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Glândula pineal – melatonina – padrões de sono

Glândula pituitária ou hipófise é uma pequena glândula localizada em um espaço ósseo


chamado sela túrcica. A hipófise está conectada diretamente ao hipotálamo,
proporcionando um elo entre o cérebro e o sistema endócrino.

Nosso organismo possui uma série de mecanismos que garantem seu equilíbrio e
funcionamento adequado. Um desses mecanismos é o feedback, também chamado de
retroalimentação. Ele pode ser considerado como uma mudança no estado de um dos
componentes, gerando uma interação que reduz ou aumenta a resposta do sistema no
qual está inserido. Existem dois tipos de feedback: o negativo e o positivo.

→ Feedback negativo

O feedback negativo é o mecanismo mais conhecido e está ligado diretamente à


homeostase. A maioria das secreções de hormônios é regulada dessa forma. Ele
caracteriza-se por ser um mecanismo que reduz um certo estímulo, revertendo a direção
da mudança.

Como exemplo de feedback negativo, podemos citar a regulação dos níveis de açúcar no
nosso sangue. Quando os níveis de açúcar em nosso corpo sobem, como quando nos
alimentamos, observa-se o aumento da liberação de insulina. Essa insulina inibirá a
liberação de glicose no fígado e estimulará o acúmulo de glicogênio.

Outro exemplo que pode ser citado é o funcionamento da tireoide. Quando os hormônios
produzidos por essa glândula estão baixos, ocorre a produção de TRH pelo hipotálamo, o
qual estimula a produção de TSH pela hipófise. O TSH alcança a tireoide, estimulando a
síntese de seus hormônios: T3 e T4. Quando esses hormônios aumentam, inibe-se a
secreção do TRH e também do TSH, diminuindo-se, assim, a síntese de hormônios
tireoidianos.

→ Feedback positivo

Diferente do negativo, o feedback positivo é um mecanismo que amplifica o estímulo.


Nesse sentido, esse mecanismo, às vezes, torna-se perigoso. Esse é o caso da perda
excessiva de sangue. Quando ela ocorre, pode haver o comprometimento do
bombeamento de sangue pelo coração. Isso leva a uma diminuição da pressão e também
do fluxo sanguíneo no órgão. Com isso, o coração se enfraquece e menos sangue é
bombeado. Nesse caso, o indivíduo pode morrer em decorrência da amplificação do
estímulo.

Entretanto, nem sempre o feedback negativo causa danos. As contrações uterinas, por
exemplo, intensificam-se graças a esse mecanismo. Quando o bebê vai nascer, sua
cabeça encontra sensores na região da abertura do útero, os quais são estimulados pela
pressão, causando a contração do útero. Quanto mais o útero se contrai, mais a cabeça do
bebê é empurrada, ampliando as contrações. Essa amplificação do estímulo, portanto, leva
ao nascimento do bebê.

Na superfície medial do cérebro dos mamíferos, o sistema límbico é a unidade


responsável pelas emoções e comportamentos sociais. É uma região constituída
de neurônios, células que formam uma massa cinzenta denominada de lobo límbico.

LH – hormona luteinizante

FSH – hormona folículo-estimulante

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), também conhecida como "síndrome de


Stein-Leventhal", "doença cística do ovário", "anovulação crônica hiperandrogênica" é uma
patologia grave e crônica (e até o presente momento incurável), sendo
a endocrinopatia mais comum em mulheres em idade reprodutiva. Trata-se de uma das
principais causas de subfertilidade feminina e tem importante impacto na qualidade de vida
das pacientes. As pacientes costumam apresentar hiperandrogenismo, amenorreia
(ausência de menstruação) e ovários policísticos, mas não necessariamente todas essas
condições, sendo ampla a variabilidade clínica.

As causas da SOP ainda não são completamente compreendidas, mas certamente se trata
de uma etiologia multifatorial, isto é, há fatores genéticos e ambientais que contribuem
para o seu desenvolvimento.

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