O processo transitou pela justiça comum, através do ramo da justiça estadual, pela 2°
Vara da Fazenda Pública de Maringá em primeira instancia e pela 2° Câmara Civil em
segunda instância. O processo transitou por esse ramo devido ao fato de ser uma petição civil por danos morais, com requeridos estado do Paraná, Munício de Maringá e o hospital em questão, dessa forma compete a justiça estadual apurar os fatos. Quanto a instancia o Processo ocorreu em seu início na primeira e posteriormente em segunda instância. Os julgadores envolvidos nos processos tiveram seus nomes riscados para proteger suas identidades, porem na página 225 aparece o nome do juiz de primeira instancia, dr. Nicola Frascati Junior. Quem atuou na sentença do processo em primeira instância é denominado juiz de direito, em segunda instancia os julgadores foram dois desembargadores e um juiz substituto de 2º grau. Em suas várias peças, o processo recorreu a várias fontes do direito, são elas: as leis, doutrina, jurisprudência e analogia. Nas peças usou-se as leis em diversos momentos, como por exemplo: pg.8 “... em decorrência do disposto no art. 37, § 6° da CF, o qual dispõe: .... E mais ainda, a própria constituição em seu art. 5°, X explica-nos o que pode ser objeto deste direito à indenização, decorrente da Responsabilidade Civil: ...”1 ; Pg. 97 “... consoante inteligência só art. 14, §3°, do CDC, in verbis: ...”2 ; Pg.106 “... estão presentes os requisitos elencados no artigo 6° do Código de Defesa do Consumidor....”3 Assim acontece em várias partes do processo. A doutrina também foi utilizada em vários momentos, como por exemplo: pg. 100 “... o entendimento do doutrinador Sergio Cavalieri Filho: ...” 4 ; Pg. 196 “... doutrinador Carlos Roberto Gonçalves, ao conceituar o dano moral...” 5 . A jurisprudência como fonte do direito se faz presente em trechos como: pg.99 “... pondera o que nos ensina a jurisprudência: ...”6 ; Pg294, “... a jurisprudência se respalde em caso de suicídio em presidio, o raciocínio é o mesmo que deve ser aplicado no caso em tela: ...” 7 ; Pg.388, “..., apontados na seguinte jurisprudência, não se encontram presentes na situação neste litigio. ...”8 . Podemos observar a analogia em trechos como: pg. 378 “... precedente análogo, insta colacionar o seguinte aresto: ...”9 . E assim acontece em diversas partes do processo. 1-