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A sensibilidade dentária é um problema bastante comum que afeta milhares de portugueses.

Ela
ocorre quando há exposição de uma das partes interiores do dente, a dentina. Por sua vez, essa
componente possui vários canais finíssimos, os chamados “túbulos”, que estão conectados com
o nervo situado no centro do dente. Quando esses túbulos estão desprotegidos e recebem
estímulos através dos alimentos, das diferenças de temperatura ou da ação da escova de dentes,
os nervos também são afetados e surge uma dor de dentes bastante incômoda¹.

A sensibilidade dentária pode ser prevenida e tratada de forma simples. Higienizar os dentes
com demasiada força, frequência ou usar uma escova muito rija pode desgastar o esmalte
dentário e afetar a gengiva, expondo a dentina e provocando a sensibilidade dentária. As pastas
de dentes branqueadoras, por exemplo, por conterem agentes abrasivos, também podem gerar
problemas de sensibilidade dentária. Uma alimentação ácida (por levar à erosão do esmalte) e as
comidas mais açucaradas (que facilitam o aparecimento de bactérias, podendo levar à retração
gengival) também podem causar a exposição da dentina. As cavidades mais profundas podem
atingir a dentina, aumentando a sensibilidade dentária¹.

Para prevenir a sensibilidade dentária, é importante evitar o desgaste do esmalte dentário e tratar
lesões na camada mais externa do dente. Para tratar a sensibilidade dentária, é importante
identificar a causa subjacente e adotar medidas para reduzir a dor. O tratamento pode incluir a
aplicação de flúor, a utilização de pastas de dentes específicas para dentes sensíveis, a utilização
de géis dessensibilizantes, a realização de tratamentos de canal, entre outros¹.

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