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Industrialização da China

Introdução

A industrialização da China é um processo que se iniciou nas décadas de 1950 e 1960


com o governo de Mao Tsé-Tung mas que sofreu verdadeiro impacto a partir da década
de 70 com o governo de Deng Xiaoping e tem sido um dos mais rápidos e significativos
da história moderna. O país passou de uma economia agrária para se tornar a segunda
maior potência econômica do mundo.
A industrialização da China foi impulsionada por uma série de fatores, incluindo
políticas governamentais, investimentos estrangeiros e uma população trabalhadora
numerosa e relativamente barata. Nos primeiros estágios, o governo central
estabeleceu planos quinquenais para direcionar o desenvolvimento industrial.
Durante os anos 1970 e 1980, a China abriu-se gradualmente para o comércio exterior
e atraiu investimentos estrangeiros diretos. Isso permitiu a transferência de tecnologia,
o acesso a mercados internacionais e o aumento da competitividade das empresas
chinesas. Além disso, a China investiu pesadamente em infraestrutura, modernizando
sua rede de transporte e comunicação.
Nos últimos anos, a China tem se destacado na produção e exportação de uma
variedade de produtos manufaturados, como eletrônicos, têxteis, equipamentos
médicos, automóveis e maquinário. Isso foi possível devido à flexibilidade e capacidade
de adaptação da mão de obra chinesa, bem como à sua crescente expertise em
tecnologia.
O salto da industrialização chinesa se deu a partir do século XX no fim da década de
setenta mais precisamente em 1978 com o governo do segundo presidente do país
(desde sua formação), Deng Xiaoping que promover de fato quase que um milagre na
economia do país, contudo para que esta façanha seja analisada como um todo é
necessário citarmos Mao Tsé-Tung e a criação é o desenvolvimento da República
Popular da China como sob influências Soviéticas e socialistas.
A República Popular da China foi fundada em 1949 por Mao Tsé-tung seguindo um
modelo muito soviético já que Mao estabeleceu no após o Partido Comunista que
estabeleceu uma reforma agrária, derrubou os latifundiários e se declarou o Estado
dono das terras, fábricas e todos os meios de produção do país, desse modo gerando
uma economia fechada e sem muita perspectiva de crescimento.
Contudo mesmo com um governo autoritário Mao tentou ainda implementar no país
uma economia que pudesse vir a se desenvolver a partir de industrias com o Grande
Salto a Frente e a Economia planificada copiando assim o modelo de soviético.
Essas reformas na economia garantiram investimentos a indústrias de base (que
fornecem para outras industrias), indústria bélica e na execução de obras de
infraestrutura, contudo em sua essência o país continuava num modelo rural e a
população seguia sem qualquer economia produzindo apenas para o governo que não
se preocupava em melhorar suas condições que haviam piorado com a reforma agrária.
Infelizmente os pelos de Mao se tornaram mal sucedidos pela baixa produtividade,
baixa qualidade dos produtos, a burocratização e um enfoque muito grande na
indústria bélica além da falta de mercado consumidor, forçando o país a se contentar
com o modelo como estava no início.
Sabendo do contexto social e economia em que o país se encontrava daremos um salto
no tempo até 1978 (dois anos após a morte de Mao) quando Deng Xiaoping assume o
comando do país e toma como objetivo modernizar a economia chinesa
implementando o que hoje é conhecido como socialismo de mercado ou capitalismo
de Estado.
Deng promoveu o fim da estatização total da Terra desse modo permitindo que a
população tivesse novamente poder sobre a terra pagando apenas uma parcela de sua
produção para o Estado o que permitiu o comércio dos excedentes, gerando assim um
mercado interno oque permitiu o acúmulo de riquezas por parte da população, além
de permitir a criação de pequenas empresas locais de capital privado que passaram a
serem permitidas pelo governo.
Além da reforma rural que tirou milhares de pessoas da pobreza que o antigo governo
as havia enviado Deng iniciou o processo de abertura do país a partir da criação de
ZEE’s (Zonas Econômicas Especiais), além de cidades e portos abertos que nada mais
são do que áreas do país onde empresas estrangeiras podem aplicar seu capital e criar
as empresas mistas desse modo impulsionando a economia do país, além de incentivar
as empresas estatais a aumentarem a qualidade de seus produtos e manterem os
preços baixos.
As empresas estrangeiras se viram muito interessadas na China pela mão de obra
barata que foi ocasionada pelo êxodo rural, a proibição de sindicatos o que garantiu um
menor número de reivindicações trabalhistas, uma política de impostos que facilitava a
exportação de produtos, o controle da taxa de câmbio, o investimento estatal para
garantir infraestrutura ao país, a abundância de matéria prima é de fontes de energia e
a legislação ambiental quase que inexistente, ou seja o maior atrativo para as empresas
que queriam investir na China foram a quantidade enorme de “liberdades” que estas
poderiam tomar neste país que estava ainda engatilhado em seu desenvolvimento e
que não seguia os modelos de revolução legislação que a maior parte do mundo já
estava adotando.
A partir do Boom que a economia chinesa sofreu tornando-se uma das maiores
exportadoras do mundo, houve o crescimento do mercado interno em consequência
do aumento da renda da população que sofreu com a melhora significativa a partir do
governo de Deng com a possibilidade de migração interna mesmo que com o aumento
da concentração de capital na mão de uma minoria, além de investir mais em
tecnologias próprias criando assim diversos tecnólogos que tornou a China uma grande
produtora de tecnologias do mundo atual.
Mesmo que a China tenha tido o maior crescimento de economia do mundo que veio
em benefício a junção do socialismo e do capitalismo está sofre agora com diversas
consequências como: um número acentuado de desigualdade social para um país
socialista, diversos problemas ambientais , falta de recursos próprios além de uma
condição um pouco quanto duvidosa de trabalho Lara a população.
Conclusão

A industrialização na China só foi possível a partir da junção dos esforços de dois


governos sendo eles um voltado para o avanço lento do afastamento do agro e o outro
voltado para a industrialização agressiva do país sendo comandados respectivamente
pelo primeiro e segundo presidente do país.
Assim como pela influência do capitalismo no modelo socialista o que criou o
socialismo de mercado ou capitalismo de estado que ficou conhecido como socialismo
chinês e apesar de ter se mostrado um grande avanço do socialismo soviético este
ainda trouxe consequências negativas tanto do capitalismo quanto do socialismo além
claro de diversos benefícios que não poderiam ter sido alcançados com outro modelo.
Fontes

https://www.google.com/amp/s/www.bbc.com/
portuguese/internacional-49877017.amp

https://consumidormoderno.com.br/2019/07/23/made-
in-china-como-virou-a-industria-do-mundo/#:~:text=A
%20abertura%20econ%C3%B4mica%20do%20pa
%C3%ADs,majoritariamente%20agr%C3%A1ria%20para
%20potencialmente%20industrial.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mao_Ts%C3%A9-Tung

https://www.google.com/url?
sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://
m.youtube.com/watch%3Fv%3DmxCfBar8T-
I&ved=2ahUKEwin4ZjkkOqCAxWGJLkGHSQ6BxUQo7QBeg
QIDBAF&usg=AOvVaw21dwWYlaLXW8sAmBefmJyx

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