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BILIDADE
DAS
ENTIDADES
DO
TERCEIRO
SETOR
OS ASPECTOS SOCIETÁRIOS,
CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS.
Laudelino Jochem
CONTA
BILIDADE
DAS
ENTIDADES
DO
TERCEIRO
SETOR
OS ASPECTOS SOCIETÁRIOS,
CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS.
LAUDELINO JOCHEM
1ª Edição
PINHAIS . PR
2021
© 2021
EDITORA CONHECIMENTO LTDA - ME
Rua Brasholanda, n° 63 (1° Andar) - Weissópolis - Pinhais/PR
conhecimentoed.com.br
Revisão
PAULA SCHÜTZE
I. Jochem, Laudelino.
Contabilidade das Entidades do Terceiro Setor: uma abordagem
sobre os aspectos societários, contábeis e tributários. Editora Conhecimento, 2021.
128p.
ISBN: 978-65-86162-01-1
1. Contabilidade. 2. Tributação. 3. Entidades sem fins lucrativos.
4. Práticas-tributação. 5. Práticas Contábeis
I. Jochem, Laudelino. I. , . II. Título.
CDD 657
CDU 657
CONTABILIDADE DAS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
sumário
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LAUDELINO JOCHEM
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - FORMALIDADES E ASPECTOS LEGAIS 10
1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES 11
2. ASSOCIAÇÕES 12
3. FUNDAÇÕES 19
CAPÍTULO II - CONTABILIDADE 32
1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES 33
2. COMO CRIAR UMA POLÍTICA CONTÁBIL 35
2.1. Suporte legal para estruturar a política contábil 35
3. RECONHECIMENTO DA RECEITA 38
3.1. Os cinco passos para o reconhecimento da receita 38
3.1.1. Identificação do contrato 38
3.1.2. Identificação de obrigação de desempenho 39
3.1.3. Determinação do preço da transação 39
3.1.4. Alocação do preço da transação à obrigação de desempenho 40
3.1.5. Reconhecer a receita à medida que as obrigações são satisfeitas 40
4. DOAÇÕES E SUBVENÇÕES RECEBIDAS 41
4.1. Conceitos e definições 41
4.2. Reconhecimento contábil 43
4.2.1. Receitas com convênios e doações 43
4.2.1.1. Reconhecimento das receitas com convênios 44
4.2.1.2. Reconhecimento das receitas com doações 44
4.3. Modalidades de subvenções 44
4.4. Tipos de subvenções 45
4.4.1. Empréstimo subsidiado 45
4.4.2. Ativo não-monetário recebido através de subvenção governamental 48
4.4.3. Subvenção governamental relacionada a ativo biológico 53
4.4.4. Subvenções para investimento 56
4.4.5. Subvenção relacionada ao CEBAS 56
4.5. Considerações gerais sobre a subvenção 60
4.6. Divulgação em notas explicativas 61
5. TRABALHO VOLUNTÁRIO 61
5.1. Definição 61
5.2. Reconhecimento e mensuração 62
5.2.1. Mensurando o valor do trabalho voluntário 63
5.2.2. Registro contábil do trabalho voluntário 64
5.2.3. Formalidades mínimas para documentar o trabalho voluntário 65
5.2.4. Modelo de recibo de trabalho voluntário 66
6. GRATUIDADES PRATICADAS PELA ENTIDADE 66
6.1. Definição e contextualização 66
6.2. A contabilização da gratuidade 67
6.2.1. Exemplo com gratuidade de 50% 67
6.2.2. Exemplo com gratuidade de 100% 68
6.3. Informações em notas explicativas 69
6.4. Cuidados especiais com relação à gratuidade 70
7. EXIGÊNCIAS CONTÁBEIS DECORRENTES DO CEBAS 70
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CONTABILIDADE DAS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
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LAUDELINO JOCHEM
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CONTABILIDADE DAS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
introdução
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LAUDELINO JOCHEM
Olá,
seja muito
bem-vindo
à leitura
deste livro.
O objetivo foi reunir em uma obra os principais aspectos
societários, contábeis e tributários relacionados as entidades do
Terceiro Setor.
Inicialmente você vai se deparar com a questão relacionada
a legalidade das entidades, com destaque para as associações e
fundações, contemplando inclusive um modelo de estatuto para ambas
as entidades.
O ponto central do livro aborda, de maneira completa e ampla,
a contabilidade das entidades sem fins lucrativos, buscando demonstrar
de maneira simples e prática as questões mais cruciais encontradas no
dia a dia pelos profissionais que atuam no segmento.
Você vai encontrar inicialmente as definições dos principais
termos aplicáveis no dia a dia da contabilidade das entidades sem
fins lucrativos, que serão utilizadas nesta obra. Na sequência serão
tratados os temas: reconhecimento das principais receitas, doações
e subvenções, gratuidades, trabalho voluntário, perdas estimadas,
e por fim, iremos apresentar o conjunto completo de demonstrações
contábeis e as notas explicativas aplicáveis ao Terceiro Setor.
Por fim, o livro aborda uma análise da questão tributária,
contemplando a imunidade e a isenção dos tributos.
Só resta desejar a você uma ótima leitura e bons estudos!
Professor
Laudelino Jochem
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CONTABILIDADE DAS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
capítulo I
formalidades
e aspectos
legais
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LAUDELINO JOCHEM
1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Hoje ouvimos falar em muitas siglas ligadas às entidades sem
finalidade de lucros, entre elas:
a) ONG – Organização Não-Governamental é uma entidade
privada da sociedade civil, sem fins lucrativos, que tem como
propósito defender e promover uma causa social ou política,
ligadas às seguintes áreas: direitos humanos, dos animais, dos
indígenas, de gênero, contra o racismo, meio ambiente, muitos
outros.
b) OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público é uma entidade cuja qualificação é outorgada pelo Ministério
da Justiça às entidades que atendam aos requisitos previstos na
Lei nº 9.790/99 e no Decreto Federal nº 3.100/99.
c) OS – Organização Social é uma entidade da iniciativa
privada, sem fins lucrativos que geralmente se dedica às atividades
ligadas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico,
à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde,
conforme previsto na Lei nº 9.637/98. Os estados e municípios podem
criar suas leis das OS e ampliar o rol de finalidades sociais passíveis de
permissão para qualificação de entidades como organizações sociais
estaduais e municipais.
d) OSC – Organização da Sociedade Civil é uma
denominação que se dá às associações e às fundações. O Marco
Regulatório das Organizações da Sociedade Civil amplia seu conceito,
para fins de celebração de parcerias com o poder público, incluindo
neste grupo as organizações religiosas que realizam também atividades
sociais, e alguns tipos de cooperativas, como as sociais previstas na
Lei nº 9.867/99 e as que tenham cunho social.
Como você já pode perceber existem diversas denominações
para entidades sem finalidade de lucros ou também conhecidas
como entidades do Terceiro Setor, conforme acima listado. É possível
acrescentar outras bem comuns no dia a dia, como “instituto”, que
é também uma denominação para este tipo de entidade. Quanto ao
aspecto jurídico existem apenas duas formas de constituir estas
entidades, através de uma associação ou uma fundação, as quais
passamos a discorrer na sequência.
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CONTABILIDADE DAS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
2. ASSOCIAÇÕES
O Código Civil instituído pela Lei nº 10.406/2002 em seu Artigo
53 em diante, discorre sobre as associações, afirmando que elas se
constituem pela união de pessoas que se organizem para fins não
econômicos. Nesta relação, não há, entre os associados, direitos e
obrigações recíprocos.
Na questão sobre a formalidade mínima para constituição
das associações, o Código Civil exige em seu artigo 54 sob pena de
nulidade, que o estatuto das associações conterá:
a) a denominação, os fins e a sede da associação;
b) os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos
associados;
c) os direitos e deveres dos associados;
d) as fontes de recursos para a manutenção;
e) o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos
deliberativos;
f) as condições para a alteração das disposições estatutárias
e para a dissolução;
g) a forma de gestão administrativa e de aprovação das
respectivas contas.
Quanto aos associados, eles devem ter iguais direitos, mas
o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais. A
qualidade de associado é intransmissível, exceto se o estatuto não
dispuser o contrário. Se o associado for titular de quota ou fração ideal
do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de
per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao
herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.
A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa,
assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa
e de recurso, nos termos previstos no estatuto. Da mesma forma,
nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função
que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela
forma previstos na lei ou no estatuto.
São atribuições exclusivas da assembleia geral das
associações, convocada para esse fim, cujo quórum será o estabelecido
no estatuto:
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a) destituir os administradores;
b) alterar o estatuto.
O Art. 61 do Código Civil traz as exigências para os casos
de dissoluções das associações no tocante ao patrimônio líquido
remanescente. Existem situações que o estatuto traz alguma
normatização, porém no silêncio deste tal, o patrimônio deve ser
destinado a entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou,
omisso este, por deliberação dos associados, a instituição municipal,
estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes.
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CAPÍTULO XI - DA DIRETORIA
Artigo 12 - A Diretoria será constituída pelo
Presidente; Vice-Presidente; 1º Secretário; 2º Secretário;
1º Tesoureiro e 2º Tesoureiro.
Artigo 13 - A Diretoria terá um mandato
de 4 (quatro) anos a ser eleita em Assembleia Geral,
especialmente convocada para tal fim, e, seu mandato
terá início 30 (trinta) dias após a realização da Assembleia
Geral, ou conforme determinado por esta.
Parágrafo único - O exercício dos cargos da
Diretoria serão honoríficos e não terão qualquer forma de
remuneração.
Artigo 14 - Compete ao Presidente:
a) representar a Associação ativa e
passivamente, judicial e extrajudicial visando o
cumprimento do estatuto e a realização dos objetivos da
ASSOCIAÇÃO.
b) cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as
Deliberações da Assembleia Geral e da Diretoria;
c) autorizar os pagamentos e assinar, com
o Tesoureiro, as ordens de pagamentos e títulos que
representem obrigações financeiras da Associação;
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Local e data.
Presidente
Vice-presidente
1º Secretário
2º Secretário
1º Tesoureiro
2º Tesoureiro
3. FUNDAÇÕES
O ponto de partida para constituição de uma fundação deve se
dar na observância do Art. 62 do Código Civil, que exige que o instituidor
da fundação fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial
de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se
quiser, a maneira de administrá-la.
As fundações somente poderão ser constituídas para os
seguintes fins:
a) assistência social;
b) cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e
artístico;
c) educação;
d) saúde;
e) segurança alimentar e nutricional;
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CAPÍTULO II – DO PATRIMÔNIO
Artigo 4º - O patrimônio da Fundação será
constituído pelo conjunto de bens descritos na escritura
pública de constituição a seguir identificados, os quais
estão livres e desembaraçados de ônus.
a) [...]
b) [...]
§ 1º - O Conselho Curador da FUNDAÇÃO
ouvirá o Ministério Público Estadual, antes da eventual
aceitação de doações com encargos.
§ 2º - A FUNDAÇÃO destinará o valor mínimo
de R$ [...] do total dos recursos por ela administrados,
para a constituição de fundo de reserva, cuja renda
contribuirá para garantia de sua manutenção e expansão
de suas atividades.
Artigo 5º - Os bens e direitos da Fundação
somente poderão ser utilizados para realizar os objetivos
estatutários, sendo permitida, porém, a alienação, a
cessão ou a substituição de qualquer bem ou direito para
a manutenção dos mesmos objetivos.
Parágrafo único - Caberá ao Conselho
Curador, ouvido sempre o Ministério Público Estadual,
aprovar a alienação de bens imóveis incorporados ao
patrimônio, bem como de permuta vantajosa à Fundação.
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capítulo II
contabilidade
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1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
• Primeiro Setor: são as entidades de interesse público,
como a União, Estados, Municípios e o Distrito Federal, bem como
as autarquias e outras formas de organizações que visem o interesse
público.
• Segundo Setor: são as entidades que visam resultados
econômicos, popularmente denominadas entidades que visam lucros,
como: empresas, companhias abertas e fechadas.
• Terceiro Setor: são as entidades que visam suprir e atender
a determinados segmentos da sociedade, porém sem visar o resultado
econômico ou lucro. Via de regra essas entidades são denominadas
como entidades sem finalidade de lucros, como principais exemplos
podemos citar: fundações de direito privado, associações, organizações
sociais e religiosas, partidos políticos e sindicatos.
• Entidade sem finalidade de lucros: são aquelas constituídas
sob a natureza jurídica de associação ou fundação de direito privado.
Tais entidades podem exercer atividades de assistência social, saúde,
educação, técnico-científica, esportiva, religiosa, política, cultura,
beneficente, social entre outras, conforme previsto nos itens 02 e 03 da
ITG 2002 (R1). Para efeitos contábeis também são consideradas como
entidades sem finalidade de lucros as seguintes entidades: sindical, seja
confederação, central, federação ou sindicato; qualquer associação de
classe e as outras denominações que possam ter, abrangendo tanto a
patronal como a de trabalhadores da iniciativa privada e que não visam
lucro.
• Superávit: é o resultado positivo a partir da diferença entre
as receitas e os custos/despesas, conforme demonstrado:
RECEITAS .......................................................... R$ 10.000,00
Custos e Despesas ............................................. R$ (8.000,00)
Superávit .............................................................. R$ 2.000,00
• Déficit: é o resultado negativo a partir da diferença entre as
receitas e os custos/despesas, conforme demonstrado:
RECEITAS .......................................................... R$ 10.000,00
Custos e Despesas ............................................ (R$ 11.000,00)
Déficit .................................................................. (R$ 1.000,00)
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3. RECONHECIMENTO DA RECEITA
Muitas entidades sem finalidade de lucros obtêm suas receitas
através da venda de mercadorias ou da prestação de serviços. A regra
geral é que tais receitas devem ser reconhecidas, respeitando-se o
princípio da competência, que “reflete os efeitos de transações e outros
eventos e circunstâncias sobre reivindicações e recursos econômicos
da entidade que reporta nos períodos em que esses efeitos ocorrem,
mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes
ocorram em período diferente”. (Item 1.17 da NBC TG ESTRUTURA
CONCEITUAL.).
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Exemplo prático
A entidade contratou um empréstimo junto a instituição
financeira ligada ao Governo Federal, conforme dados:
• Valor contratado: R$ 1.000.000,00.
• Data da Contratação: 01/02/20X1.
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3 Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período e confrontada com as
despesas que pretende compensar, em base sistemática. A subvenção governamental não pode ser creditada
diretamente no patrimônio líquido.
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Exemplo prático
A entidade recebeu um terreno com a edificação de um
barracão da Prefeitura Municipal para instalação de uma escola, nas
seguintes condições:
• Início do contrato: 01/02/2020.
• Término do contrato: 31/01/2030.
• Outras condições: instalar a escola no prazo de um ano;
• Após a instalação da escola, a entidade se compromete a
gerar e manter 50 vagas de emprego durante o período do contrato.
Após cumpridas todas as formalidades destacadas a entidade passa
ser proprietária do imóvel recebido em comodato.
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6 A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não monetários mensurados
ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de passivo, como receita diferida, ou
deduzindo o valor contábil do ativo relacionado. São considerados aceitáveis dois métodos de apresentação,
nas demonstrações contábeis, da subvenção (ou parte apropriada de subvenção) não vinculada a obrigações
futuras, relacionada com ativos. Um dos métodos reconhece a subvenção governamental como receita diferida
no passivo, sendo reconhecida como receita em base sistemática e racional durante a vida útil do ativo. O outro
método deduz a subvenção governamental do valor contábil do ativo relacionado com a subvenção para se
chegar ao valor escriturado líquido do ativo, que pode ser nulo. A subvenção deve ser reconhecida como receita
durante a vida do ativo depreciável por meio de crédito à depreciação registrada como despesa no resultado.
7 O item nº 17 da NBC TG 07 (R2) determina que a subvenção relacionada a ativo depreciável deve ser
reconhecida como receita ao longo do período da vida útil do bem e na mesma proporção de sua depreciação.
Perceba que neste caso somente as edificações são depreciáveis, assim à medida que as edificações forem
sendo depreciadas (no caso em questão 10 anos ou 120 meses) a Receita Diferida também será reconhecida na
mesma razão. Como o terreno não é depreciável, mas ao final do contrato de comodato, desde que cumpridas
as obrigações assumidas, será de propriedade da empresa, desta forma a Receita Diferida relativa ao terreno
deverá ser reconhecida pelo tempo do contrato.
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Exemplo
• O governo entrega em subvenção 10 vacas leiteiras e exige
certas condições durante cinco anos.
• Após esse período as vacas passam a ser de propriedade
da entidade.
• Consultar NBC TG 29 - Ativo Biológico e Produto Agrícola.
• Consultar NBC TG 27 – Imobilizado.
Primeiro passo:
Apurar o valor justo das vacas leiteiras. Partindo dos que os
valores a seguir foram apurado através de laudo de avaliação:
Valor justo .......................................................... R$ 150.000,00
(-) Despesas de venda ...................................... (R$ 20.000,00)
Valor da subvenção ........................................... R$ 130.000,00
(vida útil = 10 anos)
Segundo passo:
Contabilização no reconhecimento inicial.
D – Vacas leiteiras (imobilizado com restrição) ... R$ 130.000,00
C – Receita diferida com subvenção (PC) ............... R$ 26.000,008
C – Receita diferida com subvenção (PNC) ....... R$ 104.400,00
O quadro a seguir demonstra a posição patrimonial dos
lançamentos realizados.
8 Tempo do contrato 5 anos (60 meses). Logo, 130.000,00 / 60 = 2.166,67. PC => 12 * 2.166,67 = 26.000,00.
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Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Não circulante Imobilizado Receita Diferida
– Com restrição - Vacas com Subvenção 26.000,00
leiteiras 130.000,00 Não circulante
Receita Diferida
com Subvenção 104.000,00
Terceiro passo:
Lançamentos após decorrido o primeiro mês.
Reconhecimento da receita de subvenção.
Valor total da subvenção
R$ 130.000,00 / 60 (meses) = R$ 2.166,67.
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Primeiro passo9:
Contabilização da contribuição patronal à Previdência Social
como se devida fosse.
D – Despesa com INSS (resultado).
C – INSS a recolher (passivo circulante).
Segundo passo:
Contabilização do reconhecimento do benefício do não-
pagamento da contribuição patronal.
D – INSS a recolher (passivo circulante).
C – Receita isenção da cota patronal do INSS (resultado).
Terceiro Passo:
No fechamento do período é preciso apurar o valor relativo à
renúncia fiscal e realizar os seguintes lançamentos contábeis.
Lançamento de transferência da DRP para o PL
D – Superávit ou déficit do período (DRP)
C – Superávit ou déficit acumulado (PL)
9 As demais contribuições, quando forem reconhecidas contabilmente, seguem a mesma lógica de
reconhecimento.
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IMPORTANTE
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5. TRABALHO VOLUNTÁRIO
5.1. Definição
O trabalho voluntário é definido pela Lei nº 9.608/1998 como a
atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública
de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que
tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos
ou de assistência social, inclusive mutualidade.
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Identificação do voluntário
Nome Completo: ......................................
CPF: .........................................................
Doc. de Identidade ...................................
Endereço Completo: ................................
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RECEITAS OPERACIONAIS X1
Com Restrição
Gratuidades 1.000,00
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Gratuidades Concedidas (500,00)
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RECEITAS OPERACIONAIS X1
Com Restrição
Gratuidades 1.000,00
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Gratuidades Concedidas (1.000,00)
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8. RECONHECIMENTO DE PERDAS
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ATIVO PASSIVO
Ativo circulante Passivo circulante
Ativo não circulante Passivo não circulante
Realizável a longo prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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9.2.2.2. Investimentos
São as participações permanentes em outras sociedades e os
direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e
que não se destinem à manutenção da atividade da entidade.
Exemplo: participação societária, ágio adquirido.
9.2.2.3. Imobilizado
São os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com
11 “Ciclo Operacional é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou
seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se
que sua duração seja de doze meses” - NBC TG 26 (R5), item 68.
12 MARTINS, E. e outros. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a todas as sociedades. 3ª ed. Atlas.
São Paulo: 2018, p. 109.
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9.2.2.4. Intangível
São os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade.
Exemplos: marcas, patentes e softwares.
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13 Como se trata da transferência do resultado do período para o PL, visando zerar o resultado, pode ser
necessário fazer um crédito ou um débito. Tudo vai depender do resultado que pode ser SUPERÁVIT ou DÉFICIT.
14 Ver a nota de rodapé anterior.
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IMPORTANTE
15 Devem ser listadas todas as contas do Balanço Patrimonial, exceto caixa e equivalente de caixa.
16 Quando a diferença aumenta quando os saldos são comparados entre o ano anterior e o ano atual.
17 Quando a diferença diminui quando os saldos são comparados entre o ano anterior e o ano atual.
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Ajustes de Total do
Patrimônio Outras Superávit
Avaliação Patrimônio
Social Reservas /Déficit
Patrimonial Líquido
Movimentação do Período
Superávit / Déficit do Período 2.000
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Recursos de Superávit
1.000 -1.000 0
com Restrição
Transferência de Superávit
1.000 -1.000 -
de Recursos sem Restrição
Saldos finais em 31/12/20x1 11.000 3.000 1.500 0 15.500
Superávit / Déficit do Período 3.000
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Recursos de Superávit
2.000 -2.000 -
com Restrição
Transferência de Superávit
1.000 -1.000 -
de Recursos sem Restrição
Saldos finais em 31/12/20x2 12.000 5.000 1.500 0 18.500
18 Embora a ITG 2002(R1) tenha apresentado o modelo da DMPL apenas com o movimento de um exercício,
entende-se que será necessária a apresentação da movimentação de dois exercícios, principalmente visando
a comparabilidade.
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inciso VIII do Art. 29 da supra citada, a qual exige que tais entidades
apresentem “as demonstrações contábeis e financeiras devidamente
auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos
Regionais de Contabilidade quando a receita bruta anual auferida for
superior ao limite fixado pela Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro
de 2006”.
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capítulo III
aspectos
tributários
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2. Imunidade e isenção
Para entender um pouco melhor esta questão é preciso conhecer
dois conceitos presentes nestas discussões, a imunidade e a isenção, o
que será realizado a seguir.
Imunidade é uma hipótese de não incidência tributária prevista
na Constituição Federal, desta forma, o fato gerador do imposto não chega
a acontecer.
Isenção decorre de uma norma infraconstitucional que impede
a incidência da norma de tributação. Em outras palavras, a isenção não
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3. Entidades imunes
Primeiramente vamos tratar daquelas entidades que têm
imunidade. A previsão legal se encontra no Artigo 150 da Constituição
Federal que veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,
instituir impostos sobre:
a) Templos de qualquer culto;
b) Patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive
suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das
instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da lei.
ENTIDADES IMUNES
a) Templos;
b) Partidos Políticos;
c) Entidades Sindicais dos Trabalhadores;
d) Instituições de Educação e Assistência Social.
BASE LEGAL: Item VI, Art. 150,CF
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ENTIDADES ISENTAS
a) Instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e
científico;
b) Associações e fundações privadas sem fins lucrativos.
BASE LEGAL: Art. 184 do Decreto nº 9.580/2018 e Art. 15 da Lei
nº 9.532/97
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19 Esta exigência não impede: a remuneração aos diretores não estatutários que tenham vínculo empregatício;
a remuneração aos dirigentes estatutários, desde que recebam remuneração inferior, em seu valor bruto, a 70%
(setenta por cento) do limite estabelecido para a remuneração de servidores do poder executivo federal.
A remuneração dos dirigentes estatutários deverá obedecer às seguintes condições: nenhum dirigente
remunerado poderá ser cônjuge ou parente até 3o (terceiro) grau, inclusive afim, de instituidores, sócios,
diretores, conselheiros, benfeitores ou equivalentes da instituição; e o total pago a título de remuneração para
dirigentes, pelo exercício das atribuições estatutárias, deve ser inferior a 5 (cinco) vezes o valor correspondente
ao limite individual estabelecido. Isso não impede a remuneração da pessoa do dirigente estatutário ou diretor
que, cumulativamente, tenha vínculo estatutário e empregatício, exceto se houver incompatibilidade de jornadas
de trabalho.
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para seus usuários, não se sujeita ao Imposto de Renda, dado que essa
atividade proporcionar melhores condições do desfrute e utilização das
dependências da organização, integrando-se, pois, nos seus objetivos.
De modo contrário, se uma entidade esportiva explorar linha de ônibus
para transporte de associados cobrando pelo serviço prestado, deixará de
merecer a dispensa legal, pois tal operação é totalmente estranha à seus
fins, além de se caracterizar como atividade de natureza essencialmente
econômica.
Uma sociedade religiosa que mantém anexo ao templo, livraria
para venda de livros religiosos, didáticos, discos com temas religiosos
e artigos de papelaria, visando a divulgação do Evangelho não terá o
eventual lucro tributário.
O resultado da venda de dádivas ou donativos que os fiéis
depositam nos altares e cofres dos santuários, por ser esta uma forma de
que se servem os ofertantes, para reverenciarem o alvo de sua crença. Por
outro lado, se a associação religiosa exercer atividade de compra e venda
de bens não relacionados à sua finalidade, quando então deixará de
fazer jus à isenção, devendo efetuar a escrituração de modo usual como
procedem os comerciantes.
Instituições filantrópicas que mantêm creche, com serviços
cobrados a parte dos usuários e atendimento gratuito aos demais mantida
a igualdade de tratamento, não serão tributadas por superávit ocorrido.
Uma fundação cultural mantém livraria para a venda de livros e
alunos dos cursos por ela mantidos, ou a terceiros, não perde direito à
isenção, eis que essa atividade se identifica como meios de realização de
seus fins.
Cumpre ressaltar, todavia, ser indispensável o atendimento
dos requisitos exigido no Regulamento do Imposto de Renda pelas
organizações que, no gozo de isenção, obtenham resultados positivos no
exercício de atividades restritas aos fins a que se propuseram.
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considerações
finais
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de um lado,
o alívio por ter adquirido
conhecimentos novos.
De outro, a impressão
de que os estudos
apenas começaram.
Esse dualismo faz com que sejamos eternos insatisfeitos com
o conhecimento que temos, o que propicia a busca constante pela
atualização e pelo crescimento profissional.
A contabilidade das entidades do Terceiro Setor precisa
ser encarada como um grande desafio, pois o produto gerado pelo
Profissional da Contabilidade faz toda diferença para os mais diversos
usuários das informações contábeis. De um lado, os gestores
conseguem balizar suas decisões e, de outro, essas informações
tornam a gestão transparente e confiável, até porque uma parcela cada
vez mais significativa de recursos públicos está sob a responsabilidade
destas entidades que se tornaram ao longo dos anos os braços fortes
do Estado, propiciando o bem-estar a muitas pessoas.
Espero sinceramente que você tenha aproveitado cada
palavra que leu, até porque elas foram redigidas com muito zelo e
carinho visando um único objetivo: contribuir para construção do seu
conhecimento.
Para finalizar, só resta agradecer a você leitor que esteve
comigo neste desafio e lhe desejar sucesso.
Forte abraço!
Professor
Laudelino Jochem
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referências
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anexo I
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PLANO DE CONTAS
O elenco de contas a seguir apresentado foi extraído
da obra “MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA O TERCEIRO
SETOR” publicado pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade
em conjunto com a FBC - Fundação Brasileira de Contabilidade e
Associação de Procuradores e Promotores de Justiça de Fundações
e Entidades de Interesse Social (Profis) de autoria de: Airton
Grazzioli, Aldeir de Lima Campelo, Álvaro Pereira de Andrade,
José Antonio de França – Coordenador, José Eduardo Sabo Paes,
Leonardo de Freitas Mol, Lúcia Regina Faleiro Carvalho, Marcelo
Roberto Monello, Paulo Dias Martins, Severino Vicente da Silva, no
ano de 2015, Brasília.
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4. Receitas
4.1 Ordinárias
4.1.1 Custeio
4.1.1.01 Doações
4.1.1.02 Subvenções
4.1.1.03 Taxas de Administração
4.1.1.04 Repasses Financeiros
4.1.1.05 Venda de Bens e Serviços
4.1.1.06 Mensalidades
4.1.2 Dedução da Receita
4.1.2.01 ISSQN
4.1.2.02 ICMS
4.1.2.03 PIS
4.1.2.04 COFINS
4.2 Receitas Financeiras
4.2.1 Fundos Próprios
4.2.1.01 Renda de Títulos
4.2.1.02 Renda Moratória
4.2.1.03 (-) Imposto de Renda na Fonte sobre Renda de
Títulos
4.2.1.04 Ajuste a Valor Justo
4.2.2 Fundos de Projetos
4.2.2.01 Renda de Títulos
4.2.2.02 (-) Imposto de Renda na Fonte sobre Renda de
Títulos
4.3 Receita de Projetos
4.3.1 Atividade Educacional
4.3.1.01 Atendimento à Criança
4.3.1.02 Atendimento a Adolescente
4.3.1.03 Atendimento a Idoso
4.3.1.04 Atendimento a Deficiente
4.3.1.05 Atendimento à Comunidade Indígena
4.3.2 Atividade de Assistência Social
4.3.2.01 Atendimento à Criança
4.3.2.02 Atendimento a Adolescente
4.3.2.03 Atendimento a Idoso
4.3.2.04 Atendimento a Deficiente
4.3.2.05 Atendimento à Comunidade Indígena
4.3.3 Atividade Esportiva
4.3.3.01 Atendimento à Criança
4.3.3.02 Atendimento a Adolescente
4.3.3.03 Atendimento a Idoso
4.3.3.04 Atendimento a Deficiente
4.3.3.05 Atendimento à Comunidade Indígena
4.3.4 Atividade de Assistência de Saúde
4.3.4.01 Atendimento à Criança
4.3.4.02 Atendimento a Adolescente
4.3.4.03 Atendimento a Idoso
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Contabilidade para o Terceiro Setor
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