Você está na página 1de 23

UMA APRESENTAÇÃO DE JOÃO FICAGNA, CRISTHIAN PASINI & GABRIEL ANDRE GOSCH

CINEMA
NOVO
´
●Colonização do Brasil pelos portugueses;
●Dependência de Portugal;
●Dependência das metrópoles europeias (pós 1° guerra);
●Fim da segunda guerra, EUA ganha grande poder sob outras nações (colonialismo cultural);
●Boom de desenvolvimento nacional no centro oeste fazendo com que sertanejos migrem para região;
●Expansão do PCB (partido comunista brasileiro);
●Revolta dos intelectuais contra a colonização cultural norte americana;
●Revolta contra as chanchadas por copiarem estilos americanos e não possuírem conteúdo intelectual.
A POLITICA
´
NACIONAL
Governo de Juscelino Kubitschek (31/01/1956 - 31/01/1961) 5 anos
● Golpe e contra golpe;
● Dívida internacional nasce;
● Desenvolvimento econômico;
● Mudança da capital.

Governo de Jânio Quadros (31/01/1961 - 25/08/1961) 206 dias


● Política externa independente;
● Censura de cenas imorais “exercesse influência nefasta ao espírito infanto-juvenil ou que explorassem a superstição e a
crendice popular.”

Governo de João Goulart (07/09/1961 - 02/03/1964) 2 anos e 208 dias


● Parlamentarismo;
● Dívida nacional se agrava;
● Crescimento da inflação;
● Política externa independente (não agradou EUA);
● Volta do presidencialismo;
● Reformas em favor da esquerda (agrária, tributária, educacional, urbana, eleitoral e bancária);
● Golpe de 64.
Governo de Castelo Branco (15/03/1964 - 15/02/1967) 2 anos e 334 dias
● AI-1 (decreto que dá início a série de perseguições de indivíduos e entidades que não compactuassem com os ideais do
governo);
● AI-2 (decreto que fortalece o poder do executivo e estabelece eleições presidenciais indiretas);
● AI-3 (decreto que estipula bipartidarismo e estabelece eleições indiretas para governador e prefeito);
● AI-4 (decreto que autorizou a redação de uma nova constituição);
● Austeridade econômica (controle da inflação e combate ao endividamento público).

Governo de Artur da Costa e Silva (15/03/1967 - 31/08/1969) (2 anos e 169 dias)


● Política econômica desenvolvimentista;
● Milagre econômico;
● Crescimento da oposição;
● AI-5 (decreto que liberava a perseguiçao e tortura de opositores ao governo).

Governo de Emílio Garrastazu Médici (30/10/1969 - 15/03/1974) (4 anos e 136 dias)


● Repressão à imprensa;
● Meios de comunicação passando uma imagem nacional positiva;
● Criação de grandes obras (ponte Rio-Niterói e usina hidrelétrica de Itaipu);
● Aumento da dívida nacional (empréstimo);
● Crise internacional do petróleo.
O MOVIMENTO
●Configura-se desde 1952 com o Congresso Paulista de Cinema Brasileiro e o Congresso Nacional do Cinema Brasileiro.
(discussão colonialismo);

●Pode ser definido como um movimento regionalista que se espalha pelo país e acaba por retratá-lo como um todo;
●Se divide em três fases cada uma com um estilo de produção e objetivo diferente;
> 1955 - 1964 o descobrimento focado na realidade;
> 1964 - 1968 crítica ao governo militar e intelectuais;
> 1968 - 1972 aproximação ao público geral;

●Levado para a europa pela primeira vez em 62 para o Seminário do Terceiro Mundo, ganha reconhecimento em 64 com
Deus e o Diabo e Vidas Secas concorrendo à Palma em Cannes, Ganga Zumba sendo apresentado na semana da crítica,
também em Cannes, Os Fuzis no festival de Berlim e Porto das Caixas em Veneza;

●Retrata a realidade de maneira crua e quase documental em seu primeiro momento ( a fome, a violência, a oligarquia
política, a alienação religiosa e a exploração econômica.);

●Comissão de Apoio à Indústria Cinematográfica (CAIC) criada em 1963 que trazia regras para as produções (evitando
esquerdismos) financia obras na segunda fase (O desafio, de Paulo César Saraceni, O padre e a moça, de Joaquim Pedro de
Andrade, A hora e a vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos, Menino de engenho, de Walter Lima Jr.);
●1965 Glauber Rocha lança o manifesto “Uma estética da fome” (Dá as bases para o estilo do cinema novo);
●O movimento não atinge seu público alvo pois os urbanos não estavam interessados em serem taxados como culpados e
os periféricos não tinham acesso a exibições;

●A terceira fase tem Influência do movimento tropicalista musical (Negando a cultura estrangeira e buscando a
concretização da identidade brasileira. Antropofagia.);

●A influência das chanchadas também se faz notável após seu abandono na primeira e segunda fases por serem populista
demais;

●A repressão da ditadura afeta o núcleo cinemanovista, o desmantela e enfraquece o movimento;


●Cinema marginal, fruto de cinema novo, manteve a narrativa provocadora, impetuosa, denunciativa e politizada.
DISTRIBUICAO
A distribuição das obras cinemanovistas se dava pela Difilm, a qual surge
em 62 a partir da necessidade de promover o cinema novo com o objetivo
de levá-lo a salas pequenas, mas após importação passa a levar as obras
para a cinelândia, ainda com pouco impacto.
OBRAS
PRIMEIRA
FASE
(1955 - Nelson Pereira dos Santos)
inaugura o movimento a partir dos tópicos
discutidos em 52.
● Foca na realidade da classe baixa a média;
●Retrata favelas e cenários opulentos fazendo contrastar a realidade do carioca;
●Clara influência da montagem russa:
Cenas:
00:46:00
01:14:34

●Apesar da revolta contra as chanchadas, o estilo musical se manteve:


Exemplo chanchada
Cena:01:20:40
(1964 - Glauber Rocha) fecha a primeira fase do movimento.

●Traz uma nova temática para o movimento focando no sertão do Brasil quebrando com
a “tradição” estipulada por Nelson:
Cena:00:02:00

●Câmera na mão e tremida gravação em estilo documental:


Cena:00:11:50

●Ganha forte reconhecimento internacional (indicado a Cannes);


●É reprimido pelo governo.
(1967 - Glauber Rocha)

●Faz clara alusão ao governo nacional a qual se difunde na narrativa.


●Soberania cultural brasileira
Cena:00:10:00

●Expõe a ideia da revolta popular como único meio de libertação


●Colonização através da imposição, critica a ditadura, revolta como libertação
Cena:01:41:20
´ (1969 - Joaquim Pedro de Andrade) Comédia, de estilo
completamente diferente.

●Toma inspiração das chanchadas;


●Abandona o “mal feito” (modo de filmar) e se afasta da estética da fome:
Cenas: 00:28:26
00:24:35

●Faz referência antropofagia cultural de maneira literal:


Cenas: 00:19:40

●Traz sua crítica de maneira cômica:


Cenas: 01:02:10
Contexto histórico:
● Ditadura Militar (1964 a 1985);
Movimentos:
● Ditadura Militar (1964 a 1985);
● Tropicalismo (1967 a 1969);
SEGUNDA FASE:
A segunda fase abordou a ditadura militar em seu começo, nesse
período surgem filmes como “Terra em Transe” (1967) de Glauber Rocha,
que sofrem com as consequências da repressão e da censura da
Ditadura Militar. Que com essas censurar o Cinema Novo ao fim dessa
segunda fase passa a se aproximar da proposta do Tropicalismo que
viria se tonar o Cinema Marginal na 3° fase do Cinema Novo.
Glauber Rocha

Um dos principais diretores do cinema novo da época foi o


Glauber Rocha que dirigiu o Deus e o Diabo na Terra do Sol
(1963), Terra em Transe (1967) e O Dragão da Maldade contra o
Santo Guerreiro (1969) que são três filmes que estavam cheios
de críticas sociais que se alinhavam a uma motivação de cortar
radicalmente com o estilo importado dos Estados Unidos que
estava cada vez mais impregnado na população brasileira da
época. Sendo que Terra em Transe é um espetáculo poético,
sobre o transe político pelo qual passavam os países da América
Latina. Considerado o mais importante e polêmico filme de
Glauber Rocha e um dos precursores do Cinema Novo e do
movimento tropicalista da época.
TERRA EM TRANSE
Sinopse: Terra em Transe é um espetáculo poético, sobre o transe político pelo
qual passavam os países da América Latina. Considerado o mais importante e
polêmico filme de Glauber Rocha e um dos precursores do Cinema Novo e do
movimento tropicalista, Terra em Transe tornou-se um clássico do cinema
moderno, tendo conquistado, entre outros, o Prêmio da Crítica Internacional no
Festival de Cannes de 1967.

https://www.youtube.com/watch?v=OqgnXHvy9L0
Contexto histórico:
● Milagre econômico brasileiro (1969 a 1973);
● Ditadura Militar (1964 a 1985);
Movimentos:
● Ditadura Militar (1964 a 1985);
● Tropicalismo (1967 a 1969);
● Cinema Marginal (1968 a 1973).
CINEMA MARGINAL (1968 A 1973):
Cinema marginal foi um movimento cinematográfico brasileiro que se iniciou em 1968 e
foi até meados de 1973. Sendo formado principalmente por jovens cineastas da época
que pregavam a ideologia da contracultura (indo contra as ideias e costumes da época).
Sofrendo com a grande repressão e censura vinda ditadura que estava praticamente no
seu auge no Brasil, isso devido aos seus filmes que contém um teor sexual, violento e que
seguiam a chamada estética do lixo sendo um cinema considerado cru e a margem da
sociedade brasileira da época.
O QUE ERÁ O CINEMA MARGINAL:
Usando muito o método da tropicália de pegar culturas europeias e ocidentais
hollywoodianas e misturá-las e incorporá-las com os gêneros e culturas brasileira que
costumavam criticar e satirizar o povo, a burguesia e as autoridades brasileiras, mas com
a repressão e a censura junto às transformações industriais e sociais do país batendo a
porta do cinema marginal muitos diretores decidiram que era hora de sair do brasil e
trabalhar fora e quando retornaram viram o cinema marginal se transformar nas
pornochanchadas que por conter histórias simples e muitas cenas de nudez explícitas
tinha tomado o público e a indústria brasileira.
PRINCIPAL PRODUTORA:
O cinema marginal teve como uma das principais “produtoras” a Boca do Lixo em SP, que
foi dado esse nome por causa de uma encruzilhada de duas ruas em São Paulo que era
abandonada pelos moradores da cidade sendo o berço do cinema independente da
década de 70, com os filmes sendo carregados pelas estações de trem que eram
próximas da boca favorecendo o seu transporte eles conseguiam atenção de crianças,
mendigos, prostitutas e moradores do local assim fazendo a polícia de SP chamá la por
este nome, sendo a principal casa do cinema marginal que ao longo do tempo foi se
transformando nas pornô chanchada
OBRIGADO!

Você também pode gostar