Você está na página 1de 3

RELATÓRIO DA AULA 6: O CINEMA BRASILEIRO DOS ANOS

70

Novamente analisando as produções influenciadas pelo período da ditadura


militar, começando pela recomendação dos livros do Elio Gaspari:

• A Ditadura Envergonhada, volume 1. Coleção As Ilusões Armadas, São


Paulo: Companhia das Letras, 2002. ISBN 8535902775
• A Ditadura Escancarada, volume 2. Coleção As Ilusões Armadas, São
Paulo: Companhia das Letras, 2002. ISBN 8535902996
• A Ditadura Derrotada, volume 3. Coleção O Sacerdote e o Feiticeiro, São
Paulo: Companhia das Letras, 2003. ISBN 853590428X
• A Ditadura Encurralada, volume 4. Coleção O Sacerdote e o Feiticeiro,
São Paulo: Companhia das Letras, 2004. ISBN 853590509X
• A Ditadura Acabada, volume 5. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2016. ISBN
9788580579154[4]

A aula abordou como o governo tentou se distanciar de termos voltados para


propaganda e como solução criou a Assessoria Especial de Relações Públicas.

Sugestão de leitura:

• Reinventando O Otimismo: Ditadura, Propaganda E Imaginario Social


No Brasil. Carlos Fico. 1997.

Surge uma produção artística efervescente como a Tropicália e outros


movimentos que expressavam sobre a época até o Ato Institucional nº 5, de 13 de
dezembro de 1968 onde os movimentos sociais sofreram bastante com a repressão e
surgem muitas resistências.

Embrafilme, pensando em desenvolver uma política protecionista surge uma


produtora e distribuidora nacional para fazer as produções nacionais ganhar mais
destaque no mercado nacional, com temas com enfoque em elevar as ideais nacionais
com filmes históricos etc.

Indicação de leitura:
• A formação das almas: o imaginário da república no Brasil. José Murilo
de Carvalho. 1990.
• Roteiro da intolerância: a censura cinematográfica no Brasil. Ferreira
Simões. 1998.

Filmes citados:

• Independência ou Morte. Carlos Coimbra. 1972.


Destaque para referencial iconográfico em pintores como Debret e Pedro
Américo.
• Os Inconfidentes. Joaquim Pedro de Andrade. 1972.
Com enfoque nas figuras que participam do movimento para enaltecer o
ícone republicano Tiradentes.
• Pindorama. Arnaldo Jabor. 1971.
• Como Era Gostoso o Meu Francês. Nelson Pereira dos Santos. 1973.

A Atlântida Cinematográfica começa a objetificar a figura da mulher dando


início a erotização do cinema nacional.

Filme citado:

• O Homem do Sputnik. Carlos Manga. 1959.

Com o cinema marginal se intensifica o uso da sensualidade em filmes, então a


temática erótica ganha força nos anos 70 pelo custo baixo, rápidos (alguns eram
produzidos até em 15 dias) e bom retorno financeiro. A Pornochanchada obteve até 40
% da produção cinematográfica nacional dentro dos 30 % que o cinema brasileiro tinha
no mercado nacional.

Filme citado:

• Os Paqueras. Reginaldo Faria. 1969.

Zé do caixão grande nome do cinema nacional, durante os anos 70 influenciado


pelas tendências faz terror erótico chegando até ao sexo explícito.

Filme citado:

• Dona Flor e Seus Dois Maridos. Bruno Barreto. 1976.


Mazzaropi e Os Trapalhões no humor, mas o primeiro vivencia sua pior fase
com baixo alcance e produções com custo extremamente reduzido.

Filmes citados:

• Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia. Héctor Babenco. 1978.


• Iracema - Uma Transa Amazônica. Jorge Bodanzky, Orlando Senna.
1981.

Você também pode gostar