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CONCORRÊNCIA Nº.

09 /2018

PROCESSO Nº. 0295 /2018

ANEXO IX

DIRETRIZES AMBIENTAIS MÍNIMAS

CONCESSÃO ADMINISTRATIVA PARA A EXECUÇÃO DE OBRAS E PRESTAÇÃO


DE SERVIÇOS RELATIVOS À MODERNIZAÇÃO, OTIMIZAÇÃO, EFICIENTIZAÇÃO,
EXPANSÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA REDE DE
ILUMINAÇÃO PUBLICA DO MUNICIPIO DE RIBEIRÃO DAS NEVES/MG.
SUMÁRIO
1 Introdução............................................................................................................................3

2 Adequação às Normas e Legislações Vigentes....................................................................4

3 Definições de Obrigações e Responsabilidades...................................................................5

4 Diretrizes Mínimas Exigidas.................................................................................................7

4.1 Manuseio......................................................................................................................9

4.2 Armazenamento e Condicionamento........................................................................10

4.3 Transporte dos Resíduos............................................................................................11

4.4 Des nação Final.........................................................................................................14

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1 Introdução

Ao longo de todo o período de concessão ficam incumbidas à CONCESSIONÁRIA uma série


de responsabilidades, desde expansão e modernização, incluindo funções de operação e
manutenção. Essas responsabilidades devem ser executadas obedecendo aspectos
ambientais e de saúde, sobretudo no que diz respeito ao tratamento e descarte de
componentes dos a vos de iluminação, especialmente se poluentes.

O presente ANEXO tem por finalidade apresentar as diretrizes ambientais mínimas a serem
consideradas na prestação de serviços sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, conforme
previsto no CONTRATO.

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2 Adequação às Normas e Legislações Vigentes

Os procedimentos de classificação, armazenamento e transporte de resíduos, a serem


u lizados pela CONCESSIONÁRIA estarão em consonância com as Normas Brasileiras
Regulamentadoras (NBR), Portarias, Decretos e Deliberações Norma vas ambientais em
vigor. Cabe à CONCESSIONÁRIA adequar-se, minimamente, às versões atualizadas das
normas abaixo listadas. Eventuais atualizações dessas normas que surjam ao longo da
CONCESSÃO também devem ser respeitadas, observado o direito à manutenção do
equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO:

ABNT NBR 7500 - Iden ficação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos.

ABNT NBR 7501 - Transporte de Cargas Perigosas – Terminologia

ABNT NBR 7503 - Ficha de Emergência para Transporte de Cargas Perigosas

ABNT NBR 7504 – Envelope para Transporte de Produtos Perigosos – Caracterís cas e
Dimensões

ABNT NBR 8371 – Ascarel para Transformadores e Capacitores – Caracterís cas e Riscos

ABNT NBR 10004 – Resíduos Sólidos – Classificação

ABNT NBR 12235 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – Procedimento

ABNT NB 11174 - Armazenamento de Resíduos Classe II Não Inertes e III – Inertes

ABNT NBR 13221 - Transporte terrestre de resíduos

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ASTM D 3304 - Method for Analysis of Environmental Materials for Polychlorinated
Biphenyls (Withdrawn 1993)

Decreto Lei nº 96.044 de 18/05/1988

3 Definições de Obrigações e Responsabilidades

Na execução do CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá garan r que todos os resíduos


gerados serão iden ficados, classificados, acondicionados, transportados e des nados, de
forma a atender a legislação vigente em nível federal, estadual e municipal.

Todos os resíduos e/ou equipamentos re rados ou subs tuídos dos sistemas de


ILUMINAÇÃO PÚBICA devem ser transportados pela CONCESSIONÁRIA (ou por terceiros
autorizados e licenciados) para o local de armazenamento temporário, onde serão realizadas
triagens para posterior classificação, acondicionamento e armazenamento do
resíduo/equipamento até sua des nação final, conforme legislações ambientais vigentes.

É vetada a instalação de qualquer componente entre os a vos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA do


município que contenham óleo ascarel1. Essa proibição se dá pelo alto potencial poluente
desse elemento químico, além de os riscos à saúde humana a ele associados. Entretanto,
alguns exemplares de componentes contendo ascarel podem ser ainda encontrados no
PARQUE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do município.

Havendo a necessidade de manipulação de equipamentos e/ou resíduos que contenham


óleo ascarel, é proibida a abertura destes na ocasião de o local não prover as mínimas
condições para manuseio de resíduos líquidos. Encontrada essa condição, o manuseio destes

1 O Ascarel é utilizado como isolante em equipamentos elétricos, sendo um óleo altamente tóxico, resultante de uma
mistura de hidrocarbonetos derivados de petróleo, contendo Alocloro 124, bifenila policlorada (PCB).
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resíduos/equipamentos deve respeitar exigências mínimas estabelecidas em normas
aplicáveis, sob pontos de vista ambientais e de segurança.

Nesse cenário, o manuseio ou re rada de resíduos que contenham óleo ascarel só poderá
ser feito por empresas e/ou terceiros, devidamente licenciados para execução dessa
a vidade.

Após o processamento desses equipamentos por terceiro qualificado, a CONCESSIONÁRIA


deverá encaminhar ao PODER CONCEDENTE o Cer ficado Comprobatório de des nação final
(Laudo), atestando que os equipamentos/resíduos contendo óleo ascarel foram
adequadamente des nados, conforme legislação vigente.

Lâmpadas de descarga (lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, metálico ou mercúrio, e


de luz mista) re radas do parque de iluminação não devem sob hipótese alguma ser
quebradas, devendo ser enviadas a empresas de reciclagem devidamente licenciadas e
credenciadas para recebimento. As empresas que farão o tratamento e/ou des nação final
das lâmpadas devem emi r o Cer ficado Comprobatório de des nação final (Laudo).

Os resíduos gerados pela CONCESSIONÁRIA devem ser adequadamente tratados em todas as


suas etapas, da subs tuição ao descarte final. Naturalmente, o tratamento associado a cada
resíduo varia conforme sua natureza.

Nesse cenário, a CONCESSIONÁRIA, na condição de grande geradora de resíduos de


lâmpadas, para fins de des nação final desses resíduos, deve observar os preceitos
estabelecidos na cláusula 12ª do Acordo Setorial assinado em 27/11/2014, publicado em
12/03/2015, atendendo à Lei nº 12.305/2010 e ao Decreto nº 7.404 de 23/12/2010, que
dispõe e regulamenta a Polí ca Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e a Logís ca Reversa. O
acordo setorial foi firmado e respaldado de forma a va pelos fabricantes e importadores de
lâmpadas do Brasil, em consonância com a legislação aplicável especialmente a PNRS.
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A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar as especificações técnicas de todos os materiais a
serem aplicados na REDE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, além de estabelecer e manter
procedimento técnico para garan r a qualidade dos materiais, fabricantes e fornecedores
empregados.

O PODER CONCEDENTE poderá inspecionar a qualquer momento os materiais empregados


no parque de iluminação, seja nos depósitos ou almoxarifados da CONCESSIONÁRIA ou de
terceiros para o transporte, além de fabricantes e distribuidores, seja na rede, em campo ou
em veículos próprios e subcontratados. A CONCESSIONÁRIA deverá manter todos os
procedimentos necessários para garan r a rastreabilidade e controle da qualidade de todos
os materiais usados na ILUMINAÇÃO PÚBLICA do município.

Em caso de acidentes, o PODER CONCEDENTE deve ser imediatamente avisado pela


CONCESSIONÁRIA. O fornecimento de informações sobre os acidentes aos órgãos de
divulgação em massa é priva vo do PODER CONCEDENTE.

Adicionalmente, na hipótese de vir a ser exigida da CONCESSIONÁRIA a obtenção de


autorizações, alvarás ou licenças, a condução do processo junto aos órgãos competentes
ficará a cargo da CONCESSIONÁRIA, ficando o PODER CONCEDENTE obrigado a tomar as
medidas que es verem ao seu alcance para auxiliar a obtenção de quaisquer autorizações,
alvarás ou licenças, conforme definido no CONTRATO.

4 Diretrizes Mínimas Exigidas

São expressas abaixo as diretrizes mínimas exigidas para manuseio, transporte e des nação
final dos resíduos materiais gerados por atuações nos a vos do PARQUE DE ILUMINAÇÃO
PÚBLICA do município de Ribeirão das Neves.

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O PARQUE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do município de Ribeirão das Neves gera razoável
quan dade de resíduos, os quais devem ser apropriadamente tratados, desde ao manuseio,
contemplando armazenamento, transporte e descarte. Esse tratamento varia conforme a
natureza dos resíduos envolvidos e do potencial de impacto destes no meio ambiente e na
saúde humana. Nesse sen do, cada po de resíduo deve ser tratado conforme as
necessidades a ele associadas.

Grande parte dos resíduos gerados no período de concessão do PARQUE DE ILUMINAÇÃO


PÚBLICA do município será na fase de modernização do parque, onde lâmpadas e
LUMINÁRIAS serão subs tuídos. A tecnologia de LUMINÁRIA atualmente empregada na
maior parte do parque de iluminação do município é de vapor de sódio. Lâmpadas com essa
tecnologia (bem como outras tecnologias de descargas também encontradas em menor
proporção no município) possuem mercúrio em sua composição, bem como outros
componentes tóxicos. Nesse sen do, os resíduos provenientes de lâmpadas de tecnologia
de vapor de descarga devem ser apropriadamente tratados.

Também serão gerados resíduos após a modernização do PARQUE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA


do município. Componentes de ILUMINAÇÃO PÚBLICA possuem uma vida ú l a si
associados, demandando subs tuições. Ainda que a quan dade de resíduos gerados seja
inferior à prévia realidade do parque, bem como a presença de mercúrio em seus
elementos, os resíduos gerados provenientes das subs tuições no parque devem ser
adequadamente tratados.

Alguns resíduos gerados são de natureza eletroeletrônica, os quais demandam tratamento


diferenciado e adequado às suas necessidades. Nesse sen do, devem ser seguidos os
critérios legais estabelecidos para manuseio, armazenamento e condicionamento,
transporte e des nação final também desses componentes.

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A CONCESSIONÁRIA deve obedecer ao disposto com relação ao manuseio, transporte,
armazenamento, acondicionamento e des nação final dos resíduos provenientes do
descarte de lâmpadas contendo mercúrio e demais componentes tóxicos nocivos à saúde de
pessoas e prejudiciais ao meio ambiente. Nesse sen do, são descritas abaixo as diretrizes
mínimas para cada etapa de tratamento dos resíduos gerados por a vos do PARQUE DE
ILUMINAÇÃO PÚBLICA de Ribeirão das Neves.

4.1 Manuseio
· As lâmpadas quebradas (casquilhos), em todas as fases de movimentação, re rada,
armazenamento e transporte, devem ser manuseadas com o uso de equipamentos
de proteção individuais (EPIs) necessários em boas condições de u lização – luvas,
avental, botas plás cas.
· Quando houver quebra acidental de uma lâmpada em local fechado, a primeira
providência deve ser a abertura de portas e janelas para circulação do ar. O local
deve ser limpo, de preferência por aspiração. Os cacos devem ser cuidadosamente
coletados, de forma a não ferir quem os manipula, e colocados em embalagem
estanque com possibilidade de ser lacrada, a fim de se evitar a con nua evaporação
do mercúrio liberado.
· É proibido aos trabalhadores, ingerir alimentos e bebidas ou fumar durante as
operações que envolvam a manipulação de resíduos de lâmpadas. Os profissionais
expostos a resíduos tóxicos devem ser subme dos a exames médicos periódicos
(incluindo a determinação da quan dade de mercúrio e avaliação neurológica).
· Lâmpadas subs tuídas que ainda estejam em condições de uso para ILUMINAÇÃO
PÚBLICA podem ser reu lizadas conforme a conveniência da CONCESSIONÁRIA, caso
essa reu lização não fira demais encargos à esta incumbidos. Nesse caso, devem ser
respeitadas condições de manuseio, acondicionamento e armazenamento dos
equipamentos e materiais envolvidos.

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4.2 Armazenamento e Condicionamento

O acondicionamento temporário de resíduos perigosos para espera para reciclagem,


recuperação, tratamento e/ou disposição final, pode ser realizado em contêineres,
tambores, tanques e/ou a granel.

Entende-se por armazenamento de resíduos sua contenção temporária ou defini va


u lizando-se sempre das seguintes etapas: Reu lizar, reciclar e/ou recuperar.

No caso das lâmpadas fluorescentes, deve-se ter cuidado especial com relação ao vapor de
mercúrio e ao pó de fósforo que são desprendidos das lâmpadas quando quebradas.

· A estocagem deve ser em área separada (princípio da segregação dos resíduos) e


demarcada.
· Em nenhuma hipótese as lâmpadas devem ser quebradas para serem armazenadas,
pelo risco de contaminação ambiental e à saúde humana.
· As lâmpadas queimadas ou inservíveis devem ser man das intactas, acondicionadas
preferencialmente em suas embalagens originais, protegidas contra eventuais
choques que possam provocar a sua ruptura, e armazenadas em local seco.
· Caso não seja possível reaproveitar as embalagens originais, deve-se providenciar
embalagens confeccionadas com papelão reu lizado, recortado e colado no formato
compa vel com as lâmpadas.
· As embalagens com as lâmpadas intactas queimadas devem ser acondicionadas em
qualquer recipiente portá l no qual o resíduo possa ser transportado, armazenado
ou, de outra forma manuseado, de forma que se evitem vazamentos no caso de
quebra das lâmpadas, ou em caixas apropriadas para transporte (contêineres)
fornecidas por empresas de reciclagem.
· As lâmpadas quebradas (casquilhos) devem ser acondicionadas em tambor
(recipiente portá l, herme camente fechado, feito com chapa metálica ou material
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plás co - po bombona) reves do internamente com saco plás co especial para
evitar sua contaminação.
· Cada recipiente deve ser iden ficado quanto a seu conteúdo, sendo que essa
iden ficação deve ser efetuada de forma a resis r à manipulação destes, bem como
às condições da área de armazenamento em relação a eventuais intempéries.
· O local de armazenamento deve obedecer às condições estabelecidas pelos órgãos
ambientais, assim como deve estar devidamente sinalizado para impedir o acesso de
pessoas estranhas. Recomenda-se marcar a área (sinalizar) com as palavras
"Lâmpadas para Reciclagem".
· Os contêineres e/ou tambores devem ficar em área coberta, seca e bem ven lada, e
os recipientes devem ser acondicionados sobre base de concreto ou outro material
(paletes) que impeçam a percolação de substâncias para o solo e águas subterrâneas.
É recomendável que a área possua ainda um sistema de drenagem e captação de
líquidos contaminados.
· Por ocasião do encerramento das a vidades, os contêineres e/ou tambores
remanescentes, assim como as bases e o solo eventualmente contaminados, devem
ser devidamente tratados e/ou limpos.

4.3 Transporte dos Resíduos

O processo de deslocamento interno e do transporte externo dos resíduos das lâmpadas


abrange basicamente três fases:

1ª Fase - Re rada da lâmpada: transporte das lâmpadas re radas do local onde estavam
instaladas para um local de armazenamento intermediário/temporário.

2ª Fase - Intermediária: transporte das lâmpadas re radas do local de armazenamento


temporário/intermediário para um local de armazenamento central à espera de reciclagem,
tratamento ou disposição final adequada.
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3ª Fase - Des nação final: transporte do local de armazenamento central para a local de
reciclagem, tratamento ou disposição final adequada.

A fim de se agilizar este processo e garan r sua eficiência, as fases podem ser executadas
por outros agentes, que não a CONCESSIONÁRIA. Em caso de empresas subcontratadas,
caberá à CONCESSIONÁRIA exigir pelo menos os seguintes documentos:

· Licenciamento ambiental (Licença de Operação), emi do por órgão ambiental


competente nas esferas municipal, estadual e federal;
· Comprovante de inclusão no Cadastro Técnico Federal, emi do pelo IBAMA
· Cer dão Nega va de Débito, emi da pelo IBAMA;
· Inventario Anual de Resíduos IBAMA
· Documentos comprobatórios (licenças, alvarás, documentos de monitoramento
definidos pelo órgão ambiental) dos sistemas e tecnologias adotados nos serviços
terceirizados

Esses documentos podem ser avaliados pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE e/ou pelo PODER
CONCEDENTE, ao critério destes.

Durante o transporte externo de resíduos de Classe I, devem ser seguidos os procedimentos


da norma técnica NBR 13221 da ABNT, que define procedimentos mínimos para transporte
de resíduos, que consiste em toda movimentação de resíduos para fora das instalações do
gerador ou do sistema localizado em área externa do gerador, que trata, transfere,
armazena ou dispõe os resíduos, inclusive a movimentação dos resíduos oriundos de
acidentes.

São dadas as seguintes determinações para o transporte externo:

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· Iden ficar o carregamento (o contêiner, o tambor e as caixas) com as seguintes
informações:
o Data do carregamento
o Nº de lâmpadas
o Localização de onde as lâmpadas foram re radas (origem)
o Des nação do carregamento
· Transportar obedecendo a critérios de segregação (não podem ser transportados
juntamente com produtos alimen cios, medicamentos ou produtos des nados ao
uso e/ou consumo humano ou animal, ou com embalagens des nadas a estes fins).
· Proteger contra intempéries e não tombar os recipientes, para evitar que ocorra a
implosão das lâmpadas.
· Os veículos devem possuir carroceria fechada de forma que os resíduos
transportados não fiquem expostos.
· Os veículos devem apresentar, nas três faces de sua carroceria, informação sobre o
po de resíduo transportado e iden ficação da empresa ou prefeitura responsável
pelo veículo (De acordo com a NBR 7500/2003, não há um símbolo específico para
cargas que contém mercúrio, apenas uma denominada "Substâncias Tóxicas").
· Em caso de contratação de terceiros para o transporte para se proteger de
responsabilidades futuras e para o controle do transporte de resíduos, o gerador
deve preencher o MTR (Manifesto para Transporte de Resíduos), conforme o modelo
con do na NBR 13221.
· O transporte de resíduos deve atender à legislação ambiental específica (federal,
estadual ou municipal), quando existente, bem como deve ser acompanhado de
documento de controle ambiental previsto pelo órgão competente, devendo
informar o po de acondicionamento.
· O transporte pode ser realizado pela própria CONCESSIONÁRIA ou por terceiro
especializado em transporte de cargas perigosas, desde que sejam obedecidas as
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recomendações de segurança, as normas de transporte, e sejam apresentados os
documentos probatórios citados anteriormente.

4.4 Des nação Final

A CONCESSIONÁRIA deve seguir as seguintes determinações com relação à des nação final
dos resíduos:

· As lâmpadas contendo mercúrio e outros componentes tóxicos, consideradas


inservíveis às instalações de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, deverão ter sua des nação final
adequada de modo que não tragam riscos ao meio ambiente e à saúde da população.
· Resíduos de natureza eletroeletrônica devem ser iden ficados e enquadrados como
tais, de forma a ter sua des nação final adequada segundo os preceitos legais
estabelecidos para essa natureza de resíduos.
· As lâmpadas inservíveis deverão ser enviadas para terceiros devidamente licenciados
e credenciados por órgãos ambientais

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