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Delírios de um Poeta
1
E-Livro - Do Amor Ideal ao Mundo Real
Delírios de um Poeta
Poesias Diversas.
As minhas amigas
Que não fiquem bravas
com minha mente arredia
que se põe a brincar
com suas poesias.
Mas, se sintam a vontade.
Para comigo duelar.
2
PRÓLOGO
3
Poesias de Introdução
As Muitas Faces do Face 8
Procura-se Musa Inspiradora Para Poeta 10
1.1 – A Fada 11
1.2 – Garota Intelectual 12
1.3 - Cabelos Cacheados 13
1.4 – Valérias e Walquirias 14
1.5 – Valentina 15
1.6 - O Tao da Vida 16
1.7 - O Tao da Vida - Mystica 17
1.8 - As diabruras do verdadeiro amor 18
1.9 - Razão de Ser 20
1.10 - A Sereia 21
1.11 – Lilian 22
1.12 - Garota Intelectual 23
1.13 - Mãe Adolescente 24
1.14 - À Mulher Sertaneja (Tâmaras de Oliveiras) 24
1.15 - Moças na Cultura 26
1.16 - Fernanda e a Caslu 27
1.17- Tereza 28
1.18 - As Tâmaras de Oliveira 28
1.19 - Simplesmente Super Mãe 29
1.20 - A Mulher 31
1.21 - Entrando em Sintonia 32
1.22 – Rebeca Meirelles 34
1.23 - Luiza Schuring 34
1.24 - Sandra Boveto da Silveira 35
1.25 - Ela é a Sensação 36
1.26 - Luiza Schuschuring 37
1.27 - Jogando por ela mais essa Partida 38
1.28 - Poetisa Isabel & Felosa-Poliglota 39
1.29 - Paloma Tocci e o Noticiário 40
1.30 - You Tocci my Heart 41
1.31 - Paloma versus Padrão 43
1.32 - As Maira Sabrosas 45
1.33 - Doce Mell Dillor 46
1.34 - Mia, Mia, Maria 47
1.35 - F. E. M. I. N. I. N. A. (Valentina) 48
4
1.36 - Se na Dor’a Mara Gabrilli 49
1.37 - Renata! Sua Ingrata. 50
1.38 - Em todo o Esplendor da Maternidade. 51
1.39 - Mostrano La Veritá 52
1.40 - Liga pra mim Pituquinha 53
1.41 – Viúva Negra 53
1.42 - Baby, Baby Fefishinha 54
1.43 - No Chrysalis nor Butterfly 55
1.44 - Seleção Feminina 56
1.45 - Azulão Voando como uma Garça 58
1.46 - Sadi! Ouça a guitarra a chorar. 60
1.47 - Não era Desejo 61
1.48 - Entre o Fogo e o Mar 62
1.49 - Se Fosse Verdade! 64
1.50 - Fernanda Cover 65
1.51 - Diga-me o seu Nome! 67
1.52 - Entre livros, folhetos e Forró 69
1.53 - Las Chiquititas Voadoras 71
1.54 – Bate, bate Andorinha 73
1.55 – Intellectual Girl 74
1.56 – Be Poet! 75
1.57 - Mãe Adolescente 77
1.58 - Carinho em Espinhos 78
1.59 - Entrando em Sintonia 79
II – Poesias de Perdão
3.1 – Sentimentos 87
3.2 - Tudo é uma coisa só 88
3.3 - Uma Voz que Canta 89
3.4 - Uma Voz e Um Sonho 89
5
3.5- Jovens Globalizados 90
3.6 - Nissei e Sansei 91
3.7 - O Sal da Terra 92
3.8 – Ambição 92
3.9 - Relações Humanas 93
3.10 - Mundo da Informação 94
3.11 - Equilibrando a Balança 95
3.12 - Aprendendo a ser Amanda 97
3.13 - O Jogo ou o infortúnio do telejornal 100
3.14 - Experiências - Isabel Caballero 101
3.15 - Não Casei8 103
3.16 - Malu Mader 104
3.17 – Encruzilhada 105
3.18 - O Homem e a Vida 105
3.19 - Voo do Pássaro Cego 106
3.20 - Casa do Big Brother 108
3.21 – Marinalva 110
3.22 - O Tempo do Dancy-Days com o Pé na Cova 111
3.23 - Por Causa do Pão 112
3.24 - Povo sem História 114
3.25 – Escola da Infância 114
3.26 - Amores Reais e tão Iguais 115
3.27 - Na Arte de Ser a Arte 116
3.28 - Ser Homem! 118
3.29 - Crianças são a Esperança 121
3.30 - Children are the Hope 123
3.31 - Me Deixe Sonhar... 124
3.32 - Tempo Eterno ou Efêmero 125
3.33 - Paródia ou variações da Música 126
“Eu Nasci a dez mil anos atrás” Raul Seixas
3.34 - Caras Pintadas 129
3.35 – Ter Saudades 130
3.36 – Tradutor Traidor 131
3.37 - Como! Restou Donte! 132
3.38 - Tia! Vamos Arrumar esse Bebelo? 133
3.39 - Os dois lados da morte 133
3.40 - Somos todos adolescentes. 136
3.41 - Árvores! Em perfeita simbiose na vida e na morte 138
3.42 - O pajé está pedindo socorro. 139
3.43 - Entre Outono e Primaveras 140
3.44 - Folhas ressequidas de um velho poeta. 142
3.45 - Geração Nem-Nem 144
3.46 - Nem-Nem quer Estudar! 145
3.47 - Qual seria o seu lugar? 146
6
3.48 - Palavras ocupando espaços vazios 148
3.49 – Palavras tão eternas como as árvores 149
3.50 - Também queremos andar de Jatinho 150
3.51 - O mundo deve ser regido por duas mãos. 152
3.52 - Como são intrigantes as relações 153
3.53 - Observando o vir e o devir 154
3.54 - A Magia da Poesia 156
3.55 - Os Poemas falam mais alto do que eu 158
3.56 - Não sou responsável pelo que entendes 160
7
As Muitas Faces do Face
As faces da verdade;
Da verdade relativizada;
As faces da ilusão;
Da ilusão de que se sabe a verdade;
As faces doces;
Das vivencias prazerosas;
As faces amargas;
Amarga pelos desamores;
A face da criação;
E a criação com suas diversas faces;
8
A face do acasalamento;
E o acasalamento com suas diversas faces.
As faces do desespero;
O desespero de não ser ouvido;
As muitas faces das vozes;
Das vozes caladas;
Caladas de medo;
Medo de não ser compreendida;
Vozes dos incompreendidos;
As faces bizarras;
Como são bizarras todas as faces;
Faces tão iguais;
Iguais a todas as faces;
9
Procura-se Musa Inspiradora Para Poeta
10
I – POESIAS PARA MINHAS ALUNAS E AMIGAS
1.1 - A FADA
Porque a tenho?
Se estamos tão distante e conhecemos nos tão pouco.
Porque me tens?
Se o nosso encontro foi como aquele pensamento errante,
que de tão curta duração,
somente deixa traços fugazes na memória.
Porque nos queremos?
Se somos semelhantes a promessas que nunca se cumprem.
Porque declamo? Se não podes me ouvir.
Paro e olho para dentro de mim e te procuro.
Levantam-se pensamentos de amor e ternura.
Num passe de mágica tudo se torna bom e belo.
E vejo que sempre existiu.
Que tens morada na minha alma.
Que lá assiste aos meus pensamentos.
Paro, penso e procuro separá-la dos meus ternos e eternos sonhos
infantis.
Mas que! Ao fazê-lo eles morrem.
Ficam sem graça.
Fico atônico.
Olho profundamente e vejo que és a Fada encantada que habitas em mim.
E resignado compreendo que viverás eternamente na minha alma.
11
1.2 - Garota Intelectual
12
1.3 - Cabelos Cacheados
Doces e meigas;
Um olhar distante;
E ao mesmo tempo presente;
Prende-me e cativa.
Esqueço os pesadelos;
De uma vida sem sentido;
Das lutas da vida;
Daquilo que se denomina de vida adulta.
13
1.4 - Valérias e Walquirias
De caráter nobre;
De espírito valente;
Com alma feminina.
De queixos fortes;
Narizes finos
Adornados com belos sorrisos.
De beleza marciana;
Delicadamente refinada;
De contornos femininos.
14
1.5 - Valentina
Ervas daninhas;
Cercavam menina;
Que entre galhos e espinhos;
Não abria, mas murchava.
Sala vazia;
Morta e fria;
No deserto de areia;
Pequena flor matava.
15
1.6 – O Tao da Vida
16
Alunos danados;
Crianças levadas;
Amor de pirraça;
Sala cheia de graça.
Menina moleca;
Garota sapeca;
Mulher virada da breca;
Quero você mesmo assim.
No Mar da vida;
Os acontecimentos são como ondas;
Que batem e voltam;
Mais não sai do lugar.
Na praia da vida;
Nas areias do tempo;
O mar parece modificar;
Mais todos os dias são iguais.
17
Como um sonâmbulo no mundo;
Caminhando de olhos abertos;
Vai trilhando seus caminhos;
Sem saber para onde vai.
Algumas agrupadas;
Outras isoladas;
Mas, todos dando sentido;
A este céu infinito.
Querida Fernanda;
Foi-se o tempo
Em que se vivia
De puro amor.
Ó puro amor
Ó puro amor
Você era menina
Eu era seu companheiro.
Puro amor!
18
Oh, puro amor! Refrão
1
Que aconteceu com você?
Fiz de tudo para não morrer.
Tempo em que;
Juntávamos os trapos ....................................................Refrão
Costurávamos os retalhos
E curtíamos o bom viver.
Tempo bom;
Muito bom;
Aquele em que; Refrão 2
Eu entrava com a cueca; Bis
E você com a calcinha.
Fiz loucuras;
Comprei um carro;
Mobilhei seu quarto; Refrão 3
Só para ficar com você.
Escute amor?
Mobilhei seu quarto;
Só para ficar com você.
19
1.9 - Razão de Ser
Na edificação do pensamento;
Derrubando preconceitos;
Estruturando os raciocínios;
Criando pontes entre anseios;
Que encontro minha razão de ser.
20
1.10 - A SEREIA
Face angelical;
Cabelo em águas;
Olhos claros aperolados.
Me arrebatam e me acalmam.
Os pensamentos se sedimentam;
No fundo do oceano das emoções;
Águas turvas se cristalizam;
Criando um novo mar de visões.
Oceano restaurado;
Fauna organizada;
Beleza infinita;
De um mundo humanizado.
21
1.11 – Lilian
Atrás de colegas;
Que por detrás se escondia;
Passava por mim;
Como menina arredia.
Cena jocosa;
Que muito me divertia;
Instigava travessuras;
Em minha mente vadia.
22
1.12 - Garota Intelectual
De Mello
23
1.13 - Mãe Adolescente
Órfãos de pais;
Carentes de amor;
Seus filhos do mesmo modo vão criar;
Fortes como árvores ao vento;
O destino só às faz vergar;
Uma geração na geração;
Só me faz calar;
De tamanha dor no peito;
Estas palavras me saem;
Como filhos sem pais.
24
Com pouca umidade e no ar árido;
Absorvem e concentram nutrientes;
E ricas de vida e amor colorem;
O chão tórrido e arenoso do agreste.
Da árvore arborizada;
Fruto pequeno e concentrado;
Oferta sumo rico em gordura;
Que azeita o povo nordestino.
25
1.15 - Moças na Cultura
Absorta em pensamentos;
Guiados pelo enredo;
Vai enrolando o cabelo;
Como pusesse as ideias em ordem.
26
1.16 - Fernanda e a Caslu
No amor infantil;
E nas obras de caridade;
Se afastava da vida fútil;
E mergulhava na dura realidade.
27
1.17 - Tereza
Menina faceira;
Sorriso brejeiro;
Desabrocha em flor.
Olhar cismado;
Como gata do mato;
Brilha de amor.
Em espinhos me corto;
Em lodo me atolo;
E não sinto dor.
Do sabor amargo;
Do ciúme ingrato;
Do amor não partilhado.
Quando esperada;
A Virgem Maria sua mãe rogava;
Por menina linda;
E um ser humano abençoado.
28
Moça doce e meiga;
De rosto ovalado;
Levemente rosado;
Adornado com suave sorriso;
De olhos amendoados;
Levemente puxados;
Como pérolas negras;
Embelezando seu rosto.
29
Brincando e cantando;
Me ensinou a falar;
E logo aprendi;
Que seu nome é lindo de falar.
30
Que estava triste ou adoecia;
Para sua presença reclamar;
E encostava minha cabeça no seu peito;
Para que seu coração;
Pudesse me acalmar.
Assim eu crescia;
Até que um belo dia;
Meu coração com outras/os dividia;
Mas toda noite aos seus braços voltava.
1.20 - A Mulher
Foi a mulher quem primeiro saiu do paraíso, pregando o evangelho do corpo. E será ela
quem regressará primeiro pregando o evangelho do amor.
• Feliz poscrito! Pois que ela lhe foi dada como companheira de seu exílio!
A mulher é o sorriso do criador contente consigo mesmo, e é depois de tela feito que ele
descansou, diz a parábola celeste.
31
• A mulher está antes do homem, porque é mãe, e tudo lhe é perdoado de antemão
porque dá a luz dolorosamente.
• A mulher foi a primeira a iniciar-se na imortalidade pela morte. O homem viu-a tão
bela e a considerou tão generosa que não quis sobreviver-lhe, e amou-a mais que a sua
própria vida, mais que a felicidade eterna.
• Por isso, nesta data lembre-se de quem sois, e se identifiquem com o seu próprio ser.
Fechado ou encapsulado;
Em um corpo material;
Sujeito às intempéries;
E as incertezas do mundo.
32
Como descrever em palavras;
Ou mesmo em imagens;
Quando entro em sintonia;
Em plena harmonia;
Com seu eu impessoal.
33
1.22 - Rebeca Meirelles
Fazer a diferença;
No meio de tanta indiferença;
Amar antes de ser amada;
Ser mais bela;
Que a mera face;
Que de tão bela;
Não deixa transparecer;
O que há de mais bela;
O coração de tal donzela;
Que a faz mulher;
E um ser humano;
Que me remete;
Ao mais sublime anseio;
Do que seja a mulher no mundo;
A alma viva da natureza.
34
1.24 - Sandra Boveto da Silveira
A moda Sheerazade;
Com versos nos encanta;
Saídos das noites dos pensamentos;
Que esconde seus anseios.
Em um conto noturno;
Sobre um urso taciturno;
Que com as farpas do destino;
Com feridas sua alma alvejou.......
35
1.25 – Ela é a Sensação
Fazer a diferença;
No meio de tanta indiferença;
Amar antes de ser amada;
Ser mais bela;
Que a mera face;
Que de tão bela;
Não deixa transparecer;
O que há de mais bela;
O coração de tal donzela;
Ela é a sensação;
Está causando a maior comoção;
Fernanda, Fernanda;
E a cada surpresa;
Põe abaixo as certezas;
E vive na plenitude;
De sua juventude.
Fernanda, Fernanda;
36
1.26 - Luiza Schuschuring
E a cada surpresa;
Ela transmuta;
A monotonia do dia;
Na sua alegria de viver.
37
1.27 - Jogando por ela mais essa Partida
38
1.28 - Poetisa Isabel & Felosa-Poliglota
Oh felosa-poliglota;
Por onde está a cantar;
Escuto o seu pio;
Não sei onde é seu ninho;
Sou estou a te escutar.
Porque se esconde;
Atrás dos montes;
Se sabes que estou cá.
Oh felosa-poliglota;
Como sabes cantar;
Pia como passarinho;
Canta como rouxinol.
Oh moça garbosa;
Muito eloquente;
De canto refinado;
Sob um manto cinzento.
39
1.29 - Paloma Tocci e o Noticiário
Suavizando o noticiário;
Adornando o imaginário;
Do mundo cão.
A apresentação da verdade;
Mesmo que nua e crua;
Tem que transparecer;
O sentido de estética e de justiça;
Na mais pura razão;
Da dialética da beleza;
E da inteligência da mulher.
No sorriso ingênuo;
E no aceno ao telespectador;
De mulher menina;
Resgatando nosso amor.
Em meio ao cenário;
Das catástrofes do noticiário;
De um país acéfalo;
40
E de um povo indefeso.
Suavizando o noticiário;
Adornando o imaginário;
Do mundo cão.
A apresentação da verdade;
Mesmo que nua e crua;
Tem que transparecer;
41
O sentido de estética e de justiça.
42
1.31 – Paloma versus Padrão
43
E a outro programa estou a ver;
E ao meio de tantos horrores;
Uma bela dama vai me encantando.
44
1.32 - As Maira Sabrosas
De olhar profundo;
De quem vê o mundo;
Uma cesta divina;
De oportunidades;
Para ser vivenciada e compartilhada.
Seria um enigma;
Ou apenas uma charada?
Mas, poderia ser namorada;
Ou simplesmente um viver;
Ou o que acontecer.
Em um Rio de vida;
De uma grande amiga;
Que não pode ser adquirida;
Nem comprada;
Somente sendo vivenciada;
Pelos que desembocam;
No rio de sua vida.
..............................
.............................. (alimente minha imaginação)
45
1.33 – Doce Mell Dillor
Oh abelhinha do campo;
Venha para cá, traga a semente; semente;
Para a flor semear.
Semeia, semeia, oh abelhinha do campo;
O campo é que é seu lugar.
46
Mell de nossas vidas;
Ao café vou adoçar, ah, ah, ah,
Semeia nossas plantas,
Semeia, semeia,.....
Nossas flores, amores e tudo mais, ah, ah, ah,
Laia, Laia,
47
Of a charm girl.
1.35 - F. E. M. I. N. I. N. A. (Valentina)
Quem me fascina,
É essa linda menina, Refrão
Muito feminina,
Chamada Nina!
Olha a Senadora
Com Mara Gabrilli podemos contar
Olha esse povo carente
Mara é gente boa
Daquelas que podemos confiar.
É ano de eleição
Não seja vacilão
Não vai andar na contramão
Mara é a solução.
49
1.37 - Renata! Sua Ingrata.
A bela e a fera
Ora repreendendo o larápio
Ora brindando o povo
Com o sorriso dos seus lábios.
50
1.38 - Em todo o Esplendor da Maternidade.
Madre scusa me
Portare La verità
Como una divinità
ora annuncia la sfortuna
ora una gioia
Oh estrela gloriosa
Que invade a tela
Como uma mulher esplendorosa
Ora com um sorriso de menina.
51
1.39 - Mostrano La Veritá
Renata! La Verità!
Mostrano la Verità
liberaci dall'illusione
Ameno, Ameno,
dall'illusione,
liberaci dall'illusione.
Ameno, ameno
De la Ignoranza
E da la falsità.
La falsità,
che uccide la speranza.
La speranza
La speranza nel futuro
Nel futuro
dei nostri figli
Uno bambino
Un seme de la speranza
Nel futuro
Una stella all'orizzonte
Portare la speranza
52
1.40 - Liga pra mim Pituquinha
Ai minha pituquinha
Você parece uma leoazinha
De tão bonitinha
Esta linda menina.
Menina moleque
Cara de sapeca
Levada da breca
Que me enlouquece.
Ó viúva negra
Porque está a me amedrontar?
Porque teces estas artimanhas
Para me irritar?
53
Recolhe sua teias
Deixe a mariposa voar.
Não prendas em suas teias
Com o visgo do seu amor.
Oh my Darling Fefishinha
Por queres me fisgar.
Oh meu amor
Por que estas a me lembrar.
54
Oh Fefishinha
Por queres me fisgar
Porque me judia
Se nestas águas não posso entrar.
My sweet voice
Is a Chrysalis
That rips the cocoon bis
And wants become a butterfly.
55
Mother back to the room
Beg to father
To have patience with me refrain
My sweet voice
Bluster in my head
56
Segurando pelas unhas
Com unhas felinas
Em duas linhas de quatro
Menina guerreira. .......................................................refrão
Mais que felina!
Vai menina!
Somos mulheres
Na garra feminina
Em duas linhas de quatro
Defendendo o direito
De ser feminina. ..................................................................refrão
Mais que felina!
Vai menina!
57
1.45 - Azulão Voando como uma Garça
58
Voa, voa canarinho,
Voa, voa azulão
Canta alto minha gente...................................................refrão
Que esta é a nossa seleção..........................................bis
59
1.46 – Sadi! Ouça a guitarra a chorar.
https://youtu.be/qI9D7WdtsgE
Amor, amor
Sob o véu do silencio
O som da guitarra vai te alcançar.
O som vai te tocar.
60
1.47 - Não era Desejo
61
A vida é assim mesmo,
Sempre a aprender e a ensinar,
Nem sempre podemos ter,
Mas sempre podemos doar.
Você me cativou,
Mesmo quando me deixou,
Deixou um grande vazio,
Que tive que preencher.
62
O amor na adolescência
É como um quadro a pintar,
Tudo fica na imaginação,
Até na tela fixar.
63
1.49 – Se Fosse Verdade!
Mas é só dizer,
Que com as gotas de orvalho,
Aquele amor ressecado,
Voltará a viver.
64
É só deixar brilhar,
Que o amor voltará,
É só deixar brilhar, (bis em dois tons acima - forte)
Que o amor voltará,
Ele é intelectual
Ela é natural,
Ele é pura ficção,
Ela é stand up. ......................................................Refrão
Stand up, sempre up.
65
A coisa está ficando séria,
Ela está se constrangendo,
Atravessei o farol,
E ela ficou na mão.
Se joga amor,
Não joga amor,
Decida amor!
Vamos para as cabeça?
Apelou, improvisou,
A coisa enrolou,
Pediu, sim pediu,
Fernanda cover.
66
1.51 - Diga-me o seu Nome!
Marília Mendonça
Supera que não cantarei
No ritmo sertanejo para você.
Escuta-me mujer!
Não basta ser hermosa e mui charmosa,
Que esta chama que te inflama,
Está no sangue Espanhol.
Olé.
67
Majuuuuuu!
Seu nome é Maju!
Escute meu peito ressoar,
Das profundezas da alma,
Chorando de saudade,
Do povo que ficou para trás.
Se fosse Caroline,
I’m singing over the river,
Seen the sunset,
Across the mountain
The Colorado mountain.
You are not Caroline.
Ainda dá tempo,
Da gente se amar.
68
1.52 - Entre livros, folhetos e Forró
Quando se recolhia,
Livros de contos sua mãe os lia,
Aconchegada na cama,
Ouvia cantigas de ninar.
Passou-se o tempo,
69
Passou-se a banda,
Veio o verão,
Trazendo Maria Eduarda para cá.
Foi-se o verão,
Veio o outono,
Depois veio junho,
E com ele o forró voltou.
Passou-se o tempo,
Passou-se a banda,
Maria Eduarda se formou,
E voltou para cá.
70
1.53 – Las Chiquititas Voadoras
https://youtu.be/qfuP7YCaYBc
Cresceram e agigantaram,
Modelo de atletas e beldades,
As chiquititas voadoras,
Hoje brilham e encantam no cenário mundial.
Ponham um pé no breque,
Ponham o pé no chão,
Que história é essa de encantar os outros?
Brasileiro é muito ciumento.
71
Mas são só nossas meninas,
Elas são as Dandaras, Maíaras, Anas,
Cristinas, Robertas, Juquinhas,
Fernandas, Luizas e Fê (Fé) Garay.
(Ponham seus nomes)
(Meu pedido de perdão ao Bernardo, Renam, Luizomar, Radámes e outros por não
constar na letra)
72
1.54 - Bate, Bate Andorinha.
https://youtu.be/S31NCuYQPDo
73
Para ver o sol brilhar.
74
Now creating a world of imaginations.
1.56 – Be Poet!
https://youtu.be/JaPVYra1d-g
75
Strings and rules,
That animate the words,
Fill them with life,
Under the rules of harmony.
76
1.57 - Mãe Adolescente
Órfãos de pais;
Carentes de amor;
Seus filhos do mesmo modo vão criar;
Fortes como árvores ao vento;
O destino só às faz vergar;
Uma geração na geração;
Só me faz calar;
De tamanha dor no peito;
Estas palavras me saem;
Como filhos sem pais.
77
1.58 - Carinho em Espinhos
Envoltas em conchas;
Conchas de retalhos;
Retalhos costurados;
Com fios de frios contatos.
Cobertas em cascas;
Cascas dos frutos;
Frutos da indiferença;
Da mais pura indiferença.
Feridas abertas;
Feridas não cicatrizadas;
Feridas anestesiadas;
Por indiferenças interiorizadas.
78
1.59 - Entrando em Sintonia
Fechado ou encapsulado;
Em um corpo material;
Sujeito às intempéries;
E as incertezas do mundo.
79
Elevado pelas suas preces.
80
II – Poesias de Perdão
81
2.2 - A Fada e os Ogros (Flávia II)
Beleza singela;
De uma bela donzela;
Se faz singular;
No brilho do seu olhar.
Embriagado de emoções;
Absorto em pensamentos;
Não percebo os fios do destino;
Me emaranhar.
Mergulhado em brumas;
No mundo das fadas;
Acredito estar;
Mas, terrível destino está a me espreitar.
No meio de ogros;
Envolta de monstros;
Menina indefesa;
Deixo-a para devorar.
82
2.3 - JUNTANDO OS RETALHOS
83
Onde posso ver o seu ser;
E me sinto humano.
Esqueço os pesadelos;
De uma vida sem sentido;
Das lutas da vida;
Daquilo que se denomina de vida adulta.
84
2.4 - Ligado a Amanda April
(Lavando seus Cabelos)
85
2.5 – Me Trocou Pelo Futebol
https://youtu.be/SgQPb6dy2ME
Esqueceu-me em casa,
Me trocou pelo futebol.
Me deixou furiosa,
Me trocou pelo futebol.
86
VII – POESIAS SOBRE A VIDA
3.1 - Sentimentos
87
3.2 - Tudo é Uma Coisa Só
O mundo é um só;
A vida é uma só; REFRÃO
O amor é um só;
A luz é uma só.
O mundo é de ninguém;
A vida é de todos; .................................. REFRÃO
A luz é de ninguém;
O amor é de todos.
88
3.3 - Uma Voz que Canta
Vê no olhar amigo;
Os mesmos anseios de então;
Com esperança os declama;
Para um nobre coração.
Jovens isolados;
Moços acuados;
Moças desamparadas;
De pais separados.
Mulher no trabalho;
Homem cansado;
Casal fatigado;
Criança sem colo.
Em um mundo de desafetos;
Pais distantes;
Ou pais sequestrados;
De seus filhos;
Pelo trabalho.
90
3.6 - Nissei e Sansei
De olhar alegre;
De faces ovaladas;
Risos presos nos lábios;
Cobertos de cabelos lisos e espetados.
Lembra-me que;
No controle do corpo e da mente;
Está a chave do domínio;
Daquilo que chamamos de destino;
Calmos e calados;
De almas veladas;
Aparentemente enigmáticas;
Na verdade um pouco estigmatizadas.
Na busca da perfeição;
Fizeram sua paixão;
Transformaram a vida;
Em uma arte;
A arte e a vida em religião.
No design da natureza;
Fizeram sua inspiração;
Ao mudar o design do mundo;
Tornaram-se inspiração.
91
3.7 - O Sal da Terra
3.8 - Ambição
92
3.9 - Relações Humanas - (Poesia Claretiana)
A verdade é que;
Não há nada que;
Esteja entre eles;
Ao mesmo tempo;
Infinitamente separados.
O mais intrigante é;
Que quanto mais o for separando;
Pela natureza da operação;
Mais insignificante fica essa separação.
93
3.10 - Mundo da Informação
Em um mundo de concreto;
Onde o ideal não pode concretizar;
Ora sob um Sol tórrido;
Ora coberto de nuvens;
Onde sonhos são quase;
Impossíveis de se realizar;
Em um mundo civilizado;
Marcado pelo consumo;
Onde se trocou o ser pelo ter;
E estamos a um fio de se perder.
Em um mundo da informação;
Onde as pessoas não sabem se expressar;
Em um mundo da comunicação;
Onde as pessoas não sabem se comunicar.
Em um mundo do transporte;
Onde as pessoas não saem do lugar;
Em um mundo globalizado;
Onde o homem vive isolado.
Em um mundo de ideais;
Onde se tem medo de inovar;
No mundo da liberdade;
Onde não se tem liberdade para pensar.
Em um mundo materializado;
Regido pela descrença;
Em um mundo das crenças;
Onde o homem não acredita em si mesmo;
94
3.11 - Equilibrando a Balança (Amanda)
Na vida místico-religiosa;
Encontrava a porta de fuga;
Na arte e na música;
Encontrava alento e um pouco de ar.
95
O medo e as intrigas;
Minhas cascas perfuravam;
E minha alma feriam.
Cortando os retalhos;
Das dores do parto;
De uma alma envelhecida;
Me levaram a você.
96
3.12 - Aprendendo a ser Amanda
97
De predador canino;
Andando pelas estepes da vida;
Ou voando como ave de rapina.
Atropelando o destino;
Matando os sentimentos;
Pela ilusão de seguir em frente.
Sem me aperceber;
Como fauno preso em um labirinto;
Adormecido e esquecido;
Confuso e enlouquecido.
98
Certo dia depara com santuário;
No coração da mata;
Em um esquife selado;
Aprisionando fada encantada.
Esquife multifacetado;
Encobre face encantada;
Manchada e distorcida;
Pelos musgos do passado.
Ao vislumbrar as manchas;
Que a tua face estavam a nublar;
Nas olheiras de seus olhos;
Lágrimas pude encontrar.
99
3.13 - O Jogo ou o infortúnio do telejornal
Ao abrir as matérias;
A serem transformadas;
Em textos jornalísticos;
Tenho o humor azedado.
Em um país dilacerado;
Pela anarquia e corrupção;
Onde as instituições foram invadidas;
Pelos filhos da indicação.
100
De me tornar musa da informação;
Foi paulatinamente sendo trocado;
Acabei sendo portadora de flagelos.
101
As lembranças dos amores perdidos;
Das palavras não ditas;
Do prazer e do não amor;
Na carne ferida;
Do ente querido.
102
3.15 - Não Casei
103
3.16 - Malu Mader
Em um tempo de imaginações;
Em que havia espaço para o desconhecido;
Em cada cena era uma descoberta;
E o que era encenado era o que era vivido.
104
3.17 - Encruzilhada
105
Em um mar de emoções;
Impulsionado por pensamentos;
A nau traça o seu caminho firme;
Nada podendo fazê-lo retornar.
Nau de um mastro;
Que as tormentas faz rodopiar;
Procura uma parceira;
Para poder se equilibrar.
106
Ao ver doce menina;
Açoitada pelo destino;
De ser mulher símbolo;
Em um mundo machista.
Na tragicomédia da vida;
Elementos para compor;
Uma história de vida recolhia;
Na ilusão de que nada se concretizaria;
Pelas páginas da vida me conduzia.
Me vi na encruzilhada;
Entre recuar e me acovardar;
107
Entre ir ao seu encontro;
Ou encontrá-la no meio do caminho.
108
Oh o oh ou, big brother com você, eh eh;
Oh o oh ou, big brother com você, eh eh;
109
3.21 - Marinalva
Daquela caixinha;
Uma voz escutava;
Com que todo dia conversava;
Melodias entoavam;
Que seu coração abrasava.
110
3.22 - O Tempo do Dancy-Days com o Pé na Cova
(O Efeito Laura Keller)
A carência de informação;
Era suprida pela imaginação;
Que completava os quadros;
Que a pobre cena ocultava.
111
Por mais um tempo de televisão.
Eu já te disse que;
Foi por causa do pão; REFRÃO
Que começou toda a confusão.
Acordei de bode;
Maior pode não pode;
Aquele não senhor.
Entrei no barraco;
Pedi um virado;
Que estava estragado;
E foi um maior vomitão.
112
Sentei na areia;
Todo mamado, todo molhado;
Como o mar tivesse vomitado;
Um pobre coitado de volta para cá.
113
3.24 - Povo sem História
114
Por estes ingênuos adolescentes.
Moças iludidas;
Que a arte da ilusão;
Na arte de vestir e se despir;
Traria riquezas e felicidade.
115
Com os sentidos esgotados;
Pelo sexo sem sentido;
De um negócio fechado.
Como se conscientizar;
Das múltiplas faces do ser;
E ao mesmo tempo;
Unidimensionar o seu viver?
116
Como ser escroto;
Ou melhor, um homem vadio;
De uma alma vazia;
Que precisa ser preenchida?
Como se cobrar;
Ou talvez aprimorar;
Aquilo que é incerto;
Ou somente é certo;
Que temos que respeitar?
117
3.28 - Ser Homem!
118
De um tanto afeminado;
Como geralmente o somos;
Pelos que se protegem;
Na máscara de machos.
119
Por um espírito devasso;
Para que ela se sinta amada;
E desejada ao mesmo tempo;
Em um só ato carnal;
Que só o corpo animal;
Pode realizar tal proeza?
120
Da roda do destino da imaturidade.
121
Ah, esse Brasil maravilhoso;
De um povo tão formoso;
De uma natureza tão generosa;
Que nos abriga e sustenta.
122
3.30 - Children are the Hope
We can’t live;
Without this great love;
From this immense heat;
That we have received from you.
We can’t live;
Without this great love;
From this immense heat;
That we have received from you.
123
That feeds the soul;
That fills with hope;
All our loved children.
Me Deixe Sonhar...
Venha me abraçar devagarzinho
Me beija e me encha de carinho Cantora
Faz feliz meu coração só um pouquinho
Que anda vagando tão sozinho.
Venha a se aninhar;
Em meu peito;
E escuta os reclamos; Cantor
Do meu coração;
Que está por ti a tilintar.
124
E depois se prepare;
Para comigo viajar; cantor
Neste céu de sonhos;
Para você desvendar.
125
Se não gostamos de algo antigo;
Dizemos que agora é o tempo....
Se algo é muito chato o tempo não passa;
Se algo é muito legal o tempo corre;
Se estamos ociosos o tempo para;
Se estamos atrasados o tempo voa;
Mas o tempo é mecânico;
E ao mesmo tempo relativo.
Assim, o tempo é imaterial;
Mas toda matéria existe no espaço-tempo.
Se tiver tempo pense sobre isto.
Namorávamos escondido;
Valorizávamos o beijo;
126
Íamos ao circo e ao parque;
E acreditávamos no eterno amor.
Do empregado assalariado;
Do salário mirrado;
Do caráter terceirizado;
Do orgulho roubado.
Sou o professor;
No quadro negro da sociedade;
Alimentando os famintos;
Do sistema funcional.
127
Amordaçado pela covardia;
E odiado pela ignorância;
Dos filhos roubados;
Do direito a uma educação real.
Vi o sonho do conhecimento;
Se transformar em lamento;
Da falta de verba;
E do laboratório sucateado.
128
Uivar como um louco Mouro.
The End.
Caras pintadas;
Com as cores;
Da justiça brasileira;
Com as cores;
Da indignação;
De uma nação;
Tombada pela corrupção.
Caras pintadas;
Com as cores;
Do ministério da justiça;
Do país da injustiça.
Do ministério da educação;
Que somente com a civilização;
Dos direitos humanos;
Teremos uma sociedade;
Sem a legalização;
Da maldita impunidade.
Caras pintadas;
Da policia federal;
E do ministério publico;
Onde a impunidade;
É direito supremo.
129
Onde nada se prova;
Ou melhor, se prova;
Que lei ora lei;
É para os mais fracos.
Como se contentar;
Em ser essa pessoa tão comum;
Até diria tão normal;
Que até parece uma lenga-lenga?
130
Não ter saudade de nada
É não ter nada na vida!
131
3.37 – Como! Restou Donte
Só porque reclamei
Que hoje não
Teria soborô,
Não aguento mais
O tal de soborô.
Ontem vá lá!
Mas hoje não
O que era amor
Virou soborô.
Não aguento mais
O tal do soborô.
O prato do dia
É o “restou donte”
Mas que delícia
Deste “restou donte”.
Só por pirraça
Por que tinha trazido
132
Panela nova
Tive que jantar fora.
Olá professora!
Ainda bem que chegou;
Já estamos atrasados
Para a sua apresentação.
133
Ai! Você está toda suada
Passe este lenço úmido
Que lhe vai deixar
Toda perfumada;
Olhe Professora!
Sua pele está engordurada
Deixe-nos passar uma base
Para não brilhar na filmagem.
Veja só professora!
O que era linda em Natura
Agora está muito mais
Depois de bem maquiada.
134
Do lado de cá do rio,
Teme-se a morte,
A se evita,
Tenta postergá-la,
Até mesmo evitá-la.
Conduz ao nada,
Ao presente sem passado,
Sem futuro,
Ao eterno sofrimento.
Eles continuam!
Não podem evitar o inevitável.
Talvez seja questão de sorte.
Ou talvez de destino.
135
Pelos vírus e pelos vermes.
Pelos vermes da calamidade.
136
Nós somos os jovens,
Os transloucados, os rejeitados,
Lançados para a terra
Para mais uma batalha.
137
3.41 - Árvores! Em perfeita simbiose na vida e na morte
Amo as árvores,
Pois onde elas existem em abundância,
Elas nos fornece o frescor das manhãs,
O aroma perfumado do ar inalado.
138
3.42 - O pajé está pedindo socorro
https://youtu.be/0mZDhKwOOQM
139
Majù! O caboclo também é índio,
Mas a natureza é outra,
Não adianta reclamar
Que a chuva ele não vai mandar.
140
E sob o olhar de soslaio,
O Deus Sol se enamora da Terra,
Sob o calor módico da Primavera,
A Deusa Fauna é fertilizada.
141
A Fauna e a Flora sedentas,
Sob o Sol escaldante.
142
Mas não nutrem mais emoções,
Em uma alma desbotada.
Os conceitos e os preconceitos,
Que dirigiam a naus,
Que navegava no oceano da vida,
Sem rumo e sem razão.
143
3.45 - Geração Nem-Nem
Terceirizaram o governo,
Substituíram o trabalhador qualificado,
Pelo despreparado comissionado,
Pelo capacho indicado.
144
Nem propaganda nem maquiagem,
Vai poder enganar,
O povo e a moçada,
Que aprenderam a viver na malandragem.
Se a sina é a de perambular,
Vaguear pelas ruas,
Torcer para não cair,
Em mais um beco sem saída.
145
Até levaram Joãozinho Trinta,
E nem mais um merréis,
Ou uma pobre nota,
De esperança batendo a porta.
146
Amar e ser amado, eis a razão,
Viver e deixar viver, eis o fundamento,
Saber viver o presente,
Sem comprometer o futuro,
Eis a sabedoria.
147
3.48 - Palavras ocupando espaços vazios
148
3.49 - Palavras tão eternas como as árvores
149
Feitas para direcionar o curso,
O curso dos rios dos acontecimentos,
Dos fatos e dos feitos.
Dos feitos que se tornaram fatos.
150
Que é dono da imagem.
Da imagem e do espaço,
Da multimídia e da mídia,
Dos meios e atalhos,
Ao céu e ao estrelado.
A droga da música,
Não vai funcionar,
Não vai dar para viajar,
Pois não vai incorporar.
151
3.51 - O mundo deve ser regido por duas mãos
A roda da fortuna
É girada por uma única mão,
Sempre cambaleando
Para o lado da argumentação.
As Nações Unidas
São regidas
Pelo poder de coerção,
Fruto do espólio de guerra,
Da partilha das nações.
Nações Unidas
Pela partilha das nações,
Nações Unidas
Pela partilha das nações,
Nações Unidas,
Para poucos,
Nações Unidas,
Para poucos.
O império da guerra,
Deve ser contrabalanceado,
Pelo poder da humanidade,
E pelo poder da razão.
152
Pelo hemisfério direito,
Pela contra parte,
Da Cruz da humanidade,
Pela sabedoria.
A verdade é que;
Não há nada que;
Esteja entre eles;
Ao mesmo tempo;
Infinitamente separados.
O mais intrigante é;
Que quanto mais o for dividindo;
Pela natureza da operação;
Mais insignificante fica essa separação.
153
Esta é desprezível por natureza.
E por mais absurdo que pareça;
É que somarmos essas infinitas diferenças;
Ela convergirá para a unidade com certeza.
De Mello – 10/04/2018
O antigo continente,
Renascido sobre escombros,
Vai resignificando seus templos,
Catando os restos,
Que sobraram dos espólios.
154
Mas o oceano insiste,
Em fugir dos polos,
Para ir aos trópicos,
Em busca do Sol consolador.
O velho continente,
Não aguenta mais as guerras insanas,
Os desvarios da juventude,
A falta de história e de sonhos.
O antigo continente,
Que tinha se recolhido,
Nos seus mitos e contos,
Se traja de novas vestes,
Para aquecer as águas do equador.
O novo continente,
Em sua juventude desvairada,
Revive os velhos costumes,
De viver irrefletidamente.
155
3.54 - A Magia da Poesia
Tantos sonhos,
Tantas lembranças,
Tantas emoções,
Tantos sentimentos.
156
Por cada palavra lançada,
Juntada e orquestrada,
Em uma frase ou poesia.
157
3.55 - Os Poemas falam mais alto do que eu
À primeira frase,
158
Descortinasse como um todo,
Na sua forma, ideia, emoção,
E principalmente na sua entonação,
Que rege ferreamente,
A forma final de sua canção.
159
3.56 - Não sou responsável pelo que entendes
160
Como poderei ser responsável,
Pelo que interpretas,
Pelo que estas palavras,
Evocam em ti?
161