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Introdução
A Antropologia é a ciência que estuda os diversos aspetos da vida social em diferentes culturas e
sociedades humanas, dedicando-se ao estudo da humanidade de forma abrangente, estudando tanto as
sociedades passadas como as contemporâneas.
A Antropologia procura compreender a diversidade cultural, social e biológica da espécie humana,
investigando as diferentes formas de vida, comportamentos, crenças, linguagem, rituais, entre outros
aspetos. Pelo facto de um dos grandes objetivos da Antropologia ser compreender a complexidade da
experiência humana e promover uma visão mais ampla e inclusiva da sociedade, concluí que seria
interessante e desafiante estudar no meu projeto da disciplina de Antropologia os estereótipos de género
(focando-me no género feminino e masculino) e como desconstrui-los, já que a sua desconstrução seria
benéfica para uma sociedade mais ampla, inclusiva e igualitária.
Chegando a essa conclusão, neste relatório irei expor o que já fiz para o avançar do meu projeto, que
será finalmente apresentado no terceiro período, e os conhecimentos que já adquiri com ele. Quero
também deixar claro que ainda tenho muito que trabalhar para a finalização do meu projeto, já que irei
usufruir de diversos métodos de pesquisa que requerem bastante tempo (observação, entrevistas, análise
de dados, etc.).
Desenvolvimento
Um dos métodos de pesquisa que utilizei para o desenvolvimento deste trabalho até ao momento foi a
análise de dados, em que perguntei a 10 homens e 10 mulheres residentes em Lisboa com idades entre 14
e 45 anos, qual seria a atividade e característica emocional que mais associavam ao género oposto, de
forma a poder tornar o meu trabalho mais rico em informação real e atual. Os dados recolhidos podem ser
observados abaixo:
Atividades que as mulheres associam ao género masculino: Carros; obras; rugby (2 respostas);
pilotagem; mecânica; futebol (2 respostas); andebol; construção civil.
Características emocionais que as mulheres associam ao género masculino: emocionalmente
distantes; teimosos; ego alto (3 pessoas); práticos; agressivos; cavalheiros; defensivos; raiva.
Depois de observar os dados recolhidos até ao momento podemos analisá-los. Estes dados revelam uma
grande diferença entre os tipos de atividades e características emocionais associadas ao género feminino e
masculino, sendo muito limitados para a sociedade contemporânea. As associações que podem ser
observadas acima não são obviamente regras fixas que têm que ser seguidas, pois cada pessoa
independentemente do género pode se interessar por uma ampla variedade de atividades, sejam estas
associada ao seu género ou não.
Mas se qualquer pessoa pode interessar-se por qualquer atividade seja esta qual for, quais são as
adversidades dos estereótipos de género? Estes estereótipos podem influenciar as perceções e
expectativas relativamente aos comportamentos adequados aos homens e às mulheres, levando a
preconceitos para com quem não vai ao encontro das expectativas do que seria considerado “normal” para
a forma de ser do seu género. Por esse motivo, é fundamental que se desafie e desconstrua os respetivos
estereótipos para promover a igualdade e inclusão entre todos, de forma a que as pessoas se possam
expressar e interessar-se pelos variados assuntos, sem que tenham que sentir algum preconceito das
pessoas à sua volta.
Conclusão
Os estereótipos de género são construções sociais complexas que afetam profundamente a vida das
pessoas, mesmo que estas possam não ter essa consciência. A sua desconstrução requer esforços
multifacetados a níveis individuais, institucionais e culturais. Ao desafiar e desconstruir essas limitações
de género, conseguiremos chegar a uma sociedade mais igualitária, diversificada e inclusiva para todos.
Este relatório, tendo em conta que o projeto ainda não está finalizado, oferece uma visão rica e
antropológica dos estereótipos de género e destaca a importância da desconstrução desses estereótipos
para alcançarmos uma sociedade mais equitativa e respeitosa das diferenças de género, sem inferiorizar
nenhum género.
Para a produção deste relatório utilizei a internet, a inteligência artificial, o jornal observador, e
comuniquei com diversas pessoas, pessoalmente e via telemóvel, de forma a conseguir recolher os dados
que precisava para o desenrolar do projeto.
Quero reforçar que apesar de difícil e desafiante, estou a gostar muito de fazer este trabalho e estudar
Antropologia!