamanho a ser definido conforme o volume da
medicação a ser ministrada);
● Agulha para aspirar medicação (40 mm x 12mm ou 30mm x 8 mm);
● Dispositivo venoso periférico (jelco, scalp);
● Frasco (com solução a ser infundida);
● Equipo micro ou macro gotas;
● Etiqueta para identificação ou rótulo de soro;
● Biombo se necessário;

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● Suporte para soro se necessário.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante, identificando-se pelo nome e
função;
2. Explicar o procedimento ao paciente e perguntar se ele tem alergia a alguma
medicação;
3. Receber e proporcionar privacidade ao paciente;
4. Ler a prescrição médica e conferir os 11 certos:
● Paciente certo;
● Aspecto da medicação;
● Validade da medicação;
● Compatibilidade do medicamento;
● Direito de recusar o medicamento;
● Orientações ao paciente;
● Anotação correta;
● Medicamento certo;
● Dose certa;
● Via certa;
● Hora certa.
5. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
6. Escolher a seringa e agulha conforme a necessidade do medicamento prescrito
e via de administração;
7. Fazer a desinfecção da ampola com algodão umedecido com álcool 70%. Nos
casos de frasco-ampola, retirar a proteção metálica com o auxílio de um pedaço
de algodão ou extrator de grampos e após, fazer a antissepsia;
8. Fazer o rótulo do medicamento contendo nome do paciente, nome do
medicamento, dose, via, horário de início e término;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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9. Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração do


medicamento, observando técnica asséptica, protegendo-a em sua embalagem
original;
10. Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de algodão ou gaze,
pressionando-a com os dedos indicador e polegar da mão dominante;
11. Aspirar o medicamento (se for necessário diluir, certificar-se do movimento para
homogeneização);
12. Desprezar a ampola ou frasco ampola na caixa de perfurocortante;
13. Não deixar ar no cilindro, trocar a agulha se necessário e proteger a agulha;
14. Retirar o protetor da agulha e mantê-lo dentro de sua embalagem original;
15. Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco-ampola com os dedos
indicador e médio da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos
polegar e anelar da mão não dominante e com os dedos polegar, indicador e
médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo sem contaminar
sua extensão, aspirando o medicamento;
16. Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar;
17. Afixar o rótulo de identificação na seringa;
18. Reunir na bandeja o medicamento preparado, bolas de algodão, álcool 70%;
19. Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento e informar o
medicamento a ser administrado;
20. Posicionar o paciente de maneira confortável e adequada para a realização do
procedimento
21. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento;
22. Escolher a veia ideal, garrotear sem compressão exagerada, acima do local
escolhido (aproximadamente 10cm);
23. Pedir ao paciente para fechar a mão e manter o braço imóvel;
24. Realizar antissepsia no local da aplicação com algodão ou gaze com álcool a
70% e deixar secar;
25. Com a mão não dominante tracionar a pele abaixo do local de aplicação, fixar
a veia e segurar com o algodão;

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26. Com a mão dominante, colocar o bisel da agulha voltado para cima e segurar
a seringa;
27. Com a mão dominante, introduzir a agulha num ângulo de 25 a 45 graus, puxar
o êmbolo verificando se o sangue reflui e após o refluxo de sangue na seringa,
pedir ao paciente para abrir a mão e com a mão não dominante retirar o garrote;
injetar o medicamento lentamente e colocar o curativo pronto ou bola de algodão
seco sem massagear;
28. Ocluir com curativo se indicado;
29. Orientar o paciente a não utilizar demasiadamente o membro que recebeu a
aplicação;
30. Observar as reações e queixas do paciente;
31. Deixar o paciente em posição confortável;
32. Desprezar o conjunto de seringa e agulha (sem encapá-la) na caixa de descarte
de material perfurocortante;
33. Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado
no lixo apropriado;
34. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos com água e sabão
líquido ou gel alcoólico;
35. Checar a prescrição médica conforme normativa da unidade, carimbar, assinar
e datar;
36. Comunicar ao enfermeiro ou médico reações adversas;
37. Registrar na FA ou no prontuário do paciente: local da punção, número do
dispositivo, assinar com letra legível, carimbar e datar.

Jelco:
Os jelcos são dispositivos flexíveis em que, após a punção, a agulha é retirada
ficando na luz da veia apenas o mandril. São numerados em pares, sendo o 16 o
maior e mais calibroso até o 26 que é o menor e mais fino.

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Locais de aplicação Endovenosa:

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7. Bibliografia Consultada:

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

VOLPATO, Andrea Cristine Bressane; PASSOS, Vanda Cristina dos Santos. Técnicas
Básicas de Enfermagem. p.411-415, 4ª. ed., Ed. Martinari, São Paulo, 2016.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Aferição da pressão arterial. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 27 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de Oliveira

1. Abreviaturas:
FA Ficha de Atendimento
PA Pressão Arterial
HAS Hipertensão Arterial Sistólica
MmHg Milímetro de Mercúrio
PAD Pressão Arterial Diastólica
PAS Pressão Arterial Sistólica

2. Introdução:

A pressão arterial é a força exercida pelo coração (por meio do bombeamento)


fazendo com que o sangue circule pelas artérias chegando a todos os tecidos. O pico
de pressão máxima ocorre no momento da ejeção, denominada de pressão arterial
sistólica. Quando os ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias
exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica.

Locais para Aferição da Pressão Arterial:

● Membros Superiores: artéria braquial.


● Membros Inferiores: artéria pediosa e poplítea.

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Classificação da Pressão Arterial para Adultos Maiores de 18 Anos:

Pressão arterial inicial (mmHg)


Classificação Seguimento
Sistólica Diastólica

<120 <80 Ótima

< 130 < 85 Normal Reavaliar em 1 ano

130 - 139 85 – 89 Limítrofe Reavaliar em 6 meses

140 - 159 90 – 99 Hipertensão estádio 1 Confirmar em 2 meses

160 - 179 100 – 109 Hipertensão estádio 2 Confirmar em 1 mês


Intervenção imediata ou
≥ 180 ≥ 110 Hipertensão estádio 3 reavaliar em uma
semana
Fonte: (SBC, Suplemento 11, 2019)

3. Objetivos:

● Avaliar a condição física do sistema cardiovascular e fornecer dados para


determinar o estado de saúde do (a) paciente;
● Padronizar o procedimento de aferição da pressão arterial.

4. EPI’s:

● Avental;
● Luvas de procedimento;
● Máscara.

5. Materiais:

● Bandeja;
● Esfigmomanômetro aneroide digital tamanho adequado ao paciente ou aparelho
multiparâmetros;
● Estetoscópio;
● Álcool 70% (gel);
● Relógio com marcação de segundos;

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● Algodão;
● FA para anotação.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Apresentar-se ao paciente;
2. Explicar o procedimento que será realizado;
3. Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, nem praticou
exercícios físicos há pelo menos 60 minutos ou fumou nos 30 minutos
anteriores;
4. Certificar-se de que o paciente realizou repouso por pelo menos 10 minutos;
5. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou álcool a 70% e calçar luvas de
procedimento;
6. Fazer a desinfecção das olivas, diafragma e da braçadeira friccionando com
álcool a 70%;
7. Verificar o tamanho do manguito relacionado ao biótipo do paciente;
8. Manter as pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na
cadeira e relaxado;
9. Posicionar o braço do (a) paciente apoiando em superfície de forma
confortável, livre de roupas (blusas ou casacos) com a palma da mão voltada
para cima;
10. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital;
11. Localizar com os dedos a artéria braquial ou radial na dobra do cotovelo,
colocar o estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio sobre
a artéria evitando pressão muito forte;
12. Fechar a válvula da pera do manguito e insuflar o manguito até sentir cessar
os batimentos da artéria (ir até mais ou menos 200 mmHg);
13. Soltar levemente a válvula da pera até auscultar o primeiro batimento (equivale
à pressão sistólica), observando a equivalência no manômetro;

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14. Continuar a descompressão considerando a pressão diastólica quando houver


um abafamento do som e do seu desaparecimento, observando sua
equivalência no manômetro;
15. Abrir a válvula da pera para a saída de todo o ar, após retirar o manguito;
16. Fazer a desinfecção do estetoscópio com álcool 70%;
17. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos com álcool gel ou água
e sabão líquido;
18. Deixar o (a) paciente confortável;
19. Realizar anotação de enfermagem na ficha de atendimento do paciente com:
data, horário, valor da mensuração, intercorrências e orientações fornecidas e
assinar com letra legível e carimbar FA do paciente;
20. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi
mensurada;
21. Relatar ao enfermeiro e ao médico qualquer alteração de hipotensão ou
hipertensão;
22. Manter materiais e unidade organizada.

Observações:

● Não aferir pressão arterial em:

• Membro com fístula arteriovenosa ou acesso vascular periférico para


hemodiálise;
• Área cirúrgica de paciente mastectomizada, na qual foi realizada a retirada
de linfonodos axilares.
• É fundamental a adequação do tamanho do manguito em crianças e obesos.

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7. Bibliografia Consultada:

MALACHIAS, M.V.B. et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos


Brasileiros de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Vol. 107, nº 3, Supl.
3. Rio de Janeiro, setembro de 2016. Disponível em: <
http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf

MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. 6ª.ed.;


revisada; p.133; Ed. Iatria. São Paulo, 2011.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Aferição da glicemia capilar. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 28 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de Oliveira

1. Abreviaturas:

FA Ficha de Atendimento
S/N Se necessário

2. Introdução:

A aferição da glicemia capilar consiste na punção puntiforme nas polpas digitais


dos dedos membros superiores, com equipamento apropriado (lanceta). Importante
no auxílio ao controle e avaliação de pacientes diabéticos e para atender
imediatamente os quadros clínicos cuja sintomatologia seja sugestiva de hipoglicemia
e hiperglicemia em pacientes suspeitos e diagnosticados com diabetes e/ou outra
patologia que provoque a disfunção da insulina endógena.

3. Objetivos:

● Padronizar o procedimento de monitorização da glicemia capilar;


● Detectar alterações no nível de glicose sanguínea.

4. EPI’s:

● Avental;
● Luvas de procedimento;
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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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● Máscara.

5. Materiais:

● Bandeja;
● Algodão;
● Álcool a 70%;
● Fita teste;
● Lanceta ou agulha 13 x 4,5 estéril (s/n);
● Glicômetro Acu Check Guide;
● Caixa de perfurocortante.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Chamar o paciente pelo nome, confirmar nome completo e identificar–se para o


paciente e/ou acompanhante e explicar o procedimento;
2. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento que será
realizado, lembrando que apesar do baixo risco, há sempre o desconforto
decorrente da perfuração necessária para obter a gota de sangue;
3. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico 70%;
4. Fazer antissepsia do local com álcool 70% e deixar secar naturalmente;
5. Selecionar o local da punção, polpa dos dedos (mãos ou pés) ou lóbulo das
orelhas, realizando rodízio do local da punção;
6. Abrir o invólucro da lanceta ou da agulha;
7. Higienizar as mãos com água e sabão ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento;
8. Colocar a fita teste no glicômetro para mensuração da glicemia capilar;
9. Deixar o braço do paciente pendente ao longo do corpo por 30 segundos;
10. Com a mão dominante perfurar superficialmente com a lanceta ou agulha 13x4,5
na polpa digital do paciente;

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11. Ao sair sangue da polpa digital (dedo), colocar uma gota dele na fita teste;
12. Secar o local da punção, certificando-se da interrupção do sangramento e
orientar o paciente para segurar o algodão até estancar o sangramento;
13. Aguardar o tempo da leitura realizado pela fita teste no aparelho;
14. Para retirar a fita apertar o botão lateral a direita que ela se solta
automaticamente.
15. Desprezar a fita em lixeira infectante.
16. Retirar as luvas de procedimento, desprezá-las em local indicado e higienizar
as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
17. Comunicar o resultado ao enfermeiro ou médico da unidade em caso de
hipoglicemia ou hiperglicemia;
18. Todo paciente que relatar Diabetes Mellitus deverá ser mensurada a glicemia
capilar;
19. Todo paciente que fizer uso de insulina na unidade, deverá ser mensurada sua
glicemia capilar após 01 hora da aplicação, com anotação na FA;
20. Orientar o paciente quanto ao resultado e seguir fluxo de atendimento conforme
a necessidade do paciente.
21. Realizar anotação de enfermagem, assinar com letra legível, datar e carimbar;
22. Registrar o procedimento na FA do paciente.

Observação:

● Certificar-se da validade da fita.

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7. Bibliografia Consultada:

MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. 6ª.ed.;


revisada; p.133; Ed. Iátria. São Paulo, 2011.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Aferição de temperatura corpórea. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 29
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso de Oliveira

1. Abreviaturas:

FA Ficha de Atendimento
T Temperatura
SAEP Sistematização Assistência de Enfermagem
ºC Graus Celsius

2. Introdução:

Temperatura corpórea é o equilíbrio entre o calor produzido pelo organismo e o calor


dissipado para o ambiente, mediado pelo centro termorregulador (hipotálamo). O
organismo perde calor por irradiação e condutibilidade da pele, por evaporação do
suor, por evaporação pulmonar, durante o processo de respiração, pela urina, pelas
fezes e pela saliva. A febre é a modificação patológica da temperatura, ou seja, reação
do organismo diante de uma determinada agressão que pode ser de origem
infecciosa, neurogênica, desidratação ou tóxica.

Valores a serem considerados:

● Hipotermia: temperatura abaixo de 35°C.


● Febril: temperatura entre 36,1°C a 37,7°C.
● Febre: temperatura maior ou igual a 37,8°C.
● Hipertermia: temperatura acima de 40ºC.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

3. Objetivos:

● Identificar a temperatura basal do paciente, problemas termorreguladores, avaliar


a resposta da temperatura corpórea às terapias prescritas, auxiliar no diagnóstico
e acompanhamento médico de enfermagem;
● Aferir a temperatura corporal, dando subsídio para intervenções diagnósticas e
medicamentosas;
● Padronizar o procedimento de aferição da temperatura corporal.

4. EPI’s:

● Avental;
● Luvas de procedimento;
● Máscara.

5. Materiais:

Bandeja contendo:
● Álcool a 70%;
● Bolas de algodão;
● Termômetro clínico digital ou infravermelho;
● Papel toalha.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem.


Descrição Técnica:
1. Apresentar- se ao paciente e/ou acompanhante;
2. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento que será
realizado;
3. Conferir nome do paciente e data de nascimento;
4. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico 70%;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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Termômetro Digital com Contato

1. Realizar desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool a 70%,


fazendo fricção por 30 segundos;
2. Posicionar o paciente para o procedimento;
3. Secar com papel toalha a axila do paciente;
4. Ligar o termômetro clínico digital pressionando o botão Liga/Desliga;
5. Observar se o sinal sonoro dispara indicando que o termômetro está ligado;
6. No termômetro aparecerá um pequeno teste de funcionamento. Se a
temperatura ambiente for inferior a 32°C, aparecerá um «L» e um «°C»
intermitentes, na parte superior direita do visor;
7. A temperatura verificada aparecerá continuamente no visor e a letra «°C»
aparece piscando;
8. Colocar o sensor do termômetro no centro da região axilar do paciente,
9. Aguardar o sinal sonoro que indica que a medição terminou;
10. Retirar o termômetro e proceder à leitura da temperatura;
11. Desligar o termômetro após cada utilização, pressionando ligeiramente o botão
“Liga/Desliga”. Se não o fizer, o termômetro se desligará automaticamente
passados 10 segundos;
12. Comunicar ao paciente o valor de sua temperatura;
13. Após o uso, realizar desinfecção do termômetro com álcool 70%;
14. No término do procedimento descartar o algodão em recipiente adequado;
15. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico 70%;
16. Registrar o procedimento no impresso do SAEP do paciente e comunicar
enfermeiro ou médico do estado de hipertermia ou hipotermia.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
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Termômetro Digital Infravermelho sem Contato

1. Retirar o termômetro do estojo protetor.


2. Ligar o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga. Um sinal sonoro será
emitido.
3. Verificar no visor se o ícone está piscando. O termômetro estará pronto para
mensuração.
4. Posicionar o sensor na testa e manter o botão START pressionado. A luz de
rastreamento é ativada e consegue-se medir a temperatura a uma distância de
até 5cm.
5. Mover gradativamente o termômetro em direção à têmpora para detectar a
temperatura corporal. Quando concluída, um sinal sonoro será emitido.
6. Soltar o botão START.
7. Registrar a temperatura que aparece no visor e informar o resultado ao
paciente.
8. Desligar o termômetro pressionando ligeiramente o botão Liga/Desliga.
9. Aguardar por pelo menos dois minutos para nova mensuração
(obrigatoriamente o termômetro deve ser desligado e ligado novamente entre
medições consecutivas).
10. Limpar o termômetro com álcool 70%;
11. Guardar no estojo protetor

Observação:

• Todo paciente adulto que apresentar temperatura maior ou igual a 37,8ºC,


comunicar anestesista e médico cirurgião para conduta médica.
• Criança de até 4 anos com antecedentes de convulsão febril deverá ser
medicada com temperatura maior 37,20C;
• Criança até 3 anos de idade com temperatura maior 38,50 C, Não Medicar Via
Oral, comunicar anestesista e médico cirurgião;

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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

• Criança que apresentar temperatura maior ou igual a 37,8º C, comunicar


anestesista e médico cirurgião para conduta médica.

7. Bibliografia Consultada:

BRASILEIRO, Marislei de Souza Espíndola & MELO, Lara Isa de Souza Gontijo.
Procedimentos Operacionais Padrão: semiologia e semiotécnica em enfermagem.
Editora AB. Goiânia, 2013.

MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. 6ª.ed.,


revisada, p.133; Ed. Iátria. São Paulo, 2011.

POTTER, Patrícia A & PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem. Prática


Clínica e Prática Hospitalar. p.186-187, 3ª. ed. Ed. Santos, 1998.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia (CFF). Padronização de acessórios para


medida de temperatura. Informações Seguras Baseadas em Evidências. Brasília-DF:
CFF, 2020.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Aferição de frequência respiratória. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 30 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Vanessa M. Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
Abreu Maldonado de Oliveira

1. Abreviaturas:

FA Ficha de Atendimento
FR Frequência Respiratória
RPM Respirações por Minuto
RN Recém-nascido

2. Introdução:

Refere-se ao número de ciclos respiratórios que a paciente completa num período,


sendo mais comum se expressado em respirações por minuto. Considera-se um ciclo
respiratório ou respiração, o conjunto de um movimento inspiratório ou inspiração,
com subsequente movimento expiratório ou de expiração.
É a mensuração do número de incursões respiratórias em um minuto (RPM).

Terminologia:

• Taquipneia ou polipneia: Aumento da respiração acima do normal.


• Bradipneia: Diminuição do número de movimentos respiratórios.
• Apneia: Parada respiratória, pode ser instantânea ou transitória, prolongada,
intermitente ou definitiva.
• Ortopneia: Respiração facilitada em posição vertical.

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• Respiração ruidosa, estertorosa: Respiração com ruídos semelhantes à


“cachoeira”.
• Respiração laboriosa: Respiração difícil envolvendo músculos acessórios.
• Respiração sibilante: Com sons que se assemelham a assobios.
• Respiração de Cheynes-Stokes: Respiração em ciclos, que aumentam e
diminuem, com períodos de apneia.
• Respiração de Kussmaul: Respiração profunda, seguida de apneia e expiração
suspirante característica de acidose metabólica (diabética) e coma.
• Dispneia: Dificuldade respiratória ou “falta de ar”.

Frequência respiratória de referência para a idade:

RN 40 a 60 RPM
Lactente 30 a 40 RPM
Criança 20 a 25 RPM
Adulto 14 a 20 RPM

2. Objetivos:

● Verificar a eficiência do processo respiratório quanto à frequência, amplitude e


ritmo dos movimentos ventilatórios;
● Monitorar a frequência do paciente com comprometimento das vias aéreas
superiores e inferiores, dando subsídios às intervenções diagnósticas e
medicamentosas.

3. EPI’s:

● Avental
● Luvas de procedimento

4. Materiais:

● Relógio de pulso ou de parede que possua mostrador com segundos.

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5. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Apresentar-se ao paciente ou acompanhante;
2. Conferir o nome do paciente e data de nascimento;
3. Posicioná-lo de forma confortável;
4. Orientá-lo que irá verificar seus sinais vitais, não explicando o procedimento (a
frequência respiratória pode ser alterada se ele souber que está sendo contada);
5. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
6. Realizar a contagem de preferência com o paciente sentado;
7. A contagem dos movimentos respiratórios é observada através do peito ou
ventre e, após inspiração e expiração, conta-se um movimento;
8. Avaliar se o paciente apresenta algum tipo de dificuldade para respirar.
9. Anotar resultado, observações em FA do paciente, assinar, carimbar e avisar ao
médico e/ou enfermeiro sobre alterações encontradas.

Observação:

• Exemplo de como anotar a medição: 18RPM.

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6. Bibliografia Consultada:

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

TEIXEIRA, C. C. Aferição dos sinais vitais: um indicador do cuidado seguro em idosos.


Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2015.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção


Relacionada à Assistência à Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília:
ANVISA, 2017.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Mensuração de peso. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 31 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Vanessa M. Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
Abreu Maldonado de Oliveira

1. Abreviaturas:

FA Ficha de Atendimento
S/N Se necessário

2. Introdução:

O peso corporal, é medida importante na avaliação antropométrica. Essa variável é


imprescindível para a construção de indicadores que participam no estabelecimento
do diagnóstico nutricional, além de serem fundamentais para a prescrição pediátrica
e farmacológica.

3. Objetivos:

● Detectar variações patológicas do peso;


● Melhor condução terapêutica do paciente pediátrico;
● Padronizar o procedimento de mensuração de peso.

4. EPI’s:

● S/N.

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5. Materiais:

● Balança infantil – mecânica ou eletrônica;


● Balança adulto com régua antropométrica vertical acoplada;
● Papel toalha.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Receber a criança/adulto na observação.


2. Explicar o procedimento que será realizado ao responsável do menor ou
paciente / acompanhante do adulto;
3. Observar se a balança está em piso plano, seco e não escorregadio;
4. Destravar a balança, mover os cursores sobre a escala numérica: primeiro
adequar o peso maior para quilos, depois o menor para gramas;
5. Forrar a balança com papel toalha quando criança menor;
6. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
7. Colocar as crianças menores deitadas ou sentadas na balança infantil;
8. Solicitar ao responsável que coloque a criança (maior) na balança, auxiliando-a
a subir, colocando-a no centro com os pés unidos e os braços soltos ao lado do
corpo;
9. Ajudar os adolescentes, adultos e pessoas idosas a subir na balança e a descer
dela;
10. Nos casos das crianças menores que não ficam sentadas ou deitadas na
balança infantil, deve-se pesar o responsável sozinho e depois com a criança
no colo, descontando o valor do peso do adulto (o resultado será o peso da
criança);
11. Realizar a leitura do peso apresentado no mostrador da balança;
12. Comunicar o peso ao paciente ou acompanhante;
13. Retornar os cursores ao zero na escala numérica da balança;
14. Travar a balança, evitando o desgaste da mola;

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15. Orientar o responsável que aguarde no saguão a chamada pelo nome da


criança/adulto;
16. Realizar a anotações de enfermagem no verso da FA, assinar com letra legível
e carimbar.

7. Bibliografia Consultada:

Hospital Getúlio Vargas (HGV). Protocolo Operacional Padrão de Enfermagem. Piauí,


2012. Disponível em:
http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf

POTTER, Patrícia A & PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem. Prática


Clínica e Prática Hospitalar. p.186-187, 3ª. ed. Ed. Santos, 1998.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

TIMBY, B.K. Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem.


6ª.ed. Ed. Artmed: Porto Alegre, 2001.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Monitorização de oximetria de 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
pulso.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 32 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Vanessa M. Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
Abreu Maldonado de Oliveira

1. Abreviaturas:
COREN Conselho Regional de Enfermagem
FA Ficha de Atendimento
SpO2 Saturação Periférica de Oxigênio
FiO2 Fração Inspirada de Oxigênio
PEEP Pressão Expiratória Final Positiva
O2 Oxigênio

2. Introdução:

A oximetria de pulso é um recurso não invasivo, usado para medir o percentual de


oxigênio ligado à hemoglobina nos vasos pulsantes. Oferece o valor da saturação de
oxigênio em SpO2. A oximetria de pulso permite a avaliação e a detecção de uma
hipoxemia em tempo real e alerta para a mudança brusca de oxigenação no corpo do
paciente. Portanto, o nível de saturação esperado de oxigênio do sangue equivale a
98%.

3. Objetivos:

● Monitorar continuamente o nível de saturação de oxigênio no sangue contribuindo


para a vigilância eficaz do paciente. Isto é feito através de um sensor especial que

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é colocado em um dedo ou lóbulo da orelha e conectado a um módulo


computadorizado;
● Detecção precoce de hipóxia por qualquer causa;
● Monitorar pacientes com risco de hipoxemia em situações onde encontram-se sob
anestesia e/ou enfermidade do trato respiratório.

4. EPI’s:

● Avental;
● Luvas de procedimento.

5. Materiais:

● Gaze ou algodão;
● Álcool 70% ou swab;
● Sensor para Oximetria;
● Cabo intermediário;
● Monitor ou Visor;
● Removedor esmalte S/N.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Chamar paciente pelo nome completo e data de nascimento;


2. Admitir paciente na observação;
3. Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante;
4. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
5. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
6. Colocar o paciente em posição confortável, sentado com o antebraço e a mão
voltada para baixo;
7. Escolher e preparar a região em que será colocado o sensor;

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8. Remover sujidade ou excesso de suor da região escolhida como dedo das mãos,
pés ou lóbulo da orelha com swab de álcool 70%;
9. Remover esmalte das unhas dos dedos dos pacientes;
10. Ligar o monitor;
11. Manter alarmes acionados e em limites adequados;
12. Manter vigilância da área na qual o sensor foi colocado;
13. Realizar alternância do local do posicionamento do sensor no paciente que está
em observação;
14. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
15. Interpretar os dados e anotar em impresso próprio FA e/ou folha de sinais vitais;
realizar as anotações de enfermagem com data, hora e procedimentos feitos
com a assinatura legível, número do COREN e carimbo.

Observações:

● Não colocar o sensor de oxímetro no membro onde esteja posicionado o


manguito, pois a perfusão pode ser interrompida durante a insuflação do
manguito prejudicando a leitura do parâmetro;
● Verificar a perfusão periférica (temperatura, cianose, pulso periférico, qualquer
alteração podem interferir no resultado);
● Não imergir e não esterilizar o sensor de dedo (higienizar com álcool 70%);
● Quando a saturação em crianças e adultos estiver entre 90 e 92%, encaminhar
o paciente para sala de emergência para que seja mais bem acompanhado.
● O paciente com saturação baixa, o enfermeiro deverá comunicar o médico.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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7. Bibliografia Consultada:

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Informações ao paciente -


Oximetria de pulso. Traduzido da American Thoracic Society. Disponível em:
<http://sbpt.org.br/espaco-saude-respiratoria-oximetria-de-pulso> acesso em: 2021.

SCHELL, Hildy M & PUNTILLO, Kathleen A. Segredos em Enfermagem na Terapia


Intensiva. Trad. Regina Garcez; p.227-229; Ed. Artmed: Porto Alegre, 2014.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Monitorização cardíaca. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 33 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Vanessa M. Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
Abreu Maldonado de Oliveira

1. Abreviaturas:

ECG Eletrocardiograma
IAM Infarto Agudo do Miocárdio
SAEP Sistematização Assistência de Enfermagem Perioperatória
FC Frequência Cardíaca
RA Right Arm (braço direito)
LA Left Arm (braço esquerdo)
RL Right Leg (perna direita)
LL Left Leg (perna esquerda)

2. Introdução:

A monitorização cardíaca é o emprego de eletrodos acoplados ao cabo do monitor


cardíaco no qual se visualiza o potencial elétrico gerado pelo coração. A monitorização
é realizada para todos os pacientes que apresentem alterações hemodinâmicas ou
pulmonares com complicações.

3. Objetivos:

● Manter a visualização contínua da atividade elétrica (ritmo e frequência) do


coração através de um equipamento, sendo possível também a detecção da
pressão arterial;

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● Avaliar a evolução do quadro clínico do paciente na sala de emergência;


● Registrar a atividade cardíaca (ritmo e frequência);
● Detectar arritmias, isquemia e outras complicações cardíacas.

4. EPI’s:

● Avental;
● Luvas de procedimento;
● Máscara.

5. Materiais:

● Monitor de ECG, monitor do cardioversor ou monitor do aparelho multiparâmetros;


● Cabo de monitorização (três ou cinco derivações);
● Eletrodos descartáveis;
● Álcool 70% ou swab com álcool;
● Gel condutor s/n;
● Aparelho de barbear s/n.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Médico


Descrição Técnica:
1. Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante;
2. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento que será
realizado;
3. Orientar paciente a retirar todos os metais do corpo como anéis, aliança,
gargantilhas, brincos, piercing, celular, moedas, cinto, sutiã com sustentação de
aço. No caso de paciente inconsciente ou com mobilidade física prejudicada, o
profissional ou acompanhante deverá retirar por ele.
4. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento;

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5. Posicionar o paciente em decúbito dorsal e expor a região torácica.


6. Realizar a colocação dos eletrodos.
7. Conectar os eletrodos ao cabo de monitorização;
8. Monitor de 3 derivações: colocar o polo positivo no quarto espaço intercostal,
no limite direito do esterno; o eletrodo negativo logo abaixo da clavícula
esquerda, próximo à junção do braço esquerdo com o tórax e o fio terra no
quinto espaço intercostal, na linha axilar média esquerda;
9. Monitor de 5 derivações: colocar os eletrodos RA / LA abaixo da clavícula direita
e esquerda, próximo da junção dos braços e tórax; os RL / LL na parte inferior
do abdome, junto do ponto de encontro das pernas e do tórax; o eletrodo C no
quarto espaço intercostal no limite direito do esterno.
10. Ligar o alarme e ajustar os parâmetros de acordo com as condições clínicas do
paciente;
11. Retirar luvas de procedimento e higienizar as mãos com água e sabão líquido
ou gel alcoólico;
12. Quando paciente estiver em sala de RPA anotar os parâmetros de 15’ em 15’
(quinze em quinze minutos) até completar 1 hora e após de 30´em 30´ (trinta
em trinta minutos)
13. Registrar no SAEP. Realizar anotações de enfermagem em impresso próprio,
anotando parâmetro da FC, assinar, datar e carimbar.

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7. Bibliografia Consultada:

ASSIS A.P.; OLIVEIRA F.T.; CAMERINI, F.G.; SILVA R.C.L.; MORAES, C.M.
Parametrização individualizada de alarmes de monitores multiparamétricos em
pacientes infartados. Rev Bras Enferm. 2019; 72(3):609-16. doi:
http://dx.doi.org/10.1590/00347167-2018-0485. Disponível em: <
https://www.scielo.br/pdf/reben/v72n3/pt_0034-7167-reben-72-03-0609.pdf.> acesso
em 2020.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

SCHELL, Hildy M & PUNTILLO, Kathleen A. Segredos em Enfermagem na Terapia


Intensiva. Trad. Regina Garcez; p.227-229; Ed. Artmed: Porto Alegre, 2014.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Exame de Endoscopia. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 34
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Vanessa M. Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
Abreu Maldonado de Oliveira

1. Abreviaturas:

SO Sala Operatória
FC Frequência cardíaca
EDA Endoscopia Digestiva Alta
UAR Unidade de Avaliação de Risco
CME Central de Materiais e Esterilização

2. Introdução:

A Endoscopia digestiva é o exame indicado para investigação de doenças que


ocorrem nas paredes da parte superior do aparelho digestivo, o que inclui o esôfago,
o estômago e o duodeno (primeira parte do intestino delgado).

3. Objetivos:

● Padronizar o exame de EDA de maneira segura;


● Colher dados sobre a história clínica do paciente, definindo os problemas que
motivaram o exame;
● Esclarecer dúvidas e preocupações em relação ao exame;
● Assegurar tranquilidade e segurança no atendimento.

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4. EPI’s:

● Roupa privativa;
● Luvas de procedimento;
● Máscara;
● Óculos de proteção individual;

5. Materiais:

● Cateter de O2;
● Sondas de aspiração;
● Seringas de 5, 10 e 20ml;
● Agulhas 25x7, 25x8, 40x12;
● Material para punção periférica (abocath nº 20, 22 e 24, garrote, micropore e
tesoura);
● Frasco com clorexidina alcoólica 0,5%;
● Caixa de descarte para perfurocortantes;
● Suporte de soro fixo;
● Escada com dois degraus;
● Monitor multiparâmetros;
● Mesa auxiliar;
● Frasco de aspiração ligado ao frasco da parede ou aspirador portátil;
● Pinças de biópsia gástrica;
● Frascos de formol para biópsia;
● Xilocaína gel;
● Xilocaína spray;
● Endoscópio montado;
● Bocal.

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6. Conteúdo:

Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem e Auxiliar de


Responsável
Enfermagem
Descrição Técnica:
1. O técnico de enfermagem deve preparar a sala com os aparelhos endoscópios
utilizados no dia conforme agenda;
2. Testar e montar os aparelhos, monitor multiparâmetros e a rede de gazes;
3. Verificar se há insumos suficientes para os exames do dia como: seringas,
compressas, luvas de procedimentos, frascos para biopsia, gaze estéril,
xilocaína gel, xilocaína spray, lençol descartável e material para punção.
4. Receber o paciente na sala de observação;
5. Solicitar pedido médico e conferir se está devidamente preenchido, assinado e
carimbado;
6. Verificar o agendamento no sistema informatizado;
7. Verificar se o paciente está em jejum e se realizou preparo conforme orientado;
8. Preencher os dados do paciente na ficha e entregar para assinatura e leitura de
termo de consentimento informado;
9. Preencher questionário médico e entregar ao técnico de enfermagem da
Observação.
10. Na observação o técnico de enfermagem irá vestir o paciente com um avental
descartável, gorro e propé; retirar todos os pertences e entregá-lo ao
acompanhante;
11. Realizar a punção venosa com jelco de calibre adequado a condição venosa
do paciente, aferir sinais vitais e aguardar a vez de realizar o exame;
12. O técnico de enfermagem busca o paciente até a observação e o encaminha
para sala de exames;
13. Conferir identificação do paciente com o pedido do exame;
14. Confirmar a retirada de próteses, óculos, bonés e adornos;
15. Posicionar o paciente, mantendo-o aquecido e confortável em lateral esquerda;
16. Monitorar o paciente (FC e Oximetria de pulso);
17. Instilar xilocaína spray, 3 borrifadas em cada lado da cavidade oral e solicitar
deglutição;

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18. Inspecionar permeabilidade do acesso venoso;


19. Instalar e controlar oxigenoterapia se necessário.
20. Colocar o bocal na boca do paciente
21. Administrar medicação conforme prescrição médica (qual o procedimento
dessa medicação no sentido de precisar de auxílio da enfermagem...)
22. Avaliar nível de consciência durante o exame;
23. Realizar manobras de aspiração de secreções se necessário;
24. Auxiliar o médico em caso de coleta de biopsia.
25. Identificar amostras coletadas para exames, protocolar e encaminhar ao
laboratório.
26. Anotar no impresso de exames os registros de enfermagem;
27. Transportar usuário para sala de recuperação;
28. Passar o plantão para o funcionário na sala de recuperação ou encaminhá-lo
em cadeiras de rodas para poltrona;
29. Encaminhar aparelho endoscópio e bocal utilizados no exame em caixa
fechada identificada como aparelho sujo pelo monta-carga sujo para CME;
30. Protocolar no livro de entrega de exames os dados do paciente: (data, nome,
exame realizado e nome do médico que realizou o exame);
31. Entregar o laudo e solicitar assinatura no livro de Entrega de Exames ao
acompanhante.

Observação:

Realizar limpeza e após desinfecção de alto nível nos endoscópios garantindo


segurança do paciente e evitando disseminação de microrganismos responsáveis
pelas infecções relacionadas a assistência à saúde.

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MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

7. Bibliografia Consultada:

KAULING, Ana Laura Colle; et al. Sedação consciente para endoscopia digestiva a
alta realizada por médicos endoscopistas. Rev. Bras. Anestesiol. 60: 6: 577-583
[online]; Campinas, nov-dez, 2010. Disponível em: <
https://www.scielo.br/pdf/rba/v60n6/v60n6a03.pdf> acesso em 2020.

ASSEF, Maurício Saab; MELO, Tiago Torres; ARAKI, Osvaldo; MARIONI,


Fábio. Análise dos Resultados da Endoscopia Digestiva Alta nos Pacientes em Pré-
Operatório de Cirurgia Bariátrica. ABCD, arq. bras. cir. dig. vol.28 supl.1:39-42
[online]; São Paulo, 2015. Disponível em: <
https://www.scielo.br/pdf/abcd/v28s1/pt_0102-6720-abcd-28-s1-00039.pdf> acesso
em 2020.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Exame de Colonoscopia. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 35
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Tatiane da Silva Pio

1. Abreviaturas:

SO Sala Operatória
EDA Endoscopia Digestiva Alta
UAR Unidade de Avaliação de Risco
CME Central de Materiais de Esterilização
O2 O2

2. Introdução:

A colonoscopia é o método de excelência para avaliação da mucosa do cólon e reto


que, quando combinada com uma preparação intestinal adequada, permite
diagnosticar patologia do cólon, reto e íleo terminal. Adicionalmente, apresenta uma
vertente terapêutica que se traduz na excisão das lesões polipoides.

3. Objetivos:

• Realizar o exame de Colonoscopia de maneira segura e eficaz;


• Esclarecer ao paciente as dúvidas e preocupações em relação ao exame;
• Assegurar tranquilidade e segurança no atendimento.

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4. EPI’s:

• Roupa privativa;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos de proteção individual.

5. Materiais:

• Cateter de O2;
• Sondas de aspiração;
• Seringas de 5, 10 e 20ml;
• Agulhas 25x7, 25x8, 40x12;
• Material para punção periférica (jelco nº 20, 22 e 24, garrote, micropore, tesoura);
• Equipo de macro gotas
• Soro fisiológico 9% 250ml
• Luvas de procedimento;
• Frasco com clorexidina alcoólica 0,5%;
• Caixa de descarte para perfurocortantes;
• Suporte de soro fixo;
• Escada com dois degraus;
• Monitor multiparâmetros;
• Mesa auxiliar;
• Frasco de aspiração ligado ao frasco da parede ou aspirador portátil
• Pinças de biópsia
• Frascos de formol para biópsia
• Xilocaína gel
• Aparelho de colonoscópio montado.

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6. Conteúdo:
Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem. Auxiliar de
Responsável
enfermagem
Descrição Técnica:
1. O técnico de enfermagem deve preparar a sala com os aparelhos endoscópios
utilizados no dia conforme agenda.
2. Testar e montar os aparelhos monitor multiparâmetros, gazes.
3. Verificar e repor insumos suficientes para os exames do dia.
4. Verificar o agendamento no sistema informatizado.
5. Chamar o paciente pelo nome completo. Receber o paciente na observação.
6. Solicitar pedido médico conferir o pedido médico devidamente preenchido,
assinado e carimbado
7. Conferir dados do paciente e exame a ser realizado.
8. Checar se paciente realizou avaliação para colonoscopia e anexar a ficha de
avalição ao prontuário.
9. Verificar se paciente está em jejum e se realizou preparo de conforme orientado.
10. Preencher os dados do paciente na ficha e entregar para assinatura e leitura de
termo de consentimento informado
11. Preencher questionário médico e entregar ao técnico de enfermagem da
observação.
12. Na observação o técnico de enfermagem irá vestir o paciente com um avental
descartável, gorro e propé, retirar todos os pertences e entregá-lo ao
acompanhante.
13. Realizar a punção venoso com jelco de calibre adequado a condição venosa do
paciente e instalar o SF 0,9% 250ml, aferir sinais vitais e aguardar a vez de
realizar o exame.
14. O técnico de enfermagem busca o paciente até a observação e o encaminha
para sala de exames;
15. Conferir identificação do usuário com o pedido do exame;
16. Confirmar a retirada de próteses, óculos, bonés e adornos;
17. Posicionar o paciente, mantendo-o aquecido e confortável em lateral esquerda;
18. Monitorar paciente (FC e oximetria de pulso);

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19. Colocar SF 0,9% 250ml no suporte de soro;


20. Inspecionar permeabilidade do acesso venoso;
21. Instalar e controlar a oxigenoterapia se necessário;
22. Administrar medicação conforme prescrição médica;
23. Avaliar nível de consciência durante o exame;
24. Realizar manobras de aspiração de secreções se necessário;
25. Auxiliar o médico em caso de coleta de biopsia;
26. Identificar amostras coletadas para exames, protocolar e encaminhar ao destino
adequado;
27. Anotar no impresso de exames os registros de enfermagem;
28. Transportar usuário na cama para sala de recuperação pós-anestésica;
29. Passar o plantão para o funcionário na sala de recuperação;
30. Encaminhar o aparelho colonoscópio e pinça utilizados no exame em caixa
fechada identificada como aparelho sujo, pelo monta carga para CME para
desinfecção e esterilização dos materiais (conforme POP Esterilização);
31. Caso haja amostras de tecido coletado no exame identificar frasco com nome e
tipo de amostra e encaminhar ao laboratório.
32. Protocolar no livro de entrega de exames os dados do paciente: (data, nome,
exame realizado e nome do médico que realizou o exame);
33. O técnico de enfermagem entrega o laudo ao acompanhante e solicita
assinatura no livro de Entrega de Exames ao acompanhante.

Observação:

Realizar limpeza e desinfecção de alto nível dos colonoscópios garantido


segurança do paciente e evitando disseminação de microrganismos responsáveis
pealas infecções relacionadas a assistência à saúde.

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7. Bibliografia Consultada:

GASPAR, Hugo; MORAIS, Vânia. Colonoscopia: quando a preparação se torna uma


complicação. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, [S.l.], v. 36, n. 2, p.
186-93, [online] abr. 2020. ISSN 2182-5181. Disponível em:
<https://www.rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/12461> acesso em: 2020.

KAULING, Ana Laura Colle; et al. Sedação consciente para endoscopia digestiva a
alta realizada por médicos endoscopistas. Rev. Bras. Anestesiol. 60: 6: 577-583
[online]; Campinas, nov-dez, 2010. Disponível em: <
https://www.scielo.br/pdf/rba/v60n6/v60n6a03.pdf> acesso em: 2020.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Cateterismo vesical feminino (de 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
alívio, demora e retirada de sonda
Centro Cirúrgico vesical).
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 36 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de Tatiane da Silva Pio
Oliveira

1. Abreviaturas:
CVD Cateterismo Vesical de Demora
FA Ficha de Atendimento
SVD Sonda Vesical de Demora
SF Soro Fisiológico
MMII Membros Inferiores
S/N Se necessário
SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória

2. Introdução:

É a introdução de um cateter estéril através da uretra até bexiga, com o intuito de


esvaziamento vesical.
Este procedimento é indicado para a obtenção de urina asséptica para exame,
descompressão da bexiga em pacientes com retenção urinária, monitorar o débito
urinário de horário, no diagnóstico das patologias traumáticas do trato urinário, em
reparos cirúrgicos e no pós-operatório, em pacientes inconscientes, para instalar
medicação no interior da bexiga, para determinação da urina residual e nos casos de
bexiga neurogênica, por falta de controle esfincteriano adequado, entre outras
indicações.

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Este procedimento pode ser:

● De alívio: consiste na introdução de um cateter estéril (cateter de Folley ou sonda


Levine) na bexiga, através da uretra, com técnica asséptica, para drenar a urina
em pacientes com retenção urinária, coletar urina para exames, instalar
medicamentos.
● Intermitente: quando há esvaziamento periódico da bexiga ou de um reservatório
criado cirurgicamente;
● Demora: quando há necessidade por período prolongado de esvaziamento
vesical, até que o paciente consiga urinar completa e voluntariamente ou até
quando as mensurações precisas sejam necessárias.

Em todas as situações a enfermagem realiza este procedimento conforme prescrição


médica. Esta prescrição deve conter a necessidade e a frequência que deverá ser
realizada a troca, em caso de paciente crônico.
A solicitação deverá ser acompanhada por histórico médico, quando na primeira vez
na unidade para o referido procedimento.
Também pode ser realizado pelo paciente (auto cateterismo) mediante o treinamento
com a equipe de enfermagem.
O caso deve ser acompanhado preferencialmente pelo próprio prescritor, pois a
realidade de cada paciente pode mudar mediante as possibilidades de infecção
(qualquer alteração o mesmo deve ser contatado – o cateterismo não é procedimento
independente).
Deverá ser aberto um prontuário, se ele não o tiver, e o seu acompanhamento ser
devidamente registrado através do uso da SAE.

3. Objetivos:

● Alívio imediato do paciente na excreta da urina e tratar as incontinências e retenção


urinária;
● Coleta de amostras de urina para exame;
● Conforme indicação médica.

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4. EPI’s:

● Luvas de procedimento;
● Luvas estéreis;
● Óculos de proteção;
● Máscara;
● Gorro.

5. Materiais:

● Pacote de cateterismo vesical esterilizado contendo cuba rim, cuba redonda,


gaze, pinça Cheron ou Pean, campo fenestrado ou estéril;
● Cateter vesical (cateter de Folley de 2 ou 3 vias conforme prescrição médica) de
tamanho adequado à paciente, observando idade, peso e altura (mulheres: 12,
14 ou 16);
● Bolsa coletora de urina (sistema fechado);
● Seringa de 20 ml para assepsia;
● Seringa de 10 ml;
● Agulha 40x12 mm para aspiração;
● Solução tópica antisséptica clorexidina aquosa à 0,2%
● Soro fisiológico;
● Água destilada;
● Geleia anestésica (ela pode ser prescrita pelo enfermeiro);
● Filme transparente ou micropore;
● Lençol descartável;
● Cuba redonda;
● Cuba rim;
● Micropore;
● Saco plástico para resíduo infectante (branco);
● Saco plástico para resíduo comum (preto);
● Biombo s/n;
● Material para higiene íntima (toalha ou gaze, luvas para procedimento, sabão
líquido, jarro com água morna).

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6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Médico.


Descrição Técnica:

Cateterismo Vesical de Demora (CVD):

1. Apresentar-se identificando-se pelo nome e função;


2. Explicar o procedimento e sua finalidade para a paciente;
3. Encaminhar a paciente para a higiene íntima, caso seja possível ela realizá-la;
4. Promover um ambiente iluminado;
5. Preservar a privacidade da paciente e usar o biombo s/n;
6. Colocar a paciente em posição ginecológica, protegendo-a com lençol;
7. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
8. Colocar máscara, óculos e calçar as luvas para procedimento;
9. Realizar a higiene íntima com água e sabão líquido ou outro produto para
higiene, caso não tenha sido realizada previamente;
10. Retirar as luvas de procedimento;
11. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
12. Abrir com técnica asséptica o pacote do cateterismo sobre o leito, entre as
pernas da paciente, em posição diagonal com a ponta próxima à região glútea;
13. Colocar sobre o campo as seringas, agulhas e as gazes. Abrir o invólucro do
cateter vesical, colocando-o na cuba rim;
14. Colocar o antisséptico na cuba redonda;
15. Abrir a embalagem do coletor, colocando a ponta da extensão sobre o campo;
16. Realizar assepsia da ampola de água destilada com álcool a 70%;
17. Abrir a ampola de água destilada e deixá-la sobre a mesa de cabeceira;
18. Colocar a geleia anestésica;
19. Calçar as luvas estéreis com técnica asséptica;
20. Aspirar a água destilada com a seringa e agulha com auxílio de outra pessoa
s/n, e colocá-la sobre o campo;
21. Testar o balão e válvula do cateter introduzindo a quantidade de água
recomendada pelo fabricante;

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22. Conectar a extensão do coletor à sonda;


23. Lubrificar a sonda em torno de 7 cm, com a geleia anestésica e aproximar a
cuba rim;
24. Afastar os grandes lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante,
expondo o vestíbulo vaginal e o meato uretral, permanecendo nesta posição até
o final da técnica e com a mão dominante fazer antissepsia;
25. Higienizar a região usando gaze embebida em solução antisséptica e a pinça
Cheron ou Pean (sentido púbis-ânus na sequência: grandes lábios, pequenos
lábios e vestíbulo). Usar uma gaze para cada região e desprezá-la;
26. Limpar a região com soro fisiológico, obedecendo aos mesmos princípios
descritos acima;
27. Afastar com a mão dominante a cuba redonda e a pinça;
28. Continuar a manter exposto o vestíbulo com a mão não dominante e introduzir
o cateter, com a mão dominante, mais ou menos de 4 cm a 5 cm. Observar no
coletor se há presença de resíduo urinário;
29. Insuflar o balão e tracionar a sonda até encontrar resistência;
30. Orientar a paciente quanto aos cuidados com o cateter e bolsa coletora: não
elevar a bolsa coletora acima do nível vesical e procurar assistência médica no
caso de sinais inflamatórios;
31. Fixar o cateter com micropore na face externa da coxa;
32. Recolher o material usado e retirar as luvas;
33. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
34. Fazer registro no prontuário do paciente e no mapa de produção;
35. Realizar anotação de enfermagem no prontuário ou na FA do paciente com
data, horário, procedimento realizado, número da sonda utilizada, aspecto da
urina, quantidade de urina drenada, intercorrências e orientações fornecidas.
Carimbar assinar com letra legível;
36. Deixar o ambiente e o material em ordem.

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Cateterismo de Alívio - (utilizar a técnica de SVD):

● Terminada a drenagem, retirar o cateter e anotar o volume urinário;


● Colher amostra de urina S/N.

Remoção ou retirada - Cateterismo vesical:

EPI’s:
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos de proteção.

Materiais:
● Seringa de 20 ml;
● Pacote de gaze;
● Recipiente para resíduo infectante e comum;

Técnica de Retirada:

1. Preparar o material a ser utilizado;


2. Apresentar-se identificando-se pelo nome e função;
3. Explicar e orientar a paciente sobre o procedimento a ser realizado;
4. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Na troca da sonda de demora, clampear a sonda em uso, 20 minutos antes de
preparar o material para a retirada da mesma;
7. É importante, antes de proceder à troca da sonda, investigar junto à usuária,
como foi a última troca, ou seja, quais foram as intercorrências;
8. Remover a fita de fixação da sonda, cuidadosamente;
9. Desinflar totalmente o balão com auxílio da seringa;
10. Remover lentamente o cateter;
11. Realizar higiene íntima;

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12. Organizar o ambiente;


13. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos com água e sabão
líquido ou álcool gel;
14. Registrar todo procedimento executado registrar em prontuário, o tempo de
permanência da sonda e alterações existentes, assinar e carimbar com letra
legível.
15. Desprezar o resíduo em local apropriado (resíduo comum – saco preto e
resíduo infectante - saco branco).

Observações:

● Não forçar a passagem do cateter quando encontrar resistência;


● Pacientes com lesão medular não devem pressionar o abdome na altura da
bexiga (pé da barriga) para acelerar o esvaziamento;
● Em casos de sangramento, calafrios, febre, urina turva ou com odor fétido,
procurar atendimento médico;
● Restringir a quantidade de líquidos à noite para evitar acúmulo de urina durante
o sono.

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7. Bibliografia Consultada:

BRASILEIRO, Marislei de Souza Espíndola & MELO, Lara Isa de Souza Gontijo.
Procedimentos Operacionais Padrão: semiologia e semiotécnica em enfermagem.
Editora AB. Goiânia, 2013.

MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. 6ª.ed.;


revisada; p.133; Ed. Iátria. São Paulo, 2011.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Cateterismo vesical masculino (de 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
alívio, demora e retirada de sonda
Centro Cirúrgico vesical).
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 37 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Marcio Pereira C. de Tatiane da Silva Pio
Maldonado Oliveira

1. Abreviaturas:

CVA Cateterismo Vesical de Alívio


SF Soro Fisiológico
MMII Membros Inferiores
FA Ficha de Atendimento

2. Introdução:

É a introdução de um cateter através da uretra até o interior da bexiga com o intuito


de esvaziamento vesical. Este procedimento é indicado para obtenção de urina
asséptica para exame; descompressão da bexiga em pacientes com retenção urinária;
monitorar o débito urinário de horário; auxiliar no diagnóstico das lesões traumáticas
do trato urinário; em reparos cirúrgicos e pós-operatórios; em pacientes inconscientes;
para instilar medicação no interior da bexiga; para mensurar urina residual e nos casos
de bexiga neurogênica por falta de controle esfincteriano adequado, entre outras
indicações.

Este procedimento pode ser:

● Demora: quando há necessidade por período prolongado de esvaziamento


vesical, até que o paciente consiga urinar completa e voluntariamente ou até
quando as mensurações precisas sejam necessárias.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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● De alívio: consiste na introdução de um cateter estéril (cateter de Folley ou sonda


Levine) na bexiga, através da uretra, com técnica asséptica para drenar a urina em
pacientes com retenção urinária, coletar urina para exames, instalar
medicamentos.
● Intermitente: quando há esvaziamento periódico da bexiga ou de um reservatório
criado cirurgicamente.

Em ambas as situações a enfermagem realiza este procedimento conforme prescrição


médica. Esta prescrição deve conter a necessidade e a frequência que deverá ser
realizada a troca, em caso de paciente crônico.
A solicitação deverá ser acompanhada por histórico médico, quando na primeira vez
na unidade para o referido procedimento.
Também pode ser realizado pelo paciente (auto cateterismo) mediante o treinamento
com a equipe de enfermagem.
O caso deve ser acompanhado preferencialmente pelo próprio prescritor, pois a
realidade de cada paciente pode mudar mediante as possibilidades de infecção
(qualquer alteração o mesmo deve ser contatado – o cateterismo não é procedimento
independente).
Deverá ser aberto um prontuário, se ele não o tiver, e seu acompanhamento ser
devidamente registrado através do uso da SAE.

3. Objetivos:

● Alívio imediato do paciente na excreta da urina e tratar as incontinências e a


retenção urinária;
● Coleta de amostra de urina para exame.

4. EPI’s:

● Óculos de proteção;
● Máscara;

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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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● Luva de procedimento;
● Luva estéril.

5. Materiais:

● KIt de cateterismo vesical esterilizado contendo cuba rim, cúpula e pinça cherron
● Cateter vesical (cateter de Folley de 2 ou 3 vias conforme prescrição médica) de
tamanho adequado ao paciente, observando idade, peso e altura (homens: 16, 18
ou 20);
● Bolsa coletora de urina (sistema fechado);
● Seringa de 20 ml;
● Seringa de 10 ml;
● Agulha 40 x12 mm para aspiração;
● Solução tópica antisséptica clorexidina aquosa à 0,2%;
● Soro fisiológico;
● Água destilada;
● Geleia anestésica (pode ser prescrita pelo enfermeiro);
● Gaze estéril;
● Micropore;
● Filme transparente ou micropore;
● Lençol descartável;
● Saco plástico para resíduo infectante (branco);
● Saco plástico para resíduo comum (preto);
● Biombo, s/n;
● Material para higiene íntima (toalha ou gaze, luvas para procedimento, sabão
líquido, jarro com água morna).

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6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico


Descrição Técnica:
1. Apresentar-se ao paciente identificando-se pelo nome e função;
2. Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade;
3. Encaminhar o paciente para a higiene íntima, caso seja possível o mesmo
realizá-la;
4. Promover um ambiente iluminado;
5. Preservar a privacidade do paciente e usar o biombo s/n;
6. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
7. Colocar máscara, óculos e calçar as luvas para procedimento;
8. Colocar o paciente em decúbito dorsal e com as pernas afastadas, protegendo-
o com lençol;
9. Realizar a higiene íntima com água e sabão líquido ou outro produto para
higiene, caso não tenha sido realizada previamente;
10. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos com água e sabão
líquido ou gel alcoólico;
11. Abrir com técnica asséptica o pacote do cateterismo sobre o leito, entre as
pernas do paciente, em posição diagonal com a ponta próxima à região glútea;
12. Colocar sobre o campo as seringas, agulhas e as gazes. Abrir o invólucro do
cateter vesical, colocando-o na cuba rim;
13. Colocar o antisséptico na cuba redonda;
14. Abrir a embalagem do coletor, colocando a ponta da extensão sobre o campo;
15. Abrir a ampola de água destilada e deixá-la sobre a mesa de cabeceira;
16. Colocar a geleia anestésica sobre uma gaze;
17. Higienizar as mãos com solução alcoólica;
18. Calçar as luvas estéreis com técnica asséptica;
19. Aspirar a água destilada com a seringa e agulha com auxílio de outra pessoa
s/n e colocá-la sobre o campo;
20. Testar o balão e válvula do cateter introduzindo a quantidade de água
recomendada pelo fabricante;

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21. Conectar a extensão do coletor à sonda;


22. Lubrificar a sonda em torno de 7 cm com a geleia anestésica e aproximar a
cuba rim;
23. Segurar o pênis com uma gaze, com a mão não dominante, mantendo-o
perpendicular ao abdome;
24. Afastar o prepúcio com o polegar e o indicador da mão não dominante. Essa
mão deve permanecer imóvel no local até o término do procedimento;
25. Com a pinça montada com gaze e solução antisséptica, fazer antissepsia,
obrigatoriamente, do meato uretral para a periferia (trocar as luvas se usar
material descartável);
26. Injetar a geleia anestésica na uretra com a seringa e pressionar a glande de 30
a 60 segundos, a fim de evitar o refluxo da geleia;
27. Com a mão dominante, inserir suavemente o cateter até a sua bifurcação (18 a
20 cm) com movimentos circulares, mantendo o pênis elevado
perpendicularmente e baixá-lo lentamente facilitando a passagem na uretra
bulbar;
28. Diante de resistência, não tentar inserção forçada do cateter;
29. Após o retorno da urina, insuflar o balão e tracionar delicadamente a sonda até
encontrar resistência. Observar o retorno da urina;
30. Remover o excesso de geleia da glande e recobri-la com o prepúcio, a fim de
evitar edema dela;
31. Fixar o cateter na parte inferior do abdome com micropore para o lado onde
estiver a bolsa coletora, ou na região hipogástrica (profilaxia de fístulas uretrais);
32. Orientar o paciente quanto aos cuidados com o cateter e a bolsa coletora: não
elevar a bolsa coletora acima do nível vesical e comunicar em caso de sinais
inflamatórios;
33. Recolher o material e retirar as luvas;
34. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
35. Realizar anotações de enfermagem no prontuário ou na FA do paciente com
data, horário, procedimento realizado, número da sonda utilizada, aspecto da
urina, quantidade drenada, intercorrências e orientações dadas. Carimbar e
assinar com letra legível;

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36. Deixar o ambiente e o material em ordem;


37. Proceder a limpeza concorrente, caso haja contaminação de superfície.

Cateterismo de Alívio - utilizar a técnica de SVD:

● Retirar o cateter (terminada a drenagem) e anotar o volume urinário;


● Colher amostra de urina, s/n.

Remoção ou retirada - Cateterismo vesical:

EPI’s:
● Luvas de procedimento;
● Máscara;
● Óculos.

Materiais:
● Seringa de 20 ml;
● Pacote de gaze;
● Recipiente para resíduo comum e infectante.

Técnica de Retirada:

1. Apresentar-se ao paciente identificando-se pelo nome e função;


2. Explicar e orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado;
3. Preparar o material a ser utilizado;
4. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. É importante, antes de proceder a troca da sonda, investigar junto ao paciente,
como foi a última troca, ou seja, quais foram as intercorrências;
7. Remover a fita de fixação da sonda, cuidadosamente;
8. Desinflar totalmente o balão com auxílio da seringa;
9. Remover lentamente o cateter;

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10. Realizar higiene íntima;


11. Organizar o ambiente;
12. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos com água e sabão
líquido ou gel alcoólico;
13. Registrar todo procedimento executado em FA, o tempo de permanência da
sonda e alterações existentes;
14. Desprezar o resíduo em local apropriado.
15. Na troca da sonda de demora, clampear a sonda em uso, 20 minutos antes de
preparar o material para a retirada dela;

Observações:

● Não forçar a passagem do cateter, quando encontrar resistência;


● Pacientes com lesão medular não devem pressionar a barriga na altura da
bexiga (pé da barriga) para acelerar o esvaziamento;
● Em casos de sangramento, calafrios, febre, urina turva ou com cheiro forte,
procurar atendimento médico.
● Após a retirada da sonda vesical de demora, deve-se orientar o aumento da
ingestão hídrica e estimular o paciente a realizar micção espontânea ainda na
unidade e só ser liberado para o seu domicílio.

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7. Bibliografia Consultada:

BRASILEIRO, Marislei de Souza Espíndola & MELO, Lara Isa de Souza Gontijo.
Procedimentos Operacionais Padrão: semiologia e semiotécnica em enfermagem.
Editora AB. Goiânia, 2013.

MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. 6ª.ed.;


revisada; p.133; Ed. Iátria. São Paulo, 2011.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Sondagem nasogástrica. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 38
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Eliene Rosa Alves

1. Abreviaturas:

SNG Sonda Nasogástrica


EPI Equipamento de Proteção Individual
COFEN Conselho Federal de Enfermagem
ML Mililitro
° Graus

2. Introdução:

O conhecimento da anatomia é importante para a realização dos procedimentos de


passagem de sondas pelo trato digestório e prevenção de complicações relacionadas
à introdução do dispositivo.
Por se tratar de um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente, a
sondagem deve ser prescrita pelo médico e no âmbito da equipe de enfermagem,
atribuição privativa do enfermeiro na execução, regulamentado pela Resolução
COFEN nº. 453, de 16/01/2014.

Indicações:

● Intoxicações exógenas;
● Vômitos;
● Obter amostras de secreções para testes diagnósticos;
● Remover substâncias tóxicas (lavagem);

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● Promover descompressão gastrointestinal.

Contraindicação:

● Recusa do paciente (por questões culturais, não aceitarem a utilização);


● Paciente com suspeita ou confirmação de fratura de base de crânio ou face (pelo
risco de desvio para dentro do crânio);
● Paciente com estenose esofágica;
● Paciente com varizes esofágicas;
● Lesões esofagianas;
● Lesões na cavidade oral.

3. Objetivos:

● Drenar o conteúdo gástrico;


● Realizar lavagem gástrica;
● Prevenir complicações no pós-operatório gastrintestinal;
● Medir resíduo gástrico.

4. EPI’s:

● Luvas de procedimento;
● Avental;
● Máscara.

5. Materiais:

● Bandeja;
● Sonda de Levine 12 a 20 Fr (calibre de acordo com a idade do paciente);
● Seringa de 20ml (para adultos);
● Anestésico em gel;
● Fita adesiva para fixação da sonda;
● Estetoscópio;

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● Gazes não estéreis.

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro, Médico.


Descrição Técnica:

1. Verificar na prescrição médica a indicação da sondagem;


2. Revisar o histórico do paciente para condições nasais que contraindiquem a
passagem da sonda pelo nariz (nesse caso faz-se a passagem pela cavidade
oral);
3. Avaliar o estado mental do paciente; explicar o procedimento ao paciente
(mesmo inconsciente);
4. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
5. Separar o material necessário para o procedimento na bandeja;
6. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira
7. Realizar a higienização das mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
8. Calçar luvas de procedimento;
9. Avaliar as narinas verificando algum fator que contraindique sua passagem
(obstrução nasal, desvio de septo acentuado, presença de secreção);
10. Avaliar a capacidade do paciente para deglutição;
11. Assegurar a privacidade do paciente com biombos se necessário;
12. Colocar o paciente em posição sentada ou elevar a cabeceira da cama a 45º,
colocando o lençol sobre o tórax (pacientes com rebaixamento do nível de
consciência colocar a cabeceira da cama no mínimo a 30º);
13. Verificar o uso de prótese dentária (devem ser retiradas com o consentimento
do paciente);
14. Solicitar ao paciente que faça, ou fazer por ele a higiene das narinas;
15. Realizar a medida da sonda (da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, do lóbulo
da orelha até o apêndice xifoide, acrescentando 2 cm marcados com fita
adesiva);
16. Lubrificar a sonda com xilocaína;
17. Introduzir a sonda levemente em uma das narinas, não forçar;

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18. Fletir a cabeça do paciente quando a sonda ultrapassar o primeiro obstáculo


(parede nasofaríngea);
19. Voltar a cabeça para a posição ereta;
20. Continuar introduzindo a sonda até o ponto marcado na sonda;
21. Para certificar o posicionamento correto da sonda, utilizar os métodos abaixo:
21.1. Injetar 10ml de ar pela sonda e auscultar em região gástrica por meio de
estetoscópio para certificar o posicionamento (som específico);
21.2. Conectar uma seringa de 20ml à extremidade da sonda e aspirar para
confirmar o posicionamento correto da sonda no estômago (deve refluir resíduo
gástrico);
22. Fixar a sonda;
23. Posicionar o paciente de forma confortável;
24. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;
25. Desprezar os resíduos;
26. Encaminhar o material permanente para o expurgo, onde a bandeja deverá ser
lavada com água e sabão, secada com papel toalha e higienizada com álcool a
70%;
27. Retirar as luvas de procedimento;
28. Realizar a higienização das mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
29. Checar o horário do posicionamento da sonda na prescrição médica, com a
rubrica de quem instalou;
30. Descrever o procedimento realizado na evolução de enfermagem, assim como
suas possíveis intercorrências.

Cuidados Relacionados:

● Cianose, tosse e dispneia são indicativas de que a sonda está sendo dirigida para
o trato respiratório (retirar a sonda imediatamente);
• Trocar a fixação da sonda diariamente ou sempre que estiver solta ou suja;
• É privativo ao enfermeiro na equipe de enfermagem a instalação da sonda
nasogástrica;

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● O procedimento em pacientes entubados acoplados a ventilação mecânica é o


mesmo;
● Evitar lesões orais, nasais, esofágicas e gástricas realizando o procedimento
com a sonda do tamanho ideal ao paciente específico;
● Na presença de prótese dentária, retirá-la no momento da passagem da sonda,
se o paciente permitir, entregando-a a ele e/ou responsável, reposicionando-a
após o procedimento.

Observações:

• A sonda nasogástrica deve ser utilizada, sobretudo para esvaziamento e


lavagem gástrica;
• A sonda gástrica deve ter seu uso limitado a um curto período e substituído por
uma enteral, mais flexível, sempre que a finalidade for alimentação.

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7. Bibliografia Consultada:

ANZILIERO, F; CORRÊA, A.P.A; SILVA, B.A.; SOLER, B.E.D.; BATASSINI, E.;


BEGHETTO, M.G. Nasoenteral tube: factors associated with delay between indication
and use in emergency services. Rev Bras Enferm [Internet]. 2017 mar-abr;70(2):326-
34. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/reben/v70n2/pt_0034-7167-reben-70-
02-0326.pdf> acesso em: 2020.

KAVAKLI, Ali Sait et al. Comparação de diferentes métodos de inserção de sonda


nasogástrica em pacientes anestesiados e intubados. Rev. Bras. Anestesiol.
Campinas, v.67, n.6, p.578-583, Dec. 2017. Disponível em: <
https://www.scielo.br/pdf/rba/v67n6/pt_0034-7094-rba-67-06-0578.pdf acesso em:
2020.

NETO, A.S.; DIAS, R.D.; VELASCO, I.T. Procedimentos em emergências. 2ª ed.


p.166-72. Editora Manole: São Paulo, 2016.

WAITZBERG D.l.; DIAS, M.C.G.; ISOSAKI, M. Passagem de sonda nasoenteral.


In___. Manual de boas práticas em terapia nutricional, enteral e parenteral. p.291-4.
Editora Atheneu: São Paulo, 2014.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Banho de aspersão. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 39 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Tatiane da Silva Pio
Maldonado

1. Abreviaturas:

FA Ficha de Atendimento
UAR Unidade de Avaliação de Risco
ºC Graus Celsius
S/N Se necessário

2. Introdução:

Banho de aspersão é a higienização do corpo realizada no chuveiro em pacientes que


podem sair do leito, podendo ser executado para a limpeza ou terapia específica.

3. Objetivos:

● Proporcionar higiene e conforto ao paciente com dificuldade de deambular;


● Reduzir o potencial de infecções;
● Manter integridade cutânea;
● Proporcionar conforto ao paciente;
● Estimular a circulação corpórea.

4. EPI’s:

● Avental;
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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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● Luvas de procedimento;
● Máscara.

5. Materiais:

● Cadeira higiênica de banho;


● Luvas de procedimento;
● Roupa de uso pessoal (na falta das vestes, solicitar às voluntárias);
● Compressas para banho;
● Produtos de higiene (sabonete líquido);
● Toalha de banho ou lençol;
● Hamper ou saco plástico para descarte das vestes sujas.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante;
2. Higienizar as mãos;
3. Explicar ao paciente e/ou acompanhante o procedimento a ser realizado e
solicitar sua colaboração;
4. Explicar a finalidade ao paciente e aguardar a sua confirmação de aceitação;
5. Reunir o material e levar ao banheiro;
6. Assegurar a privacidade do paciente mantendo a porta do banheiro fechada;
7. Verificar se a cadeira higiênica foi previamente limpa e posicionar-se ao lado do
leito do paciente com as rodas travadas;
8. Caso a cadeira não esteja limpa, realizar desinfecção com compressas
embebidas em álcool a 70% e travá-la;
9. Higienizar as mãos;
10. Calçar as luvas de procedimento;
11. Se paciente estiver no leito, abaixar a grade da cama; caso ele esteja na UAR,
encaminhar o paciente até a observação em cadeira de rodas;

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12. Auxiliar o paciente a tirar a roupa suja;


13. Auxiliar e colocar o paciente cuidadosamente na cadeira higiênica;
14. Cobrir o paciente com uma toalha ou lençol de maneira que não fique exposto;
15. Encaminhar o paciente ao banheiro;
16. Perguntar ao paciente sobre a necessidade de utilizar o vaso sanitário antes de
iniciar o banho;
17. Abrir o chuveiro e testar a temperatura da água na região medial do antebraço;
18. Iniciar a higienização primeiramente pelo couro cabeludo, tronco e por último as
genitálias;
19. Auxiliar o paciente a sair do chuveiro;
20. Desprezar toalha e/ou lençol no hamper;
21. Trocar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
22. Auxiliar o paciente a vestir a roupa;
23. Conduzir o paciente à sua unidade, colocando-o em posição confortável,
sentado na cadeira;
24. Deixar o setor organizado;
25. Realizar anotações de enfermagem, assinar com letra legível, datar e carimbar;
26. Registrar o procedimento realizado na FA, tipo de banho, tolerância do paciente
ao banho, condições da pele e quaisquer achados importantes.

7. Bibliografia Consultada:

BRASILEIRO, Marislei de Souza Espíndola & MELO, Lara Isa de Souza Gontijo.
Procedimentos Operacionais Padrão: semiologia e semiotécnica em enfermagem.
Editora AB. Goiânia, 2013.

MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. 6ª.ed.;


revisada; p.133; Ed. Iátria. São Paulo, 2011.

POTTER, Patrícia A & PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem. Prática


Clínica e Prática Hospitalar. p.186-187, 3ª. ed. Ed. Santos, 1998.
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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Curativo de ferida cirúrgica. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 40
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de Oliveira

1. Abreviaturas:
SF Soro Fisiológico
S/N Se necessário

2. Introdução:

Os profissionais da enfermagem são responsáveis por realizar os curativos, cuja


finalidade é garantir e auxiliar o tratamento da lesão estabelecida, de modo a
minimizar o risco de infecção e promover o ambiente favorável para que haja o
processo de cicatrização.
Os curativos podem atuar como barreira física para proteger a incisão, mantendo-a
seca, limpa e evitando a contaminação bacteriana da área circundante
No pós-operatório imediato ou até 48h após evento cirúrgico e feridas cirúrgicas não
complicadas.

3. Objetivos:

Promover ambiente adequado à cicatrização e evitar contaminação da ferida.

4. EPI’s:

• Avental;

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MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E POP’s
DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

• Luvas de procedimento;
• Máscara cirúrgica;
• Óculos de proteção;
• Gorro

5. Materiais:

• Luva estéril;
• Gaze estéril;
• Compressa de algodão tipo zobec
• Filme transparente ou adesivo hipoalergênico estéril micropore?? (curativo
cirúrgico deve ser estéril)
• SF 0,9%;
• Clorexidina alcoólica, aquosa e degermante;
• Álcool 70%;
• Kit curativo (pinça anatômica, pinça kelly reta, tesoura)
• Biombo S/N.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Reunir todo material em uma bandeja;
2. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
3. Calçar luvas de procedimento;
4. Apresentar-se ao paciente e informar ao paciente sobre o procedimento a ser
realizado;
5. Colocar o paciente na posição adequada;
6. Retirar curativo antigo observando o aspecto da ferida quanto à hiperemia,
exsudato, edema, bordas e sutura;
7. Descartar em recipiente adequado (resíduo infectante);
8. Abrir o lacre do frasco de SF 0,9%;

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9. Fazer antissepsia do frasco;


10. Abrir o pacote de luva estéril;
11. Abrir sobre o pacote de luva aberto os pacotes de gaze e o filme transparente;
12. Calçar luva estéril na mão destra;
13. Pegar um chumaço de gaze;
14. Pegar com a mão esquerda o frasco de SF 0.9% e umedecer a gaze;
15. Limpar a ferida em movimento único circular e de dentro para fora;
16. Repetir procedimento até total limpeza da ferida, sempre com gaze nova;
17. Umedecer gaze com Clorexidina de acordo com a indicação do curativo e limpar
pele ao redor da ferida também em movimento circular e de dentro para fora;
18. Aguardar secar a cicatriz cirúrgica;
19. Aplicar o filme transparente ou adesivo hipoalergênico estéril;
20. Recolher todo material mantendo o ambiente organizado.

7. Bibliografia Consultada:

SMANIOTTO, Pedro Henrique de Souza et al. Sistematização de curativos para o


tratamento clínico das feridas. Rev. Bras. Cir. Plást. São Paulo, v. 27, n. 4, p. 623-
626, Dec.2012. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/rbcp/v27n4/26.pdf> acesso
em: 2020.

TENÓRIO E.B; BRÁZ M.A. intervenção do enfermeiro como diferencial de qualidade


no tratamento de feridas. Rev. Bras. Home Care [periódico on line]. 2002 Fev; 10 (2):
[4 p.].

VIEIRA, Ana Laura Gomide; STOCCO, Janislei Giseli Dorociaki; RIBEIRO, Anna
Carolina Gaspar; FRANTZ, Cristina Valéria. Curativos utilizados para prevenção de
infecção do sítio cirúrgico no pós-operatório de cirurgia cardíaca: revisão
integrativa. Rev. Esc. Enferm. USP [online]. São Paulo, v. 52, e03393, 2018.
Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v52/1980-220X-reeusp-52-
e03393.pdf> acesso em 2020.

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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Tricotomia. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 41
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso de Oliveira

1. Abreviaturas:

SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória

2. Introdução:

O método da tricotomia consiste na remoção de pelos da área circunscrita à incisão


operatória com auxílio de dispositivos cortantes, na fase pré-operatória. As
inconformidades na realização desse procedimento podem resultar em EA, dentre
eles a infecção do sítio cirúrgico.

3. Objetivos:

Preparo da pele para realização de alguns procedimentos, facilitando a


visualização da área através da remoção dos pelos.

4. EPI’s:

• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos de proteção.

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5. Materiais:

• Bandeja;
• Tesoura com ponta redonda;
• Compressas não estéreis;
• Gazes não estéreis;
• Lâmina de barbear
• Saco de lixo;
• Luvas de procedimento;
• Biombo (se necessário);
• Bacia com água morna;
• Sabonete líquido;
• Toalha.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou álcool gel;


2. Conferir o procedimento cirúrgico naquela data, o nome do paciente e cirurgia
3. Separar o material e levar ao quarto do paciente. Deixar os materiais já
preparados para o uso;
4. Apresentar -se e orientar o paciente e/ou acompanhante sobre o procedimento
que será realizado, se possível realizar o procedimento durante o banho;
5. Fechar portas e janelas e colocar biombo se necessário;
6. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou álcool gel;
6. Calçar as luvas de procedimento;
7. Auxiliar o paciente ou posicioná-lo de modo confortável, que permita a
visualização do local a ser tricotomizado;
8. Expor somente a área a ser tricotomizada e verificar as condições da pele;

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9. Cortar os pelos longos com a tesoura (se necessário) e desprezá-los no saco de


lixo;
10. Umedecer a compressa com água morna e aplicar sabonete líquido na mesma.
Ensaboar a região para facilitar a retirada dos pelos;
11.Tracionar a pele adjacente com uma tração suave em direção oposta a que será
feita a tricotomia. Com a outra mão, aplicar o tricotomizador ou a lâmina de barbear
no sentido da inserção dos pelos;
12. Remover os pelos com a lâmina e com uma gaze seca, desprezando a gaze no
saco de lixo;
13. Observar se todos os pelos foram removidos;
14. Lavar o local com a compressa ensaboada. Aplicar uma compressa com água,
sem sabão para enxaguar. Secar com a toalha. Se paciente for independente,
apenas orientá-lo;
15. Posicionar o paciente de modo confortável;
16. Organizar o local, desprezar os materiais no expurgo. Desprezar as lâminas na
caixa de perfurocortante;
17. Retirar as luvas de procedimento;
18. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou álcool gel;
19. Realizar a anotações no SAEP sobre o procedimento e as condições da pele
no prontuário ou impresso próprio, datar assinar e carimbar.

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7. Bibliografia Consultada:

BRUM JUNIOR, W. et al. Procedimento Operacional Padrão: Higiene das mãos.


Dourados: HUGD, 2018.

LIMA GEBRIM, Cyanéa Ferreira et al. Tricotomía pré-operatória: aspectos


relacionados à segurança do paciente. Enferm. glob., Murcia, v.13, n.34, p.252-263,
[online] abr.2014. Disponível em:
<http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v13n34/pt_administracion3.pdf > acesso em: 2020.

SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª.edição.


Ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2005.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Bisturi elétrico. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 42 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
de Oliveira

1. Abreviaturas:

EPI Equipamento de Proteção Individual

2. Introdução:

Equipamento eletrônico utilizado em procedimentos cirúrgicos, para corte e


coagulação de tecidos.

3. Objetivos:

• Orientar o seu uso e manuseio, para evitar queimaduras devido ao mau uso do
equipamento;
• Tem a finalidade de coagular, dissecar e fulgurar (coagulação artificial).

4. EPI’s:

• Roupa privativa;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Touca;
• Propé.

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5. Materiais:

• Bisturi elétrico;
• Pedal;
• Cabo da placa isolante;
• Placa isolante descartável ou permanente (adulto ou infantil);
• Caneta de bisturi esterilizada;
• Gel.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou álcool gel;


2. Paramentar-se com roupa privativa, máscara cirúrgica, touca, propé e luvas de
procedimento;
3. Retirar substâncias inflamáveis, tais como antissépticos da proximidade do
paciente;
4. Conectar o bisturi na rede elétrica;
5. Conectar a placa isolante descartável ou permanente com gel para contato, no
paciente mantendo amplo contato com a pele, em área que não corra o risco de
umidificá-la durante o ato cirúrgico e sem contato com locais de protuberâncias
ósseas;
6. Colocar a placa dispersiva em área de massa muscular próxima ao sítio
cirúrgico, como panturrilha, face posterior da coxa e glúteos, de modo a manter
contato uniforme com o corpo;
7. Situar a placa dispersiva afastada de próteses metálicas;
8. Evitar colocar a placa em superfícies muito pilosas (pelos), com pele
escarificada ou com saliências ósseas, pois diminuem o contato da placa com
o corpo do paciente;
9. Utilizar gel para aumentar a condutibilidade entre a placa e o corpo do paciente,
quando em uso de placa metálica;

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10. Aproximar o bisturi na mesa operatória;


11. Atentar para possível risco de combustão quando forem usadas substâncias
inflamáveis, tais como antisséptico e anestésico;
12. Conectar o cabo da placa no bisturi;
13. Aguardar que o cirurgião forneça a extensão da caneta do bisturi e conectá-la
no equipamento;
14. Aproximar o pedal do bisturi do elemento da equipe que irá comandar o
equipamento;
15. Ligar “o plug” do equipamento;
16. Selecionar o grau de corte e coagulação conforme orientação do cirurgião;
17. Iniciar o uso de bisturi elétrico a partir de baixas potências tanto para o corte
como para coagulação aumentando valores até o ponto desejado;
18. Depois de terminada a cirurgia, desligar o equipamento no “plug”;
19. Desligar o bisturi da rede elétrica;
20. Inspecionar a pele do paciente para verificar sua integridade, particularmente
nas áreas de pressão por conta da posição e do coxim dispersivo, antes e após
a cirurgia;
21. Desconectar o cabo e caneta do equipamento;
22. Desprezar a placa descartável no lixo Infectante;
23. Sempre antes de limpar o bisturi elétrico certificar-se se o aparelho está
desligado;
24. Fazer desinfecção do equipamento com álcool a 70%;
25. Encaminhar a caneta do bisturi para o expurgo da central de material para
lavagem e esterilização.
26. Retirar as luvas de procedimento e os demais EPI’s e higienizar as mãos com
água e sabão líquido ou gel alcoólico;
27. Anotar na folha de gasto do centro cirúrgico a utilização do equipamento e
insumos.

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Aparelho e caneta de Bisturi:

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação paulista de epidemiologia e controle de Infecção relacionada à


assistência à saúde. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de
saúde. 2ª edição. São Paulo, 2010.

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas


recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed., revisada e atualizada. São Paulo, 2009.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Oxigenação por nebulização. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 43
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso de
Oliveira

1. Abreviatura:

CME Centro de Material e Esterilização


O2 Oxigênio

2. Introdução:

A via inalatória, permite uma ação terapêutica mais rápida e com maior eficácia,
utilizando doses menores de terapêutica, associando-se a menos efeitos adversos.
É atualmente reconhecida como a via de eleição para a administração de fármacos
no tratamento das doenças respiratórias e veio contribuir para a melhoria da
qualidade de vida dos doentes, principalmente daqueles com patologia crônica,
como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica.

3. Objetivos:

• Aliviar processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos;


• Umedecer para tratar ou evitar desidratação das mucosas;
• Fluidificar para facilitar a remoção de secreções;
• Administrar corticosteroides com ação antinflamatória e antiexsudativa;
• Administrar agentes antiespumantes nos casos de edema agudo de pulmão.

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4. EPI’s:

• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos de proteção.

5. Materiais:

• Bandeja
• Fonte de O2;
• Seringa para medir dose se necessário;
• Nebulizador com máscara;
• Recipiente para expectoração;
• Toalhas ou lenços de papel;
• Manômetros de O2 ou ar comprimido.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;


2. Calçar luvas de procedimento;
3. Conferir solução preparada com prescrição médica;
4. Dispor todo o material sobre a bandeja;
5. Colocar a solução no copinho com o auxílio da seringa e conectar este à
máscara;
6. Orientar o paciente;
7. Posicionar o paciente em Fowler ou semi-fowler;
8. Conectar o fluxômetro na fonte de O2 ou ar comprimido;
9. Conectar o intermediário ao copinho inalador e junto à fonte de O2 ou ar
comprimido; oferecer o nebulizador ao paciente e observar o ajuste na face;

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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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10. Acionar a válvula de O2 ou ar comprimido entre 3 e 6l/min conforme


prescrição médica;
11. Orientar para que o paciente permaneça com a boca aberta e inspire
profundamente;
12. Observar término de todo o líquido nebulizador;
13. Recolher o material e encaminhar ao CME para ser realizada limpeza e
desinfecção;
14. Retirar as luvas de procedimento;
15. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
16. Realizar as anotações necessárias em prontuário.

Observação:

• Trocar o nebulizador a cada uso.

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7. Bibliografia Consultada:

AGUIAR, Rita et al. Terapêutica inalatória: técnicas de inalação e dispositivos


inalatórios. Rev. Port. Imunoalergologia [online]; vol.25, n.1. p.9-26. Lisboa, mar.2017.
Disponível em: < http://www.scielo.mec.pt/pdf/imu/v25n1/25n1a02.pdf > acesso em
2020.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Hospital Universitário. Manual de


procedimentos operacionais de rotinas básicas da clínica médica I (CM1). Atualizado
em 2013. Santa Catarina: HU, 2013.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Oxigenioterapia por cateter nasal 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 44
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Tatiane da Silva Pio Eliene Rosa Alves

1. Abreviaturas:
O2 Oxigênio
FA Ficha de Atendimento
SF Soro Fisiológico
L/min Litros por minuto
% Porcentagem

2. Introdução:

A oxigenoterapia é a administração de oxigênio suplementar, com o objetivo de


aumentar ou manter a saturação de oxigênio acima de 90%, corrigindo assim os danos
causados pela hipoxemia. A administração de O2 numa concentração de pressão
superior à encontrada na atmosfera ambiental é utilizada para corrigir e atenuar a
deficiência de O2 ou hipóxia, aplicada tanto em situações clínicas agudas quanto
crônicas. O cateter nasal permite um fluxo de 1-5 L/min.

3. Objetivos:

• Melhorar a oxigenação e perfusão tecidual;


• Aumentar a quantidade de O2 carreado no sangue pelas hemoglobinas até o
tecido.

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4. EPI’s:

• Luvas de procedimento;
• Avental.

5. Materiais:

Cateter Nasal:
• Bandeja;
• Umidificador;
• Extensão de látex;
• Água destilada;
• Micropore;
• SF 0,9%;
• Cânula Nasal 6, 8 ou 10; ou cateter de O2 tipo óculos;
• Fita adesiva hipoalérgica;
• Régua ou torpedo de oxigênio;
• Álcool a 70%;
• Fluxômetro.

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

Cateter nasal:

1. Preparar o material em uma bandeja;


2. Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente, deixando-o em posição
confortável (sentado ou semi-fowler);
3. Montar o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no
recipiente e conectar o cateter e extensão de látex;
4. Conectar o umidificador à rede de oxigênio através do fluxômetro;
5. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;

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6. Calçar as luvas de procedimento;


7. Limpar as narinas do paciente com gaze umedecida em soro fisiológico 0,9%;
8. Introduzir o cateter nasal na narina (4 a 6 cm); ou colocar o cateter tipo óculos
de acordo com a orientação do fabricante;
9. Limpar o nariz externamente com álcool a 70% para retirar a oleosidade e fixar
o cateter no nariz ou face; no caso do cateter tipo óculos não há fixação com
fita, encaixa-se na parte posterior das orelhas, conforme figuras abaixo;
10. Abrir o fluxômetro regulando a quantidade de oxigênio em litros por minuto
(l/min), de acordo com a prescrição médica e verificar se há borbulhamento no
frasco umidificador;
11. Observar o paciente por alguns minutos, verificar a pressão arterial, frequência
cardíaca e a frequência respiratória (ritmo e amplitude respiratória);
12. Organizar a sala;
13. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e passar álcool a
70%;
14. Retirar as luvas de procedimento;
15. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
16. Realizar anotação de enfermagem e checagem da realização do
procedimento na prescrição médica, contendo horário da realização do
procedimento, assinatura e carimbo.

Observação:
• Realizar revezamento do cateter nasal nas narinas a cada oito horas e observar
integridade e o fluxo do cateter;
• Observar a integridade das narinas durante todo o tratamento.

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Cateter nasal tipo óculos para oxigênio.

7. Bibliografia Consultada:

EBSERH. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Universidade Federal do


Triângulo Mineiro. Procedimento Operacional Padrão. Unidade de Reabilitação do
Hospital das Clínicas nº 019/2015. Oxigenoterapia hospitalar em adultos e idosos.
Versão 1.0. Uberaba-MG, 2015. Disponível em:
<http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/POP+19+Oxigenoterapia+hospital
ar+aprovado.pdf/ccd04e6e-2aa9-4f59-a8a3-ac7b3eb14f30> acesso em: 2020.

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MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. 6ª.ed.;


revisada; p.133; Ed. Iátria. São Paulo, 2011.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Aspiração de vias aéreas superiores. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 45
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Eliene Rosa Alves

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de Proteção Individual
CEPE Código de Ética do Profissional de Enfermagem
COFEN Conselho Federal de Enfermagem
SN Se Necessário
SF Soro Fisiológico
Fio² Fração de Oxigênio Inspirado
IOT Intubação Orotraqueal
SpO2 Saturação Capilar Periférica de Oxigênio
FR Frequência Respiratória
FC Frequência Cardíaca
PA Pressão Arterial
EAP Edema Agudo de Pulmão
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
PEEP Pressão Positiva Expiratória Final
TOT Tubo Orotraqueal
TQT Traqueostomia

2. Introdução:

A aspiração de secreções é indicada para pacientes impossibilitados de remover e


eliminar secreções por fatores como alteração do nível de consciência, falência da
musculatura diafragmática e intercostal, tosse ineficaz, quadro de caquexia e em
crianças por não terem a compreensão necessária sobre expectoração

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É uma técnica para a remoção de secreções respiratórias e manutenção da ventilação


e oxigenação em pacientes submetidos ou não à ventilação mecânica, apresentando
dificuldade para expelir secreções voluntariamente.
Este procedimento envolve a inserção de um cateter de sucção dentro da traqueia e
a aplicação de uma pressão negativa para remoção de secreções.

3. Objetivos:

• Manter vias aéreas livres promovendo a ventilação adequada;


• Diminuir a colonização microbiana oral e evitar a broncoaspiração;
• Reestabelecer as trocas gasosas melhorando a oxigenação arterial e pulmonar;

4. EPI’s:

• Avental;
• Luva estéril:
• Luvas de procedimento;
• Óculos de proteção,
• Gorro;
• Máscara cirúrgica.

5. Materiais:

• Bandeja
• Sonda de aspiração estéril de calibre adequado para idade do paciente;
• Luvas de procedimentos;
• Gazes;
• Extensão de látex;
• Frasco de aspiração conectado à rede de vácuo ou ar comprimido;
• Frasco contendo água estéril ou soro fisiológico estéril;
• Aspirador elétrico ou de parede.

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6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro e Médico


Descrição Técnica:

Aspiração de vias aéreas superiores:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;


2. Paramentar-se com luvas de procedimento, óculos, máscara e avental;
3. Reunir todo o material na bandeja
4. Posicionar o paciente em posição supina ou semi-fowler, quando possível;
Realizar a avaliação clínica do paciente: frequência respiratória, esforço e mecânica
respiratória, entrada de ar, ausculta, expansibilidade torácica, sinais de desconforto
respiratório;
5. Orientar paciente e acompanhante quanto ao procedimento;
6. Adaptar uma das extremidades do látex a fonte de vácuo e a outra à sonda de
aspiração;
7. Calçar as luvas de procedimento;
8. Abrir a rede de vácuo;
9. Iniciar a aspiração pelas narinas;
10. Pinçar o látex e introduzir a sonda em uma das narinas;
11. Introduzir a sonda de aspiração suavemente, soltar o látex e proceder à
aspiração com movimentos rotatórios;
12. Introduzir a sonda na cavidade oral até provocar reflexo da tosse, soltando o
látex;
13. Proceder à aspiração com movimentos rotatórios;
14. Sempre que houver necessidade entre uma aspiração e outra lavar extensão
da sonda e látex, ao término do procedimento lavar novamente toda a extensão;
Fechar o vácuo, desprezar a sonda, desconectando-se do látex e proteger a ponta
dele;
15. Monitorar a saturação de oxigênio e frequência cardíaca durante a aspiração;
16. Reavaliar o paciente;
17. Deixar o paciente seguro, confortável e unidade em ordem;

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18. Desprezar no expurgo o conteúdo do frasco coletor;


19. Trocar frasco de vácuo.
20. Retirar EPI’S;
21. Higienizar as mãos
22. Registrar no prontuário a data, hora, aspecto e quantidade das secreções,
intercorrências se houver; assinar e carimbar;

Observação:

• O enfermeiro deve realizar ausculta pulmonar antes e após o procedimento para


avaliação da necessidade de aspiração;
• Quando o paciente estiver em IOT, ficar atento aos dados vitais como SpO2, FR,
FC, PA;
• Monitorar os parâmetros do ventilador, caso esteja em ventilação mecânica.
Essa monitoração deve ser feita antes, durante e após procedimento.

Coloração da secreção:

• Branca – muco (normal);


• Amarelada – muco (inflamação crônica);
• Esverdeada – muco denso + substâncias inflamatórias (infecção);
• Marrom – muco + substâncias inflamatórias + fragmentos de parênquima
(DPOC);
• Rósea – muco + hemácias destruídas (EAP);
• Hemoptise – hemorragia árvore brônquica.

Espessura / Quantidade:

• Fluída (fisiológico);
• Semi–espessa;
• Espessa;
• Pequena (+);

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• Média (++);
• Grande (+++).

Observações:

• Sempre limpar a sonda com compressa de gazes estéril da parte proximal para
distal sem contaminar.
• Art. 3º: Os pacientes atendidos em situações de emergência, considerados
graves, mesmo que não estando em respiração artificial, deverão ser aspirados
pelo profissional Enfermeiro, exceto em situação de emergência, conforme
dispõe a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem e Código de Ética do
Profissional de Enfermagem – CEPE.

6. Bibliografia Consultada:

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de treinamento para teste rápido de hepatites


B (HBsAg) e C (anti-HCV). Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais. MS: Brasília, 2011.

CAMPINAS. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de procedimentos operacionais


padrão de enfermagem 2016. SMS: Campinas-SP, 2016.

COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 0557/2017. Normatiza a


atuação da equipe de enfermagem no procedimento de aspiração de vias aéreas.
Brasília, 2017. Disponível em: < http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-
05572017_54939.html. > acesso em: 2020.

FORTALEZA. Secretaria Municipal da Saúde. Coordenadoria das Políticas e


Organização das Redes da Atenção à Saúde. Células de Atenção às Condições
Crônicas. Diretrizes Clínicas. Disponível em: <
https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Diretrizes_Clinicas_2016/pops-1.pdf >

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Reanimação Cardiopulmonar. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 46 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
de Oliveira

1. Abreviaturas:

COREN Conselho Regional de Enfermagem


CCIH Centro de Controle de Infecção Hospitalar
S/N Se necessário
NR32 Norma Reguladora nº32
PCR Parada cardiorrespiratória
RCP Reanimação cardiopulmonar
RCR Reanimação cardiorrespiratória

2. Introdução:

A reanimação cardiopulmonar (RCP) ou reanimação cardiorrespiratória (RCR) é


um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a
circulação do sangue de uma pessoa para ou para a respiração (parada
cardiorrespiratória). Nesta situação, se o sangue não é bombeado para os órgãos
vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose,
pondo em risco a vida da pessoa.

3. Objetivos:

• Capacitar todos os profissionais de saúde para atendimento de suporte básico


de vida em urgências e emergências.

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4. EPI’s:

• Avental;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos de proteção.

5. Materiais:

• Carro de emergência;
• Desfibrilador;
• Gel condutor;
• Ambú com reservatório de oxigênio;
• Materiais para intubação orotraqueal S/N.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Médico e Técnico de Enfermagem.


Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou álcool gel e calçar luvas de
procedimento;
2. Ao abordar o paciente verifique se ele tem consciência (ALERTA), chamando por
duas vezes com estímulo auditivo e tátil (na altura dos ombros) também verifique
superficialmente se ele respira com avaliação da elevação do tórax - ver, ouvir,
sentir;
3. Peça AJUDA, solicitando o desfibrilador e carrinho de emergência;
4. Avaliar o pulso carotídeo por 5 a 10 segundos;
5. Se não houver pulso inicie a compressão torácica (colocar a região hipotenar no
esterno, colocando uma mão sobre a outra com os braços esticados e comprimir
numa profundidade de 5 cm) - lembrando que o paciente deve estar sobre uma
superfície rígida (tábua ou chão se o evento ocorrer no chão);

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6. ABRA as vias AÉREAS, com a técnica de hiperextensão da cabeça (dois dedos


no queixo e a outra mão na testa);
7. Se não houver respiração, que pode ser percebida com a elevação do tórax, dê
DUAS ventilações vagarosas com dispositivo bolsa válvula máscara (AMBU®)
preferencialmente conectado ao oxigênio; segurando de maneira firme a máscara
contra a face do paciente para evitar extravasamento do oxigênio, prendendo-a
com a mão ao mesmo tempo em que faz a hiperextensão do pescoço;
7. Realizar frequência de 30 compressões e 2 ventilações caso o paciente não
esteja intubado. Caso esteja intubado, a ventilação e a compressão não precisam
ter sincronismo, sendo 1 ventilação a cada 6 segundos e no mínimo 100
compressões/minuto;
8. Após o início da RCP e a chegada do desfibrilador (verifique o modo de
Desfibrilação
9. Após o início da RCP, monitore o paciente pelo multiparâmetros, faça a leitura
do ritmo.
10. A equipe de enfermagem, deverá providenciar o acesso venoso periférico e
administrar as drogas vasoativas conforme solicitação médica.
11. Caso esteja em PCR com ritmo chocável, faça a confirmação da leitura pelo
aparelho desfibrilador, ele deve ser ligado ao paciente, na seguinte sequência: ligar
o aparelho; aplicar gel nas pás e as pás no tórax, sendo uma no tórax superior
direito e outra no tórax lateral esquerdo; aguardar a análise do ritmo; se for
recomendado o choque, aguardar o médico solicitar a carga e antes de aplicar, ter
certeza de que ninguém está tocando no paciente ou na maca; aplicar o choque;
retomar a RCP. Continuar o atendimento conforme orientação médica e diretrizes
vigentes.
12. A cada dois minutos de RCP, o profissional deve parar o procedimento e checar
o pulso central por 5 a 10 segundos.
13. Os procedimentos de RCP deverão ser suspensos quando houver
restabelecimento de ritmo cardíaco organizado, quando os profissionais estiverem
esgotados fisicamente ou o médico constatar o óbito.
14. Em caso de sobrevida do paciente estabilizá-lo e encaminhar para serviço
hospitalar adequado.

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14. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos com água e sabão líquido
ou gel alcoólico;
15. Fazer o registro de enfermagem e médico em prontuário com horário de início
do atendimento, procedimentos realizados, medicações administradas e qualquer
outra ocorrência. Assinar e carimbar a anotação com COREN e categoria.
16. Após o uso, desligar os aparelhos utilizados, realizar higienização dos mesmos
e limpeza terminal na sala.
17. Encaminhar o Ambú e demais materiais esterilizáveis para o expurgo.
18. Realizar conferência e reposição do carro de emergência imediatamente após
o evento.

Observações:

● Se o paciente apresentar PCR fora do leito, deverá ser atendido no mesmo local;
● Lembre-se que as compressões não devem ser interrompidas;
● O carro de emergência deve ser rigorosamente conferido mensalmente e
sempre após o uso e a limpeza dele deve ser realizada
● EPI’s devem ser utilizados de acordo com a indicação determinada para cada
paciente conforme as diretrizes preconizadas pelo CCIH e NR32.

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Anexo:

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7. Bibliografia Consultada:

American Heart Association (AHA). Destaques das Diretrizes de RCP e ACE. Edição
da versão em português: Hélio Penna Guimarães (MD, PhD, FAHA). Texas-USA,
2020. Disponível em: < https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/cpr-guidelines-
files/highlights/hghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf> acesso em 2020.

America Heart Associacion. Suporte Básico de Vida para profissionais de saúde.


ILCOR, 2015.

American Heart Association (AHA) - Manual de Atendimento Cardiovascular de


Emergência, 2015.

Manual de enfermagem em emergências. São Paulo: editora Atheneu, 2014.

CARVALHO, Lorena Rodrigues de et al. Fatores associados ao conhecimento de


pessoas leigas sobre suporte básico de vida. Enfermería Actual de Costa Rica
[online], San José, n. 38, p. 163-178, June 2020. [cited 2021-03-03]. Disponível em:
< https://www.scielo.sa.cr/pdf/enfermeria/n38/1409-4568-enfermeria-38-163.pdf
acesso em: 03.2021.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Sistematização da Assistência de 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Enfermagem Perioperatória (SAEP) –
Centro Cirúrgico Preenchimento do Impresso.
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 47 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
de Oliveira

1. Abreviaturas:

SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória


CC Centro Cirúrgico

2. Introdução:

O impresso SAEP foi desenvolvido como um instrumento para auxiliar todo o processo
de assistência de enfermagem que será prestada ao paciente cirúrgico, atendendo de
forma planejada e humanizada os processos operatórios: pré-operatório,
intraoperatório e pós-operatório. O SAEP é uma exigência do Conselho Federal de
Enfermagem e que todos os registros são uma forma de respaldar o cuidado de
enfermagem prestado ao paciente no bloco cirúrgico.

3. Objetivos:

Prestar assistência de enfermagem de forma segura e sistematizada.

4. EPI’s:

• Roupa privativa;
• Luvas de procedimento S/N.

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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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5. Materiais:

• Impresso próprio do serviço de Centro Cirúrgico SAEP;


• Caneta azul;
• Material para aferição de sinais vitais.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. O preenchimento do impresso SAEP é compartilhado entre os membros da
equipe de enfermagem (Enfermeiro e Técnico de enfermagem): existem
campos distintos para cada função e campos comuns para preenchimento por
ambos;
2. Este instrumento acompanhará o paciente durante toda a estadia no CC e da
admissão à alta do setor;
3. O Profissional de enfermagem deverá chamar o paciente por nome e
sobrenome, identificar-se com nome e função e informar o que irá fazer;
4. O início do preenchimento se dá com a anotação dos dados pessoais do
paciente;
5. Conscientizar o paciente sobre a importância das informações fornecidas por
ele;
6. O preenchimento dos campos pré-operatórios diz respeito ao momento que
antecede a cirurgia, as informações são de extrema importância e podem
determinar se o paciente será submetido ou não ao procedimento;
7. Após conhecer um pouco o paciente com base nas informações fornecidas pelo
Enfermeiro Assistencial ele traçará um plano de cuidados para o paciente
através do SAEP e assim será sucessivamente;
8. Ao término de cada avaliação feita existe um campo destinado a anotação de
enfermagem para que o técnico/enfermeiro registre os dados de maior
relevância no que diz respeito a assistência prestada ou a evolução do paciente,
histórico de enfermagem;

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9. O intraoperatório é o período que o paciente já se encontra dentro da sala


cirúrgica. Todos os cuidados prestados, monitorização, tipos de anestesia,
posicionamento, localização de drenos, incisões e peças para patologia deverão
ser registrado;
10. Preencher e realizar todos os passos do Checklist de cirurgia segura;
11. Solicitar que todos os membros envolvidos no processo carimbem e assinem o
checklist de cirurgia segura.
12. O Pós-operatório será o registro dos acontecimentos com o paciente já em
área de recuperação pós-anestésica, aonde geralmente o paciente se encontra
sonolento ou com sintomas de dor, demandando cuidados intensivos;
13. Finalmente o paciente será transferido para área de observações aonde serão
prestados os últimos cuidados de enfermagem e receberá alta conforme
prescrição médica.
14. A cada setor que o paciente passar deverá conter um registro das atividades
realizadas pelos profissionais de enfermagem ou ainda intervenção médica,
seguido de hora, nome e carimbo do profissional que executou e do enfermeiro
de acompanhou o processo;
15. A anotação é um instrumento indispensável para subsidiar a evolução e a
prescrição de enfermagem, para a continuidade da assistência e, ainda para
legitimar o trabalho do profissional que presta cuidado;
16. De acordo com a Lei nº 8.078, de 11/09/1990 do código de defesa do
consumidor cabe ao profissional e/ou a Instituição provar que prestou
assistência adequada, sem levar o paciente a riscos e danos. O documento que
nos respalda legalmente como fornecedores da assistência (Instituição ou
profissional) é anotação de enfermagem, que, neste caso, se resume nos
registros do impresso próprio da SAEP.
17. Anotação de forma clara e legível sem rasuras.

Observação:

• O impresso pode ser visualizado nas normas e rotinas do centro cirúrgico.

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Impresso SAEP:

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7. Bibliografia Consultada:

COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Decisão COREN-


SP/DIR/008/99: Normatiza a Implementação da Sistematização de Enfermagem -
SAE nas Instituições de Saúde, no âmbito de Estado de São Paulo. COREN: São
Paulo, 2000.

SANTOS, C.S; RENNÓ, C.S.N. Indicadores de qualidade da assistência de


enfermagem em centro cirúrgico: revisão integrativa da literatura. RAS [Internet].
2013 [cited 2016 jun 12] ;(15)58: 27-36. Disponível em: <
http://nascecme.com.br/2014/wp-
content/uploads/2014/09/Indicadores_de_qualidade_em_CC_2013_2.pdf >

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SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas


recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed., revisada e atualizada. São Paulo, 2009.

SOUZA, M.F.G; SANTOS A.D.B; MONTEIRO A.I. O processo de enfermagem na


concepção de profissionais de enfermagem de um hospital de ensino. Rev Bras
Enferm [online]. 2013 [cited 2016 jun 12]; 66(2): 167-73. Natal-RN. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/reben/v66n2/03.pdf> acesso em: 2020.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Protocolo de Cirurgia Segura. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
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Elaboração: Data da
POP n°: 48
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1. Abreviaturas:
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
OMS Organização Mundial da Saúde
SO Sala operatória
SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
RPA Recuperação pós-anestésica

2. Introdução:

A segurança cirúrgica consiste numa sequência de etapas necessárias na


assistência, não apenas pelo cirurgião, mas pela equipe de profissionais de
assistência à saúde, trabalhando juntos em um sistema de saúde que os apoie para
benefício do paciente e evitar erros. A sequência de etapas para a cirurgia segura
inclui: "Prevenção de infecção no sítio cirúrgico; Anestesia segura; Equipes
cirúrgicas eficientes; Mensuração da assistência segura.

3. Objetivos:

Determinar e instituir medidas preventivas de ocorrência de incidentes, eventos


adversos e mortalidade cirúrgica, visando aumentar a segurança na realização dos
procedimentos cirúrgicos.

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4. Definições:

Lista de Verificação: lista formal utilizada para identificar, comparar e verificar um


grupo de itens/procedimentos.

Demarcação de Lateralidade: demarcação de local ou locais a serem operados. Esta


demarcação é particularmente importante em casos de lateralidade (distinção entre
direita e esquerda), estruturas múltiplas (p.ex. dedos das mãos e dos pés, costelas) e
níveis múltiplos (p.ex. coluna vertebral).

Condutor da Lista de Verificação: profissional de saúde (médico ou profissional da


enfermagem), que esteja participando da cirurgia e seja o responsável por conduzir a
aplicação da lista de verificação, de acordo com diretrizes da instituição de saúde.

Segurança Anestésica: conjunto de ações realizadas pelo anestesiologista, que visa


à redução da insegurança anestésica por meio da inspeção formal do equipamento
anestésico, da checagem dos medicamentos e do risco anestésico do paciente antes
da realização de cada cirurgia. Este procedimento deve seguir as orientações contidas
no Manual para Cirurgia Segura da OMS, traduzido pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária - ANVISA.

Equipe cirúrgica: equipe composta por cirurgiões, anestesiologistas, profissionais de


enfermagem, técnicos e todos os profissionais envolvidos na cirurgia.

5. Etapas:

A Lista de Verificação divide a cirurgia em três fases:

• Antes da indução anestésica;


• Antes da incisão cirúrgica;
• Antes do paciente sair da sala de cirurgia.

Cada etapa corresponde a um momento específico do fluxo normal de um


procedimento cirúrgico.

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Para a utilização do Checklist de Verificação, uma única pessoa deverá ser


responsável por conduzir a checagem dos itens.
Em cada fase, o condutor do Checklist deverá confirmar se a equipe completou suas
tarefas antes de prosseguir para a próxima etapa.
Caso algum item checado não esteja de acordo, a verificação deverá ser interrompida
e o paciente mantido na sala de cirurgia até a sua solução.

Na admissão do paciente:

O técnico de enfermagem que for buscar o paciente deverá confirmar:

a) Revisar verbalmente com o próprio paciente, nome completo e data de nascimento


e confirmar com a pulseira de identificação, checar se prontuário é do paciente
correto.
b) Confirmar que o procedimento e o local da cirurgia estão corretos.
c) Confirmar o consentimento para cirurgia e a anestesia.
d) Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação.
e) Confirmar se o paciente está em jejum.

Antes da indução anestésica:

a) Confirmar se todos os equipamentos estão em funcionamento.


b) Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda sanguínea do
paciente, dificuldades nas vias aéreas, histórico de reação alérgica e se a
verificação completa de segurança anestésica foi concluída.
c) A apresentação de cada membro da equipe pelo nome e função.
d) A confirmação da realização da cirurgia correta no paciente correto, no sítio
cirúrgico correto.
e) A revisão verbal, uns com os outros, dos elementos críticos de seus planos para a
cirurgia, usando as questões da Lista de Verificação como guia.
f) A confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos nos últimos 60
minutos da incisão cirúrgica.
g) A confirmação da acessibilidade dos exames de imagens necessários.

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Antes do paciente sair da sala de cirurgia:

A equipe deverá revisar em conjunto a cirurgia realizada por meio dos seguintes
passos:

a) A conclusão da contagem de compressas e instrumentais antes do fechamento.


b) A identificação de qualquer tecido retirado para envio para laboratório.
c) A revisão de qualquer funcionamento inadequado de equipamentos ou questões
que necessitem ser solucionadas.
d) A revisão do plano de cuidado e as providencias quanto à abordagem pós-
operatória e da recuperação pós-anestésica antes da remoção do paciente da sala
de cirurgia.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem


Descrição Técnica:

Antes da indução anestésica devemos:

1. Confirmar identificação do paciente, sítio cirúrgico, e termos de


consentimentos informados assinado pelo médico e paciente;
2. Verificar a demarcação de lateralidade feita pela equipe médica;
3. Verificar com anestesista se todos os equipamentos de anestesia estão
testados; e avaliar vias aéreas e se os materiais que serão utilizados estão
disponíveis;
4. Verificar se todos os equipamentos utilizados na cirurgia estão testados e
funcionantes;
5. Avaliação de risco de perda sanguínea (caso seja positivo perda maior que
500ml deve ser encaminhado para realizar cirurgia em ambiente hospitalar).
Realizada anteriormente pelo cirurgião e anestesiologista.
6. Conferir jejum do paciente e alergias;
7. Caso todas estas etapas forem concluídas encaminhar paciente para SO;
8. Identificar todos os membros da equipe;

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9. Confirmar verbalmente identidade do paciente, sítio cirúrgico e o


procedimento;
10. Confirmar todas as condições de esterilidade dos instrumentais
11. Presença dos exames solicitados pelo médico;
12. Rever eventuais complicações anestésicas e etapas críticas. (se houver
qualquer complicação previsível recomenda-se realizar procedimento em
ambiente hospitalar)
13. Realizar profilaxia antimicrobiana conforme prescrição médica;
14. Após todas as etapas concluídas, o procedimento cirúrgico pode ser iniciado;
15. Antes do término do procedimento cirúrgico deve se confirmar nome do
procedimento;
16. Finalizar a contagem de instrumentais e compressas antes do fechamento da
cirurgia;
17. Confirmar e identificar amostras coletadas para exame;
18. Documentar em prontuário possíveis problemas no decorrer do procedimento
cirúrgico;
19. Encaminhar paciente para RPA após finalização da anestesia.

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Anexo:

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7. Bibliografia Consultada:

OMS. Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do


paciente: Cirurgias seguras salvam vidas (Orientações para cirurgia segura da
OMS). Tradução de Marcela Sánchez Nilo e Irma Angélica Durán – Rio de Janeiro.

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS); Ministério da Saúde; Agência


Nacional de Vigilância Sanitária: Brasília, 2009. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_cirurgias_seguras_s
alvam_vidas.pdf > acesso em 2020.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas


recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed., revisada e atualizada. São Paulo, 2009.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Montagem da Sala Operatória. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 49
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de Tatiane da Silva Pio
Oliveira

1. Abreviaturas:

SO Sala Operatória
CC Centro Cirúrgico

2. Introdução:

A equipe de enfermagem é responsável pela montagem da sala cirúrgica, para


que o procedimento cirúrgico possa ocorrer com segurança e tranquilidade,
priorizando a saúde do paciente. É preciso prever os materiais, instrumentais e
equipamentos indispensáveis para a realização do procedimento cirúrgico-anestésico
e prover a sala cirúrgica de todos esses itens necessários.

3. Objetivos:

• Realização do ato cirúrgico e anestésico com técnica asséptica;


• Planejar e disponibilizar materiais, instrumentais e equipamentos necessários e
adequados para a realização da anestesia e cirurgia.

4. EPI’s:

• Roupa Privativa;
• Luvas de procedimento;

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• Máscara;
• Touca descartável;
• Propé.

5. Materiais:

• Caixas de instrumental dentro da data de validade de acordo com o procedimento


cirúrgico;
• Materiais de almoxarifado e medicamentos.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Verificar a condição de limpeza da SO antes de equipá-la com os materiais,


instrumentais e equipamentos necessários para a realização da cirurgia
programada;
2. Verificar se não está faltando nenhuma peça do mobiliário;
3. Certificar-se do mapa da cirurgia programada para a Sala de Operação (S.O)
sob sua responsabilidade;
4. Checar os lavabos e repor material de degermação das mãos para equipe
cirúrgica;
5. Providenciar os materiais descartáveis e medicações, também checar a
validade da esterilização e dos medicamentos;
6. Testar o funcionamento das tomadas elétricas de todos os equipamentos fixos
da SO (bisturi elétrico, aspirador, foco, mesa cirúrgica, megascópio e outros que
forem necessários);
7. Ler o pedido de cirurgia, certificando-se do tipo de cirurgia, idade do paciente,
aparelhos solicitados especiais;
8. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de
procedimento se necessário;

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9. Dispor materiais e medicações em mesa auxiliar de acordo com a anestesia a


ser realizada;
10. Prover impressos utilizados na sala cirúrgica;
11. Colocar os materiais necessários no carro de anestesia: cânula de Guedel,
laringoscópio com lâminas testadas, cânulas de intubação, seringas, agulhas,
esparadrapo, estetoscópio etc. e outros instrumentais avulsos e o que for
necessário para realização do procedimento;
12. Trazer do arsenal todo material estéril (caixas, materiais avulsos e campos
cirúrgicos) transportando em mesa auxiliar com rodas;
13. Organizar o material que será utilizado durante o procedimento de forma que
fique fácil o acesso.
14. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos com água e sabão
líquido ou gel alcoólico;
15. Comunicar a enfermeira que a sala está pronta para o procedimento cirúrgico.

7. Bibliografia Consultada:

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas


recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed., revisada e atualizada. São Paulo, 2009.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Paramentação cirúrgica. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 50 Marcio Pereira Cardoso de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso Tatiane da Silva Pio
de Oliveira

1. Abreviaturas:
LAP Pacote contendo campos cirúrgicos
SO Sala Operatória
CME Central de Material e Esterilização

2. Introdução:

Paramentação cirúrgica é o processo específico e padronizado, que envolve técnicas


de degermação das mãos, vestimenta de avental ou roupas esterilizadas e calçar
luvas.

3. Objetivos:

Tem como objetivo a formação de barreira microbiológica contra penetração de


microrganismos no sítio cirúrgico e do paciente oriundos dele mesmo, dos
profissionais, materiais, equipamentos e ar ambiente e que consequentemente podem
causar infecções.

4. EPI’s:

• Roupa privativa;
• Luvas de procedimento;

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• Luvas estéreis;
• Óculos protetor;
• Máscara;
• Propé;
• Gorro.

5. Materiais:

• Lavabo próximo a SO com torneira acionada por pé ou cotovelo;


• Compressas estéreis,
• Água;
• Escovas esterilizadas;
• Solução detergente de clorexidina degermante a 4%.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Usar EPIs e roupa privativa (uso obrigatório), os profissionais do CC devem
seguir rigorosamente a rotina estipulada pela instituição;
2. Usar roupa privativa ao entrar no centro cirúrgico: propé, gorro (deve cobrir todo
o cabelo), óculos de proteção e máscara (deve cobrir totalmente a boca, nariz e
face);
3. Realizar a degermação das mãos e antebraços (escovação ou antissepsia
cutânea);
4. Após o término da escovação a equipe deverá encaminhar-se para a sala de
cirurgia com os braços fletidos, elevados e afastados do corpo;
5. Na sala de cirurgia já estará aberto o LAP (pacote contendo campos e aventais),
cada avental possui no seu interior uma compressa;
6. Usar compressas esterilizadas para secar as mãos, iniciando, pelos dedos,
palmas da mão, dorsos da mão e antebraço;

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7. Iniciar a colocação do avental cirúrgico que é confeccionado com material


resistente e que tem fechamento atrás;
8. Segurar o avental pela parte superior, com o dedo indicador e o polegar de
cada mão, balançar suavemente para que se abra;
9. Vestir cuidadosamente sem tocar na parte externa dele;
10. Solicitar que a circulante da sala ajuste e amarre o avental;
11. Quando houver risco de contaminação grosseira ou com sangue, devem ser
usados aventais plásticos esterilizados sob o avental de pano;
12. Calçar as luvas estéreis após a degermação das mãos e a colocação do avental
cirúrgico;
13. As luvas devem ser trocadas de um procedimento para outro e sempre que
ocorrer alguma perfuração, em casos de contaminação grosseira antes do
fechamento das cavidades em cirurgia contaminada e antes da manipulação e
inserção de prótese;
14. As luvas devem cobrir mãos e dedos, estendendo sobre os punhos do avental;
15. Usar a máscara, de maneira que cubra totalmente a boca, nariz a da face, ao
entrar na sala operatória antes da cirurgia começar;
16. Entrar na sala cirúrgica com todo cabelo e barba coberto;
17. Os óculos são recomendados para todos os profissionais envolvidos no ato
cirúrgico, em todos os tipos de procedimentos, devido ao risco de contato com
partículas de sangue e fluidos corpóreos;
18. Os aventais e luvas cirúrgicas devem ser retirados ainda na sala de cirurgia.

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7. Bibliografia Consultada:

ANDRADE, Lilian Silva de et al. “Bundle” de Prevenção de Sítio Cirúrgico em Cirurgia


Cardíaca. Arq. Bras. Cardiol. [online]. 2019, vol.112, n.6 [cited 2021-03-03].
Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/abc/v112n6/pt_0066-782X-abc-
20190070.pdf> acesso em 2020.

FERREIRA LIMA GEBRIM, Cyanéa et al. Análise da Profilaxia Antimicrobiana para a


Prevenção da Infecção do Sítio Cirúrgico em um Hospital do Centro-Oeste
Brasileiro. Cienc. enferm. [online]. 2014, vol.20, n.2 [citado 2021-03-03], pp.103-115.
Disponível em: < https://scielo.conicyt.cl/pdf/cienf/v20n2/art_11.pdf> acesso em 2020.

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recomendadas para centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e
esterilização. 5ª ed., revisada e atualizada. São Paulo, 2009.

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Procedimento Operacional Padrão


Data da
Regional: OESTE Título: Versão:
Efetivação:
Unidade: Colocação e retirada de luvas estéreis. nº 01
07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa.

Data da
Elaboração:
POP n°: 51 Revisão:
Vilma Kinuyo Arakaki
07/2022
Análise e validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado

1. Abreviaturas:
EPI Equipamento de Proteção Individual

2. Introdução:

As luvas funcionam como barreiras, atuando no controle da disseminação de


microrganismos no ambiente de saúde.
Elas podem ser estéreis (cirúrgicas, utilizadas em procedimento invasivo ou
manipulação de material estéril) ou de procedimento (limpas, não estéreis, utilizadas
para proteção dos profissionais na manipulação de materiais infectados ou com
procedimento de risco de exposição a sangue, fluidos corporais e secreções).
A correta técnica de calçamento é fundamental para não contaminar a luva estéril e a
sua retirada é fundamental no sentido de não contaminar o profissional com o
conteúdo externo da luva.
Há dois tipos de luvas:
• Luvas de procedimento não cirúrgico (não estéreis).
• Luvas de procedimento cirúrgico (estéreis).

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3. Objetivos:

● Reduzir o risco de contaminação das mãos dos profissionais da saúde com sangue
e fluidos corporais;
● Reduzir o risco de disseminação de microrganismos no ambiente e de transmissão
do profissional de saúde para o paciente e vice-versa, assim como de um paciente
para outro.
● Fornecer subsídio para realização de procedimentos com técnica estéril.

4. EPI’s:
• Luva estéril.

5. Conteúdo:

Responsável: Equipe de enfermagem e médica.


Descrição Técnica:

❖ Colocação de luvas estéreis:

1. Retirar adornos e relógio;


2. Realizar a higiene das mãos com água e sabão líquido ou álcool a 70%;
3. Avaliar a integridade do pacote de luva e a data de validade;
4. Em uma superfície limpa e seca, colocar o pacote da luva;
5. Segurar o pacote primário da luva (não estéril) pelas bordas na parte superior e
abra-o até a exposição do pacote secundário (estéril);
6. Colocar o pacote sobre uma superfície, abrir pela parte externa, desdobrando o
papel e mantendo-o aberto. Nesse momento é necessário tomar o cuidado para
não tocar nas luvas;
7. Pegar a luva direita (pela dobra interna do punho) com a mão esquerda e calçar
a luva direita;

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8. Pegar a luva esquerda (pela dobra estéril do punho) com a mão direita (já
enluvada) e calçar a mão esquerda;

9. Havendo necessidade, ajuste os dedos e punhos;

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❖ Retirada de luvas estéreis:

1. Posicionar as luvas contaminadas com os dedos voltados para baixo;

2. Com a mão oposta, segure na parte externa da luva, na região dos punhos,
puxando-a em direção à ponta dos dedos, virando-a pelo avesso;

3. Manter a luva na mão da que está enluvada;

4. Retirar a segunda luva segurando-a pela parte interna da luva, de modo que uma
luva permaneça dentro da outra e o lado contaminado para dentro;

5. Descartar no lixo infectante;

6. Realizar a higienização das mãos com água e sabão líquido ou gel alcóolico.

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6. Bibliografia Consultada:

COREN. Conselho Regional de Enfermagem. Parecer COREN-BA n⁰ 037/2014.


Bahia, 2014. Disponível em: <http://ba.corens.portalcofen.gov.br/parecer-coren-ba-
n%E2%81%B0-0372014_15642.html>

MAMBA, Maisa. Manual de Técnicas. São Paulo, 2010.

OMS. Organização Mundial da Saúde. Uso de luvas: folheto informativo. 2009.


Disponível em: <file:///Users/jessica/Downloads/Uso_de_Luvas_Folheto_Informativo-
alterado.pdf>.

OMS. Organização Mundial da Saúde. O Primeiro Desafio Mundial para a Segurança


do Paciente. Uma Assistência Limpa é uma Assistência Mais Segura. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/folha%20informa
tiva%206.pdf>.

SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica.


Recomendações sobre o uso de luvas em serviços de saúde. São Paulo: SES, 2016;
Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-
epidemiologica/areas-de-vigilancia/infeccao-
hospitalar/bmr/doc/ih16_bmr_uso_luvas.pdf>

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Arsenal de centro cirúrgico (rotinas de 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
guarda de material).
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 52
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso
de Oliveira

1. Abreviaturas:
CME Central de Material e Esterilização

2. Introdução:

O Arsenal da CME é o local onde se armazena o material estéril, para as cirurgias. A


entrada neste local deve ser restrita a funcionários do centro cirúrgico.

3. Objetivos:
• Armazenar material estéril de maneira organizada e facilitar sua utilização.
• Garantir a integridade das embalagens e campos operatórios e validade dos
materiais.

4. EPI’s:

• Roupa privativa;
• Luvas de procedimento;
• Máscara cirúrgica.

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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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5. Materiais:

• Álcool 70%;
• Caixas organizadoras;
• Armários para guarda das caixas.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Instrumentadora.


Descrição Técnica:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;

2. Calçar luvas de procedimento;

3. Retirar o material estéril do monta carga limpo;

4. Conferir se as embalagens: não apresentam umidade, manchas, sujidades,


selagem inadequada ou rompida, fissuras, rasgos, perfurações, dobras ou
amassamentos e rasuras na etiqueta;

5. Considerar contaminados materiais com embalagens comprometidas ou que


caírem no chão e encaminhar para reprocessamento;

6. Guardar os materiais estéreis no arsenal, a uma distância de 45cm do teto e de


5 cm da parede;

7. Não estocar materiais pesados sobre os mais leves;

8. Colocar nas prateleiras conforme identificação, sempre com o rótulo voltado


para frente, para facilitar visualização;

9. Sempre colocar o material por ordem de vencimento, mais para a frente o


material que vence primeiro;

10. Checar diariamente os materiais vencidos e enviá-los para CME;

11. Separar o material estéril para as cirurgias da semana e fazer a previsão de


esterilização conforme mapa cirúrgico;

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12. Limpeza terminal realizada semanalmente com álcool 70% pelo técnico de
enfermagem e instrumentadora.

Observação:

Realizar desinfecção com álcool 70%, diariamente, da área de estoque, das


caixas ou carros de transporte de material.

7. Bibliografia Consultada:

BRUNA, Camila Quartim de Moraes & GRAZIANO, Kazuko Uchikawa. Temperatura e


umidade no armazenamento de materiais autoclavados: revisão integrativa. Rev. esc.
enferm. USP [online], 2012.

OURIQUES, Carla de Matos & MACHADO, Maria Élida. Enfermagem no processo de


esterilização de materiais. Texto contexto - enferm. [online], 2013.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Conferência do carro de emergência e 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
equipamentos de emergência.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 53
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Tatiane da Silva Pio

1. Abreviaturas:

NTF Não tem na Farmácia


RT Responsável Técnico

2. Introdução:

É a verificação de todos os medicamentos e materiais existentes no carro de


emergência.

3. Objetivos:

• Conferir a validade e o lote dos medicamentos e materiais de uso em atendimentos


de emergência e providenciar sua substituição;
• Padronizar os medicamentos, materiais e equipamentos constituintes do carro de
emergência;
• Padronizar rotinas de organização, checagem, testagem e limpeza do carro de
emergência e de seus componentes acessórios (desfibrilador, laringoscópios);
• Definir responsabilidades;
• Oferecer assistência segura, eficiente e de qualidade aos pacientes atendidos.

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4. EPI’s:

• Luvas de Procedimento;
• Avental.

5. Materiais:

• Checklist de Medicamentos e Materiais do carro de emergência.

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro
Descrição:

1. Fazer a conferência do carrinho de emergência mensalmente ou quando for


aberto para atendimento de emergência.
2. Laringoscópios e Ambus® devem ser higienizados semanalmente e fazer a
desinfecção após o uso.
3. Verificar a data de validade dos materiais e medicações que compõem o
carrinho de emergência, retirar itens vencidos ou repor itens utilizados.
4. Limpar o carro com compressa ou pano limpo umedecido com álcool a 70%;
5. Anotar a validade dos medicamentos e materiais em impresso e retirar aqueles
com data de validade a vencer nos próximos 30 dias e se estiver em falta,
escrever em negrito “NTF” (não tem na farmácia) e comunicar a Enfermeira RT
e Médico RT;
6. Repor todos os itens, lacrar, digitar, imprimir e assinar a planilha “Conferência
do carro de emergência”, conforme anexo.

Observações:

• O carro de emergência que não estiver em uso deverá permanecer


lacrado/fechado. A retirada do lacre deverá ocorrer mediante situações de

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atendimento às urgências e emergências clínicas, ou quando conferência e/ou


auditoria;
• A rotina para organização, checagem e limpeza do carro de emergência e de
seus componentes acessórios se dará durante a Rotina de Conferência e
Testagem do Carro de Emergência diariamente.
• Após abertura do carro de emergência, comunicar a farmácia e providenciar a
reposição dos medicamentos e materiais imediatamente.
• Na falta de qualquer item no carro de emergência, comunicar farmacêutico e
médico RT para providenciar reposição o mais breve possível. Em caso de item
indispensável no carrinho de emergência as cirurgias são suspensas até
reposição.

Testagem Cardioversor DRAKE FUTURA:

1. O teste no aparelho de cardioversão deve ser diário e registrado no impresso


com nome e assinatura do funcionário.
2. Verificar se o cabo de energia está ligado na tomada 110v ou 220v;
3. Desligar o cabo de energia e verificar o acionamento da bateria;
4. Ligar o desfibrilador apertando a tecla LIGA (ON);
5. Seguir as instruções de acordo com o fabricante; retirar as pás ou mantê-las no
local de encaixe;
6. Selecionar uma carga baixa 5 -10 Joules, girando o botão de seleção;
7. Dar a carga no aparelho (conforme orientações do fabricante), pressionando o
botão “carga”;
8. Esperar o sinal sonoro para efetuar o disparo;
9. Disparar a carga pressionando os botões vermelhos presentes nas pás,
simultaneamente;
10. Perceber sinal sonoro ou visual indicando o disparo da carga;
11. Colocar as pás nos locais de encaixe se estas tiverem sido retiradas ou as
mantenha no encaixe (conforme orientações do fabricante);
12. Desligar o desfibrilador clicando no botão DESLIGA (OFF); manter o
desfibrilador ligado na corrente elétrica;

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13. Registrar no checklist: data, hora e assinatura do responsável pelo teste.

Cardioversor Drake Futura

Técnico/Auxiliar de Enfermagem:

• Realizar a limpeza do carro de emergência e do desfibrilador (monitor, cabos e


acessórios), conforme escala de serviço e/ou após o atendimento emergencial
diariamente;
• Auxiliar o enfermeiro na organização do carro de emergência.

Observação:

• Médico: Prescrever os medicamentos utilizados no atendimento, para a


reposição do carro de emergência.
• Farmacêutico/Técnico em Farmácia: Dispensar os medicamentos
padronizados para reposição do carro, mediante prescrição.

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7. Anexo:

Checklist dos Medicamentos e Materiais do Carro de Emergência:

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8. Bibliografia Consultada:

COREN. Conselho Regional de Enfermagem. Parecer COREN-SP Ementa: Carro de


emergência: composição, responsabilidade pela montagem, conferência e reposição.
COREN, São Paulo, 2013.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Desmontagem de sala cirúrgica. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 54
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso de Oliveira

1. Abreviaturas:
CME Central de Material e Esterilização
FA Ficha de Atendimento
SO Sala Operatória

2. Introdução:

O procedimento de desmontagem se refere à remoção dos artigos permanentes e


descartáveis (utilizados ou não) e equipamentos da sala após cada cirurgia; e o
encaminhamento dos exames anatomopatológicos quando for o caso. A remoção
desses artigos também necessita de profissionais habilitados e com conhecimentos
próprios, adquiridos por meio de treinamento.
Após o término de cada procedimento cirúrgico, a circulante da sala, deverá retirar
primeiramente o material limpo que não foi usado (instrumentais, insumos e
equipamentos) sem contaminar e em seguida encaminhar o material sujo ao expurgo.

3. Objetivo:

• Organizar a Sala Operatória (SO) após término do procedimento cirúrgico e da


saída do paciente.
• Realizar desinfecção de todos os materiais e bancadas.

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4. EPI’s:

• Roupa privativa;
• Luvas de procedimento;
• Máscara cirúrgica;
• Óculos de proteção.

5. Materiais:

• Saco de lixo infectante branco;


• Saco de hamper para recolhimento de roupas;
• Caixa coletora para perfurocortante;
• Container para retirada de instrumentais sujos/contaminados;
• Sufasafe
• Tecido para limpeza.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:
1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
2. Calçar luvas de procedimento;
3. Recolher todo material e caixas cirúrgicas que não foram utilizadas e devolver
aos setores correspondentes;
4. Retirar da sala todo equipamento que não será necessário à próxima cirurgia,
higienizá-los e guardá-los sem danos
5. Encaminhar peças de histopatológicos identificando-as e protocolando-as;
6. Separar e desprezar todo material usado pela anestesia, conferir se foi feita
receita de psicotrópicos do medicamento utilizado;
7. Desprezar todo material perfurocortante na caixa coletora específica;
8. Revisar campos antes de descartá-los;

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9. Desmontar todos os equipamentos (cabos de bisturi etc.) antes de encaminhá-


los a CME;
10. Contar os instrumentais cirúrgicos, certificar se a quantidade de instrumental é
a mesma do início da cirurgia e enviar em caixas plásticas com tampa para o
expurgo, transportando em mesa com rodas;
11. Aspirar os líquidos restantes como soro, antisséptico ou fluidos corpóreos
(não desprezar no hamper ou no lixo) descartar no expurgo.
12. Retirar acessórios dos aparelhos como canetas, placas de bisturi elétrico,
frascos de aspiração, conexões e encaminhar para o expurgo;
13. Recolher roupas sujas acondicionando-as em sacos plásticos devidamente
fechados no hamper e encaminhá-los para o expurgo;
14. Realizar a limpeza concorrente dos equipamentos e mobiliários conforme
POP Limpeza concorrente de sala cirúrgica;
15. Solicitar ao serviço de limpeza concorrente em caso de cirurgias a seguir ou
limpeza terminal se for o ultimo procedimento do dia , a retirada do lixo e
limpeza da sala;
16. Retirar as luvas de procedimento;
17. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
18. Proceder a montagem da sala para a próxima cirurgia conforme POP
Montagem da sala operatória.

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7. Bibliografia Consultada:

AGUIAR, Rita et al. Terapêutica inalatória: Técnicas de inalação e dispositivos


inalatórios. Rev Port Imunoalergologia [online], vol.25, n.1. 2017, Lisboa. Disponível
em: < http://www.scielo.mec.pt/pdf/imu/v25n1/25n1a02.pdf> acesso em: 2020.

LIMA, A.M; SOUSA C. S; CUNHA, A.L.S.Ms da. Segurança do Paciente e Montagem


de Sala Operatória: Estudo de Reflexão. Revista de Enfermagem. Universidade
Federal de Pernambuco - UFPE, 2013. Disponível em: <
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-32997> acesso em: 2020.

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Hospital Universitário. Manual de


procedimentos operacionais de rotinas básicas da clínica médica I (CM1); atualizado
em 2013. Santa Catarina: UFSC, 2013.

SOBECC – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material


Esterilizado – Práticas Recomendadas – 5ª edição – São Paulo, 2009.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Admissão e Alta do paciente no centro 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
cirúrgico.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 55
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso de Oliveira

1. Abreviaturas:
AIH Autorização de Internação Hospitalar
FA Ficha de Atendimento
SF Soro fisiológico
SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória

2. Introdução:

Admitir os pacientes que estão agendados para cirurgias e que permanecerão no


Hospital Dia por um período máximo de 12 horas.
Alta liberação dos pacientes que realizaram a cirurgia programada sem intercorrência
e de acordo com alta médica.

3. Objetivos:

• Oferecer assistência entre o período de internação do paciente, para realização de


procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos conforme programação
médica.
• Assegurar que a admissão do paciente seja feita de forma a obter o máximo de
informações necessárias para realização do procedimento cirúrgico seguro e sem
riscos ao paciente.

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4. EPI’s:

• Roupa privativa;
• Luvas de procedimento;
• Máscara cirúrgica;
• Óculos de proteção;
• Propé;
• Gorro descartável.

5. Materiais:

• Avental de algodão, gorro e propé (para o paciente);


• Jelco conforme característica capilar do paciente;
• Equipo macrogotas ou microgotas se paciente abaixo de 10 anos;
• Soro fisiológico 0,9%, 250ml;
• Bandeja;
• Algodão;
• Micropore;
• Álcool 70%;
• Termômetro;
• Esfigmomanômetros;
• Estetoscópio;
• Oxímetro de pulso.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

Admissão no centro cirúrgico:

1. Realizar limpeza diária concorrente em mesas e bancadas com álcool 70% no


início do plantão;
2. Separar material adequado para as atividades do dia;
3. Chamar o paciente pelo nome completo.
4. Verificar se paciente está no mapa cirúrgico, confirmar o nome completo e data
de nascimento na pulseira;
5. Orientar o acompanhante a aguardar na sala de espera, sem deixar as
dependências da unidade;
6. Confirmar e anotar as informações sobre: jejum, alergias, doenças pré-existentes
e uso de medicações;
7. Realizar entrevista com o paciente e acompanhante e orientá-los sobre o
preenchimento do termo de consentimento informado quando necessário;
8. Orientar o paciente a retirar a roupa e pertences e entregar os pertences ao
acompanhante;
9. Entregar vestimenta específica para o paciente (avental de algodão, propé e
gorro, caso precise auxiliá-lo a vestir-se) e encaminhá-lo ao banheiro e pedir-lhe
para realizar a troca de roupa e esvaziar a bexiga;
10. Verificar se o termo de cirurgia e anestesia estão preenchidos e assinados pelo
médico e paciente;
11. Checar sinais vitais: pulso, temperatura, pressão arterial;
12. Realizar a anotação de enfermagem e preencher o SAEP nos campos de
admissão pelo Enfermeiro e Técnico de Enfermagem (anexo I);
13. Se indicado, realizar punção venosa com jelco de calibre adequado e instalar
SF 0,9% 250ml.
14. Ressaltar anotações importantes e informar ao profissional que estiver na sala
cirúrgica e ao enfermeiro;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
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15. Aguardar a chamada da cirurgia;


16. Realizar anotações de enfermagem na SAEP no prontuário, assinar com letra
legível e carimbar.

➢ Centro cirúrgico
• Na sala de cirurgia antes da indução anestésica, aplicar o checklist de cirurgia
segura.

Alta residencial

1. Orientar paciente e acompanhante, esclarecer dúvidas e oferecer ajuda sempre


que necessário;

2. Liberar o paciente de acordo com a alta médica e entregar resumo de alta, receita
médica e orientações ao acompanhante;
3. Vestir o paciente com sua roupa e pertences e sanar qualquer dúvida referente
ao pós-operatório
4. Solicitar assinatura do paciente e/ou responsável na folha de resumo de alta
deixar uma cópia anexada no prontuário e liberar uma via para o paciente;
5.. Fazer anotação da alta no SAEP e checar a prescrição médica e horário da alta;
6.. O enfermeiro deverá checar se a AIH (autorização de internação hospitalar) está
devidamente preenchida e anexá-la no prontuário para entregar ao setor
administrativo ao final do plantão;
6. Organizar ambiente de trabalho e repor materiais utilizados.

Observação:
O paciente só pode sair de alta com acompanhante maior de idade.
Em caso de permanência após às 19hs o médico deve solicitar transferência para
outro serviço hospitalar.

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Impresso de Admissão - SAEP:

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Impresso de Anotação de Alta:

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7. Bibliografia Consultada:

AGUIAR, Rita et al. Terapêutica inalatória: Técnicas de inalação e dispositivos


inalatórios. Rev Port Imunoalergologia [online], vol.25, n.1. 2017, Lisboa. Disponível
em: < http://www.scielo.mec.pt/pdf/imu/v25n1/25n1a02.pdf> acesso em: 2020.

LIMA, A.M; SOUSA C. S; CUNHA, A.L.S.Ms da. Segurança do Paciente e Montagem


de Sala Operatória: Estudo de Reflexão. Revista de Enfermagem. Universidade
Federal de Pernambuco - UFPE, 2013. Disponível em: <
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-32997> acesso em: 2020.

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Hospital Universitário. Manual de


procedimentos operacionais de rotinas básicas da clínica médica I (CM1); atualizado
em 2013. Santa Catarina: UFSC, 2013.

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Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Preparo do corpo pós-óbito e trâmites 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
administrativos.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 56
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira Cardoso de Oliveira

1. Abreviaturas:

EPI Equipamento de Proteção Individual


FA Ficha de Atendimento
SUS Sistema Único de Saúde
SAEP Sistematização de assistência Perioperatória
BO Boletim de Ocorrência
SVO Serviço de Verificação de Óbito
SIGA Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde
CROSS Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde
IML Instituto Médico Legal
COREN Conselho Regional de Enfermagem

2. Introdução:

Nascimento e morte são fenômenos universais e acontecimentos únicos da


experiência humana. A morte é o cessar da vida, difícil para a família, amigos e as
pessoas que cuidam dele. O preparo do corpo pós morte é um
procedimento/atribuição que faz parte do cotidiano da enfermagem, não sendo
desprovido de profissionalismo, sentimentos e emoções.

Hospital Dia Rede Hora Certa Lapa PÁGINA 329 DE 352


Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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3. Objetivos:

• Deixar o corpo limpo e asseado, sem danos nos tecidos, desconfigurações ou


odores indesejáveis;
• Manter o corpo em boa posição, evitando a saída de gases, sangue e excreções;
• Preservar a aparência natural do corpo;
• Preparar o corpo para o funeral;
• Facilitar a identificação do corpo.

4. EPI’s:

• Avental de mangas compridas;


• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Óculos de proteção;
• Sapatos fechados.

5. Materiais:

• Rolo de fita crepe;


• Biombo, se necessário;
• Hamper;
• Algodão ou gaze;
• Fita crepe ou micropore;
• Atadura de crepe de 15cm ou 20cm;
• Lâmina de bisturi ou tesoura;
• Cobertura descartável para cadáver com tamanho adequado;
• Lençol descartável ou de tecido;
• Etiquetas para identificação do corpo;
• Saco plástico descartável.
• Prontuário do paciente;
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
DO HOSPITAL DIA REDE HORA CERTA LAPA

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

Técnico e Auxiliar de enfermagem:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;


2. Vestir os EPI’s;
3. Colocar biombo, se necessário;
4. Realizar eletrocardiograma após constatação do óbito, se solicitado pelo
médico;
5. Desligar todos os equipamentos, após a constatação escrita do óbito pelo
médico responsável;
6. Posicionar o corpo em decúbito dorsal horizontal;
7. Fechar as pálpebras com as mãos;
8. Retirar a roupa, colocando-a em um saco identificado e separar para entregar a
família;
9. Retirar cateteres, cânulas e drenos com auxílio de tesoura ou bisturi, se
necessário;
10. Ocluir sítios de inserção de dispositivos e lesões com gaze e Micropore®, se
necessário, para que não haja vazamento de líquidos orgânicos;
11. Alinhar o corpo, com braços fletidos sobre o tórax;
12. Fixar mandíbula, pulsos e tornozelos, com atadura de crepe;
13. Preencher formulário próprio em 3 vias com a identificação do cadáver (nome,
data de nascimento, cartão SUS, data e horário do óbito) e fixar uma (01) via no
corpo dele;
14. Envolver o corpo na cobertura para óbito (conforme anexo), fixando
externamente outra via da identificação do cadáver;
15. Aproximar a maca e transferir o corpo com cuidado juntamente com outro
profissional;
16. Cobrir o corpo completamente com lençol e fixar outra via da identificação do
cadáver;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
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17. Encaminhar o corpo para o necrotério;


18. Retirar os EPI’s;
19. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
20. Realizar anotação de Enfermagem em prontuário, anotando data, horário,
COREN e nome legível.

Enfermeiro:

1. O enfermeiro ao receber a informação do médico da constatação do óbito,


deverá verificar se a família está na unidade e se necessário convocar por
telefone para que compareçam imediatamente a unidade e sejam acomodados
em sala reservada acolhidos com sensibilidade, respeito, levando em
consideração suas crenças.
2. Ressalto que é responsabilidade do médico efetuar a notícia do ocorrido à
família. O médico deverá preencher a “guia de encaminhamento do cadáver”,
após entregar ao enfermeiro ou encaminhamento de cadáver ao SVO ou IML;
3. Realizar o Rol de pertences do cadáver, em duas vias, entregar ao
familiar/acompanhante e solicitar que assine o recebimento, anexando em
prontuário ou FA a via assinada;
4. Anotar no SAEP: data, nome, horário, destino do corpo, placa e modelo do
veículo e nome do motorista.

Enfermeiro e/ou Assistente social:

• Paciente com familiar/acompanhante:

1. Chamar o familiar/acompanhante em uma sala reservada e solicitar que


aguarde o médico, acolhendo com sensibilidade e respeito, levando em
consideração suas crenças;
2. Após o médico conversar com o familiar/acompanhante, entregar os exames e
pertences do cadáver;

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3. Entregar o relatório médico e orientar o familiar/acompanhante a comparecer na


delegacia para abertura do BO. Orientar levar o relatório médico, o documento
original do falecido e o próprio documento;
4. Solicitar telefone de contato do familiar/acompanhante e orientar que o corpo
será levado por viatura para SVO ou IML;
5. Comunicar o familiar/acompanhante por telefone quando a viatura do SVO ou
do IML chegar à unidade para remoção do corpo;
6. Realizar anotação de enfermagem no impresso multiprofissional contendo
“Registro do óbito”, com nome do paciente, data de nascimento, cartão SUS,
data e hora do óbito, nome do médico que constatou o óbito, data e hora da
retirada do corpo pelo SVO ou IML, número da viatura e nome do motorista do
SVO ou IML.

• Paciente sem familiar/acompanhante:

1. Acionar autoridade policial através do telefone 190 ou deslocar-se a delegacia


para registro de BO referente ao óbito.

• Paciente identificado sem familiar/acompanhante:

1. Consultar no SIGA ou CROSS dados de contato do paciente;


2. Se a consulta for positiva, falar por telefone com familiar e solicitar que ele
compareça a unidade sem comunicar o óbito;
3. Se a consulta for negativa, acionar autoridade policial através do telefone 190
e deslocar-se a delegacia para registro de BO referente ao óbito;
4. Aguardar SVO ou IML e anotar a retirada do cadáver, horário, nome do
responsável pelo transporte do corpo, placa do carro e nº da viatura;
5. Anotar no impresso multiprofissional “Registro de óbito”, com nome do paciente,
data de nascimento, cartão SUS, data e hora do óbito, nome do médico que
constatou o óbito, data e hora da retirada do corpo pelo SVO ou IML, número da
viatura e nome do motorista do SVO ou IML.

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Observações:

• Após a chegada e retirada do corpo pelo SVO ou IML, solicitar ao técnico de


enfermagem que retire o lençol utilizado, alocando-o no hamper e encaminhar
para o expurgo;
• Solicitar a equipe de enfermagem para realizar limpeza da maca com água e
sabão e álcool a 70%
• Solicitar a equipe de limpeza e higiene para realizar limpeza terminal da sala
onde estava o corpo.

“Permitir que a família permaneça algum tempo junto ao seu ente querido,
antes de envolver o corpo na cobertura de óbito”.

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7. Bibliografia Consultada:

POTTER, Patrícia A. & PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem Prática


Clínica e Prática Hospitalar. 3ª.ed., p.388-399; Ed. Santos: São Paulo, 1998.

RIBEIRO, M.C.; BARALDI, S.; SILVA, M.J.P. A percepção da equipe de enfermagem


em situação de morte: ritual do preparo do corpo “pós-morte”. Rev. Esc. Enfermagem
Universidade de São Paulo - USP v. 32, n. 2, p. 117-23, São Paulo, 1998. Disponível
em: < https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v32n2/v32n2a04.pdf> acesso em 2020.

ROSS, Elisabeth Kubler. Sobre a Morte e o Morrer. Traduzido por Paulo Menezes. 4ª
Tiragem; p.12-13. Ed. Fontes, 2017.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Lavanderia, recebimento, 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
armazenamento e entrega de roupas.
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 57 Marcio Pereira C. de Oliveira Revisão:
07/2022
Vilma Kinuyo Arakaki
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Marcio Pereira C. de Tatiane da Silva Pio
Oliveira

1. Abreviaturas:

CC Centro Cirúrgico
S/N Se Necessário

2. Introdução:

Lavanderia é considerada um setor de apoio com a finalidade de: coletar, pesar,


separar, processar, confeccionar, reparar e distribuir roupas em condições de uso,
higiene, quantidade, qualidade e conservação de todas as unidades do serviço de
saúde. Ela exerce uma atividade especializada, que pode ser própria ou terceirizada.
As roupas utilizadas nos serviços de saúde incluem lençóis, fronhas, cobertores,
toalhas, cortinas, colchas, compressas, campos cirúrgicos, aventais, entre outros.

3. Objetivos:

• Padronização de rotinas de recebimento e entrega da rouparia fornecida pela


empresa de lavanderia contratada;
• Padronizar a rotina de recebimento de roupa, armazenamento e preparo de todo
enxoval limpo;
• Padronizar condutas relacionadas às técnicas de distribuição de roupas limpas e
recolhimento de roupa suja.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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4. EPI’s:

• Máscara;
• Avental;
• Luvas de procedimento (roupa limpa);
• Luvas de borracha (roupa suja);
• Óculos de proteção S/N.

5. Materiais:

• Carro (com tampa) para roupa limpa;


• Sacos de hamper para roupa suja;
• Balança.

6. Conteúdo:

Responsável Enfermeiro e Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

RECEBIMENTO DE ROUPA LIMPA:

• O motorista da empresa terceirizada deverá chegar à unidade, se identificar com


crachá e estar devidamente uniformizado; deve-se dirigir até a Observação
feminina do CC e realizar a pesagem; o peso total deve ser anotado na nota de
entrega e assinado pelo técnico de enfermagem do CC e do funcionário da
empresa de lavanderia, para juntos realizarem a conferência da roupa limpa
recebida;
• O funcionário da empresa de lavanderia deverá estar com romaneio (rol) que
acompanha a conferência e a entrega da roupa;
• Antes do manuseio da roupa limpa o técnico de enfermagem deverá higienizar
as mãos com sabão líquido ou gel alcoólico e calçar luvas de procedimento;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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• Se a roupa estiver em ordem acondicioná-la em armário designado, de forma


organizada, obedecendo as especificações, tamanhos e tipos, manter fácil
visualização para toda a equipe do CC;
• Em caso de não conformidade o técnico de enfermagem responsável pelo
recebimento da roupa deverá comunicar ao enfermeiro;
• Guardar em pasta própria da lavanderia cópia assinada do rol recebido, com as
anotações de inconsistências quando houver.

Estoque, Armazenamento e Transporte da Roupa:

• Antes de manusear roupas limpas, deve-se higienizar as mãos com água e


sabão líquido ou álcool gel;
• O local onde as roupas serão armazenadas deve ser limpo, livre de umidade
exclusivo para esse fim. Podem ser utilizados armários, estantes, carros
estantes ou outro mobiliário, devem ser fechados e possuir superfícies lisas de
fácil limpeza;
• A roupa limpa deve ser manuseada somente quando necessário.

RETIRADA DA ROUPA SUJA:

• Na retirada da roupa suja da unidade geradora, deve ter o mínimo de agitação


e manuseio, observando as precauções padrão, independentemente de sua
origem ou do paciente que a usou. Isso ajuda a prevenir acidentes e dispersão
de microrganismos para o ambiente, trabalhadores e pacientes. Neste sentido
está indicada apenas a pesagem e nunca a contagem de roupas sujas.
• A roupa deve ser embalada no local de origem pela equipe de enfermagem. A
embalagem é o saco hamper, que deve ser capaz de conter as sujidades e
líquidos, ser resistente para o manuseio e transporte e não rasgar. Pode ser de
material plástico resistente;
• O recebimento e entrega de roupas se dará semanalmente segunda à sábado
no período compreendido entre as 07hs e às 19hs horas;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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• O profissional do CC técnico de enfermagem recebe o funcionário da empresa


de lavanderia que deve estar com crachá e devidamente uniformizado e
paramentado.
• Dirigir-se até o expurgo para retirada dos hampers contendo saco de roupa suja,
amarrados e identificados como CC;
• A equipe de enfermagem deve manter o expurgo limpo e organizado.
• O funcionário da lavanderia deve encaminhar a roupa suja em container fechado
até o veículo para sua retirada.

Observação:

• O nome dos responsáveis pela entrega e peso da roupa deve estar legível nas
03 cópias na nota fiscal;
• Os sacos de hamper são fornecidos pela empresa.
• Na entrega e retirada de roupas feita pela empresa de lavanderia, a separação
entre a roupa limpa e suja no veículo da empresa deve ser rigorosa, envolvendo
preferencialmente veículos diferentes ou ao menos com áreas estritamente
separadas.

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Como


instituir um programa de controle de infecção hospitalar. São Paulo, 2007.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Processamento de roupas em


serviços de saúde: prevenção e controle de riscos. Brasília: ANVISA, 2009. Disponível
em: < https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/processamento_roupas.pdf>
acesso em 2020.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Caixa de perfurocortante. 2.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 58
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Tatiane da Silva Pio

1. Abreviaturas:

EPI Equipamento de Proteção Individual


CX Caixa
S/N Se Necessário

2. Introdução:

A caixa de perfurocortante acomoda objetos pontiagudos ou escarificantes (ex.:


agulhas, bisturi, vidros quebrados, cateteres agulhados e lâminas de barbear).
Grupo E - Resíduos Perfurocortantes (materiais perfurocortantes ou escarificantes),
tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas
endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares;
micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todo utensílio de vidro quebrado no
laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

3. Objetivos:

• Fixar normas para realização dos procedimentos de coleta interna de resíduos


perfurocortantes;
• Padronizar o processo de manejo e descarte do lixo comum, material biológico e
não biológico e perfurocortante.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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4. EPI’s:

• Luvas descartáveis;
• Avental;
• Máscara S/N;
• Óculos S/N.

5. Materiais:

• Caixa de perfurocortante.

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiro, Técnico de Enfermagem


Descrição Técnica:

1. Higienizar as mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;


2. Usar EPI: avental; máscara; luvas de procedimento;
3. A enfermagem monta a caixa de perfurocortante que deve ser impermeável e
rígida para que não haja perfuração pelas agulhas ou bisturis;
4. A caixa de perfurocortante deve ser mantida em local seguro, estratégico, longe
do chão e de superfícies molhadas ou úmidas, em suporte específico a 1,20m
de altura;
5. Ao atingir a marca tracejada no recipiente, a equipe de enfermagem deverá
fechar e acondicionar em sacos brancos, contendo o símbolo universal de risco
biológico, de tamanho compatível com a caixa de perfurocortante;
6. Utilização de lacre próprio para o fechamento, sendo terminantemente proibido
esvaziar ou reaproveitar os sacos;
7. Identificar o saco com etiqueta especificando “caixa de perfurocortante”;
8. Comunicar a equipe da higienização hospitalar para retirada do saco branco
com a caixa de perfurocortante para descarte no abrigo da unidade;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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9. Quando a equipe de limpeza for transportar os sacos de resíduos ou as caixas


de perfurocortante deverão estar paramentadas com avental e luvas de
borracha;
10. Após o descarte nos containers no abrigo aguardar a coleta realizada pela
empresa limpadora da Prefeitura, LOGA;
11. As lixeiras devem ser lavadas com água e sabão, semanalmente e sempre que
necessário pela equipe da higienização e limpeza lotada na unidade/serviço;
12. Deve-se evitar, durante o transporte de resíduos, o cruzamento com pessoas
e/ou material limpo nos corredores;
13. Para a coleta interna I (luva), coleta interna II, transporte interno e higienização
dos contentores, é obrigatório o uso de EPI's (luva, máscara, óculos, avental,
bota) compatível com o resíduo coletado/transportado.

Observação:

É de responsabilidade do Funcionário da Empresa de Higienização e Limpeza:

• Recolher os sacos de lixo uma vez ao dia ou sempre que o saco atingir sua
capacidade de 2/3;
• Recolocar o saco de lixo correspondente ao tipo de resíduo identificado na
lixeira;
• Higienizar a lixeira uma vez por semana ou quando necessário;
• Identificar os sacos de lixos com etiquetas padronizadas pela equipe da Gestão
Ambiental e Resíduos no momento do recolhimento;
• Armazenar os sacos de lixos recolhidos dentro dos contentores de coleta interna
conforme o tipo de resíduo;
• Realizar a coleta interna II, pesar os resíduos, transportar até o abrigo de
resíduos;
• Fazer a coleta seletiva, colaborando com a separação do resíduo reciclável;
• Higienizar os contentores diariamente e higienizar os abrigos de resíduo uma
vez na semana ou quando necessário;

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
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• Usar os EPI’s no desenvolvimento de suas atividades de riscos.

7. Bibliografia consultada:

BEZERRA, L.M.T. & ANTON, Marisa Beraldo: Risco Biológico - Biossegurança na


Saúde. 2ª ed. SMS/SP. Disponível em: <
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/legislacao
/Biosseguranca230915.pdf. > acesso em: 02/02/2021.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Resolução de Diretoria


Colegiada - RDC nº 306 de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento
Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. Brasília: ANVISA,
2004. Disponível em: <
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html >
acesso em 2020.

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Rua: Faustolo, 1633 - Lapa.
Cep: 05041-001, São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3879-3090
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DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO
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BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente -


CONAMA. Resolução nº 358 de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e
armazenamento final dos resíduos de serviços de saúde e dá outras providências.
Brasília: CONAMA, 2005. Disponível em: <
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=462> acesso em 2020.

BRASIL. Casa Civil. Política Nacional dos Resíduos Sólidos – PNRS, estabelecida
pela Lei Federal 12.305 de 2010. Dispõe sobre os instrumentos e diretrizes relativas
ao gerenciamento de resíduos sólido. Brasília, 2010. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>.

SÃO PAULO. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - ALESP. Política


Estadual dos Resíduos Sólidos – PERS, estabelecida pela Lei Estadual nº 12.300 de
16 de março de 2016. Dispõe sobre princípios, diretrizes e instrumentos relativos ao
gerenciamento de resíduos. São Paulo, 2006. Disponível em: <
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2006/lei-12300-16.03.2006.html. >.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Manual Técnico:


Normatização das Rotinas e Procedimentos de Enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde. Secretaria da Saúde, Coordenação de Atenção Básica. 2ª edição. São
Paulo: SMS, 2015.

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Procedimento Operacional Padrão - POP


Regional: OESTE Título: Versão: Data da
Descarte de resíduos na unidade. 1.0 Efetivação:
Unidade: 07/2021
Centro Cirúrgico
Hospital Dia – RHC Lapa
Elaboração: Data da
POP n°: 59
Vilma Kinuyo Arakaki Revisão:
07/2022
Validação: Colaboração:
Esperança S. de Abreu Vanessa M. Maldonado Eliene Rosa Alves

1. Abreviaturas:
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
EPI Equipamento de Proteção Individual
CNEN Comissão Nacional de Energia Nuclear

2. Introdução:

Resíduo hospitalar é todo tipo de lixo proveniente do atendimento a pacientes,


materiais descartados por farmácias, hospitais, clínicas, postos de saúde, estúdios
de tatuagem, laboratórios de análises clínicas e demais organizações que produzem
quaisquer tipos de resíduos contendo secreções ou contaminações com restos
cirúrgicos humanos ou animais ou de qualquer estabelecimento de saúde.
De acordo com a Resolução RDC nº 306/2004 revisada pela RDC nº 222/2018,
os resíduos hospitalares são classificados como:

• Grupo A (potencialmente infectantes) – Resíduos com possível presença de


agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou
conservação, pode apresentar risco de infecção sendo subdividido em 5
subgrupos: A1, A2, A3, A4 e A5.

• Grupo B (químicos) – Resíduos contendo substâncias químicas capazes


de causar risco à saúde pública e ao meio ambiente, independentemente

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de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e


toxicidade.
• Grupo C (rejeitos radioativos) – Quaisquer materiais resultantes de
atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades
superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da comissão
nacional de energia nuclear (CNEN) e para os quais a reutilização é
imprópria ou não prevista.
• Grupo D (resíduos comuns) - Qualquer lixo hospitalar que não tenha sido
contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes,
materiais passíveis de reciclagem e papéis ou seja embalagens de um
modo geral;
• Grupo E (perfurocortantes) - Objetos e instrumentos que possam furar ou
cortar, como lâminas, bisturis, agulhas, lancetas, tubos capilares, ampolas
de vidro, brocas e limas endodônticas.

Para a enfermagem tem importância fundamental no descarte correto de


grande parte dos resíduos produzidos no Grupo A, D e E na unidade de saúde.

3. Objetivos:

• Separar, acondicionar e identificar resíduos em embalagens adequadas para


coleta, transporte, armazenamento e disposição final. Deve ser de acordo com o
tipo do resíduo e os limites de enchimento devem ser obedecidos.

4. EPI’s:

• Luvas de procedimento;
• Luvas de borracha (S/N);
• Máscara comum;
• Óculos;
• Avental.

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5. Materiais:

• Saco plástico branco (com símbolo de infectante);


• Caixa de perfurocortante;
• Saco plástico preto (resíduo comum);

6. Conteúdo:

Responsável: Enfermeiros e técnicos de enfermagem


Descrição Técnica:

Grupo A:

1 Utilizando os EPI’s, após o manejo com materiais que contenham resíduos com
presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar
risco de infecção, por exemplo: subgrupo A1 descarte de vacinas de
microrganismos vivos ou atenuados;
2 Deve desprezar os resíduos em lixeira com saco plástico branco leitoso, os
sacos devem estar identificados com simbologia da substância infectante. É
proibido o esvaziamento dos sacos ou seu reaproveitamento;
3 Utilizando o pedal da lixeira para abertura da tampa, o profissional deve
desprezar o material de forma que eles preencham até 2/3 do volume da
embalagem, possibilitando que esta seja amarrada com um nó acima do
conteúdo, para evitar o transbordamento na hora da coleta;
4 O procedimento precisa ser realizado de forma a não permitir rompimento.

Grupo D:

1. Utilizando os EPI’s, após manipulação de materiais que não apresentem risco


biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, exemplo: fralda,
absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de
pacientes, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises,
equipamento de soro, outros similares e todas as embalagens. O profissional deve

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acondicionar os resíduos em lixeira com saco de lixo preto, respeitando o limite do


saco para evitar o transbordamento na hora da coleta;
2. O procedimento precisa ser realizado de forma a não permitir rompimento.

Grupo E:

1. Utilizando os EPI’s, após a manipulação de materiais, exemplo: lâminas de


barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, lâminas de bisturi,
lancetas, tubos capilares e materiais similares, o profissional deve acondicionar
o material em recipientes resistentes (ver POP Caixa de Perfurocortante)
reforçados impermeáveis e grandes o suficiente para receber o material de uso
diário do local;
2. As agulhas não devem ser desconectadas das seringas, a fim de evitar acidente
biológico, respeitar o limite da caixa para descarte de material (ver POP Caixa
de Perfurocortante);
3. Os recipientes que acondicionam os materiais perfurocortantes, devem ser
descartados quando o preenchimento atingir 2/3 de sua capacidade da linha
pontilhada da caixa, sendo proibido o seu esvaziamento e reaproveitamento;
4. Todos os resíduos devem estar corretamente acondicionados e identificados
oferecendo condições adequadas para manuseio;
5. Retirar a caixa do suporte e fechar com fita crepe;
6. Solicitar a equipe de higienização hospitalar para acondicionar a caixa no saco
branco leitoso com símbolo de biossegurança e transportar até o expurgo.

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Anexo:

7. Bibliografia Consultada:

APECIH. Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada


a Assistência à Saúde. Higiene, Desinfecção Ambiental e Resíduos Sólidos em
Serviços de Saúde. In: SANTOS, C.B. Santos. Resíduos de Serviço de Saúde. 3ª
edição. São Paulo, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de


Diretoria Colegiada - RDC nº 222. Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de
Serviços de Saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2018.

VGRESÍDUOS. Blog. Gestão em enfermagem: ferramentas para prática segura.


Gestão dos resíduos nos serviços de saúde. Resíduo hospitalar: como classificar e
qual legislação a respeito? [online] de 29.06.2018. Disponível em: <
https://www.vgresiduos.com.br/blog/residuo-hospitalar-como-classificar-e-qual-
legislacao-a-respeito/ > acesso em 2020.

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CONCLUSÃO

Este material foi produzido pela Área de Responsabilidade Técnica Assistencial


(ARTA) da Associação Saúde da Família conjuntamente com as Equipes de
Enfermagem de cada unidade responsável, não sendo permitida a reprodução parcial
ou total dele desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.
É necessária a apreciação deste manual por todos os profissionais
responsáveis pela prática e que seu conteúdo seja utilizado rotineiramente nos
processos de trabalho, orientados e capacitados internamente pelos Enfermeiros
responsáveis técnicos e disponibilizado para toda a Equipe de Enfermagem, com lista
de presença assinada (em anexo) e encaminhada (cópia digitalizada) para a Área de
Responsabilidade Técnica Assistencial

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ANEXO:

Lista de Ciência

Declaro que li e estou ciente que devo cumprir os protocolos operacionais padrão que
constam neste manual.

Nº Carimbo e
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Coren Assinatura

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Lista de Ciência

Declaro que li e estou ciente que devo cumprir os protocolos operacionais padrão que
constam neste manual.

Nº Carimbo e
Nome Função Data
Coren Assinatura

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