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Nosso organismo possui uma série de mecanismos que garantem seu equilíbrio e
funcionamento adequado. Um desses mecanismos é o feedback, também chamado de
retroalimentação. Ele pode ser considerado como uma mudança no estado de um dos
componentes, gerando uma interação que reduz ou aumenta a resposta do sistema no
qual está inserido. Existem dois tipos de feedback: o negativo e o positivo.
→ Feedback negativo
Como exemplo de feedback negativo, podemos citar a regulação dos níveis de açúcar no
nosso sangue. Quando os níveis de açúcar em nosso corpo sobem, como quando nos
alimentamos, observa-se o aumento da liberação de insulina. Essa insulina inibirá a
liberação de glicose no fígado e estimulará o acúmulo de glicogênio.
Outro exemplo que pode ser citado é o funcionamento da tireoide. Quando os hormônios
produzidos por essa glândula estão baixos, ocorre a produção de TRH pelo hipotálamo, o
qual estimula a produção de TSH pela hipófise. O TSH alcança a tireoide, estimulando a
síntese de seus hormônios: T3 e T4. Quando esses hormônios aumentam, inibe-se a
secreção do TRH e também do TSH, diminuindo-se, assim, a síntese de hormônios
tireoidianos.
→ Feedback positivo
Entretanto, nem sempre o feedback negativo causa danos. As contrações uterinas, por
exemplo, intensificam-se graças a esse mecanismo. Quando o bebê vai nascer, sua
cabeça encontra sensores na região da abertura do útero, os quais são estimulados pela
pressão, causando a contração do útero. Quanto mais o útero se contrai, mais a cabeça do
bebê é empurrada, ampliando as contrações. Essa amplificação do estímulo, portanto, leva
ao nascimento do bebê.
LH – hormona luteinizante
As causas da SOP ainda não são completamente compreendidas, mas certamente se trata
de uma etiologia multifatorial, isto é, há fatores genéticos e ambientais que contribuem
para o seu desenvolvimento.