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- O CASO DE BOTAFOGO -
Aprovada por:
+ri����- Presidente
•'
RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
JUNHO DE 1981
ii.
- ,j
J
iii.
AGRADECIMENTOS
dedicada.
apoio constante.
SINOPSE
1NDICE
APRESENTAÇÃO 1
1. 1 - O Século XVI 8
Mapa: Botafogo - Pr incipais Elementos Fí
sicos Primitivos· 9-
2.2 - Botafogo 13
-:----,,.--
AP�NDICE DA 2a. PARTE 21 ·
Quadro 1 114
Mapa: Botafogo - Eixos das Linhas de
Bonde em tráfego em 190 5 e 1922 115
.. ...�.
viii ,
2. 5 - Botafogo 142
a) evolução da ârea edificada e expan-
são residencial 1906-1933 142
T2bela 37 145
Tabela 38 146
a) composição social in
Tabela 43 175
Tabela 44 177
Tabela 45 178
Quadro 4 179
Anexos 1 a 6
BIBLIOGRAFIA 21 7
1.
O CASO DE BOTAFOGO
APRESENTAÇÃO
f
1
do tempo, situar a dinâmica do bairro, enquanto a cidade seguia expandindo-se
e adensando-se reagindo aos agentes de sua estruturação.
2. ABRANGÊNCIA ESPACIAL
l
As unidades espaciais da cidade evoluíram desde a classificação
oficial de paróquias - delimitação religiosa e durante muito tempo político
l
administrativa - passando pela classificação de freguesias, depois Distritos 1'
f
Municipais e desses para as atuais Regiões Administrativas.
1
1
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1
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l
I
I
I
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I
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I
I
6.
us pontos de cota 362m e 188m do Morro de Dona Marta ao ponto de cota 128m
do Morro do Mundo Novo, deste em linha reta até a confluência das Ruas Farani
e Pinheiro 1'-lachado, daí pelas Ruas Jornalista Orlando Dantas, Clarisse 'rndio
do Brasi 1, Marquês de Abrantes ate a interseção do prolongamento desta Última
com a orla da enseada.
- -
A estruturaçao interna do bairro sera abordada entao tendo em
7.
.. ...
...� ...�
o: ..
o
go de Copacahana e no trecho da garganta do Humaita, e que os terrenos mais
1. 2 O Seculo XVII
A área da Lago a nao ê con tudo, nesse perí odo , uma região especi_
almente imp ortante de produção açucareira. Os engenh os mai s prÕsperos si
tuavam-se na freguesia de Iraj á, que tambêm concentrava o gado de consuIOO da
cidade, compreendendo o que hoj e é Inh aÚma, Campo Grande, J acarep aguá e Guara
tib a. As duas Únicas freguesias urb anas eram Sê e Candelária , mas com o
acréscimo da popul ação rural cr� ar am-se as freguesias de !raj á e São João de
Meriti , em 16 47. A tal ponto cresceu a popul ação na freguesia de !raj á que,
neste mesmo século , dela desmembraram-se como freguesi as independentes todas
as suas compo nen tes originais , um indicador da sua preeminência econômica ( de
166 1 a 1648) •
Dessa forma , nesse perío do, vencidos os perigos que ameaç avam a
cidade, as cons truções se esp alham alêm do morro do Castelo e do casario con-
tÍguo , em seu sope , seguem-se os caminhos q ue levavam às áreas de produção
açucareira e à comunicaçao com o in terior , se bem que com imp ortânci a econômi.
ca secundária em relação ã circu l ação pel a baía de Guan ab ar a .
10
A exp ansao das e À�ortaçoe s favorece de novo o conércio e re
for ç a a função urb ana da cidade, com sua transposição em capi t al da colônia.
De uma estimativa de 20.000 habitantes em 1 711 , a estimativa em 1760 é de
1
30 . 000 passando para 3 8 . 707 em 1 7 80 e 4 3 . 3 76 em 17 99 • 1 O aumento da popul�
ção re flete-se na eÀ� ansão da malha urbana e a cidade se expande :
"graças a conquista das lagoas e b rejos circunj ace ntes que difi
cultam o espraiam:nto da cidade na planície e, tanhem de terre
12
nos de marinha."
- 14
Map as do s e culo XVIII indi cam a extens ao desse ve to r em ca
mi nhas que contornam a encos ta do Corcovado ( Caminh o de São C lemente , p ara
uso da fazenda original) , a enseada e o Morro do P asmado p ara tingi r a P rai a
Ve rme lh a . Bot afogo continuava a compor a áre a rural "e nem seque r e ram mui
t as as chácaras que pos s uí a , todas desmemb radas da Fazenda do Vi gári o Ge ral
( D . Clemente Jos é de Mattos ) , como a da Olari a , a do Oute i r o (P asmado) e a
15
do Vi gário Geral " ( con:preendendo a ãre a ap roximada en tre a at ual rua da
14.
P ass agem e a P rai a Ve rme lha) . f de s s e s é culo , ali ás , a abe rtura p ara p as s a
gem púb li ca , como ru � , do caminh o de São Clemente , antes excl us i vo da Qui nt a
do Vi gário Ge ral . · Des ta Quint a , de q ue j ã h ã re ferê n ci a em 1685 de s nemb ram
-se "dive rs as porçõe s " no trans cu rs o do s é culo XV I I I , s e gundo o re lat óri o da
rep arti ção do Tomb rurento Muni cip al de 1 8 83 . De s s a s a. mais import ante s e ri a a
ch ácara da O l ari a acima re feri d a , que compreendida a mai or p arte do atual b ai r
ro .
a) quadro e s t rutural
16
"função portuári a e cen t ral i zadora c om o comerci o lib e r ado
e a burocraci a i ns tal ada • • • t"endênci a p otenci al ine rente a ci
d ade de s de a s ua f und ação , o q ue não imp li cou ne ce ss ari amen t e
na e limi 11 ação de s u a componente agrãri a , a mais anti ga e ti pi
17
camente bras i le i ra . "
b ) q uadro u'rb an o
p op ul ação
-
a o cupac ao res iden r.i al no ve t or sul
-
Nos s e movimento de e xpans ao adens a-s e a ocup açao das areas re-
cém-incorporadas como a Lapa e a GlÕri a , as ruas do Lavradi o , I nváli dos e ou
tras na peri fe ria imediat a do centro.
27
A p a r t i r d a G l o r i a e s s as a re a s ao ocup adas de f o rma ra re f e i t a
3.2 B o t af o g o
35
Os map as d o pe rí od o mos t ram o c ami nh o que acomp anh a a e ns e a
* Mons e nh o r P i zarro ci t a , nas "Me móri as H i s t ó r i cas " que a parÕq ui a comp ree n
di a e m 1 809 " 3 2 4 fo gos e 1. 4 80 almas " .
18.
da a partir do Fl amengo ( Caminho Velho) para ati ngi r a L agoa e a Prai a Verme
lh a, ci r cundan do o morro do Pasmado , os caminhos que acompanham as bordas da
planície, no pe das encostas - o de São Clemente e o do BerguÕ , ou DrocÕ
e os caminhos alternativos para a praia de C_opacabana ( então de Sacopenapã) o!!_
de j ã existi a o For te, um correspondente ao que seria a l adeira dos T ab aj aras
atual e ou tro a do Lene . O mapa de 1821 indi ca ocupação ao longo dos cami
nhos Ve lho e Novo de Botafogo (Senador Verguei ro e Marquês de Olinda) e ao
longo do Cami nho de São Cl emente , aproximad amente atê onde fica hoj e o l argo
dos Leões. 36 A ocupação i ni ci al da or l a da enseada e registrada pel os
ar tistas da epoca ainda pouco con tínua em iní cios de 1840 (Ouseley e B ate)
mas j ã bast an te compacta em fins da de cada (B. Plani t z) , o que os mapas ( como
o de M . Barral) confi rmam. O caminho de são Cl emente , divisa dos primei ros
desmerrb r amentos das gr andes chácaras ori ginai s , concentra , j unto . com a or la ,
as primeiras edifi cações , conferindo à ocupaçao da ãrea seu caráter mais pr ó
xi mo do urbano .
40
t r an geiros p el a ex c e l�nci a do c l i ma e da paisage m . E sse se gnento e 1 n-
corporado pelo proce sso de exp ansao urbana vert i ginoso que se acelera nos mea
dos do século XI X e se constitui como uma ârea residencial perifêrica g r a ç as
à su a proximi dade do cen t ro urbano e c arac terí s ti c as ambientais privi legi�
d as . N ão ten do se c aracterizado c orno uma ãrea de eÀ�ressão econômic a e m te�
mos de ec onomia de p l antação, pôde ser r ap id amente incorporada no processo de
espraiamento urbano da primeira met ade do século X I X, como atesta especi almen
te seu registro rural em 1 82 1 e jã urbano em 1 83 8.
APfNDICE DA 2 a . PARTE
3
1. BARRE IROS
" le vrai e pourt rai ct de gene ure et du cap de fri e " .
J aq ues de Vau de C l aye - 15 7 8-79 .
Bib l i ote ca N aci on a l de P aris - indi cação de "mai sons a fe re le
s u cre" no que t u do indi ca ser uma áre a prÕxima à enseada de B o-
taf ogo entre o "po t au Be rre" e " ri viere de au dou ce s ape l l e
carioca . "
7. LAMEGO 18
- p ag . 1 1 3
20
8. LOBO - p ag • 2 7
"O Ri o de Janei ro ,. q ue fora p e ri féri co ã rot a àtlân t i ca mai s im
port an te , p as s ari a a s e r o e l o vi t al das rot as do açúcar e do
ouro. No de corre r do s ê cu l o XVII , os c ome rci an tes expor t adores
gradualme n te s up er ar am o grup o p res s i onador dos grandes f azen -
de i ros de ntro d a Câmara Muni cip al , à medi d a que os p rod utores
agrí colas ent ra r am em cri s e com o de clín i o dos preços do aç u car
e os come rci an t es exportadores e forne cedores de credi t o ganh�
7
9. COARACY - p ag . 225
'Te la carta régi a de 8 de nov e mb ro ( 1662) re cebeu o gove rn ador
ordem de i nformar sob re a pretensão do Vi gário Geral , Dr. Cle
mente José de Mat t os , que pedia li cença p ara montar uma f ãb ri ca
de anil na sua ch ácara. A chácara onde o vi gári o- ge ral culti
vava a an i lina e que ri a in ici ar o fab ri co e ra uma extens a pro
p rie dade que i a d a P rai a de Botafogo à Lago a de S acopenapã (Ro
dri go de Fre i tas ) , o cup ando o vale por onde hoje se de s dob ra o
b ai rro de Botafogo. A frente de ss a p ropriedade se me di a da
atual Rua Vo luntári os da P átria a t ê a presen te Rua Marquês de
O l inda, e através de l a corri a um do s caminhos que d arnan davam a
l agoa e que ve io a formar a Rua são Clemente , nome ori ginado nu
ma cape l a que ao seu s an to on omás t i co ergue ra o p rop rie tári o nas
s uas terras . 1 1
20
10. LOBO - p ag . 6 0
Demons trativo dos Gêne ros Exportadore s d o R i o de Jane iro p'ara
Lisboa no pe rÍodo 17 72 e 180 7 •
. 20
LOBO - p ag. 34
12. BERNARDES S
13 . LOBO 20 - p ags . 55 , 56
16
GONÇALVE S
22 .
11
DEBRET - pag . · 2 36 - vol . I - ( 1 816-1 831)
"A nece s s i dade de d ar ab ri go a uma popul ação di a a dia mai or
de t e rmi n ou af_i nal a adoção dos p r oces s os me câni cos europeus ,
cuj a rapi de z e e conomi a mul tip li cam hoj e as cons t ruções b ras i -
24 .
28
27 SCHLICHTHORST - pag . 1 81
( 2 3)
" . . . A c i d a d e t e rmi na na pon t e do Cat e te Ao l o n go de se
. -
(24)
bes e b e l as c a sas de c ampo , o cami nh o ac ompanha o mar ate
onde c ome c;:. a B o t a fogo , renq ue de be l a s res i dên c i as c amp e s t res f o�
. ( 25 )
111ando s u ave c u rva ao longo da pr ai a . . . . . . As mai s bel as
mor a d i as s ã o cons t ruidas um pouco d i s tan t e d a rua , no fundo dos
j a rdi ns , ao pé d os morros e um tan t o a c i ma do n i v e l da p rai a .
A mai o r i a a o go s t o mouri s co , com cúpol as , arc os de fo rma e s t ra
nha e urna e scadaria l i ge i ramen te i n c l ina da à f r en t e • • • "
25
RUGENDAS - pag . 4 0 - ( 1 82 1 -1 8 2 5 )
28 20
LOBO - pag . 100
te rn at ivas p éi ra os di ve r s os t i p os de i m i g r an t e s q ue vi es s e m p a-
u rb ano" .
20
32 . LOBO - p ag . 1 3 7 - Levant ame n t o dos Ba t i z ad o s no R i o de J ane i
ro , s e gun d o as p ar Õqu i as de 1 835 a 1 840 .
p ag . 1 4 2 - I d em Ób i t os .
da l i nd a e n s e ad a de B ot af ogo . E s t as Ú l t i ma s , p ri n c i p a l me n te , de
as s i m , s uce s s i v ament e , as p r op r i e da d e s at e as Ú l t i m as , ã b e i ra
27.
h ab i t u al à o s ri co s n e g o c i an t e s b r as i l e i ros e i n g1 e s e s ou dos
d a s b e s t as gu i adas p or u m c o ch e i r o n e g r o o u mu l a to . "
exi s t e n t e n a Bi b l i o t e c a N a c i o n a l "Route de B o t a f o go au J a rd in
pela.
11
37 . DE BRE T - p ag . 34 2 - vol . II - ( 1 81 6-1 831)
" . • . e p r o t e gem as s i m a e mb o c ad u r a d a l in d a e nse ada d o B o t a f o go
38.
17
KO S MOS
r i d a d e c av a l os em 1 825 ( i n au g u r ad a p e l os i n g l e s e s ) .
cada de 1840 . Val e s ali ent ar , no ent anto , qu e ne ssa me sma ocas i ao , a
ve lh a ci dade ent re em cri se : epi demi as s uces siv as de feb re amarela na de cada
de 1 840 teriam cont ribuído pa ra a di fusão de novas formas de ocupação refor
çando a tendênci a de cre s cimento pe riférico fora dos limites da cidade .
30 .
5
Noronha S antos come ntando o s urto de expansao e xp e rimentado p�
l a cidade a p artir de 1 840 enfati za o p apel dos "omnibus" , transporte col eti-
vo de tração animal , cuj a con ce s s ão ofi cial d ata de 1 837 . Ini ciiado o trâfe -
go em 1838, logo em 1 842 as l inh as ( ini cialirente p roj etadas para Bo taf ogo , E!!_
genh o Ve lho e são Cri s tóvão) es tendem-se a Laranj e iras , Andaraí Pequeno (Ti
j uca) , Ri o Comprido e Rua Nova do Imperador (Mari z e Barros) , então arrabal
des , indi cando a imp ortân cia de s s as âre a s no proce s s o acel erado de ocupação/
adens amen to das áre as peri féri cas ào núcl eo central .
Esse impacto s e fez se ntir de modo mais intenso nas duas fre
gue s i as onde a expans ão res idenci al então se ini ci ava - Engenho Ve lho e La
goa .
b airros nas centes atendi dos pe las linhas de "omnibus " . · Para o b ai rro h a-
vi a 12 idas e vind as a par t ir d o centro , p ara Laranj e iras 4 , para o Engenh o
Ve lho 6 , par a o Ri o Compri do 4 , para o Andaraí Pequeno 2 e 5 para São Cri s tô
vao .
tinuou a funci onar li gando a praia de Bot afogo à Gáve a conectando e s s e se�
mento da peri feri a urb ana ã linh a de bonde s , re cém inaugurada , e que termina
va na Praia. O servi ço de "omnibus " s ô de s apareceu de f ini tivaroente q uando
a Bo tani cal Garden Rai l Ro ad Company ab s o rveu, também, e s s e traj e t o com o bon
de . Em 1 850 a p arada inte nne di ãria da l i nha de "omnib us" era a Rua Real
Grande za (Barro Verme lh o) .
O t rans p o rte marít imo de carga e pa s s agei ros f avore ceu o aden
s amento d a popul ação e a d i ve rs i fi cação das at ivi d ad e s , an tes da imp l an tação
d as l i nh as de b ondes .
-a concorre- n ci. aTodos o s s e rvi ços ac i ma d e s cri t os f o r arr s é nd o al, and ::r n a à o s
fe i t a pe l os carri s urb an o s , n o co rre r d a s e gund a me t ade
f a ce
do
s é cul o .
-n .
"e s t u d ar , de v1 s u , o t r aç a d o , c om as s u as a l t e ra ç õe s , de s de um
ant e p roj eto de 1 86 0 , e a s pos s ib i li d ades e conÔmi c as , atendendo
ao nillíle ro de h ab i t an t es da c i d ade . Pe rcorreu arrab al de s da
p arte s u l do Ri o , os l i mi t e s da f re gue s i a de Sio Jos é com a d a
G l ó r i a e grande p ar te d e s t a p aróqui a e d a L ago a , i n clu s i ve o
di s t ri to d a Gáve a , q u e lhe e s t ava subord i n ado .
Ne s t a vas t a po rç ao d o t e rr i t óri o d a capi t a l d o Impé ri o de v e r i a
. . . 14
t r açar-se def1 n 1 t iv ame nt e a 1 1n · h a d a carri. s . li
O surto de urbaniz ação verifi cado no perí odo 1 838-1 870 , atinge
e spe ci almente as fregue sias do vetor sul de exp ans ão da cidade ( tabe l a 3) . A
maior taxa de cres cimento popu l acional ve rific ada e a da Fregues ia da L agoa
( 24 1 7.) , seguid a p e l a da Gl Õria ( 1 84%) e so depois pela de S antan a ( 10 7%) . De!!_
tre as duas primeiras , a da Lag o a mantera durante todo o s é cu lo XIX expres si
vas taxas de cres cimento populacional e a da Gl Õria contingentes abso lutos
dentre os maiores registr ados no perí odo .
w
V,
TABELA N9 2
p o p u L A ç Ã o
A N o s 1 A B S O L U T A R E L A T I V A %
1 87() 1 9 1 . 00 2 44 . 3 7 9 2 35 . 38 1 81 , 15 1 8 , 85 100 , 00
TABELA N9 3
1
FREGUESIAS
1
1 821 ( ) 1 83á 2 ) 1 87 0 ( 3 ) 1821-1838 1838-1870
como · "s em profissão def ini da" ( 1 2_. 5 36 hab i tantes) . O que esse quadro ge ral
permi te perceber é o afas t amento gradual das camadas pob re s do ant igo núcleo
central para sua peri feria i� di ata, S an tana e Santa Rita, que englob am as
areas por tuári as , de armaz éns e corti ços .
TABELA N.Q 4
Hab . ,: Hab . % Hab . ,: Hab . % Hab . % Hab . ,: Hab . ,: Hab . ,: Hab . ,: Hab . ,: Hab . %
· Segme n t o s D0mi ri.=tn t e s 29 0,3 170 0,8 103 0,4 135 0,5 270 r, 5 212 0,6 1 53 0,9 1 09 1 ,0 122 0,9 1 28 1,1 128 1,4
Segmentos Méd i o s 4763 51,6 4439 21 , 9 5 3 54 22 , 5 5 1 47 21 , l 3435 1 8 , 4 4830 1 4 , 8 3005 17 , 2 1 2 9 1, 1 2 , 0 1332 10 , 1 1813 16 ,0 ll. 7 5 1 5 , 9
Segme n tos I n f e r iores 975 10 , 5 6582 3 2 , 6 8581 3 6 , 0 8 1 93 33 , 5 4 4 4 2 23 , 8 1 03 7 7 3 1 , 7 4395 25 , 2 5 6 8 3 52 , 6 3294 25 , 0 3981 35 , 2 2 2 5 3 _ 2t. , 3
E 5 c r avos At ivos 1896 20 , 5 2994 1 4 , 8 2474 1 0 , 4 3853 1 5 , 8 3485 18 , 7 2940 9,0 2506 14 , 4 1488 1 3 , 8 2943 2 2 , 3 2091 18 , 6 1 6 1 1 1 7 , t.
r;ão A t ivos 1576 17,0 6045 29 , 9 7298 30 , 7 7 101 29 , 1 6992 3 7 , 6 1 4 3 2 7 43 , 8 7368 42 , 3 2 2 2 2 20 , 6 5504 4 1 , 7 3 2 9 1 29 , 1 3805 t. 1 , 0
T O T A L 9239 100 20230 100 238 10 1 00 2 4 4 29 100 18624 100 3 2 6 86 100 1 7427 100 1 0 7 9 6 100 1 3 1 9 5 100 1 1304 100 9272 100
FO�tTE : Bras i l , �! ín i s t ér i o dos NegÕc ios do ImpÉir io . RelatÕríos do Mini s t é r i o dos NegÕc ios d o Impér io -
a p r c s � n t ados ã 2� r. 3� Ses são da 1 4 � Legislatura pelo Minis tro e Seêretârí o d e Estado dos�
cTÕsd·Õ Impér i o . Rio d <? J aneiro , Imp . Naciona l 1 8 7 0/ 1 8 7 1 - Apud LOBO , Eul á l i a Maria Lahmeyer ,
��-
.:-
/; 1 •
ç a o s o c i a l d as d i ve rs a s f r e gu e s i as da c j d a de e , p a r t i c u l a rme n t e da Lago a . ln
tegrando os " s e gme n t o s d omi nan te s " f o r am a g rup ad o s os " p rop r i e t ár i os " e os
" c ap i t al i s t a s " ; nos s e gme n t o s mé d i o s "e c l e s i ás t i c os " , "mi l i t are s " , " empre g�
d os púb l i c os " , " prof i s s õ es l i t e r ár i as " , " c ome r ci ante s " - q u e ap e s a r de sua
comp o s t a por pe quenos p r op r i e t ár i o s maj ori t a ri ame nte "marí t i mos " e " agê n -
Com r e l a ç ão a e s s a c a t e go r i a s up e r i or d os se gue n t e s s o ci ai s e
as pa r t i c i pa ç oe s da G l ó r i a , S an t o An t on i o e L ago a , ne s s a or d em .
as f re gue s i as .
TABELA NQ 6
% DA
PARTICIPAÇÃO DA POPU
POPULAÇÃO LAÇÃO DE CORTIÇOS
POPULAÇÃO DA FREGUESIA
FREGUESIAS POPULAÇÃO NA POPU
DA QUE MORA QUE MORA LAÇÃO TOTAL DOS COR::-
URBANAS FREGUESIA EM CORTIÇOS EM CORTIÇOS TIÇOS
(1870) (1868)
Candelár ia 9 . 239
Sacramento 24 .4 29 693 3 3
FONTE : LOBO , Eu lália Mar ia Lahmeyer . His tória do Rio d e Janeiro (do ca
pital comercial ao capi tal indu str ial f inanceiro) . Rio de Janeiro,
vol . 1 , páginas 360 e 440. Apud ABREU , Mauricio, BRONSTEIN , Olga ,
op . ci t , pg. 63 .
4 :, .
TABELb. N9 7
Cand e l ã r i a 5
são Jose 10 10
Sant a R i t a 12 12
Sacramento 3 13
Gloria 13 10
Santana 20 17
Espír i to Santo 18 6
Engenho Velho 6 7
Lagoa 6 6
São Cr i s t óvão 7 5
A anali se das cate gorias profi ssi onai s agregadas -consi deradas
como um indi cador aprox i mado da composi ç ão soci al de cada freguesi a - pode
ser enr iqueci da se forem consideradas apenas as ocupações de "per se" ( ta
bela 8) .
A cate goria "sem profissão conheci da", por sua vez , congrega os
maiore s con t i ngente s populacionai s em oi to das dezenove freguesias e é i gu al
mente expressi va a cate gori a serv iços domésti cos, confi gurando-se uma propo.E_
çao mui to grande de i nat i vos e de mão-de-obra nao inte grada diret amente ao
si stema econômico . E m contraposi ção , à essa época já era b astante si gni fi c�
t iva a part i ci pação da ocupação em "manuf aturas , artes e ofícios", notadamen
te nas freguesi as do centro.
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4 7.
Campo Grande 490 254 39 207 - - 4 2 U69 1 1000 10 917 8 1625 - - 2307 281 560 1852 650 408$923
1
Cuaratiba 763 230 54 251 2 200 1 300 6 266 65 428 8 930 5 300 1428 255 443 1252 912 252$�31
lnhaú11a 138 680 289 677 8 712193 1337 17 1816 147 1554 34 2 � 2 3 7 600 1039 469 235 1228 834 295$630
Irajá � 351 305 124 382 11 354 30 11 87 80 451 51 853 1 2 1318 5 480 1491 1182 467 1932 658 436$869
Jacanpaguã 718 231 76 205 - - 6 783 1 1 363 30 676 12 891 4 1 150 2523 588 2422 2740 853 264$185
Santa Crus 161 221 , 35 208 - - 2 900 17 878 22 350 3 1233 - - 1529 1122 219 847 220 295$630
Governador 169 296 38 838 5 400 7 1085 4 410 40 707 11 672 6 283 617 238 109 697 277 455$323
Engenho Novo 6 1216 172 7 18 4 1750 245 1642 36 1427 150 1098 66 2651 - - 671 1 : 684$351
câvea 28 228 22 853 - -• 22 2877 23 733 49 207 7 20 • ,3'530 1 200 165 1 : 630$060
Lagoa 17 223 65 364 , 1.5 400 217 1548 39 10()2 159 2163 108 2716 s 1240 2248 1 834 442 2849 626 1 : 687$060
Engenho Velho .5 920 111 4.56 6 700 151 207.5 1 1 2018 111 3248 60 3055 1 360 3430 2629 863 4641 458 2 : 078$060
Glória 7 582 657 667 21 978 368 2464 15 1805 335 4131 2 17 5152 5 980 3.54 � 2670 361 663 1 1626 2 : 491!$5 1 1
Paq11etã 22 209 27 231 1 600 10 630 4 425 34 1020 4 ,1650 - - . 451 492 -1 85 105 582$380
são Cd1tõvão 50· .59.5
1 53 823 20 1616 202 1819 52 1492 173 2884 76 3800 2860 1419 358 3447 734 1 : 946S596
E1pírito Santo - - 58 911 4 1500 212 2083 51 1960 122 3452 103 2463 -2 - 158 11)7 1 248 1974 520 2 : 458$786
Santa Rita 3 653 307. 768, .52 892 180 1567 13 678 21i 1383 53 1806 .. .. 423 1794 2033 5265 831 1 : 17 9$902
Candelíria - - 14 1428 .. - 27 1377 , 164 1047 478 5590 85 4745 - - 193 1 243 215 1361 768 4 : 303$ i25
Santana 14 no 1021 786 99 868 769 1031 86 1327 329 1494 161 2213 6 1203 430� 2476 1791 12536 2�94 1 : 07&$959
são José - - 102 1 229 .. - ·194 2047 3 2 li95 120 5202 74 4598 4
"'l
1280 303� 1 882 319 5726 552 2 : 886S739
Santo Antônio l 1000 198 ,n 31 1423 277 26ló 34 1878 181 2941 l 41J 3587 1 1440 3036 1655 862 65M 87 1 2 : 3 12$C27
-
.- - 356 10'2 31 - 1104 2: 163$867
Sacramento 1040 243 1917 47 2043 302 3333 1 25 3355 4039 3098 590 6511
• 2943 281 3933 721 3 10 9.59 3404 1735 743 1260 3185 3004 1388 3365 52 876
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,f:i.. RElll>A (%) ,.i , 1 11\3 j-t " 1 7, 1.1 23 ,S 3 ,7 38,l 18, 6 O,l
1
"POPULAÇÃO (%) 2 1 ,3 ·4 , 6 19,9 8,6 0,3
1
18,4 1 1 '"24 , 6 ,} t� (., 1,,
,
. ELEITORAL 4463S 26398 12537 27993
} 1., ea10-res
1 TMAL · 15, 958 ,- � MAL (S) 2.5,0!13 . 858$00
de� 7 __anos
O que s e pode veri fi car , port anto, com rel ação ã fregue s i a da
Lagoa , a partir dos dados dessa amostra, ê que , a es sa epoc� e l a nao e a loca
lização preferen cÍal da clas se mai s ab as t-ada , que, comQ---Os dados mos traram,
tem pre ferên'cia pela fregues ia d a GlÕri a . No quadro das fregues ias urb an as
p eri féri cas de expansão res i denci al no período ê ela a que congrega , em maior
número , os es calões médi os de me nores rendas comparativamente . Adicione-se
e
vi ços domésti cos", "b anquei ros" e "capital i stas " . Em contraposi ção, a part!_
cipação de atividades nas i ndustrias j ã mui to mais si gn ificativa do que nos
levan tamentos anteriores em relaçio às demai s freguesias e- as ativi dades pri
mári as , por sua vez, perdem sua i mp ortânc ia anterior no perfi l, o que permi
te supor uma maior i ntegra ç ão ao espaço c onsolidado como urbano . Com rela
çao a freguesia contÍ$ua (GlÕria) , esse p eri odo marca uma filtragem das ativi
dades manufatureiras na di reç ão da freguesia da L agoa , que aume nta a parti ci
paçao proporcional dessa categoria b em como a do comérci o e profi ssões li be
rai s . O quadro das profissões no perí odo 1 870- 1890 permi te visualizar a
integração gradual da área da freguesia da Lagoa, em termos funcionais e de
composição social no quadro urbano, deixando perceber i gualmente sua estrutu
ra social diversi fi cada .
Os cami nhos anteriores aos arruame ntos abertos para fins de pa.E_
celamento tinham como obj etivo est abelecer as li gações da cidade com a Lagoa
c om a Prai a Vermelha e C opacabana. Os mapas da cidade do peri odo entre 1767
TABELA 10
PROFISSÕES NAS PAROQUIAS URBANAS DO RIO DE JANEIRO -
PARTICIPAÇÃO PROPORCIONAL (%) SEGUNDO CONJUNTOS DE CATEGORIAS - 1890
'
es crit ores e j om . •
comércio 70 , 2 18,9 17 ,o 2 8 ,0 16 , 4 15 ,4 17 ,4 14,5 1 5 ,5 12,3 15 ,5 9,8 15 ,0 18, 7
s e rv . domés t i co , 9 ,5 22 , 8 19 , 8 20 , 4 41,3 25 , 1 31,5 29 , o 31 , 2 36, 1 28, 8 24 , 1 33,0 27,5
b onq ue i ro, ,
1 cap i t a l i s t as o ,'1 0, 6 0 ,4 0 ,4 . 1 ,3 0,6 1 ,3 1,4 1 ,6 1,6 1 ,6 1,3 2 ,0 1 ,0
clas ses inativas 0,0 ' 0 ,4 0,2 0,1 0 ,2 0, 4 0, 3 0,4 0,4 0 ,4 0 ,5 - 0,8 0,3
sem p ro f i s s ão
10,s. 12 , 2 16 ,2 17,0 11 ,8 22 ,0 16,6 15 ,2 2 1 ,5 16 ,0 19 ,9 28,2 13 ,9 16 ,9
,. de clarada
·. ' '
TOTAL 100 ,0 100,0 100 ,0 100 ,0 100 , 0 100 ,0 100 ,0 100 ,0 100,0 100 ,0 100 ,0 100 ,0
21
t1,�- ..V.
f SI
. 100 ,o Ml �l100 ,o
o < 14t
FONTE : Recens eamento do Dis t rito Fe de ral , 1890 - Popul ação Clas s i f i cada s egundo as profi1 11 Õe1,
52.
OBSERVAÇÃO
8
54-
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o
\ g
1 •
55.
6
* CAVALCANTI , acus a sua abertura em 1 820 .
56 .
36 -
O mapa de 1 85 8 nao e muito preci so quanto a este ultimo CO.!!_
8 0T AF O G0
ENTO
00 AR R UAM
EVOLUÇÃO
0
\8 40 - \ 8 6
V'
C1J
ff CGlo .ÔO
C11.
.
59 .
ba i rro : os grandes p r opri e tá rios com sE:us pr Õprios recursos abrem ruas no
vas p ar a servir áreas de s membradas e que são comp radas por outros tantos a-
ristocratas - Conselh ei ros e Vi scondes como na Rua Assunçao - ou médi cos
e fa zend e i ros - como na Bamb i na.
39
O mapa de 186 4 tem traç adas as mes mas ruas que o de 1858,
com alguns problemas de i mp reci sao , mas demonstra qu e ne sse pe ríodo foram re
- 0
gistrados novos ar ruamentos . J a o mapa de 18 7 7 4 registra
. novos arruamen-
tos apare ce dendo o conj unto de ruas Álvaro Ramos , Ass is Bueno e Arn aldo Qui E_
tela abe rtas e m 1 8 75 po r i nici at i va do Ban co Industr ial Me rcant il j unt amente
com as ruas Fernandes Gui marães, São Manuel, Rodri go de Bri t o , Oli veira Faus
- - . 41
to e T ravessa Pepe, des membradas da chacara Isabelopolis Em 1 8 7 2 , por
ini eia t i va dos i rmãos F arani ( *) , ini ci al mente j oalhei ros e depoi,s empreend�
dores imob ili ários, foram abertas as ruas Farani , B arão de I tamb i , Jornali s
ta Orlando Dan t as , Clari sse Índi o do Brasil , e em 1 87 7 as ruas Vis conde de
Carave las, Vi s co nde Si lva, Pi nhei ro Gui marães e Conde de Iraj ã ( * *) Des tas
j ã aparecem i ndi cadas no m apa de 1 8 7 7 a Farani , a Jornal i s ta Orlando Dantas ,
a Barão de I t amb i (não i n cluídas em nossa área de es tudo mas nesse periodo
sem dúvi da li gadas ao processo de expansão do bai rro) a Conde de I raja (t re-
cho) e a Vi sconde Si l va ( t recho) . são I gualmen te desse período as ruas
19 de fe vereiro ( 1 873 - prolongada em 1 889 ) e a rua Aníbal Reis (que nao ap�
re ce no mapa) • De i ni ci a t i va part i cular são as ruas Pauli no F ernandes, Vi-
la Ri ca , Tereza Gui marães e Elvira Machado, em 1880 .
Domin gos Farani e I rmão, responsávei s pelo lot eamento de i núme ras ch aca
( *)
ras neste perÍn<ln, em t oda a ci dade.
(** Cons tam do proj e to ale m das Ruas Visconde de Caravelas (s em at ingi r a
)
Real Grande za) , Vis conde õ a Silva e Vi s conde de Ab ae t e (Conde de I raj a)
a Rua "Nova" (P i nh eiro Guimarães ai nda sem n ome) e 10 4 lo tes.
60 .
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LIO:NÇAS CONCEDIDAS Jlt:I.A CÃH/\RA HUNlCl l'AL rAll/\ COMPRA E
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BOTAJOOO - 11\JA [t.S PJJ. MEIP,A�
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A M O tESPECl Fl CAÇÃO U"S'JºAllA FUltllOS VALOll
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1 881 4 . 000$000
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1 882 prédio 4. 000$000
2 . 000$000
1 883 3 . 500$000
1 884 t e rreno 3. 000$000
1 885 5 . 500$000
11 D1 33 m 2. 300$000
2 3,65 m 5 . 500$000
1 886 prédio
t e rreno 11 m 500$000
pri.dio 4 . 000$000
1887 3. 500$000
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800$000
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t�rreno 19,80 "' 63,80 m 3 . 000$000
ºprédio 1 . 700$000
1 889 3. 000$000
1, .000$000
terreno 8,8 m 3. 000$000
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br • braça , c·,1 u i \•tal rntf' n 71n Bl•l"O\i i rn:1daH11" nlc .
68.
C: upacab ana, Largo dos Leões, Gáve a , Jardim Bot ân i co , Real Grandeza e Humai ta.
O "t erritório" de Copa cabana nes sa epoc a ( 1 900) era ainda servi do por pequ�
nos bondes em duas linhas , uma da Siqueira Cam pos ao Leme e ou tra da Igrej inha
ate a Vila Ipanema , li s endo gratis
- •
a con d uç -ao . . . " 45
-
dos domi c ilios, no período que vai de 1 821 a 1 906, ou s ej a, cobrindo prati ca-
mente todo o s éculo XI X , e regis trada atraves dos dados da tabela 1 2 . o que
es sa s erie temporal permite perceber é o fenômeno j a identificado q uando se
anali saram os dados referentes à populaç ão : regi s tra-se o progres s ivo es va-
ziame nto residen cial das fregues i a s do centro da c idade a partir da Cande
lária a primeira a acusar o proce sso que, em 1906, j a en c ampa todas as freg�e
s ias centrais in clus ive a de Santana , a qual no decurso do s éculo mantivera um
cres cimento expres s ivo do número de domi cí lios c ongregan do em 1 890 o maior va
lor ab soluto .
A mais expres siva expan sao res iden cial, cres cente em todo o se
culo XIX , e da fregues ia do Engenho Velho (Tij u ca , Andaraí, Vila Is abel) que
culmi na em 1906 regis trando o maior número abs oluto de domi cilios , segui�
do- se a fregues ia do E spírito Santo (Rio Comprido, Catumb i) a partir de 1 8 70 .
N !! H E R o DE D o H I e f" L I o s (F o e o S)
FREGUESIAS
182 1 1838 1870 1890 1906
1 1 1 1 1
Cande l ár i a 1 , 4 34 1 . 289 (-10 , l) l . 406 ( 9 ,O) 575 (-59 , l) 695 ( 20,9)
são José 2 . 272 2 . 094 (- 7, 8) 3 . 773 ( 80 ,2) 4 . 083 ( 8 ,2) 2 . 335 (-42 , 8)
FOS'IT. : Ci dada do llio da Janeiro (Districto Fede ral) , R�censeamento reali zado em 20 de eetembro de 1906.
TABELA 13
RIO DE JANEIRO: PARTICIPAÇÃO DO N0MERO DE PR!DIOS DAS FREGUESIAS NO TOTAL DA C IDADE E A TAXA
DE INCREMENTO DO NÜMERO DE P�DIOS POR PERl'.Óoo· - 1838 / 1870 / 1872 ./ 1890 / 1906
TAXA DE
FREGUESIAS 1 838 1 8 70 INCREMENTO 1 8 72 TAXA 1 890 TAXA 1906 TAXA
38 - 70 70 - 72 72 - 90 90 - 06
Cande lária 6,8 4 ,2 1 ,9 4 ,8 27 , 6 2 ,4 - 22 ,4 1,5 6,2
são José 9 ,6 6 ,8 13,9 6 ,0 -0 , 2 4,1 6 ,2 2 ,3 0,1
S anta Ri t a 12 , 3 9 ,5 25,0' 8,6 1 ,9 5,3 - 3,8 ·3 ,0 -1,8
S acramen t o 19 , 5 1 1 ,9 - O ,6 11,0 3 ,0 6,8 - 2 ,4 3 ,4 -1 3 , 0
G lÕria 5,7 6,9 95 , 5 6,3 1 ,6 . 6,8 70 , 6 6 ,5 64 ,9
S anta Anna 1 4 ,6 12 , 1 -3 4 , 5 11,2 3,1 10 , 0 40 , l 7,2 2 7 ,4
S an t o An tonio - 5 ,9 - 5 ,4 1 ,5 4,4 29 , 4 3 ,6 44 , 0
Espírito S ant o · - 4 ,8 - 7,3 70 , 1 8,6 85 , 5 7 ,5 53,4
Engenho Velho 7,1 5,2 17,9 7,4 59 , 8 8,8 87 , 8 12 ,4 14 6 , o
Lagoa 3,0 5,0 168 , 2 3,8 -1 4 , 7 5,1 110 , 6 6 ,5 126 , 5
São Cris tõvão - 4,9 - 6,0 35 , 5 4 ,9 25 , 6 4,8 77 , 7
G ãvea - - - 1 ,4 - 1 ,5 100 , 1
En genho Novo -
- -- -- -
7,8 8 ,5 93,3
I raj ã 2 ,5 1.4 1 1 7 ,o 3 ,0 -1 , 3 3 ,6 90 , 3 5,0 142 ,O
Jacarep aguã 3 ,8 3,3 4 0 ,S 3,6 22 , 5 3 ,0 27 ,6 2 ,4 44 , 1
Inh aúma 2 ,0 3 ,5 1 89 , 5 3,7 17 ,5 5,3 128 , 2 10 , 9 255 , 7
Guaratiba 4,9 4,1 37 , 9 4 ,0 6,8 2,8 14 ,1 3,3 10 3 , 3
Campo Grande 4 -, 5 4,7 71 ,0 4 ,7 11 , 8 4 ,1 37 , 0 4 ,8 102 , 6
S an t a C ruz 1 ,4 i ,s 72 , 6 1,1 -13 , 7 2,7 274 ,5 2 ,2 43,9
I lh a do Governador 1 ,5 1 ,s · 58 , 4 1,4 4,1 1 ,4 60 , 2 1 ,2 41 ,6
I lh a d e P aquetâ 0,8 0,8 57 , 7 0 ,7 - 4 ,5 0,7 5 7 ,0 0,4 10 , 7
FONTE : Recens amento da Cidade do Rio de J aneiro (Dis tr ito Federal) - 1906 .
71 .
-
OH �cgi s tros de 1 890 j â apontam a eÃ�ansao do es paço edifi cado das freguesias
do Espírito San to e E nge nho Velho que �cus am os maiores per c-en tuais de parti
cipaçao . A fregues ia da Lagoa, depois do s alto 1838-18 70, mantém uma par ti
cipaçao es tável no cres ce n te processo de ocupação experi� ntado pel a ci dade
como um todo , sempre nenor do que a parti cipação também e stãvel da freguesia
da Glória. A par t i c ipação de San tana se bem que a per centuais expres s i vos e
contudo, como acusou a expansão do número de dom icí l ios , de cres cente no perÍE_
do_ que vaf até 1906.
CANDELÃ SÃO SANTA SACRA SANTA SANTO ESP . ENG9 , SÃO ENG9
RIA Josr. RITA MENTÕ GLÕRIA
ANA ANTONIO SANTO VELHO LAGOA 1 CRIST
:
GÃVEA NOVO
M
Total 100 ,0 100 , 0 100 ,0 100 ,o 100 ,0 100 ,0 100 , 0 100 ,0 100 , 0 100 ,0 100 , 0 100 , 0 100 , 0
....,
N
73 .
TABELA N9 15
BOT AJ'OGO - LOGRADOUkOS E f.Dl F1 CAÇÕF:S Qlll\NTO AO N0lf. RO llf.
D. Anna 6 6 1 100,0
(J . Orlando Dan t u )
Farani 9 9 . 100,0
Barão de l t amby 8 8 100.0
Marquês de O l inda 18 21 39 1 46. 1 53,9
Mundo Novo 5 2 7 71, 4 2 8 ,6
B amb ina 12 /i 8 60 6 20,0 80 ,0
Auumção 3 26 29 1l 10,3 89 . 1
São C lf'men te 46 1 148 195 12 23,6 0,5 7S,9
H\WDaiti 13 45 58 3 22 ,4 77,6
Voluntários d:1 l'Ãt ri a 11 127 139 5 ? ·' 0,7 9 1 ,4
P as s ag.,., 12 101 113 5 10,6 89 ,4
Cal . Poli dora 13 72 85 5 15, J 84 , 7
Hospício P .. dro 1 1 6 51 57 13 10,5 89 , 5
(Cal . Severi ano)
Barão do Rio Bonito J 3 100,0
(Cal . Coes Mon t e i ro)
Paulino Fernandes 2 � 36 l 5,6 94,4
R,,al Grandeza 7 73 80 4 9,0 9 \ ,0
Beco do Leandro 5 5 100,0
(Hane S t aden)
S .J . Bati s t a 5 53 58 3 8,6 91 , 4
Sorocaba 61 61 7 100 ,0
Todos o s Santos 27 27 5 100,0
(Mena Barreto)
Continua. , .
74.
D. Carol i no 8 8 100,0
(Rodrigo Br i to)
O. Fausto 3 3 3 100,0
V i s e . de Abaete 3 4 1 42.9 57 ,1
(Conde de Iraj iÍ )
FOITT'E : J . CRUVl::LLO CAVALCANTI , Nova Num�ração doa Prédios da Cidade d� Rio de Janei ro ,
Coleção MrmÕria do Rio, n9 6 , vol . II • Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro,
Rio de J'!lle i r o , s . d ,
75 .
quant o ao tipo de edi fi caçõe s e sua lo �al ização , apon�a uma di s tribui ção esp�
c i al de s ob rados e cas as têrre a s onde ai nda predominam e s s as Ú ltimas . Exces
s oe s s ao ruas e specíficas como a atual Gene ral GÕe s Monte i ro , a Barão de It am
b i e a Faraní onde sõ exi s tem s ob rados , s endo porem ruas pouco exp res sivas . Os
s ob rados apare cem em núme ros proporcionais s igni ficat ivos na Rua São Cle mente.
As ruas mai s intens amente ed ifi cadas s ao : São Clement e , Vol un
t âri o s da Pâtri a , Praia de Botafogo , Pas s agem , Genera l Pol idora e Re al Grande
za nes ta ordem; com um nume ro menor de e di fi cações seguem-s e as ruas S o roca
b a , B amb ina, Gene ra l Seve ri ano, Humaitã e São João B at i s t a e um t erce i ro gru
po reunindo as ruas Marq�ês de O linda, Paulino Fernande s e Dona Mariana . t
co�um n a mai oria del as a exis tência de cômodos avul s os no tadamente nas ruas
São Clemen te e P rai a de B o t afogo (números ab so lutos) sendo porém mais exp res
s iva essa uti li zação em termos re lativo s nas ru as As s unção e Gene ra l Seve ri a
no , a prime i ra em função d a pe dre i ra cuj o s operários h ab it avam seus divers os
cort i ços .
1 85 8 1 859 1 860 1 86 1 1 86 2 1
LOGRADOUROS , TOTAL
ItRREAS l soBRADOS T�RREAS I SOBRADOS 11:RREAS I SOBRADOS TeRREAS j soBRADOS rtRREAS i soBRADOs /
São Clemente - 1 - - 3 3 3 - 2 - 12
P as s 11gem 2 - 3 2 2 - - - 3 - 12
Real Grandeza - 1 8 - 1 - - - - - 10
s . J . Bat i s t a 1 - 1 2 4 - - - 1 - 9
Gene ral Polidora 5 - 4 - - - - - - - 9
B amb ina - - - '8 - - 1 - - - 9
Sorocaba - - 1 4 .1 1
- - - - - 6
P alme i ras - - - - - - 4 - 1 - 5
P raia de Botafogo - - - 2 - 1 - - 1 - 4
Marquês de O l inda - - - 1 - - 1 - - - 2
Gene r a l S eve ri ano 1 - - - - - 1 - - - 2
Vo lun tários - - 1 1 - - - 1 - - 3
D. Mariana - .. 1 - - 1 - - - - - 1
TOIAL 11 39 15 11 8 84
FONTE :
-
Regist ro do Arquivo Muni cipal .
·;
TABELA 1 7
NClMERO E LOCALIZAÇ�O DO S PROPRIETÁRIOS DE PR!DIOS E OUTROS "CAPITALISTAS"
{PESSOAS QUE SUBSISTEM DE RENDIMENTOS) RESIDENTES EM BOTAFOGO NOS ANOS DE
1859 , 1863 , 1871 , 1880 e 1890
TOTAL 6 13 7 35 31 92
FONTE : Almanak Laemmert .
79 .
6. DIVERSIFICAÇÃO FUNCIONAL
TABELA 18
F R E G U E S 1 A S
CASAS DE NEGÕCIOS
E OFICINAS
L A G O A G L O R I A
Armadores ·1
Armarinhos 3 4
Armazéns de made i ra 2 3
Annaz. de secos e molhados 1
Armazéns de materiais 1 4
Confeitarias 3
Fãbri cas de vel a s 1 1
Fâb ricas de charutos 2
Funileiros 2
Ferradores 1 3
Ferreiros 2 3
Hospedarias 4
Loj as de fazendas 5
Loj as de marcene i ros 3
Loj as de barbei ros 3 , 8
L?j as de sJpate iros 2 8
Loj as de a l faiates 2 4
Loj as de carpinteiros 1 2
Loj as de ourives 1
Loj as de l i cores 1
Loj as de tintas 1
Padarias 3 4
Quitandas de secos 5
Qui tandas de verduras 4 11
Segeiros 4
Talhos de carne 5 11
Tavern as sem comida 35 36
Tavernas com comi da 4
TOTAL 69 134
FONTE : Demonstrat ivo da Con t ahi l i dad<> da CâllU) ra Mun i cipal - Vcr<>ador Gabr i e l
Getiilio Monte i ro de Mendonça· - 1 844 . Arquivo Municipal - Cód ice 4 1 -3 -41 .
81 .
TABELA N9 1 9
C O M l'. R C l O
r R E e u E s I
ENG.
A s
JNll>.0
1
JACARt; CAMPO ICllAJ\I. I TOTAl S
SACRA SÃO CANO!:: 1 SANTA SANTA N . SRA.
HJ.;HO JOS2 LÃRlA RITA ANA DA LAGOA VELHO 1111 lRAJÃ rAGUÁ GIW,l>t nBA l
CL�RlA 1
1
ALIMENTOS E BEBIDAS
Açougues 59 54 20 13 2 18 2 2 1%
118
22 4
Talhos de carnf' 118
Quitandas , •eco& 14 7 2 6 6 4 39
ÃnDazêns
20 10 53 17 3 125
�3
22
27 2
Mant i111c.ntos
Secos e molhados 17 7
2 42 44
2
Carne seca
Farinha de trigo 1 l
Açúcar 1 1
Sal e sabão 1 1
Quitandas de povilho 1 1
BANCAS l>t;:
Cereaia 48 48
Pf'ixe 29 29
·Verduras e aves 34 34
Qu itandas de verduras lH 73 4 29 80 28 3 332
Casas de vender pão e
biscoit.os 1
29
l
Confeitarias 3 2 3
.An11azéns de café
11
2
5
15 32 - 5
1 50
Casas café moido 1 l
Loj as chã e rapé 15 15
Lojas chã e cachaça 2 2
An>ázéns de vinhoe 5 4 9
Sub-Total 1 . UÕ'
-
;f J
22
nn10
An11azéns de fuino 19 3
Sstangues, tabaco l 3 4
Sub•Toul 16',
t,..u i nua . • .
82 .
Continuação da TABF.U. N9 19 z.
F R E e u E s l A s
N . SRA. TOTAU
.
C O M f l C l O
SACRA SÃO SANTA SANTA LAGOA F.NG. lN!IAtl lRAJÃ JACARF. CAMl'O r.1:1,u
..
CA'l DE
DA ['AGUA k;RNH>li T I E.\
lf.NTÕ JOS!! LÃRIA RITA ANA CJ.Õ RIA VELHO MA
>ETAL
..
Anoai.éns
Loj as de
dr Ferro
Ferro
6
1
1
- 7
1
Lojas de
Loj as de
Ferragens
LUlf><'Õc•
8
2
57 7 2 2 3 1
-· 81
2
Lojas de Latoei roa 3 3
Lojas de Funi l e i roe 3 3
Sllb-:Total 91
1
'
�-,a -
PAPEL , PAPEt.ÃO , Ll\"ROS
!
-
1.oju Papel e Livroa ..1 ' 20
-�--�,.. � �
16 . .. ·-.--ct � .. - ,f• ..,...,
__
sub,:Iotal ... . -...
,,.. t>- �-· � ... ,,
.:.
.
20
MAn:RlAIS DE CXINSTRllÇÃO
An,azens Massarnes 1 s 10 16
L�jas M&Leriais 11 7 18
Lojaa de Vidro• 11 l l l 2 16
Lojas de Tintaa l 7 8
Lojaa de Pintorca
1- l
PRODllrOS FARW.CEU'IICOS 2 2
Bo ticas 23 6 14 8 11 5 2 5 74
Sub-Total 76
.-
Lojas de afinar 2 2
Loja, de aU1ica 1 l
LoJ u de ina tnaentoe de
-lca .5 5
Sub-Total 16
LOUÇA
Armar.ens locais
Lojas e qui tandas de lou-
23 . .., 23
ÇH do paí1 9 4 2 2 3 2 2 1 1 26
Loj as e anuúna de lou -
ça• es trangeira 3 3 6
S ub Total 55
ME IOS lE TRANSPORn:S
Cas as de cadei rinhas 3 ':" 3
Cochei ru de alugar aegca
e carroa
Caaas de animais de trato
1
tt
7.
earfoa)
:- 1
3
s 2
10
Casas de alugar animai• 13 , _ 13
Casas de alugar cavalo• 3· 3
.-
Cochei r as 9 5 14
ç.._.., • .'I d r- Õn i bua, 1
S ut, - l c, t a!
83.
Continuaçõo du TABELA N9 19 l.
E e u F. s l A s
HA
C O H ! R C l O SACKA SÃO CJ\Nll[ 11 0� 1tA l·:NG , l Nll/\0 \ 1 1v.JÃ JACAR� CAMPO 1 cu,.v. TOTAI S
• 1 1...ACOA VELHO l'ACUÃ GRANDE r 1 11C
!11::tll'o JOSE w1Ã G LÍ>lllA
DE RAMOS DlVEKSOS
Belchiorc• 9 8 17
. Quinquilhariaa 5 s
Basares l 1
Lojas de ena..uucnto 2 2
Lojaa d e obras de cabelo 2 2
Lojaa de encarn.:ar santos 1 1
Lojaa de jóias 1 l
Lojas de ca1,quinhos 2 2
cera
Lojaa d e droi;as 7 7
Loja s de 6 6
Armai.ena
Arma1êns
algodão
enfardar
4
1 -. 4
l
Caus de vender g=elas 1 l
Lojaa de estufador 2 2
Lojas de colchoaria 2 2
Lojas de perfumaria 4 3 7
Subtotal .. -· - ' _...,.� . ' �- 61
DEPÕSITOS DIVERSOS
DepÕsit:os obj etos de fun
dição l l
Depós itos de papelão 2 2
Depósi tos de sab:io l l
Depósitos de bucha• 1 l
DepÕshos de camas· 1 J.
Subtotal 7
ALIMENTOS
DepÕai toa de vinagre l l
DcpÕait:oa de l icores 6 l 1 8
Depósito pio 1 l
Subtotal ·10
FIM)
DepÕsit:os de rape
.
DepÕsi toe de charuto � ,
..._...��. -
.1 · ::. � _
2
...
_
.� �T'-lf'� 4_l-=' � - • ,rr .::.. �" � ,._
Subtotal , ).
TOTAL DEPÕSlTOS lD
COMERCIO DE SERVIÇOS
Escritório de CODissões 26 z,
Caaerciais 20 2 25 4 51
Consianações de escravos 4
-
l
Casas de comissões de es
•,
cravoa 11 1
-
-
!scri tÕri9s _ de lote;ia
prov1nc1a1e 1 l
Casai de bi lhetes Loteria 32 3 .:. .l ' . . l 42
126
Cambiataa
. Casai de Câmbio 1 -- . �
' -t ----
-
1
•
1
Subto{al
Corieiô� d�avio,;�-M.:olõ. � ri -
e.-.. ..---
- ... '1.
SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
Tavernas 234 120 42 164 193 71 39 129 23 28 35 33 39 1 . 150
- Bouquina 16 15 6 l 3 41
Casas de Pasto 11 s
.oi, - •"" � .:
26 7 7 2 1 ·1 60
Subtotal ,.....,t...: ____...i,&.'l!lo- .i,,,. ,k � ,,. � ---· ' f -
l . 1: H
Cont in.ia • • •
84 .
4.
Continuação da TABEU. N9 19
F ll G u E s I A s
1
E
C O H l: R C l O SACRA N . SRA . 1 ENG. INIIA!!_ I TOTAIS
SÃO CANOE SANTA SANTA
DA LAGOA I VELHO lRAJÃ JACAI\� CAHPO GUARA
.
. MENTO JOSE LÃRIÃ l!.llA ANA GLÕRIA 11A i j PAGUÃ Gl!.ANUE I TlBA-
1 J
SERVIÇOS DE DISTRAÇÃO
Gabinete• Lei tura
�ilhares
1 1
21
7 7 6 20
Subtotal
SERVIÇOS DE HOTEI..AllIA
Estalagens 5 8
Hospedarias 1 4 l 1 14
3
4 1
22
2
Subtotal
' 4•
1 1
�iliea ,, , . .\-
7
FONTE: RIO DE JANEIRO. Câmara Municipal da Corte. Relatório apresentado ã llma. Câmara Munic ioal da
Corte pelo presidente da mesma Cândido BorçeF HontcJ ro a Gamara em 7 de janeiro de 1853 . Rio
de Jaaeiro 0 Typ. do Correio Mercanti l de Rodrigues . 1855.
Apud , LOBO. Eulál ia Haria Lahmcyer , Hi stÕrio do R io de Janeiro (do capital comercial ao capitai i.!!_
dustrial e financei ro) llio de J aneiro - l BMEC - 1978 vol. l pag . 337 a 342 .
1 .
85 .
TABELA 20
RIO DE JANEIRO , PARTICIPAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE
..
CO�RCIO E FÃBRICAS DAS FREGUESIAS NO TOTAL DA CIDADE
1852 -
CO�RCIO FÁBRICAS
FREGUES IAS % %
1 00 , 0
� ' �
FONTE : Rio de Janei ro . Câmara Municipal da Cort e . Relatório apresentado ã l lma . ·
Câmara Muni cipal da Corte pelo·presl dente da mesma, Candido Borges Mon-
teiro â Camara em 7 de jane i ro de 1 85 3 . Rio .de Janeiro , Typ do Correio ·
Mercant i l de Rodrigues , 1855 . Apud LOllO , Eulãlia Maria Lahmeyer, His tó
ria do Rio de Jane i ro ( do capital come rcial ao capi tal indus trial e fi
nanceiro) . Rio de Jane i ro , IBMEC, 19 7 8 , vol . 1 pgs 279-2 80 .
Sfi .
mento concentra o comercio mai s sofist icado . GlÕria e Engenho Ve lho se cÚndam
0
TABELA N9 21
NIIMEkO DE l"ÃllR JCAS DO RlO D E JANEI RO , POR FRECUJ.:SlAS , E11 1 6!>2
N . SRA .
LAGOA V ELHO HA
SACRA SÃO CANDF. SANTA SANTA ENG. lNtlA-º. lRAJÃ JACARE CAfll'O GUA!V. 1 TOTA J S
r .I II R 1 c A s tfr:NTÕ JOSE'. l.ÃRÜ klTA ANA
DA rACUÃ CRAI\IJE "! 1 11.\- I
CLÕRlA
Al.IMENIOS E BEBIDAS
Vin.agres 1 2
Chocol ates 1 l
Ãguas Minerais l 1
Torref ações de café 1 1
Socarias de arroz l l
.* P.e fi nação d e açúcar 3 2 1 6
* Pad,ariaa 21 12 12 17 11 7 2 8 2 l. 4 117
109
Subtotal
FUHO
Charutos 44 30 3 17 8 3 .. 107
Tabacos l l
Jtapea 2 l 4
Cigarro• 1
Subtotal 1 14
HADElRAS
* Carpintarias 2 1
* Marcenarias l 1
* Serrarias 2 3 6
* Tanoarias 8 1 9
Subtotal D
COURO
· couros envernizados l l
* Curtumes 2 2
Subtotal 3
METAL
• Fund ições em cad inhos 2
" Fund ições d e t i pos 1
Tipos l
• Ferrarias 4 2 4 lC
Subtotal H
,.
PAPtlS E PAPELÕES
Papiia • papelÕo l
Subtot al
VELAS E SABÃO
Velas de ,; ebo
Sabão
10 3 l 4 s 1 1 2!
3 1 j
Subtotal
TECIDOS , ROUPAS, A.R.'IAR lNIIO
Chapéus
(8,:ol) (J/!01) 0H 01>
4 s s:
franjas 1
Su total
MEIOS DE TRANSPORTES
Seges 3 6 7
Carroças 2
Navios 3
Subtotal .,
Cootinua • •
88.
•.;-
MATERl/\lS DE CONSTRUÇÃO
Vidroa 2
* Vidraçarias
2
-.
* Olarias
1
2
Subt ot a l 5
Formas
INSTRUMENTOS D E TRAIIALHO
-·
Func!as
1
1
Subtotal 2
IMPRESSÃO
* Estamparias de música l
* Litograf ias 2 1
1
* Tipograf ias 5 6 6
3
17
Subtotal 21
DECORAÇÕES
Flore• 2 2
SvMotal i
RAMOS DIVERSOS
Caixas de jóias 2
Escovas 1 1
Cestas
1 1
Cama1
1
- 1
Rolhas
1 l
Panelas
1 1
Polimento de pedras-mÃ!_
1
mores 2 - 2
2
(!ufl�J
Asf alto 1
Figuras d e mossaico 2
Algodão 'J
2
Corda1
2
Pentes l
1
l
Subtotal 17
. FONTE: RIO DE JANEIRO . Câmara Muni cipal da Corte . Relatório oprrscntado ã J lma . Câmara Municipal da
Corte pelo presidenLe da mesma Cândido Borges Monretro n �amara em 7 de janeiro de 1 853
Apud , LOIIO , Eul alia Mar i:i Lahmeyer , His tór ia do Rio d•• Jan1:iro (do capital comercial oo
capi tal industrial e financeiro), Rio de Janeiro, lmlEC - 1978, vol . 1 pg . 27 9-280.
M.
( *) artesaos .
TABELA N9 2 2
N!JMERO D E OFIC INAS DO RIO D E JANEIRO , POR FREGUESIAS , em 1852
FREGUESIAS
SACRA CANDE SÃO SANTA SANTA N , SRA , ENG , INHAO JACARE CAMPO GUARA
DA
MENTÕ LÃRIA RITA MA
JOSt ANA GLÕRIA LAGOA VELHO IRAJÃ PAGUA GRANDE TIBf 'I'OTAIS
OFICINAS DE
l . Funi le iros - - - - - - - 1 - - - - - 1
2 . Batedores de folha 1 - - - - - - - - - - - - 1
3 . Bombeiros - - 1 - - - - - - - - - - 1
4 . Carpinteiros - - - - 1 - - - - -· - - - 1
s·. Carroças 2 - - - 1 - - 11 - - - - - 14
6 , Consertadores de Órgãos - - 1 - - - - - - - - - - 1
7 , Cravadores 4 - - -· - - - - - - - - - 4
8 , Daguerreotipi1ta1 3 - - - - - - - - - - - - 3
9 . Encad ernadores - - 1 - - - - - - - - - - 1
1 0 , LampeÕes d e gâs 3 - - - - - - - - - - - - 3
- - ... 1 - - - - - - - - -
1 1 . Lapid ãrios 1 1 1
12 . Arçueiros - - 1 - - - - - - - - - - 1
13 . Surradores de couros - - 1 - - - - - - - - - - 1
\O
O,
.
91.
TtdlEI./\ N<;' 2 J
NÜ!'ll:R0 J I E 0F I C lA l S D O 1 0 0 ;lf; JA'.,U P.O , roR nu.c;t;E �·lAS , H I 1 R 5 �
1. rnr p i n t r- i r os 8 65
6
8
5
18
2. f.n t ., l had c>r c s
30
1 30
l
3. M,:uc �nc i r o s 89 7 2
25
32
4. T.:i-nanqu<· i r o s 4 8 13
�. 1.J.no c i r of. 10 5 l 10 26
Su b t o t a l 252
!il::TAlS
6 . A b r i dor t s 4 4
7 8
8. Cu t i 1 r � r os 4 6
7 . C a l d e r <.: J r o s
9 6 2 3 7
18
16. Se r r a l he i ro s 28
Sub t o t a l 19]
!-IODAS E ROUPAS
29 11 5 2 2 1 33
2
1 7 . Alfai ates 1, 4 28 12
1 8 . Bordadores 1 l
1 9 . Cos t u r e i r a s 4
2 2
11 17
2C. MoJ i s t as
2 1 . Vcst imen t e i ras l
Subtotal 155
lNSTRUMF.1'10S OE TRABALHO
10 2 14
23. IU l',u i n i s t A S l
22 . Torne i ros
1
Subt o t a l 15
COURO
24 . Corr<, Í ro s 16 20
2 6 . Sapa t,• i r o a
2 5 . Encad ernad o r e s " l
23
l
" 4 3
6
96
7
31
2 5
30
2 7 . Se l c i ros
Sub t c>tal 129
CJ.BELOS
2 8 . Barbei TOS 14 8 1 05
5
16
29. Cahe l e i ros l 4
34 21
30. Pen L c i r o s 3 3
Subtot a ] 113
MElOS D E TRANSPORTES
3 1 . Sege i ros 17 l 18
3 2 . Arm ..dores " 2 .1 7
Sub t ot a l 25
DIVERSOS
33. Escu l t or e s 5 5
34 . P i ntores 9 3 12
35 . Cravadores l l
36 . Espingardeiros l l
37. Fogu e t e i r o s 6 6
38. Li togr a ( i s tas 2 2
3 9 . R e l o j odros 11 4 3 2 20
3 2 l f.
41 . V i o l e i ros 2 l :;
40. T i n t u r e i r o s
l. 2 . Pas t e l e i ros J
4 ) . Sau l e i ro• 4 6 H·
44 . Colchoc i r os 11 b 8 5 31
t. 5 . Empa l h3dores 8 1 �
46. c� i o h: i r c>& 2
TcrTA l S POR }'P.EGUE Sl.A E GERAL 435 161 1 65 14 3 43 4 19 16 o 2 o o o 991
FONTE : R l O DE JANE I RO . Cám :i r a Muni l i p al da Cor t " . R r l :i t Õ T i " fi llt � • •nt :id" " l l is., . cíi.,,arn H,, n i , ; -..� 1 da Cor t r
pr- 1 r, pn· s i d cr, t <- d ;l n u sr.1., C::in. \ i J n Borr1.• !. !10nu· i r " .1 r., m:H a t·m i U r 1 .1 , u · i 1 " Õ l' 1 ...: � ) . k i o �lc j a nr 1 r u ,
T y p . Jo Cor rt• i o ML! rc �n t i l ue K,,O :- i r.u r b . 1 8 5 5 -
Apud LOBO , Eu l a l i a M.1 r i a Lahm ..· ) t-r , B i s t Õ r i c o ao R i ,, d C' J.:inciro ( do r;ip i r ;i. 1 C C"Wer c í s l •"' <' r.:i p i t a l i nd u t.
t r i o l e f i n&nc e i ro ) . R i o d.- J3ne iro , 1 11!'\J::C, vc1 . J . pg . 262 - 28) .
92.
Farmácias
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94 .
TABELA N9 25
FREGUESIA S TOTAL
DOMIC1
LIOS
- 7.
INDGS
-
TRIAIS
%
FÚ BL.!_
co
1,
• MISTOS %
.
•
mis
-
trias", sendo contudo poucas as unidades prediais caracteri zadas como
li
. -
tas'' • Apesar da composiçao percentual coloca-la no rol das freguesias de
função p redomin antemente resi den cial . e dent re estas a que apresenta maior
dive rsifi cação, mais ainda do que a da Glória e a do Engenho Velho , que teve
u ma gêne se prati c ame nte i dênt i ca e havia esboçado no pe ríodo ãnte rio r urna ten
d�n cia i dive rsifi cação que a da L a goa si q ue r ensai ava.
çao resi d e ncial rarefei t a e p e ri fé r i c a de e l ite para uma ârea ocupada por d i
ve rsos setores das camadas medi as e com uma dive rsif ica ç ão f u ncional cre scen
t e , a parti r dos p rincipai s e i xos de penet ração do bai rro, originados dos ca
mi nhos tradici onais de l i gação da area com suas cercanias imediatas.
20
1 LO BO - pg . 1 6 3 vo l . 1
20
2 LOBO - pg . 155 vol . I
20
3 LOBO
20
4 LO BO - p g . 1 73 vo l . I
26
SANTOS
26
6 SANTOS - pg. 231
26
7 SANTOs - pg . 2 17
26
8 SANTOS - pg. 2 19
26
9 S ANTOS - pg. 2 20
26
10 S ANTOS - pg. l l O
26
11 S ANTOs - pg . 2 05
2 7
12 SAINT-AOOLPHE
Diz o Diccionario Geog rap hico : "Em 1 840 e 1 84 1 decorou-se esta po
voa ção d ' uma bella estrada, e do lado oposto da ba hia fez-se um
cai s com seu competente parapeito e passeio".
26
13 SANTOS - pg. 26 3
26
14 SANTOS - pg. 259
L I NHA RE S
16
16
19
17 LINHAREs
19 "E".. a ru a mais an tiga deste b airr o por que e ra o Único caminho que
havia para a L agoa Rodrigo de Freit as e por isso també m se chamou
·:caminho da Lagoa" - CAVALCANTI pg . 1 1 30 .
"Começ ava na praia de B ot afogo , j unto ao mo rro do Mat h ias, segu ia
em lin ha reta , divi dindo as terras que h oj e são de José Fernandes
Guimarães das da c há cara de Olaria de Francisco de Araúj o Perei ra
ate o lugar em que hoje estâ o cemité rio ; daí em diante , tomava
o leito que hoj e tem ate e ncontrar o morro c h amado "Berquô" e se
guia pe l a e ncosta deste atê a Piaçaba ou P rimei ra Lagoa .
Depois porem , que se abriu a ru a de São Cle n:e nte, foi esta rua fi
cando ab andonada e por isso, nao s ô lh e mudaram a sua direção de
prin ci pio , c omo mesmo a inuti l i zaram da rua da Real G rande za em
diante" .
21 MAPA ( 3 )
22 MAPA ( 3 )
23 MAPA ( 10 )
24
24 RENAULT
25
25 RE NAULT
"O Clube de Bot afogo avisa aos senhores sôcios que os mesmos devem
mandar à rua d e São Cl emente n9 5 9, a rel ação das pessoas da famí
l ia para seleção dos convites" - Correio Mercanti l 0 3 /09 /1 858.
"A União Venez i ana d i sputa c om as sumid ades os apl ausos do publi
co. Com cerca de dez c arros cada um a, as so ciedades saem da Rua
São Clemente (onde mora o autor dos c arros alegôri cos) e percorrem
as ruas do Ce ntro ".
24
28 RENA U LT
"No d i a 4 c e dez emb r o C . 868) , a S o c ie d ade Musi cal Recreio de Bota
fogo a rma urn c oreto naq uela p r a ia, junto ã Rua São Clemente e, com
p eças e scolh i à as , festej a o ani versario do monarca" .
106.
24
29 RENAULT
"To be l e t an e l egant hous e , with chacara , at Rua da Re a l G r an de -
za . The house is ne wly pai nted an d con t ains dri nk ing w a t e r i n a-
bun d an c e" . Cor r e i o Mer can t i l 19 /0 6 / 1 86 0 .
30 MAPA ( 7 )
31 MAPA ( 6 )
36 MAPA ( 8 )
38 Em 1 85 0 a mun i c i pal i da de " c on t i nua a re C'e ber p ropos tas para a mao
de-obra d o c a l ç amen t o do cami nh o ve l h o d e B ot a f o go ( Senador Ver
guei ro) " . C o r r ei o Me rcan t i l 1 2 / 1 0/ 1 85 0 . E m 1 85 3 a Marq uês de
Ab ran t e s ( C ami nh o Nov o) a i n da n ã o e s t a va n i v elada e ate rrada e e s -
s es eram os principais logra dou ros do período h ab í t.3dos por il us
t res rep res e n t ant es da a r istor rac i a do Impéri o . A j ulgar pe l as o
bras de calç amento execu tadas em 1 84 6 que atingem quase exc lusiva
me nt e as ruas do Cen t ro ( exceção para Pedro .A..mérico , GlÕria, Cor
rêa Dutra , Flame n go - e Pereira da Silva - Laranj eiras) Botafogo
por e s s e período �i nda nao estava nas prioridades dos es cassos re
cursos para obras publicas segu ramen te por ser ai nda uma fren te de
expansão u rbana re cém-incorpo rada a esse processo ( O Ri o de Janei
ro não possuía atê 1 85 4 ca l ç ame nto a paralel epípedo) .
39 MAP A ( 9 )
40 MAPA ( 1 1 )
- Assis Bueno - 20 ao 35
- Dona Polyxena - 6 2 ao 7 8, 36 ao 4 7 e 9 3 ao 1 0 7
(Arnaldo Quintela)
- Olivei ra Fausto - 4 8 ao 6 1
- Dona Carolina - 79 ao 92
(Rodrigo de B rito)
- Fernandes G uimarães - 10 8 ao 1 1 4 e 1 2 3 ao 1 4 5
- São Manoel - 1 1 5 ao 1 2 2
42 MAPA (1 3)
43 "Co rreu água pela prime ira vez em um chafariz que acaba de ser
· const ru í do na p raia de Botafogo em frente a desembocadura do Cami
nho Novo, sendo sua base e tanques de cantari a e o corpo do chafa
ri z de ferro fundido" - Correio Mercantil , 25 / 0 3/ 1 85 4 .
"O probl ema de ab aste cimento d ' ãgua estã resolvido . A popula ção
109 .
12
44 DUNLOP
26
45 SANTOS
Segundo seu modelo, tal como o àe Hoyt , "os grupos de alta renda
sairao do centro da ci dade atraves de li nhas específi cas e conti
nuarao a mover-se na mesma direção por longo período de tempo . • • •
procurariam a melhor localização em termos de vantagens amb ientais
e amenidad es . "
1 1 íi .
4 a . P ARTE - TR.,\i� S FOR;1AÇÕE S 00 B A I RRO NO St'. CULO XX E S UA E SPE CIALI ZAÇÃO COMO
CENTRO DE SE RV I Çü'S - 1 9 00 - 1 9 8 0
E sse pe ríodo , marc ado por profun d as cri ses f i n ancei ra� geradas a
p artir d as tent ati vas de suprir as per d as da o l i garquia c afee i r a em vi rt ude
Jas us ci l aç3e s du c a f � no mer c a d o mundi al , carac te ri za-se L amb�m pe l a e r ans!
ç ao d o estágio da manu f a t u ra para o d a indúst r i a beneficiad a ind i re t ament e p�
l o E st ad o que, man ipul and o o câmb i o ( desva l o ri z ando a moeda) , dif icu l t av a a 1m
port ação de mer c adorias conc or rentes . A abert u r a de c rédi t o p ar a as indÚs-
t r ias nascentes, a integraç ã o do mer c ad o · de mão de obr a e c onsumi d o r em
conseq uên cia da ab ol i ção da e s c r avat u r a , a mi gração rural e a imigr ação de
est rangei ros manten do bai xos os s al a.rios ,propi c i a r a,71 o s u rgime n t o e a expan
são da at ividade indust ri al se bem q ue sempre i nst ável , ao sahn r d as cri ses do
set or agr âri o expo rtador de que depend ia. O Ri o de J ane iro reun ia as p ré- co�
<li ç ões p ara a l o cal i zação desse se t o r eme rgen t e : p r o x im i d ade do mercado consu
mi dor , d o mercado de capit ais, d o mercado de t rab alh o mais import ante e aces
si bi l i d ade is f onte s de maté r i as-p r i m as .
1 11 .
''mudernos " que suportados pel os intere s ses econômicos , 1.rao mudar gradua l me�
te a fei ção da c idade com int e r f erência s em su a es t é t i ca e seu desenho.
vand er ia, e l ev adas d o solo e corn toa aeração" . Em re sposta ao d ecr eto, a C i <l.
3
de Saneamento do Rio de J an e iro a part ir d e 1 889 e a Evoneas Flum i n en s e e:a
1887 , obter i am c onc es sões para a c onstru ção d e v i las operár ias.
D e sd e 1 8 7 0 a Rai l Str eet Com pany s erv e São Cr i stóvão e Eng enho V�
lho e em 1 87 2 f o i inaugurada a Companhia Ferr o Carr il d e V ila Isabel . Es sas
duas, mai s a Companhi a de Carri s Ur ba nos (r esu ltad o da fu s ão d e um nÚm er o pu.!_
ver i zado d e pequ ena s conc e s s ionár ias do s erv i ço em 1 8 78) e a Jard im Botânico,
toda s nac io nalizadas àqu ela época , são compradas em 1 9 05 (j á sob tração elé
tr ica, intr odu z ida em 1 8 9 2 ) pela The Rio d e Janeir o Tr amway, L ight and Power
Company Li.mi ted . Em 1 9 2 2, s Õ não pertenc em ã "Light" a s 1 inha s qu e s erv an
Santa Ter eza. No quadro g eral da s linha s ex i stentes - urbana s e su bur banas-
qu e s erv em ã c idad e (quadro 1 ) a d ir eção o este e sudoeste e s erv ida por um mÍ
m ero mu ito ma i or d e linhas em r ela ção ã d ir eção sul (mai s qu e o d obro, é jâ
com d esdobr am ento a par tir d e núcleos interm ed iári o s ), mo s trando a extensao
de s eu proc es s o d e expans ão no período . A ligação d o s subúrbios ao centr o a
trav es das linha s d e bond e é ba stante importante com o s e pod e sentir pelos
seu s ef ei to s na expa ns ão e futuro d esd o br am ento de nú c l eos como o Mei er e Cas
cadura qu e , por f orça d e sua loc a li zação, pa s s am a s er centr o s d i stribu id ores
de tra ns por te para ar ea s per if ér ica s com o bond e a atuar c onjugadamente com a
linha ferr ea.
P ra ç a XV 5 6 1 2 3
R. Uruguaiana 4 2 2
Largo de S . Franci s co 2 2 4 2 2
Aveni da Rio B ranco 1 2 1 2 2
Largo da L.1p a 3 1
Mei e r 1 3 1
Cas c11.dura 2
S UB -TOTAL 10 1 2 1 2 2 14 7 6 8 1 2
TOTAL 18 48
-
31
Fon te : Rio de J anei� e ; --19,22-24 , Fe rre i r a da ROSA •
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1 15 .
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116.
Im por tantes ta�bem, alem dos proj etos rac ionali zador es do Pod er P� b l i
l l �.
cu t
j nfluin do na e s t ru_tura ç ão do bai rro ne s s es p rimei ros 30 anos do s ê cul 0
X>'. , f o i o de ] ocal i z a ç.ão in d ust r :i a l em f un ç ão da expansão do setor nos pri me :
4
ros vinte anos d o s é c ulo . O mapa d e 1 9 1 0 loca l i za a fáb rica de te c i dos Bo �
tafo go na quadra de finida pel as ruas Capitão Salomão, Vol untários , Conde de
Iraj � e Visconde de Caravelas . Outra fábri ca importante n essas primeiras dé
cadas do sé culo foi a de Teci dos Aurora s i t ua da na Rua Real Gran deza . Tamb ém
as vi l as operári as da Companhia de Sane amento do Rio de Janeiro aparec e m no
mapa de 1905 , urna del as local i zada na Praia de Botafogo entre São Cl emente
e Vol untários e out ra ocupando tod a a quadra entre são Cl emente, Conde de Ir�
j á , Marq ue s e Cap istrano de Abreu. A Companh i a Evoneas F l uminense também d.::.
s empenha import an t e p apel na conf i guraç ão do bairro abrindo as travessas Evo
neas (atual Vi c ent e de Souza) , Dona Carlota e Muniz Barreto (depois prolonga
da e tornada rua ) .
5 - -
O mapa de 1 9 1 0 traz tambem o re gistro de grande numero de
vessas e vilas que penetram as extensas quadras do bairro .
- tra-
.,
Essa ocupaçao ti �
p i ca de ori gem an t erior vai se manter nas dé cadas seguintes como uma forma
caracterí stica do bairro , a l gumas a i nda remanescentes como a então "Villa Vis
conde de Moraes" e a ''Avenida Durand", com consequências definitivas para o
tra ç a do da malha vi ária interna do bairro, transformando- se alguns dos seus
acessos partic ulares em travessas e ruas públicas posteriormente. As inÚme
ras travessas foram a f orma encontrada para p ermitir a maior utilização do in
terior das quadras mui to extensas e profundas , herdadas dos desmembramentos
espontâneos do século XIX. Parecem ter sido a solução para o p rob lema do a
densamento horizonta l a p artir da herança do lote urbano de testada exígua
muita profundidade c ara c terístico do período anterior .
-
e
Do ponto de vista so
cio-econômico as vil as teriam sido uma forma característica de habitação d as
cama das me dias, uma espécie de extensão de um procedimento ante rior de exp lo
rar o lote economicament e ao máximo, com a const rução de duas ou mais casas
geminadas ( de que o proprietário explora o aluguel) , c uj a p resença no bairro
é evidente ainda hoj e .
Em sínte se pode-se dizer que o perí odo ent re 1 900 e 1 920 r egis trou
o processo de ocupa ção da s e n costas no setor ào ba i rro que veio a constitu ir
o Httrnait ã ( l a r go) . T ambém ocorre u n =sse iní cio de sé cu l o a p roliferação das
vilas e travessas que a test am a pressão p elo a densamento da utilização do so
lo numa area rel ativamente exí gua e j a ba stante ocupada, o q ue força a inva
são e ocup a ção de i n t e r i o r de s uas q u a dras c om r ec ort e s su c e s sivos .
1 1':I .
lrojÔ
Santa Rito
Sont'Anno
Sacramento
Candelória
Santo António
saa Jow
Tijuco
TABELA N? 26
Iraj ã 1 3 . 1 30 27 . 4 10 109
Jacarepagua . 1 6 . 070 17 . 265 7
Inhauma 1 7 . 448 68 . 557 293
Gua r a t iba 1 2 . 6 5li 1 7 . 928 42
Campo Grande 1 5 . 950 31 . 248 96
Santa Cruz 1 0 . 954 · 1 5 . 380 40
I lha d o Governador 3 . 991 5 . 616 41
Ilha de P aquetã 2 . 709 2 . 283 16
FONTE : 1
Recenseamento de 1 890 .
2
?-IORTARA , Gior g i o . U:n Enj gm.:i Resolv i do : a popu l a ção d o Brasil .
Es tudos Bras i l e i ros de D�rno@r .:ií i .:i , R i o d e Jane i r o , Fundaçio Ge
tulio V a q;as , 1 ( 7 ) ; 7 2-3 , j u l ho / 1 94 7 . Apud LOBO, Eulália :Ma::
r i a Lahmeyer , o p . c i t , v o l . 2 , p . 828 .
l L2 .
TABELA N<? 2 7
C i d ade 1 5 . 831 , 6 39 , 2 8
S ub ú rb i os 9 � . 82 7 , 7 1,91
Di s t r i t o Fe d e r a l 1 1 1 . 6 59 , 3 7 , 21
TABELA N9 28
CRESCIMENTO
DI STRITOS POPULAÇÃO POPULAÇÃO
1 2 ( 1906 - 1 9 20 )
1 906 ( ) 1 9 20 < ) %
Cande l ár i a 4 . 4 54 3 . 962 1 1 ,05
S an t a R i t a 4 5 . 9 29 38 . 164 1 6 ,91
S a c ramento 24 . 612 2 7 . 370 11 ,21
s ão .:rosé 42 . 9 80 2 7 . 714 - " 35 , 52
S anto Ant on i o 3 8 . 99 6 49 . 32 5 2 6 , 49
S ant a Tereza 7 . 9 71 8 . 32 6 4 , 45
Glori a 57 . 477 6 8 . 330 22 , 6
Lagoa 4 7 . 99 2 5 7 . 558 19 , 9 3
Gavea 1 2 . 5 70 1 5 . 270 2 1 ,48
S an t ana 3 7 . 266 4 0 . 632 9 , 03
Garnboa 4 2 . 049 50 . 699 20 , 57
Espír i to S anto 5 7 . 6 82 77 . 798 34 , 87
são Cris tóvão 4 5 . 09 8 59 . 332 31 ,56
Engenho V e lho 3 7 . 695 4 8 . 948 2 9 , 85
Andaraí 4 8 . 556 84 . 1 7 1 7 3 , 35
Tijuca 7 . 70 8 1 1 . 484 4 8 , 99
Engenho Novo 2 8 . 4 22 4 1 . 72 7 46 , 81
Mei e r 34 . 476 5 7 . 252 66 , 06
InhaÍnna 6 7 . 478 1 3 1 . 886 95 , 4 5
I raj a 2 7 . 406 99 . 5 86 26 3 , 37
J a ca répagua 14 . 9 80 1 9 . 75 1 31 , 85
Campo Grande 31 . 2 4 8 5 2 . 405 67 , 7 1
Guar a t i b a 1 7 . 928 2 3 . 609 5 , 68
San ta Cruz 1 5 . 380 1 6 . 506 7 , 32
I lh as 8 . 982 1 3 . 033 4 5 , 10
Cop acanana 2 2 . 761
( 1 ) Dis t r i tos Mun i c i pai s de 1 906 - Fon t e : M i n i s t ério da Agri cul tura , Indus t ri a
e Comérci o - Di re t ori a Ge r a l d e Es t a t ís t i ca e Recens e amento .
xas d e cr esc i mento dos d istr it os d o E s pír i to Santo (Estâ c io, Ca tum b i, Rio CD!:_
pr ido ) e de s ão Cr istóv ão . A expansão mac iça da c i dad e no período d ir ige - se
po is, claramente, para o oeste, segu indo a d ireção das estradas d e f erro e
dos tr ilhos dos bondes: o própr io surg im ento dos novos D istr itos do Me ier, Ti
J uca e Andaraí te stemunham esse proc esso.
PARTI CIPAÇÃO POR TIPO E CONDIÇÃO DOS P�DIOS DOS DISTRITOS MUNI CIPAIS DA
CI DADE DO RIO DE JANEIRO EM 190& CORRESPONDENTES ÀS PARÕQU!AS URBANAS DE 1 890
SACRA SÃO CANDEL!1 SANTA SANTA SANTO ESP . ENGQ SÃO I i I ENG9
GÁ\'EA 1 TOTAL
MENTÕ JOSg RIA j RI TA Af;A ANTONIO SANTO VELHO CRIST
GLÓRIA ) LAGOA i NOVO
•i i
Um p a v i men to 26,0 40 , 3 11,5 51,4 78,6 56 , 9 82 , 4 81 , 1 87 , 9 5 8 ,o 79 ,0 90 , 8 90 , 1
Doi s p avime n tos 54 , 0 37 , 3 4 7 ,2 36 , 5 l 8,6 35 , 3 16 ,5 18, 1 1 1 ,6 33,9 19 , 7. 9,1 9,7
Três p a v i me n tos 18,7 19 ·º 34 , 7 10 , 9 2 ,5 7,3 1 ,0 0,8 0,5 7 ,6 1 ,3 0 ,1 0 ,2
Quat ro p avimen tos 1,3 2,8 6 ,0 1,1 0,3 0,4 0,1 - - 0,4 0 ,0
Mais d e q u a t ro pavimentos 0 ,0 0,6 0 ,6 0,1 0,0 0,1 - ·- - 0,1
(l . (1.
To t a l 100 ,0 100 , 0 100 , 0 100 , 0 100 , 0 100 , 0 100 ,o 1 00 , 0 100 , 0 1 00 , 0 100 ,0 100 ,0 100 , 0
( 2 , 667) ( 1 . 650) 1 80 ) (2 . 350) ( 2 . 6 3 3) ( 2 . 659) ( 6 . 1 5 7) ( 4 . 025) ( 4 . 080) ( 5 . 2 1 3) ( 5 . 4 18) ( 3 . 040) 2 88) ( 4 2 . 360)
P a r t i c i p nç âo no tot a l de
1
c- :i t e go ri a ( 864) 14,8 8,3 6,l 13,0 8, 1 5 ,6 4,8 9 ,5 4,6 6 ,4 16 ,1 2 ,2 0 ,4
Par t i c i p a ç ão n o to t a l da
ca tego r i a ( 9 9 ) 28,3 . 13,1 2 ,0 8,1 3,0 23,2 - 11 ,1 - 7,1 4,1
P ar t i c i pação no total da
c a t e go ri a ( 5 10 ) 12 , 5 8 ,0 - 17,0 13,3 9,7 11,5 5 ,7 2 ,5 10 ,0 4 ,8 3,0 2 ,0
PARTI CIPAÇÃO POR TIPO E CONDIÇÃO DOS P�DIOS DOS. DISTRITOS MUNICIPAIS
DA CI DADE DO RI O DE JANEIRO EM 1 9 20 CORRE SPONDENTE S ÀS PARÕQUIAS URBANAS EM 1 890 E A SEUS DESMEMBRAMENTOS
TOTAL DOS 18 DIS TRITOS 1, 3 . 1 2 1 12 . 065 13. 973 2 . 724 190 24 90 7 2 . 106 667 7 3 . 0 75 302 73. 075
( 59 , 8) ( 16 , 7 ) ( 1 9 ,4) ( 3 ,8) (0 ,3) ( O , O) (0 ,0) ( 100) ( 0 ,9) ( 100) (O , 4 ) ( 1 00 )
2.2 E xp ans ão Re s i de n ci a l
lA8flA 31
CI kWtSCRI ÇO[S 00 DI S l R I 10 í! OC P.Al - CARACH kÍS l l CAS oos rl([o1 os O[ AL VU,!, R I A , NQ !1. rA Vl t[ t; .0� . r,,R T J C I PAÇM NO 101Al 00 HOl·L RO OC PRCOilfi
( 1Hk[NOS VADJS , 1933.
NQ <1<- rRro1 os OC AL V[ ft AR I A O I S l RJliUl ( l,fi llCS I' RÍ OI O', [),'. AI Víl1AR1" f'OR PAV ! Hf N l OS 1Ulf..;. l[RR!: 1,0�
t: R:tfüCRI ÇAO L OGl:A
!XJUkÓ� P ri nci pai s tl.!()('11dc,..tes l m f\',,(_• nld-, 2 3 5 6-9 lOe+ ( ) .. VAGOS
• DISTRI TO ITOCRAL ( ')5 351 1 28 OOó 1 1 528 26 964 129 873 31 10) 4 464 !",82 . Í56 1 78 37 22� 386 5 7 3(,9
Des� total de vem ser deduzidos l !ll l ogradouros q ue pe rtcncr11 • N h de u:1,,1 c.i rcun�criçio .
(•)
( .. ) lnclu1 . 1liai dos pfTdios de 1l wenari a , casas de fl\cHJe i ra . cas.eb�\ . ba rracÕr5. t gal pÕl's .
A C1 rcuns cr1 (io di\ L a90,1 i nc l � i t1iJf'nas a pa rtt do b a i r � de 8ot a fol)h < ! '"''º t i'rndi d., dõ
rua � • l Cr�ndrJ:a até a rnscad, ôe Botalogo , f i c ando o n.-s \ a n l t i n é l u i tb 1,J ( i rcun� -
085 . :
cr1çao da Ga ve a .
íDSff - Ocpa rUl!t'nto �aci onal de [statís t i c a . Est1t ís t 1 0 P rf' rl i a l do 01 , 1 n t -·
o ---
r , �.- rJ\ - 1 9 33.
-----
TABELA N<? 32
Cande l á r i a 695 4 76 ( - 3 1 , 5)
Santa R i t a 2 . 52 1 3 . 074 (21 ,9)
Sacramento 2 . 914 2 . 598 (- 10 , 8)
são José 2 . 05 3 1 . 754 (-1 4 , 6)
San to Antonio 3 . 081 4 . 240 (37 ,6)
Santa Teresa 1 . 035 796 ( - 2 3 , 1)
Gloria 5 . 573 6 . 067 (8 ,9)
Lagoa 5 . 351 6. 2 1 3 ( 1 6 , 1)
Gãvea 1 . 282 l . 850 (44 , 3)
Copacabana 2 . 792
S ant ana 2 . 885 3 . 574 (23 ,9)
Gamboa 3 . 625 4 . 382 ( 20 , 9 )
Espír i t o S anto 6 . 1 60 8. 3 7 7 ( 36 , 0)
são Cri stóvão 4 . 085 5 . 990 ( 46 , 6)
Engenho Velho 3 . 883 5 . 1 09 ( 31 , 6)
Andaraí 5 . 69 3 1 0 . 361 ( 82 , O )
Tijuca 859 1 . 2 55 (4 6 , 1 )
Engenho Novo 3 . 005 4 . 838 ( 6 1 , 0)
M.- ier 4 . 22 4 6 . 9 83 ( 65 , 3)
se rem consider adas rur ais ap enas as loc a ] j d ade s segui ntes a Cascadur a , es ta-
- 7
çao final da linha eL -errea.
PARTICIPAÇÃO DAS CASAS EM PARTICIPAÇÃO DAS CASAS PARTICIPAÇÃO DAS CASAS PARTIC I PAÇÃO DAS CASAS
DISTRITOS AVENIDA NO TOTAL DE DOMI EM AVENIDA NO TOTAL DE DE ESTALAGENS* NO TO DE ESTALAGENS NO TOTAL
C ILIOS DO D I STRITO CASAS EM AVENIDA DOS TAL DE DOMIC ILIOS DO DAS CASAS DE ESTALA
D ISTRITOS DO R . J . DISTRITO GENS DOS DIST . DO R.J
Cande l ár i a
S anta Ri t a 3,4 l,2 7,8 4 ,3
S acramento 1 ,1 0,5 1 ,9 1 ,2
. s ão José 0 ,9 0,2 0,8 0,4
S an t o An t on i o 1 3,4 5,7 6,2 4,2
S an t a Tereza 6 ,0 0,8 3,3 0,7
Glori a 17,8 13,7 10 , 3 12 , 5
Lagoa 15 , 7 11 , 7 10 , 2 12 ,0
Gáve a 25,2 4 ,5 9 ,0 2,5
Santana 16 , 1 6,5 9,5 6 ,0
Gamboa 6,1 3 ,0 9,2 7,3
E s p ír i to San to 8,8 7 ,5 10 , 8 14,6
são C r i s trivão 10,0 5 ,6 11 , 4 10 , 2
E ngenho VP. l h o 14 , 1 7,6 10 , 0 9 ,0
And a r n í li,4 13 , 7 6,7 8,3
Tij uca 10,6 1 ' /, 2 ,0 0,4
Engenho N ovo 11,1 4 ,6 4 ,0 2 ,6
Me i c r 3 ,4 2 ,0 2,6 2,4
Inh auma 6,5 8,1 0,1 0,2
I raj ã 0,3 1,3 1 ,6 1,5
Jaca r e p aguâ 0,4 0,1
C ampo Gran d e 0,5 0,3
Guara t i b a
S an t a Cruz
I l h as ';"
%
1 TAY.A DE
%
DESOCU TMA DE TAXA DE 1 TAXA DE
OO� CI % INDUS %
l.IAR
DI STRITOS TOTAi, OCUPADOS
PAOOS- It:CRE�NTO INCREMENTO P!lt!LICA % INC REXE�;ro MI S T A i J NCREP.E NTO ,j TOTAL
TRlAL
1 890 - 1906 1 890- 1906 1890- 1906 I 1890- 1 90 6
I
Cand, l a r i a 1 . 1 80 1 . 92 8 52 4 ,4 21 1 ,,9 162 ,0 549 48,7 - 24 ,0 14 1,2 16 , 7 5 1, 4 4 8 ,2 48,2 1 . 128
S an t a Ri t a 2 . 3 50 2 . 208 142 6,0 1 . 639 74 , 3 7,7 15 3 6 ,9 - 75 , 7 20 0,9 66 , 7 )96 17,9 29 , 8 2 . 208
S11cram,nto 2 . 66 7 2 . 556 111 4 ,2 1.271 49 , 7 3,8 424 16,6 - 56,5 15 0,6 - 37,5 846 )3 , 1 - 9,3 2 . 55 6
8,8 -
S . Joeé ! . 650 1 . 62 7 23 1,4 l . 125 69 , 1
-- 4,1 84 5 ,2 - 70 , 8 37 2 ,3 3 81 73 ,4 8,6 1 . 62 7
S t o . An tonio 2 . 659 2 . 545 114 4,3 2. 171 85,3 33,4 56 2 ,2 - 42,3 15 0,6 - 37,5 30 3 11 ,9 - 9,0 2 . 545
S t a . Te r, za 8 3 1, 805 29 3,5 7 78 96,6 - 6 0,7 - - - - 21 2,7 - 805
Gloria 5 . :tl 3 5 , 081 132 2 ,5 4 . 749 93,5 6 8 ,9 49 0,9 - 45,5 8 O,1 - 27 , 3 2 75 5,5 2,6 5 . 081
L1111o a 5. 418 5 . 260 158 2 ,9 4 , 9 29 93 , 7 1 47 , 7 59 1,l - 58,1 16 0,3 166 , 7 2 5 (, 4 ,9 50,6 5 . 260
G•,·•• 1 . 288 1 . 254 34 2 ,6 1.211 96 , 6 102 , 2 6 0,5 - 76 , 0 6 0,5 50 , 0 33 2 ,4 106 , 2 ! . 254
SAn t ana 2 . 633 2 . 50 9 124 4,7 2 . 168 86 , 4 - 43 ,9 65 2 ,6 - 76 , 0 12 0,5 - 57 , 1 2H 10 , 5 - 51 , 5 2 . 509
Ga:roo a 3 . 295 3. 2 2 3 72 2,2 2 . 9 80 92 ,5 - 54 1,7 - 9 0,3 - 1 80 5,5 - 3.223
E 1 p , S 1111 t o 6. 157 5 . 948 209 3,4 5 , 5 86 9 3,9 52 , 3 1, 3 O,7 - 37, 7 5 o,1 - 50 , 0 314 5,3 7 ,9 5 . 948
S . Cri I to vão 4 . 080 3 . 9 30 · 150 3, 7 3 . 666 93 , 3 93,9 32 0,8 - 86 , 7 20 0,5 6', , 7 2l2 5,4 123 , 1 3 . 9 30
Eng . Ve l ho 4 . 025 3. 869 156 3,9 3 . 6 87 95,3 - 0 , 4,1 38 1 ,0 2,7 20 0,5 - 20 , 0 124 3 ,2 - 57,8 3 . 859
Andllrahy 5 , 750 5 . 620 1 30 2,3 5 . 42 3 96 , 5 - 1 71 3,0 26 0,5 - - - - 5 . 620
T i j uc a 9 18 879 39 4,2 802 91,2 1 O, 1 13 1,5 - 6) 7,2 - 8 79
- --
F. n g . Novo 3 . o,,o 2 .961 79 2 ,6 2 . 740 92,5 - 19 , 8: 11 0,4 450 ,0 8 0,3 - 38,5 202 6 ,8 - 6 ,9 2 . 96 1
M�ye r 4 , 1 69 4.017 152 3 ,6 3 . 89 1' 96,9 - 18 0,4 - 33 0,8 - 75 1 ,9 - 4 .OI 7
Jnhalll!la 8 , 989 8. 190 199 2. , 2 8.423 95,8 263 , 8 41 0,5 - 22 , 6 13 O,1 62,5 315 3,6 505 , 8 8 . 790
I raj ã 4 . 207 4 . 133 74 1,7 4 . 125 99,8 155 ,6 2 0,0 - 33, 3 5 0,1 - 58 , 3 l º ·º - 98,5 4 . 1 33
J ncarépagui 1 . 707 1 . 66 2 45 2 ,6 1 . 6 49 99 , 2 24 , 5 2 0,1 - 2 0,1 - 75,0 9 0 ,6 - 86 , l l . 6&2
Car.,po Grande 4 . 0 30 3. ll9 3 137 3,4 3 . 80 3 97 , 7 103 , 6 15 0,4 275,0 10 0 ,2 11,1 55 1 ,7 - 49 , 2 3 . 89 3
Guarnt iba 2. 786 2 . 780 ,; 0,2 2 . 771 99 , 7 107 ,6 - - - 2 º·º 100 , 0 7 0,2 - f. 1 , 1 2 . 780
� An t a Cruz 1 . 89 9 1 , 848 51 2,7 1 . 834 99 , 2 _3 7 , 4 2 o,1 - 83 , 3 4 0,2 - 20 , 0 8 0 , 85 - 55 , 5 1 . 8�8
I l h a. l . 452 1 . 349 103 7, l l . 249 92 ,6 47,3 58 4,3 31,8 8 0,6 - 33,3 34 2 ,5 4i,8 1 . 3 49
TOTAL 82 , 396 79 . 875 2.521 3,0 72 .6 9 1 91,0 90 , 8 1 . 9 39 2,4 - 48, 8 321 0,4 1 5 ,9 4 . 924 6 ,'2 6,9 . 7 9 . 875
Fo:õTE : Racense am,nto rla Cidad• do Rio d• Jan• i ro ( D i s t ri t o FedP ral) - 1906 .
l 34 .
._.
w
V,
TABELA 351\
OJSTRI TOS M1JHC JPAIS DA CI OA � DO RI O OE JANE I RO - PART!CJ PAÇ.IIO DOS DOMTCJ L J OS , SE GUNDO SUA NATUREZA NO TOTAL DA C I DA DE , 1 9 20 .
Fonte : 11,i n i s têri o da Agri cul tura , I n dus tri a e Comê r�i o-Oi re tori a Ge ra l de E s ta tís ti ca a-
Re cens eamento 0 1 /09 / 1 920 .
1 37.
si gni f i c11 t ivas dos demais u sos. A espec ial iza ção que essas ar eas v i nham grad�
tiv amen te exper imentando , com a predom inância de u til i zações não residenci ai�
esta a i nda em pl eno processo neste período ( 1 9 20) não se configurando uma dis
socia ção absolu ta en tre as div ersas util i zaçõe s do solo nas area s do atual
centro da çidade. Essas i ndicações confirmam a cond ição per i fér ica que , àqu�
la epoca , ainda caract erizava , com exceção da Candelaria , a maior par te do
Centro atual . As obras de urbanização de Pere ira Pa ssos hav iam eliminado mui
tos dos velhos cor t i ços , mas pensões e casas de comodo ainda estavam presen
tes no C entro ate mesmo depois da Primeira Grande Guer ra .
Uma tendência im por tante a ser regis tr�da nesta epoca e repr�
sen tada pela locali zação dos escr i tórios que marcam o início de uma espec iali
zaçâo dos Distritos centrais antes eminentemente comerciais. O centro comer
cia l inicia nesse per í odo sua transformação em centro de serviços . Ao mesmo
tempo os Distritos de InhaÚma , Iraja , Andaraí , Engenho Velho , Lagoa , Meier e
São Cristovão apresent am nÚmeros absolu tos expressivos de "casas de negócios".
Essa caracter í st icas se não pode ser tomada como um dado de descentral izaç ã o
nem como de espec ialização - ja que a comparação do comercio desses Distri -
tos com o dos centrais , em têrmos de âmbito de a t endimento demonstraria a ela
ra preem inência dos Últimos - pelo menos pode ser tomada com o uma m edida do
desenvolvimento dessas âreas no quadro funci onal da cidade , jã reunindo um nu
mero mu i to signif ica tivo de estabelecimen tos comerciais comparãvel em certa
medi da com os dos D i str i tos centrais e diversif icando , por tanto , suas ativida
des apesar de sua carac terí stica ainda eminentemente residencia l e do seu am
bi to de atendimento local.
l 38.
.-
d eixavam sem cond ições d e concorrer com outras utilizações mais r entâveis. Des
sa forma sua localiza ç ão se dâ a partir dai tam b ém em âreas r esidenc iais Jª
consol i d a d a s, geralmente em terre nos d oad os por benfeitor es e portanto a m e-
nor cu sto.
1
1 FORÇA 1 PRO f I S S IO l -1 POPL!LAÇ]�O 1
OlSTRlTOS Ml:S I CIPAIS EXI'l.llRAÇÃO % INDl',TRIA• % TRA:;S?ORTE 1 PUBI. I CA SE?.Vl�:O P0PL1.AÇÃ0
SOLO % % J:Al S t.l llJ'.:: ,· % 1 r.co:;o:nct
00 E COM."'.RCIO 1 RA I S E CA oo�!i".ST I CO 1 X!::;n: AT I 1 TOlAL
1 �i���� 1 PITALI STÃS ! % 1 1 VA - 1
PONTE : P re fe i tura do D i s t r i cto Fede ral , Ci dade do Rio de Jane i ro : RelllOde l ação , Extensão e Emb e l l e zamento 1 92 6- 1 9 30 .
Pari s , Foye r B rés i l ie n , 1 9 30 , p. 109
Apud Ab reu, Y.auríci o , B rons tein , O lga, Pol ít icas Púb l i cas , E s t rutura Urbana e Dis t ribuição da População de Baixa Renda
na Á re a Me t ropo l i tana do. R i o de J·ane i ro , IBAM , CPU, 1 9 78 pg 1 3 7
• O� dados referen tes a o pessoal ocupado na i ndúa tra fo ram auperdimen s i onados n o Censo d e 1920 , pois aí es tão i n c l u ídas
vari H a t i v i dade• arteoanai s .
_,
l-
ç ao ocup ada no Es pírito Santo - E s t ãc io , [ a t umui, Rio Comp rido - , Gnmboa ,
Andaraí e Gávea , o pr imeiro na perif eria imediata do Cen t r o, v i nculado aos
term inais de transport e como as linhas de es trada de f e rro e o porto ,
·i
.,
e s p ec ial i zados n.:i s at i v i dad es não r e s:i d enc ia i s , r eúnem r es i du a lmente, a i nd a,
se t o r es d a popu la ção pobre da c j dade, qu e também ha b i ta �n ma ior es conting en
tes a s ar eas por tuar ia s como Sa ntana e G amboa . Os setor es méd ios, perm eados
ainda pela popu la ção pobr e ocupa da na s indu str ia s , r esid em major i ta r iam ente
nos Di str i tos do Eng enho Velho, T i juca e Andar a i . As camada s inf er ior es dos
se tores méd ios espalham-se por sua v ez ao longo da l inha f é r r ea em d i r eção a os
subúr bios, aond e f ina lmente conc entr a - se a gr and e ma ior ia da popu l ação pro l e
tar i a como nos Distr i tos d e Inhauma e Ir aj a . As c lasses ma i s aba sta da s loca -
l i z am-se na G lor ia - Laranje i r a s, F l amengo, Cosm e V e l ho - , uma tendênc ia
c la r a na G l or ia , qu e r eune os ma ior es conting entes d e " serv i ços domestic as" e
" prof i ssiona i s l ibera i s e ca pita l i sta s" a pesa r d e ser o qu into Distr i to em
têrmos d e conting ente popu la c iona l ; i sto· · ind icã -ª- m à i -or concentração d e c ama
d as mais a ba sta da s em r e la ç ão ã c id ad e corno um todo, tendênc ia r ema nescente d o
sécu lo XIX . Copa ca ba na e Sa nta Ter eza a cu sam uma a l ta pa r ticipação d o s " ser
v i ços domésticos" o qu e ind ica igua lm ente a loca l i za ção d e camadas d e ma ior
pod er a qu i si tivo nessa s ar ea s.
2. 5 Bota fogo
como vim.os no quadro geral da c idàde , numa solução hab it acional típica dos se
tores sociais médios e caract erizaram a ocupação de bairros como o Andarai , a
Tij uca e como veremos , do próprio Botafogo . No período aproximado de trinta
anos de que tra tamos , as casas de vilas, em ruas como Assis Bueno, Assunção.
Genera l Severiano , são Clemente e São João Bat ista , chegam a ser mais numero
sa s que o conjunto das demais edificações em cada uma delas . Nas ruas Real
Grandeza e Alvaro Ramos e las quase se equiparam ao número das outras constru-
çoes .
..,.. )t
,.
111 11 .v.•1•
DUTIJ1' 1""1&:ClNl DI &.ICOA 1110.
...,....,. ·--
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I I A�:l DA 1 i 3 1 4 1 5 ·1 n-9 1 O+
Al { redo Chaves 33 7 17 23 40 40 1
Alvares Borgoth 8 3 3 8 - 11 11 3
Al varo Rmnos 1 14 25 107 1 75 69 2 246 258 4
Anibal Re i s 56 59 5 64 78 2
91 54
8
· A rr. a l ào Qu i n t r l a 7 127 24 1 52 157 2
As s i 6 Bueno 36 42 67 11 78 81
As s un ç ão 79 25 1 14 1 83 33 2 218 232 3
B amb i na 103 28 84 123 79 12 215 227 6
B a rão de Lucena 7 3 - 8 2 . 10 10 5
B ar to l omeu Po r t e l a 23 23 23 23 3
P r � i a d e Bot a!ogo 83 39 16 28 Só 2 1 3 1 38 1 53 2
Cap i s t rano de Abreu 13 1 7 18 3 - 21 22
Capi tão Salomão 45 5 8 42 16 58 58 1
Ces ario Al vim 25 3 25 2 28 31 3
Conde de l raj ii 101 6 7 73 40 1 14 118 4
Co ron e l Afonso Romano
14
8
David Camp i s t a 2 12 14 14 7
Dezenove de Ft-vereiro 1 17 15 22 97 54 3 1 54 162 "
Dínü Corde i ro 17 1 7 10 18 19
9 7 2 9
2
Dona C a r l o t a (Trav . ) 10
Dona H..a r c i .ina (Trav . ) 17 10 7 17 17
Dúna Ma r i ana 100 20 28 84 60 4 148 149 7
Dr. S amp a i o Correa l
18 13
l
2 29
1-
Eduardo Gui n l e 31 31
E 1 v i r a Machado 10 7 3
6
- 10 10
15 15
1
Embaixador Morgan 15 15 7
Fernandes Cuirnarãcs 74 9 55 117 21 1 38 142 1
Ga l . Corne l i o d e B a r ros 6 3 7 2 9 9
Gal . Di on Í�ío 37 5 3 22 1 7 42 42
1 64 38
l
Ga l . Po l i doro 106 237 63 8 30 E 332
79 24 1 30 192
6
Ga l . Severiano 38 3 233 246 "
Goethe "
O..i lhennina Cu inle 5 2 3 6
10 2
2
9
6
H ane S t aden 11
8
11
7
1
Henri que de Novais 8 s
45
6
Rumai t â 137 154 80 6 240 399
21
58 9
· t catu 12 3 2 25 29
2
/J 8 14
Ipu 2 2 2 3
Itu 8 8 -
51 5::! 92 22
8 8
J oão Afonso 11 114 118 8
Lace rda de Al mc i àa 1
21 23
2
Lauro Sodré 23 2 23 2
Macede Sobri nho 28 11 15 20 3 39 41
Ma l . Ili i<-meyer 14 2 14 24 4 2 30 30 1
147 .
Maria Eugêni a 6 19 63 11 74 76 z
Mário Pederneiras l 1 1 4
Marques 13 14 22 5 27 28
Marquea de Ol inda 52 li, 5 16 50 .S 71 75 6
Martins Ferreira 50 4 14 38 2 54 54 2
Mat r i :r. 56 1 H 37 l 63 6.5 2
Mena Barreto 89 8 19 7.5 39 2 1 16 117 s
Miguel Pereira 27 1 2 26 28 31 4
Mundo Novo 44 5 2 28 17 6 51 57 11
33 12 21 21 3 45 47
Natal 18 6 13 10 1 24 24
Oliveira Fausto 33 l 26 44 15 l 60 62
Palmeiras 61 12 40 28 S 73 74 4
Pasaagaa 162 28 84 160 1 10 3 l 274 286 5
Pasteur 60 73 2 87 32 15 l 135 177 13
Paulino Fernandes 61 l• .s 35 28 4 67 67 4
Paulo Barreto 11 4 37 90 28 118 120 l
Pepe (Trav ) 14 14 14 14 l
Pinheiro Guimarães 80 1 51 97 40 1 138 143 z
·prof. Alfredo C01Ucs 18 4 1 20 l 22 22 l
Real Crandeza 170 35 139 230 111 3 344 348 16
Rodrigo de Brito 29 3 4 30 .S 1 36 38 3
são Clt'mente 238 88 319 393 230 20 2 645 680 17
Sio João Bati s t a 85 1 93 1.56 29 185 191 1
são Manuel 28 8 28 8 36 36
�arapui 7 4 3 7 1 11 11 8
Sorocaba 129 4 27 1 01 59 ) 60 162 8
Ladeira dos Tabaja-ru 32 2 29 4 1 34 48 12
Tereza Guimarães 33 1 12 35 11 46 46
VicenLe de Souza 27 2 l.S 13 l 29 39 5
Vila Rica 19 1 17 3 20 20 l
Visconde de Caravelas 74 10 24 48 60 108 112 4
Viaconde de Ouro Preto 37 10 21 24 2 47 48 l
Vi aconde Silva 85 33 17 91 42 2 135 142 s
Vi tÕrio da CosLa 15 3 11 1 15 15 11
.Viúva Lacerda 26 2 24 26 33 3
Voluntãrioa da Pitria 27 8 78 121 199 238 38 477 494 8
Morro do Pasmado
.:..
40
Morro da Saudade 65
Morro de Sio João 4 4 4 24
Tavesaa a/nome-R .llumai tã 1 2
a. Particular-R . Crandeza 11 11 11 11
T O T A L 410.S 818 1971 4282 2384 213 14 6894 7510 323
( . ) - Inclui além dos prédios de alvenaria . casas de m:ideira . caaebres. barracõea e galpÕca.
FONTE : Drpart•ento Nacional de Eatatiatica. Estatíst ica Prrc!ial do Di s t d tn fl'drral · - 1913 .
148.
Ind epend ent e des sa re lação com as ar eas próximas é impor tante
reg i s trar , ainda nesse per í od o , a manif es tação interna ao bairro da l ocal iza
ção de ativ i d ades voltadas par a a saúd e e edu cação , ant es exclu sivamente c en
tral , agora pr ocurando as ãr eas r e s id enciais em pr oc esso d e desenvolv imento ,
tipicament e aqu elas carac t eríst icas dos setores méd ios d a população .
e) perfil ocupacional
d ) quadro geral
TABELA N Q 3 9
I i
. . 1 . 9 .0 , 6 1 9 2 O
CATEGORIAS
ABSOLUTO RELATIVO ABSOLUTO RELATIVO
indús tria 5 . 83 3 12 , 2 6 , 57 1 1 1 ,4
marítimos
• Transportes
terres tres
.Correios e Telégrafos 1 . 1 1B 2 ,3 2 , 1 B0* 3,B
.Bancos
.Corretagem,Com. Cons ig.
Jornaleiros e t rabalha
dores braçai s 879 1 ,8
nada aos escalões int ermediários das camada s medias , vao se s omar s erv iços de
âmbi to de atendimen to supra local como colég ios e hospitais , dando prossegu i
mento a um processo em curso desd e fins do sécu lo XIX , segundo o qual e s s es
tipos de ativ idades vão se distr ibu indo p elos bairros residenciais mais anti
gos e característicos de moradia das camadas medias da popul ação . A v alor i za
ção do solo urbano na ãr ea central da cidad e expl icaria a nova dinâmica des
sa localização - ant es eminentemente central - bem como o própr i o proces s o
de adensamento que ãreas como Botaf og o e mesmo outras áreas de destino seme -
lhante - Andaraí , Tijuca , Rio C omprido , São Cr istóv ão - pas sam a exper imen
tar , ju stificando a exi stênci a de tais s erv iços . A expansão de Copacabana , em
curso nes se período , tem por sua v e z ref lexos no bairro , u ti l izando s eus s er
viços , reforçando sua especiali zação .
TA.BELA NI' 40
19 Di s t r i t o
•
- ( C:ande l i r i a , S . José , � an t a Ri t a ,
São Dvmj ngos , S a c r ament o , Ajuda ,
i'Ol'l!LAÇÃO
1 940
1 0 8 . 933
l'ül'lllJ\",;ÃO
l 9 SO
114 . 044
Cl'.ESCll-tr:NTO
1 940- 19 50
%
- 29 , 6
POPULAÇÃO
1 9 60
65 . 048
I CRESCI !E.'ITO
1950-1%0
- 22 ,6
%
Santana e Gam!Joa)
• - A divi oão t e rri t or i al para apu r a ç ao do Censo d� 1950 foi a r.•'sm, d,• 19 40 ; o Censo de
1960 foi apura cic, em bases d i f e r e n t e s que n e s s a t abe l ll . íor.:sn:r tornadrui cornpn rã:vcis com as
an t e riore s .
15 7 .
POPULAÇÃO OOMICfLIOS
FAVELA
1950 1 9 60 1 9 70 19 50 1 9 60 1970
Morro de Ma.cedo Sob rinh o 2 . 962 3 . 403 3 . 058 518 719 747
Outras - - 541 - - 1 31
FONTES : - Caracte rís ti cas Demogrãfi css e Sociais do E s t ado da Guanabara , Rio de Janeiro 1960 .
.....
u,
1 60 .
e.u rso atê hoj e . Se de um lado sua sit uação e con fi guração física i mp unham es
se pape l , por out ro lado os interesses imob i li ârios respaldados pela ação do
Poder Publico atuaram de fonna inteiramente predatóri a em re lação à sua organi
zação interna , sacri ficando paulat inamente suas característ icas resi denci ai s
ini ciais no benefí cio de ãreas mais promissoras aprazíveis e posteriorn:ente a
densãveis , garant indo-lhes a acessib i lidade necessária. Assim, o que se as
siste no fim deste periodo de 30 anos , ê o início de um processo gradual de
descaracteri zação da função pre dominantemente resi dencial, ini cialmente com a
re ci cl agem de uso das edi fi cações resi denciais e em segui da , no período poste
rior , com a const rução de grandes edi ficações para serviços , transformando o
bairro num segmento especi ali zado do Centro .
de encosta ainda· remanes cen tes , com d ec livi d a des pas sivei s de se rem venci das . ·
(*) - Este tr echo corr espond e ã par te mais alta d o bairro e s empr e f oi o m e -
lhor sitio dada a conf igur ação fisi ca da ãr ea , atê d ecadas pas sadas com
pr oblemas de dr enagem e cheias dos seu s r ios , mesm o cana l i zados .
165 .
enco s tas d o Corcovado onde surgem desde 1920 atê 1960 uma serie de novas ruas
e r e spectivos loteamento s . E ssas ruas se estend em desde a al tura d o cru zamen
. to da rua São Cl emente com a rua Bambina ate . o Largo do Hum.ai tã , de ond e par
tem , nesse per íodo , uma sér ie de outras buscando as cotas mai s altas da encos
ta. A.s ex tensas quadras internas do bairr o são por sua v e z " sangradas" por
ruas qu e dão acesso a novos lotes em s eu inter ior e r esu ltando numa ocupaç ã o
menos eliti zada do qu e a anter ior .
11
(a existência d e pr édios de apar tamentos pequ e no s ) ind ica
qu e , d esde o · f inal da década de 1940 , o bairr o d e B otafogo vi
nha s e transf ormando , em consequencia da obsolescência das anti
gas cons t�uçoes , em pa!te pr es ervadas e em· par te substituídas
por apar tamento s para r esidências de padr ão r elativamente baixo,
como acontece via de r egra , nos bairr o s mai s próx imos do Centr o
8
( no Catete , por exempo) . 11
..
dias , aliados às di ficul dades de v enda para o se tor da c lasse media comprador
.
potencial fi zeram com que o b ai rro manti vesse ainda h oje sua c aracter1st1ca e
minentemente horizontal .
A exe cuçao de alguns desses proj etos traz para den t ro do b air
ro, em areas antes exclusivamente resi denciais , o fluxo do t ráfego de passa
gem, t ransformando as vias que antes t inham como função a distribuição inte·r
na em grandes aveni das de ligação.
A l igação Laranj ei ras -Bot afogo t ambém foi pens ada em termos de
um túnel que l igaria a Rua General Gl i cêri o à Eduardo Guinle (PA 6870 de
1956 revogado 5 ano s depo is) .
O que os PAs do período permi tem entao perceber ê que ' me S IIX>
quando s imp les proj etos viário s que não ch egaram a se real izar , refletem a
preo cupaçao do Poder Públ i co em viabi l i z ar a acessibil id ade rápi da Centro-Zo
na Sul . O vo l ume do tráf ego , i ntens i f icado gradualmente à medi da em que
cres ce a i mportân ci a do automvel como meio de t ransporte das camadas s ociais
que habi tam a Zon a Sul da cidade e também ã medida em que se avoluma o fluxo
dos transportes coletivos para es s as áreas , inclus ive t razen do para o traba-
lho nos,. serviços locais os que nel as não res i dem, impõe a penet raçao das âre
as de remanes cênc i a res i denci al do bairro pelo tráfego de pass agem.
Esse process o ini ciado nos ano s trinta se intensi fi ca nos ano s
segui ntes . Ao es coamento do tráfego para Copa cab ana , ãrea de rapido adens a
DEnto no período 40-50 e 5_0-60 , quer através do desdobramento de pi stas na º!.
la, quer com a criação e dupli cação de túneis , segue-se a neces sidade de via
bili zar o tráfego de pas s agem para as noyas áreas (notadamente a parti r de
· 1960) de i nteres se i100b i l i ár io cres cente . Ipanema, L agoa , Jardim Botâni co ,
Leblon e Gávea . Des s a forma , novas l igações são es t abe lecidas cri ando-s e
0
processo que hoj e se repete nos bairro s da Gávea e Jardim B o tâni co em função
da acessib ili dade à Barra.
O proce sso de me tropo l ização defl agrado no perí odo ant e r i or agora
consol ida-se e intens ifi ca�se com a cre scente apl ica ção de invest imen tos . Tor
nam-s e mais comp lexas as relações func ionais da Cidade do Rio de Jane i ro com
a s unidades adminis trativas vi zinhas , consoli dando-se a conurbação caracterí�
t i ca do proce sso; uma i lus tração é o eno rme cres ciment o popul aci onal dos mu
9
ni cípi os da Baixada Fluminense no período 60 /6 7 . A me t rÕpole do Rio de Ja
ne i ro é um centro de comando de uma ãrea espaci almente conurbada que amplia e
intens i fi ca sua expans ão, com reflexos em todo o si st ema urbano nacional .
"O cres cimento horizontal e ve rtical ocorrido na Ãre a Met ropoli ta
na do Rio de Janeiro demons tra a dinâmi ca da Metropole , t anto na absorção de
novos espaços e trans formação dos padrões de uso do solo urbano , como t ambém,
sua importânci a den tro da economi a regional e nacional , através dos efe i tos
mul t ipli cadores cri ados pela e conomi a de aglomeração . Os e feitos p ropuls o -
re s do desenvolvimento a partir da ci dade do Rio de Jane i ro atingem outras
c idades do s i s tema urbano naci onal , criando novos padrões es t ruturais nas re-
.- 10
g1oes per1. f-er1. c as . 11
;z:ABELA N9 42
POPULAÇÃO RECENSEADA
REGIÕES 1 9 7 O
1 9 6 O
- -
4,2 Botafogo
a) composição social
QUADRO ��9 2
CIRCUNSCRIÇÕES POPULAÇÃO
Copacabana 167.383
Lagoa 13.897
Lehlon 35.987
N:í.emeyer 20.3lil1
Flamengo 50.997
Laranjeiras 56.511
Urca 9.395
QUADRO N 9. 3
*
POPULAÇÃO DO BAIRRO DE BOTAFOGO - 1920 1 960, 1970, 1980
1920 57 . 558
1960 9 1 . 882
1970
** 101. 192
1980
** 99. 258
+ 2 a 4 45 9 , 26 34 7 , 47 31 7 ,52 1 10 8 , 13
+ 2 2 a 30 .1 29 5,97 34 7 , 47 42 10 , 19 105 7 , 76
+ 30 26 5 , 35 35 7 , 69 61 1 4 , 81 122 9 ,0 2
TOTAL 486 100 ,00 455 100 ,00 412 100 , 0 0 · 1 . 35 3 100 ,00
Dentre todos (1s bairros <la Zona Sul <lo Ri.o de Jimciro, no que
se� refere ao padrão de habitn�.ão (tabela 44) Ilot.-lfogo é aquel� que, deroü do
Catete, concentra o maior número <le domicílios com até 100rn2 <le ârea construí
da (80% ele seus domicílios).
Bo tafogo 3, 420 ( 13, 1) 4, 118 ( 15 , 8) 13. 222 (50 ,6) 4 , 198 (16 , 1) 776 ( 3 , 0) 211 (0 , 8) 1 15 �0 , 4) 67 (0 ,2) 10 (0 , 0) 2 (0,0) 26 . 1 39 ooo ,o> '
Cate te 1. 461 (22 ,Z.) 2 . 037 (31 , 3) 2 , 420 (37 , 1) 499 ( 7 , 7) 51· co , 8) 29 (O ;4) 7 ( 0 , 1) 11 (0 ,2) - - - - 6 . 515 (100 ,0)
Flamengo 3. 282 (15 ,5) 4 , 593 (21 , 7) 7 . S41 _(3S ,6) 4. 31S (20 ,4) l , OSS ( 5 , 0) 188 (0 ,9) 141 (0 , 7) 82 ( 0 , 4 ) 4 (0 ,0) 3 (0 ,0) 2 1 . 204 (100 ,0)
Gloria 193 ( 1 1 ,0) 480 (27 ,2) 6 75 (38 ,3) 321 (18,2) ,1 (4 ,0) 13 ( 0 , 7) 4 (0 ,2) 7 ( 0 , 4) - - 1 (O ,O) 1. 765. ( 1 00 ,O)
Laranj eiras 1 . 284( 8 , 1) 1 . 569 ( 9 ,9) 8 , 026 (SO ,S) 4. 033 (2S , 4) 561 ( 3 ,S) 248 (1 ,6) 90 (O ,"6) 59 (O ,4) 8 (O ,O) 1 (0 ,0) 1 5 , 879 (iOO ,O)
Copacabana 6 , 9 16 ( 9 , 4) 1 7 , 140 (23 , 3) 2 8 , 30.0 (38 ,S) 1_7 , 421 (23 , 7) 2 ,·89 1 (4 ,0). 637 (0 ,9) 141 (0 , 2� 99 ( 0 , 1) -
8 (0 ,0) - 73.553 ( 100,0)
Urca 114( 4 , 2) 737 (27 ,S) 1 . 0 84 (40 ,4) 496 (18 ,S) 1S3 (S , 7) 68 (2 ,5) 12 (O ,S) 19 ( 0 , 7) - - - - 2 , 683 ( 100 ,0)
Gâvea 300( 8, S) 508 ( 14 ,4)· l . 45S (41 , 1) 85S (24 , 2) 2 1 7 (6 , 1) 103 (2 ,9) 51 ( 1 ,4) 44 (1 ,2) 6 ( 0 , 2) 1 (O ,O) 1 3 , 540 (100 ,0)
Ipanema 524( 3 ,4) 1 . 812 (11 ,9) 6 , 342 (41 , 8) S . 232 (34 , S) 880 (5 , 8) 270 ( 1 , 8) 72 ( 0 , 5 ) 47 (0 , 3) 1 ( O , O) - - 1S , 1 80 (100 ,0)
Jardim Botânico 113( 1 , 6) 729 ( 10 ,0) 3. 183 (43 , 7) 2 , 414 (33 ,2) 493 (6 ,8) 224 ( 3 , 1) 61 ( 0 , 8) 50 (O , 7) 9 (0 , 1) - - 7 . 2 76_ (100 ,0)
Leb lon 479 (3,4) 1 , 322 ( 9 , 4) 6 , 970 (49 ,S) 4, 204 (29 , 8) 797 (S , 7) 17S (1 ,3) 74 (O ,S) 62 (O ,S) S ( 0 , 1) 1 (O ,O) 14, 089 (100 ,0)
1-'
-..J
TABELA N9 45
fONTE : Instituto Gallup de Opinião Pública , 1975 ; Apud - Plano Urbaníst ico Básico
da Cidade do Rio d e Janeiro , Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro,junho/77.
....
-..J
00
1 79 .
QU#JIIUI 1119 4
DDIOIISTUTl\'0 00S LAN�ltl!TOS DE IHÕVtl5 i.ovos NO l!.AIIUIO Dt IIOT.U'OCO • l tn-eo
.
u N 1 D A D E s
Kts 1 i.1'11tll0 i.'OHDO LOJAS , ESCRITÕRlOS VACAS
1 1
A>'AATAMF.Kl'OS COBER'!'\JRAS
ANO DO
IAIIÇANI:IITO
LOCl.l.J U.ÇÃO DE
ll.OCOS PAV J•
Dt
11!:lq'OS N9 Is • Ql :;; 1 Cri / •
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56 4 90 ·2 2 . 222 112
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VhcoDd• Si.l�a 1 ' 14 l 102 2 2 . 2� 14
•7 20 2 65 23 . 017 ll
79
MAIO Sorocaba
10 l eo 2l .l15
JUNIIO 11 42 2 64 1 8 . HO
79 6 2 2 1 . 739
Eduardo C11i11le l 48
48 .
"
JUUIO Munia. Barreto .1 1 JS l 72 28.J)) 35
7 28 3 60 2 9 .670
79
1' iac.onde Sil,,a
Peaenove de fevereiro i a 28 4 97 2 6 . 531 41
4 5
"
OllllllltO
Dt&tDOY� �- Fevereiro l s 15
5
3
2
71
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21 .9 15
29.560
•
15
8-aiti 11 22 3 ,o 2 6 . 691 66
22 4 110,7 28 . 965
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1 .0]
119 Htl>I0 DJ:
YM:AS/UNIDA!Jf
rmrn, lnhta ADD!l H1undo puqu iaa f e i t a ,.10 lDEC - lna t i t,.a to de h••nvohdaenro r.conÕmico • Cereocial .
oas., •io • • obt rve lllforaação no• ai.t:ee-a Jaoeiro 19 « fevereiro 80: Mo 1 e re1i alr•r.a novo• l•n ç maentoa em lotafoSo.
.. ..
ao1 �1«1 fn•r•iro d• 79. _.,ço. abr i l , outubro. nove:abro • dt-•.,...ro d � 1 91'0.
(1) eocrltÕrloa
(7) aeraaeoo
"ªº .. , do 940 • para câlculo d• •édia por tratar-•• de caio ••pt:cifi co.
2
(l) e-pulou
1 80 .
pe lo bairro · em função da c lientel a ampl iada das ãreas vi zinh as . Por sua ve z,
o surgimento dos escri tóri os em g rande e scala t em uma out ra ge raçao e teve in
clus ive precurs ores que jâ anunci avam esse novo tipo de aprove i tamento; em
prime iro lugar o s pequenos es critório s que se dis seminam pelo cas ario ant igo
aprove itando-se do b aixo custo de ins talação e das vantagens locac ionai s do
bai rro , e em segundo lugar exemplos como o do prédio da Fundação Ge túlio Var
gas que cons agra , e·m fase ante rior um novo t ipo de aprove itamento da orla da
enseada re centemente seguido por out ras emp res as .
Os servi ços do bai rro nos Últ imos vinte anos pas s am, entao , des
de uma prima ira fas e de reuti lização do equipament o pré-exi s tente e exemplos
i solados de novas cons t ruçõe s de mai or po rte - C línica So rocab a , Fundação
Getúl io Vargas até a f ranca renovaçao _com a cons truçao de grandes prédi os
e seus efeitos mul tipl i ca�ores na mudança da fe ição do b ai rro (HI DROSERVICE ,
SONDO�CNICA, IBM , são exempl os recen te s ) , alêm da intens ifi cação da re cicla
gem anterior.
cent ros comerci ais , o Central e o de Copacabana e mais recen teme nte o de Ip�
nema e Leblon para a clientela mais abast ada, ali ada a que stões de configur�
ção fís ica e fu ndiãrias e também à condição econômica . de seus habi tant es e a
p rópria retração do numero de h abi tant es anteriormente discutidos , não estimu
laram essa t endência rio bairro.
CO�RCIO ,SERVIÇOS CO�RCIO, SERVIÇOS CO�RCIO I SERVIÇOS COMl:':RCiol sERVIÇOS COM'.eRCIO / SERVIÇOS
X - Ramos 6 , 72 5 , 54 4 ,90 3 , 45 4 , 79 2 , 39 5 , 47 3 , 79 6
XI - Penha 6 , 68 4,62. 4 , 29 2 , 28 · 3 , 49 1 , 65 4 , 82 2 , 85 . 7
VIII- Tijuca 3,96 . 3 ,02 4 , 74 3 , 43 5,43 2 , 60 4 , 71 3 ,02 8 9
VI - Lagoa 3 , 30 2 , 79 , 3,83 4 , 76 , 5 , 30 6 , 21 4 , 14 4 , 59 9 4.
XVII- Bangu 6 , 77 4 , 35 . 3 ,37 1 , 60 2 , 09 0 ,97 4 , 08 2 , 30 10
VII - São Cristóvão 3 , 80 3 , 90 . 4 , 10 3 , 93 6
X - Ramos 5 , 54 3 , 45 . 2 ,39 3 , 79 7
1 - Pot"tuiria 2 ,42 2 ,90 .'3 ,46 2 , 93 10
FONTES: tenso Comerc"ial , IBGE - 1970 - Plano Urbanis-tico Baaico da Cidadt do Rio de Janeiro ,
Prefeitur a da Cidad e do Rio de Janeiro , junho - 1977 .
Censo d e Serviços , IBGE - 1970.
1 83 .
QUADRO N9 6
CENTROS DE BAIRRO DE MAIOR CONCENTRAÇÃO DE ATIVIDADES TERCIÁRIAS
CENTROS DE NIDlERO DE
O· R D E M BAIRRO - 3 ESTABELECIMENTOS
1 Copacabana/Ipanema/Leblon 3 . 444
2 Madureira 1 . 761
4 Botafogo 639
8 Penha "382
9 Ramos 366
19 Centro 1 . 764 27 , 66
29 são Cris tóvão 721 11,31
Comercio 39 Penha 507 7 , 95
Atacad ista 49 Botafogo 504 7 , 90
59 Madur eira 418 6 , 55
Ou tras 2 . 462 38 , 63
--
19 Centros 5 . 891 1 1 , 83
29 Me ier 3 . 937 7 . 91
Comercio 39 Copacabana 3 . 409 6 ,8ft
Varej ist a 49 Bangu 3 . 339 6,70'
1 59 Penha 3 . 331 6 , 69
Outras 2 9 , 864 60 , 03
FONTE : Secretar ia Munic ipal de Fazend a , ISS , 1976 - Plano Urbaníst ico Bâs ico da Cidade do Rio de Janeiro , Prefeitura
da Cidad e do Rio de Janeiro , junho 1 97 7 .
�
(*) Correspondente a estabelecimentos de ens ino , hospitais, casas de saúde, prof is sionais l iberais , escr itórios e�
o::,
s:-
merciais , etc , segundo o Cadastro de Contribuintes do ISS .
l 85 .
\ .
�
\
QUADRO NQ 8
PRINCIPAIS ORIGENS·E DESTINOS DAS VIAGENSNA RECIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JA..,EIRO
NO PER10DO DE PICO (7 ãs 9 horas) - 1976
C0:·20SIÇÃO Pll:-.CI?P.L
DESTINO Nill-!ERO DE VIACENS
SEGffifü) A ORIGE�1 (EOTA.... OGO
Centro 203.558
23.030 Bo!:afogo
NiterÕi 81.057
11.201 Centro
Botafogo 82.464
9.377 Cop2c�bana
Madureira
Copacabana
69.319
66. 936
. 7.382 Lagoa
3.941 Nova Iguaçu
.
Sio Gonçalo 65.549 ii .
Tijuca 58.270
co��OSIÇÃO PRI�CIPAL
ORIGEM NÚMERO DE VIAGE�S
SEGL"NDO O DESTINO(BOTAFOGO)
COMPOSIÇÃO PRINCIPAL
O R I G E M NUMERO DE VIAGENS SEGUNDO O DESTINO (BOTAFOÇO)
FONTE : Matriz Origem/Des tino - Companhi a do Me t ropo l i tano do Rio de Jane iro - METRB .
A_p ud Anuãrio Es tatís t i co do Es tado do Rio de Janeiro , 1979 - FIDERJ .
....
00
00
1 89 .
QUADRO N9 9
CRE SC IMENTO DAS UNIDADES NÃO DOMICILIARES NOS SETORES CEN SITÃR IOS
DO BAIRRO DE BOTAFOGO - 1970-1980
221 15 500
223 , 224 6 31
234 7 33
235 , 236 , 237 19 26
250 , 251 9 30
258 4 9
259 (**) 10 28
260 (** ) 24 36
261 , 262 13 16
263 , 264 (** ) 6 7
265 5 35
266 , 267 2 66
270 6 22
27 1 , 27 2 J. 1 ,5
275 , 276 , 277 11 28
282 (**) 7 20
283 (**) 11 39
287 , 288 12 50
293 , 289 , 252 l 2,8
292 (**) l 3 ,3
294 , 295 8 29
298 5 13
299 2 20·
310 2 10
311 , 3 1 2 , 313 (** ) 14 29
314 ,315 ,316 (** )
317 (** )
4
46
13
200
.. ... " -
320 , 327 (**) 8 38
322 3 16
323 2 9
324 , 325. 118 210
326 . 4 · 26
333 23 67
334 3 30
343 2 11
344 6 40
(*) A agregação dos setores tem por f inal idade permitir a comparação entre .
os dois períodos , recensead os em unidades espaciais d iversas .
(**) - Setores (ou agregação) onde houve decréscimo concomitante do número de
unidad es domiciliares no período.
o
B O TAFOGO
CO M É RCIO
'Ye,.i:.• rDm -
-
t...·,:�
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1
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.....
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o
] 91.
o
192 .
n - .....
o
BOTA FO GO
EXPAN SÃO DAS UNIDADES
� DOMICILIARES NOS SETORES
CENSIT"RIOS OURAN T E O
PER(ODO OE 1 9 70 A 1980:
. ,-
AUll[NTO DC 21 A 50
UNIOAOI I DOIIICIUARU.
--.:.· - ·
� AUllt NTO Df 51 A 100
� UNIDADU OOIIICILIARU.
....
\&)
AUll[NTO 1)( 101 A SOO l,.,J
UNIOAOU OOIIICILIAR(S.
-
O que e s s es dado s perm i t em perceb e r en tao e que o solo de Bota
fogo na década de 70 sof re uma valo r i zação cre s cente e b as t ante s i gn i fi cat i
va, diminuindo s u a di ferenç a de va lor e m rel ação ao re s t o da Zona S ul . Com
provando es sa af i rmaç ã o , o acompanhamen to dos l ançament o s de imôvei s re s i den
ci ai s novos no período 1 9 7 8- 80 , d emons t ra o eno rme inte res s e de spert ado p e l o
b airro
. .
nas Comp anh ias . . 14
Imob i· 1 i· -ar ias . anos os lança-
Enquanto ne s s e s do is
mentos em outros bai rro s não ul t rap as s am sei s , Bot afogo re gi s t r a treze l anç�
me n tas no menor e spaço de t empo ( 1 ano e 4 mes e s ) . A me d i a ge ral dos valo
res medi dos em C r$ /m2 dos l ançamen tos re al izados no p e rí o do , ainda man têm Bo
t afogo atrás dos out ros b ai rro s da Zon a Sul . No e nt an to a méd i a do ano de
1 9 80 j á demons t ra a val o r i zação s o f r i d a no s empreendimen tos em Botafogo que
·ul t rapassa Laranj e i ras , aproximan do -o da Barra ( q u adro 10) •
Botafo g o , nos p e río dos de exp ansao das out ras ãre as da Zona
2
QUADRO N9 10
VALORES (Cr$/a ) DOS LANÇAMENTOS DE IMÕVEIS RESIDENCIAIS NOVOS NOS
BAIRROS DA ZONA SUL DA CIDADE DO lIO DE JANEIRO - 1 979 - 1980
Barra da Tijuca 17 .710 27, 950 2 1 . 540 20.000 57 . 600 64 . 286 34 . 847 5 • 47 , 295
Bc,tafogo 27 .336 19. 227 2 2 , 662 24 .781 29.044 4 5 . 626 4 1 , 197 48 . 48i 33 . 67 1 13 2 4 5 . 104
Cop11-ca'bana 22.8U
l 5 1 . 067
1
Lagoa 1 7 . 608 26 , 984 48 , 167 4 7 . 038 5 7 . 997 3 9 . 559 5 l
Laranj eira• 24 . 500. 3 1 . 860 2 5 . 261 3S.361 54 . 01 0 38. ?SO 35. 957 6 1 43 . 707
FO�'TE : Rev i•t• AD&.I - Ltvaatamento reali11do pelo ' IDEG - Instituto de
Deaaavolvimento Econô:nico e Gerencial - Rio de Janeiro 1978/80.
V:,
O'
Os dados re f e re n t e s ã s uni dades domi ci 1 i a re s dos cens os de
1 9 70 e 19 80 acus am, na area s udoes t e do bai rro ( da P r aia na di reção d o Huma i
tá e do Túne l A lao r P rata) , um s i gni f i ca t i vo de cre s c imo de s uas und i ades . Em
cont rapart i d a as áreas das encostas acima d e s c ri tas acu s am a mai or concen tra
ção e s pacial dos aumentos ab solutos ( ac i ma de 100 unidade s ) , um indicador de
vert i cal iz ação.. A f a i x a do bai rro c ompreend ida ent re a P ra i a de Bo ta fogo e
uma l i nh a curva cont ínua a parti r de As s unção , acus a urna s i gn i f i cativa expan
sao das uni dade s d omic i l i are s , rro s t rando e s t a r em curs o ainda o p roce s s o de
ocup a ção de caráter mi s to do bai rro .
12 . _
O va 1o r do so lo no bai rro de B o t afogo vem so f rendo a l t e raçoes
s i gni f i cativas no s Úl t imos dez anos . O valo r médio dos alug ue is pagos nas
Regiões Adminis t rat ivas no p e rí odo 1 9 72-1 9 75 , toman do-s e e s s a var iâve l como
um ind i cador indi reto do valo r do s o l o , roo s t ra que a IVa . Re gião , compreende�
do Bo t afo go , ape sar de acusar os va lo re s me d i as mai s b ai xo s no p erí odo em re
l ação às RAs de Copacab ana e Lago a, di minui g ra dat iva� nte as di fe renças ate
1 9 75 .
TABELA N9 46
2
- Valor Médio da terra (Cr$) nas transações ao mercado , por m , segundo as Regiões Adminis trativas do Município do
Rio de Janeiro 19 72-1975 componentes da Ãre a Central e Zona Sul .
VALOR DA TERRA
. REGIÕES ADMINISTRATIVAS 1 1972 1975 Aumento relativo
19 72-1975 (%)
Fonte : CLARK, Ri chard - "Memorandum t o Mr . Francis cone - Re search Report c;n Urb an Finance Proj ect" .
Conselho de Planej amento Urbano - B rasília - 15 de Setembro de 1977 ; Apud VETTER, David
Mi chael et all i i.Espaç o , v'alor da terra e equidade dos investimentos em infra-es trutura
.do muni cípio do Rio de Janeiro. Revi sta Bras ileira de Geografia , Rio de Jane iro 41
(1/2) : 32-71 jan/j un 1 9 79 .
(1) Baseado no valor venal e não no valor de mercado .
..o
C0
1 99 .
Sul , manteve s ua horizont al i dade garant ida por uma malha fundi ária re�alhada
e difí cil para os rememb ramentos ne cessários ã cons t rução de novos prédios que
se rest ringi ram às áreas de parce lamento mai s re cente ( encostas do Corcovado)
onde a e s t rutu ra fundi ária e ra mais flexíve l . A valori zação do bairro ago ra
j á p ermi te os remembramentos e o que s e assi ste ê um verdade i ro p rocesso de
renovação urbana c onduz ido aleatoriamente pelos interess e s imobil iários .
Ú l t imos sub-s i s t ema s repres entam tendên c i as re cen tes de divers i fi cação fun c i o
nal .
. -
A s e rem e fe tivadas as p ropo s i çoes ac ima , acarre t arao out ro s im
pac to s definit ivos na e s t ruturação do b ai rro . A sa lvaguard a da uti l i z ação r�
s i dencial não si gni fi cará a re cupe ração das cond i ções de h ab i t ab i li dade jã
comprome t i das d o bai rro ; mesmo c om p rê d i os j â equipados ( eximindo o Poder
Pub l i co de munir o e spaço dos e qu ipamentos de l az e r ne ces s ár i os , p rat i camente
inexi s tentes no b ai rro , e mai s uma ve z one rando o comp ra do r i n d ividual ) , ess a
nova o cupação não s i gn i f i ca uma a l te rnat iva às uti l i z ações ge ra doras de trâf�
go (o que e s t e aden samen to fará na mes ma p r opo r:ção) C>t!__à super-ut i l ização do
- 20 - - -
equi pamento urbano j a s aturado . A outra cons e que ncia indub itave l e
a acentuação da mudanç a da compo s i ção so c i al do b ai rro dado o b aixo pod e r a
qui s i tivo dos atuais res i dentes t ornando-o apenas ace s s íve l a out ras cama das
de renda mai s a l t a .
APtNDICE DA 4a . PARTE
20
1. LOBO - pg. 4 4 7
2. - pg . 449
4. MAPA ( 1 9 )
5. MAPA ( 1 6 )
Aveni da Mos s
Vi la Dona J ú l i a
V i l a Dona Mar i a C l ara
Vi la são C l emen te
Avenida Cecí l i a
Aveni da Durand
Vi l a Vis cond e de Morais
Avenida C arde a l
Avenida Viei tas
Avenida Honor ina
V i la I s ab e l do P inho
V i l as s em nome ( 3 )
( c) - Mapa ( 1 2)
7. ROSA 32
"As es tações suburbanas dai (Cas cadura) para diante pouca im
portância têm ainda . são lugares de grande fu turo , com enor
mes extensoes de terreno des ocupado" .
' ' O ad ensam ento e v erti ca l i zaç ão da c i dade fo i um pro c esso in
co ntro l áv el po r q u e , partindo de uma legislação p ermissiva pa-
ra determi nados lo grado uros possib i l i to u o surgimento das
p r esso es p o r " l eis de ex ten s ão " , q u e , suc essivam ente, cob r i
-
r am t o d a a ar e a dens amen t e urb ani zada ho j e exi s t ente . C laro
.
es t a q u e o s i s tema d a e c onomi a d e mer c ado no c as o e a varia -
v el i nterv en i en t e do pro c esso de o cupação do so lo versus l e
gislação urbanísti ca" .
QUADRO A
Ai uru G� n e r a l Di oní z i o
Al f redo Ch aves Ge neral G6is Mon t e i ro
Alvares B o rge th Ge n e r a l P o l i doro
Ãlvaro Ramos Gen e r a l S cveri ano
Al z i ra Co rtes Goe the ( an t i g a T rav . Mar t ins F c r r e i r �
An íbal Re i s Gu i lh e 1m i n a Gui n le
Arnal do Qu i n t e l a H an s S t aden
As s i s Bueno Hcn r i c]!i e d e Novai s
As s unção Humai t a
B amb i n a I catu
B ãrâo de Lu cen a I pu
B arão de Mac aub as I tu
B a rto l ome u Po r t e l a J oão Afonso
P rai a de B o t afogo Jup i ra
Rua C amu i r ano Lace r d a de A l me i d a
Capi s t rano de Ab reu Lauro S o d re ( ant i g a HonÕri o de Lemos
Capi t ão Sal omão - v e r Tunel do Pasmado)
Ce s ario Alvim Macedo S ob r i nho
Clo t i l de Gu i m arãe s Mare ch a l Fran c i s co de Moura
Conde de l raj ã Marech a l N i emey e r
Coronel A f onso Romano Mar i a Eugeni a
Davi d Canp is t a Mari e de Andrade
Desemb a rgador Bur le Már i o de Cas t ro
Dezenove de Feve re i r o Mãr i o P e de rn e i r as
Diniz Corde i ro Marques
D i Õgenes S ampaio Marquês de O l inda
Dona Carl o t a (Trav . ) Ma r t i n s Fe r re i ra
Doni Marci ana (Trav . ) Matr i z
Dona Mariana Mcna B a rreto
Dr . S ampai o Corrê a Migue l P e re i ra
E duardo Gui n l e M i n i s t ro Rau l Fe rnandes
E l vi ra }\achado �i r �n d a V a l vc rdc
Embaixado r Morgan Mundo Novo
E s tacio Co imb ra Mun i z B ar re to
Fernan des Gui marães Nat a l
Gal . Corne l i o de B ar r os ( an t i g a T r m: . Ol i ve i r a F::r n s to
Fe r n a:i des)
21 1.
Palme iras
Pass agem
P as teur
Paulino Fernandes
P aulo Barre t o
Pepe (Trav . )
Pinhe i ro Guima rães
P rincipado de Mônaco
P rof. Alfre do Gomes
P ro f . Ãlvaro Rodrigues
Radi al Sul
Real Grandeza
Rodrigo de Bri to
são Clemente
são João B at i s ta
São Manuel
Sarapuí
Serafim Valandro
Sorocab a
Ladei ra dos T ab aj a ras
Teresa Guimarães
Theodor Herzl
Vi cente de Sousa
Vi la Rica
Vis conde de Carave l as
Vis conde de Ouro Preto
Visconde de S i lva
Vit õrio da Cos ta
Viuva Lace rda
Volunt âri os da Pát ri a
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O s urgimen to de s e rvi ços antes inexpressi vos no bai r r o , cm função de uma nova
cli�nte la t razi da pelos es critÕrio , queT pequenos , qu� r a dos pTédios das
grendes empres :is recém-ins tal adas , intens i f i cando seu p roce sso de dive rsi fica
c;ã:i funcion a l .
ANEXO 4
_ ____
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.. _ _ __ _ .,..
....
__-
Coberturas duplcx
disponíveis
,..
• banhtilft Cl'"n• Mt,t_edt lffi n-:bnon
e ("Ol,nh, eof'n .,-n,,:tO fflOCh:le:.O
eduunp3t• �N0.1Mar
• 2 �·•NIM
• ..ragem 1nc�·dl
Construção em J 5 m�cs
Flnan\.lamento em att 15 anos
Fo lhe - <'s d<: :,rc-p :,'1;,11da de no•.•os ! ::uç3r:1en t o , : o pad r:lo dos novns l:11; ç .:un.:!11to:;
re i; i Jl.!nci :d ., rr.i 'eot.'.ÚC'Jo , n•, g., i e d as f.� lo3 a:, "" t;;rrco e os apd os :is van
t.1;:.cns lor;,.donai s do 'flai rr�, .
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ANEXO 5
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..,. -,�o C.:t� co.rlnha 1. 5.,,...
.. 11
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r r · -7,--,· - ,'.""'1 .i 4
• .,,_.__• • • • �� .,,..: .,. .: l� • - �I
::.J..... ___ _ ----·- - '--�----�............ ,.�-..1
c
'-' • L�n.. _ .2ocm72.GOO
H.nMk r.-.. .� ....... . .. ,. _cns 11.2CO
ANEXO 6
Casa em Botafogo
A!uga:se para escritório. em cen
tro'de terreno, com 22 peças (625 m2
_de construção), além de sótão para
depósito e amplo estacionamento.
Tratar com Da. Maria da Glória. Tel:
. ?52:21ª0
.r1
1 •
cm
O apê lo imob i l i ário l ançando õs novos _p redios de escri t Õ rios cons t rufdos
o ''s tatus" da l o calização , a i n!l t al ação anterior de redes de
llotafc.-go:
-------- · -
.icessib!_
"grandt!:i empresas" e a posição privi l e gi ada em rel ação em termos de
l fdade:
------ - -
AGORA O CENTRO DA CI DADE É AQUI
212.
�u'iià
� "!
�,, . ... - -
zontal ! c om ârea edifi cada principalmente remanes cente do fim do sêculo
e primeiras decadas do s e culo XX.
XIX
plana natural para a orla Atlânti ca. E s se condici onante natur al foi suces
s ivamente reforçado por obras vi ãrias que , na medida da conquis ta e adens arren
to das novas áreas vi zinhas , foram sendo suce s s i vamente implementadas . Os e
feitos multipli cadores dessa implementação cri aram tendências, bl oque aram ou
reforçaram tendênci as pré -exi sten tes , alea toriamen te .
r�� .. � � - - .-
As. cond1çdes. desfavorave is b. oJ e
-,r'III, .. - •
... .,,.
fogo cõnvi vêncià com usos geiadores de trái; go', t ráfe go 1Óca1
confundido
com o tráfego de pas sagem, inexistência de equipamentos
- .__. -
comuni
..
târios de � a-
.,. ..1'��
zer , Jc�rcio 1.ocal pouco desenvoivi do - foram sendo gradualmente impress as
·i·�-1� da_ _e� q� �;m�ii'va pri vada e Poder � ubl ico atu�=- J�;j�g adamente no
se·ntidÕ J; pri vil egi ar as frentes pione iras de expansão ��i .
at inge outras ãreas da Zona S u l , j ã que s e t rata agora de garanti r ace ssibili
dade à nova frente pi one ira representada pela Ba rra da Ti j uca .
Ne sse senti do o planej ament o ofi ci al tem mos t rado amp lanente s�
a. i nefi cácia como agente indutor e d i recionador racional do cre s cimento ur
bano . Quer através de obras públicas , quer at ravés de ação re gulamentadora
(legisl ação urbanísti ca) , o Pode r Publ i co não tem senão co rrob orado ten dên ci
as· "e spontâneas " , i mp lementando serviços e infra-es trutura urbana e mesmo re
gulame n t ando , onde a inici ativa privad a j â "criou o fato" •
.......__
.;. , . Des de o f im da de cada de vinte exis tem propos tas glob ai s para o
�3#�- · . .
� desenvolvimento da ci dade que são parci almente ou não cump ri das , dependendo
..
....,. ��j��g rupos políti cos no c omando da Admini stração Publ ica. A anãlise dos Pro
j et os de Alinhamento (PAs) mos tra, por exemplo , as sucess ivas aprovaçoe s e re
des s es proj etos , ao s abor das mudanças pol íti cas da Admini s tração PÚ
. . .·
"'::vog açÕes
blica , mos trando as soluções técni cas · dependentes das condi ções políticas pa-
;('._�.,
Botafogo nes se sentido mos t ra os efei tos dess a ação conj ugada
ao refletir em · seu espaço os efeitos t ransformadores impos t o s por s ua re cria-
.�-
: da. função de p�ss
. agem.
-�--
atuaram �� � and � �à- �� c!clagem do casario �i � tente com uti li zação de
_pequenos es critorios e clini cas , para a renovaçao das edifi caçoes exi s t ente s
..
- - ,. - - .. • .., • - ,. ,. • t- ...... . - ... • • -
processo de estruturação , os dive rsos agentes levaram a que o bairro hoj e as
sim s e configure e independe ntemen te de sua traj etória reunir el ementos pa
ra a compreensao do processo de forma ção dos bairros do Rio de Janeiro , Bota
fogo é um exemp lo si gnifi cativo da forma predatÕria e ime diatista com q ue se
consolida e expande o espaço conquistado pe la cidade •
..
.,.
217.
BIBLI OGRAFIA
.
� ,. ,,...
de l a ºbaie de Rio de J�eiro 'leve en Bibli oteca Nacional I-
....
1826 et 1827 p ar _M. Barral -
( 6 ) Plano
� f!i, �- ·
que comp re e n d e a _p l ant a
ae- J ane i ro e os seus subúrbi ôs , a ªª
't >i-'"tt'�-.......E"�":,;
Rio
c i aaae de Pr�ai a Grà'iide e a ·de p��o de são ,
r"ftU.U. -,�, ��
--.,. ,r ti�
� ... . ,... -.
( 7) Pl ano da P l ant a da Cidade e 'Suburoios do
;6 4 - - .
Rio -de ·ján�i ro , 1.evantado � aument ado.
�-
-� . �
de Janei ro
'ê'orrigiãõ p or José Mari a Manso - 1 85 0 .
2 18.
( 9 ) Nova Planta da Cid ade do Rio de Jane iro Bibl ioteca Nacional I
ã venda em cada dos Editore s Laemmert - conogra f i a
1864 .
( lO ) Map a das linhas da Companh i a Bot tanical Bibl ioteca Naci onal I
Garden Rail Ro ad - 1 86 8 . conografi a
,,_
... "'t" ;i- - • . . �
( 1 8 ) !1.�ta d a Cidade do Rio_ �e Janei ro_ Orga � -- . B��lioteca Nacional I
y.,,:�·-. ;,,....z.· . -· - - • f.!:3·�-�2!1..-Z---.M�� .,-, ,.,f'.il<\)!•J�-�-�� �-�
ni-z ada pe'l.a_ repart1çao da Cart
� �li.� -·· - ·�- , :,. . ...��-��� . ...
av�· .:.Cadas-
�":t� ��
--� ". · cenografia
tral d a Prefei tura do Dis tri to
. .
..
22 1 .
-�...t�···., ; ��"W'( .•
CRUIS , Gas tão - �Ap��ên�i; d��}tl?;;i-�· :-Jàne iro� 'iit;;ria Jos é- Qlumpio
-'
·,�1.;;:i(f��-\'tbf-��,
A� >, ·"'.'� •.,• ,--+;
Lygi a d;��::! Fernandes da - Album Cartogrãf ico do Rio de
J" Janei ró ( s écul os XVIII e XIX) , Minis tér io de Educação e Cul t�
·, .., - 1'_ '
. •"' -
...
..}�;,.-i·i1�;;l:·:�;?f:i ,
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do
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,. ; ..# ;-\.
d o Rio de Ja
'!t�{:rIl6
:� i,,s.) ; GONÇALVES
; .f-� �... . .
, ''Res tier ,.A.
. :",,, . -. ' -e,;.,� .
'Extratos aé manus critos sob re Aforamentos
<
�,�; ' � �!
. ,. i.925-19 2 6-19 29 ,. Rio de ane iro,. frefei t:u rà da Cidade - do
-.-----------------------
(16' ) LAMEGO , Alberto Ribeiro - O Homem e a Guan abara , Rio de Janeiro, Se!_
viço Gráfico do Instituto B ras ileiro de Geografia e Es tatís
tica , 19 48, 294 p.
(24') RENAULT , DelsQ - A vida da Cidade refletida nos jornais, Rio de Ja
neiro, Editora Civilização Brasileira , 1978, 317 p.
( 32) ROSA , Ferre ira da - Rio de J ane iro em 19 22-24 , Cole ção Memóri a do
Rio n9 3 , Prefei tura da C idade do Rio de Janei ro , RJ . s . d .
( 4 ) Rio de Janei ro - Arquivo Muni cipal- planta dos lo CÕdi ce 32-3-24
tes no terreno pertencente a Domingos Farani e ir pg. 2 3
mão na Rua Vo l untãrios da Pâtri a e adj acentes .
( 6 ) Rio de Janei ro - Arquivo Munici pal -planta dos ter CÕdice 32-3-24
renos situados entre as rua s General Poli doro ( an
tiga do BerquÕ ) Passagem e Dona Mariana em Botafo
go de p�opriedade do Banco Industri a l e Mercantil
do Rio �e J anei ro e que se hão de vender em lei
lão quand� for anun ciado
[
5. Dados Cens it ãrios - Fonte s
[ ( 2 ) Re censeamento de 1890
(5) Depart amento Nacional da Est.Q. tÍstica ·_ Es tatís t ica Predial do Dis tri
[ to Federal 1933
r (6) Censo Demogrãfico do Dis trito Federal - Re cens e amento Geral de 1940
l
( 7) Re ce nseamento Geral de 1950
6 . -, Periódicos
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