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Vamos recapitular para nos situar.

André Luiz que começou as suas atividades no ministério das Comunicações,


na companhia do vicente que também foi um médico enquanto encarnado na
sua última existência. Ele está acompanhando as atividades que se que focam
justamente nos indivíduos (espíritos) que foram preparados para reencarnar
como médiuns, como doutrinadores ou trabalhadores do bem.
A ideia era que todos fossem mensagens vivas de Jesus enquanto encarnados
aqui na terra, mas que faliram em sua tarefa. O próprio ministro telésforo disse
que a grande maioria desses espíritos foram preparados durante muitos anos
em nosso lar, assim como em outras colônia espirituais. No entanto, acabam
por falir em seus intentos.

No Capítulo sétimo vimos a história do Otávio e no Capítulo 8 foi a história do


Acelino, ambos foram médiuns falidos.
O Otávio mal conseguiu trabalhar sua mediunidade. Por outro lado, o Acelino
foi o indivíduo que teve toda uma formação doutrinária, teve todo um
desenvolvimento mediúnico e veio realmente com a tarefa de trabalhar sua
mediunidade no auxílio, na consolação das pessoas, para aliviar os sofrimentos
do próximo. Ele veio mesmo para trabalhar com aqueles espíritos que ainda se
encontravam em condições de sofrimento, em condições ainda de criaturas
infelizes.
O grande problema do Acelino durante a sua Encarnação e logo que ele inicia
nas suas atividades mediúnicas é que ele se acha no direito de poder cobrar
pela tarefa mediúnica. Ele se sentia nessa condição e ainda se comparava aos
sacerdotes católicos, evangélicos, que recebiam. Que tinha o seu ganha-pão
por conta da sua tarefa Religiosa. Pensava que tinha o direito de poder cobrar
por conta das manifestações mediúnicas que tinha.
Ele recebeu inúmeros avisos de amigos encarnados, avisos de benfeitores
espirituais que tentaram de todas as forma de alertá-lo em relação a essa
questão.
Acontece foi que ele acabou caindo na armadilha da vaidade, se
se esquecendo das atividades a cumprir. Lembrando também que dentro da
sua programação reencarnatória se previa inclusive que ele teria facilidades
materiais, ou seja, seria um indivíduo que receberia condições materiais para
que não precisasse apelar para esse tipo de condição e viesse a falhar.
Mesmo assim, Acelino se desvirtuou completamente, se desligou ao longo do
tempo. E conforme ele foi avançando nesse seu posicionamento, foi se
distanciando de seus benfeitores, que obviamente já não tinham o clima
espiritual propicio ou não conseguiam mais sintonizar com Acelino, para que
ele pudesse exercer sua tarefa. Dessa maneira, ele acabou em uma grande
bancarrota.
Acelino, que retorna ao mundo espiritual na colónia nosso lar, agora carrega
grandes problemas, pois está vinculado a uma série de espíritos em
sofrimento, seres em condições ainda, mas inferiores por conta do ambiente
mental que ele acabou criando ao longo da sua existência com eles.

O Capítulo 8 foi bastante focado nisso, mostrando que a mediunidade é um


dom que nós recebemos e que de forma alguma ela pode ser cobrada ou
ressarcida financeiramente por conta dessa tarefa.

O capitulo 9 – Ouvindo impressões - são relatos de outros espíritos

Deixando …

… – Sim – respondeu a interlocutora, emitindo voz diferente –,


concordo com a observação. Em verdade, nunca pude sofrer a
incompreensão dos meus, sem reclamar.

No mundo espiritual não poderemos colocar a responsabilidade que nos cabe


para o outro. Não vamos conseguir culpar o outro pelas nossas quedas. A
chave de nossa felicidade esta em nossas mãos. E a responsabilidades das
atitudes são exclusivamente nossas e não do outro. Precisamos agir em ações
de boa-vontade nas nossas possibilidades. Ate que ponto essa senhora do
texto procurou o esposo, mostrando a importância daquele trabalho para ela? E
o convidando também…? Qual o ponto de sua mudança com o estudo do
evangelho ela deixava transparecer? Mostrou suas melhoras? Mostrou
exemplos?

“Talvez pudesse conquistar o entendimento do esposo e a colaboração


afetuosa das filhas, se trabalhasse em silêncio, mostrando sincera disposição
para o sacrifício.”

– Para trabalharmos com eficiência…


…elevação espiritual

Aqui se fala de problemas com os maridos das médiuns, mas é essa


observação se aplica a qualquer pessoa do relacionamento mais íntimo, seja
marido, seja esposa, filho, filha, pai etc. Enfim qualquer pessoa que compartilha
da intimidade do médium. A pessoa se sente sem o apoio ou a solidariedade e
dos familiares e tem a sensação de isolamento na prática da doutrina espirita
ou no culto do evangelho.
Claro que todos gostariam que toda a família se integrasse as essas
atividades, mas nem sempre isso é possível.
No entanto, o texto os mostra que não devemos nem sermos extremamente
passivos, ao ponto de sermos inertes como no caso da primeira médium e nem
extremamente agressiva, ao ponto de se intoxicar com os fluidos negativos.
Porque é justamente em casa, no convívio dos mais próximos, que nós
encontramos os espíritos que temos de encontrar…as vezes são afetos, as
vezes são desafetos, as vezes são a nós unidos por desavenças que precisam
ser reparadas…e esses são os bons momentos para isto ser feito. Ou seja, é
em casa que encontraremos aqueles que nos apontam o dedo, que nos
criticam, nos ridicularizam, que nos acusam…

E nessa hora a gente precisa juntar todas as forças e entender que esse
trabalho requer uma constância, uma perseverança, um silêncio sadio até um
certo limite, no sentido de mostrar que as obras falam por si e não é um bate-
boca, um debater verbal que vamos convencer, mas mediante o exemplo. Isso
é o mais importante.

Se a pessoa, por razoes familiares, possui menos tempo para o serviço


mediúnico, que ela use o pouco tempo que ela tem para esse serviço, mas não
abandone a tarefa. Esse é o recado dessa primeira parte do livro.
Nessa parte podemos ver que quando fazemos qualquer movimento das trevas
(ignorância) para a luz, no sentido de nos aperfeiçoarmos, aparecerão
obstáculos menores ou maiores, segundo a importância de nossa tarefa. Mas
não podemos desistir nunca e irmos conduzindo tudo da maneira mais
harmónica possível.

Não podemos esquecer que essas dificuldades também podem acontecer


dentro da casa espírita, quando o médium tem um relacionamento com os
outros trabalhadores baseados em orgulho ou vaidade. Isso pode causar
grandes melindres que destroem a comunicação entre todos.

Em uma leitura eu vi:


Que os médiuns enquanto interpretes dos espíritos, tem a missão de fornecer
alimento espiritual, de consolo, de esclarecimento, compreensão às pessoas
que buscam socorro na casa espírita. E essa é uma tarefa muito delicada e
passível de que se percam os objetivos em detrimento aos nossos pequenos
problemas pessoais ou se as faculdades mediúnicas são usadas para coisas
fúteis ou mundanas. Poderíamos nos perguntar que arvores somos…uma
figueira fértil ou uma figueira seca, estéril.

Isso que dizer que é necessário muito esforço e vigilância para a labuta no
trabalho espiritual e mediúnico.

Nesse instante, chamou-me Vivente…


… que acabamos por mistificar
os serviços do Cristo

Um grande problema para a pessoa em processo de desenvolvimento


mediúnico é a dúvida de que ela está sendo realmente um instrumento do
espírito…isso causa receio e medo. Seria um processo anímico? Mas é
necessário saber que a mediunidade também é um trabalho de harmonização,
de sintonias entre as partes física e espiritual. Isso seria em minimizado com
um bom processo de acolhimento dos dirigentes da casa espírita a esses
médiuns em questão, mostrando que os candidatos ao trabalho mediúnico são
preparados na espiritualidade por muito tempo.

Eu ouvia a palestra, com interesse crescente…


… Vicente chamou-me a atenção para
outro assunto e era necessário acompanhá-lo.

Nesse caso, vemos que o médium tinha a esposa que o apoiava no trabalho
espiritual, o que trazia harmonia a tudo. E que tudo mudou quando desposou
outra mulher.
O primeiro que temos de ver é que não podemos depender do outro para os
nossos trabalhos. Que a mediunidade não pode ser sustentada por uma
dependência psicológica. O controle deve ser nosso e devemos ter confiança
nos desígnios de Deus, da certeza de que ninguém está sozinho e abandonado
Isso traz um alerta a companhia que o médium deve ter e a qualidade do seu
ambiente próximo. A mediunidade pede disciplina, mas também equilíbrio em
todas as áreas.

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