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História do

cinema
GEOVANA E ARTHUR
Contextualização
histórica
O cinema chegou ao Brasil poucos meses depois da primeira
demonstração pública do funcionamento de um
cinematógrafo. Em 8 de julho de 1896, foi realizada a primeira
sessão de cinema no Brasil. Essa sessão aconteceu na Rua do
Ouvidor, no Rio de Janeiro, exibindo pequenos filmetes que
traziam filmagens de cidades europeias. Atualmente,
considera-se que o primeiro filme gravado no Brasil foi “A
Chegada do Trem em Petrópolis”, em 1897.
Sobre Primeiros Filmes teve seu pontapé inicial
no Brasil em 1896, quando foram exibidos no Rio
de Janeiro uma série de filmes curtos retratando
o cotidiano nas cidades europeias.

A chegada do Cinema Sonorizado se deu em 1929, surgia o


primeiro longa-metragem brasileiro com cenas sonorizadas:
"Enquanto São Paulo dorme", de Francisco Madrigano. No
mesmo ano, o filme "Acabaram-se os otários", de Luís de
Barros, tornava-se a primeira obra cinematográfica
completamente sonorizada e sincronizada do país.
As Chanchadas
As Chanchadas eram filmes de comédia
musical, surgiram na década de 1930 e se
mantiveram até os anos 60. Embora fossem
feitas no formato norte-americano,
retratavam elementos e situações do
cotidiano brasileiro.
O Cinema Novo
O Cinema Novo surgiu como uma resposta às Chanchadas (também chamadas de cinema
tradicional) que faziam sucesso nas bilheterias brasileiras no final da década de 1950.

Nesse contexto, um grupo de jovens cineastas, sedentos de mudança e dispostos a combater


o que eles caracterizavam como um cinema de mau gosto e “prostituído”, adotou o lema
“uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” para atacar o industrialismo cultural e a
alienação das populares chanchadas.

O que eles buscavam era uma arte engajada, movida pelas preocupações sociais e enraizada
na cultura brasileira.
Glauber Rocha

Glauber Rocha foi um diretor baiano, nascido em 14 de março de


1939, em Vitória da Conquista, no sul da Bahia. Um dos precursores
da corrente artística conhecida como Cinema Novo, liderou o
movimento cinematográfico brasileiro que produziu, meio a um
momento de acirramento ideológico, filmes críticos às
desigualdades sociais através do uso de fortes elementos culturais
brasileiros.

Participou de programas de rádio, grupos de teatro e cinemas


amadores. Pensador atuante, Glauber via o cinema como arte
engajada ao pensamento, além de pregar uma nova estética que
revisasse criticamente a realidade. É dele a frase que afirma que o
cinema se faz com “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”.
PRIMEIRA FASE:
Ao contrário do cinema tradicional brasileiro que

01 retratava belos atores profissionais em paraísos


tropicais, o Cinema Novo de primeira fase "procurou os
cantos sombrios da vida brasileira - suas favelas e seu
sertão - os lugares onde as contradições sociais do Brasil

O Cinema Novo apareceram de forma mais dramática".

SEGUNDA FASE:

foi dividido em
Em 1964, a segunda fase do Cinema Novo se deu quando o popular
presidente democrata João Goulart foi retirado do cargo por um golpe

02
militar, transformando o Brasil em uma ditadura militar sob o novo

três períodos:
presidente Humberto de Alencar Castelo Branco. Por conseguinte, os
brasileiros perderam a fé nos ideais do Cinema Novo, uma vez que o
movimento prometeu proteger os direitos civis, mas não conseguiu
defender a democracia. O Cinema Novo de segunda fase procurou tanto
desviar a crítica quanto enfrentar a "angústia" e a "perplexidade" que os
brasileiros sentiram depois que Goulart foi expulso.

TERCEIRA FASE:
Hans Proppe e Susan Tarr caracterizam a terceira fase do Cinema
Novo como "uma mistura de temas sociais e políticos contra um

03 pano de fundo de personagens, imagens e contextos que não são


diferentes da riqueza e floridez da selva brasileira". O Cinema Novo
de terceira fase também foi chamado de "fase canibal-tropicalista"
ou simplesmente "tropicalista".
Obrigada pela atenção!

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