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Tarefa – Conclusão de Curso : Angelita Gerhardt

APRENDENDO A APRENDER
SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO

1. Modos Focado e Difuso


2. Memória e Intercalação
3. Procrastinação
4. Técnicas para Aprender
5. Técnicas para Testes
6. Fontes e Referências
1. MODO FOCADO E DIFUSO
× As pesquisas demonstram que temos,
em geral, dois estados de pensamento:
• modo concentrado (modo focado) e,
• modo generalizado (modo difuso).
• A "concentração" é comumente associada
à aprendizagem, refere-se a todos os
recursos para se aprender algo.
• O modo“difuso", no entanto, é muito menos
conhecido, no entanto é muito mais
utilizada de forma intuitiva.
1. MODO FOCADO E DIFUSO

× Modo Focado é aquele em que se utiliza de


forma consciente, das memórias e
experiências anteriores para compreensão de
algo novo ou solução de um problema
1. MODO FOCADO E DIFUSO
Modo difuso é quando estamos relaxados,
deixamos o pensamento fluir e procurar seus
próprios caminhos entre o vasto referencial de
nossa memória. Esta é a forma criativa e inovadora
de criar e aprender. Para utilizar este
método é preciso “desfocar” e
deixar o pensamento vagar, sem
perder de vista o problema ou o
que se quer aprender.
1. MODO FOCADO E DIFUSO
× Tal qual Thomas Edison e Salvador Dali,
devemos procurar técnicas que alternem de
forma eficiente os dois modos de pensamento.
× - Se não tens a solução no modo focado
(concentrado), “desencane”, faça algo diferente
- dê uma caminhada, faça uma corrida,
converse com outras pessoas sobre outros
assuntos. Muitas vezes a solução “aparece”
quando fazemos outra atividade, quando
deixamos o cérebro “relaxar e divagar”.
2. MEMÓRIA E INTERCALAÇÃO
× Há dois sistemas principais de memória: a memória de trabalho e
a memória de longo prazo.
× A memória de trabalho é a parte da memória que atua no que está sendo
processado imediatamente e de forma consciente em nossa mente, como
a RAM do computador, que guarda apenas o necessário ao
processamento imediato.
× A memória de trabalho está localizada fora do córtex pré-frontal,
embora faça ligações com outras partes do cérebro, de forma que
acesse a memória de longo prazo.
× Os pesquisadores acreditam que a memória de trabalho consiga atuar
com apenas quatro blocos de informação por vez. Tendemos a agrupar
automaticamente itens de memória em blocos de forma que parece que
a nossa memória de trabalho é maior do que realmente é. Quanto maior
nossa capacidade de agrupamento, mais informações teremos
disponíveis na memória de trabalho para processamento.
× A memória de trabalho, no entanto, não é eficaz em “memorizar” sem
a repetição – é preciso repetir várias vezes um número de telefone
para conseguir memorizá-lo.
2. MEMÓRIA E INTERCALAÇÃO
As pesquisas apontam que quando tentamos colocar uma memória de curto prazo na memória de
longo prazo, é preciso revisitá-la pelo menos algumas vezes para conseguir encontrá-la quando
necessitar. O armazém da memória de longo prazo é muito grande, com espaço para bilhões de
itens. Como em um armazém, há tantas informações e itens de memória de longo prazo que
podem esconder uns aos outros, dificultando encontrar aquela que necessitamos, a menos que se
repita algumas vezes.
“A memória de longo prazo é importante porque é onde armazenamos conceitos e técnicas
fundamentais que estão muitas vezes envolvidos no que quer que estejamos aprendendo” OAKLEY
(2015)
Quando se aprende algo novo, muitas vezes usamos a sua memória de trabalho para lidar com
o assunto. Para transferir este aprendizagem para a memória de longo prazo, é necessário
tempo e prática – repetir em momentos diferentes, em dias diferentes – a repetição espaçada.
“Pesquisas mostram que se está tentando colar coisas na sua memória
repetindo-as cerca de 20 vezes em uma noite, por exemplo, não fixará
nem de longe tão bem como se praticar o mesmo número de vezes ao
longo de alguns dias. [...] Isto é como construir uma parede de tijolos, [...]
se não der tempo à argamassa para secar, tempo para que as ligações
sinápticas se formem e fortaleçam, não terá uma estrutura muito boa” OAKLEY (2015).
×
2. MEMÓRIA E INTERCALAÇÃO
× O sono tem um papel fundamental na higiene,
na consolidação e na organização da memória.
× Repetir aquilo que se quer aprender ou
resolver antes de dormir pode fazer com que
se sonhe com o assunto. Uma vez que
sonhemos com isso, com o pensamento
relaxado, podem surgir ideias e soluções que
não se vislumbrar antes conseguiu antes,
como faziam Dali e Edison.
3. PROCRASTINAÇÃO
× A procrastinação é uma forma de o cérebro diminuir a
“dor” de ter que fazer algo que não dá prazer ao indivíduo.
× Deixar suas atividades para depois pode trazer um prazer
temporário, mas cria muitas situações complicadas
posteriormente, além da falta de produtividade.
× Para conseguir a concentração pelo melhor tempo
possível para o cérebro (até 25min) e ser produtivo em
tarefas que não lhe agradam, podes usar o “pomodoro”,
prevendo um tempo e uma meta (factível) de conclusão
neste período, promovendo-se uma recompensa qualquer
ao final deste tempo, ainda que seja um café, uma
caminhada ou uma leitura que lhe agrada.
× Além de evitar a procrastinação, ainda consegues fazer a
intercalação, permitindo a ação do pensamento difuso e
concentrado de forma intercalada.
4. TÉCNICAS PARA APRENDER
× Aprendizagem exige dedicação. Não é possível memorizar, tanto menos
aprender, várias coisas ao mesmo tempo. A prática e a revisão são
indispensáveis para a aprendizagem.
× Pratique o conteúdo que aprendeu em aula– não apenas olhe para o problema - ver
como é resolvido e achar que porque entendeu é capaz de fazê-lo, pode ser uma
ilusão de aprendizagem . Resolva os problemas propostos para aprender, e refaça
outras vezes, em outros dias, para colocar este aprendizado na memória
permanente.
× Aprenda aos poucos – pequenos aprendizados todos os dias. Esta técnica permite
a formação de blocos menores de memórias. A associação destes blocos de
memória, ou seja, a capacidade de buscar e comparar blocos de memórias já
consolidados, permitirá melhores relações neurais, tornando o aprendizado mais
efetivo.
× Explique conceitos difíceis em voz alta, como se estivesse ensinando um amigo
imaginário. Repita várias vezes, em dias, ambientes e períodos diferentes, de
forma que seu cérebro possa utilizar-se do modo difuso e focado para criar novos
blocos pequenos de aprendizado, e com o tempo, seja capaz de conectá-los e criar
grandes blocos de memória permanente.
× Evite a procrastinação, usando a técnica do “pomodoro”, por exemplo. Conseguir
vencer a procrastinação além de tornar o aprendizado mais efetivo, torna seu
tempo mais produtivo e aumenta sua satisfação e sucesso.
4. TÉCNICAS PARA APRENDER
× Faça os exercícios da lição de casa – é preciso praticar várias vezes ao dia até que
as soluções surjam naturalmente. Ao ler materiais mais difíceis, não grife muitas
frases, apenas o essencial, e releia várias vezes. Em vez de grifar, veja se consegue
relembrar as ideias. Isso o ajudará a entender e lembrar o que você está estudando
e avaliar o quanto de fato aprendeu, evitando as ilusões de aprendizagem.
× Quando estiver estudando, desligue todos os aparelhos e mantenha-se, pelo
tempo estabelecido no pomodoro, dedicado exclusivamente ao tema em estudo.
× Estude em grupos – use o peer instruction (instrução pelo pares) - quando um ensina
o outro, está aprendendo também, porque precisa conectar os vários pequenos
blocos de memórias para explicar ao colega. Garanta que os grupos sejam
eficientes, não saiam do assunto e cumpram o tempo definido para tal.
× Quando achar que aprendeu algo, volte e revise sua aprendizagem algum tempo
depois. Isso permite que se critique o que se aprendeu, e que “olhando de fora” se
possa ver o que deixamos passar, ou o que entendemos de forma equivocada,
porque nos prendemos à nossa tendência de achar que aprendeu porque entendeu
(ilusão de aprendizagem)
× Use metáforas, analogias , esquemas, mapas mentais e qualquer forma gráfica
que auxilie na sistematização do conteúdo e na criação de blocos de memória.
× O Sono de qualidade é fundamental para “limpar” as toxinas do cérebro, consolidar
a aprendizagem e a memória.
× O exercício físico é um grande auxiliar para a produção de neurotransmissores
que atuam na capacidade de criar conexões mentais, na memorização e,
consequentemente, na capacidade de aprender. A atividade física auxilia no uso
do modo difuso de pensamento.
5. TÉCNICAS PARA TESTES
× Mude seus pensamentos, esforce-se para ver os testes e provas como uma
chance de se desenvolver, de testar suas capacidades ao máximo e mostrar o
quanto é capaz. O excesso ou a falta de confiança nos estudos, são apenas uma
forma de pensar.
× Aprenda a controlar a ansiedade e o nervosismo que podem bloquear sua memória
e não permitem que acesse o pensamento difuso. Utilize a técnica da respiração
abdominal (utilizando o diafragma, como quando for cantar) para acalmar-se,
reduzir o estresse e alcançar a concentração necessária.
× Tenha um plano B – se não for bem na prova, tenha outras opções ou alternativas
de estudo ou carreira. Isso reduz o peso da prova e, por consequência, o deixará
mais relaxado para fazê-la, aumentando sua capacidade de intercalar o modo
difuso e o modo focado de pensamento.
× Leia o teste para saber do que se trata e permitir ao cérebro a busca pelos blocos
de memórias. Ao contrário do que se prega, inicie pelas questões mais difíceis,
porque elas exigirão do cérebro mais amplitude de memórias, o que ajudará nas
questões mais fáceis. No entanto, não perca muito tempo nas questões difíceis, se
ficar bloqueado em uma questão vá para a próxima mais difícil.
× Quando possível, pisque, mude de direção, tire o foco e então volte ao teste, confira
e reflita sobre as suas respostas de uma forma mais abrangente.
6. FONTES E REFERÊNCIAS

× OAKLEY, Barbara; Aprendendo a Aprender.


Infopress, 2015.
× http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/
aprendendo-a-aprender/
× www.brainfacts.org

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